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MEMORIAL DESCRITIVO
JANEIRO/2015
OpV 455 – 16/01/2015 2 / 18
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO TRATAMENTO
O objetivo primordial do tratamento para o esgoto do sistema em questão será reduzir a concentração
de sólidos em suspensão, material orgânico biodegradável e os organismos patogênicos.
Com este objetivo, propomos tratamento principal dos esgotos através de Reator Anaeróbio de Fluxo
Ascendente, seguido de tratamento secundário por Filtro Biológico Aerado Submerso com
Decantador Secundário. O sistema propõe-se a remover matéria carbonácea e sólidos em suspensão,
em 80 a 95%; através de tratamento biológico e físico, seguido por desinfecção com cloro, para
eliminação de patogênicos, antes da disposição ou reuso final. É necessário um pré-tratamento através
de gradeamento visando à retirada de objetos grosseiros presentes no esgoto seguido de desarenação,
para reter os sólidos inorgânicos sedimentáveis, evitando que entrem nas unidades de tratamento
biológico.
A tecnologia anaeróbia, já consolidada na América Latina (em especial no Brasil), se destaca pela sua
eficiência na remoção de matéria orgânica (DBO/DQO) e sólidos suspensos (SST). Dentre as variantes
da tecnologia, temos os reatores anaeróbios de fluxo ascendente através de leito de lodo que
apresentam grandes vantagens:
Ao acrescentarmos os filtros biológicos aerados submersos com meio de suporte de peças plásticas
recebendo o efluente dos reatores anaeróbios, objetiva-se um polimento, através de remoção de matéria
orgânica e sólidos suspensos remanescentes.
A quantidade de lodo estabilizado será muito menor num sistema anaeróbio/aeróbio, pois a
produção de lodo por unidade de massa de material orgânico é muito menor num sistema
anaeróbio que num sistema aeróbio. Além disso, o lodo estabilizado no reator anaeróbio tem uma
concentração muito maior, o que facilita sua manipulação até seu descarte na ETE;
Como conseqüência da remoção de grande parte da carga orgânica na parte anaeróbia do sistema,
a demanda de oxigênio na parte aeróbia se reduz, de modo que se precisa menos energia para a
aeração, se compararmos com um sistema aeróbio tratando sozinho.
Outro fator que contribui para uma redução da demanda de energia é o fato do reator anaeróbio
funcionar como um tanque de equalização de maneira que a concentração do material orgânico
que passa para a parte aeróbia é muito menor do que no afluente, exigindo assim menos energia
para o processo aeróbio.
Conforme dito, para o sistema anaeróbio associado ao aeróbio aplicado ao sistema em questão, espera-
se remoção com grande eficiência de matéria orgânica e sólidos em suspensão presentes no esgoto,
podendo atingir até 95%; desde que seja garantida uma boa operação da ETE. Entretanto, para uma
remoção mais completa e eficiente de patogênicos, é sugerido o processo de desinfecção química com
cloro, onde o efluente do filtro aerado é encaminhado ao tanque de contato e ficará retido por um
tempo de detenção mínimo de 30 minutos. A aplicação do cloro é feita anterior ao tanque de contato,
de modo a permitir o tempo de contato mínimo.
A a&e Equipamentos e Serviços Ltda para o desenvolvimento de seus equipamentos tem procurado
sempre se atualizar e adotar tecnologias mais recentes e eficazes, para o tratamento de esgotos sanitários,
inclusive adotando resultados positivos do PROSAB (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico),
assim como nas Normas para tratamento de esgotos sanitários da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas – NBR 12209 e NBR 13969.
2 DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO
O esgoto passa primeiramente pelo pré-tratamento onde serão removidos objetos grosseiros, através do
gradeamento e sólidos inertes na caixa de areia. Na seqüência, o esgoto é encaminhado a um tanque de
equalização de vazão para ser recalcado para a caixa divisora de vazão. Visto que, o efluente deve ser
equalizado em um tanque, para amortização dos picos de vazão, a fim de evitar sobrecarga na ETE,
comprometendo a eficiência do tratamento.
Anterior aos reatores, o esgoto passará por uma caixa divisora de vazão, visando uma distribuição mais
equitativa da vazão. Na parte inferior desta será instalada uma caixa de areia com fundo cônico, onde os
sólidos inertes decantam, evitando a entrada destes na zona de tratamento dos reatores, o que prejudica
o processo de digestão anaeróbia. Esta terá altura suficiente para propiciar carga hidráulica para os
reatores anaeróbios.
O afluente recalcado, ao atingir o topo do reator, passa por uma caixa divisora de vazão, de onde partem
diversas tubulações que conduzem o esgoto até o fundo do reator, garantindo uma distribuição
eqüitativa do esgoto pré-tratado no fundo do mesmo. Esta distribuição equilibrada no fundo propicia a
ocorrência do processo anaeróbio em todo o tanque, evitando-se assim, zonas mortas.
O próprio esgoto em movimento ascendente forma uma manta de lodo com elevada concentração de
microorganismos anaeróbios, os quais são responsáveis pela digestão da matéria orgânica, estabilizando-
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a. O lodo age como meio filtrante, ao mesmo tempo em que provê o substrato para os
microorganismos anaeróbios responsáveis pelo processo. O líquido é coletado junto à superfície do
reator através de tubulações horizontais perfuradas que se reúnem e conduzem o efluente até o filtro
aeróbio.
O gás metano gerado no processo anaeróbio é direcionado pelos defletores e campânulas ao topo do
reator, sendo conduzidos via tubulação ao tanque de gás anexo ao reator anaeróbio, onde após
neutralizado e liberado na atmosfera, uma vez que o volume produzido não é representativo.
O lodo em excesso, proveniente do reator anaeróbio, uma vez sendo retirado do processo através de
tubulações próprias para descartes (presentes no reator), deverá ser encaminhado para adensamento e
armazenamento em reservatório de acúmulo de lodo, e posterior destino sanitário seguro.
No reator anaeróbio também existem tubulações de coleta de lodo situadas em diversos níveis no
interior do reator, para fins de monitoramento das características das camadas de lodo geradas no
processo. Bem como, há tubulação de descarte de areia acumulada no interior do reator anaeróbio.
O efluente do reator anaeróbio é conduzido por gravidade até a unidade que promoverá o tratamento
complementar: filtro biológico aerado submerso com decantador secundário.
O filtro provê um tratamento aeróbio ao efluente do reator anaeróbio, onde no mesmo reator é
realizada a remoção de compostos orgânicos solúveis e de partículas em suspensão. O efluente é
distribuído no fundo do filtro, iniciando sua trajetória ascendente. Depois de distribuído o efluente irá
percorrer o seu meio suporte constituído de peças plásticas corrugadas, cujas funções são: servir de
substrato para a fixação e desenvolvimento dos microrganismos aeróbios e retenção física dos sólidos
suspensos do esgoto. Na parte inferior do equipamento, também é feita a distribuição de ar por meio de
difusores, tendo seu fluxo hidráulico co-corrente. Após atravessar o meio suporte do filtro o afluente é
conduzido ao decantador secundário, onde passará por módulos tipo colméia com inclinação adequada
para propiciar um melhor escoamento e sedimentação dos sólidos remanescentes. Os referidos módulos
de decantação funcionam como aceleradores do processo. Os sólidos decantados são acumulados em
uma espécie de bacia de sedimentação de onde o lodo acumulado é removido por descargas freqüentes.
O uso de tubetes plásticos corrugados, cujo índice de vazios é de aproximadamente 93% e superfície
específica superior a 400 m²/m³, evitam problemas de colmatação precoce. O leito permite a
acumulação de grande quantidade de lodo, devido ao seu índice de vazios elevado.
Na parte inferior do filtro biológico, há a linha de ar com os difusores, sendo estes alimentados por um
soprador, que fornece o ar necessário ao tratamento. O fluxo de ar deve ser contínuo, de modo que os
dois sopradores (01 + 01 reserva) devem trabalhar sob revezamento.
Com o passar do tempo, a perda de carga no interior do recheio aumenta devido à colmatação do
material, sendo necessária a descarga do lodo. Para tal, aproveita-se à carga hidráulica disponível acima
do leito para que, através de descargas sucessivas, onde o excesso de lodo deverá ser eliminado.
O decantador secundário deverá receber descargas periódicas para evitar o acúmulo excessivo de lodo
na sua bacia de coleta, o que poderia ocasionar uma obstrução nos ramais de distribuição impedindo o
afluente de passar pelo processo de decantação.
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Salientamos que o lodo proveniente das descargas, tanto do filtro aerado, propriamente dito, como do
decantador deverá ser recirculado voltando ao início do tratamento para ser adensado e estabilizado no
reator anaeróbio.
Adotaremos 01 (um) tanque de sucção e elevatória em PRFV, modelo TEB-200E, com capacidade de
20.000 litros (Ø superior de 3,25 m e altura de 3,55 m). No interior do tanque deverão ser instaladas as
bombas de recalque de esgoto bruto.
02 (duas) bombas submersíveis, sendo uma reserva, para vazão média de 23,04 m³/h e AMT de
10,0 mca, potência de 3,0 CV, trifásico. Os conjuntos elevatórios funcionarão alternadamente;
Barrilete das bombas composto por tubos, válvulas e conexões.
Adotaremos 03 (três) reatores, pré-fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV),
modelo padrão de nossa fabricação BIO - 450, com diâmetro de 4.500 mm (15,90 m² de área, cada) e
altura útil de 4.500 mm (71,57 m³ de volume, cada).
b) Tempo de detenção
3.4 POLIMENTO
3.4.1 Cálculo do volume do Filtro Biológico (considerando apenas volume do meio suporte)
V = COe-RAFA / Cv = 37,63 m³
A = V/h = 23,52 m²
Adotaremos 02 (dois) filtros aerados, pré-fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro
(PRFV), modelo padrão de nossa fabricação FBA - 450, com diâmetro de 4.500 mm (15,90 m² de área,
cada) e altura do meio suporte de 1.600 mm (25,45 m³ de volume de meio suporte, cada).
3.4.4 Demanda de ar
Adotaremos 01 (um) Tanque de contato padrão, modelo TC - 007, com volume útil de 16,26 m³,
diâmetro de 3.000 mm e altura útil de 2.300 mm.
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O kit será determinado para um funcionamento de 24 horas de operação da ETE, o qual servirá
para preparar a solução e dosar;
O equipamento será calculado considerando-se uma dosagem média do produto químico, a ser
ajustada quando da operação da ETE, em função do cloro residual.
Adotaremos 01 (um) Kit de Dosagem de Substâncias, modelo KPDS - 0150C, com volume útil de
150,0 litros. Inclui bomba dosadora reserva.
3.6.1 Dados:
O lodo do decantador juntamente com o descarte do filtro deverá ser encaminhado à elevatória, de
modo a ser recirculado para o reator, onde ocorre a digestão e adensamento pela via anaeróbia. O
excesso do lodo produzido, que apresenta elevado grau de estabilização e adensamento, será descartado
por gravidade para tanques de adensamento e armazenamento em reservatório de acúmulo de lodo.
Sendo o reator a única fonte de emissão de lodo.
Como dito anteriormente o reator é a única fonte de emissão do lodo, visto que o lodo produzido no
filtro aerado e no decantador é recirculado para o reator anaeróbio para ser estabilizado. Visando reduzir
o volume de lodo a ser encaminhado ao reservatório de acúmulo de lodo, o lodo descartado dos
reatores será encaminhado primeiramente a(os) tanque(s) de adensamento, onde após a sedimentação se
apresentarão em duas fases, líquida e sólida. A líquida sobrenadante deverá ser encaminhada a elevatória
para se juntar ao efluente bruto, enquanto o lodo sedimentado deve ser encaminhado ao reservatório de
acúmulo de lodo por meio de bombas helicoidais.
O volume de lodo total produzido estimado, apresentado no item anterior é de 2,40 m³/dia. Como
serão utilizados três reatores na ETE, cada reator terá uma produção média diária de 0,80 m³.
Considerando o descarte de lodo de um reator a cada dez dias, teremos um volume de descarte total de
8,0 m³. Baseado nisto, utilizaremos 01 (um) tanque de adensamento de lodo em PRFV com capacidade
para 10,0 m³, com fundo cônico, Ø 3.000 mm e altura total de 2.350 mm.
Consideramos uma situação mais desfavorável, onde cerca de 25% de lodo adensado será destinado ao
leito secagem; e os 75% restantes, equivalentes ao sobrenadante no tanque de adensamento de lodo,
recirculará a elevatória, para retornar ao tratamento biológico. Este sobrenadante se juntará ao efluente
bruto para ser reencaminhado ao sistema gradativamente por meio das bombas submersíveis.
O lodo, depois de adensado, deverá ser acumulado em tanque específico para esse fim. Devendo ser
coletado periodicamente por carro limpa-fossa, antes de chegar próximo da sua capacidade máxima. No
fundo deste reservatório de acúmulo de lodo é instalado um misturador para realizar a homogeneização
deste lodo e da cal que deverá ser adicionada neste, periodicamente, objetivando a neutralização de
odores.
Considerando a produção de lodo estimada, deverá ser instalado 01 (um) reservatório de lodo com
capacidade de 20,0 m³, modelo RAL-06E, com Ø superior de 3,25 m e altura de 3,55 m.
4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Como dito anteriormente, O gerador elétrico e a subestação não estão contemplados no nosso
escopo. No entanto, reforçamos a informação em função da importância, pois no caso de algum
problema ou paralisação no fornecimento de energia elétrica, é essencial a instalação de gerador elétrico
na ETE, em função da chegada constante de efluente bruto, evitando a paralisação das bombas e o
transbordamento da elevatória. E ainda que, dependendo da rede elétrica existente no local, poderá ser
necessária a instalação de uma subestação elétrica para atender a ETE.
Fabricada em resina poliéster, estruturada com manta e tecido de vidro, com espessura de 7 mm,
compatível com os esforços operacionais. Apresentando bordas na entrada, saída e parte superior.
Superfície interna perfeitamente lisa, sem irregularidades. Nervuramento transversal externo e
espaçadores montados na parte superior interna asseguram as dimensões exatas e ancoragem firme no
canal de concreto. Dotada de escala graduada de vazões no seu interior. Fornecida com dois orifícios
rosqueados de 2” de diâmetro, fechados por um plug em cada lateral para permitir a montagem do
medidor de vazão, posicionados conforme desenho.
NERVURAS
FLUXO
Unidade de pré-tratamento horizontal com medição de vazão, fabricada em plástico reforçado com fibra
de vidro (PRFV).
Sendo esta composta por gradeamento com cesto de limpeza; dois canais para sedimentação de areia,
com comportas para entrada e saída de esgoto, de modo a facilitar a limpeza e operação; medidor de
vazão tipo calha parshall, com garganta de 3’’.
Seu gradeamento é constituído de grade média em ângulo de 45º com a horizontal, com barras de seção
transversal retangular de 8 x 25 mm; a sua limpeza deverá ser manual, através de rastelo. A unidade
apresenta as seguintes dimensões:
01 (um) tanque de sucção e elevatória em PRFV, modelo TEB-200E, com capacidade de 20.000
litros (Ø superior de 3,25 m e altura de 3,55 m). No interior do tanque deverão ser instaladas as
bombas de recalque de esgoto bruto.
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02 (dois) conjuntos motobombas do tipo centrífuga, submersíveis, de eixo vertical, próprias para o
recalque de lodos e águas servidas em geral, potência de 3,0 CV. Condições operacionais mínimas a
serem atendidas: vazão de recalque de 23,04 m³/h; altura manométrica total de 10,0 m.c.a. e
rendimento mínimo de 50%. Estas deverão ser acionadas por chaves de partida direta para controle
das referidas bombas. Caso seja modificada a altura útil do tanque de equalização a AMT da bomba
sofrerá alteração, de modo que necessita ser observado se a bomba especificada atende ao novo
ponto de trabalho.
01 (uma) torre cilíndrica, fabricada em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV), elevada com altura
total de 6,0 m, de modo a dar carga hidráulica aos reatores anaeróbios. Sendo esta composta por:
Modelo Ø (m) Área (m²) Volume Útil (m³) Altura Útil (m) Altura Total (m)
BIO - 450 4,50 15,91 71,57 4,50 5,20
Reator anaeróbio de fluxo ascendente, tipo manto de lodo, pré-fabricado em fibra de vidro,
com:
Conjunto de descarte do lodo, com dois níveis de tomada, sendo uma localizada a 2,25m do
fundo do reator e outro formado por quatro tomadas localizadas rentes ao fundo do reator;
Sistema de descarte de escuma acumulada na campânula;
Sistema de tratamento dos gases, através de tubulações e tanque para correção do pH, e posterior
liberação para atmosfera;
Sistema para monitoramento do manto de lodo, incluindo conjunto de válvulas PVC tipo esfera,
em diferentes alturas, para coleta de material;
Válvulas utilizadas nas descargas de fundo do tipo borboleta, com corpo em ferro nodular, eixo e
borboleta em aço inox e vedação em BUNA.
Fabricado em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV), seguindo as normas ASTM-D3299,
ASTM-D2563 e NBS-PS15, conforme abaixo:
Superfície interna, formada de uma camada de véu sintético e duas mantas 450g/m², impregnadas
com resina isoftálica com neo-pentil-glicol, pelo processo manual, formando uma barreira química
inerte à hidrólise e ataques de substâncias agressivas dos esgotos;
Camadas estruturais compostas por fios contínuos e picados, pelo processo de filament winding,
com resina isoftálica, totalizando espessura compatível com as condições operacionais;
A superfície externa receberá lixamento para melhor acabamento, e posterior pintura à base de
gel-coat aditivado com agentes tixotrópicos e inibidores de radiação ultravioleta.
4.6 FILTRO BIOLÓGICO AERADO SUBMERSO com decantador secundário – FBA - 450.
Modelo Ø (m) Área (m²) Volume leito Altura Útil Altura Total (m)
(m³) (m)
FBA - 450 4,50 15,90 25,45 4,30 4,50
Filtro Biológico aerado submerso de fluxo ascendente com decantador secundário, pré-
fabricado com resina poliéster estruturada com fibra de vidro, com:
Fabricado em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV), seguindo as normas ASTM-D3299,
ASTM-D2563 e NBS-PS15, conforme abaixo:
Superfície interna, formada de uma camada de véu sintético e duas mantas 450g/m², impregnadas
com resina isoftálica com neo-pentil-glicol, pelo processo manual, formando uma barreira química
inerte à hidrólise e ataques de substâncias agressivas dos esgotos;
Camadas estruturais compostas por fios contínuos e picados, pelo processo de filament winding,
com resina isoftálica, totalizando espessura compatível com as condições operacionais;
A superfície externa receberá lixamento para melhor acabamento, e posterior pintura à base de
gel-coat aditivado com agentes tixotrópicos e inibidores de radiação ultravioleta.
A introdução de ar no filtro é feita pelos difusores de membrana de bolha grossa, onde cada difusor é
constituído de dois dispositivos, um para impedir a entrada de líquido do difusor e tubulações de ar e o
outro para distribuição, garantindo a formação de micro-bolhas.
02 (dois) Sopradores de duplo estágio, com vazão de 98,78 m³/h x 5,0 mca, funcionamento
contínuo (01 + 01 reserva);
Conjunto de tubulações e válvulas, para interligação dos dois sopradores e levar o ar até as
entradas dos filtros.
Modelo Ø (m) Altura Útil (m) Altura Total (m) Volume (m³)
TC - 007 3,00 2,30 2,50 16,26
Tanque de contato fabricado em fibr de vidro, com tampa de visita, tubulação de distribuição e
coleta, dreno e coleta de amostra.
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Superfície interna, formada de uma camada de véu sintético e duas mantas 450 g/m², impregnadas
com resina isoftálica com neo-pentil-glicol, pelo processo manual, formando uma barreira química
inerte à hidrólise e ataque de substâncias agressivas dos esgotos;
Camadas estruturais compostas por fios contínuos e picados, pelo processo de filament winding,
com resina isoftálica, totalizando espessura compatível com as condições operacionais;
A superfície externa receberá pintura à base de gel-coat aditivado com agentes tixotrópicos,
pigmento e inibidores de radiação ultravioleta.
KPDS-0150C
TANQUE PRFV BOMBA DOSADORA AGITADOR
Diâmetro Superior Diafragma, 12W,
595 Tipo Potência do motor 0,25 CV
(mm) monofásica 230V
Diâmetro Inferior 19,9 L/h (máx)
550 Capacidade Rotação nominal 1750rpm
(mm) 20 mca (máx)
Inox
Altura Total (mm) 850 Rotâmetro - Haste
Ø12,7mm
Comprimento da
Altura Útil (mm) 670 Válvula Globo - 550 mm
Haste
Válvula de Retenção PRFV
Volume Total (litros) 165 - Hélice
PVC Ø100mm
Volume Útil (litros) 150 Válvula de Pé e Injeção 8 x 5 mm -- --
Alimentação (mm) Ø20 Extravasor - Dreno Ø25mm
Tanque para preparação e armazenamento de solução química, contendo tubo de alimentação, descarga,
extravasor, dreno e tampa.
Fabricado em plástico reforçado com fibra de vidro, laminado na espessura adequada com as condições
operacionais, atendendo às especificações das normas ASTM-D2563, NBS-PS15 e CETESB/E-7130.
Sendo:
A superfície interna é constituída por uma camada com espessura mínima de 0,25 mm, reforçado
com véu de fios de vidro, rica em resina isoftálica com neo-pentil-glicol, não contendo mais que
10% em peso de material de reforço. As condições usadas nesta superfície são para formar uma
barreira química;
As camadas estruturais compõem-se de fio roving com resina poliéster de grau comercial isenta de
cargas, cujo conteúdo de vidro é de 30% em peso, totalizando uma espessura compatível com as
condições operacionais;
A superfície externa constituída de gel-coat, será relativamente lisa, sem nenhuma fibra solta ou
qualquer projeção aguda, com bastante resina isoftálica com neo-pentil-glicol para evitar que
fibras fiquem expostas. Esta resina contém substâncias químicas que protegem o equipamento
dos raios ultravioletas.
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Bomba dosadora tipo eletromagnética, com ajuste manual através de stroke (curso do pistão de
acionamento do diafragma), de 10% a 100%, com luzes indicadoras de força, pulso e escala
selecionada, gabinete em plástico de alta resistência, montagem em parede ou base horizontal,
IP-65.
4.8.3 Agitador
Tipo vertical, motor elétrico, trifásico, IP54, 220/380V, 60Hz, 1.750 rpm, equipado com haste e
hélice para agitação.
01 (um) tanque cilíndrico em PRFV com fundo cônico, com tampa, para adensamento de lodo
modelo TAL-100, capacidade de 10,0 m³, Ø 3,00 m, altura cônica de 0,85 m, altura cilíndrica de
1,50 m e total de 2,35 m.
A superfície interna é constituída por uma camada com espessura mínima de 0,25 mm, reforçado
com véu de fios de vidro, rica em resina isoftálica com neo-pentil-glicol, não contendo mais que
10% em peso de material de reforço.
As camadas estruturais compõem-se de fio roving com resina poliéster de grau comercial isenta de
cargas, cujo conteúdo de vidro é de 30% em peso, totalizando uma espessura compatível com as
condições operacionais.
A superfície externa constituída de gel-coat, será relativamente lisa, sem nenhuma fibra solta ou
qualquer projeção aguda, com bastante resina isoftálica com neo-pentil-glicol para evitar que
fibras fiquem expostas. Esta resina contém substâncias químicas que protegem o equipamento
dos raios ultra-violetas.
02 (duas) bombas helicoidais (uma como reserva) de cavidade progressiva, com capacidade de
0,25 m³/h, motor de 0,10 Kw, 220/380 V, 60 Hz IP-55, pressão de 12,0 mca. A bomba recalcará
o lodo até o reservatório de acúmulo de lodo.
Após adensamento, o lodo será armazenado em reservatório específico para esse fim, devendo ser
coletado periodicamente por carro limpa-fossa, antes de chegar próximo da sua capacidade máxima.
Neste deverá ser adicionado periodicamente cal, visando a neutralização de odores.
01 (um) tanque de acúmulo de lodo com capacidade de 20,0 m³ (Ø superior de 3,25 m e altura de
3,55 m) modelo RAL-06E, com superfície interna impregnada com resina isoftálica com neo-
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pentil-glicol, pelo processo manual, formando uma barreira química inerte à hidrólise e a ataques de
substâncias agressivas dos esgotos. Para ser enterrado.
01 (um) misturador submerso rápido, 2,0 CV, eixo em aço inoxidável, rotor em fibra, acabamento
com pintura epóxi.