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NOTA PRÉVIA
Agostinho Santos
(Co-autor)
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PARTE1- TEORIA DA CONTABILIDADE FINANCEIRA
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CAPÍTULO I – NOÇÕES GERAIS DE EMPRESA E CONTABILIDADE
1.1. Introdução
1.1. Empresas
1.2.1. Finalidades
1.2.1.2. Meio Envolvente da Empresa
1.3. Classificação
1.3.1. Critérios jurídicos
1.3.1.1. Empresas Individuais
1.3.1.2. Sociedades Comerciais
1.3.2. Do ponto de vista da dimensão
1.3.3. Critérios quanto á actividades económica
1.4. Contabilidade
1.4.1. Breve historial da contabilidade
1.4.2. Objecto e Objectivo
1.4.3. Função da contabilidade
1.4.3.1. Planificação
1.4.3.2. Registo
1.4.3.3. Controlo
1.4.3.4. Avaliação
1.4.4. Técnicas
1.4.4.1. Escrituração
1.4.4.2. Demonstrações
1.4.4.3. Auditoria
1.4.4.4. Análise das demonstrações contabilísticas
1.4.5. Princípios da contabilidade
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INTRODUÇÃO
1.1 Empresa
Sabendo que a Contabilidade é uma ciência que estuda a forma como as pessoas
devem registar, organizar e interpretar os factos patrimoniais de uma determinada
pessoa física ou jurídica, a fim de contribuir para o controlo e o crescimento do seu
património, para que esta seja melhor compreendida, é necessário que se
compreenda primeiramente o funcionamento da empresa no circuito económico, já
que a Contabilidade considera-se como uma ferramenta indispensável na gestão da
mesma.
1.1. 1. Finalidades
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2º Finalidades sociais da empresa
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Contexto político geral: condiciona a locação de poder e providencia o
enquadramento legal da sociedade. Inclui variável como: estabilidade política,
a legislação económica, legislação fiscal, laboral e anti monopólio.
Contexto tecnológico: traduz o progresso técnico da sociedade. Integram
variáveis como as inovações tecnológicas, inovações em processo de fabrico,
programas governamentais de incentivo a investigação.
1.1.3. Classificação
As empresas são classificadas de acordo, no seu ponto de vista jurídico, da sua
dimensão e do ramo de actividade.
Individuais
Empresas
Em nome colectivo
Por quota
Sociedades
Anónimas
Em comandita
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Empresas Individuais
Trata-se de um tipo de empresas em que o proprietário do capital é uma única
pessoa. O património do proprietário da empresa é constituído por duas espécies de
bens: os seus bens particulares e os afectos às actividades económicas.
Sociedades Comerciais
São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de
comércio e se constituam nos termos da presente lei.
Solidária, porque vigora o princípio de um por todos e todos por um, se os bens da
sociedade não chegarem para cobertura das dívidas, a parte restante pode ser
exigida na totalidade a qualquer um dos sócios. Exemplo: Sonhos & Vidas,
electrodoméstico.
Sociedade em comandita
Neste tipo de sociedade existem dois tipos de sócios, os sócios comanditários (que
entram com o capital, não tomam decisões na empresa e por isso tem
responsabilidade limitada), e os sócios comanditados (que entram para a empresa
com o seu trabalho, são eles que tomam as decisões e por isso tem
responsabilidade ilimitada). Exemplo: Sonhos & CTA.
São sociedades em que o capital social está dividido em quotas. Pelas dívidas
contraídas de acordo com a lei em nome da sociedade apenas responde o
património da sociedade, a não ser que exista disposição em contrário em que um
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ou mais sócios respondam perante os credores até determinado montante. Exemplo:
MMPV, Lda.
Sociedade Anónima
Facturação Bruta
Dimensão Trabalhadores
Anual em USD
Fonte:
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1.2. CONTABILIDADE
1.2.1 Definição
Para Jaime Lopes de Amorim a “Contabilidade, é a disciplina que tem por objecto o
conhecimento do património de qualquer empresa no seu tríplice aspecto:
quantitativo, qualitativo e valorativo, e em qualquer momento da sua existência, e
por fim a análise da sua situação económica e financeira da respectiva empresa,
para racional orientação da sua administração”. (Magro & Magro, 2008, p. 17).
Portanto, por meio da contabilidade conseguimos ter uma visão geral do património
das empresas se a mesma está caminhar para um resultado positivo ou correndo
para fiasco. Todas e quaisquer empresas necessitam saber quanto de bens, direitos
e obrigações têm, que mecanismo usar para que as mesmas tenham um controlo
dos seus pertences e para que possam honrar os seus compromissos. Esse é o alvo
da contabilidade, fotografar o património das organizações de tal maneira que os
agentes económicos tomem suas decisões de forma assertiva.
Alguns autores apontam como o princípio de uma contabilidade científica surge com
a obra “Summa de arithmetica” do italiano Lucas Paciole, que consistia em registos
simples dos dados, registo das operações como prova e conhecimento da situação
da empresa e como garantia aos credores.
Segundo Magro & Magro (2008, p. 34) Fábio Besta, foi um dos estudiosos que não
acreditou que Frei Luca Paciole, pudesse ter escrito “Summa de Arithmetica”, tendo
dito “não posso persuadir-me de que um homem como paciole, tivesse podido
sequer pensar em escrever tão minuciosamente livros mercantis, se outros não
tivessem preparado a matéria”, Porque Fábio Besta pensava que para escrever uma
obra era necessário conhecer a vida no seu ponto de vista prático, o Paciole era frei,
vivia num convento, por conseguinte não tinha essa vivência. Independentemente,
da polémica sobre a paternidade do sistema digráfico, foi indubitavelmente, um
verdadeiro marco na História da contabilidade, com este sistema passamos a ter:
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De 1920 a 1950 surgiu o alemão Schmalenbach com a obra “O balanço dinâmico”
que consistia no conhecimento da realidade económica passada, presente e futura,
para obtenção das informações indispensáveis a uma consciente tomada de
decisão.
Planificação
Registo
Controlo
Função de avaliação.
1.3. Técnicas
Escrituração
Demonstrações
Auditoria
Análise das demonstrações contabilísticas
A pessoa física não pode confundir os seus bens pessoais com das pessoas jurídica
(empresa), este princípio permite fazer distinção entre os bens dos proprietários com
ou da empresa.
Princípio da continuidade
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De acordo Gonçalves & Manuel (2018, p. 16) “presume-se que empresa continua as
suas actividades, não tendo intenções ou necessidade de entrar em liquidação ou
reduzir significativamente a sua actividade”.
Segundo Magro & Magro (2008, p. 48) para a informação retratar fidedignamente as
operações e outros acontecimentos que tenha por fim representar é necessário que
sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade
económica e não meramente com a sua forma legal.
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De acordo com Gonçalves e Neves (2018, p.17) os proveitos e os custos devem ser
imputados ao respectivo período, independentemente de recebimento e de
pagamento.
Princípio da objectividade
Princípio da Materialidade
“Não se devem compensar os saldos das contas activas com contas passivas
(Balanço) e contas de custos e perdas com contas de proveitos e ganhos
(demonstração de resultados). Daí que existam contas que podem ter
simultaneamente, saldos devedores e credores”. (Amaral, 2004, p.150).
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Segundo PGC (2001) “Não devem ser actuadas compensações de saldos entre
Activos e Passivos. A apresentação de rubricas o balanço pelo seu valor líquido de
amortizações e provisões, não é considerada uma compensação de saldos”.
Princípio da consistência
Princípio da Prudência
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CAPÍTULO II- O PATRIMÓNIO
2.1. Conceitos
2.2. Noções de património
2.2.1. Bens
2.2.2. Direitos
2.2.3. Obrigações
2.2.4. Representação do património
2.3. Equilíbrio patrimonial
2.4. Classificação dos factos patrimoniais
2.5.As massas Patrimoniais
2.6. Expressões patrimoniais ou contabilísticas
2.7. O Inventário
2.7.1. Classificação do inventário
2.7.2. Finalidade da elaboração
2.7.3. Fases da elaboração do inventário
2.8. Balanço
2.8.1. Função do balanço
2.8.2. Constituição do Balanço
2.8.3. Classificação do Balanço
2.9. As contas
2.9.1. Noções
2.9.2. Classificação das contas
2.9.2.1. Partes constitutivas
2.9.2.2. Classificação das contas
2.9.2.2.1. Função da conta
2.9.3. Representação gráfica de uma conta
2.10. O Plano Geral de Contabilidade (PGC)
2.11.Lançamentos no diário e razão
2.11.1. Noção
2.11.2. Diário
2.11.3. Razão
2.11.3.1. Espécie de razão
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2.1. CONCEITOS
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O património é o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencente uma
determinada pessoa física ou jurídica.
Bens;
Direitos;
Obrigações.
2.2.1. Bens
Segundo Sá (2011, p.p. 15-16) “em contabilidade chamamos de bem” tudo que
possa satisfazer alguma necessidade da empresa, que esteja sujeito à avaliação
económica, ou seja, a qual se possa atribuir um valor expresso em moeda, e sobre
qual a empresa detenha a posse isto é, que esteja em seu poder e o domínio quer
dizer, seja o seu dono.
Bens tangíveis: são aqueles que existem fisicamente que possuem volume, peso e
medida. Por exemplo, os imóveis, as máquinas, os equipamentos, as matérias-
primas, e os veículos são bens tangíveis porque podemos vê-los e tocá-los.
Bens intangíveis: por sua vez, possui valor sujeito a avaliação económica, mas não
existem fisicamente. Uma patente, por exemplo, é um bem intangível, apesar de não
podemos vê-la ou tocá-lo, a patente possui um valor para empresa e esse valor
pode ser avaliado economicamente. O mesmo acontece com a marca de um
produto.
Os bens são tudo aquilo que uma pessoa física ou jurídica possui e que esteja em
seu poder, por exemplo: Terreno, Edifício, máquinas, veículos, mobiliário,
Mercadorias para os bens intangíveis temos trespasses, a marca e patentes.
2.2.2. Direitos
“Direitos são representados pelos valores que a empresa tem a receber de terceiros,
ou seja, são valores pertencentes à empresa mas, que no momento não estão em
posse”. (SENAC, 2011, p.30)
Os bens que a empresa possui e que não estão em seu poder é considerado um
direito. Por exemplo, mercadoria em trânsito não está no poder da empresa por isso
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não chamamos de bem, mais sim está em poder do fornecedor por isso um direito e
quando a mesma estiver na empresa tornando mercadoria é um bem, também o
mesmo acontece com o dinheiro em banco (depósito bancário) o dinheiro de uma
empresa depositada em conta bancária é um direito porque pertence à mesma, mas
está em poder do banco.
De acordo Borges et all (2007, p.40)os elementos que representam aquilo que
possui ou se tem a receber (ou seja, bens e direitos). Ao conjunto dos bens e
direitos designam-se “Activo”. Por outro lado, aqueles que representam aquilo que
se tem a pagar (ou seja, obrigações) ao conjunto de obrigações, designam-se
“Passivo”.
2.2.3. Obrigações
Obrigações representam todo o valor que empresa tem a pagar, como: empréstimos
bancários, empréstimo obtido dos fornecedores, recebimento antecipado, impostos
etc.
Segundo Borges et all (2007, p.40) Por outro lado, aqueles que representam aquilo
que se tem a pagar (ou seja, obrigações) ao conjunto de obrigações, designam-se
“Passivo”.
Activos Passivos
Bens + Direito Obrigações:
- Com terceiros
- Com os sócios
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2.3. EQUILÍBRIO PATRIMONIAL
Segundo Magro & Magro (2008, p. 22), o equilíbrio patrimonial é dado pela equação
da contabilidade:
Activo = Passivo
Ou
Pela equivalência patrimonial, então, o total do activo tem de ser igual sempre ao
total do passivo.
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Activo Valores Passivo Valores
Bens 50.000,00 Obrigações 35.000,00
Direitos 10.000,00 SL (+) 25.000,00
Total 60.000,00 Total 60.000,00
Observação:
- Quando o activo for maior que o passivo (A˃P), está perante á uma situação
líquida activa, quer dizer que a empresa tem capacidade para solver as suas
dívidas.
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2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS FACTOS PATRIMONIAIS
Por exemplo: Venda de mercadorias, custo das mercadorias, perda por sinistros,
Custo com pessoal, são operações que alteram a composição do património e
também causa alteração no valor patrimonialda empresa.
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2.5. AS MASSAS PATRIMONIAIS
Segundo Magro & Magro (2008, p. 23) Massas patrimoniais, são conjuntos de
elementos patrimoniais que têm as mesmas funcionalidades económicas.
Activo, de acordo com o PGC, “são recursos (bens e direitos) controlados por
uma entidade, como resultado de acontecimentos passados e dos quais se
espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros”.
Passivo, que de acordo com o PGC “são obrigações presentes da entidade,
provenientes de acontecimentos passados, do pagamento, dos quais se
espera que resultem Ex - fluxos de recursos da empresa, incorporando
benefícios económicos”.
Capital Próprio, que de acordo com o PGC “é o interesse residual no Activo
depois de deduzido o passivo”.
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Vosso Aceite / Nosso saque Direitos
Factura a, ao para, sobre. Direitos
Factura de, do, da. Obrigações
Nossa factura Direitos
Vossa factura Obrigações
Empréstimo obtido Obrigações
Empréstimo concedido Direitos
Adiantamentos ao, a, sobre Direitos
Adiantamentos de, da, das, dos Obrigações
EXERCÍCIO Nº 1
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13- Nossa factura no valor de 100.000,00
14- Adiantamento sobre pessoal nos 35.000,00
15- Uma carrinha para o transporte de mercadorias no valor 500.000,00
Pretende-se:
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Resolução
31
Obs.: Este inventárioé decarácter obrigatório e referido a 31 de
Dezembro. Este inventário é imprescindível para a elaboração de outro
documento obrigatório de extrema importância – o Balanço.
Inventário extraordinário ou eventual: realizam-se em consequência de
condições excepcionais, sendo, por isso, a sua realização
imprevisível.(Amaral, 2004, p. 47).
Obs.: Este inventário é normalmente realizado quando ocorre um
acontecimento anormal ou inesperado, que não depende da natureza
do homem como, por exemplo: roubo, incêndio, mudança de instalação
ou substituição do responsável pelo património da empresa.
Inventário Final: este só é realizado quando a empresa se dissolver, isto é
se a empresa deixar de existir.
Inventário analítico:é quando além do título da conta, nele são apresentados todos
osseus elementos integrantes devidamente valorizados.
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Inventário Horizontal
Ref. Desig U/M Qt. P.U Importância Ref. Desig U/ Qt. P.U Importância
. . M
Total * * Total * *
De acordo Borges et all (2007, p. 50) no inventário devemos considerar três fases:
a) Identificação, em que se verificam quais os elementos patrimoniais existentes;
b) Descrição e classificação, em que os elementos serão apresentados e
repartidos pelas classes a que dizem respeito;
c) Valorização, acto de atribuição de um valor a cada elemento patrimonial.
EXERCÍCIOS Nº 2
Inventário simples
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Inventário analítico classificado no dispositivo vertical
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2.8. BALANÇO
Composição do património
Situação financeira da empresa
Posição e rotação do stock
Rentabilidade obtida
Sócios, accionistas;
Os responsáveis da empresa;
Fornecedores e financiadores
Estado (Informação económica e fiscal);
Outros organismos e entidades (Bancos, Investidores, seguradores e
organizações diversas).
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Diferentemente do inventário, no balanço encontramos três massas patrimoniais:
Activo, Passivo e Capital próprio (Situação Líquida). Esta última é adquirida através
da equação geral do balanço:
Sendo, portanto:
De acordo com PGC (2001, p.) Ao elaborar o balanço que é uma demonstração
financeira devem identificar os seguintes elementos:
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Activo corrente, que se espera que permaneçam na posse da entidade por
um período até um ano. O mesmo é registado os seguintes elementos:
Existências;
Contas a receber dos terceiros
31. Clientes (excluindo 31.3. clientes-título descontado e 31.9.
clientes-saldos credores);
35.1. Entidades participantes (incluído conta subscrição e conta
adiantamento);
37 Outros Valores a Receber:
o 37.2. Venda de imobilizado;
o 37.3. Proveito a facturar;
o 37.4. Encargos a repartir por período dos futuros.
Disponibilidades (meios monetários).
2ª Passivo corrente.
Passivo não corrente, que se espera que venham a ser pagos pela entidade
num período superior a um ano.São registadas normalmente as seguintes
contas:
33. Empréstimo (médio e longo prazo);
39. Provisões para riscos e encargos (pensões de reforma,
provisões para acidentes de trabalho).
Passivo corrente, que se espera que venham a ser liquidados pela entidade
num período até um ano. Na qual temos nomeadamente:
32. Fornecedores (Exclui 32.9. Fornecedores-saldos devedores).
34. Estado;
35. Entidades participadas (conta de subscrição e conta de
adiantamento)
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36. Pessoal (excluindo a 36.3. adiantamento sobre pessoal);
37. Outros valores a pagar
o 37.1. Compras de imobilizado;
o 37.5. Encargo a pagar;
o 37.6 Proveitos a repartir por período futuro.
Capital e reservas;
Resultados
o 81. Resultado transitado;
o 88. Resultado líquido do exercício.
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Modelo de BalançoPGC (2001, p. 23).
Empresa____________________________________________________________
___
Balanço em____________________________Valores expressos
em______________
Designação Nota Valores Designação Nota Valores
2xxx 2xxx- 2xxx 2xxx-
1 1
Activo não corrente Capital próprio
Imobilizações corpóreas Capital social
Imobilizações Reservas
incorpóreas Resultados transitados
Investimentos financeiros Resultado líquido do
Outros activos não exercício
correntes Passivo não corrente
Activo corrente Empréstimo de ML/P
Existências Impostos diferidos
Contas a receber Provisões para pensões
Disponibilidades Provisões para outros
Outros activos correntes riscos e encargos
Passivo corrente
Conta a pagar
Empréstimo de curto
prazo
Outro passivo corrente
Total doActivo Total do Cp e Passivo
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Representação Vertical, Em que o segundo membro (capital próprio e
passivo) vem imediatamente abaixo do primeiro membro (Activo).
Borges et all (2007, p. 53).
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Capital próprio
Capital social
Reservas
Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Passivo não corrente
Empréstimo de ML/P
Impostos diferidos
Provisões para pensões
Provisões para outros riscos e encargos
Outro passivo não corrente.
Passivo corrente
Conta a pagar
Empréstimo de curto prazo
Parte cor. Dos empr. a médio e longo
pazos.
Outro passivo corrente
Total do Capital Próprio e Passivo
Total do Capital próprio e Passivo
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Balanço ordinário: correspondem ao balanço feito no final do
exercício económico, que corresponde ao ano civil.
Balanço final ou de liquidação: correspondem aos movimentos de
encerramento de uma empresa, em que todas as cotas são saldadas,
ficando todos os movimentos reflectivos numa conta com a designação
de “Resultados de liquidação”.
Balanço extraordinário: corresponde aos balanços feitos antes do
final do exercício económico, devido a qualquer decisão da
administração ou gerência da sociedade.
EXERCÍCIOS Nº 3
1. 100 sacos de arroz de marca tio- João no valor de 5600, 00 por saco.
2. Depósito à ordem no valor de 1.900.000, 00.
3. Aceite nº 001 sobre Ango-alimentar Lda 400.000, 00.
4. Saque nº 001 sobre Felícia Trindade no valor de 200.000, 00.
5. Débito ao Gestor de recursos humano Gomes Macedo Dala 375.645,00; IRT
60.855, 00; INSS 49.500, 00.
6. Factura nº 001 da Alimenta-Angola Lda no valor de 350.000, 00.
7. Empréstimo Bancário BCI num prazo de 4 anos no valor 1.000.000, 00.
8. 1000 caixas de peixe caxuxu em trânsito no valor de 5.000, 00/ caixa.
9. Depósito a prazo no valor 2.000.000, 00.
10. Perda do exercício anterior no valor 600.000, 00.
11. 100 Notas em Kwanza 2560/por nota
12. Factura nº 001 sobre José Mendes no valor de 550.000, 00.
13. 300 Caixas de massa no valor de 1000/ caixas
14. Dívidas correntes a empresa Alimento para todos Lda no valor de 600.000,
00.
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15. Dois camiões 500.000, 00/ camião; 10 comutador no valor de 50.000,
00/cada, 6 arcas para armazenamento de mercadoria70.000, 00/ arca;
Edifício comercial 2.800.000, 00 e terreno no valor 700.000, 00.
16. Capital social 1.000.000, 00 e Reservas legais 400.000, 00.
17. Trespasses 30.000, 00 e investimento em imóveis 200.000, 00.
18. Adiantamento sobre sócios do grupo subsidiário no valor 300.000, 00.
Pretende-se:
a. Balanço analítico e sintético inicial, representação horizontal.
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ACTIVO CORRENTE Esa. 60.855, 00
Existências Estado 49.500, 00
Mercadoria IRT 375.645, 00
* Sacos de arroz 560.000, 00 INSS
* Caixas de massa 300.000, 00 Pessoal-Remuneração
Mercadoria em trânsito
* Caixas de peixe 5.000.000, 00
RLE = 13.080.000, 00
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Designação Valores Designação Valores
Activo não 5.650.000, 00 Capital próprio 13.880.000,
corrente 00
11.066.000, 00 Passivo não corrente
Activo corrente 1.000.0000,
Passivo corrente 00
1.836.000,
00
Total Activo 16.716.000, 00 Total do C.p. e Passivo 16.716.000,
00
2.9.1. Noções
Segundo Borges et all (2007, p. 60) “O património de umas empresas é constituído
por um grande e complexo número de elementos diferente, contudo, esses
elementospodem ser mensuráveis, ou seja, traduzidos numa unidade de valor
comum.Isto é transformam-se as matérias ou os objectos em valores, possibilitando
a sua comensurabilidade, que é o mesmo, a comparação entre sí”.
“Daí que, consoante a sua natureza ou função que desempenhemna empresa, os
valores patrimoniais possam ser agrupados em classes com características comuns,
chegamos à noção de conta que podemos definir como conjunto de elementos
patrimoniais expresso em unidade de valor”.
Portanto, cada agrupamento de elementos patrimoniais com as características
semelhantes forma um subconjunto do conjunto de todos os elementos patrimoniais
da empresa a cada um deste subconjunto damos nome de “conta”.
Conta: é o conjunto de elementos patrimoniais com característica comum ou
semelhante expresso em unidade de valor.
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“Extensão, conjunto de elementos patrimoniais que satisfazem as condições
previamente definidas – saldo”.
Por exempo: 26. Mercadoria Compreensão
Extensão 20.000
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Contas colectivas Contas Divisionárias
1º grau 2º grau 3º grau 4º grau
Imobilizações corpóreas Equipamento Mobiliário
Administrativo
Clientes Clientes-correntes Grupo Subsidiárias
Entidades participantes Estado C/subscrição
Banco A
Depósito à ordem Moeda nacional Banco B
Banco C
Caixa A
Caixa Fundo fixo Caixa B
Caixa C
As contas colectivas irão corresponder, como adiante veremos, ao razão geral, por
sua vez, as contas divisórias corresponderão ao razão especial ou auxiliar,
entretanto o razão auxiliar corresponde ao desdobramento do razão geral.
2.9.2.2.1. Função da conta
Segundo Magro e Magro (2008, p. 28) As funções das contas são:classificativa,
histórica numérica e prospectiva.
Classificativa, permite a escrituração mercantil;
Histórica, permite comparações entre o passado e o presente;
Numérica, têm expressão numérica-saldos;
Prospectivas, permite fazer provisões.
Esquematicamente:
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Extensão Extensão
Lado esquerdo Lado directo
Os valores registados no débito denominam-se débitos e os registados no crédito
denomam-se créditos.
Esquematicamente:
Conta do Activo
Situação inicial (si) Diminuição de extensão
Aumento de extensão (+) (–)
Conta do Passivo
Diminuição de extensão Situação inicial (si)
(–) Aumento de extensão
(+)
51
c) Regra de movimentação da conta de Proveito debita-se pela
transferência para conta de resultados no final do exercício e pelas
devoluções e são credita sempre que a empresa obtém um proveito.
Conta de Proveito
Devoluções (–) Proveitos
Transferência (+)
Conta de Proveito
Devoluções (+) Proveito (+)
Transferência
Pelo facto da contabilidade ser uma ciência ela teve a necessidade de criar um
mapa que lhe pudesse ajudar e se basear se quando estivesse a e a organizar o
património de uma determinada empresa (inventario balanço, etc) mapa este que é
denominado como PGC (plano geral de contabilidade).
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O PGC foi criado para maior facilidade de consulta através do método organizativo,
as classes que constituem o PGC são:
Classe 2 – Existências
Classe 3 – Terceira
Classe 8 – Resultados
54
empresa
56
das contas de transição
Esta conta destina-se a
concentrar no fim do exercício os
proveitos e os custos
Resultado extraordinário extraordinários registados no
decorrer do exercício
respectivamente vindo das
contas de transição
2.11.1. Noção
O património, como conjunto de valores activos e passivos sujeitos a uma gestão,
não se mantém constante. Pelo contrário, está sujeito a variações que mais não são
so que a consequência da própria actividade da empresa. Sendo assim, além da
representação dos valores patrimoniais, existe a necessidade de representar e
inscrever em documentos, livros e registos de vária natureza, os factos patrimoniais
que provocam a sua variação. Chama-se lançamento à notação de qualquer facto
patrimonial nos livros de contabilidade.
Os livros de contabilidade classificam-se em dois grupos: livros obrigatórios e livros
facultativos. Os livros obrigatórios são os que a lei enumera como indispensáveis a
qualquer comerciante. Os livros facultativos são os que se utilizam normalmente
como auxiliares do registo efectuado nos livros obrigatórios, também são
usualmente denominados de livros auxiliares.
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Importância ou valor: é o montante correspondente às variações
patrimoniais provocada nas contas.(Borges et all, 2007, p.p. 75-76 e
81).
Segundo Borges ete all (2007, p. 86) o diário servirá para escriturar, dia a dia, por
ordem cronólogica, em assento separado, cada um dos actos que modifiquem ou
possam vir a modificar acomposição ou valor do património do comerciante.
De acordo Amaral (2004, p.p. 121) é no diário onde efectuados de forma cronológica
todos os registos dos factos patrimoniais ocorridos na empresa.
Onde:
Observação: no caso de passar para outra página deve somar os valores de coluna
de débito e crédito, e a coluna c escreve a expressão “a transportar” e na página
seguinte escreve-se na coluna c “transporte” assim estamos em condições para
continuar os registos dos factos.
2.11.3. Razão
58
O razão também é conhecido por livro de contas por que nele se registam, de forma
sistemática (não diária) e por ordem de contas (não cronológica), os valores a Débito
e a Crédito que constamos Diário. (Amaral, 2004, p. 122).
Segundo Borges et all (2007, p. 86) servirá para transcrever o movimento de todas
as operações do diário, ordenadas a débito e crédito, em relação a cada uma das
respectivas contas, para se conhecer o estado e a situação de qualquer delas, sem
necessidade de decorrer ao exame de todos os lançamentos feitos os diários.
Razão principal
Portanto, é o razão que agrupa todas as contas que produzem os factos e actos da
gestão da empresa e podem ser desdobrados em contas colectivas.
EXERCÍCIO Nº 4
61
1. Venda de mercadoria a prazo no valor de 30.000, 00 que havia custado
20.000, 00. Custo de mercadoria 15.000, 00.
2. Compras de dois computadores de marca HP no valor de 500.000,00 por
cada computadores sendo: 40% via caixa, 20% via cheque e o resto.
3. Compras de cinco computadores para o uso interno no valor de 70.000, 00
por cada computador, nas seguintes condições: ½ foram pagos o resto a
Crédito.
4. Venda de mercadorias a pronto pagamento no valor de 600.000, 00. Haviam
custado 500.000, 00.
5. Pagou ¼ da dívida de empréstimo-bancário.
6. Efectuou um depósito a prazo no BFA do valor da última venda.
Pretende-se:
Fazer registo no diário e no razão.
62
Nº/ Prep. Descrição Fólio Importâc
O a) Débito C
11.1.4. Terreno 1 200.000, ------------------------------------------------------------
11.2.1. Edifício 2 00 -----
11.4. Equipamento 3 800.000, 250.000, 00
transporte 4 00
26. Mercadoria 5 500.000, 350.000, 00
31.1. Clientes 6 00
correntes 7 800.000,
31.2. Clientes título a 8 00
pagar 300.000,
a) 43.1.1. Banco 9 00
45. Caixa 10 30.000,
11 00
32.1. Fornecedor- 12 850.000,
corrente 13 00
33.1. Empréstimo 14 550.000,
bancário 00
51. Capital social
55. Reservas --------------
81. Resultados ----
transitados --------------
88. Resultado Líquido -----
do exercício --------------
(Lançamento de -----
abertura) --------------
------
--------------
-------
--------------
------
1ª a) 61.2. Venda- 15 --------------
mercadoria 5 -------
31.1. Clientes- 30.000,
correntes 16 00
a) (Venda de 4
mercadoria a prazo) 15.000,
71. CMV 00
26. Mercadorias --------------
(Custo de -------
mercadoria)
2ª 21.2. Compras 17 1.000.000,
a) 45. Caixa 8 00
a) 43.1.1. Banco 7 ---------------
a) 32.1. Fornecedores- 9 ------
correntes ---------------
a) (Compra de 17 ------
mercadorias) 4 ---------------
21.2. Compras ------
26. Mercadorias
(transferências da ---------------
merc. Armaz.) ------
1.000.000,
00
A transportar 6.030.000,
63
00
Transporte 6.030.000,
00
11.5. Equipamento 18 350.000,
3ª a) Administrativo 19 00
a) 37.1. Compras- 8 ---------------
imobilizado -------
45. Caixa ---------------
(compra ------
decomputador)
4ª a) 61.2. Venda 15 ---------------
43.1.1. Banco 7 ------
(Venda de 600.000,
mercadoria) 16 00
a) 71. CMV 4
26- Mercadoria 500.000,
(custo das 00
mercadorias) ---------------
------
5ª a) 43.1.1. Banco 7 ---------------
33.1. Empréstimo- 10 ------
bancário 100.000,0
(Pagamento do 0
empréstimo)
6ª 42.1.1. Banco a prazo 20 600.000,
a) 43.1.1. Banco 7 00
(Depósito a prazo) ---------------
-------
Total do diário 8.225.000,
00
Fonte: Amaral (2004, p. 121).
Registo no livro razão
11.1.4. Terreno 11.2.1. Edifício 11.4. Equipamento transporte
Si 200.000 Si 800.000 Si 500.000
Sd: 200.000 Sd: 800.000 Sd: 500.000
200.000 200.000 800.000 800.000 500.000 500.000
64
43.1.1. Banco 45.Caixa 32.1. Fornecedor-corrente
Si 850.000 400.000 (2) Si 550.000 200.000 (2) 250.000 Si
(4) 600.000 100.000 (5) 175.000 (3) 400.000 (2)
600.000 (6)
65
PARTE 2- ESTUDO DAS CONTAS
66
CAPÍTULO III- CLASSE 1
3.1. Noções
3.2. Imobilizações corpóreas (11)
3.2.1. Conta 11.1. Terrenos e recursos naturais
3.2.2. Conta 11.2. Edifício e outras construções
3.2.3. Conta 11.3. Equipamento básico
3.2.4. Conta 11.4. Equipamento de carga e transporte
3.2.5. Conta 11.5. Equipamento administrativo
3.2.6. Conta 11.6. Tara e vasilhame
3.2.6. Conta 11.9. Outras imobilizações corpóreas
3.3. Leasing
3.3.1. Leasing Operacional
3.3.2. Leasing Financeiro
3.4. Imobilizações incorpóreas (12)
3.5. Investimento financeiro (13)
3.6. Imobilizações em cursos (14)
3.7. Valorimetria dos imobilizados
3.8. Amortização
3.8.1. Tipos de amortização
3.8.2. Amortização acumulada (18)
3.9. Provisões para investimentos financeiros (19)
67
3.1. NOÇÕES
Qualquer empresa, independentemente da sua natureza (agrícola, industrial,
comercial ou de serviço), necessita de possuir ao seu património de forma contínua
e permanente um conjunto de elementos que garantam o respectivo funcionamento
as melhores condições. Este conjunto de elementos destinados a servir de forma
duradoura à empresa constituem as imobilizações ou meios fixos e investimentos.
São elementos patrimoniais que se caracterizam, essencialmente, pelas seguintes
particularidades:
Segundo Almeida, Miranda, Nogueira, Aleixo e Nunes (2014, p. 133) esta classe
incluí os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se destinem a
ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da entidade, quer
sejam sua propriedade, quer estejam em regime de locação financeira.
68
As empresas devem considerar como imobilizados os bens que estejam na sua
posse. A mesma não deve considerar os bens alugados de terceiros que
permanecem na empresa. Esse imobilizado tem de ter uma característica de
permanência, distinguindo-se uma imobilização de uma existência, os imobilizados
permanecem a empresa num prazo superior a ano é duradouro.
37.1.1. Compra-Imobilizado
Respectiva subconta
37.1.1. Compra-
Imobilizado
69
11.6. Taras e vasilhame;
Tratamento contabilístico
34.5.2.2 – IVA-Dedutível
280.000
Obs.: A respeito do IVA vamos tratar mais adianta na conta 34.5 – IVA.
Adquiriu um terreno, a pronto pagamento por 1.500.000 de Kwanza. Regime de
Exclusão.
São incluídas nesta conta rubrica outras construções, tais como muros, silos,
parques, albufeiras, canais, estradas e arruamentos, vias – férias internas, pistas de
aviação, cais e docas.
70
Segundo o Código do Imposto Industrial em vigor será 20% do valor de aquisição
para separar o terreno do edifício.
Tratamento contabilístico
2.000.000 2.500.000
500.000
Note que segundo o PGC (2001, p.115) quando o objecto da entidade respeite a
actividade de transporte ou de serviços administrativos, os equipamentos desta
natureza afectos a tais actividades devem ser contabilizados na rubrica de 11.3.
Equipamento básico.
Tratamento contabilístico
2.631.578,95 3.000.000
71
11.3 – Equipamento básico
368.421,05
𝟑.𝟎𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝟑.𝟎𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎
Valor real da factura sem IVA = = = 2.631.578,95
𝟏−𝟎,𝟏𝟒 𝟏,𝟏𝟒
Tratamento contabilístico
A empresa TAXI Lda adquiriu uma viatura legeira para o transporte dos seguranças
da empresa no valor de 1.500.000 de Kwanzas, nas seguintes condições 50%
emissão de cheque e o resto há 90 dias.
750.000 1.500.000
750.000
Mobiliário;
Computadores;
Impressoras;
Scaners;
72
Faxes;
Fotocopiadores;
Artigos de conforto e decoração;
Máquinas de calcular;
Restante material de escritório.
Tratamento contabilístico
A empresa TAXI Lda comprou dois computadores via cheque no valor de 100.000
de Kwanza/ cada computadores.
200.000 200.000
73
Tratamento contabilístico
37.500 37.500,00
De acordo com Almeida at. al. (2014, p. 141) esta rubrica destaca -se aas
imobilizações corpóreas não enquadráveis nas contas 11.1 a 11.8. De notar que as
contas 11.7 a 11.8 estão na lista de contas sem conteúdo específico para poderem
ser utilizadas pelas entidades em função das suas especificidades.
Podemos registar nessa conta os seguintes bens: Biblioteca, discos, cassetes para
formação do pessoal e reservatório de água, etc..
Tratamento contabilístico
350.000 175.000
105.000 70.000
74
3.3. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS (12)
37.1.1 – Compra-Imobilizado
Respectiva subconta
12.1 – Trespasses;
12.2 – Despesas de investigação e desenvolvimento;
12.3 – Propriedade industrial e outros direitos e contratos;
12.4 – Despesas de constituição;
12.9 – Outras imobilizações corpóreas.
75
3.3.1. Conta 12.1 – Trespasses
Segundo PGC (2001, p.p. 118-119) esta rubrica destina-se a registar a diferença,
quando positiva, entre o valor pago para aquisição de um conjunto de activos (e
passivos) que constituam uma actividade empresarial e o justo valor dos activos e
passivos adquiridos, desde que actividade adquirida seja continuada pela
adquirente. Na nomenclatura internacional este conceito de trespasse é denominado
por «goodwill» ou «aviamento».
Procedimento contabilístico
5.000.000 3.650.000
200.000 1.150.000
76
Despesas de desenvolvimentos, que são as despesas resultantes da aplicação das
descobertas da pesquisa e de outros conhecimentos a um plano ou concepção para
a cobertas da pesquisa e de outros conhecimentos a um plano ou concepção para a
produção de novos ou substancialmente melhorados materiais, mecanismos,
produtos, processos, sistemas ou serviços prévios ao início da produção comercial
ou uso. (PGC, 2001, p. 119).
Procedimento contabilístico
De acordo com PGC (2001, 119) esta rubrica destina-se a registar patentes, marcas,
alvarás, licenças, privilégios, concessões, direitos de autor e outros direitos e
contratos assimilados.
Alvará;
Marca;
Concessão;
Patentes;
Licença.
77
Marca: é o direito que as empresas têm de colocar nome, desenho ou sinal nos
seus produtos com intuito de permitir as entidades a identificar o bem no mercado e
distingui-lo dos demais Produtos.
Patentes: é o título obtido por uma empresa para registar a invenção de uma
determinada organização a fim de apropriar do mesmo e pode ser garantido por um
documento oficial.
Procedimento contabilístico
A empresa Dianguxi & Kianga Lda, Adquiriu via cheque a identidade do produto da
empresa Alimentando Angola S.A. no valor de 700.000, Kz. A empresa no mesmo
mês pagou em numerário o direito de arrendamento de um armazém na cidade de
Ndalatando no valor de 450.000, Kz.
Procedimento contabilístico
A empresa Dianguxi & Benvindo Kianga Lda, Pagou ao Guiché único despesas com
escrituras, publicação no diário da república e registo comercial o valor de 70.000,
78
Kz nas seguintes condições: 30% por transferência, 35% em numerário e o Resto a
crédito.
21.000 24.500
70.000 24.500
Procedimento contabilístico
200.000, 00 200.000, 00
37.1.3. Compra-Imobilizado
80
A conta 13.1, 13.2, e 13.3 encontra-se divididas em subcontas nomeadamente:
Parte do capital, Obrigações e títulos de participação e Empréstimo. Na subconta
13.1.2, 13.2.2 e 13.3.2 “Obrigações e títulos de participação”, efectuamos os
seguintes movimentos:
66.1.1.1 ou 66.1.1.3
Pelo Rendimento
Pelo Reembolso
Respectiva subconta
Perda de alienação
Ganho na alienação
Segundo PGC (2001, p.p. 121-122) esta rubrica destina-se a registar as transações
com empresas pertencentes ao grupo, que não resultem das actividades
operacionais exercidas pela entidade.
Procedimento contabilístico
82
43.1.1 – Banco pela entrada do financiamento e a crédito pelo pagamento da parte
do capital.
2.000.000 2.000.000
83
43.1.1 – Banco 13.2.3 – Empréstimo
2.500.000 2.500.000
200.000 200.000
200.000 2.700.000
13.2.3 – Empréstimo
Outras empresas são aquele que não possam ser consideradas como empresas
subsidiárias nem como empresas associadas. Nesta rubrica apresenta as seguintes
contas divisórias:
A empresa Dianguxi & Kianga Lda, adquiriu 40% do capital social por transferência
bancária da Alimenta-Angola Lda no valor de 2.000.000, 00.
84
Subscriçãoe Liberação
43.1.1. Banco
2.000.000
Esta rubrica destina registar os imóveis adquiridos que não se destinem a serem
usados pela entidade ou nas operações por ela realizadas.
Portanto, para o melhor registo sugerimos de acordo Magro e Magro (2008, p. 202)
que esta conta esteja desdobrada nas seguintes contas divisórias:
Sempre que se adquirirem terrenos com edifícios implantados, por um valor único e
global, devem-se separar os valores da construção e do terreno, os que não são
afectos, serão contabilizados na conta 13.4.1 – Investimento em imóveis –
Terrenos e Recursos naturais.
Procedimento contabilístico
400.000 1.600.000
85
43.1.1 – Banco 45.1.1 – Caixa
1.000.000 400.000
600.000
De acordo com PGC (2001, p. 121) esta rubrica destina-se a registar os bens
detidos pela entidade com o objectivo de fazer face a compromissos prolongados,
cujos rendimentos lhe estejam adstritos, como por exemplo, fundos de pensões.
Esquematicamente temos:
Procedimento contabilístico
A empresa Dianguxi e Kianga Lda, decidiu fazer uma dotação anual de 2.000.000 de
Kwanza para fundo de pensões numa companhia de seguros.
2.000.000 2.000.000
2.000.000 2.000.000
86
3.4.6. Conta 13.9 – Outros investimentos financeiros
13.9.1 – Diamantes;
13.9.2 – Ouro;
13.9.3 – Depósitos bancários.
Procedimento contabilístico
4.000.000 4.000.000
1.600.000
Procedimento contabilístico
3.000.000 3.000.000
87
13.9.1 – Outros invest. Finan. – Diamantes 43.1.1 – Banco
1.500.000
Nesta subconta são registadas todos depósitos bancário superior a um ano, devem
ser debitado na subconta 13.9.3 – Depósitos bancário e creditada na conta 43 –
Depósito a ordem ou conta 45 – Caixa.
Procedimentos contabilísticos
3.750.000 3.750.000
88
42.1.1 – Depósito à prazo – Banco 43.1.1 – Depósito a ordem - Banco
225.000
Após concluir a obra em curso ou investimento, o seu saldo deverá ser transfirido
para as respectivas contas imobilizados.
89
14 – Imobilizados em curso 11 – Imobilizações corpóreas
Respectiva subconta Respectiva subconta
Obra de imobilizado concluido
Procedimentos contabilísticos
3.000.000, 00 3.950.000, 00
45.1.1 – Caixa
950.000, 00
90
14.1 – Obra em curso 13.4.2 – Investimentos em imóveis-Edifício
O PGC deixa em aberto o desdobramento desta conta, todavia, pode ser dividida em
subcontas conforme a sua natureza. Temos nomeadamente:
2.000.000 2.000.000
91
Veremos posteriormente que as empresas podem construir os seus próprios
imobilizados e teremos uma ideia como fazer os seus registos.
O PGC deixa em aberto o desdobramento desta conta, todavia, pode ser dividida em
subcontas conforme sua natureza:
35.000 35.000
170.000 170.000
O PGC deixa em aberto o desdobramento desta conta, todavia pode ser dividida em
subcontas conforme sua natureza.
Segundo Magro e Magro (2008, p. 62) esta rubrica reflete o valor acumulado das
amortizações dos bens imobilizados. A amortização é um contabilístico que pretende
reflectir a realidade económica do deperecimento dos bens em função da sua
participação no processo produtivo da empresa, através do desgaste físico, das
perdas de valor por obsolescência.
93
O seu registo efeito em função de dois métodos: directo e o indirecto.
Esquematicamente temos:
94
3.6.1. Mapa de reintegração e amortizações
95
a resultados fracos e, consequentemente, a pagamentos de impostos mais baixos.
(Vigário, 2007, p. 113).
Vida útil de um bem: é o período durante qual se espera que um bem venha a ser
usado. Esse período é estimado, tal estimativa vária de empresa para empresa, de
acordo com uso dado ao bem, com sua qualidade ou com os cuidados despendidos
na sua conservação.
Para efeitos fiscais, o período de vida útil de um bem é o período que se deduz da
respectiva taxa de reintegração ou amortização aplicável ao bem (isto é, n =
100/taxa).
Valor residual: corresponde ao valor pelo qual um imobilizado espera a ser vendida
uma vez terminada sua utilização pela empresa. Trata-se de um valor subjectivo,
portanto, sujeito a erros.
O valor residual tem de ser definido antes de utilização do bem, pois uma vez
definido é subtraído ao valor de aquisição e corresponderá assim ao valor
amortizável do bem.
96
Taxa de amortização: corresponde ao valor da quota de amortização expresso em
percentagem. As taxas anuais de reintegrações e amortizações estabelecidas por
lei, e em vigor na república de Angola, são as que se encontram definidas em
tabelas publicadas pela portaria número 75/72. (Vigário, 2007, p. 113-114).
De acordo com lei 19/14 do imposto industrial as taxas de amortizações devem ser
as previstas no decreto 207/15.
Quotas constantes;
Quotas degressivas.
𝑽𝒐 − 𝑽𝒓
𝐐𝐢 =
𝒏
Onde: Qi = Quota de amortização constante; Vo = Valor de aquisição do imobilizado
no ano zero; Vr = Valor residual; n = Tempo de vida útil.
97
Observação: Para calcular a depreciação anual, caso não foi apresentado o valor
residual tem a seguinte fórmula Qi = Vo / n. Outra fórmula para determinarmos a
depreciação anual é o seguinte: Qi = Vo × tx (tx – corresponde à taxa de
amortização do bem).
Exemplo 1:
A empresa Kianga & Dianguxi Lda., adquiriu em 2010 uma viatura pesada no valor
2.500.000, 00, com um valor residual de 250.000, 00 e tempo de vida útil de 6 anos.
Dados Resolução
Vr = 250.000, 00 Q = 375.000, 00
n = 6 anos
Nota: Quando utilizamos o valor residual temos que deduzir no valor de aquisição, e
o valor resultante desta diferença é que se irá reintegrar durante o período de vida
útil e o valor contabilístico no fim da reintegração tem que ser igual ao valor residual.
Para calcular valor contabilístico (Vt) subtrai o valor de aquisição (Vo) com a
Amortização Acumulada (A. ac.): Vt = Vo – A. ac.
A empresa Kianga & Dianguxi Lda., adquiriu em 2010 uma viatura pesada no valor
2.500.000, 00, 00 e tempo de vida útil de 6 anos.
99
Procedimento contabilístico do ano 2010
De acordo com Vigário (2007, p. 115) neste critério as quotas de amortização são
fixadas no final de cada exercício e não são constantes de exercício a exercício.
Este método consiste num método de depreciação acelerada nos primeiros anos de
vida útildo bem, pois entende-se que o consumo do bem é geralmente maior nos
primeiros anos de utilização, uma vez que é nos primeiros anos de vida útil que o
bem se deteriora menos e as despesas (tais como despesas de melhoramento,
adição o reposição) são menores ou nulas.
Este método tem por objectivo fazer incidir o maior volume das amortizações nos
primeiros anos de funcionamentos dos equipamentos. (Amaral, 2004, p. 172).
A empresa Kianga & Dianguxi Lda., adquiriu em 2010 uma viatura pesada no valor
2.500.000, 00, com um valor residual de 250.000, 00 e tempo de vida útil de 6 anos.
A = Vo – Vr
A = 2.500.000 – 250.000
A= 2.250.000
6
Q1 =2.250.000 × = 642.857, 14
21
5
Q2 = 2.250.000 × = 535.714, 29
21
4
Q3 = 2.250.000 × = 428.571, 43
21
3
Q4 = 2.250.000 × = 321.428, 57
21
100
2
Q5 = 2.250.000 × = 214.285, 71
21
1
Q6 = 2.250.000 × =107.142, 86
21
101
Exemplo 2 sem o valor residual:
A empresa Kianga & Dianguxi Lda., adquiriu em 2010 uma viatura pesada no valor
2.500.000, 00, 00 e tempo de vida útil de 6 anos.
6
Q1 =2.500.000 × = 714.285,71
21
5
Q2 = 2.500.000 × = 595.238, 10
21
4
Q3 = 2.500.000 × = 476.190, 48
21
3
Q4 = 2.500.000 × = 357.142, 86
21
2
Q5 = 2.500.000 × = 238.095, 24
21
1
Q6 = 2.500.000 × = 119.047, 62
21
Ano de Valor de Base de Amortização Valor
Aquisiç. Aquisiç. cálculo Contabilístico
Anual Acumulada
Descriç. N Tx
102
O método das quotas degressivas aplica-se apenas ás imobilizações corpóreas
novas, visto que sua aplicação é justificada no facto de que:
A empresa IMMA – FRAX, Lda, adquiriu em 2010 uma viatura pesada no valor
2.500.000, 00, 00 e tempo de vida útil de 6 anos. Nesse exercício trabalhamos com
a taxa.
Dados Fórmula
103
Ano de Valor de Amortização Valor
Coefici
Descrição Aquisiçã Aquisição N Tx Contabilístico
e Anual Acumulada
o
104
O valor do terreno e edifício deverá ser tratado separadamente para fins
contabilísticos, mesmo quando adquiridos conjuntamente. Para efeito
atribui-se um valor de 25% do valor global.
O terreno não é um bem depreciável, no entanto não deve ser reintegrado,
com excepção dos terrenos de exploração, e este somente a parcela
sujeita a depreciação. (Art. 31º CII)
O período mínimo de vida útil do bem é o que se obtém da divisão de 100
pela sua respectiva taxa de amortização e o período máximo é aquele que
se obtém da divisão de 100 pela metade da respectiva taxa. (Art. 31º CII).
Não são considerados custos de reintegração a depreciação de edifícios
habitacionais. (Art. 31º CII).
3.6.1.2. Reavaliação
Segundo Magro e Magro (2008, p. 279) a reavaliação consiste numa correcção dos
valores contabilísticos, actualizando-os em determinados momento, para que a
estrutura empresarial da empresa, apresente valores próximos da realidade.
A reavaliação permite ajustar o valor actual da moeda; para tal efeito recorre-se
normalmente a factores de conversão cujo cálculo pode, consoante os casos
basear-se num índice denominados por coeficientes.
Imobilizado corpóreo;
Investimentos em imóveis.
105
De acordo Vigário (2007, p. 147) Devido a perda da moeda, isto é do Kwanza, e
como os registos contabilísticos devem ser efectuados em kwanza tendo em conta o
princípio do denominador monetário, os valores dos elementos patrimoniais
registados nos documentos contabilísticos ficam sujeitos à desvalorização.
Conforme foi referido, o nº1 do artigo 2º do decreto 6/96, determina que, para o
cálculo das reavaliações, devem ser utilizadas os coeficientes de correcção
monetária, que foram estabelecidos pelo Ministro das Finanças.
106
Cálculo da reavaliação: é efectuado multiplicando-se o coeficiente de correcção
monetária pelo valor do imobilizado corpóreo a reavaliar-se e pelas respectivas
amortizações acumuladas na data de reavaliação.
107
18.1 – Amort. Acum. – Imob. Corpóreas 56.1.1 – Reservas dereavaliação
Respectiva subconta
Procedimentos contabilísticos
Dados
Vo = 25.000.00
Tx=14,28%
Data de aquisição= 1997
Data actual= 31/12/2001
Coeficiente= 2,3491
Resolução
Sc 9.649,1
109
Observação: Falaremos mais a respeito das reservas de reavaliação no capítulo 7,
onde daremos mais tratamentos sobre as reavaliações e contabilização de bens não
totalmente reintegrado e de bens totalmente reintegrado.
3.7. LEASING
Segundo Magro e Magro (2008) O termo leasing tem a sua origem no verbo “to
lease” que significa locar, alugar… constituindo uma nova modalidade ou técnica de
financiamento e está regulamentada no quadro jurídico da locação.
O contrato de leasing deve ser sempre por escrito, os elementos que devem fazer
parte ao contrato:
Devolver o bem;
Renovar o contrato.
Procedimento contabilístico
240.000 240.000
111
No ano seguinte a empresa pagou a segunda prestação.
240.000 240.000
240.000 224.400
15.600
Segundo Magro e Magro (2008) define o leasing financeiro como sendo uma
locação, em que em substância, o locador transfere para o locatário todos os riscos
evantagens inerentes à detenção de um dado activo, independentemente de o título
de propriedade poder ou não, vir a ser transferido.
No fim do contrato, o locatário, poderá optar por uma das três hiposteses seguinte:
112
a) Haja acordo de transferência da propriedade no final do prazo de
locação;
b) Exista uma opção da compra a um preço que se espera seja
suficientemente inferior ao justo valor do bem, à data do exercício da
opção, de tal modo que à data do início da locação. Seja quase certo
que a opção venha a ser exercida.
c) O prazo da locação abranja a maior parte da vida útil do bem, mesmo
que a propriedade ao seja transferida;
d) À data do início da locação, o valor presente, (actual ou descontado)
dos pagamentos da locação (incluindo o de opção de compra e
expurgados de quaisquer encargos adicionais, como por exemplo
seguros) seja igual ou superior ao justo valor do bem;
e) Os activos locados sejam de tal especificidade, que apenas o locatário
os possa usar, neles fazendo modificações importantes.
43. Banco / 45. Caixa 37.1.1. Compra de imobilizado 11. Imob. Corpóreas
Respectiva subconta
Pelas reintegrações
114
43.1.1. Banco / 45.1.1. Caixa 76.1. Custos e perdas financeiras-juros
Respectiva subconta
Procedimentos contabilísticos
3.240.000 240.000
3.000.000 3.000.000
9.000.000 × 2% = 180.000.
180.000 180.000
115
3.7. CONTA 19 - PROVISÕES PARA INVESTIMENTOS
FINANCEIROS
Nesta conta registada as diferença entre os custos de aquisição dos títulos e outras
aplicações financeiras e o respectivo preço de mercado quando este for inferior
aquele, bem como riscos de cobrança dos empréstimos de financiamento.
As provisões para investimentos financeiros podem ser aceites como custos fiscais
do exercício nos termos do artigo 25º CII (o que se consedera custos e perdas) em
conjugação com o artigo 36º deste mesmo código, refere que é aceite como custo a
parte do valor devidamente justificada e documentada com fiabilidade, e desde que
aceite pela Direcção Nacional de Impostos. (Almeida at al., 2014, 31).
116
3. As que tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duvidosa,
calculadas em função da soma dos créditos resultantes da actividade normal
da empresa, existentes o fim do exercício;
4. As que se destinarem a cobrir as perdas de valor que sofrerem as existências;
5. As que tiverem sido constituídas de harmonia com a disciplina imposta pela
Inspecção Nacional de Créditos e Seguros de Créditos, às empresas
submetidas à fiscalização.
19.4 – Fundos
76.5.1. ou 66.7.1 – Rep. de prov. Invest. Financ. 19 – Provisões para invest. Finan.
Respectiva subconta Respectiva subconta
Procedimentos contabilísticos
A Sociedade Dianguxi & Kianga Lda, adquiriu a 15 Setembro do ano 2017 (a pronto
pagamento) 1000 acções da empresa KLB-S. Ao preço unitário 500 kz ao que
corresponde a percentagem de participação de 10 %. A esta aquisição acresceram
um custo de transação num montante de 20.000, 00. As acções da KLB-S.A são
negociadas em bolsas de valores.
520.000 520.000
19.3.2 – Provisões – Outras Empresa- Título 76.5.1.3 – Provisões –O. Esa. Tít.
104.000 104.000
118
CAPÍTULO IV- CLASSE 2
4.1. Noções
4.11.1.1. FIFO
4.11.1.2. LIFO
4.11.1.3. CMP
119
4.1. NOÇÕES
De acordo com o PGC, devem ser reconhecidos como existências, os bens que:
21 – Compras;
22 – Matérias-primas, subsidiárias e de consumo;
23 – Produtos e trabalhos em curso;
24 – Produtos acabados e intermédios;
25 – Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos;
26 – Mercadorias;
27 – Matérias-primas, mercadorias e outros materiais em trânsito;
28 – Adiantamentos por conta de compras;
29 – Provisão para depreciação de existências.
120
4.2. CONTA 21 – COMPRAS
De acordo com o PGC (2001, p. 122-123) esta rublica destina-se a registar o custo
das aquisições de bens destinados a serem consumidos pela empresa no seu
processo produtivo ou destinado a venda e que satisfaçam os critérios para
reconhecimento como existências. Face ao exposto, no final de cada exercício está
rublica deverá apresetar saldo nulo.
32 – Fornecedor
Aquisição a prazo
1.000.000 À Prazo
121
Obs.: Temos no exercício 100 tecidos multiplicamos com o preço unitário 20.000
(100 × 20.000 = 2.000.000) no caso do pagamento por transferência: 2.000.000
×50% = 1.000.000 registamos a crédito na subconta 43.1.1 – Banco e o resto
2.000.000 – 1.000.000 = 1.000.000 (Corresponde a 50%) registamos a crédito na
subconta 32.1 – Fornecedor-corrente.
Procedimentos contabilísticos
100.000 100.000
Segundo Borges (2007, p. 465) Esta conta é debitada pelos valores de compras
efectuadas e despesas em compras. Será creditada pelas deduções em compras –
descontos e abatimentos e devoluções, e pela transferência do saldo para a
respectiva conta de existências.
21 – Compras
A conta 21 – compras não é conta de balanço, é uma transitória, daí que seu saldo
deva ser transfirido para adequada conta de existências.
122
4.2.1. Conta 21.7 – Devoluções de compras
Esta uma subconta de natureza credora, portanto será credita sempre que a
empresa decidir devolver as mercadorias ao fornecedor.
Procedimento contabilístico
A empresa AGRONOVIC, Lda. devolveu 600 mangas que não estão em bom estado
no valor de 50/cada. A compra foi efectuada em dinheiro.
30.000 30.000
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi e Kianga Lda, tenha uma dívida inicial com o fornecedor no
valor de 200.000, 00 a mesma no ano em curso devolveu 50% das mercadorias.
123
Registo da dedução em compras
Descontos de revenda;
Descontos de bónus de quantidade;
Descontos de abatimentos acidentais;
Desconto de bom preço;
Descontos rappel.
Descontos de revenda: são realizados por parte dos produtores aos armazenistas
(grossistas) estes por suas vezes consedem aos retalhistas.
Descontos rappel: éum desconto que se faz em função das quantidades vendidas.
124
Contabilização
Procedimento contabilístico
A empresa Dianguxi & Kianga Lda, adquiriu mercadorias no valor 2.000.000,00 nas
seguintes condições: 20% em numerário, 60% por transferência e o resto 90 dias,
Ango-alimentar Lda concedeu um desconto de bónus de quantidade de 6%.
2.000.000 376.000
120.000 1.128.000
376.000
125
4.3. SISTEMA DE INVENTARIAÇÃO
A conta 21 – Compras é uma conta transitória são reflectidas nas seguintes contas:
126
Aconta de compra é transitória no final do exercício, encontram-se saldadas,
uma vez que os valores nela registados são transferidos para conta de
mercadorias, compra a compra, após apuramento do custo de entrada em
armazém do lote adquirido. Dá-nos a conhecer o valor das compras
efectuadas pela empresa em determinado período, preço de custo.
RBV = VL – CMVMC
CMV = Ei + C – Ef
Onde:
RBV: Resultado bruto da venda; VL: Vendas líquidas; CMVMC: Custo das
Mercadorias Vendidas e das Materiais Consumidas; CMV: Custo das Mercadorias
Vendidas; Ei: Existência Inicial; Ef: Existência Final; C: Compras.
32 – Fornecedor
Aquisição a prazo EF
31 – Clintes
Respectiva sub.
Venda a prazo
127
Procedimento contabilístico
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda, principiou a sua actividade com 800.000,00 de
mercadorias, a mesma efectuou as seguintes operações: Compras de mercadoria a
prazo no valor de 300.000,00, no mesmo mês empresa venderam as mercadorias
pronto pagamento no valor 450.000,00 das mercadorias compradas a prazo.
300.000 300.000
CMV = Ei + C – Ef
CMV = 300.000
450.000 450.000
82 – Resultados Operacional
RB = 450.000 – 300.000
Obs.: No caso dos CMV, a empresa tinha um Saldo inicial de 800.000, no mês
seguinte a mesma comprou mercadoria no valor de 300.000, 00 representando
entrada (+) e vendeu o mesmo a 450.000, 00 a saída é no seu preço de aquisição
128
de 300.000,00 (-) portanto o seu saldo final temos seguinte: 800.000 (Si) + 300.000
(C) – 300.000 (V) = 800.000, 00.
RBV = VL – CMVMC
Apenas VL é dado directamente pelo saldo da conta 71, para determinar o CMVMC,
também deverá contabilisticamente utilizar a seguinte fórmula:
43 ou 45 Transferência
43 ou 45
129
Procedimento contabilístico
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda, principiou a sua actividade com 800.000,00 de
mercadorias, a mesma efectuou as seguintes operações: Compras de mercadoria a
prazo no valor de 300.000,00, no mesmo mês empresa venderam as mercadorias
pronto pagamento no valor 450.000,00 das mercadorias compradas a prazo.
450.000 450.000
CMV = Ei + C – Ef
CMV = 800.000 + 300.000 – 800.000
CMV = 300.000
82 – Resultados Operacional
RB = 450.000 – 300.000
22.1 – Matérias-Primas;
22.2 – Matérias subsidárias;
22.3 – Materiais diversos;
22.4 – Embalagens de consumo;
22.5 – Outros Materiais.
Segundo PGC (2001, p. 123) Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser
incorporados materialmente nos produtos resultantes da produção.
Procedimentos contabilísticos
350.000 350.000
131
4.3.2 – Conta 22.2 – Matérias subsidiárias
De acordo Lousã (2010, p. 13) são os bens necessário a produção que não se
incorporam materialmente nos produtos finais.
O PGC (2001, p. 123) Confirma que está rublica destina-se a registar os bens que
irão ser usado a produção, mas que não serão incorporados materialmente nos
produtos delas resultantes.
Procedimentos contabilísticos
24.000 24.000
Segundo PGC (2001, p. 123) esta rubrica destina-se a registar os bens envolventes
ou recepientes das mercadorias e produtos, indispensáveis ao seu
acondicionamento e transacção e que não sejam retornáveis.
Procedimentos contabilísticos
20.000.000 20.000.000
132
Transferência de compras para conta de embalagens de consumo.
Produção em curso: são os bens que se encontram numa certa fase do processo
produtivo, sem no entanto, terem atingido a fase final de fabrico, ou seja, estarem
aptos para venda. (Magro e Magro, 2008).
Segundo Gonçálves e Manuel (2018, p. 54) o valor desta conta deve ser apurado
através das contas da classe 9 – contabilidade analítica ou através de mapas para o
efeito, caso a entidade não disponha de meios para determinar os custos, então
será determinado pela diferença entre as existências iniciais e finais.
Existências finais
Procedimentos contabilísticos
O valor das existenciais iniciais dos produtos em fabricação era de 200.000, Kz. No
final do exercício, as existências de produtos em fabricação totalizavam 230.000 Kz
230.000 230.000
A conta 23 – Produto e trablho em curso mercê muito a nosso atenção porque uma
conta que necessita da conta 64.1 – variação de inventário de produto em curso a
fim de fazer os registos. Depois da produção em curso for conluído o seu saldo será
transferido na conta 24.1 – Produto acabado.
133
Procedimentos contabilísticos
A empresa Ango-bebi & Alimenta Lda, apresentou situação inicial no valor 500.000,
Kz de matérias-primas e a mesma encontram-se num processo de produção no
momento apresentou os seguintes custos em curso: mão-de-obra directa 445.000,
Kz, Gastos industriais de produção 300.000, Kz. Sabendo-se os ainda não está
concluído.
1.245.000 1.245.000
Esquematizadamente temos:
Existências finais
Segundo Borges at all. (2007, p. 474) está conta inclui os principais bens
provenientes da actividade produtiva da empresa assim como os que embora
normalmente reentrem no fabrico podem ser objecto de venda.
134
4.5.1. Subconta 24.1 – Produtos acabados
Segundo Magro e Magro (2008, p. 304) Produtos acabados são produtos resultantes
do processo produtivo da empresa ou fase final, estão prontos para serem vendidos.
Nesta conta são registadas os bens produzidos pela empresa e que atingiram a fase
final de produção, estando aptos para serem vendidos.
De acordo com PGC (2001, p. 123) esta rubrica destina-se a registar os bens
resultantes do processo produtivo, que se destina a armazenagem ou vends por se
encotrarem acabados.
Procedimentos contabilísticos
3.000.000 3.000.000
Procedimentos contabilísticos
A empresa Ango-bebi & Alimenta Lda, apresentou situação inicial no valor 700.000,
Kz de matérias-primas e a mesma foi transformado em produtos acabados,
apresentou os seguintes custos suportado durante produção: mão-de-obra directa
445.000, Kz, Gastos industriais de produção 300.000, Kz.
1.445.000 1.445.000
135
Obs.: O valor a débito na conta 24.1 – Produto acabado é resultado do somatório do
consumo de matérias-primas (700.000) e mão-de-obra e gastos industriais de
produção (445.000 + 300.000).
Produtos inetermédios são bens produzidos ou adquiridos pela empresa que ainda
não atingiram a fase final de fabrico, mas que possam ser objecto de venda. (Borges
at al., 2007, p. 474).
Segundo PGC (2001, p. 123) esta rubrica destina-se a registar os bens resultantes
do processo produtivo que embora normalmente se destinem a reentrar no processo
de fabrico se encontram, igualmente, em condições de armazenagem ou venda no
estado em que se encontram.
Procedimentos contabilísticos
A empresa Ango-bebi & Alimenta Lda, apresentou situação inicial no valor 700.000,
Kz de matérias-primas, no ano em curso transformou as matérias-primas iniciais. Os
produtos transformados ainda não atingiu fase final de fabrico, mas estão aptos a
serem vendidos e apresentou os seguintes custos de produção: mão-de-obra directa
445.000, Kz, Gastos industriais de produção 300.000, Kz.
1.445.000 1.445.000
Esta rubrica encontra-se desdobra pelas seguintes contas divisórias como sugestão:
136
24 – Produto acabado e intermédio 24.9 – Produtos em poder de terceiros
Procedimentos contabilísticos
1.806.250 1.806.250
137
25 – Subproduto, Disperdícios, resíduos e refugos 64.4 – Variação – sub. Disp. Res.
Existências finais
25.1 – Subprodutos;
25.2 – Desperdícios, Resíduos e Refugos;
o 25.2.1 – Disperdícios;
o 25.2.2 – Resíduos;
o 25.2.3 – Refugos.
Procedimentos contabilísticos
A empresa Ango-bebi & Alimenta Lda, apresentou situação inicial no valor 600.000,
Kz de matérias-primas, no ano em curso transformou as matérias-primas iniciais. Os
produtos transformados atingiu fase final de fabrico, mais estão aptos a serem
vendidos num preço comercial baixo, apresentou os seguintes custos suportado
durante produção: mão-de-obra directa 445.000, Kz, Gastos industriais de produção
300.000, Kz.
1.345.000 1.345.00
138
Segundo Magro e Magro (2008, p. 304) Mercadorias são os bens adquiridos para
venda, não sofrendo qualquer transformação dentro da empresa.
Mercadoria bens adquiridos pela empresa com destino à venda, desde que não
sejam objecto de trabalho posterior de natureza industrial. Por outras palavras,
adquirem-se com a finalidade de os tornar a vender, não sofrendo, qualquer tipo de
transformação de fundo. (Lousã, 2010).
De acordo com o PGC (2001, p. 124) esta rubrica destia-se a registar os bens
adquiridos pela entidade e destinados à venda sejam objecto de qualquer
modificação.
Procedimentos contabilísticos
139
Esta conta tem um interece especial nas empresas que vendem mercadorias em
regime de consignação. Este regime consiste na entraga temporária de existêcias a
um intermediário – o consigantário que as irá vender por conta e ordem do
consigninante, advindo para o referido intermediário uma remuneração – a
comissão.
Esquematizadamente:
26 - Mercadorias 71 – CMVC
Preço de custo
Procedimentos Contabilísticos
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda começou a sua actividade com 1.000.000 Kz as
mesma mercadorias no momento se encontram no poder da Ango-Alimentar Lda.
140
61.2 – Vendas - Mercadorias 31.1 – Clientes-correntes
26 - Mercadorias 71 – CMVC
As entradas devem ser valorizadas pelo preço de custo que engloba: o preço de
compra, os direitos de importação e outros impostos que não sejam posteriormente
recuperáveis, os custos de transporte, os custos de manuseamente, outros custos
directamente atribuíveis à compra bens, os custos acima enumerados devem ser
considerados líquidos de descontos comerciais, abatimentos e devoluções. (Magro e
Magro, 2008, p.308).
Procedimentos contabilísticos
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda, adquiriu por transferência bancária mercadorias
no valor de 2.000.000 Kz suportou em numerário as seguintes despesas: frente
300.000 Kz, alfandegas 150.000 Kz.
141
26 - Mercadorias 45.1.1. Caixa
T 2.450.000 450.000
As saídas devem ser valorizadas, utilizando para o efeito, um dos critérios referidos
pelo PGC:
Segundo Borges at al. (2007, p.458) neste método os produtos são avaliados pelo
seu preço real ou efectivo, ou seja, por todos os encargos de compra que lhe sejam
directamente imputáveis. É de aplicação difícil, sendo utilizado apenas por alguns
ramos de actividade onde os bens comercializados são de elevado valor unitário,
nomeadamente, ourivesarias e joalharias, comércio de automóveis e máquinas
industriais, isto é, artigos de elevado valor unitário.
Procedimentos contabilísticos
Trabalho pretendido
2/01 Compra 300 1000 300.000 …… ……. …………. 405 2000 810.000
300 1000 300.000
2/01 Venda …… ………. ………… 405 2000 810.000
95 1000 95.000 205 1000 205.000
3/01 Compra 150 1100 165.000 ……. ……... …………. 205 1000 205.000
150 1100 165.000
3/01 Venda …… ………. …………. 205 1000 205.000
100 1100 110.000 50 1100 55.000
4/01 Compra 600 1200 720.000 ……. ……… …………. 50 1100 55.000
600 1200 720.000
4/01 Venda ....... ………. …………. 50 1100 55.000
500 1200 600.000 100 1200 120.000
Para fazer o registo custos das mercadorias vendidas temos ter encontra, a fórmula
já apresentado no tema de sistema de inventariação, a seguinte:
26 – Mercadorias 71 - CMV
1.995.000 1.995.000
Neste método, valorizam-se as existências pelo preço mais antigo, sendo as saídas
movimentadas, em consequência, pelos mais modernos. Tal procedimento origina,
em períodos inflacionistas, o aparecimento de lucros mais baixos, dado o custeio
mais elevado das vendas, havendo no entanto o inconveniente da subavaliação dos
stocks em armazém situação inversa ocorrerá em períodos deflacionistas. (Borges
at. al., 2007).
Procedimentos contabilísticos
144
A Empresa Ango-bebi & alimenta Lda, dedica a comercialização de bebidas á
grosso, no dia 1 de Janeiro tinha um stock inicial de 405 grades de coca-cola ao
preço unitário de 2.000,00.
Trabalho pretendido
Calcular o valor das existências final tendo em conta Método LIFO.
FICHA DO ARMAZÉM (LIFO)
Data Descrição Entradas Saídas Existência
QT PU PT QT PU PT QT PU PT
1/01 Saldo Inicial …… ………. ……... …… …… …….…... 405 2000 810.000
2/01 Compra 300 1000 300.000 …… ……. ………… 405 2000 810.000
300 1000 300.000
2/01 Venda …… ………. ………… 300 1000 300.000
200 2000 400.000 205 2000 410.000
3/01 Compra 150 1100 165.000 ……. ……... …………. 205 2000 410.000
150 1100 165.000
3/01 Venda …… ………. …………. 150 1100 165.000
155 2000 310.000 50 2000 100.000
4/01 Compra 600 1200 720.000 ……. ……… …………. 50 2000 100.000
600 1200 720.000
4/01 Venda ....... ………. …………. 550 1200 660.000 50 2000 100.000
50 1200 60.000
145
Presente método LIFO é também conhecido por UEPS as últimas mercadorias a
entrarem são as primeiras a saírem, por exemplo exercício entrou em armazé dois
lotes primeiro 405 ao preço unitário de 2000 e segundo 300 ao preço unitário de
1000, as últimas mercadorias em stocks é a primeira a saírem, mesma empresa
vendeu 500 quantidade, vivendo o método LIFO, primeiro sai a quantidade de 300
ao preço unitário de 1000 para 500 restam 200, então registamos 200 ao preço de
2000.
C = 1.185.000
CMV = 1.835.000
26 – Mercadorias 71 - CMV
Procedimentos contabilísticos
Trabalho pretendido
Calcular o valor das existências final tendo em conta Método CUMP.
FICHA DO ARMAZÉM (CUMP)
Data Descrição Entradas Saídas Existência
QT PU PT QT PU PT QT PU PT
3/01 Compra 150 1100 165.000 …… ……... ………. 355 1373,99 487.766,35
4/01 Compra 600 1200 720.000 …… ……… ………. 650 1213,38 788.699,50
4/01 Venda …… ……… …………. 550 1213,38 667.359 50 1213,38 60.669
147
𝟖𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐦é𝐝𝐢𝐨 =
𝟒𝟎𝟓 + 𝟑𝟎𝟎
𝟏. 𝟏𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐦é𝐝𝐢𝐨 =
𝟕𝟎𝟓
C = 1.185.000
CMV = 1.934.331
26 – Mercadorias 71 - CMV
De acordo Borges at al. (2007, p. 459) neste método as existências são valorizadas
pelo preço que a empresa teria de suportar se substituísse as suas existências, nas
condições em que se encontravam as actuais.
Segundo PGC (2001, p. 125) O método dos custo-padrão é uma técnica de medição
do custo que toma em consideração os níveis normais de:
148
Matérias e materiais consumidos;
Mão-de-obra;
Eficiência;
Utilização da capacidade.
g) Método do retalho
Têm margens semelhantes, para as quais não é praticável usar outros métodos de
custeio. Exemplos de custos excluídos do custo dos inventários, encontram-se
excluídos do custo dos inventários, devendo ser reconhecidos como gastos no
período em que ocorrem, entre outros, os seguintes custos:
Segundo PGC (2001, p. 124) esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos
que ainda não tenham sido recepcionados pela entidade, mas para os quais já tenha
sido recebida a correspondente factura ou documento equivalente.
149
Esta presente conta encontra-se desdobrada pelas seguintes subcontas:
2.000.000 2.000.000
26 – Mercadorias
T 2.000.000
150
43.1.1 – Banco 28.1.1 – Adiantamento por conta de matérias-primas
950.000 950.000
1.000.000 1.000.000
43.1.1 - Banco
50.000
151
quando o valor do custo não puder ser recuperável pelo uso ou pela venda.
(Almeida, 2014, p. 132).
Nota: Preço de venda (Pv) < Custo, quando os bens está se aproximar a data de
expiração, podemos proceder a provisão.
De acordo com Magro e Magro (2008, p. 442) em termos fiscais, pode-se colocar
dois cenários no que respeita à anulação da provisão, decorrentes do tratamento
que tenha sido dado à provisão, aquando da sua contribuição:
152
Esquematizadamente temos:
Deve-se ter atenção que a provisão para depreciação de existências tem fiscalmente
um limite anual de 1% e um limite acumulado de 4% de acordo com a tabela das
taxas dos limites de que se refere ao decreto presidencial nº 204/15, 28 de Outubro.
Imagem da tabela encontra-se fixada no anexo.
Procedimentos contabilísticos
26 - Mercadorias
T 2.000.000
Sc: 20.000
100.000 100.000
153
68.1.1.5 – Reposição de provisão das mercadorias
80.000
CAPÍTULO 5 – CLASSE 3
5.1 – Conta 31 - Clientes
154
5.1 - NOÇÕES
Nesta classe 3 – terceiro é uma das classes onde encontramos as contas do activo
e as contas do passivo, onde são registados as relações que as empresas
estabelecem com os terceiros, como por exemplo clientes, fornecedor, estado e etc.
Todas dívidas a pagar ou receber pela empresa são devidamente agregada nesta
classe.
Segundo Almeida (2014, 157) incluem-se ainda nesta classe as contas que
permitem cumprir a base de acréscimo, isto é, permitem o reconhecimento das
operações e outros acontecimentos quando ocorrem, “independentemente da data
em ocorre o respectivo recebimentoou pagamento”, nomeadamente as contas de:
proveitos a facturar; Encargos a repartir por período futuro; Encargos a pagar e
proveitos a repartir por período futuro.
31 – Clientes;
32 – Fornecedores;
33 – Empréstimos;
34 – Estado;
35 – Entidades participantes e participadas;
36 – Pessoal;
37 – Outros valores a receber e a pagar;
38 – Provisões para cobranças duvidosas;
39 – Provisões para outros riscos e encargos.
155
Segundo Lousã (2010, p.127) Assim, a conta clientes engloba todos os compradores
de mercadorias, produtos e serviços da empresa. Quandoas vendas forem
efectuadas a crédito (a prazo) os créditos daí resultantes serão registadas nesta
conta. Todavia, há que distinguir os créditos correntes dos créditos titulados.
Nesta conta colectiva é debita pelas vendas a crédito, nota de débito e são
creditadas pelas cobranças sobre os clientes, nota de crédito inclui as devoluções de
vendas e por fim também creditamos pelo adiantamento. Esquematicamente temos:
31 - Clientes
Nesta conta são registados os clientes que compram os bens e serviços a empresa
a crédito corrente, um cliente normal da empresa.Entretanto, os créditos que estão
titulados a letras ou outros títulos a receber não devem ser registados nesta rubrica
31.1 – Clientes correntes.
Segundo Borges at al. (2007, p. 225) regista, esta conta todo movimento corrente
efectuadopela empresa com os seus clientes. Debita-se pelos aumentos das dívidas
correntes dos clientes e credita-se pelas diminuições das mesmas. Consideram
dívidas correntes todas aquelas que não sejam titulados, como acima referido,
comprovadas apenas por facturas, notas de débito, ou de lançamento, mas não por
títulos de crédito assim como as que não sejam de cobrança duvidosas.
156
Procedimentos contabilísticos
8.500 8.500
A conta 31.1 – Clientes correntes estão divididas pelas seguintes contas do 3º grau:
31.1.1 – Grupo
o 31.1.1.1 – Subsidiárias
o 31.1.1.2 – Associadas
31.1.2 – Não grupo
o 31.1.2.1 – Nacionais
o 31.1.2.2 – Estrangeiros
Segundo PGC (2001, p. 130-131) esta conta destina-se a registar as letras sacadas
a clientes e por estes aceites. Reflecte portanto, em qualquer momento, as dívidas
de clientes que estejam representadas por títulos ainda não vencidos, quer estejam
em carteira, quer tenham sido descontados.O valor das letras a que constar no
balanço deverá dizer respeito às letras em carteira pelo que para o respectivo
apuramento deverá ser determinada a diferença entre o saldo desta conta e a conta
clientes – títulos descontados.
A conta 31.2 – Clientes títulos a receber está dividida pelas seguintes contas do 3º
grau:
31.2.1 – Grupo
o 31.2.1.1 – Subsidiárias
o 31.2.1.2 – Associadas
31.2.2 – Não grupo
o 31.2.2.1 – Nacionais
o 31.2.2.2 – Estrangeiros
158
31.2 – Clientes – Títulos a receber
Saques Endossos a terceiros
Endossos de terceiros Descontos
Reforma (anulação)
Cobranças
Protestos (letras em carteiras)
O seu saldo, sempre devedor, indica-nos o montante das letras em carteiras. Só um
registo auxiliar poderá efectuar-se através da utilização da conta a ordem nos dará o
montante das letras emitidas sobre clientes e ainda vencidas, o que traduz a
verdadeira responsabilidade da empresa como garante de pagamento de tais títulos.
(Borges at al. 2007, p.233).
Procedimentos contabilísticos
A Cliente Quésia Júlia Soiépia do grupo associada tinha uma dívida inicial com
Empresa Diaguxi & Kianga Lda. no valor de 1.000.000 Kz, a empresa sacou uma
letra (saque nº 0073) sobre a cliente no montante 50% da dívida inicial.
Além de fazermos registo nesta conta pelo saque de uma letra, também são
registadas pelo endosso de uma letra. Segundo Lousã (2010, p. 130) Endosso
consiste na transmissão de uma letra a um terceiro. É feito pelo portador da letra. As
letras enquanto títulos transmissíveis, podem ser utilizadas como meios de
pagamentos, através do respectivo endosso a terceiros.
Esquema:
159
Segundo, endossante verifica a saída de letras a receber, registo:
Procedimentos contabilísticos
Segundo Lousã (2010, p. 131) através do desconto bancário de uma letra, o seu
portador recebe antecipadamente, isto é, antes da data de vencimento, o respectivo
valor líquido de desconto, que corresponde à diferença entre o seu valor nominal e
os encargos de desconto (juros e outras despesas, cobrados pelo banco).
VL = VN – ED
160
Onde:
VN VL
ED
Depois do cliente suportar os encargos do desconto por meio de uma nota de débito,
anula-se a conta 76.1.4 – Juros de descontos de títulos com um crédito. Deve-se
fazer o seguinte lançamento contabilístico:
Respectiva subconta
Encargos do desconto
161
66.1.4 – Juros de descontos de título 31.1 – Clientes corrente
Respectiva subconta
Encargos do desconto
Procedimentos contabilísticos
900.000
Nota: Para encontra o valor líquido registado na conta 43.1.1 – Banco, a faz o
seguinte VL = VN – ED (VL = 2.500.000 – 900.000, então o VL = 1.600.000).
900.000 900.000
162
5.2.1.2. Cobrança de um saque
De acordo com Lousã (2010, 132) A cobrança de uma letra é a operação pela qual,
a data de vencimento, o seu portador apresenta a pagamento ao sacado, com o
objectivo de receber o respectivo valor.
Cobrança directa;
Cobrança bancária.
Procedimentos contabilísticos
É evidentemente que por esse serviço o Banco cobra determinado montante, que
representa um encargo para o cliente.
163
O impostos de selo, que se traduz uma percentagem sobre o valor da
comissão;
Os portes, que resultam de despesas com gastos postais, telegráficos ou
telefónicos. (Lousã, 2010, p. 133).
Procedimentos contabilísticos
1.320.000 180.000
164
totalizaram 180.000 (120.000 + 15.000 + 45.000 = 180.000). O valor líquido
registado na conta 43.1.1 – Banco é resultado da diferença do valor a crédito do
cliente corrente de letras de cobrança com os encargos (1.500.000 – 180.000 =
1.320.000).
Segundo Lousã (2010, p. 134) a reforma é total quando o sacado não efectua
qualquer pagamento a data do vencimento, e a letra vencida é substituída por outra
ou outras com vencimento posterior.
A nova letra poderá ser o mesmo montante da letra vencida, caso as despesas da
reforma e o custo da nova letra ou letras sejam pagos à parte, ou de montante
superior, caso a nova letra as inclua.
165
Os juros e encargos são incluídos na nova letra
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com cliente título a
receber não do grupo nacionais no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
totalmente o saque nº 0102 da dívida inicial e pagou juros incluído na nova letra no
valor de 450.000 Kz.
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com cliente título a
receber não do grupo estrangeiro no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
totalmente o saque nº 0102 da dívida inicial e pagou a parte os juros da nova letra
no valor de 450.000 Kz.
167
conta 31.1.2.2 – Clientes correntes não grupo estrangeirosde igual valor
(2.600.000). Registamos a crédito na conta 66.1.1.9 – Juros –
Outros(450.000)pelos juros ou encargos eem contrapartida a débito na conta 43.1.1
– Banco (450.000).Pela emissão do saque nº 0102 registamos a crédito na conta
31.1.2.2 – C/c não grupo estrangeiros(2.600.000) e a débito na conta 31.2.2.2 –
Clientes títulos a receber não grupos – estrangeiros (2.600.000).
b) Reforma parcial
Segundo Borges at al. (2007, p. 229) Na reforma parcial, aliás, a mais frequente,
deveremos três momentos para efeito de registo contabilístico:
Pedido de reforma por parte do cliente que, sendo aceite, irá originar o
lançamento de anulação da letra que atingiu a data de vencimento;
Amortização de parte do valor da dívida devendo efectuar-se o lançamento da
correspondente entrada de fundos;
Emissão da nova letra, com ou sem encargos incluídos, a que
corresponderão lançamentos correntes de saque e de encargos.
Nem sempre a reforma é total! A reforma diz-se parcial quando a letra vencida for
substituída por uma ou mais cujo montante é inferior ao da letra vencida. Assim, diz-
se parcial quando, na data de vencimento, o sacado paga uma parte do valor da
letra e aceita outra ou outras pelo montante que resta em dívida. (Lousã, 2010, p.
136).
Procedimentos contabilísticos
A empresa Benvindo Kianga Lda. principiou a sua actividade com cliente título a
receber do grupo subsidiário no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
parcialmente o saque nº 0102 evia cheque recebeu por partes dos clientes
1.600.000, Kz da dívida inicial. Pagou os juros incluído na nova letra no valor de
450.000 Kz.
169
conta 31.1.1.1 – Clientes correntes – do grupo subsidiário (1.450.000) e a débito
na conta 31.2.1.1 – Clientes títulos a receber do grupo subsidiário (1.450.000).
Juros e encargos
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com cliente título a
receber do grupo subsidiário no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
parcialmente o saque nº 0102 e via cheque recebeu por partes dos clientes
1.600.000, Kz da dívida inicial. Pagou os juros a parte por transferência na nova letra
no valor de 450.000 Kz.
Segundo Borges at al. (2007) o recâmbio é a devolução duma letra por falta de
pagamento e que havia sido, ou não, descontada envolve sempre o débito, por parte
da instituição de crédito das partes e eventualmente, de outras despesas. Sejam
então:
171
Note que os encargos deverão ser sempre debitados directamente ao cliente.
Procedimentos contabilísticos
No que tange o protesto, de acordo com Borges at al. (2007, p. 232) tal como o
recâmbio também as despesas de protesto devem ser debitadas directamente ao
cliente. Como protesto corresponde a uma acção coerciva movida sobre o cliente
para recebimento do seu débito, consideramos que por tal facto, este último deverá
ser considerado de cobrança duvidosa daí o interesse em ser transferido o seu valor
da conta corrente para conta de cobrança duvidosa se tal procedimento não estiver
ainda adaptado:
Momento
172
31.1 – Clientes correntes 31.8–Clientes de cobrança duvidosa
Respectiva subconta Respectiva subconta
Pela transferência do saldo da conta
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. Principiou a sua actividade inicial com Clientes
títulos a receber no valor 2.385.400, Kz a mesma letra no mês de Março a empresa
protestou e suportou despesas de protesto 400.000 Kz.
De acordo com PGC (2001, p. 131) Esta conta tem natureza credora e destina-se a
registar as letras descontadas. Na data de vencimento das letras esta conta deverá
ser debitada da seguinte forma:
Saldo desta conta reflecte, portanto, em qualquer momento, o valor das letras
descontadas ainda não vencidas que deverá figurar numa nota das Notas às contas,
dado que a responsabilidade da entidade o banco se mantém.
31.3.1 – Grupo
o 31.3.1.1 – Subsidiárias
173
o 31.3.1.2 – Associadas
31.3.2 – Não grupo
o 31.3.2.1 – Nacionais
o 31.3.2.2 – Estrangeiras
Esquematicamente temos:
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. Sacou uma letra da dívida inicial no valor de
2.000.000 do clientes corrente do subsidiário Kz, no dia seguinte, esta letra foi
descontado no BFA e a conta bancária creditada apenas por 1.450.000 Kz e a
diferença refere-se a encargos bancários.
174
Na data do vencimento a letra foi paga pelo aceitante:
31.2.1.1 – C. título a receber do grupo subsid. 31.3.1.1 – C. títulos descontados
S.i. 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 S.i.
Observação: Se a letra tivesse sido devolvida por falta de pagamento, faz o
seguinte lançamento.
Para esta conta devem ser transferidas as dívidas de clientes cuja cobrança se
apresenta duvidosa, quer estejam ou não em litígio. A transferência será efectuada
em contrapartida da conta 31.1 – Clientes correntes, quando se levantarem dúvida e
reservas sobre a cobrabilidade dos créditos. (Borges, 2007, p. 233).
Segundo PGC (2001, p. 131) Esta conta, conforme o próprio nome indica, destina-se
a registar os clientes cujos saldos tenham uma cobrabilidade duvidosa. Quando
cessarem as razões que determinam a transferência dos saldos para esta conta, o
respectivo lançamento deverá ser revertido.
Esquematicamente regista-se:
175
31.1 – Clientes correntes 31.8 – Clientes de cobrança duvidosa
Respectiva subconta Respectiva subconta
Segundo Lousã (2010, p. 152) este lançamento de transferência não afecta de forma
directa os resultados da empresa, uma vez que se efectua entre duas subcontas
pertencentes à mesma conta do activo. Tal lançamento fornece, no entanto,
informações úteis à administração da empresa em relação à sua política de crédito.
Procedimentos contabilísticos
Em Outubro, a Dianguxi & Kianga Lda. Verificou que os clientes ainda não pagaram
a dívida, depois de 5 dias o tribunal declarou falência ao cliente e não houve
provisão constituída.
176
31.1 – Clientes correntes 31.8.1 – Clientes de cobrança duvidosa
S.i. 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000
Supondo que o mesmo não foi declarado falência e pagou a sua via cheque dívida
depois de 5 dias.
Esta rubrica como nome indica é uma conta de natureza credora e mesma
desdobrada pelas seguintes contas:
Segundo PGC (2001, p. 131) Esta conta regista feitas à empresa relativas a
fornecimentos a efectuar a terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado. A
quando da emissão da factura, estas verbas serão transferidas para as respectivas
contas na rubrica 31.1 – Clientes - correntes
De acordo com Borges at al. (2007) nesta conta são registada as entregas
adiantadas por conta de fornecimentos de bens e serviços com preços ainda não
totalmente determinado.
A conta 31.9.1 – Adiantamentos credita-se pela entrega dos clientes por conta de
futuros fornecimentos de bens e serviços e debita-se pela anulação das entregas
adiantadas, aquando da emissão da factura correspondente à transmissão definitiva
177
do bem ou serviço. Independentemente do valor da transmissão definitiva, o
adiantamento deve anulado pela sua totalidade, por crédito da conta 31.1 – Clientes
correntes. Assim, a conta 31.9.1 – Adiantamento terá saldo credor ou nulo, sendo
evidenciada no passivo, na respectiva rubrica.Esquematicamente:
Adiantamento
Pela entrega adiantado do cliente
Procedimentos contabilísticos
Depois de um mês a foi enviada a factura referente a venda das mercadorias o valor
de 1.000.000 Kz, no mesmo mês a empresa regularizou o adiantamento e a cliente
pagou a totalidade da dívida por transferência bancária.
Esquematicamente:
Procedimentos contabilísticos
Nota de factura referente aos tonéis que transportaram vinho ao cliente Taberna,
Lda. No valor 460.000 Kz. (Gonçalvese Neves, 2014).
179
Os clientes não devolveram os tonéis.
Esquematicamente temos:
180
Procedimentos contabilísticos
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda. No mês de Fevereiro Mercadoria foram enviada
à consignação ao Cliente não grupo nacionais Eduardo Kudilonga o valor de
2.870.000 Kz da Nota de guia de remessa nº 0203.
A Dianguxi & Kianga Lda. no mês de Agosto vendeu a totalidade das mercadorias e
a mesma recebeu o restante do valor das vendas.
Segundo Borges at al. (2007) constatamos que nessa presente conta engloba todas
as dívidas a pagar resultante de bens e serviços utilizados ou consumidos pela
empresa no exercício da sua actividade corrente, ou seja, dívidas resultantes de
transacções correntes.
181
Entretanto todas dívidas correntes resultantes das compras de bens e serviços
devem ser registado na conta 32 – Fornecedores exceptoas compras de imobilizado
considerado no capítulo três não devem ser registados as compras a prazo ou
crédito de imobilizados os bens fixos e de investimentos a presente.
32 –Fornecedores 21 – Compras
Respectiva subconta Respectiva subconta
Compras a prazo ou crédito de existências
Respectiva subconta
Devolução de existências
Esta rubrica é de natureza passiva, razão pela qual o seu saldo credor, mas
algumas contas divisórias como veremos mais abaixo são de natureza devedora.
182
passar pela conta corrente, como processo de “historiar” os mesmos quando da
necessidade de análise das suas contas.
32.1.1 – Grupo
o 32.1.1.1 – Subsidiária
o 32.1.1.2 – Associadas
32.1.2 – Não grupo
o 32.1.2.1 – Nacionais
o 32.1.2.2 – Estrangeiros
Procedimentos Contabilísticos
183
21.2 – Compras – Mercadorias 21.7 - Devolução
(1)500.000 250.000 (2 T) (2 T) 250.000 250.000(2)
250.000 (T)
26 – Mercadorias
(T) 250.000
Este tipo de fornecedores é entidades que aceitam as nossas letras. Segundo Lousã
(2010, p. 130) o aceite é o acto pelo qual o sacado (aceitante), mediante a
assinatura da letra, se compromete a efectuar o seu pagamento de acordo com as
condições nelas estipuladas.
Entretanto, todas dívidas com fornecedores dessa natureza é representada por uma
letra, e as mesmas são provenientes de uma dívida corrente.
De acordo com PGC (2001, p 132) esta conta destina-se a registar as letras sacadas
pelos fornecedores e aceites pela entidade. O saldo desta conta deverá reflectir, em
qualquer momento, as dívidas a fornecedores não vencidas que se encontrem
representadas por letras ou outros títulos de crédito.
O movimento das letras a pagar deve ser registado num livro próprio – registo de
letras a pagar, aonde serão indicados entre outros: data nº do aceite, sacador, data
do saque, valor nominal do aceite em moeda nacional (e moeda estrangeira se for o
caso), vencimento e outros elementos de interesse informativo. (Borges at al., 2007,
p. 240).
32.2.1 – Grupo
o 32.2.1.1 – Subsidiárias
o 32.2.1.2 – Associadas
32.2.2 – Não grupo
o 32.2.2.1 – Nacionais
o 32.2.2.2 – Estrangeiro
184
Esquematicamente faz-se o seguinte lançamento:
Procedimentos contabilísticos
Factura nº 012 do Fornecedor do grupo subsidiária Silva Capaxi – Transformadora
Lda. Referente aquisição no mês de Novembro de matérias-primas no valor de
4.580.000 Kz.
4.580.000 4.580.000
No ano seguinte do mês de Fevereiro, a empresa aceitou uma letra sacada pelo
fornecedor Silva Capaxi.
No mês de Maio a empresa pagou via cheque dívida que tinha com o fornecedor
Capaxi.
185
Como já acima referido na reforma de letra no caso de clientes, no que tange o
fornecedor não foge a regra, há dois tipos de reforma nomeadamente:
Reforma total;
Reforma parcial.
De acordo com Lousã (2010, p. 140) verifica-se uma reforma total quando a letra
vencida é substituída por novos aceites somando o mesmo montante, acrescido ou
não de despesas de reforma.
186
32.2.2.1 – F. títulos a receber Não grup. Nac. 32.1.2.1 – F/ c. Não grupo-nacionais
2.600.000 2.600.000 S.i. 3.050.000 2.600.000
3.050.000 450.000
76.1.1.9 – Juros – Outros
450.000
Nota: pela anulação do aceite antigo debita-se na conta 32.2.2.1 (2.600.000) e
também crédito a conta 32.1.2.1 (2.600.000). Pelo juroa débito na conta
76.1.1.9(450.000) em contrapartida e a crédito a conta 32.1.2.1 (450.000),no caso
da emissão de uma letra a debita-se o somatório de (2.600.000 + 450.000 =
3.050.000) na conta 32.1.2.1 e a crédito na conta 32.2.1.1 (3.050.000).
Recibo do fornecedor
32.2 – Fornecedores – títulos areceber 32.1 – Fornecedores – correntes
Respectiva subconta Respectiva subconta
Pelo novo aceite n.º …
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com fornecedor título
a pagar não do grupo estrangeiro no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
totalmente o aceite nº 0102 da dívida inicial e pagou a parte os juros da nova letra no
valor de 450.000 Kz.
Segundo Borges at al. (2007, p. 241) como se disse, a reforma ocorre sempre que
não haja disponibilidade financeira para liquidação total (ou parcial) da letra aceite, o
seu vencimento normalmente a reforma é parcial, sendo esta que tomaremos como
base para explicitar a sua movimentação. Esta será compreendida mais facilmente,
admitido as três fases sucessivas dessa operação contabilística:
188
32.1 – Fornecedores – correntes 76.1.1.9 – Juros – Outros
Respectiva subconta
Pelo juros encargos a incluir no novo aceite
Nota de débito do fornecedor
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com cliente título a
receber do grupo subsidiário no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
parcialmente doaceite nº 0102 e via cheque pagou por partes dos fornecedores
1.600.000, Kz da dívida inicial. Pagou os juros incluído na nova letra no valor de
450.000 Kz.
189
32.1.1.1 (3.050.000 – 1.600.000 = 1.450.000) e em contrapartida na conta 32.2.1.1 –
Fornecedores títulos a pagar do grupo subsidiário.
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. principiou a sua actividade com Fornecedores
título a pagar do grupo subsidiário no valor de 2.600.000, 00, o mesmo reformou
parcialmente o Aceite nº 0102 e via cheque pagou por partes dos fornecedores
1.600.000, Kz da dívida inicial. Pagou os juros a parte por transferência na nova letra
no valor de 450.000 Kz.
190
Nota: Crédito pelo valor total da letra (2.600.000) na conta 31.2.2.1 – Clientes
títulos do grupo subsidiária e em contrapartida a débito (1.000.000) 31.1.2.1 –
Clientes correntes não grupo nacionais e também debita-se pelo recebimento
(1.000.000) a conta 43.1.1 – Banco e a mesma conta pelo juros (1.000.000 +
450.000 = 2.050.000) e a crédito na conta 66.1.1.9 – Juros – Outros (450.000). O
Pela emissão da nova letra debita-se na 31.2.2.1 – Clientes títulos a receber do
grupo subsidiária (1.000.000)e a crédito na conta 31.1.1.1 – Clientes correntes do
grupo – subsidiária (1.000.000).
Segundo PGC (2007, p. 132) esta conta destina-se a reflectir as compras, relativas a
material recebido, cujas facturas:
Aquando da contabilização definitiva da factura esta conta deverá ser saldada por
contrapartida da respectiva conta de fornecedores – correntes.
Sendo esta conta creditada pelas facturas recebidas de fornecedores e ainda não
conferidas, poderá não ser totalmente aconselhável a sua utilização, visto poder
retardar essa conferência sob pretexto de tais documentos estaremjá contabilizados.
No entanto, poderá ser aconselhada sempre que, pela sua natureza, a conferência e
recepção de facturas sejam demoradas, ou quando se verifique a recepção das
existências em datas à da recepção das existências em datas anteriores à da
recepção da factura do fornecedor. (Borges at al., 2007).
Esquematicamente:
Procedimentos contabilísticos
A empresa Dianguxi & Kianga Lda. Recebeu pelo correio uma guia de remessa e
respectivas mercadorias do Fornecedor Ango – Alimenta Lda. o valor de 2.450.000,
Kz.
Esta rubrica como título apresenta é de natureza devedora, são debitas pelos
adiantamentos, embalagens a devolver e material à consignação. Nessa presente
conta encontra-se desdobrada pelas seguintes subcontas:
Segundo PGC (2001, p. 132) Esta conta destina-se a regista as entregas feitas pela
empresa com relação a fornecimentos a efectuar por terceiros, cujo preço não esteja
previamente fixado. Aquando da recepção da factura, esta estas verbas deverão ser
para que as respectivas contas fornecedores – correntes.
Esquematicamente:
Adiantamento
Pela entrega adiantado ao fornecedor
31.9.1 – C/ saldos devedores Adiantamentos 32.1 – Fornecedores correntes
Respectiva subconta
Regularização do adiantamento
Pela emissão da factura
Procedimentos contabilísticos
Segundo PGC (2001, p. 132) esta conta de natureza devedora, regista o valor das
embalagens enviadas pelos fornecedores por virem a acondicionar os bens
comprados mas que se destinam a ser devolvidas ao fornecedor. Esta conta será
saldada da seguinte forma:
Esquematicamente:
Procedimentos contabilísticos
Factura do fornecedor Vinul, Lda. referente aos tonéis que transportaram vinho no
valor 460.000 Kz. (Gonçalves e Neves, 2014).
194
32.1 – Clientes – correntes 32.9.2 – F/ embalagens a
devolver
460.000 460.000
De acordo com PGC (2001, p. 132) esta conta, de natureza devedora, é criada por
contrapartida da respectiva conta de fornecedores – correntes e regista o valor dos
bens recebidos à consignação dos fornecedores. Esta será saldada da seguinte
forma:
Esquematicamente temos:
A Empresa Dianguxi & Kianga Lda. No mês de Fevereiro recebeu uma guia de
entrada de Mercadoria à consignação do Fornecedor não grupo nacionais
Transformadora Lda. o valor de 2.870.000 Kz da Nota de guia de remessa nº 0203.
A Dianguxi & Kianga Lda. no mês de Agosto comprou a totalidade das mercadorias
e a mesma devolveu as restantes.
45.1.1 - Caixa
2.370.000
Empréstimos obtidos;
196
Empréstimos concedidos.
Por enquanto nesta conta vamos nos centra, nos empréstimos obtidos, esse
empréstimo ocorrer quando uma empresa adquirir um financiamento por parte de
um terceiro e o mesmo é considerado um capital alheio e são registados como
passivo não corrente no caso de o empréstimo obtido for de médio e longo e se for
de curto prazo são registados como passivo corrente. Portanto, todos meios líquidos
pertencentes uma entidades obtidos ou cedidos para ser utilizado pela empresa
temporariamente podemos considera como empréstimo.
Empréstimos de funcionamento;
Empréstimos de financiamento.
197
33.3 – Empréstimos por títulos de participação;
33.9 – Outros empréstimos obtidos.
A presente conta, de acordo com Borges (2007, p. 248) são os mais correntes e
englobam todos tipos de empréstimos contraídos junto à banca, desde o não
caucionado ao hipotecário. Uma forma corrente é o empréstimo bancário
caucionado com livranças da empresa, e avalizadas, normalmente, pelos sócios ou
outras entidades consideradas idóneas pelo banco.
198
Pelo pagamento do juro
No fim do prazo:
Procedimentos contabilísticos
17.500
199
Nota: Imposto de selo de abertura 2.500.000 × 0, 4 % = 10.000, comissão de gestão
2.500.000 × 1% = 25.000 e no caso imposto de selo sobre a comissão 2.500.000 ×
0,7% = 17.500. Os valores (10.000, 25.000 e 17.500) regista-se a crédito a conta
43.1.1 – Banco e o somatório (10.000 + 25.000 + 17.500 = 52.500) o mesmo valor
deve-se 52.500 ÷ 2 = 26.250 regista a débito na conta 76.1.1.1 – Juros (26.250) e
também a débito na conta 37.4 – Encargos a repartir para período futuro (26.250).
Em 6 de Fevereiro do ano seguinte a Dianguxi & Kianga Lda. Pagou 10% dos juros
anual e também o empréstimo bancário.
250.000
200
As sociedades cujo capital está representado por acções, as sociedades por quotas
e as empresas públicas, podem emitir empréstimos por obrigações estando,
necessárias. O seu montante não pode exceder o valor do capital já realizado e
existente nos termos do último balanço aprovado. (Borges, 2007).
33.2.1 – Convertíveis;
o 33.2.1.1 – Entidade_____
33.2.2 – Não convertíveis;
o 33.2.2.1 – Entidade_____
Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, as obrigações subscritas por
terceiros que sejam convertíveis em capital. (PGC, 2001, p. 133).
201
33.2 – Empréstimos por obrigações 43.1.1 – Banco ou
45.1.1 – Caixa
Respectiva subconta Respectiva
subconta
Valor liberado
37.6.1 – Prémios de emissão de obrigações
Prémios de emissão
Procedimentos contabilísticos
51 – Capital
3.500.000
Nota: no vencimento o empréstimo foi convertido em capital razão pela qual debita-
se 33.2.1 e em contrapartida na 51.
Procedimentos contabilísticos
202
A empresa DOMATEC Lda. Empréstimo obrigacionista não convertíveis em capital
num período de 3 anos de 4.000.000, Kz, pelo valor de 5.000.000 e a taxa de juros
anual de 20%. Sendo subscrito e liberto na totalidade.
Obs.: A débito (800.000) na conta 76.1.1.2 pelo juro e em contrapartida pelo imposto
de aplicação de capital 800.000 × 10% = 80.000 credita-se na conta 34.9.2 –
Imposto s/ aplicação de capital. A diferença (800.000 – 80.000 = 720.000) a crédito
na conta 43.1.1.
203
Os títulos de participação correspondem a um misto entre acções e as obrigações e
que têm vindo a ser emitidos por empresas públicas e sociedades anónimas
pertencentes maioritariamente ao estado. (Borges at al., 2007).
De acordo com o PGC (2001, p. 133) Esta conta destina-se a registar, pelo valor
nominal, os títulos de participação subscritos por terceiros.
Procedimentos contabilísticos
2.800.000 2.800.000
204
Nesta conta são movimentadas todos os empréstimos contraídos pela empresa, não
contemplados nas contas anteriores, nomeadamente:
Procedimentos contabilísticos
Esta conta principal destina-se a registar as relações que a empresa estabelece com
estado em caso de imposto, subsídios a preços e taxas. Não devem ser registado a
realização de operações de compra e venda de existências e de imobilizados e
também as operações de financiamento.
Segundo Lousã (2010, p. 150) em termos genéricos esta conta é creditada pelas
dívidas dos agentes económicos ao Estado, autarquias locais e segurança social,
sendo debitada pelos pagamentos dessas dívidas e pelos pagamentos por conta de
impostos.
Esquematicamente temos:
34 – Estado
205
Pagamento das dívidas Dívidas ao Estado,
Autarquias
Pagamentos por conta e segurança social
Nesta conta o seu saldo credor representa o que empresa deve ao estado e
às restantes instituições. A mesma encontra-se desdobrada pelas seguintes contas
divisórias:
Quando se entender conveniente, esta conta poderá ser subdividida por exercícios.
De acordo com a Lei fiscal no artigo #### o imposto de produção e consumo incide
sobre: A produção e importação de mercadorias, seja qual for a sua origem; A
arrematação ou venda realizadas pelos serviços aduaneiros ou outros quaisquer
serviços públicos; A utilização dos bens ou matérias-primas fora do processo
produtivo e que beneficiaram de desoneração do imposto; O consumo de água e
energia; Os serviços de comunicações electrónicas e telecomunicações; Os serviços
hoteleiros e outras actividades conexas ou similares; Locação de áreas para recolha
ou estacionamento de veículos; Locação de máquinas, excluído as que estão
207
sujeitos a IAC (Imposto sobre Aplicação de Capitais); Locação de áreas para
conferência, colóquios e outros eventos; Serviços de consultorias; Serviços
fotográficos e de informática; Serviços de segurança privada; Serviços de turismo e
viagens promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados,
mas, apenas sobre o valor de agenciamento ou de intermediação; Serviços de
gestão de cantinas, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios; Aluguer de
viaturas e Acesso a espectáculos ou eventos culturais de recreação e desperto.
1 3
208
Procedimentos contabilísticos
De acordo com PGC (2001, p. 133) Esta conta, de natureza credora, destina-se a
registar o imposto deduzido aos empregados pelo rendimento do seu trabalho,
apurado aquando do processamento de salários. Esta conta será saldada por
contrapartida de meios monetários aquando do respectivo pagamento Estado.
209
RENDIMENTOS EM KWANZA IMPOSTO
O vencimento base;
A retribuição por trabalho por turnos e nocturno com carácter regular;
A retribuição correspondente ao período de suspensão de trabalho com perda
de salário como acção disciplinar;
A indemnização por despedimento sem justa causa;
A participação nos lucros da empresa;
O subsídio de regime de disponibilidade com carácter regular.
Portanto, o pagamento das contribuições deve ser efectuado até 10.º dia do mês
seguinte àquele a que disserem respeito. As entidades ou contribuintes que não
cumpram com os prazos para os pagamentos das contribuições estão sujeitos a:
Procedimentos contabilísticos
211
A Empresa Dianguxi e Kianga Lda., processou salário mensal do colaborador
Emanuel Quissanga 60.000, 00.
Cálculos:
55.630
Remuneração = 60.000 – 1.800 (Desconto para segurança social 3%) – 2.570 (IRT)
Remuneração = 55.630
De acordo com Magro e Magro (2008, p. 344) Esta conta destina-se a registar o
imposto que incide sobre todos os veículos automóveis que se encontrem ou
venham entrar em circulação no país.
212
Para melhor compreensão faz-se os seguintes lançamentos:
45.1.1 - Caixa
Pagamento do imposto ao Estado em dinheiro
Procedimentos contabilísticos
A Dianguxi & Kianga Lda., Processou e pagou a taxa de circulação das viaturas
Volvo no valor de 20.000, Kz.
Segundo Magro e Magro (2008, p. 346) Esta conta destina-se a registar todos os
movimentos, de modo a possibilitar o conhecimento claro e inequívoco dos
elementos necessários à verificação do imposto do selo liquidado e suportado, bem
como a permitir o seu controlo.
213
Definição de um montante fixo: 300 Kz, 500 Kz, 1.000 Kz, 3.000 Kz, etc.
Taxa percentual: 1%.
Permilagem: 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, etc.
Procedimentos contabilísticos
A empresa DOMATEC, Lda. Apresentou no ano 2018 a sua actividade inicial com
Cliente Karina Moreira no valor 2.000.000, 00, no ano corrente a mesma pagou½
dasua divida.
214
34.7 – Imposto de selo 75.3.1.1 – Imposto de selo
10.000 10.000
Quando falarmos da subconta 37.4 – Encargos a pagar, veremos uma outra forma
achar o imposto de selo quando o cliente não conclui pagamento da sua dívida.
De acordo com PGC (2001, p. 133) Esta conta, de natureza devedora, destina-se a
registar o complemento a receber do Estado, resultante do diferencial entre o preço
de venda estabelecido pela empresa e o preço de venda ao público. O débito deverá
ser efectuado por contrapartida da conta 61.5 – Subsídios a preços.
Procedimentos contabilísticos
215
61.5.1 – Subsídios a preços 34.8.1 – Subsídios a preços
1.000.000 1.000.000
Esta conta, a registar outros impostos que não abrangem as rubricas anteriores. Na
qual destacamos a seguintes subcontas principais:
De acordo com Magro e Magro (2008) Prédio Urbano pode ser definido como toda
fracção de território, incluindo os edifícios e as construções de qualquer natureza,
nela incorporados, tem de fazer parte de um património de uma pessoa singular ou
colectiva, produzir rendimento e por fim o rendimento tem de estar afecto a qualquer
fim que não seja: a agricultura, a silvicultura ou a pecuária.
216
O rendimento, para prédio urbano arrendado é rendimento para efeito deste
imposto:
Arrendados; a taxa é de 25%; Mas não pode haver imposto a pagar inferior a
1% do valor patrimonial.
Não arrendados; será:
Até 5.000.000,00 Kz 0
217
O Estado, institutos públicos e associações que gozem do estatuto de
utilidade pública;
Os Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados à respectivas
representações diplomáticas e consulares, quando haja acordos de
reciprocidade;
As instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados
exclusivamente ao culto.
No tange a contabilização desse imposto segundo Magro & Magro (2008, p.356)
Atendendo a que, só no ano N+1, se irá proceder ao pagamento do Imposto Predial,
que incide sobre os rendimentos obtidos mo ano N, deverá ser respeitado o princípio
de especialização do exercício, considerando o custo no ano N.
218
Esquematicamente temos:
A A+B
Pagamento do Imposto
Procedimentos contabilísticos
219
43.1.1 - Banco 75.2.21 – Renda e aluguer
382.500 450.000
34.9.1 – IPU
67.500
Nota: O Imposto Predial Urbano foi encontrado da seguinte forma: 450.000 × 15% =
67.500; valor em Banco foi a diferença entre o valor da renda e o do IPU (450.000 –
67.500 = 382.500).
45.1.1 – Caixa
15.000
A empresa DOMATEC Lda. Estimou pagar 20.000,00 de Imposto Predial Urbano.
No mês seguinte a mesma pagou o Imposto no valor de 15.000.
45.1.1 – Caixa
15.000 B
220
5.5.6.2. Subconta 34.9.1.2 – Outros Impostos – Sisa
Segundo Magro & Magro (2008, p. 358) O Sisa actua sobre a transmissão de bens
imobiliários, a taxa aplicar é de 10%, não incidindo sobre ela qualquer adicional. A
liquidação da Sisa será efectuada pela repartição de finanças, onde se encontram
registados os bens objecto de transmissão.
221
5.5.6.4. Subconta 34.9.1.4 – Outros Impostos – Imposto sobre Valor
acrescentado (IVA)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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