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JORNADA DE TRABALHO
1. Duração do Trabalho
“Art. 4o ................................................................
§ 1o Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de
indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado
do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.
FLEXIBILIZAÇAO:
. Tempo de espera do motorista (30% do salário normal);
. Sobreaviso (remunerado com 1/3 da hora normal de trabalho); e
. Prontidão (remunerado com 2/3 da hora normal de trabalho).
Sumula 428, II, TST. O mero fornecimento de celular pela empresa não
caracteriza o sobre aviso.
CLT
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho.
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por
cento) superior à da hora normal.
......................................................................................
§ 3o Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
§ 4o (Revogado).
§ 5o O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado
por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no
período máximo de seis meses.
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.”
1. Jornada 12X36
“CLT
Obs. 2: não havendo pagamento de horas extras acima de 8h, somente após a
12h. Caso as horas extras sejam habituais, pode haver a desconsideração da
jornada especial, o que obrigará o pagamento das horas extras que
ultrapassarem as 8h diárias.
Obs. 3: O DSR já encontra-se incluídos nas horas pagas, assim como os dias
de feriados e domingos trabalhados.
Obs. 4: Deve haver intervalo para refeição, ou, caso seja acordado, o mesmo
poderá ser indenizável.
Obs. 5: não haverá prorrogação do trabalho noturno após às 5h. Por isso, não
se aplica as regras da Prorrogação do horário noturno previsto na Sumula 60,
II, do TST e OJ 388 da SDI-1, do TST.
2. Turno Ininterrupto de Revezamento: art. 7º, XIV, CF. Teve origem na Lei
nº 5.811/72 (Ramo do Petróleo), para os empregados que prestam serviços em
atividades de exploração, perfuração, produção e refinação de petróleo, nas
quais as atividades são constantes e não podem parar.
Obs. 2: Pode ser estendida a 8h apenas por meio de negociação coletiva, para
que não haja pagamento de horas extras na 7ª e 8ª hora (OJ. 420 – SDI-1,
TST)
“CLT
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja
duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e
seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas
suplementares semanais.
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem,
nas mesmas funções, tempo integral.
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será
feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em
instrumento decorrente de negociação coletiva.
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão
pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora
normal.
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins
do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas
suplementares semanais.
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês
subsequente, caso não sejam compensadas.
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial
converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário.
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130
desta Consolidação.
Obs. 3: Em caso de contrato já existente, caso este queira redução para por
tempo parcial deve requisitar por escrito para evitar abuso, desde que haja
previsão em normatização coletiva
4. Jornada Noturna: O art. 73, da CLT, trata da jornada noturna como sendo
aquela realizada entre 22h e as 5h do dia seguinte, sendo fixada a hora
noturna em 52 min. e 30 seg. e o adicional de 20%. Regra Geral.
Exceções:
I. Advogado: 20h as 5h – 25% - hora cheia
II. Petroleiro: 22h as 5h - 20% - hora cheia
III. Vigia Banco: 22h as 5h - 20% - hora cheia
IV. Portuário: 19h as 7h – 20% - hora cheia
V. Aeronauta: pôr ao nascer do sol – 20% - 52min30seg
VI. Engenheiro: 22h as 5h – 25% - hora cheia;
VII. Rural:
a. Agricultor: 21h as 5h – 25% - hora cheia;
b. Pecuarista: 20h as 4h – 25% - hora cheia.
Cartão de Ponto - Controle: art. 74, § 2º, CLT. Obrigatório para empregador
que possui mais de 10 empregados contratados. Possibilita a inversão do ônus
da prova ao empregado (sumula 338 do TST). Exceção: Domestico (art. 12,
LC 150/2015).
Grau de Confiança:
Obs.1: Para os empregados de confiança a lei determina que seja
pago acréscimo salarial de 40% (§ único, art. 62, CLT).
Obs.2: Direito a RSR e Folgas em Feriado (informativo 149, TST)
Obs.3: Quanto maior a confiança e o poder, menores são os
direitos. Varia de intensidade, podendo ser classificado em três
grupos:
1º Gerente: art. 224, §2º, CLT; art.468, §Ú, CLT; art. 469,
§1º, CLT; art. 499, CLT.
2ª Gerentão: art. 62, II, CLT, art.468, §Ú, CLT; art. 469,
§1º, CLT; art. 499, CLT.
3ª Diretor de S.A.: Sumula 269 TST.
“CLT
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços
preponderantemente fora das dependências do empregador,
com a utilização de tecnologias de informação e de
comunicação que, por sua natureza, não se constituam como
trabalho externo.
INTERVALOS
COMPUTADOS NA JORNADA:
e. Art. 72, CLT: 10min a cada 90min trabalho (mecanografia/digitação);
f. Art. 298, CLT: 15min a cada 3h trabalho (minas em sub solo);
g. Art. 229, CLT: 20min a cada 3h trabalho (telefonista);
h. Art. 253, CLT: 20min a cada 1h40min trabalho (frigorifico);
i. 396, CLT: 30min. 2 vezes ao dia para amamentação (6 meses).
Art. 396 ...
§ 1º Quando o exigir a saúde do filho, o período de seis meses
poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.
§ 2º Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo
deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o
empregador.
1. Característica:
. Frequência e pontualidade (art. 6, Lei 606/49);
. Poderá perder a remuneração, mas não o descanso;
. descanso de 35 horas (24h + 11h), Sumula 110 do TST;
. deve ser concedido até o 7º dia da semana, observando-se o número de
domingos no mês.
. trabalhos aos domingos: autorizados pelo MTE;
Comércio: coincidir com um domingo a cada três semanas por mês (Lei n.
10.101/2000);
Remuneração do DRS
FÉRIAS
a. Descanso anual remunerado;
b. É irrenunciável – norma de segurança e medicina do trabalho;
c. Em regra: 30 dias corridas; Exceção Regra do 6/9
d. Art. 130, CLT;
e. Período aquisitivo e de concessão:
i. Após 12 meses de trabalho;
ii. Deve ser gozado nos 12 meses subsequente ao período aquisitivo;
Pena de multa art. 137, CLT – Sumula 450 TST;
iii. Art. 135/136, CLT; (aviso prévio 30 dias / melhor data para o
empregador)
1. Comunicação 30 dias antes pelo empregador;
2. Anotação em CTPS;
3. Interesse do Empregador; Exceção: Membros de mesma família;
Menores de 18 anos (Art. 136, §1 e §2º, CLT);
f. Pedido de demissão; Justa Causa; Contrato tempo determinado
i. Art. 147, CLT (pagamento Proporcional);
ii. Sumula 171 TST.