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2ª FASE OAB | TRABALHO | 36º EXAME

Kit Sobrevivência
Prof. Luiz Henrique Dutra

SUMÁRIO
1. Empregado (art. 3º da CLT) 3
1.1 Tipos Especiais de Empregados 3
2. Empregador 7
3. Duração do Contrato de Trabalho 8
4. Alteração Contratual 9
5. Suspensão e Interrupção 11
6. Jornada de Trabalho 13
7. Controle de Jornada 15
8. Jornada Extraordinária 16
9. Sobreaviso e Prontidão 17
10. Remuneração e Salário 18
11. Salário in natura 19
12. Comissões 21
13. Aviso-prévio 22
14. Justa causa e rescisão indireta 23
15. Pagamento das Verbas Rescisórias 25
16. Dirigente Sindical 27
17. CIPA 28
18. Acidentado 29
19. Lei Geral de Proteção de Dados 30
20. Súmulas e OJ’s após a Reforma Trabalhista 33

Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do Curso Regular para a
2ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas.

Bons estudos, Equipe Ceisc.


Atualizado em agosto de 2022.

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1. Empregado (art. 3º da CLT)

Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

a) Pessoalidade;
b) Não eventual; * Cuidado: diarista x doméstica
c) Onerosidade;
d) Subordinação;
e) Pessoa física.

Art. 6 da CLT – Trabalho em casa igual ao realizado na empresa.

1.1 Tipos Especiais de Empregados

1.1.1 Aprendiz

Art. 7º, XXXIII da CF - A idade mínima para o trabalhador é 16 anos, salvo se na condição
de aprendiz.

Art. 428 da CLT - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado


por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior
de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem
formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e
psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa
formação.
§1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o

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ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
§2º Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário-mínimo hora.
§3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto
quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§4º A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por
atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade
progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.
§5º A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de
deficiência.
§6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz com
deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a
profissionalização.
§7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto
no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde
que ele já tenha concluído o ensino fundamental.
§8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato de
aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de
aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica.

1.1.2 Empregado Menor

Art. 7º, XXXIII, da CF - proibição de trabalho noturno, perigosos ou insalubre a menores


de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir
de 14 anos.
Art. 413 da CLT - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor,
salvo:
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou
acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em
um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo
de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixada;

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II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com
acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal e desde
que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 375, no
parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação.
Art. 414 da CLT - Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um
estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas.
Art. 439 da CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-
se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar,
sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da
indenização que lhe for devida.
Art. 440 da CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de
prescrição.

1.1.3 Empregada Mulher

Art. 390 da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande
o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e
cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material
feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos
mecânicos.

Art. 392 da CLT - A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento
e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
§1º A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início
do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto
e ocorrência deste.
§2º Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas)
semanas cada um, mediante atestado médico.
§3º Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos
neste artigo.

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§4º É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:
I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada
da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis
consultas médicas e demais exames complementares.

1.1.4 Bancário

Art. 224 da CLT – A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas
bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com
exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
§ 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e
vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze
minutos para alimentação.
§ 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência,
fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que
o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo.

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2. Empregador

Art. 2º da CLT – Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,


assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviço.
§1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
§3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

Súmula n. 129 do TST. Contrato de trabalho/Grupo econômico.


A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma
jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo
ajuste em contrário.

Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da


sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois
anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
I – a empresa devedora;
II – os sócios atuais; e
III – os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar
comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.

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3. Duração do Contrato de Trabalho

Art. 443 da CLT – Contrato por prazo indeterminado, determinado, escrito ou verbal e na
forma intermitente.
§ 1º - Possibilidade do contrato por prazo determinado.
§ 2º - Espécies de contratos por prazo determinado:
I – Serviço temporário;
II – Atividade Temporária;
III – Contrato de Experiência;
§ 3º - Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços,
com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de
serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo
de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação
própria.

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4. Alteração Contratual

Art. 468 da CLT - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta
ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia.
§1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de
confiança.
§2º A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao
empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será
incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

Art. 469 da CLT - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência,
para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
§1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de
confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
§2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o
empregado.
§3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para
localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas,
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco
por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa
situação.

Art. 470 da CLT - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do


empregador.

Súmula nº 43 do TST – Deve o empregador comprovar a necessidade da transferência.

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OJ nº 113 do TST – Adicional de transferência é devido também para o cargo de
confiança.

Súmula nº 29 do TST – Transferência para local mais distante da residência, devido


acréscimo do transporte.

OJ nº 244 do TST – Redução da carga horária do professor, não constitui em alteração


contratual.

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5. Suspensão e Interrupção

Acidente de
Suspensão Interrupção
Trabalho

Salário Salário Salário


• Não é devido • Devido • Não é devido

Trabalho Trabalho Trabalho


• Não há • Não há • Não há

Tempo de Serviço e Tempo de Serviço e Tempo de Serviço e


FGTS FGTS FGTS
• Não conta e não • Conta e deposita • Conta e deposita
deposita

Art. 473 da CLT- O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do
salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua
dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue
devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei
respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na
letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para
ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
VIII.- pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

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IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade
sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja
membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o
período de gravidez de sua esposa ou companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames
preventivos de câncer devidamente comprovada.

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6. Jornada de Trabalho

Art. 58 da CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer


atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado
expressamente outro limite.
§1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de
horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários.
§2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do
posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive
o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador.

Art. 4º da CLT - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado


esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição
especial expressamente consignada.
§1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e
estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço
militar e por motivo de acidente do trabalho.
§2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como
período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco
minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições
climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer
atividades particulares, entre outras:
I - práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;

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VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na
empresa.

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7. Controle de Jornada

Art. 74, §2º CLT - ESTABELECIMENTOS com mais de 20 empregados é obrigatório um


meio de controle de jornada;
§4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho,
mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Súmula 338 do TST – Ônus da prova.


I – DESATUALIZADO – IGNORAR.
II – É possível produzir prova em contrário ao cartão ponto;
III – Pontos uniformes não são válidos como prova (cartão ponto britânico).

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8. Jornada Extraordinária

Art. 59 da CLT - A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho.
§1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da
hora normal.
§2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva
de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas
semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
§3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação
integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito
ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na
data da rescisão.
§5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual
escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
§6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou
escrito, para a compensação no mesmo mês.

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9. Sobreaviso e Prontidão

Art. 244. - Prevê a possibilidade de sobreaviso e prontidão.


§1º Considera-se "extranumerário" o empregado não efetivo, candidato a efetivação, que se
apresentar normalmente ao serviço, embora só trabalhe quando for necessário. O
extranumerário só receberá os dias de trabalho efetivo.
§2º Sobreaviso: Empregado fica em casa e pode ser chamado a qualquer momento. Máximo 24
horas e pagamento de 1/3.
§3º Prontidão: Empregado fica na empresa esperando ser chamado, máximo 12 horas e recebe
2/3 do salário hora normal.
§4º Na prontidão, quando não tiver refeitório, o empregado terá direito a um intervalo de uma
hora para refeição após a sexta hora, se tiver refeitório as 12 horas podem ser contínuas.

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10. Remuneração e Salário

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais,


além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço,
as gorjetas que receber.
§1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas
pelo empregador.
§2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio- alimentação,
vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base
de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
§3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao
empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer
título, e destinado à distribuição aos empregados.
§4º Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens,
serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de
desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
§5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de
legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à
aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, não possui natureza salarial e nem é tributável
para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de
salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa física.

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11. Salário in natura

Art. 458 da CLT - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos
os efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por
força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado, e, em nenhuma
hipótese, será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo
exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts.
81 e 82).
§2º Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes
utilidades concedidas pelo empregador:
I. vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local
de trabalho, para a prestação do serviço;
II. educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores
relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III. transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não
por transporte público;
IV. assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-
saúde;
V. seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI. previdência privada;
VII.– (VETADO)
VIII. o valor correspondente ao vale-cultura.
§3º A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a
que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20%
(vinte por cento) do salário- contratual.
§4º Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será
obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em
qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
§5º O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não,
inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses,

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órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em
diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para
qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9º do art.
28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

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12. Comissões

Art. 466 da CLT - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de


ultimada a transação a que se referem.
§1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das
percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva
liquidação.
§2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e
percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo.

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13. Aviso-prévio

Súmula nº 441 do TST – Aviso Prévio Proporcional.

Art. 487 da CLT - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses
de serviço na empresa.
§1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo
de serviço.
§2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os
salários correspondentes ao prazo respectivo.
§3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos
anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.
§5º - O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.
§6º - O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o
empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários
correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos
legais.

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14. Justa causa e rescisão indireta

Art. 482 da CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao
serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão
da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em
decorrência de conduta dolosa do empregado.
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática,
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.

Art. 483 da CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a


devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;

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d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da
honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
§1º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando
tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§2º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho.
§3º Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato
de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até
final decisão do processo.

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15. Pagamento das Verbas Rescisórias

Art. 477 da CLT - Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à


anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos
neste artigo.
§1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§2º O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e
discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
§3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:
I em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou
II em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.
§5º Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder
o equivalente a um mês de remuneração do empregado.
§6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a
partir do término do contrato.
§8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por
trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao
seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando,
comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
§9º (vetado).
§10 A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é
documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta
vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a
comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.

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Art. 467 da CLT - Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia
sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à
data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena
de pagá-las acrescidas de 50%.

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16. Dirigente Sindical

Art. 8º da CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo
de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do
mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Súmula nº 369 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA


I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a
comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo
previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra
na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim,
a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de
suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se
exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito
dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há
razão para subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra
do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.

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17. CIPA

Art. 164 da CLT - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que
trata o parágrafo único do artigo anterior.
§1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
§2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
§3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma
reeleição.
§4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu
mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.
§5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

Art. 165 da CLT - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não
poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à
Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo,
sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

Súmula nº 339 do TST – Suplente da CIPA.


I. O Suplente da CIPA tem direito a estabilidade;
II. Não constitui vantagem pessoal, se a empresa for extinta perde-se a estabilidade;

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18. Acidentado

Súmula nº 378 do TST – Estabilidade provisória.


I. Estabilidade de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença;
II. Deve perceber o auxílio-doença acidentário;
III. Existe estabilidade no contrato por prazo determinado;

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19. Lei Geral de Proteção de Dados

A LGPD dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger
os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da
personalidade da pessoa natural.

A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos (art. 2, da Lei


13.709/2018):

I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o
exercício da cidadania pelas pessoas naturais.

As atividades de tratamento de dados pessoais deverão observar a boa-fé e os seguintes


princípios (art. 6, da Lei 13.709/2018):

I - finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e


informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com
essas finalidades;
II - adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao titular, de
acordo com o contexto do tratamento;
III - necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas
finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em
relação às finalidades do tratamento de dados;
IV - livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a
duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais;

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V - qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e
atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade
de seu tratamento;
VI - transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente
acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento,
observados os segredos comercial e industrial;
VII - segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados
pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição,
perda, alteração, comunicação ou difusão;
VIII - prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do
tratamento de dados pessoais;
IX - não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins
discriminatórios ilícitos ou abusivos;
X - responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da adoção de
medidas eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das normas de
proteção de dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.

O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses
(art. 7, da Lei 13.709/2018):

I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;


II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados
necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou
respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos congêneres, observadas as
disposições do Capítulo IV desta Lei;
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível,
a anonimização dos dados pessoais;
V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares
relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;
VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse
último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais
de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária; (Redação dada pela Lei nº 13.853,
de 2019) Vigência

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IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro,
exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a
proteção dos dados pessoais; ou
X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente

O consentimento deverá ser fornecido por escrito ou por outro meio que demonstre a
manifestação de vontade do titular. Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse deverá
constar de cláusula destacada das demais cláusulas contratuais. Cabe ao controlador o ônus da
prova de que o consentimento foi obtido em conformidade com o disposto nesta Lei. É vedado o
tratamento de dados pessoais mediante vício de consentimento. O consentimento deverá referir-
se a finalidades determinadas, e as autorizações genéricas para o tratamento de dados pessoais
serão nulas.

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20. Súmulas e OJ’s após a Reforma Trabalhista

ANTES REFORMA TRABALHISTA PÓS-REFORMA TRABALHISTA

Súmula nº 6, I, II e X do TST Art. 461 da CLT


Súmula nº 51 do TST Art. 611-A, VI da CLT
Súmula nº 85, IV, V, e VI do TST Art. 59-A da CLT
Súmula nº 90 do TST Art. 58, §2º da CLT
Súmula nº 101 do TST Art. 457, §2º da CLT
Súmula nº 114 do TST Art. 11-A da CLT
Súmula nº 115 do TST Art. 457, §1º da CLT
Súmula nº 127 do TST Art. 461, §2º da CLT
Súmula nº 202 do TST Art. 611-A, VI da CLT
Súmula nº 203 do TST Art. 457, §1º da CLT
Súmula nº 219 do TST Art. 791-A da CLT
Súmula nº 226 do TST Art. 457, §1º da CLT
Súmula nº 241 do TST Art. 457, §2º da CLT
Súmula nº 241 do TST Art. 458, §5º da CLT

Súmula nº 253 do TST Art. 457, §1º da CLT


Súmula nº 372, I do TST Art. 468 da CLT
Súmula nº 377 do TST Art. 843 da CLT
Súmula nº 437, I, II e III do TST Art. 71 da CLT
Súmula nº 444 do TST Art. 59-A da CLT
OJ nº 270 SBDI I Art. 477-B da CLT
OJ nº 356 SBDI I Art. 477-B da CLT
OJ nº 388 SBDI I Art. 59-A da CLT
OJ nº 418 SBDI I Art. 461, §§2º e 3º da CLT

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