Você está na página 1de 2

Uma das ações bem sucedidas foi no México, que semelhante aos problemas sociais e econômicos

no Brasil, teve na educação nas últimas décadas sucessos importantes, embora ainda lute com
números baixos. Um programa de reforço na educação básica permitiu acesso quase universal à
escola entre 4 e 5 anos de idade. Essas ações foram destinadas a grupos socialmente excluídos,
impactando na redução das desigualdades.
Os números demostram que entre 1993 e 2006 a média de anos de estudo no fundamental passou
de 6.8 anos para 8,3 anos, onde encontramos tais informações no Banco Mundial. No México, as
denominadas escolas compensatórias, é semelhante ao sistema EJA Brasileiro.
Houveram a criação de escolas estatais e também por instituições filantrópicas as escolas em áreas
com desigualdades. Nas áreas indígenas e em comunidades carentes foi criado um programa
especial, porém um desafio a ser realizado. Um fundo internacional dá suporte aos grupos de pais e
mestres para crescimento das escolas de periferia, cuja finalidade é a melhora do desempenho.
A Secretaria Especial do Ministério da Educação apresenta a Política Nacional de Educação
Especial para Inclusividade, que está junto aos progressos do conhecimento e das lutas sociais, com
o objetivo de constituir políticas públicas fomentadora de uma educação de qualidade à todos. A
partir da democratização da educação mostra-se a contradição inclusão/exclusão, na generalização
do acesso aos sistemas, mas ainda excluindo indivíduos e grupos, considerados fora dos padrões
semelhante nas escolas.
A Política Nacional de Educação Especial Inclusiva tem como finalidade garantir a inclusão
escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, instruindo os sistemas de ensino para assegurar acesso ao ensino regular,
dando continuidade aos melhores níveis do ensino; formação de professores atendendo ao sistema
educacional especializado e demais profissionais da educação inclusiva; presença da família e da
comunidade; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas, além de outros
itens com a mesma importância.
Em 2004 a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a lei que criava a Semana Estadual de
Incentivo à Inclusão Digital, porém não se imaginava que aulas virtuais se transformariam numa
rotina dos estudantes por causa de uma pandemia em 2020.
Conforme a Lei 11.631/2004, que criou a iniciativa, na última semana de março, destinada a
incentivar e expandir projetos relacionados à disseminação e popularização do acesso aos recursos
de informática e telecomunicações, através da cooperação entre a sociedade e o Estado.
Nos dias que correm, na Assembleia, existem projetos em curso que visam garantir acesso à
internet e a computadores. O PL 391/2020, estabelece o acesso gratuito à internet de banda larga a
professores e alunos da rede estadual de ensino.
Devido ao Covid19, as aulas presenciais em todo o Estado de São Paulo foram suspensas,
iniciando as aulas online. Nunca foi tão importante a inclusão digital dos estudantes, como agora.
Os desequilibrios de acesso a computadores, banda larga e smartphones entre classes média/alta e
baixa ficaram evidentes. Entre março e outubro de 2020, as aulas foram exclusivamente virtuais.
Os professores utilizaram as plataformas do google sala de aula, onde os alunos, através de um
conta de e-mail, assistiam as aulas e faziam as atividades. Embora o recurso tecnológico do google
tem um objetivo de extrema importância, muitos dos discentes não conseguiam acompanhar as
aulas, seja por dificuldade de acesso a internet, seja por falta de estímulo para acessar a plataforma
de ensino.
4- A ausência de participação das famílias dos alunos indica um problema de comunicação
preocupante. Os laços familiares enfraquecidos não estimulam os possíveis questionamentos e as
propostas para instituição, deixando de comunicar seus desejos e insatisfações e procurando
construir uma relação saudável com as instituição escolar.
Portanto no processo de combate a evasão escolar, é preciso ter um diálogo bem eficiente,
ouvindo as opiniões dos envolvidos nessa troca – alunos e responsaveis.
Aqui na região de Sorocaba a prefeitura realizou uma parceria com empresas para colocar
estagiários no acompanhamento de alunos especiais e com dificuldade de aprendizado, fazendo com
que os alunos não se sintam desestimulados a continuarem acompanhando o desenvolvimento das
aulas. Os estagiários são direcionados a acompanhar os discentes e apoiar no aprendizado,
mantendo contato com a família do aluno, cuja finalidade é o máximo aproveitamento nas aulas
durante o ano letivo.
O resultado é a diminuição da evasão escolar desses alunos e o aumento do seu preparo
educacional, embora lento, o progresso da diminuição da evasão, porém com um futuro promissor
para toda os indivíduos envolvidos que são alunos, professores, responsáveis e os estagiários em
formação.

Você também pode gostar