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Segundo a revista Exame (2016), na promoção da igualdade de acesso e permanência dos

estudantes na escola, a Noruega fica em primeiro lugar no ranking mundial, com um pequeno
índice de apenas 0,5% de evasão escolar, a Noruega se tornou um dos países com a melhor
educação do mundo, isso se deve ao investimento anual de 7,3% de seu produto interno bruto
(PIB) em educação, algumas das estratégias para alcançar esse número, além do investimento,
se deve as leis que são seguidas à risca, onde tanto o ensino primário, quanto o secundário-
inferior são obrigatórios para todas as crianças entre 6 e 16 anos e apesar de não obrigatório,
adultos também têm direito a essas etapas de ensino. Todas têm direito a uma vaga disponível
no município de origem a partir de um ano de idade, mas podem começar a frequentar em
diferentes idades. Com todos esses incentivos, a Noruega acaba tendo grande número
matrículas em todos os níveis de seus institutos de ensino. No ensino básico, elas
correspondem a mais de 100% da população.

Uma política pública a nível nacional, que tem o compromisso com uma educação mais
democrática e inclusiva no país, são as políticas voltadas para a educação inclusiva, que
buscam reafirmar e proporcionar que as pessoas com deficiência e de necessidades
educacionais especiais (NEE) permaneçam no âmbito educacional, proporcionando uma
educação sem discriminação para todas as pessoas com deficiência o aprendizado a vida toda,
e assegurando ainda a permanência de acordo com suas necessidades, comprometendo-se
com a execução das adaptações individuais necessárias para que possam mantenha-se no
ambiente educacional. Nessa política, a instituição educacional deverá proporcionar um
serviço especializado com a finalidade de extinguir as dificuldades que eles possam ter durante
o processo de escolarização. Este serviço ainda deve incluir a proposta pedagógica da escola, e
a participação da família com objetivo de garantir o acesso e participação dos estudantes.

No Paraná, em 2007 foi iniciado o projeto de inclusão digital das escolas públicas, uma parceria
do governo do Estado com a Universidade Federal do Paraná, onde foram implantados
laboratórios de informática em escolas públicas de 389 municípios. O Paraná Digital implantou
2.100 laboratórios e assessoramento técnico da UFPR, para que alunos e professores
pudessem usar as ferramentas de Internet, editoração, planilhas e diversos programas de
software livre úteis para a educação, sem nunca esquecer da sua preocupação com o uso
continuo desses laboratórios.

No Paraná, a pandemia ampliou as desigualdades no ensino público, com as escolas fechadas,


houve o aumento na evasão escolar, problemas de aprendizagem, queda das matrículas, são
alguns dos problemas que a educação paranaense enfrenta. Com o retorno, alguns alunos
abandonaram a escola, pelo desinteresse e com a tecnologia ampliada na pandemia, os alunos
não veem mais sentido nas matérias ensinadas e afirmam que os conteúdos não os estimulam.
Para suprir essa defasagem, é fundamental que o currículo ofereça atividades que tragam
prazer à experiência escolar ao estudante e que ofereçam contato com as disciplinas por meio
de atividades motivadoras e interativas, resgatando a vontade de aprender nos alunos.

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