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TRATAMENTO DE ESGOTO
H2O Ambiental
Ítalo Antonio Pereira Silva - Engenheiro Químico
Diogo Sergio Vieira - Químico Industrial
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Remoção de
matéria orgânica
Remoção de
organismos
patogênicos
CARACTERIZAÇÃO DO ESGOTO
ETE
• O que é uma ETE – Estação de Tratamento de Efluentes?
Constitui-se no conjunto de obras, instalações e serviços, destinados a coletar,
tratar e afastar os esgotos (águas usadas), tendo como principal objetivo a
disseminação da saúde pública e a conservação do meio ambiente natural.
Tecnicamente, podemos descrever um Sistema como sendo formado pelas etapas de
coleta, afastamento e transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários.
LODO
EFLUENTE TRATADO
BIOGAS
OBS: EM MEDIA PARA CADA 400L DE ESGOTO, SÃO GERADOS 2L DE LODO CONCENTRADO
Tratamento Biológico
Bactéria
É um ser vivo, microscópico, formado por uma única célula
(unicelular) que produz enzimas específicas necessárias que
quebram compostos orgânicos para digeri-los. Bactérias
específicas são cientificamente adaptadas para digerir
específicos compostos como detergentes, papeis, óleos,
graxas, hidrocarbonos e fenóis.
Tratamento Biológico
DQO – Demanda Química de Oxigênio – mede a quantidade de oxigênio necessária
para a oxidação química das substâncias orgânicas e inorgânicas presentes em uma
amostra. Seu resultado é expresso em mgO2/L
• disposição no solo
• lodos ativados
• lagoas de estabilização
• sistemas anaeróbios simplificados
• filtros biológicos
• biofiltro aerado submerso
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Tratamento de Esgoto
Níveis de tratamento:
Preliminar
Primário
Secundário
Terciário
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Tratamento Preliminar
• Remove apenas sólidos grosseiros, flutuantes e matéria mineral
sedimentável. O tratamento preliminar segue os seguintes
processos:
• - Grades
• - Desarenadores (caixas de areia)
• - Caixas de retenção de óleo e gordura
• - Peneiras
• Medidores de Vazão
Tratamento Preliminar
Medidor de Vazão
Tratamento Primário
Remove sólidos inorgânicos e matéria orgânica em suspensão. A
DBO é removida parcialmente e os sólidos em suspensão quase que
totalmente. Esse nível de tratamento segue os seguintes processos:
Tratamento Secundário
Esse nível de tratamento remove os sólidos inorgânicos e matéria
orgânica dissolvida e em suspensão. A DBO e sólidos inorgânicos são
removidos quase totalmente. Dependendo do sistema adotado, a
eficiência de remoção é alta. Nesse nível os processos são:
matéria mais
+ bactérias H2O + CO2 +
orgânica bactérias
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Tratamento Terciário
Esse nível de tratamento é para obter um efluente de alta qualidade,
ou a remoção de outras substâncias contidas nas águas residuárias.
Os processos de tratamento terciário são os seguintes:
• Fossa Séptica
– Primeiro sistema de tratamento utilizado pelo homem.
– Tempo de detenção de 12 a 24 horas.
– Sedimentação de 60 a 70% de sólidos que serão degradados por
bactérias anaeróbias.
– Formação de escuma formada por óleos, graxas e gorduras e
gases.
Sistemas Anaeróbios – Tanque séptico
Sistemas Anaeróbios - Filtro Anaeróbio
• Preparar a solução (Leite de Cal) colocando a quantidade indicada na tabela acima de Cal
Virgem no seu respectivo volume de água, misturar bem e deixar a Cal sedimentar,
geralmente é recomendado fazer a preparação pelo menos 24h antes da substituição para
garantir que todo o material sólido da solução não seja transferido para o lavador de gás;
• Transferir somente a solução para o lavador de gás (LVG), através o funil instalado na tampa
superior, até alcançar o nível de 50 cm, em seguida fechar a válvula ESQ .
• A solução química (Leite de Cal) do lavador de gás (LVG) deverá ser substituída a cada 30
dias
• Abrir válvula DRN e esperar o esvaziamento total do lavador. Essa solução (saturada)
mesmo encaminhada para a elevatória ou para o poço de visita final, não modificará
significativamente a qualidade do efluente a qual foi destinado;
• Pós-Tratamento de Efluentes de UASB
Tratamento Biológico
Microorganismos encontrados no sistema
• Algas – Organismos multicelulares de várias formas e tamanhos, geram oxigênio por
fotossíntese.
• Bactérias – Organismos unicelulares, que se apresentam de
várias formas e tamanhos.
• Fungos – São de importância secundária nos sistemas de estabilização, pois, apesar de
estabilizarem a maioria dos compostos orgânicos têm o inconveniente de não formar
flocos.
• Protozoários – Responsáveis pela redução de bactérias.
• Animais superiores – Rotíferos, encontrados nos sistemas aeróbios, úteis na
matabolização de partículas não estabilizada pelos protozoários.
Tratamento Biológico
Fases do crescimento bacteriano
Tratamento Biológico
Tratamento biológico otimizado do processo
natural
• Processo natural:
Microorganismos (bactérias) presentes nos corpos
d’água (rios e lagos) oxidam matéria orgânica
usando o oxigênio dissolvido na água.
Remoção da matéria orgânica necessita de :
Microorganismos + oxigênio (OD)
• Tratamento Biológico – Lodos Ativados:
Muito Microorganismo (Lodo) + Muito Oxigênio( Ar
dos aeradores, sopradores ou Oxigênio puro
Tratamento Biológico
Biodegradabilidade
Para avaliar a biodegradabilidade de um efluente
industrial não é sempre fácil, depende dos
compostos presentes no meio. Um critério para
avaliação é analisar a relação DQO/DBO.
• Facilmente Biod. relação DQO/DBO <2,5.
• Razoavelmente Biod. Relação DQO/DBO entre 2,5 a
5,0.
• Dificilmente Biod. Relação DQO/DBO >5,0
Tratamento
Biológico
Fornecimento de oxigênio para o sistema
Aeradores superficiais ou submerso
Tratamento Biológico
Fornecimento de oxigênio para o sistema
Ar difuso
Tratamento Biológico
Degradação aeróbia
Processos Aeróbios
• DEFINIÇÕES
• O tratamento biológico por lodos ativados é atualmente o mais utilizado
para a depuração de efluentes sanitários e industriais caracterizados por
contaminação de carga orgânica e produtos nitrogenados,
representando um sistema de tratamento com baixo custo de
investimento e alta taxa de eficiência (remoção de DBO/DQO).
• O princípio geral deste processo consiste em acelerar o processo de
oxidação e decomposição natural da matéria orgânica que acontece nos
corpos hídricos receptores.
Processos Aeróbios
As seguintes unidades são partes integrantes da etapa biológica do processo de lodos ativados:
• LAVAGEM DO EQUIPAMENTO
• As superfícies externas dos equipamentos deverão ser mantidas limpas e as
lavagens poderão ser feitas com jatos de aguas e sabão;
• A remoção de eventuais materiais tais como, incrustações formadas por escumas,
que podem ocorrer, principalmente, no inicio do processo, também através da
limpeza com agua e sabão;
CONJUNTO DE PREPARO E DOSAGEM QUÍMICA (CDQ)
TANQUE DE ADENSAMENTO DE LODO - TAL
Controle operacional
Tratamento Biológico
Controle operacional
Parâmetros de Qualidade e Emissão
Físicos Químicos Biológicos
Sólidos pH Coliformes
Cor DQO e DBO Toxicidade
Turbidez OD
Odor Óleos e Graxas
Temperatura Nitrogênio
Fósforo
Parâmetros de controle para operação de ETEs
TEMPERATURA
Intensidade de calor;
Origem: - Natural: Radiação, condução, convecção (solo e
atmosfera).
- Antropogênica: Águas de sistema de rsfriamento,
Despejos industriais.
Unidades de medida: ° C (graus Celsius);
Padrões de leitura:
- Acima de 30ºC: Desequilibrio biologico,
redução solubilidade dos gases, mau cheiro.
- Entre 20 – 26 °C: Condições normais.
- Inferior a 20°C: Desequilíbrio do tratamento.
Parâmetros de controle para operação de ETEs
PH – POTENCIAL HIDROGENIÔNICO
Concentração de íons H+ e OH-;
Constituinte: Sólidos dissolvidos, gases dissolvidos;
Origem: - Natural: Dissolução das rochas, absorção de gases da
atmosfera, oxidação da matéria orgânica.
- Antropogênica: Resíduos Domésticos e resíduos industriais;
Unidade de medida: Escala 1 – 14 pH;
Padrões de leitura: pH < 7: condições ácidas
pH = 7: neutralidade
pH > 7: condições básicas
Parâmetros de controle para operação de ETEs
OD – OXIGÊNIO DISSOLVIDO
• É um dos parâmetros mais importantes no campo de controle de
poluição das águas;
• Fundamental ao metabolismo dos microrganismos;
• Possui relação com a Matéria orgânica;
• Constituinte: Gás O2 dissolvido;
• Origem: - Natural: Fotossíntese.
- Antropogênica: Difusão, Aeração mecânica.
• Unidade de medida: mg/L O2.
• Padrões de leitura: - < 0.5 - anaerobiose.
- > 0.5 >1.0 – Facultativo.
- < 1.0 aeróbico.
Parâmetros de controle para operação de ETEs
SS – SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
Parâmetros de controle para operação de ETEs
IVL – ÍNDICE VOLUMÉTRICO DE LODO
Redução do Oxigênio
Dissolvido na água
Consequências para o Meio Ambiente
Vídeo 01
Vídeo 02