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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “O acesso à internet em questão no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
EaD na educação pública ignora que 42% das casas não têm computador
“Nós estamos falando de uma realidade em que a gente acha que todo mundo
tem acesso à internet. Não é verdade. Nós temos pesquisas que apontam, aqui no
Distrito Federal, onde está a capital do país, 90% dos estudantes têm acesso e fazem uso
do WhatsApp. Que ele tenha uma internet, não significa que seja uma boa internet para
acessar a plataforma do EaD. Muitas famílias não têm sequer televisão em casa,
imagina ter uma boa internet”, argumenta a diretora da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Educação (CNTE) Rosilene Corrêa Lima.
Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/epidemia.htm (Adaptado)
TEXTO II
Na África, 60% das pessoas entre 15 e 24 anos não têm acesso à internet; na
Europa, essa porcentagem cai para 4%. Os países em que crianças e adolescentes têm
menos acesso estão no continente africano. A digitalização também é limitada em áreas
de conflito armado deflagrado ou recente, como Iêmen, Iraque e Afeganistão. “O
mundo tecnológico se move tão rápido que, se forem adotadas as medidas necessárias
para que o acesso chegue a todas partes, provavelmente esse será um dos campos em
que poderemos avançar mais depressa”, diz Blanca Carazo, diretora do Comitê
Espanhol de Programas do Unicef.
No continente africano são muitas as amostras dos passos que vêm sendo dados
para a digitalização. Um exemplo citado no relatório vem do campo de refugiados de
Danamadja, no sul do Chade: na falta de uma biblioteca, as crianças utilizam seus
telefones celulares para fazer os deveres. Nos últimos anos também têm surgido
incubadoras de empresas; já existem numerosas plataformas digitais que melhoram o
desenvolvimento e fomentam a inovação, como a Ushahidi, e diversas tentativas de
modernizar o sistema de saúde em vários países. [...]
Em nível global, as pessoas com idade entre 15 e 24 anos são o grupo mais
conectado. Desse grupo, 71% têm o hábito de acessar a internet, contra 48% da
população total.
Um terço dos menores de 18 anos acessa a internet no mundo.
29% dos jovens entre 15 e 24 anos (346 milhões de pessoas) não têm
acesso à internet.
Esse dado se acentua no continente africano, onde 60% dos jovens não
podem se conectar à internet. Na Europa essa percentagem cai para 4%.
Entre 2012 e 2017, estima-se que 100 milhões de crianças tenham
acessado a internet pela primeira vez.
TEXTO III