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Caderno de Legislação Mapeado

Direito do Trabalho

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

Olá! Boas-Vindas!
O Caderno de Legislação Mapeado trata-se de um material
estratégico, elaborado pelo time de professores especialistas
em aprovação na OAB.
Esse material contém a seleção dos dispositivos legais cobra-
dos nas provas anteriores e apresenta o exame no qual tal
aspecto teve incidência.
Nós, da equipe Ceisc, pegamos na sua mão e te conduzimos
até a tão sonhada aprovação.
Lembre-se: o seu sonho também é o nosso.
Bons estudos! Estamos com você até a sua aprovação!

Com carinho,
Equipe Ceisc ♥

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Direito do Trabalho

1ª FASE OAB | 39° EXAME

Direito do Trabalho
Caderno de Legislação Mapeado

Sumário

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ................................................................................... 4


Legislação Especial .................................................................................................................. 26

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Direito do Trabalho

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

Prof. Luiz Henrique Dutra

Aqui você encontrará o link do site do planalto, contendo a Consolidação das Leis do
Trabalho atualizada e, também, a indicação do exame no qual os dispositivos legais tiveram
incidência na prova da OAB.

Acesse aqui:

Consolidação das Leis do Trabalho:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm

1. INTRODUÇÃO

Atenção
Caiu no 31° e 36º Exame

Art. 2º. Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos
da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

Atenção
Caiu no 38° Exame

Art. 3º. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de tra-
balhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

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Direito do Trabalho

Art. 1o, caput, da LC nº 150/2015. Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucra-
tiva à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana,
aplica-se o disposto nesta Lei.

Atenção
Caiu no 37° e 38º Exame

Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à dispo-
sição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expres-
samente consignada.
§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como
período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco
minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condi-
ções climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exer-
cer atividades particulares, entre outras:
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na
empresa.

Art. 456-A, parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalha-


dor, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos
utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum.

2. DAS ANOTAÇÕES

Atenção
Caiu no 31º Exame

Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação
aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais,
se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instru-
ções a serem expedidas pelo Ministério da Economia.

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§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que


seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa
da gorjeta.
§ 2º As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas:
a) na data-base;
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador;
c) no caso de rescisão contratual; ou
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social.
§ 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura
do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de ano-
tação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação.
§ 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 5º O descumprimento do disposto no § 4º deste artigo submeterá o empregador ao paga-
mento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo.
§ 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale
à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo.
§ 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS
em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei.
§ 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 (qua-
renta e oito) horas a partir de sua anotação.

Súmula nº 12 do TST: CARTEIRA PROFISSIONAL


As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram pre-
sunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".

3. DA JORNADA DE TRABALHO

Atenção
Caiu no 37º Exame

Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada,
não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

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§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do
posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, in-
clusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser
tempo à disposição do empregador.

Atenção
Caiu no 34º Exame

Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda
a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda,
aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acrés-
cimo de até seis horas suplementares semanais.

Atenção
Caiu no 36º e 37º Exame

Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo indivi-
dual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.

Atenção
Caiu no 37º Exame

Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equipa-
ram, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.

Súmula nº 269 do TST: O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo
contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo
se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.

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Direito do Trabalho

4. DO QUADRO DE HORÁRIO

Atenção
Caiu no 34º Exame

Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados.


§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho,
mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

5. DO TELETRABALHO

Atenção
Caiu no 32º e 34º Exame

Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou forne-


cimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à presta-
ção do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão
previstas em contrato escrito.
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remunera-
ção do empregado.

6. DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO

Atenção
Caiu no 35º Exame

Art. 168. Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabele-
cidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do
Trabalho:
I - a admissão;
II - na demissão;
III - periodicamente.
§ 1º O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis
exames:
a) por ocasião da demissão;

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b) complementares.
§ 2º Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração
da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer.
§ 3º O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de
exposição, a periodicidade dos exames médicos.
§ 4º O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de pri-
meiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade.
§ 5º O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao
trabalhador, observados os preceitos da ética médica.
§ 6º Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do desliga-
mento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em
caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respectivos exames.
§ 7º Para os fins do disposto no § 6º, será obrigatório exame toxicológico com janela de de-
tecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem de-
pendência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utili-
zado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias.

7. DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

Atenção
Caiu no 33º Exame

Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectiva-
mente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-
mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador
a:

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§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%


(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa.

Atenção
Caiu no 30º Exame

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador
a:
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial.
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

8. DO SERVIÇO FERROVIÁRIO

Atenção
Caiu no 35º Exame

Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobreaviso e de


prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados
que faltem à escala organizada.
§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguar-
dando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão
serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.

9. DA DURAÇÃO, CONDIÇÕES DO TRABALHO E DA DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MU-


LHER
Atenção
Caiu no 31º Exame

Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam
o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acor-
dos trabalhistas, é vedado:

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I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à
cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e noto-
riamente, assim o exigir;
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade,
cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória
e publicamente incompatível;
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins
de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional;
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou
gravidez, na admissão ou permanência no emprego;
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação
em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou es-
tado de gravidez;
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que
visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular
as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao
emprego e as condições gerais de trabalho da mulher.

Art. 377. A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem
pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.

Atenção
Caiu no 35º Exame

Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho,


ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada
gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Dispo-
sições Constitucionais Transitórias.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual
tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.

Súmula nº 244 do TST: GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA

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Direito do Trabalho

I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao paga-


mento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o
período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II,
alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admis-
são mediante contrato por tempo determinado.

Art. 10, inciso II, “b” da ADCT: Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere
o art. 7º, I, da Constituição:
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

10. DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO - DISPOSIÇÕES GERAIS

Atenção
Caiu no 36º Exame

Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os con-
tratos de trabalho dos respectivos empregados.

Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10


e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que
os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando
ficar comprovada fraude na transferência.

Atenção
Caiu no 38º Exame

Art. 450. Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição


eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a conta-
gem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior.

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Súmula nº 159, II, do TST: SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA


DO CARGO
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário
igual ao do antecessor.

Atenção
Caiu no 35º Exame

Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter
especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do
salário-mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a
mesma função em contrato intermitente ou não.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.

Atenção
Caiu no 35º Exame

Art. 454. Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, quando decorren-


tes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos pelo empregador,
serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de trabalho tiver por ob-
jeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.
Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a promovê-
la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de reverter em favor do
empregado da plena propriedade desse invento.

Atenção
Caiu no 36º Exame

Art. 455. Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações de-
rivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de
reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte
do primeiro.

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Direito do Trabalho

Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regres-
siva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das
obrigações previstas neste artigo.

11. DA REMUNERAÇÃO

Atenção
Caiu no 32º e 34º Exame

Art. 457. Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além
do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as
gorjetas que receber.
§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões
pagas pelo empregador.
§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimenta-
ção, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram
a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Atenção
Caiu no 36º Exame

Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa,
por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum
será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 2º Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes
utilidades concedidas pelo empregador:
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-
saúde;
Atenção
Caiu no 32º e 33º Exame

Art. 462. Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

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Direito do Trabalho

§ 1º Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta
possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
§ 2º É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados
ou serviços estimados a proporcionar-lhes prestações " in natura " exercer qualquer coação
ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.
§ 3º Sempre que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços não
mantidos pela Empresa, é lícito à autoridade competente determinar a adoção de medidas
adequadas, visando a que as mercadorias sejam vendidas e os serviços prestados a preços
razoáveis, sem intuito de lucro e sempre em benefício dos empregados.
§ 4º Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma,
a liberdade dos empregados de dispor do seu salário.

Art. 30, inciso I, “a”, da Lei nº 8.212/91: A arrecadação e o recolhimento das contribuições
ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:
I - a empresa é obrigada a:
a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu ser-
viço, descontando-as da respectiva remuneração;

Súmula nº 18 do TST: COMPENSAÇÃO


A compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista.

12. DA ALTERAÇÃO

Atenção
Caiu no 33º Exame

Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condi-
ções por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indireta-
mente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respec-
tivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de fun-
ção de confiança.

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

§ 2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao
empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não
será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

Súmula nº 51 do TST: NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO


REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT.
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente,
só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um
deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.

Atenção
Caiu no 30º, 34º e 36º Exame

Art. 469. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para locali-
dade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acar-
retar necessariamente a mudança do seu domicílio.
§ 1º Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo
de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a trans-
ferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
§ 3º Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para
localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior,
mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e
cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar
essa situação.

13. DA SUSPENSÃO E DA INTERRUPÇÃO

Atenção
Caiu no 31º e 37º Exame

Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

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Direito do Trabalho

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descen-


dente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva
sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por 5 (cinco) dias consecutivos, em caso de nascimento de filho, de adoção ou de guarda
compartilhada;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei
respectiva;
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na
letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para
ingresso em estabelecimento de ensino superior;
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo;
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade
sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja
membro;
X - pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa ou companheira em até 6 (seis)
consultas médicas, ou em exames complementares, durante o período de gravidez;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica;
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames
preventivos de câncer devidamente comprovada.
Parágrafo único. O prazo a que se refere o inciso III do caput deste artigo será contado a partir
da data de nascimento do filho.

Art. 320, §3º, da Lei nº 5.452/43. A remuneração dos professores será fixada pelo número de
aulas semanais, na conformidade dos horários.
§ 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo
de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.

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Direito do Trabalho

Atenção
Caiu no 32º Exame

Art. 474. A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na
rescisão injusta do contrato de trabalho.

14. DA RESCISÃO
Atenção
Caiu no 33° Exame

Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na


Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e
realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.
§ 1º (Revogado)
§ 2º O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado
e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parce-
las.
§ 3º (Revogado).
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.
§ 5º Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá ex-
ceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.
§ 6° A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instru-
mento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir
do término do contrato.
§ 7º (Revogado).
§ 9º (vetado).
§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN,
por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor

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Direito do Trabalho

equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo
quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
§ 10 A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é do-
cumento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta
vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a
comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.

Atenção
Caiu no 30° Exame

Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empre-
gador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I - por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no §
1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
§ 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta
vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A
do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor
dos depósitos.

Art. 20 da Lei nº 8.036/90: A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimen-
tada nas seguintes situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;
I -A - extinção do contrato de trabalho prevista no art. 484-A da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto- Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943;
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou
agências, supressão de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de tra-
balho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que
qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por de-
claração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em
julgado;

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;


IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habi-
litados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões
por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os
seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento
do interessado, independente de inventário ou arrolamento;
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido
no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na
mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário,
observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o finan-
ciamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para
cada movimentação;
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado
de interesse social não construído, observadas as seguintes condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS,
na mesma empresa ou empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;
VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos fora do regime do FGTS;
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos
pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, com-
provada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia ma-
ligna.
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7
de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % (cinquenta por cento) do saldo
existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço,
na data em que exercer a opção.

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV;
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em
razão de doença grave, nos termos do regulamento;
XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme
disposto em regulamento, observadas as seguintes condições:
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou
do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formal-
mente reconhecidos pelo Governo Federal;
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após
a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou
de estado de calamidade pública; e
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento.
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do
art. 5o desta Lei, permitida a utilização máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e
disponível na data em que exercer a opção.
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir órtese ou pró-
tese para promoção de acessibilidade e de inclusão social.
XIX - pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóveis da União inscritos em re-
gime de ocupação ou aforamento, a que se referem o art. 4º da Lei nº 13.240, de 30 de de-
zembro de 2015, e o art. 16-A da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, respectivamente,
observadas as seguintes condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS,
na mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o Sistema Financeiro da Habitação
(SFH) ou ainda por intermédio de parcelamento efetuado pela Secretaria do Patrimônio da
União (SPU), mediante a contratação da Caixa Econômica Federal como agente financeiro
dos contratos de parcelamento;
c) sejam observadas as demais regras e condições estabelecidas para uso do FGTS.
XX - anualmente, no mês de aniversário do trabalhador, por meio da aplicação dos valores
constantes do Anexo desta Lei, observado o disposto no art. 20-D desta Lei;

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

XXI - a qualquer tempo, quando seu saldo for inferior a R$ 80,00 (oitenta reais) e não houver
ocorrido depósitos ou saques por, no mínimo, 1 (um) ano, exceto na hipótese prevista no
inciso I do § 5º do art. 13 desta Lei;
XXII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for, nos termos do regulamento,
pessoa com doença rara, consideradas doenças raras aquelas assim reconhecidas pelo Mi-
nistério da Saúde, que apresentará, em seu sítio na internet, a relação atualizada dessas do-
enças.
§ 1º A regulamentação das situações previstas nos incisos I e II assegurar que a retirada a
que faz jus o trabalhador corresponda aos depósitos efetuados na conta vinculada durante o
período de vigência do último contrato de trabalho, acrescida de juros e atualização monetária,
deduzidos os saques.
§ 2º O Conselho Curador disciplinará o disposto no inciso V, visando beneficiar os trabalha-
dores de baixa renda e preservar o equilíbrio financeiro do FGTS.
§ 3º O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, só poderá ser
exercido para um único imóvel.
§ 4º O imóvel objeto de utilização do FGTS somente poderá ser objeto de outra transação
com recursos do fundo, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador.
§ 5º O pagamento da retirada após o período previsto em regulamento, implicará atualização
monetária dos valores devidos.
§ 6º Os recursos aplicados em cotas de fundos Mútuos de Privatização, referidos no inciso
XII, serão destinados, nas condições aprovadas pelo CND, a aquisições de valores mobiliá-
rios, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, de que trata a Lei nº 9.491, de 1997,
e de programas estaduais de desestatização, desde que, em ambos os casos, tais destina-
ções sejam aprovadas pelo CND.
§ 7º Ressalvadas as alienações decorrentes das hipóteses de que trata o § 8º, os valores
mobiliários a que se refere o parágrafo anterior só poderão ser integralmente vendidos, pelos
respectivos Fundos, seis meses após a sua aquisição, podendo ser alienada em prazo inferior
parcela equivalente a 10% (dez por cento) do valor adquirido, autorizada a livre aplicação do
produto dessa alienação, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
§ 8º As aplicações em Fundos Mútuos de Privatização e no FI-FGTS são nominativas, impe-
nhoráveis e, salvo as hipóteses previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do caput deste artigo,
indisponíveis por seus titulares.

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

§ 9° Decorrido o prazo mínimo de doze meses, contados da efetiva transferência das quotas
para os Fundos Mútuos de Privatização, os titulares poderão optar pelo retorno para sua conta
vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
§ 10. A cada período de seis meses, os titulares das aplicações em Fundos Mútuos de Priva-
tização poderão transferi-las para outro fundo de mesma natureza.
§ 11. O montante das aplicações de que trata o § 6° deste artigo ficará limitado ao valor dos
créditos contra o Tesouro Nacional de que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Ser-
viço.
§ 12. Desde que preservada a participação individual dos quotistas, será permitida a consti-
tuição de clubes de investimento, visando a aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Priva-
tização.
§ 13. A garantia a que alude o § 4° do art. 13 desta Lei não compreende as aplicações a que
se referem os incisos XII e XVII do caput deste artigo.
§ 14. Ficam isentos do imposto de renda:
I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mútuos de Privatização até o limite da remuneração das
contas vinculadas de que trata o art. 13 desta Lei, no mesmo período; e
II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de Investimento em Cotas - FIC, de que trata o § 19
deste artigo.
§ 15. A transferência de recursos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço em razão da aquisição de ações, nos termos do inciso XII do caput deste artigo, ou
de cotas do FI-FGTS não afetará a base de cálculo da multa rescisória de que tratam os §§
1º e 2º do art. 18 desta Lei.
§ 16. Os clubes de investimento a que se refere o § 12 poderão resgatar, durante os seis
primeiros meses da sua constituição, parcela equivalente a 5% (cinco por cento) das cotas
adquiridas, para atendimento de seus desembolsos, autorizada a livre aplicação do produto
dessa venda, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
§ 17. Fica vedada a movimentação da conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas
nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas operações firmadas, a partir de 25 de junho de 1998,
no caso em que o adquirente já seja proprietário ou promitente comprador de imóvel localizado
no Município onde resida, bem como no caso em que o adquirente já detenha, em qualquer
parte do País, pelo menos um financiamento nas condições do SFH.

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

§ 18. É indispensável o comparecimento pessoal do titular da conta vinculada para o paga-


mento da retirada nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo
em caso de grave moléstia comprovada por perícia médica, quando será paga a procurador
especialmente constituído para esse fim.
§ 19. A integralização das cotas previstas no inciso XVII do caput deste artigo será realizada
por meio de Fundo de Investimento em Cotas - FIC, constituído pela Caixa Econômica Federal
especificamente para essa finalidade.
§ 20. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá os requisitos para a integralização das
cotas referidas no § 19 deste artigo, devendo condicioná-la pelo menos ao atendimento das
seguintes exigências:
I - elaboração e entrega de prospecto ao trabalhador; e
II - declaração por escrito, individual e específica, pelo trabalhador de sua ciência quanto aos
riscos do investimento que está realizando.
§ 21. As movimentações autorizadas nos incisos V e VI do caput serão estendidas aos con-
tratos de participação de grupo de consórcio para aquisição de imóvel residencial, cujo bem
já tenha sido adquirido pelo consorciado, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Cura-
dor do FGTS.
§ 22. Na movimentação das contas vinculadas a contrato de trabalho extinto até 31 de de-
zembro de 2015, ficam isentas as exigências de que trata o inciso VIII do caput deste ar-
tigo, podendo o saque, nesta hipótese, ser efetuado segundo cronograma de atendimento es-
tabelecido pelo agente operador do FGTS.
§ 23. As movimentações das contas vinculadas nas situações previstas nos incisos V, VI e VII
do caput deste artigo poderão ser realizadas fora do âmbito do SFH, observados os mesmos
limites financeiros das operações realizadas no âmbito desse sistema, no que se refere ao
valor máximo de movimentação da conta vinculada, e os limites, critérios e condições estabe-
lecidos pelo Conselho Curador.
§ 24. O trabalhador poderá sacar os valores decorrentes da situação de movimentação de
que trata o inciso XX do caput deste artigo até o último dia útil do segundo mês subsequente
ao da aquisição do direito de saque.
§ 25. O agente operador deverá oferecer, nos termos do regulamento do Conselho Curador,
em plataformas de interação com o titular da conta, inclusive por meio de dispositivos móveis,
opções para consulta e transferência, a critério do trabalhador, para conta de depósitos de

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

sua titularidade em qualquer instituição financeira do Sistema Financeiro Nacional, dos recur-
sos disponíveis para movimentação em decorrência das situações previstas neste artigo, ca-
bendo ao agente operador estabelecer os procedimentos operacionais a serem observados.
§ 26. As transferências de que trata o § 25 deste artigo não acarretarão a cobrança de tarifas
pelo agente operador ou pelas demais instituições financeiras.
§ 27. A critério do titular da conta vinculada do FGTS, em ato formalizado no momento da
contratação do financiamento habitacional, os direitos aos saques de que trata o caput deste
artigo poderão ser objeto de alienação ou cessão fiduciária para pagamento de parte das
prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do SFH, observa-
das as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, mediante caucionamento dos depó-
sitos a serem realizados na conta vinculada do trabalhador, exceto o previsto no art. 18 desta
Lei.

15. DO AVISO PRÉVIO

Atenção
Caiu no 31° Exame

Art. 489. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo
prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é
facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de
expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido
dado.

16. DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Atenção
Caiu no 31° Exame

Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas ve-
zes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei nº 9.307,
de 23 de setembro de 1996.

17. CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO

Atenção
Caiu no 37° Exame

Art. 611-A, § 3° Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção
coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra
dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.

18. SÚMULA
Atenção
Caiu no 34° Exame

Súmula nº 265 do TST: ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.


POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional no-
turno.

Legislação Especial

1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Acesse aqui:

Constituição Federal:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

1.1. DOS DIREITOS SOCIAIS

Atenção
Caiu no 30° Exame

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Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qual-
quer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de qua-
torze anos;

1.2. ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

Atenção
Caiu no 33° Exame

Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constitui-
ção:
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de aciden-
tes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

2. Lei nº 4.749/1965

Acesse aqui:

Lei dispõe sobre o pagamento da gratificação prevista na Lei nº 4.090/1962:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4749.htm

Atenção
Caiu no 30° Exame

Art. 2º. Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como
adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário
recebido pelo respectivo empregado no mês anterior.

3. TRABALHO TEMPORÁRIO – Lei nº 6.019/1974

Acesse aqui:

Lei dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas:

27
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6019.htm

Atenção
Caiu no 32° Exame

Art. 16. No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou


cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no
tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência
ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei.

4. Lei nº 6.858/1980

Acesse aqui:

Lei dispõe sobre o pagamento, aos dependentes ou sucessores, de valores


não recebidos em vida pelos respectivos titulares:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6858.htm

Atenção
Caiu no 38° Exame

Art. 1º. Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas
individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-
PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais,
aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação especí-
fica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indi-
cados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.

5. FGTS – Lei nº 8.036/1990

Acesse aqui:

Lei dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm

28
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

Atenção
Caiu no 38° Exame

Art. 16. Para efeito desta lei, as empresas sujeitas ao regime da legislação trabalhista poderão
equiparar seus diretores não empregados aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do
FGTS. Considera-se diretor aquele que exerça cargo de administração previsto em lei, esta-
tuto ou contrato social, independente da denominação do cargo.

Súmula nº 264 do TST: REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO SUPLEMENTAR. CÁLCULO.


A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por
parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, con-
venção coletiva ou sentença normativa.

6. DESPORTO – Lei nº 9.615/1998

Acesse aqui:

Lei institui normas gerais sobre desporto:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm

6.1. DA PRÁTICA DESPORTIVA PROFISSIONAL

Atenção
Caiu no 35° Exame

Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com
ele, a partir de 16 (dezesseis) anos de idade, o primeiro contrato especial de trabalho despor-
tivo, cujo prazo não poderá ser superior a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. (VETADO)
§ 2º É considerada formadora de atleta a entidade de prática desportiva que:
I - forneça aos atletas programas de treinamento nas categorias de base e complementação
educacional; e
II - satisfaça cumulativamente os seguintes requisitos:

29
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

a) estar o atleta em formação inscrito por ela na respectiva entidade regional de administra-
ção do desporto há, pelo menos, 1 (um) ano;
b) comprovar que, efetivamente, o atleta em formação está inscrito em competições oficiais;
c) garantir assistência educacional, psicológica, médica e odontológica, assim como alimen-
tação, transporte e convivência familiar;
d) manter alojamento e instalações desportivas adequados, sobretudo em matéria de ali-
mentação, higiene, segurança e salubridade;
e) manter corpo de profissionais especializados em formação tecnicodesportiva;
f) ajustar o tempo destinado à efetiva atividade de formação do atleta, não superior a 4 (qua-
tro) horas por dia, aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante, além de
propiciar-lhe a matrícula escolar, com exigência de frequência e satisfatório aproveitamento;
g) ser a formação do atleta gratuita e a expensas da entidade de prática desportiva;
h) comprovar que participa anualmente de competições organizadas por entidade de admi-
nistração do desporto em, pelo menos, 2 (duas) categorias da respectiva modalidade despor-
tiva; e
i) garantir que o período de seleção não coincida com os horários escolares.
§ 3º A entidade nacional de administração do desporto certificará como entidade de prática
desportiva formadora aquela que comprovadamente preencha os requisitos estabelecidos
nesta Lei.
§ 4º O atleta não profissional em formação, maior de quatorze e menor de vinte anos de idade,
poderá receber auxílio financeiro da entidade de prática desportiva formadora, sob a forma de
bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal, sem que seja gerado
vínculo empregatício entre as partes.
§ 5º A entidade de prática desportiva formadora fará jus a valor indenizatório se ficar impossi-
bilitada de assinar o primeiro contrato especial de trabalho desportivo por oposição do atleta,
ou quando ele se vincular, sob qualquer forma, a outra entidade de prática desportiva, sem
autorização expressa da entidade de prática desportiva formadora, atendidas as seguintes
condições:
I - o atleta deverá estar regularmente registrado e não pode ter sido desligado da entidade de
prática desportiva formadora;

30
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

II - a indenização será limitada ao montante correspondente a 200 (duzentas) vezes os gastos


comprovadamente efetuados com a formação do atleta, especificados no contrato de que trata
o § 4º deste artigo;
III - o pagamento do valor indenizatório somente poderá ser efetuado por outra entidade de
prática desportiva e deverá ser efetivado diretamente à entidade de prática desportiva forma-
dora no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data da vinculação do atleta à nova
entidade de prática desportiva, para efeito de permitir novo registro em entidade de adminis-
tração do desporto.
§ 6º O contrato de formação desportiva a que se refere o § 4º deste artigo deverá incluir obri-
gatoriamente:
I - identificação das partes e dos seus representantes legais;
II - duração do contrato;
III - direitos e deveres das partes contratantes, inclusive garantia de seguro de vida e de aci-
dentes pessoais para cobrir as atividades do atleta contratado; e
IV - especificação dos itens de gasto para fins de cálculo da indenização com a formação
desportiva.
§ 7º A entidade de prática desportiva formadora e detentora do primeiro contrato especial de
trabalho desportivo com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de preferência para a
primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior a 3 (três) anos, salvo
se para equiparação de proposta de terceiro.
§ 8º Para assegurar seu direito de preferência, a entidade de prática desportiva formadora e
detentora do primeiro contrato especial de trabalho desportivo deverá apresentar, até 45 (qua-
renta e cinco) dias antes do término do contrato em curso, proposta ao atleta, de cujo teor
deverá ser cientificada a correspondente entidade regional de administração do desporto, in-
dicando as novas condições contratuais e os salários ofertados, devendo o atleta apresentar
resposta à entidade de prática desportiva formadora, de cujo teor deverá ser notificada a re-
ferida entidade de administração, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data do recebi-
mento da proposta, sob pena de aceitação tácita.
§ 9º Na hipótese de outra entidade de prática desportiva resolver oferecer proposta mais van-
tajosa a atleta vinculado à entidade de prática desportiva que o formou, deve-se observar o
seguinte:

31
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

I - a entidade proponente deverá apresentar à entidade de prática desportiva formadora pro-


posta, fazendo dela constar todas as condições remuneratórias;
II - a entidade proponente deverá dar conhecimento da proposta à correspondente entidade
regional de administração; e
III - a entidade de prática desportiva formadora poderá, no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
a contar do recebimento da proposta, comunicar se exercerá o direito de preferência de que
trata o § 7º, nas mesmas condições oferecidas.
§ 10. A entidade de administração do desporto deverá publicar o recebimento das propostas
de que tratam os §§ 7º e 8º, nos seus meios oficiais de divulgação, no prazo de 5 (cinco) dias
contados da data do recebimento.
§ 11. Caso a entidade de prática desportiva formadora oferte as mesmas condições, e, ainda
assim, o atleta se oponha à renovação do primeiro contrato especial de trabalho desportivo,
ela poderá exigir da nova entidade de prática desportiva contratante o valor indenizatório cor-
respondente a, no máximo, 200 (duzentas) vezes o valor do salário mensal constante da pro-
posta.
§ 12. A contratação do atleta em formação será feita diretamente pela entidade de prática
desportiva formadora, sendo vedada a sua realização por meio de terceiros.
§ 13. A entidade de prática desportiva formadora deverá registrar o contrato de formação
desportiva do atleta em formação na entidade de administração da respectiva modalidade
desportiva.

7. LEI DO ESTÁGIO – Lei nº 11.788/2008

Acesse aqui:

Lei dispõe sobre o estágio de estudantes:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm

Atenção
Caiu no 33° Exame

Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a
1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante
suas férias escolares.

32
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos
casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

33
Caderno de Legislação Mapeado
Direito do Trabalho

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