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em Serviços Arquivísticos
SUMÁRIO
UNIDADE 01
o Levantamento da situação arquivística do órgão;
o Planejamento e coordenação de atividades de gestão, acesso e
preservação de documentos arquivísticos públicos;
o Planejamento das ações de gestão de documentos e arquivos;
UNIDADE 02
o Visão geral da contratação de serviços;
o Contratação de serviços arquivísticos;
o Descrição dos serviços;
o Pesquisa de preço;
o Habilitação técnica;
o Critérios de medição e pagamento;
o Fiscalização dos serviços arquivísticos;
o Fluxo de verificações finais e pagamentos;
UNIDADE 03
o Elaboração de indicadores em gestão de documentos e arquivos;
o Elaboração de indicadores;
o Principais atributos;
o Metodologia para elaboração de indicadores relacionados à gestão
de documentos e arquivos;
O levantamento da situação arquivística do órgão
O levantamento é o diagnóstico, que significa determinar a real situação da unidade
do arquivo, conhecendo as ações e os fatores que nos trouxeram até aqui, e, com base
nessas informações, traçar um plano de ação que seja executável. Comissão permanente de
avaliação de documentos (CPAD) orienta e realiza o processo de análise, avaliação e seleção
dos documentos produzidos e acumulados, além disso codificam a classificação de
documentos e tabelas de temporalidade e destinação de documentos ao arquivo nacional para
sua aprovação. (REGIDO PELO DECRETO Nº 10.148).
Passo Nº1 - Que unidade possui competência regimental para gerir os arquivos da instituição?
Passo Nº2 - Há uma equipe responsável pelas atividades de arquivo do órgão? Em caso
afirmativo, a equipe está qualificada para isso?
Passo Nº5 - Há normativos internos que regulamentem a gestão de documentos nos órgãos?
Passo Nº8 - O órgão possui documentos já avaliados e com prazos de guarda vencidos, que
podem ser eliminados ou recolhidos?
Passo Nº9 - O órgão possui massa documental acumulada? Se sim, qual a metragem?
Passo Nº10 - O órgão utiliza algum sistema informatizado para produção de documentos
avulsos ou processos digitais?
Planejamento e coordenação de atividades de gestão, acesso e preservação de
documentos arquivísticos públicos
OBS: o planejamento acima, será nesse curso considerado o Plano de gestão de documentos e arquivos (PGDoc)
Termologias
Equipe responsável: Caso não haja equipe, será necessário recrutar pessoas para trabalharem
nessa área;
Documentos que precisam ser destinados: Se sim, devem ser feitas a seleções dos
documentos que já cumpriram o prazo de guarda e a elaboração da listagem de eliminação. A
CPAD deve ser instituída pra avaliar o conteúdo dos documentos, enviando a listagem de
eliminação à autoridade máxima. Já os de guarda permanente, deve-se chamar o Arquivo
nacional e buscar orientações para organização, acondicionamento e listagem dos
documentos a serem recolhidos;
Segundo o parágrafo 2º do art. 216 da CF/88, diz que: ‘’Cabe à administração pública,
na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear
sua consulta a quantos dela necessitem’’, já a lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991: É dever do
Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como
instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como
elementos de prova e informação”.
Vale ressaltar que não é um plano imutável, passando por avaliação das ações,
embora, em tese, deva ser sólido e se mantenha sem mudanças constantes, com metas mais
operacionais, visando curto prazo e vinculado a estratégias de médio prazo. Segue abaixo os
passos para elaboração de um plano:
1. Necessidade;
2. Solução para uma necessidade;
3. Fornecedor;
4. Objetivo a ser cumprido e a remuneração;
Planejamento da contratação:
1. Identificação do problema;
2. Planejamento;
3. Estimativa de custo;
4. Disponibilidade orçamentária;
5. Termo de referência;
6. Deflagração de licitação;
7. Minuta do edital, tendo anexos o termo de referência e a minuta do contrato;
8. Parecer jurídico com aprovação da minuta do edital;
9. Publicação do edital;
1. Realização da licitação;
2. Formalização do contrato;
1. Execução do contrato;
2. Recebimento do objeto;
3. Liquidação da despesa e pagamento;
1. Tratamento técnico:
a. Procedimentos técnicos operacionais ao documento do contratante, como a:
triagem, classificação, ordenação, higienização, acondicionamento e
procedimentos de apoio à avaliação e destinação de documentos;
2. Consultoria:
a. Metodologia para coleta de informações por meio de entrevistas e estudo das:
funções, atividades e documentações visando produzir insumos para elaborar
o código de classificação e tabela de temporalidade, além da destinação de
documentos das atividades finais;
3. Guarda de documentos externa
a. Armazenamento de documentos do contratante;
Serviços secundários:
1. Termo de referência:
a. Detalha o encargo a ser cumprido;
2. Minuta do contrato:
a. Consta as condições contratuais;
3. Edital licitatório:
a. Reúne todas as condições da disputa;
OBS: modelos de convênios (AGU que atualiza por meio da câmara nacional de modelos de
licitações e contratos administrativos), licitações e contratos > clique aqui .
OBS: ir em serviços, nos filtros, e escolher o Ano da Compra; em descrição do item, coloque a
palavra-chave do seu item. á em período da compra e selecione “comprado nos últimos 180
dias”, pois as pesquisas de preços consideradas devem ser de contratações atuais realizadas
nos últimos 180 dias ou de contratos vigentes.
Habilitação técnica
Unidade demandante técnica é a responsável pela análise dos atestados de
capacidade técnica do profissional e da empresa licitante, sendo nesse último caso, de suma
importância que possua no quadro de colaboradores, profissionais com comprovada
qualificação acadêmica e experiência funcional.
Atestado de capacidade técnica deve ter sua data de emissão posterior aos prazos da
conclusão do contrato ou do um ano decorrido, e caso estejam incompatíveis com o proposto,
deve ser registrado no processo e comunicado ao pregoeiro para que as devidas atitudes
sejam tomadas, pois é considerado um crime contra a união.
deve ser assinada por representante legal da empresa privada ou do órgão público que
emite;
informações da empresa, detalhes do serviço, pontualidade e qualidade;
dados de identificação da pessoa jurídica (PJ) que emite e assina o ACT, como razão
social, CNPJ, endereço, telefone, e-mail para contato, entre outros;
dados de identificação da empresa que está sendo emitida a declaração
Serviços prestados, produtos vendidos
Exemplo de atestado de capacidade técnica
OBS: contratação de tratamento de massa documental acumulada, a medição por metro linear
deve ser feita antes de qualquer tratamento, sendo a métrica para pagamento do caso do
serviço de triagem e demais serviços. E no caso de aumento do número de caixas após o
tratamento, a empresa não receberá acréscimo de invólucros de acondicionamento.
Fiscalização dos serviços arquivísticos
Sendo a última etapa do ciclo de contratação, os artigos 66 e 67 da lei nº 8.666/93
dispões que deve ser executado de boa-fé pelas partes, respondendo cada uma pelas
consequências de sua inexecução total e/ou parcial. O acompanhamento e a fiscalização da
execução do contrato verificam a conformidade da prestação de serviços, do fornecimento e
da alocação dos recursos, os quais devem ser exercidos por um representante do órgão,
designados na forma dos artigos. 67 e 73 da Lei nº 8.666, de 1993, e do art. 6º do Decreto nº
2.271, de 1997.
aceita
fiscalização deve comunicar por escrito,
definindo os pontos a serem corrigidos,
no prazo não superior a 30 DIAS, as OU
custas da contratada, sem prejuízo das
sanções
Se rejeita, cria-se um recebimento provisório (o fiscal envia o termo para o gestor,
para verificar posteriormente a conformidade dos serviços e especificações do termo de
referência). Após esta etapa, verifica-se novamente, onde o gestor analisa o termo de
recebimento provisório e toda a documentação apresentada pelo fiscal, e havendo
irregularidades que impeçam a liquidação e o pagamento da despesa, indicam-se as cláusulas
contratuais pertinentes, solicitando à contratada, por escrito, as correções.
Principais atributos
Separam-se em propriedades de indicadores em dois grupos, que são:
1. Propriedades essenciais:
a. Inerente a todos indicadores, sendo critérios de escolha:
i. Utilidade:
1. Deve suportar decisões, no nível operacional, tático ou
estratégico. Os indicadores se baseiam nas necessidades dos
tomadores de decisões;
ii. Validade:
1. Representa a realidade que se deseja medir e modificar. Logo
um indicador deve ser medido e manter a significância ao
longo do tempo;
iii. Confiabilidade:
1. Indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, utilizando
metodologias transparentes de coleta, processamento,
divulgação e, principalmente, reconhecidas;
iv. Disponibilidade:
1. Dados básicos para sua computação ser de fácil obtenção;
2. Propriedades complementares:
a. Podem ser alvo de uma análise de trade-off (dilema), dependendo da
avaliação particularizada da situação, são elas:
i. Simplicidade:
1. Devem ser de fácil: obtenção, construção, manutenção,
comunicação e entendimento pelo público geral, interno ou
externo;
2. Clareza:
a. São divididos em variáveis básicas, por um numerador
e um denominador. Sendo, uma exceção à regra,
complexo na sua fórmula. Entretanto, em todos casos
é imprescindível que seja claro e que atenda à
necessidade do tomador de decisões e que esteja
documentado;
3. Sensibilidade:
a. Capacidade que um indicador possui de refletir uma
tempestivamente as mudanças decorrentes de
intervenções realizadas;
4. Desagregabilidade:
a. Representa, regionalmente, os grupos
sociodemográficos, considerando que a dimensão
territorial se apresenta como um componente
essencial para implementar políticas públicas;
5. Economicidade:
a. Capaz de o indicador ser obtido a custos baixos, sendo
a relação entre os custos de obtenção e os benefícios
advindos devem ser favoráveis;
6. Estabilidade:
a. Estabelece séries históricas estáveis, permitindo
monitoramentos e comparações das variáveis de
interesse, com mínima interferência causada por
outras variáveis;
7. Mensurabilidade:
a. Alcance e mensuração, quando necessário, na sua
versão mais atual, com maior precisão e sem
ambiguidade
8. Auditabilidade/Rastreabilidade:
a. Qualquer pessoa deve se sentir apta para verificar a
boa aplicação das regras dos usos dos indicadores;