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Belo Horizonte
2012
Belo Horizonte
2012
RESUMO
Figura 1: Unidades componentes de um tratamento preliminar. ............................................ 15
Figura 2: Esquema simples do metabolismo das bactérias. ..................................................... 17
Figura 3 – Desenho esquemático de um reator UASB .............................................................. 19
Figura 4 – Configurações diversas para reatores UASB ........................................................... 19
Figura 5: Esquema simplificado de uma lagoa facultativa ...................................................... 21
Figura 6: Mapa de acesso ao condomínio. ............................................................................... 23
Figura 7: Imagem de satélite do Condomínio Retiro do Chalé com sua área delimitada ........ 24
Figura 8: Fluxograma da concepção de tratamento ................................................................ 28
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 7
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 9
4.1 Características dos esgotos sanitários ....................................................................... 11
4.2 Tratamento dos esgotos sanitários ........................................................................... 13
4.2.1 Níveis de tratamento .......................................................................................... 13
4.2.1.1 Tratamento preliminar ................................................................................ 13
4.2.1.2 Tratamento primário ................................................................................... 16
4.2.1.3 Tratamento secundário ............................................................................... 16
6.1 Localização do Condomínio Retiro do Chalé .............................................................. 23
6.2 Histórico de implantação do Condomínio Retiro do Chalé ........................................ 24
6.3 Levantamento de dados primários ............................................................................ 25
8.1 Gradeamento ............................................................................................................. 30
8.2 Caixa de areia ............................................................................................................. 35
8.3 Reator UASB (up‐flow anaerobic sludge blanket) ...................................................... 37
8.4 Leito de secagem........................................................................................................ 40
8.5 Lagoa facultativa ....................................................................................................... 42
1 INTRODUÇÃO
O tratamento dos esgotos sanitários é uma ação que não recebe muitos
investimentos, uma vez que, a maioria da população não tem consciência da
importância de se fazer um tratamento adequado. No entanto, percebe-se que há
um crescimento de pessoas que se interessam em assuntos relacionados ao meio
ambiente. Com isso, os indivíduos perceberão que fazendo o tratamento de seu
esgoto, estarão contribuindo diretamente para a preservação do meio em que vivem.
Entretanto, uma grande maioria dos moradores não esta satisfeita com seus
sistemas devido ao fato de se responsabilizar pela manutenção e operação dos
equipamentos, mesmo sabendo que estas atividades são realizadas eventualmente.
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVO
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As características dos esgotos sanitários estão relacionadas aos usos que se faz da
água, tais como: residencial, industrial, comercial e público. Portanto, ao ser utilizada
nas mais diversas atividades, a água incorpora impurezas que são classificadas
segundo suas características químicas, físicas e biológicas.
P r in c ip a is P a r â m e t r o s
S Ó L ID O S T O T A IS
SUSPENSÃO
F ix o s
V o lá t e is
D IS S O L V ID O S
F ix o s
V o lá t e is
S E D IM E N T Á V E IS
M A T É R IA O R G Â N IC A
D E T E R M IN A Ç Ã O IN D IR E T A
DBO5
DQO
D B O ú lt im a
D E T E R M IN A Ç Ã O D IR E T A
Q U ÍM IC O S C a rb ô n ic o O rg â n ic o T o t a l
N IT R O G Ê N IO T O T A L
N it ro g ê n io o rg â n ic o
A m ô n ia
N it rit o
N it r a t o
FÓSFORO
F ó s fo ro o rg â n ic o
F ó s fo ro in o rg â n ic o
pH
A L C A L IN ID A D E
C L O R E TO S
Ó L E O S E G R A XA S
T e m p e ra t u ra
Cor
F ÍS IC O S
O dor
T u rb id e z
O r g a n is m o s In d ic a d o re s
B IO L Ó G IC O S A lg a s
B a c t é r ia s
Fonte: adaptado, Sperling (2005).
13
A remoção da areia nos esgotos sanitários tem como objetivo impedir a abrasão nos
equipamentos e tubulação, bem como suas obstruções, facilitando o transporte do
líquido e protegendo as unidades de tratamento subsequentes.
grão
os de areia
a têm dim
mensões e densidad
de maiores
s do que a matéria orgânica,
fican
ndo depositados no fundo do ttanque. Em
m geral, os
o canais dde desaren
nação são
o
maiss utilizadoss por uma questão
q de
e custo e pela
p sua simplicidadee.
As p
partículas de areia que são depositad
das por sedimentaç
s ção nos canais
c de
e
desa
arenação necessitam
n m ser remo
ovidas perio
odicamentte para quee não com
mprometam
m
a eficiência da
a unidade. A sua rem
moção pode ser manual ou me canizada através
a de
e
padores.
rasp
As u
unidades de
d desaren
nação pod em ser cla
assificadas
s de acorddo com as seguintess
form
mas de con
nstrução: prismática
p (com seçã
ão retangu
ular ou quaadrada) ou
u cilíndrica
a
(seçção circular). Em gerral, adotam
m-se caixa
as de areia
a prismáticcas retangulares, de
e
sedimentação simples, devido a sua sim
mplicidade de consttrução, op
peração e
man
nutenção.
A fiigura 1 apresenta
a uma uniidade de tratamen
nto prelim inar comp
posta porr
grad
deamento com
c barras
s paralelass e desaren
nador em forma
f prism
mática.
Fig
gura 1: Unid
dades com
mponentes de um tratamento prreliminar.
Fonte: a
adaptado, Sp
perling (2005
5).
16
Para a remoção desses sólidos podem ser utilizados decantadores primários, que
removem de 50% a 70% dos sólidos presentes no esgoto. Como a maior parte
desses sólidos é constituída por matéria orgânica, então há uma remoção de 30% a
40% de DBO. Recentemente, no Brasil, estes decantadores primários estão sendo
substituídos por reatores biológicos, principalmente por reatores UASB, que se
caracteriza por ser um tratamento secundário capaz de remover os sólidos com a
mesma eficiência dos decantadores primários, digerir o lodo sedimentado e ainda
possui um benefício adicional de remover a DBO em até 70%.
Nos últimos anos o reator anaeróbio de fluxo ascendente, UASB, tem se destacado,
em relação a outros métodos de tratamento secundário, principalmente pelo fato de
demandar uma área pequena para sua construção e pelo seu baixo custo de
instalação e operação.
O esgoto ao entrar pela parte inferior do reator UASB, passa por um leito de lodo, no
qual os sólidos orgânicos ficam retidos. Com o passar do tempo vão crescendo
microorganismos nesta camada, que têm a função de remover a matéria orgânica
que constantemente está passando em sentido ascendente. Os sólidos orgânicos
são degradados e digeridos por meio da decomposição anaeróbia, resultando na
produção de biogás e no crescimento da biomassa bacteriana. As bolhas de gás,
(predominantemente metano e gás carbônico) produzidas pela atividade bacteriana,
seguem um fluxo ascendente até atingir um separador trifásico, que geralmente
possui as formas de tronco de pirâmide ou cone invertido. O gás é coletado na parte
superior, de onde pode ser queimado ou reaproveitado. Os sólidos presentes no
esgoto sedimentam na parte externa do separador trifásico, denominada zona de
sedimentação, deslizando por suas paredes inclinadas até retornarem para a parte
inferior do reator (Von Sperling, 2005). A permanência da biomassa no sistema
permite elevar a eficiência do processo (FIG 3).
19
9
Figura 4 – Configura
rações dive
ersas para reatores U
UASB
Fonte: Hendeel e Lettinga
L (1994)
20
Lagoas facultativas;
Sistema de lagoas anaeróbias – lagoas facultativas;
Lagoas aeradas facultativas;
Sistema de lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de sedimentação;
Lagoas de altas taxas;
Lagoas de maturação;
Lagoas de polimento.
susp
pensão se
edimentam
m-se, form
mando uma camada
a de lodoo no fund
do que é
deco
omposta por
p microorganismoss anaeróbios, liberan
ndo gasess como o metano, o
gás sulfídrico e o gás carbônico.
c Parte do lodo, cara
acterizada como fraç
ção inerte,,
a no fundo
fica depositada o. A estabiilização da
a matéria orgânica
o occorre de fo
orma maiss
lenta
a implicand
do em um elevado te
empo de detenção e maior áreaa de expos
sição para
a
melh
hor aprove
eitamento da
d energia solar utiliz
zada na fottossíntese..
As lagoas fa
acultativas têm com
mo vantagem o baixo
b custto de op
peração e
impla
antação, simplicidad
s de de ma
anuseio e a não ge
eração dee gases com
c mauss
odorres. Entretanto, dema
andam áre
eas extens
sas para su
ua construçção. Devid
do as suass
inúm
meras vanta
agens, esttas unidade
es têm sid
do bastante
e utilizadass para trata
amento de
e
esgo
otos no Brasil,
B princ
cipalmente
e para polimento do
os efluenttes proven
nientes de
e
reato
ores anae
eróbios, como
c o rreator UASB. A uttilização ddestes rea
atores no
o
trata
amento prim
mário faz com
c que a DBO do esgoto
e reduza cerca de 70%, diminuindo
d o
a qu
uantidade de
d matéria orgânica a ser tratada pelo tra
atamento ssecundário
o, portanto,,
faz ccom que ass lagoas possam ter dimensõe
es mais red
duzidas.
22
5 METODOLOGIA
Com base nas informações da administração do condomínio, foi reservada uma área
de aproximadamente 9600m² para implantação da futura estação de tratamento dos
esgotos sanitários. Essa área encontra-se na cota mais baixa do condomínio
(ANEXO 1, Mapa Planialtimétrico), próxima ao córrego Valente.
Após a coleta dos dados primários, fez-se uma revisão bibliográfica a respeito das
tecnologias e processos de tratamento disponíveis; análise das informações e de
imagens de satélite para definição da concepção do sistema de tratamento;
elaboração dos fluxogramas e layouts; dimensionamento das unidades de
tratamento e elaboração dos desenhos, contendo plantas e cortes das unidades.
23
3
6 CARACT
TERIZAÇ
ÇÃO DA Á
ÁREA DE
E ESTUDO
6.1 Localiza
ação do Condomín
C ínio Retiro
o do Chalé
O C
Condomínio
o está loca
alizado no
o distrito de
e Piedade
e do Paraoobepa, mu
unicípio de
e
Brum
madinho/M
MG, região metropolittana de Be
elo Horizon
nte, Minas Gerais. O acesso é
realizado pela rodovia BR 040. Pa rtindo de Belo
B Horizo
onte, devee-se seguirr na BR-40
0
em d
direção ao Rio de Janeiro, sain
ndo no km 567, como
o mostra a figura 6.
gura 6: Map
Fig pa de aces
sso ao con
ndomínio.
Fonte: ww
ww.retirodoch
hale.com.br, 2012.
2
24
4
Em 1970 inicio
ou-se a ocu
upação da
a área do condomínio
c o, que tinhaa como atrrativo uma
a
beleza natural e a prox
ximidade com a ca
apital. Dev
vido aos aatrativos, houve
h um
m
acré
éscimo no
o número de resid ências de
e alto padrão econnômico, apesar
a da
a
dificu
uldade de acesso ao
o local.
Segu
undo info
ormações adquirida
as junto à adminis
stração ddo condom
mínio, oss
mora
adores que ali come
eçaram a residir, se
e reuniram
m com a iddeia de se
e criar um
m
cond
domínio fechado
f de
d alto lu
uxo, tendo em vis
sta o gra
rande potencial do
o
emp
preendimen nta inicial do loteam
nto. A plan mento do condomínio
c o foi apro
ovada pela
a
prefe
eitura mun
nicipal de Brumadin
nho em 19
980. Já o alvará dee construç
ção só foii
conccedido em 1982, qua
ando se re
ealizou a primeira Assembleia
A a Geral Orrdinária do
o
Cond
domínio Retiro
R do Chalé.
C A fiigura 7 mostra a atual ocupaação do Co
ondomínio
o
com sua área delimitada
a pela linha
a vermelha
a.
Figura 7: Imagem de
d satélite d
do Condom mínio Retirro do Chaléé com sua
a área
delimita
ada
Fonte: Goog
gle mapas, modificado
m em
m 2012
25
O condomínio abrange uma área total de 3.500.000 m², sendo essa área dividida da
seguinte forma: 64,5 % é ocupada por casas e lotes vagos; 23 % é denominada
“área verde”, onde é feita a preservação da Mata Atlântica e Cerrado e o restante da
é composta por sedes administrativas, um clube e sistemas viários. Para proteger e
preservar esses biomas em suas formas naturais o condomínio conta com um
regimento interno que estabelece normas e diretrizes para as construções de suas
edificações.
O efluente gerado será conduzido para o corpo receptor que é o Córrego Valente. O
lodo gerado pelo reator UASB será desaguado em leito de secagem. A concepção
proposta está representada na figura 8.
Lodo
Disposição final
Leito de Secagem
Aterro Sanitário
8 DIMENS
SIONAMEENTO DA
AS UNIDA
ADES CO
OMPONE
ENTES DO
SISTEMA
A DE TRA
ATAMEN
NTO
A ca
aracterizaçção quantittativa e qu
ualitativa dos
d esgoto
os foi realizzada com base noss
dado
os fornecid
dos pela diireção do C
Condomínio Retiro do
d Chalé reeferentes às
à famíliass
resid
dentes, aos loteam
mentos p ara expa
ansão e à populaação flutu
uante. No
o
dime
ensioname
ento das un
nidades forram utilizados parâm
metros típiccos da literatura.
Dado
os:
Popu
ulação ressidente: 1.0
000 habitan
ntes
Popu
ulação de expansão:: 500 habittantes
Popu
ulação flutuante: 3.000 habitan
ntes
Carg pita DBO: 54g/hab.diia
ga per-cap
Carg
ga per-cap
pita sólidos suspensã
ão (SS): 60
0g/hab.dia
Conssumo per-capita de água:
á 160L
L/hab.dia
Coefficiente de
e retorno: 0,8
0
Padrrão de DBO
O para lan
nçamento em corpo receptor: 60mg/L
6
Popu
ulação tota
al: 4500 ha
abitantes
C
Cálculo da vazão do condomíniio:
30
0
C
Cálculo da carga de DBO
D e SS :
C
Concentraçção da DBO:
8.1 Gradeam
mento
F
Fixação da
a velocidad
de dos esg
gotos atrav
vés da gra
ade: Vmín = 0,60m/s
s e Vmáx=
=
1
1,00m/s. A velocidade
e máxima fixada no canal
c é de
e 0,90m/s.
31
1
C
Cálculo da área útil (A
Au):
D
Determinaçção da efic
ciência da g
grade (E):
Onde:
E= e
eficiência
A= e
espaçamen
nto
T= e
espessura
C
Cálculo da área total ou seção d
de escoam
mento (S):
2
32
C
Cálculo da altura das
s lâminas d
d’ água no canal de gradeamen
g nto.
As lâ
âminas d’ água foram
m determin
nadas a partir do ve
ertedor Parrshall insta
alado aposs
a ca
aixa de areia. Para as
s vazões d
do projeto, o vertedor Parshall adequado
o é o de 3’’’
ou 7
7,6 cm, cuja
a vazão mínima é de
e 0,85 L/s e a vazão máxima dee 53,8 L/s.
Cálcculo:
Onde:
Q = vazão (m³³/s)
Coefficiente K=
= 0, 176
Expo
oente n= 1, 547
H = altura da lâ
âmina d’ág
gua (m)
C
Cálculo da largura do
o canal da grade (b):
A pa
artir do cálcculo adotou-se 0,15m
m para exe
ecução do projeto.
V
Verificação
o das veloc
cidades pa ra Qmáx, Qméd
Q e Qmín:
Tabela
a 2 – Verifi
ficação dass velocidad
des dos es
sgotos atraavés das grrades
Vazão (m
m³/d) H-Z((m) S=b.((H-Z) (m³) Au= S.E(m²) V= Q/Au (m/s)
0,012
2 0,1
14 0,021
0 0,016 5
0,75 (Aten
nde)
0,006
67 0,0
08 0
0,012 0,009 0,73
3 (Aten
nde)
0,003
34 0,0
04 0
0,006 0,005 0,75
5 (Aten
nde)
F
Fonte: O auto
or, 2012
P
Perda de carga na grrade:
Onde:
Hf = perda de carga m
V = vvelocidade
e entre as barras m/ss
v = vvelocidade
e à montante da grad
de m/s
g=g
gravidade
34
4
Grad
de Limpa:
de 50% suja:
Grad
N
Nº estimado de barra
as:
Fora
am adotada
as 4 barras
s para exe
ecução do projeto.
E
Espaçamen
nto entre barras
b exte
ernas e as paredes do canal:
Conssiderou-se
e no projeto
o um espa
açamento entre
e barra
as de 3,0cm
m.
35
5
E
Estimativa do materia
al gradeado
o:
A esstimativa de
d materiall gradeado
o para esgo
otos sanitá
ário é de 100 a 25 litro
os/1000m³.
Seja
a 20L/1.000
0m³:
8.2 Caixa de
d areia
A se
eguir é apre
esentada a memória
a de cálculo
o:
V
Velocidade
e recomendável no ccanal de de
esarenação (0,15m/ss ≤ v≤0,30m
m/s),
ssegundo NBR
N 12209
9:
Para
a efeito de cálculo, fix
xou-se a v elocidade em 0,30 m/s.
m
L
Largura da caixa de areia
a (b):
Conhecida a altura
a da lâmina d’águ
ua no cana
al, determina-se a suua largura (b)
( de
mod
do a atende
er a velocid
dade de flu
uxo.
Adottou-se para
a o canal uma
u largurra de 0,30m
m.
36
6
V
Verificação
o das veloc
cidades no canal,Qmáx, Qméd e Qmín:
Tabela
a 3 – Verific
cação das velocidades dos esg
gotos na caaixa de are
eia
Vazão (m³/d)
V H(m) H-Z(m) b(m)) S= (H-ZZ).b (m²) V=Q/S
V (m/s)
0,012 0,18 0,14 0,30
0 0,042 0,29 (Atende)
0,0067 0,12 0,08 0,30
0 0,024 0,28 (Atende)
0,0034 0,08 0,04 0,30
0 0,012 0,28 (Atende)
F
Fonte: O auto
or, 2012.
C
Comprimen
nto do cana
al de desa
arenação(L
L):
O co
omprimento
o do canall tem que sser maior ou
o igual a 25 vezes a altura da
a lâmina d’’
água
a. Assim te
em-se:
T
Taxa de ap
plicação su
uperficial (T
TAS):
A no
orma brasilleira, NBR 12209, de
efine que a TAS nas caixas de areia deve
e estar
entre
e 600 e 10
000 m³/m²d
dia para a vvazão máx
xima.
E
Estimativa do volume
e de areia rremovido:
Para
a esgotos sanitários
s normalmen
n nte estima-se cerca de
d 30L de areia remo
ovida
para
a cada 1000m³ de esgoto tratad
do.
37
7
C
Cálculo da altura do depósito
d de
e areia:
Adottando-se uma
u limpez
za da caixa
a de areia de 15 em 15 dias. Teem-se:
As d unidades de
dimensões calculadas para as u ento prelim inar (grade
d tratame eamento e
caixa
a de areia
a) podem ser visualiizadas em
m planta e corte no ddesenho contido
c no
o
ANE
EXO 2 e seus
s detalhes no AN
NEXO 3. As unidad
des de meedida dos desenhoss
estão represen
ntadas em milímetross.
eator UAS
O re SB foi calc
culado con
nsiderando
o as informações ddo condom
mínio e oss
parâ
âmetros co
onstantes da sgotos sanitários (graande vazões/ baixass
d literaturra. Para es
conccentraçõess de DBO) a carga orrgânica vo
olumétrica não
n é limittante (em geral
g < 2,0
0
– 3,,0 kg DQO
O m³/dia),, assim o critério que
q se utiiliza é o dda carga hidráulica
a
volumétrica.
38
8
Dado
os:
Proffundidade útil
ú (h): 5.0
0m
Cota
a per-capita
a: 160L/ha
ab.dia
Qmá
áx: 1.036 m³/dia
m ou 43,2
4 m³/h
Qmé
éd: 576 m³³/dia ou 24 m³/h
Tem enção (Θ): 8 horas
mpo de dete
Form
ma do reato
or UASB: cilíndrico
c
Núm
mero de unidades: 2
C
Carga hidrá
áulica volumétrica (C
CHV):
A ca
arga hidráu
ulica volum
métrica está
á de acordo
o com a re
ecomendaçção da literratura,
men
nor ou igua
al a 5m³/m³³.dia.
C
Cálculo do volume:
C
Cálculo dass dimensõe
es (L);
A pa
artir do cálcculo, será adotado
a do
ois tanque
es com os diâmetros
d de 5,0m para os
reato
ores UASB
B. Com ess
sa medida o novo vo
olume de cada reatorr UASB serrá de
98,17m³ e a árrea em pla
anta será d e 19,63m²².
V
Velocidade
e ascension
nal (v):
Segu
undo a lite
eratura:
a Qméd: 0,,50 ≤v ≤ 0,70 m/h
Para
Para
a Qmáx : 0,90
0 ≤v ≤ 1,10
1 m/h
é /2 24/2
é → é 0,61 /
19,63
3
á /2
/ 43,2//2
á → é 1,10 /
19,63 3
E
Eficiência:
A efiiciência do
o reator UA
ASB em terrmos de re
emoção de
e DBO e DQ
QO é estim
mada
atravvés da seg
guinte fórm
mula:
40
0
P
Produção de
d lodo:
Adotta-se 15g/h
hab.dia pa
ara produçã
ão de lodo, portanto haverá a pprodução de
d
67,5
5kg/dia.
Os reatores UASB
U estão ntados em planta e corte no AN
o represen NEXO 2 e em
e
alhe no AN
deta NEXO 3.
8.4 Leito de
e secagem
m
O d
dimensiona
amento do e secagem é feito
o leito de o em fun ção dos seguintess
parâ
âmetros:
p
produção de
d lodo;
te
eor de sólidos (SST)) do lodo a plicado no
o leito;
p
período de secagem para obten
nção do teor de sólid
dos desejaddos;
a
altura (espe
essura) do
o lodo no m
momento de descarga
a no leito.
Volu
ume do lodo (V):
De p
posse do valor da massa diá
ária e da concentra
ação do loodo, determina-se o
volume de lo
odo gerad
do no re
eator por dia de tratamento
to, considerando a
conccentração do
d lodo rem
movido igu
ual a 4%.
,
1,70 ³/
. . ,
41
1
Send
do:
M – massa de lodo (Kg.S
SST/dia)
C – cconcentraçção do lodo removido
o do reator UASB
V-V
Volume gerado por ciclo (V):
- perríodo estim
mado de se
ecagem do
o lodo: 20 dias;
d
- perríodo estim
mado de lim
mpeza do l eito: 5 dias
s
- ciclo de opera
ação resultante: 25 d
dias.
Área
a do leito de
d secagem
m (A):
erminado o volume
Dete e total do
o leito, de
etermina-s
se a sua área lev
vando em
m
conssideração uma
u altura
a de carreg
gamento de
e 0,30m.
Taxa
a de aplica
ação dos só
ólidos:
De a
acordo com
m a Norma
a Brasileira
a NBR 12209, a taxa de aplicaçção dos só
ólidos deve
e
ser d
de até 15 Kg.SST/m²
K ².dia.
42
2
Send
do:
M – massa de lodo x n° de
d dias do
o ciclo
A–Á
Área do leito
Dime
ensões do
o leito:
Os le
eitos de se
ecagem es
stão repressentados em
e planta no
n ANEXO
O 2 e em de
etalhe no
ANE
EXO 3.
Os e
esgotos sa
anitários ap
pós o trata
amento nos
s reatores UASB serrão encam
minhados a
uma
a lagoa facultativa para uma rem
moção adicional de matéria
m orggânica.
Dado
os:
Carg
ga de DBO
O: 243 kg/d
dia
Conccentração da DBO: 422 mg/L
ão média: 576.800 L/dia
Vazã
Proffundidade definida:
d 2m
TAS dições de inverno e i nsolação moderada:
S para cond m 200 kg.DB
BO/ha.dia
C
Cálculo da área (A):
773
→ → 0,37 3700 ²
2
200
Ond
de:
A=á
área
q = ccarga de DBO
D a ser tratada
TAS
S = taxa de aplicação
o superficia
al
Dime
ensões ad
dotadas parra a lagoa são 65m de
d comprim
mento e 577m de largura:
C
Cálculo do volume (V
V):
T
Tempo de detenção
d (Θ):
(
Essa
as dimenssões fora
am adotad
das para atender as delimiitações do
d terreno
o
desig
ignado parra a área da
d ETE.
A lag
goa faculta
ativa pode ser visualiizada em planta
p e co
orte no AN
NEXO 2 e me
m detalhe
e
no A
ANEXO 3..
44
9 CONCLUSÃO
Para certificar que o esgoto tratado não comprometerá a qualidade das águas deste
corpo receptor e, consequentemente, a lagoa em que o córrego deságua, deverá ser
realizado um estudo de autodepuração. .
REFERÊNCIAS
48
ANEXOS
49
ANEXO 01
50
ANEXO 02
51
ANEXO 03