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UFBA ORGÃO

SUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA PROGRAMA DE DISCIPLINA


SECRETARIA GERAL DOS CURSOS

UNIDADE:: ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO: ENGENHARIA AMBIENTAL

DISCIPLINA
CÓDIGO: ENG. 273 NOME: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS PREDIAIS

CARGA HORÁRIA CRÉDITOS ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ANO


TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO TOTAL
2014
34H 34H - 68H 03

EMENTA
Instalações prediais de água fria, água quente e de proteção contra incêndio;
Instalações prediais de esgotos sanitários;
Instalações prediais com destaque para reuso de águas cinzas, aproveitamento de águas
pluviais e segregação de correntes;
Instalações de águas pluviais;
Tanques sépticos (Fossas) e disposição final dos seus efluentes líquidos.
OBJETIVOS
Dar condições ao estudante para compreender os principais aspectos referentes a
instalação predial dando ênfase a uma proposta de reuso de águas cinzas e aproveitamento
de águas pluviais.
Proporcionar ao estudante condições para elaborar um projeto básico das instalações
hidráulicas e sanitárias de um prédio residencial, de acordo com as normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. O curso dará condições ao estudante
conceber e desenvolver esse projeto, incluindo a elaboração das memórias descritiva e de
cálculo, dos desenhos e da especificação dos materiais.

METODOLOGIA
As aulas serão expositivas e dialogadas, baseadas nas normas técnicas da ABNT, com a
apresentação de exemplos práticos que fazem com que o estudante perceba a importância
das instalações prediais, incluindo o conceito de reuso de águas cinzas e aproveitamento de
águas pluviais. Serão realizados exercícios que permitem que o estudante compreendam o
dimensionamento das instalações prediais.
A disciplina prevê visita a uma obra de construção civil que estiver na etapa de construção
das instalações prediais, além de palestras de profissionais do mercado e fornecedores de
materiais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Instalações de Água Fria


Objetivos e definições das unidades componentes. Projeto: informações preliminares, fontes
e tipos de sistema de distribuição; alimentador predial, reservatórios, instalação elevatória e
rede predial de distribuição; dimensionamento das tubulações e vazões nos pontos de
utilização; velocidade máxima e pressões mínima e máxima; desenhos (plantas, cortes,
isométricos e detalhes). Materiais (tubos, conexões, válvulas). Aspectos construtivos.
Inspeção e ensaio. Uso racional da Água. Medição individualizada.

2. Instalações de Água Quente


Objetivo e definições das unidades componentes. Tipos de aquecimento e aquecedores.
Projeto: consumo de água quente, vazões e dimensionamento das tubulações; velocidade e
pressão de serviço. Materiais (tubos, conexões, válvulas). Dilatação térmica. Aspectos
construtivos. Inspeção e ensaio.

3. Instalações de Proteção Contra Incêndio


Objetivo e definições das unidades componentes. Tipos de sistemas: sob comando e por
chuveiro automático. Classificação dos riscos das ocupações. Projeto: fontes de
alimentação, vazão em cada ponto de tomada d’água, dimensionamento das mangueiras e
dos hidrantes, volumes dos reservatórios. Materiais. Aspectos construtivos. Inspeção e
ensaio.

4. Instalações de Esgotos Sanitários


Objetivo e definições das unidades componentes. Projeto: unidades de contribuição por
aparelho sanitário; ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, subcoletor e coletor
predial; ramal de ventilação, coluna de ventilação e tubo ventilador primário; desconectores,
caixas de inspeção e de gordura; instalação de recalque; dimensionamento; declividades
mínimas; diâmetros mínimos; desenhos (plantas, cortes e detalhes). Materiais (tubos e
conexões). Aspectos construtivos. Inspeção e ensaio.

5. Concepção de reuso de águas cinzas


Proposta de reuso de águas cinzas: concepção; componentes: sistema de coleta de água
servida e subsistema de condução da água (ramais, tubos de queda e condutores); unidade
de tratamento do efluente; reservatório de acumulação; sistema de recalque; reservatório
superior e distribuição.
6. Concepção de segregação de correntes
Proposta de segregação de correntes: concepção; modelo atual x ecosaneamento;
iniciativas, reuso urbano para fins não potáveis, linhas de produção de águas residuárias:
águas negras, águas amarelas e águas cinzas; instalações com proposta de segregação de
correntes, tendências.

7. Instalações de Águas Pluviais


Objetivo e definições das unidades componentes. Projeto: fatores meteorológicos, área de
contribuição, vazão; calhas, condutores verticais e horizontais; dimensionamento e
declividades; caixas de areia; desenhos (plantas, cortes e detalhes). Materiais. Aspectos
construtivos. Inspeção e ensaio.

8. Aproveitamento de águas pluviais


Proposta de aproveitamento de águas pluviais: concepção, componentes: área de coleta;
condutores; dispositivo de primeira filtragem; sistema de descarte da primeira chuva;
recipiente de armazenagem; sistema de tratamento; sistema de recalque; posicionamento
dos reservatórios.

9. Tanques Sépticos (Fossas)


Objetivo e definições das unidades componentes. Projeto: contribuição de despejos, período
de detenção dos despejos, contribuição de lodo fresco, taxa de acumulação total de lodo;
dimensionamento; geometria e medidas mínimas; número e características das câmaras.
Materiais. Aspectos construtivos. Inspeção e manutenção.

10. Disposição Final dos Efluentes Líquidos dos Tanques Sépticos


Objetivo. Alternativas de disposição no solo: sumidouros e galerias de infiltração.
Capacidade de percolação do solo. Definições das unidades componentes, contribuição de
despejos, dimensionamento, geometria e medidas mínimas, número de unidades. Materiais.
Aspectos construtivos. Inspeção e manutenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1) ABNT. NBR 5626 – Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. 41p.
2) ABNT. NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente. Rio de
Janeiro: ABNT, 1993. 6p.
3) ABNT. NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário: projeto e execução. Rio de
Janeiro: ABNT, 1999. 74p.
4) ABNT. NBR 5688 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação -
Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 12p.
5) ABNT. NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
13p.
6) ABNT. NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 25p.
7) ABNT. NBR 6125. Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - métodos de ensaio.
ABNT, 1992. 12p.
8) ABNT. NBR 6135. Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - especificação.
ABNT, 1992. 6p.
9) ABNT. NBR 10897. Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos. ABNT, 2006.
90p.
10) ABNT. NBR 7229. Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.
ABNT, 1993. 15p.
11) ABNT. NBR 13.969 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro,
1997. 60p.
12) ABNT. NBR 15527 – água de chuva - aproveitamento de coberturas em áreas urbanas
para fins não potáveis - requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2007. 8p.
13) Instalações Hidráulicas. Archibald Joseph Macintyre. Editora Guanabara Dois. Rio de
Janeiro, 2006.
14) Instalações hidráulicas e sanitárias. Hélio Creder. Editora LTC. Rio de Janeiro, 2008, 6a
edição.
15) Instalações hidráulicas e prediais usando tubos de PVC e PPR. Manoel Henrique
Botelho e Geraldo Ribeiro Jr. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo, 2010. 3 a edição.
16) Tecnologias de segregação e tratamento de esgotos domésticos na origem,visando a
redução do consumo de água e da infra-estrutura de coleta, especialmente nas periferias
urbanas - Ricardo Franci Gonçalves e outros. PROSAB. Vitória, 2006.
17) Uso racional de água e energia em sistemas prediais e públicos de abastecimento de
água - Ricardo Franci Gonçalves e outros.PROSAB. Vitória, 2009.
18) Prata da casa: construindo produção limpa na Bahia. Asher Kiperstok e outros. UFBA,
Salvador, 2008.
19) Princípios do tratamento biológico de águas residuárias - Reatores Anaeróbios. Carlos
Chernicharo. UFMG, Belo Horizonte, 2007. Vol 5, 2a edição.
20) Avaliação qualitativa e quantitativa do reuso de águas cinzas em edificações. Ambiente
Construído. Sérgio Fiori e outros. São Paulo, 2006, vol 6, n. 1, p. 19-30..
21) Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. Antonio Nuvolari.
(coord.). Editora Edgard Blucher do Brasil, São Paulo, 2003, 1 a edição.
22) Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos - Princípios do tratamento
biológico de águas residuárias. Marcos Von Sperling. UFMG Belo Horizonte, 2005, vol 1,
3a edição.
23) Princípios do tratamento biológico de águas residuárias - Reatores Anaeróbios. Carlos
Chernicharo. UFMG, Belo Horizonte, 2007. Vol 5, 2a edição.
24) Tecnologias poupadoras em sistemas prediais. Marcos Gonçalves e outros.. Programa
Nacional de Combate ao Desperdício de Água. (DTA – Documento Técnico de Apoio no
F1). São Paulo, janeiro,1999.
25) Conservação e reuso da água em edificações. FIESP/SINDUSCON-SP. Disponível em:
http://www.sindusconsp.com.br. São Paulo: 2005. Acesso em: maio/2014.
26) Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS). Comitê Temático da Água.
Aproveitamento de fontes alternativas de água em edifícios.São Paulo, 2009. Acesso em:
maio/2014. Disponível em: http://www.cbcs.org.br
27) Guia de conservação da água em domicílios. Luís Oliveira e outros.Disponível em:
http://www.funasa.gov.br/internet/Bibli_estPesq.asp. Brasília. Acesso em maio, 2014.
28) Boas Práticas para Habitação Mais Sustentável. SELO CASA AZUL –. São Paulo, 2010
29) Avaliação qualitativa e quantitativa do reuso de águas cinzas em edificações. Ambiente
Construído. Sérgio Fiori e outros. São Paulo, 2006, vol 6, n. 1, p. 19-30..
30) Aproveitamento de água de chuva: para áreas urbanas e fins não potáveis - Plínio
Tomaz. Editora Navegar. São Paulo, 2005, 2a edição, 180p.
31) Manual Técnico Tigre – Orientações sobre Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Editora
Pini. São Paulo, 1987.
32) Catálogos de fornecedores.

AVALIAÇÃO
Duas provas individuais e avaliação do projeto das instalações de um prédio residencial em
duas etapas (Grupo de no máximo 5 pessoas).
Total de 04 avaliações.

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