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Direito do Trabalho II 2
AULA 03 2
I. COMPENSAÇÃO DE JORNADA 2
II. BANCO DE HORAS 7
III. NOVO REGIME DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL 9
IV. INTERVALOS 11
IV.I. Intervalo Interjornada 11
IV.II. Intervalo Intrajornada 12
IV.III. Repouso Semanal remunerado 15
V. FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS 17
V.I. Férias Coletivas 22
V.II. Férias do Trabalhador Avulso 23
VI. TRABALHO NOTURNO 23
VII.TURNO ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO 24
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Karina Martins
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I. COMPENSAÇÃO DE JORNADA
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Concessia venia, afigura-se nos que tal fato, por si só, não impedirá o
controle da produção do empregado que labora em seu próprio domicílio,
inexistente qualquer óbice a que seja remunerado, como labor extraordinário,
quando restar provada a jornada além das 8 horas diárias ou 44 horas semanais.
Ademais, a regra contida no art. 62 da CLT encerra numerus clausus, não
admitido interpretação extensiva.
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Amauri Mascaro Nascimento observa que tal Convenção da OIT põe por
terra as críticas que possa ser feitas no sentido de o regime de trabalho a tempo
parcial prejudicar os trabalhadores.
A Convenção 175 conceitua trabalho a tempo parcial como aquele de “todo
trabalhador assalariado cuja atividade laboral tem uma duração normal inferior à
dos trabalhadores a tempo completo em situação comparável”.
A contratação de trabalhadores sob o regime de trabalho a tempo parcial
pode ser feita nos moldes do arts. 442 e 443 da CLT, isto é, admiti-se o contrato
tácito ou expresso.
É recomendável, de toda sorte, que o contrato seja firmado por escrito, a fim
de que não paire dúvida quanto à livre manifestação das partes, principalmente a
do trabalhador.
O novo diploma permite a conversão do tempo integral em parcial. Trata-se
de flexibilização da jornada de trabalho mediante tutela sindical. Vale dizer, para
os empregados contratados sob regime de jornada integral, a alteração do
pactuado deverá atender a dois requisitos cumulativos:
Para Carlos Henrique Bezerra Leite entende que que o empregador possa,
unilateralmente, reduzir a jornada sem a correspondente diminuição de salários,
pois, neste caso, estar-se-á diante de alteração contratual mais benéfica ao
trabalhador.
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IV. INTERVALOS
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Nesse passo, dispõe o art. 133 da CLT que não terá direito a férias o
empregado que, no curso do período aquisitivo:
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desta Corte). Por outro lado, igual sorte merece o 13º salário proporcional
postulado, eis que, havendo despedida por justa causa, ou melhor, por ato
ou falta grave do empregado, incabível revela-se o recebimento de 13º
salário proporcional a título de verbas rescisórias. Recurso de revista
conhecido e provido.
PROCESSO Nº TST-RR-44400-63.2005.5.04.001
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VI.TRABALHO NOTURNO
A CF/88, assegura aos trabalhadores urbanos e rurais (art. 7º, IX), bem
como aos trabalhadores avulsos (art. 7º, XXXIV), o direito fundamental social à
“remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.
A CLT, em seu art. 73, disciplina que,
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• trabalho em turno;
• sob o sistema de revezamento; e
• de forma ininterrupta, atentando-se aqui para o fato de
que o importante é que a atividade de trabalhador seja
ininterrupta, mesmo que em regime de alternância de
dois turnos apenas.
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Urge lembrar, por outro lado, que a jornada contínua de seis horas, ainda
que relativa a turno ininterrupto, autoriza um intervalo de 15 minutos (CLT, art. 71,
§1º). Nesse sentido é a Súmula 675 do STF:
SÚMULA 675
Os intervalos fixados para descanso e alimentação durante a
jornada de seis horas não descaracterizam o sistema de
turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do art. 7º,
xiv, da constituição.
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