O documento discute iniciativas para promover a igualdade educacional e a permanência de estudantes na escola, como projetos na Índia, Brasil e Petrobras que fornecem acesso à educação remota e digital. Também destaca um programa municipal para oferecer suporte psicológico aos alunos e professores após os impactos da pandemia.
O documento discute iniciativas para promover a igualdade educacional e a permanência de estudantes na escola, como projetos na Índia, Brasil e Petrobras que fornecem acesso à educação remota e digital. Também destaca um programa municipal para oferecer suporte psicológico aos alunos e professores após os impactos da pandemia.
O documento discute iniciativas para promover a igualdade educacional e a permanência de estudantes na escola, como projetos na Índia, Brasil e Petrobras que fornecem acesso à educação remota e digital. Também destaca um programa municipal para oferecer suporte psicológico aos alunos e professores após os impactos da pandemia.
No bojo das discussões e reformas na educação, ocorridas no final da
década de 80 e década de 90 em muitos países da américa latina, como Brasil, Argentina e Uruguai, a questão do acesso à escola, e como este deveria ser garantido pelo poder público, assumiu destaque ao nos depararmos com a disparidade entre os indicativos de evasão escolar entre diferentes camadas socioeconômicas. Nesse sentido, são imprescindíveis as iniciativas desenvolvidas no sentido de promover a acesso e permanência escolar a todas as pessoas, em especial aquelas cuja situação social seja de fragilidade. Exemplos de sucesso não faltam para nos espelharmos. Na índia o projeto Barefoot, pés descalços em tradução livre, objetiva tornar a educação acessível e sustentável a todos, independentemente de sua localização geográfica, nível de alfabetização ou idioma. A iniciativa, empreendia pela organização Irmandade Jovem Indiana (Barefoot Edu), é orientada à melhoria das condições de alfabetização e aprendizagem em áreas remotas e rurais do planeta, onde estruturas convencionais de ensino, como a construção de salas de aula, são inviáveis. O projeto baseia sua abordagem pedagógica em um currículo próprio, chamado Enrich, composto em áreas da vida comum como alfabetização digital, educação financeira, direitos civis e humanos, saúde e microempreendedorismo, com acréscimos vocacionais e educacionais de acordo com as necessidades de cada comunidade. Segundo a organização, 90% das pessoas atendidas em comunidades rurais pelo projeto foram capazes de manter-se dentro um sistema básico de educação por terem sido aprendido, também, como inserir-se e manter-se em economias locais. No Brasil, diversas iniciativas semelhantes são empreendidas pelo poder público ou em parceria com o setor privado. Projetos como o “Interação valoriza o ensinar e o aprender”, em Goiania (GO), “Confiança na escola”, em Niterói (RJ), e “Professora nota 10”, em Porto Alegre (RS), são exemplos de sucesso. Preocupado com a evasão escolar, alunos do 4º ano da Escola Municipal Luiz Viana Filho, em Irecê (BA), criaram o projeto “Alunos Solidários”, onde ao perceberem a ausência de um colega na escola por mais de uma semana, o visitam em sua residência para verificar a possível causa das faltas e, principalmente, se podem auxiliar na sua resolução. (CECIERJ) A medida em que a sociedade se transforma, criando novos meios e ambientes informacionais e comunicacionais, a preocupação com acesso e permanência escolar também precisa ser atualizada. A Petrobrás, empresa de economia mista e interesse público, lançou em 2021 o programa Janelas para o Amanhã, cujo objetivo é a formação em tecnologia da informação para alunos e professores de escolas da rede pública de ensino nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. O projeto também se comprometeu em doar mais de nove mil computadores para as escolas e tem potencial para ampliar o acesso digital a mais de 50 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio. (PETROBRÁS). O programa espere contribuir na redução das desigualdades na área da educação pública, agravadas pelos contextos da pandemia de Covid-19. Do macro para o micro, é fundamental que iniciativas como estas ocorram também em níveis municipais, onde as escolas sirvam de referência a comunidade que atendem. Como professor da Educação Básica, em Poços de Caldas, MG, percebo que estes mesmos contextos pós pandemia perduram em muitos aspectos subjetivos, facilmente ignoráveis por serem sutis. Precisamos nos preocupar com o retorno dos nossos alunos às salas de aula, mas também e em igual medida, em como eles retornaram. Muitas crianças e adolescentes já são oriundas de famílias disfuncionais, onde convivem diariamente com situações de abuso e violências. Estas já se encontravam fragilizadas, e agora precisam lidar também com episódios de ansiedade e depressão causados pelo tempo prologando de estresse causado pela pandemia de Covid-19. A prefeitura municipal iniciou, em 2022, estudos para implantação de um programa de suporte psicológico, em parceria com a secretaria de saúde, onde profissionais das áreas de psicologia, mas também assistência social, terapia ocupacional, entre outros, irá empreender em forma de rede, dentro das unidades escolares, visitas de apoio para alunos e professores. Espera-se com este acompanhamento reduzir a evasão escolar por propiciar um ambiente acolhedor, de segurança, nas escolas, onde os alunos possam elaborar seus sentimentos e, gradativamente, retornar a normalidade emocional, saudável.
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Revista Educação Pública - Experiências Educacionais de Sucesso no Brasil (cecierj.edu.br)