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1 – OBJETIVO
Estabelecer padrões, e critérios de proteção contra a queda de pessoas e materiais visando garantir a segurança e
integridade física dos colaboradores e dos prestadores de serviços.
2 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
4 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Para todas as atividades da Conbras e contratadas, que envolvam atividades com risco de queda igual ou superior
a 02 metros de altura.
5 – DEFINIÇÕES
Abraçadeira - Componente de união no andaime tubular convencional fabricado em aço-mola forjado, temperado e
revenido, pesando aproximadamente 1,24Kg por peça, composta de um corpo principal e dois parafusos curvos
com porcas e arruela. A abraçadeira pode ser fixa - prende dois tubos fazendo um ângulo reto entre si ou giratória -
prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado.
Absorvedor de Energia – dispositivo acoplado à argola “D” das costas do cinto de segurança que reduz o risco de
dano durante a retenção de uma queda, dissipando a energia e limitando a força de desaceleração que impõe uma
queda ao corpo. Um absorvedor de energia, quando atuado, atinge uma distensão de 2,20 metros. Este dispositivo
somente deve ser utilizado para trabalhos em altura superior a 6 metros.
Ancoradouro – ponto (olhal, suporte, etc.) que possa ser conectado um sistema de proteção contra queda que
seja capaz de suportar 2.268kgf.
Andaime - plataforma elevada sustentada por meio de estruturas provisórias ou outros dispositivos de sustentação
com os acessos necessários para execução de serviços de elevação que sustentam o trabalhador e os materiais
necessários na execução do serviço.
Andaime em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento e balanço, cuja segurança é garantida, seja por
engastamento ou por qualquer outro sistema de amarração no interior de equipamentos, edifícios ou estruturas.
Andaime de Encaixe Rápido - andaime que utiliza tubos dotados de dispositivos de encaixe rápido com elemento
de ligação entre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada. Ex: tubo elite
da Mills, Modex da SH Formas.
Andaime de Quadro - andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-montados com encaixe nos pontaletes,
sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada.
Andaime Simples ou Apoiado - andaime cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada podendo ser fixa ou
deslocar-se no sentido horizontal sobre rodízios.
Andaime Suspenso - plataforma elevada de trabalho dotada de guarda-corpo suspensa por cabos de aço em
guinchos ou suportada por estrutura metálica tubular, de quadros ou de madeira destinada a execução de serviços
de construção, manutenção e pintura.
Andaime Tubular Convencional - estrutura metálica tubular, simplesmente apoiada ou em balanço, onde os
componentes, postes, travessas e diagonais são tubos metálicos que unidos uns aos outros através de braçadeiras
formam a estrutura. São geralmente montados com os seguintes componentes: tubos, braçadeira fixa, braçadeira
giratória, placa de base, luva, rodízio e forcado.
Argola “D” – conector integrante do cinto de segurança, as quais são utilizadas para a conexão do mosquetão do
talabarte ou linha de vida. Dependendo de sua localização, a argola “D” possui diferentes funções:
1. Argola do peito (conexão frontal): é usada para içamento (baixar ou subir), resgate ou posicionamento.
2. Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda e, eventualmente, para
movimento restritivo e resgate.
3. Argola da cintura (conexão nas laterais): é usada para posicionamento e, em alguns casos, para
movimento restritivo.
Chave de Andaime (Chave Catraca 3/4”) - ferramenta utilizada na montagem e desmontagem de andaime tubular
convencional, fabricada em aço cromo-vanádio com boca acoplada no cabo para operação em locais de difícil
acesso.
Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista- é o que possui tiras de tórax e pernas com ajuste, argolas e
mosquetões de aço forjado, ilhoses e presilhas de material não ferroso e fivela de aço forjado ou material similar.
As argolas são para a colocação do cabo de segurança ou talabarte.
Diagonais - são peças ligadas às junções entre poste e travessas, responsáveis pela amarração da estrutura,
estabilidade dos postes a flambagem e dispostas obliquamente em relação aos dois componentes anteriores.
Escada de Andaime - peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus seqüenciados e com
espaçamentos de 280 a 300mm dentre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos usuários à plataforma.
Escada Portátil ou de Mão- são equipamentos confeccionados em madeira, aço, alumínio ou fibra de vidro,
constituído de montantes, degraus e bases antiderrapantes, destinado para acessar o local em nível diferente.
Estaiamento – tirantes sob determinado ângulo para fixação dos montantes das torres dos andaimes.
Executante Responsável – é a pessoa pertencente à mesma empresa dos executantes, sendo responsável pelo
grupo/ serviço.
Forcado - peça composta de uma chapa em "U" de 5/16" de espessura, soldada a uma haste rosqueada de 1.1/2"
de diâmetro, na qual uma porca sextavada soldada a um pino regula o curso que varia de 10 a 30cm, pesando
aproximadamente 6Kg e que permite o suporte de vigas até 4.500Kg de carga.
Guarda-corpo - peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam a plataforma, destinadas à proteção
contra queda das pessoas que utilizam o andaime.
Linha de vida - são pontos de conexão para talabartes, capazes de suportar uma força de impacto de 2.268kgf.
Podem ser de dois tipos:
1. Linha de Vida Horizontal (ou cabo guia) - cabo de aço (3/8”) tendo suas extremidades ancoradas à
estrutura da edificação por meio de material de aço inoxidável ou outro material de resistência equivalente.
Utilizado para os trabalhos onde o executante necessite se deslocar horizontalmente com segurança sobre
pisos elevados (exemplo: telhados). Deve ser instalado de modo a não permitir deflexões e estar
posicionado à altura da cintura do executante ou acima.
2. Linha de Vida Vertical – cabo vertical (aço ou nylon - 3/8” ), tendo umas de suas extremidades
conectada a um ponto de ancoragem ou trava-quedas retrátil, e a outra extremidade, conectada ao
talabarte, argola “D” do cinto de segurança ou trava-quedas deslizante. Utilizado para os trabalhos onde o
executante necessite se deslocar verticalmente (subida ou descida) com segurança até uma superfície de
trabalho (exemplo: descida no interior de tanques).
Luva - componente de união no andaime tubular convencional fabricado em aço-mola forjado, temperado e
revenido, pesando aproximadamente 1,32Kg por peça, utilizado para prender dois tubos em linha reta, ponta a
ponta, garantindo a perfeita transmissão de cargas de compressão.
Montante ou Poste - peça estrutural vertical que recebe as cargas de andaime e de torres ou escadas.
Mosquetão – é um conector com um corpo e fecho seguro, o qual pode ser aberto para receber um objeto e,
quando se solta, ele fecha automaticamente para prender o objeto. Os mosquetões são utilizados para unir as
peças de um sistema individual de proteção contra quedas.
Placa de Base - são peças para ampliar a área de apoio do montante sobre o piso sem pavimentação ou andaimes
com altura maior ou igual a 6,0m, geralmente de aço com as seguintes dimensões 8x150x150mm.
Plataforma de Trabalho - conjunto de pranchas, justapostas, que compõe o piso do andaime e que suporta as
cargas admissíveis, considerando trabalhadores, ferramentas, equipamentos e materiais de trabalho. Feitas
geralmente de madeira podendo ser também metálicas ou em outro material resistente a flexão.
Pranchas - são peças de madeira de pinho, cambará, pau-d'arco ou similares utilizadas como plataforma de
trabalho em andaimes, com as seguintes dimensões: 30cm de largura, 2,5cm de espessura e comprimento
variável.
Profissional Legalmente Habilitado– aquele que tenha capacitação técnica obtida mediante curso específico do
sistema oficial de ensino ou ministrado por centros de treinamento reconhecidos pelo mesmo sistema.
Profissional Qualificado - é aquele que possui comprovante de capacitação técnica através de curso
especializado do sistema oficial de ensino, ou através de curso especializado ministrado por entidade reconhecida
oficialmente, ou através de treinamento conduzido por profissional habilitado. Também vale, para cumprir esta
exigência, a comprovação em carteira de trabalho de pelo menos seis meses de trabalho na função.
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
Quadro de Andaime - peça estruturada em tubos metálicos pré-montada com encaixes e travas nos pontaletes,
tendo suas travessas dispostas de forma a servir de degraus para escada.
Rodapé - peça de madeira ou tubos, com altura de 20cm, instalados no perímetro inferior de plataforma,
destinadas à proteção contra queda de pessoas, ferramentas, materiais e equipamentos portáteis.
Rodízio - roda de aço fundido de 2" de largura e 6" de diâmetro, pivotada e com carga admissível de 2.000Kg,
pesando aproximadamente 7Kg cada, utilizada para deslocamento de estrutura suportada.
Serviço de Pequeno Porte – serviços que possam ser executados sem exigir a projeção do tronco para fora dos
montantes da escada portátil, que mantenha ambos os pés apoiados nos degraus da escada e que envolva o
manuseio de ferramentas e materiais com peso inferior a 6 kg. Exemplos: troca de lâmpadas, fixação de placas de
sinalização, colocação de quadros, furação de paredes, pintura, etc.
Superfície Primária de Trabalho - superfície que serve de sustentação/apoio para a instalação de equipamentos.
Exemplos: plataformas fixas, piso sustentado por estrutura fixa em alvenaria ou metal.
Talabarte - dispositivo em corda de nylon de alta resistência com diâmetro de 5/8” (polegadas) ou de 1/2’’. Pode
ser também tipo correia de polyester com 1” de largura. Possuem mosquetões de aço forjado e o comprimento
máximo é 1,80 metro. A finalidade do talabarte é fixar o cinto de segurança à estrutura.
Trava-queda – dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança à linha de vida.
Travessas e Longarinas - São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas a suportação de plataforma e
travamento de estrutura, bem como para a estabilidade dos postes contra flambagem.
Trabalhador capacitado - Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
Trabalhador autorizado - Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência
formal da empresa.
Trabalho em Local Elevado - qualquer trabalho que requeira que os pés do funcionário estejam acima de uma
superfície primária de trabalho. Exemplos: trabalhos em andaimes, escadas, máquinas plataforma-elevatória, sobre
caminhões, “pipe racks”, telhados, bordas de plataformas, escavações e gaiolas de elevação.
Trabalho em altura - Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda.
Tubo- Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em aço galvanizado, com costura,
diâmetro externo de 48,25mm e espessura de parede de 3,05mm, extremidades lisas e peso por metro linear de
3,65kg.
6 – RESPONSABILIDADES
Realizar auditorias e prover o suporte técnico para a efetiva aplicação deste procedimento.
Dimensionar os EPI´s e EPC´s necessários para a atividade.
Realizar auditoria nos contratos em conformidade com este procedimento;
Treinar os colaboradores na ATE Autorização para Trabalhos Especiais.
Participar na elaboração do plano de emergência, elencando os riscos de trabalho em altura, e suas
mitigações.
Interagir com o SESMT do cliente, quando aplicável.
6.7 Empregados.
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive este procedimento;
Colaborar com a implementação das disposições contidas nesta Norma;
Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o
fato a seu superior imediato, que diligenciará as medidas cabíveis;
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
Usar os EPI´s e EPC´s recomendados.
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
Não inicar as atividades em altura sem a emissão da Autorização para Trabalhos Especiais.
Participar junto com a supervisão ou empregado autorizado no preenchimento da ATE.
Cumprir o disposto na ATE.
Realizar as inspeções dos equipamentos
Possuir capacitação de acordo com este procedimento;
Acionar o plano de atendimento a emergência quando necessário;
Estar apto a desenvolver a função conforme atestado de saúde ocupacional (ASO), constar apto para
trabalho em altura no ASO.
Ter participado de todos os treinamentos de capacitação necessários conforme este procedimento;
Estar autorizado pela empresa Conbras a realizar trabalho em altura.
Estar em boas condições físicas e de saúde (não apresentar indícios de uso de álcool, de uso de
entorpecente, de medicação restritiva, etc).
Utilizar os EPI´s indicados na ATE.
Para execução de trabalho em altura, a área deverá:
a) Ser devidamente isolada e sinalizada;
b) Possuir nivelamento adequado e apresentar estabilidade;
c) Ter seus pontos de apoio definidos para efetuar a ancoragem;
d) Antes da execução de trabalhos em altura, o empregado deverá solicitar uma autorização para trabalho
especial.
Somente os funcionários devidamente treinados, capacitados e autorizados, aptos para o trabalho em altura,
estarão liberados para realização da atividade.
Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal
da empresa.
Antes de iniciar uma operação em altura deverá ser preenchida a ATE (AUTORIZAÇÃO TRABALHOS
ESPECIAIS). “É PROIBIDA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ALTURA SEM A DEVIDA AUTORIZAÇÃO”.
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão.
A Análise Preliminar de Risco (APR) é parte integrante da ATE – frente do documento e Permissão de Trabalho
(PT) – verso do documento conforme anexo 01 deste procedimento.
O contrato deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura.
11 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático com carga horária de 08 horas, cujo conteúdo programático deve conter no
mínimo:
11.1 Reciclagem
Os treinamentos periódicos deverão ser realizados sempre que:
a) Mudança no procedimento, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) Mudança de empresa.
e) A cada 02 anos.
Para NR-35 o treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
11.3 Certificado
Ao término do treinamento deverá ser emitido certificado contendo:
a) O nome do trabalhador;
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
b) Conteúdo programático;
c) Carga horária;
d) Data;
e) Local de realização do treinamento;
f) Nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.
A aptidão para trabalho em altura deve constar em atestado de saúde ocupacional do trabalhador que faz parte
integrante do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional- PCMSO.
O PCMSO deverá conter estado de saúde dos envolvidos em trabalho em altura, conforme determinado pelo
médico do trabalho.
Todos os equipamentos devem possuir C.A válido emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego que após
submeterem os equipamentos a testes específicos comprovam a sua eficácia.
São equipamentos que podem auxiliar na execução do trabalho e devem ser utilizados em conjunto, com os
EPI’s:
Fitas de ancoragem;
Conectores;
Cordas;
Ascensores;
Freios descensores;
Bloqueadores mecânicos;
Polias (simples e duplas).
Os pontos de ancoragem podem ser realizados através de cordas, as cordas com tecnologia corpo e alma de 11
mm, com carga de 3,600Kg satisfazem plenamente as exigências de segurança, ficando as cordas de 12,5mm
para operações de resgate.
Periódica: para verificar as condições de uso do equipamento (frequência definida pelo fabricante);
Rotineiras: realizada pelo usuário, antes e após uso não formalizada.
Para trabalho em local elevado acima de 2 metros é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista,
com dois talabartes (talabarte em “Y”).
Fatores de queda > 1 ou talabarte maior que 0,9m é obrigatório o uso de absorvedor de energia com altura de
trabalho conforme indicada no absorvedor (ABS), desde que o uso do mesmo esteja de acordo com a zona livre de
queda.
De forma a assegurar que a capacidade do cinto de segurança pára-quedista não seja ultrapassada bem como
facilitar eventuais operações de resgate, o usuário deve ter uma massa corporal inferior a 120 kg.
Para a fixação do talabarte do cinto de segurança, sempre devemos considerar a altura de queda mais a altura do
trabalhador. Em geral, o ponto de ancoragem do talabarte deve estar ao nível da argola “D” ou mais alto.
Sistema individual de proteção contra quedas (cinto de segurança com talabartes apropriadamente fixados 100%
do tempo a um ponto de ancoragem ou linha de vida).
O trava-quedas deve ser aprovado para o diâmetro da corda (cabo de aço) usada e preso ao talabarte (argola D) e
a linha de vida vertical.
Todos os equipamentos auxiliares para o trabalho em altura deverão passar por inspeção antes da sua utilização
pelos colaboradores, esta inspeção deverá ser realizada pelo supervisor responsável pela liberação dos
trabalhos em conjunto com o colaborador que realizará a atividade.
12.5 Descarte
EPI´s:
Contaminados com produtos químicos, tais como óleos, graxas, etc. Devem ser descartados como
produtos perigosos consultar o SSMA.
Não contaminados com produtos químicos deverão ser descartados como resíduo comum.
Para maior estabilidade da escada, é necessário que o ângulo em relação ao piso tenha o valor
aproximado de 75º, podendo variar entre 65º a 80º;
Para acessar uma escada deve haver uma pessoa segurando a base desta até que o usuário amarre o
terceiro degrau (a contar de cima para baixo ) em um suporte fixo e prenda seu cinto de segurança;
Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;
É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em altura superior a 2 metros
do chão. É proibido prender na própria escada;
Posicione adequadamente a escada e delimite a área em torno da mesma.
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
Deve-se subir de face à escada e nunca de costas.
Usar cinto de segurança ancorado em local adequado, em locais fixos seguros, nunca ancorar em
escadas móveis.
Nunca carregue materiais e ferramentas em suas mãos quando subir ou descer em uma escada. Só após
alcançar a posição de trabalho, as ferramentas deverão ser elevadas por meio de cordas.
É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.
Os últimos 3 degraus da escada não devem ser utilizados como ponto de trabalho
Em trabalhos com ou perto de linhas elétricas ou equipamentos elétricos utilize escadas de madeira ou
fibra, nunca metálicas.
Não utilize escadas sobre andaimes para ganhar altura.
Para movimentar a escada, deve-se primeiro descer para logo reposicionar/ mover a escada.
Escolha o ponto de apoio da escada em um ponto fixo e resistente. Evite janelas ou portas como pontos de
apoio.
Se uma atividade com escada for realizada na frente de uma porta, esta deve ser interditada e bloqueada,
para evitar acesso de pessoas no local, se não for possível o bloqueio, manter um vigia no local com a
porta na posição aberta.
13.1 Escada vertical portátil
Medidas de segurança
As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus
deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).
Todas as escadas portáteis devem ter sapata antiderrapante;
As escadas nunca devem ser de madeira pintada;
As escadas não devem apresentar farpas ou saliências;
Em escadas verticais ou extensíveis os dois laterais da escada devem firmemente encostar no ponto de
apoio superior e na base.
Para maior estabilidade da escada, é necessário que o ângulo em relação ao piso tenha o valor
aproximado de 75º, podendo variar entre 65º a 80º;
Nunca apóie as escadas sob caixas, tapumes, ou outros objetos, eles devem ser colocados direto ao piso.
É proibido colocar escada de mão:
Nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
Aonde houver risco de queda de objetos ou materiais;
Nas proximidades de aberturas e vãos.
A escada de mão deve:
Ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;
Ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;
Ser dotada de degraus antiderrapantes;
Ser apoiada em piso resistente.
O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a
0,30m (trinta centímetros).
Todas as escadas portáteis devem ter sapata antiderrapante;
Nunca devem ser de madeira pintada;
As escadas não devem apresentar farpas ou saliências;
14 ANDAIMES
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos.
Devem ter gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e
indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou
desencaixe.
Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental.
As pranchas usadas para piso devem fechar toda a área do andaime, de maneira a formar um piso
contínuo; Deve ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.
A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
Devem possuir guarda-corpo, com travessas horizontais colocadas respectivamente a 0,45 m e 1,00 m
acima do estrado de trabalho, para evitar queda de pessoas;
Deve ter escada incorporada à sua estrutura.
Os montantes dos andaimes devem ter sapatas capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas
transmitidas.
14.1 Montagem de andaimes:
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de andaime em
operação;
É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda
acidental;e
Os andaimes de quadro não devem ultrapassar 06 (Seis) metros de altura, quando não estaiados.
As torres de andaimes tubulares não devem exceder,em altura, 4 vezes a menor dimensão da base de
apoio, quando não estaiados.
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado.
Só pessoal devidamente treinado poderá realizar a montagem de um andaime.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se
atingirem lugares mais altos.
O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada acoplada a sua estrutura.
Usar o cinto de segurança, mesmo com as proteções laterais instaladas;
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
È proibido dentro da plataforma de trabalho do andaime equipamentos ou materiais que comprometam sua
estabilidade, tais como, motores, ventiladores, etc.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir
escadas.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de amarração e
entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
Não acumular demasiadamente pessoas em um mesmo ponto.
Não remova tábuas ou outras partes do andaime.
Não salte nem corra nos andaimes.
Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica.
Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu
quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais.
Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelével, a
identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser precedidas de projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado.
Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instruções técnicas por meio de manuais que
contenham, dentre outras informações:
15. INTEMPÉRIES.
É proibida a execução de trabalho em altura a céu aberto sob condições climáticas adversas como chuva, descarga
atmosférica ou ventos fortes (acima de 40Km/h) onde não exista meios de cobertura física que protejam contra
intempéries.
16 Emergência e Salvamento
As atividades de trabalho em altura deverão disponibilizar equipes para respostas em caso de emergências;
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios funcionários que executam o trabalho em altura,
em função das características das atividades;
Deverá ser assegurado que as equipes possuam os recursos necessários para as respostas à emergência
As ações de resposta às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar no plano de
emergência.
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a
desemprenhar.
As ações de resposta à emergência que envolva o trabalho em altura deverão constar no plano de emergência.
5 - Penalidades
A não observância deste procedimento caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível de aplicação
de penas disciplinares, conforme legislação vigente, cabendo ao R.H. e a chefia imediata, analisar a ocorrência e
dosar a aplicação das sanções.
7 - Controle de Revisões.
8 – Anexos.
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
Anexo 01
INSPEÇÃO EM EQUIPAMENTOS
ANDAIME TUBULAR
Contrato: Data:
DADOS DO EQUIPAMENTO
MODELO: A. F. Nº:
TIPO:
ÁREA:
FOLHA 1/2
SUBSTITUIÇÃO/
ESTADO CONSERTO
ASPECTOS OBSERVADOS
P R B SIM NÃO
Todos os funcionários usam o epi corretamente
OBSERVAÇÕES:
P= Péssimo
R= Regular
Técnico de Segurança Operador do Encarregado B= Bom
Equipamento
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
INSPEÇÃO EM EQUIPAMENTOS
ANDAIME TUBULAR
Contrato: Data:
DADOS DO EQUIPAMENTO
MODELO: A. F. Nº:
TIPO:
ÁREA:
FOLHA 2/2
SUBSTITUIÇÃO/
ESTADO CONSERTO
ASPECTOS OBSERVADOS
P R B SIM NÃO
O assoalho possui forração completa
OBSERVAÇÕES:
P= Péssimo
R= Regular
Técnico de Segurança Operador do Encarregado B= Bom
Equipamento
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
Anexo 02
PROCEDIMENTO DE TRABALHO P-SSMA-11
Anexo 3
Plano de resgate
Equipamentos utilizados para realização da atividade ( andaimes, escadas, Riscos adicionais (choque Equipamentos de proteção individual (descrever os (descrever o sistema de
Número Descrição da atividade Local de realização da atividade
plataformas de trabalho aéreo) elétrico, tubulação de gás) principais EPI´s utilizados para o trabalho) resgate em caso de
emergência)
Local:
Contrato:
Data:
Avaliador:
Anexo 4