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FORMAÇÃO DE
CÁLCULOS TRABALHISTAS
Professora Maysa Infante
Fica terminantemente proibida toda e qualquer forma de utilização deste material como a reprodução
total ou parcial de cópias, edição, demonstração,; a exibição pública, difusão ou transmissão de
qualquer forma existente ou que venha a surgir, ficando o infrator sujeito às penalidades da Lei.
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LIQUIDAÇÃO
DE SENTENÇA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Direito do Trabalho é uma das poucas áreas jurídicas a ter tamanha ligação com as questões de
cálculos. Verifica-se a quantidade de vezes que palavras como divisor, reflexos, adicional,
integrações , cálculos de horas extras, termos estes ligados à matemática pura, aparecem nas
questões ligadas à área trabalhista.
É bem verdade que, a matemática não é sempre bem vista e estudada nos meios jurídicos, mas
existem maneiras de torná-la uma preciosa e acessível ferramenta, sem a necessidade de buscar,
sempre que preciso, um calculista para elaborar a parte que ‘não caberia’ ao especialista da área de
direito. E os acordos? Como raciocinar de forma rápida no momento de um acordo repentino?
Sim, é possível aprender a calcular , com conceitos primitivos que todos guardaram, de alguma
forma, em algum compartimento da memória e que nesta aula serão abordados num formato mais
atraente.
Basta pensar que, Liquidar uma Sentença, significa transformar palavras em números. Ao ler as
determinações de uma sentença, a cada item deferido, existe um número, uma fórmula equivalente.
Neste momento, a sentença trabalhista se entrelaça à matemática e torna-se possível apurar o valor
devido.
Desta forma, o trabalho será de matemática pura, das quatro operações, bastando para isto, uma
calculadora simples. Entretanto, existe a possibilidade de utilização dos sistemas como Excel,
Juriscalc e, atualmente, Pje Calc, em um segundo momento.
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 3
OBJETIVOS 5
I - INTRODUÇÃO 6
2. MÉTODO – 5 PASSOS 10
EXERCÍCIO MODELO 1: 11
5. MÉTODOS DE CÁLCULO: 21
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 21
TABELA 2: 22
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 1, 2 e 22
Dados complementares na ficha de Empregado: 23
Art. 72. 28
6. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST 28
Análise: 29
EXERCÍCIOS 30
7. SALÁRIOS/COMISSÕES 35
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO 37
Gorjetas 37
9. PROPORCIONALIDADE 39
13º SALÁRIO – ART 7º CF 40
JORNADA NORMALCONTRATUAL: 43
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 46
CLT ART 189/197 46
INSALUBRIDADE: 46
PERICULOSIDADE: 47
11. FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 50
JORNADA DE TRABALHO EXTRA 54
PEDIDOS DO RECLAMANTE: 55
12. VALE TRANSPORTE 57
13. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO: 57
14. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 59
Lei 8036/90
15. COTA PREVIDENCIARIA 61
16. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 61
17. JUROS 63
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OBJETIVOS
Calcular horas extras através do MÉTODO DOS 5 PASSOS, que consiste em cinco passos, que serão
apresentados através de situação real de reclamação trabalhista, permitindo que já ao final da
primeira aula, o aluno seja capaz de apurar horas extras.
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I - INTRODUÇÃO
Superado o processo de conhecimento e com o trânsito em julgado da sentença, o devedor é
citado para pagar o quantum apurado na liquidação de sentença e, assim, inicia-se o PROCESSO DE
EXECUÇÃO.
- Sentença Ilíquida: não fixa o valor do crédito – fornece os parâmetros básicos para a conta de
liquidação, podendo ser por cálculos, arbitramento ou por artigos. (art 879 CLT)
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1. HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º
• O cálculo trabalhista gira em torno da apuração de horas extras por ser o pedido mais comum
nas ações.
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto
de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta
horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja
duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas
suplementares semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção
manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação
coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de
50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número
inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas
horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
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§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do
período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• A remuneração de serviço extraordinário é de no mínimo 50% da hora normal. art .59 CLT –
antes da CF/88 era de 25%
• Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora
normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de
trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral
da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao
pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da
rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual
escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) (Vigência)
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou
escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou
indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e
serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver,
8
de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos
para repouso e alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência
encerrada)
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§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos devidos
pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados compensados
os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º
do art. 73. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada)
§ 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio de acordo individual
escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, horário de trabalho de doze horas
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos
para repouso e alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência
encerrada)
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou
indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e
serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver,
de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando
estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à
jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o
respectivo adicional. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação
de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• A maioria dos trabalhadores possui carga mensal de 220 horas – antes da CF era de 240 horas.
NENHUM TRABALHADOR PODE TRABALHAR MAIS DE 8 HORAS POR DIA, A NÃO SER QUE HAJA
ALGUM ACORDO, CONVENÇÃO OU CONTRATO POR ESCRITO. (ver art 58 e 59 CLT)
2. MÉTODO – 5 PASSOS
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EXERCÍCIO MODELO 1:
• Admissão: 01/06/2010
• Demissão: 31/10/2010
• Salário: R$ 800,00/mês
• Contratado para trabalhar de segunda a sexta: das 7:00 às 16:00 com 1 hora de intervalo
• Entretanto, trabalhava de segunda a sexta: das 7:00h às 18:30h, com 1 hora de intervalo
• Calcular o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária e 44ª semanal – parte 1
• Calcular a integração das horas extras nas verbas rescisórias: Aviso Prévio, 13º salário e férias
proporcionais + 1/3 – parte 2
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1º PASSO: Observar a data de admissão e demissão do empregado, evitando erros em
proporcionalidade de dias trabalhados. (os trabalhadores nem sempre iniciam um pacto de trabalho
no 1º dia do mês, nem encerram o pacto no último dia do mês).
· No momento de apurar o 13º salário, férias + 1/3, médias de horas extras para integração
em verbas rescisórias, esta observação é essencial.
• É necessário converter esses minutos em fração da hora, para que se possa elaborar os cálculos
em uma só unidade. No caso, a hora:
1 HORA 60 MINUTOS
X 20 MINUTOS
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2º PASSO: AVALIAR A CARGA CONTRATUAL: TRABALHADOR DE 220H/MÊS, 180H/MÊS,
ETC....VERIFICAR DEDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA.
Vejamos:
No modelo:
No modelo:
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4º PASSO: VAMOS LIGAR AS HE AO SALÁRIO, como a seguir:
Sabemos que o empregado recebe R$ 800,00 por mês. Vamos escrever da seguinte forma:
SAIBA MAIS
Para conferir esta igualdade, basta multiplicar em cruz. O resultado será 1320 nas 2 direções.
Logo:
R$ 800,00/mês = R$ 800,00/220 horas (já que 1 mês = 220 horas) = 800:220 = R$ 3,64/hora =
salário/hora do empregado
Entretanto, é preciso saber quanto ele ganhava por hora extra, porque queremos apurar o valor das
horas extras. Sabendo que a hora extra é remunerada com 50% neste caso:
= R$ 5,46/hora extra
Conclusão:
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O reclamante fazia 2,5he/dia e recebia R$ 5,46 por cada he.
TOTAL - - - R$ 1.446,90
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EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL
Trabalhava efetivamente de segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com uma hora de intervalo
intrajornada.
Variação salarial:
Em 10/1991: Cr$ 360.000,00
Em 01/1992: Cr$ 720.000,00
Em 03/1992: Cr$ 900.000,00
Admissão: 01/04/1996
Demissão: 10/12/1996
Jornada Real: segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com intervalo intrajornada de 15 minutos
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17h (saída) – 8h (entrada) – 0,25h (intervalo) – 7,33 (contrato) = 1,42he/dia
Variação Salarial:
04/1996: R$ 300,00
05/1996: R$ 336,00
Não trabalhava nos feriados: 05/04 01/05 06/06 07/09 12/10 02/11 15/11
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----------------------------------------------------------------------------------------------------------
FICHA DE REGISTRO nº 4.569
Salário: R$ 3,00/hora
2003 08 6,00/hora
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Sábados: de 08:00h a 12:30h
Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro
horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas
das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
Art. 3º O regime desta lei será extensivo àqueles que, sob forma autônoma, trabalhem
agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa Portuária, ou entidade congênere. A
remuneração do repouso obrigatório, nesse caso, consistirá no acréscimo de um 1/6 (um
sexto) calculado sobre os salários efetivamente percebidos pelo trabalhador e paga
juntamente com os mesmos.
*MP 905/2019
“Art. 67. É assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas
consecutivas, preferencialmente aos domingos (NR)
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Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos
teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito
à fiscalização.
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à
permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou
pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria
e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada
sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60
(sessenta) dias.
*MP 905/2019
§ 1º O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo, no mínimo, uma vez no
período máximo de quatro semanas para os setores de comércio e serviços e, no mínimo, uma vez
no período máximo de sete semanas para o setor industrial.
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados
religiosos, nos termos da legislação própria.
*MP 905/2019
Art. 70. O trabalho aos domingos e aos feriados será remunerado em dobro, exceto se o empregador
determinar outro dia de folga compensatória.
Parágrafo único. A folga compensatória para o trabalho aos domingos corresponderá ao repouso
semanal remunerado.” (NR)
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O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo
da remuneração relativa ao RSR. Logo, o percentual é de 100% - Súmula 146/TST
Logo, é um dia que se recebe como todos os outros, inclusive reflexos, porém não se trabalha.
MÉTODOS DE CÁLCULO:
dias úteis
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Verifica-se cristalinamente que onde se fixa a apuração à razão de 1/6 se refere àqueles
trabalhadores que, de forma autônoma, trabalhem agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa
Portuária ou entidade congênere.
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Além disso, a adoção da citada fórmula (1/6), por óbvio desconsideraria os dias de repouso em
feriados, provocando uma distorção no correto valor, o que não se verifica ao apurar-se multiplicando
o valor de horas extras pelo número de domingos e feriados, e dividindo-se pelos dias úteis e sábados
TABELA 2:
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Exercício 5:
Paulo Aguiar ajuizou reclamação trabalhista contra a Empresa Folha e Galho Ltda requerendo o
pagamento das horas extras (50% e 100%) e reflexos das he no RSR.
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REGISTRO DE EMPREGADOS nº
Firma: -------------------------
End: -------------------------------
Filiação:----------------------------------
CTPS:-------------------------------------- Série:
Salário: R$ 600,00/mês
Horário de trabalho: das 08:00 às 17:00h, com intervalo de 01 hora para refeição e descanso. Aos sábados das 08:00h às
12:00, num total de 44 horas semanais.
2003 05 800,00
Férias:
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Exercício 6
Alex foi contratado pela empresa Estrela Artes e Produções em 05/04/04 para trabalhar de 2ª
à 6ª feira, das 08:00h às 17:00h, com 01:00h de intervalo e, aos sábados, das 8h às 12h. Seu salário
inicial foi de R$ 700,00 e, em novembro de 2004 foi alterado para R$ 900,00.
Sextas
Trabalhava nos feriados, na jornada contratual, exceto quando estes caíam aos domingos.
Calcular as horas extras a 50% (módulo diário) e a 100%, bem como a integração destas no RSR.
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Feriados: 09/04 – 6ª feira 21/04 – 4ª feira 01/05 – sábado
01/01 - sábado
CONCLUÍMOS ENTÃO, QUE O RSR NÃO PODE SER INFERIOR A 35 HORAS (24 HORAS DE RSR + 11 DE
INTERVALO)
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§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas
do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da
hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Redação anterior:
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo
empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no
mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído
pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994)
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no §
1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o
início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho,
ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de
veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a
remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada
pela Lei nº 13.103, de 2015)
MINUTOS
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INTERVALO < 1 HORA – AUTORIZAÇÃO POR ATO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO (DELEGADO DO
TRABALHO) – REFEITÓRIO ADEQUADO
INTERVALO NÃO CONCEDIDO – DEVERÁ SER REMUNERADO COM 50% DA HORA NORMAL –
NATUREZA INDENIZATÓRIA
Art. 72.
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de
90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não
deduzidos da duração normal de trabalho.
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Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno
e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº
9.666, de 1946)
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do
dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
Súmula nº 60 do TST
Análise:
Vantagem 1:
1 HORA NOTURNA =X
29
Logo X = 8/7 = 1,142857122857.........= 1,14
-----------------------------------------------------
Vantagem 2:
EXERCÍCIOS
7. Pedro Henrique trabalhou na empresa Car e Veículos Ltda no período de 01/07/1997 a 21/11/1997,
no seguinte horário: de 2ª a 6ª feira, de 13:00h as 22:00h, com intervalo de 1 hora e aos sábados, das
13:00h as 17:00h.
Porém, duas vezes por semana (3ª e 5ª, exceto feriados), trabalhava extraordinariamente até às
24:00h, não sendo pago pela empresa.
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De 22h as 24h = 2he x 1,14 (noturna) = 2,28he
Qual o valor devido a título de horas extras, sendo observada a jornada noturna?
Variação Salarial:
07/1997: R$ 600,00
10/1997: R$ 800,00
8. Henrique Macedo foi demitido injustamente da Empresa Ferro e Faca em 29/11/2002, sabendo-se
que duas vezes na semana (2ªs e 5ªfeiras), sua jornada de trabalho terminava às 02:00 h (manhã),
exceto feriados, calcule quanto perceberá por essas horas extras:
Admissão: 04/03/2002
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Demissão: 29/11/2002
Jornada Contratual:
Variação Salarial:
03/2002: R$ 500,00
05/2002: R$ 600,00
EXERCÍCIO 9
admissão: 03/03/2006
demissão: 10/11/2006
Variação Salarial:
março: R$ 650,00
junho: R$ 800,00
setembro: R$ 920,00
4horas/sábados
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Jornada Real: 2ª e 3ª feira: de 08:00h as 20:00 h com 1 h de intervalo
Calcular as horas extra a 50% (diurnas) e a 80%(noturnas), módulo diário e o reflexo em RSR
FERIADOS:
01/05 – 2ª feira
15/06 – 5ª feira
07/09 – 5ª feira
12/10 – 5ª feira
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02/11 – 5ª feira
14/04 – 6ª feira
21/04 – 6ª feira
Se houvesse trabalho nos feriados, no horário de 08:00h as 13:00h, calcular as horas extras com
reflexo no RSR.
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7. SALÁRIOS/COMISSÕES
SALÁRIO: Contraprestação devida pelo empregador ao empregado em virtude de serviços prestados,
inclusive nos períodos de interrupção. Ex: férias.
NATUREZA SALARIAL: Ligada ao conceito de salário e de habitualidade. Verbas que integram o salário
para formar a base de cálculo de outras verbas. Ex: Horas extras, Aviso Prévio, etc...
COMISSÕES: Modalidade de salário com base em percentuais que incidem sobre o valor da atividade
executada pelo empregado.
Verba de natureza salarial devida em certa porcentagem sobre o valor das vendas realizadas pelo
empregado. Por sua natureza gera reflexos nos RSRs.
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O valor da comissão, mesmo que de forma mista (salário fixo + comissão), reflete no cálculo
das demais verbas trabalhistas, a saber, horas extras, férias + 1/3, 13ºs salários, aviso prévio, FGTS,
etc..
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SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO
Comissões: R$ 500,00
Nº de horas extras/mês: 30 he
R$ 204,55
Parte variável: 500/250(220h + 30 he) = R$ 2,00 x 0,5 (só percentual) = R$ 1,00 x 30 he = R$ 30,00
MP 905/2019
Alimentação
.....................................................................................................................
§ 5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de legitimação, tais como
tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios,
não possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos
incidentes sobre a folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa física.”
(NR)
“Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a habitação,
o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou
drogas nocivas.
................................................................................................................" (NR)
Gorjetas
“Art. 457-A. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas destina-se aos
trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio definidos em convenção ou
acordo coletivo de trabalho. (Produção de efeitos)
37
§ 1º Na hipótese de não existir previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, os critérios
de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 2º e § 3º serão definidos
em assembleia geral dos trabalhadores, na forma prevista no art. 612.
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em nota fiscal,
além de:
§ 3º A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá os seus critérios
definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros
estabelecidos no § 2º.
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, desde que cobrada por
mais de doze meses, esta se incorporará ao salário do empregado, tendo como base a média dos últimos
doze meses, exceto se estabelecido de forma diversa em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
...................................................................................................................
§ 8º Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput do art. 634-A, a inobservância
ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da multa em favor do empregado, em valor
equivalente ao seu salário, exceto quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora.
38
9. PROPORCIONALIDADE
AVISO PRÉVIO – 487 CLT
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato
deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - oito dias,se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530,
de 26.12.1951)
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de
serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de
serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários
correspondentes ao prazo respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos
anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983)
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo incluído pela
Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-
avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao
período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela
Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
39
13º SALÁRIO – ART 7º CF
Base de cálculo: Salário Integral de Dezembro de cada ano (época própria)
HORAS EXTRAS E TODAS AS VERBAS QUE FORMAM A REMUNERAÇÃO INTEGRAM O 13º SALÁRIO
PELA MÉDIA DO ANO CIVIL.
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração.
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará
em dobro a respectiva remuneração.
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias
proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão
efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a
remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha
adquirido.
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde
que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de
férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior
a 14 (quatorze) dias.
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em
prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa
ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.
EXERCÍCIO 10:
CALCULAR OS VALORES DE AVISO PRÉVIO INDENIZADO, 13 SALÁRIO PROPORCIONAL E FÉRIAS
PROPORCIONAIS + 1/3 NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:
40
a) ADM: 18/07/2003 – 31 – 18 + 1 = 14 dias < 15 dias
13º salário – 4 meses (agosto, setembro, outubro, novembro) = 4/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado)
= 5/12 x 1.100 = R$ 416,67
18/10 ---17/11
41
11. Fernanda Magalhães, admitida em 13/11/02 e demitida em 16/05/03, propôs Reclamação
Trabalhista contra a empresa Mega Models Ltda, requerendo as seguintes verbas:
C. Aviso Prévio
F. Vale Transporte.
G. Seguro Desemprego.
42
JORNADA NORMALCONTRATUAL:
de 08:30 às 17:30h com 1 hora de intervalo
JORNADA EXTRA:
Feriados: 15/11 - 6ªfeira 25/12- 4ª feira 01/01 - 4ªfeira 20/01 - 2ª feira 04/03 - 3ª
feira 18/04 - 6ª feira 21/04 - 2ª feira 01/05 - 5ª feira
43
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens:
13º/03 - R$ 180,00
JORNADA CONTRATUAL:
JORNADA EXTRA:
44
22h(saída) – 12h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1,67he
23h(saída) – 22h(entrada) = 1he x 1,14 = 1,14 he
Feriados: 02/11 - 3ªfeira 15/11- 2ª feira 25/12 - SAB 01/01 - SAB 20/01 - 5ª feira
08/02 - 3ª feira 25/03 - 6ª feira
45
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE
INSALUBRIDADE:
ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE, ACIMA DOS LIMITES
DE TOLERÂNCIA.
CÁLCULO:
20% - MÉDIO
40% - MÁXIMO
O artigo 192 da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.514 de 1977, prevê taxativamente que o
adicional de insalubridade, seja em que grau for, irá incidir sobre o salário mínimo, e não sobre a
remuneração do empregado.
Importante ressaltar que o referido dispositivo é de 1977, ou seja, anterior a promulgação de nossa
Constituição Federal.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu artigo 7º inciso IV, garante aos
trabalhadores o direito ao salário mínimo, sendo vedada sua vinculação como índice ou base de
cálculo.
Após muita polêmica, foi redigida a súmula 228 do TST, a qual garantia a permanência do salário
mínimo, como base de cálculo do adicional de insalubridade.
46
Conforme dito anteriormente, em 2008 o Supremo Tribunal Federal dispôs, na súmula vinculante nº
4, que é absolutamente vedada a utilização do salário mínimo, como base de cálculo de qualquer
vantagem ao empregado.
Diante de tal enunciado, o Tribunal Superior do Trabalho, ainda em 2008, alterou a Súmula 228, que
passou a indicar o salário básico do trabalhador como base de cálculo
Dessa forma, atualmente o Tribunal Superior do Trabalho considera válida a utilização do salário
mínimo como base de cálculo, mesmo reconhecendo sua inconstitucionalidade:
PERICULOSIDADE:
47
OBSERVAÇÕES:
Para cada verba deferida e/ou percentuais ou jornadas diferentes, uma integração é calculada.
OJ-SDI1-394 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO
REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS
DEPÓSITOS DO FGTS. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010)
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras
habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso
prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”.
Ou seja, média de horas extras refletindo em RSR, Aviso Prévio, 13º salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%.
Sem OJ 394: média de horas extras refletindo em RSR, e, adicionadas deste, em Aviso Prévio, 13º
salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%.
48
07/2010 5,46 X 2,5 X 22 = 300,30
TOTAL - - - R$ 1.446,90
49
· No modelo, tanto o mês de admissão, quanto o de demissão, serão considerados para
média.
5 meses
R$ 5,46
2,5 he/dia
Nº MESES
Logo:
50
5
Esta é a média de he que irá acrescer os valores de verbas rescisórias, como a seguir, considerando o
salário de R$ 800,00 e aviso prévio indenizado, temos:
Aviso prévio= último salário + média de he (de até) últimos 12 meses – média duodecimal
12 meses = 1 ano
12 meses = 1 ano
51
TOTAL DAS RESCISÓRIAS: 1.089,38 + 544,69 + 726,25 =
= R$ 2.360,32
52
EXERCÍCIO 13:
Salário: R$ 1.100,00
Calcular:
2. Reflexo das horas extras no RSR, em Aviso prévio indenizado, 13º proporcional e férias
proporcionais + 1/3 – Utilizando a OJ 394
53
EXERCÍCIO 14:
VARIAÇÃO SALARIAL
01/07/98 - R$ 600,00
01/11/98 - R$ 800,00
54
HORÁRIO DE TRABALHO CONTRATUAL
PEDIDOS DO RECLAMANTE:
A. HORAS EXTRAS
C. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS E RSR AO SALÁRIO PARA CÁLCULO DOS 13º SALÁRIOS,
FÉRIAS E AVISO PRÉVIO. (SEM UTILIZAÇÃO DA OJ 394)
55
VERBAS PAGAS AVISO PRÉVIO: R$ 800,00 13º/98 - R$ 120,00
56
10. VALE TRANSPORTE
57
BASE DE CÁLCULO:
Carência
Na vigência (validade) da MP 665 (de 30/12/2014 a 16/06/2015), passamos a ter três
períodos diferentes de carência, desta forma:
· ao pedir o seguro-desemprego pela primeira vez, o segurado deve ter
trabalhado pelo menos 18 meses no período de 24 meses imediatamente
anteriores à dispensa;
58
A PARCELA NÃO PODE SER MENOR QUE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO.
Lei 8036/90
O FGTS foi instituido em 1966 e é regulado por uma lei federal. Inicialmente, o FGTS existia
apenas como forma de garantia de emprego, chamada de estabilidade, ou seja, quando o
empregado completava 10 anos de trabalho em uma empresa, não poderia mais ser
demitido, a não ser em justa causa.
59
O pagamento da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela empresa,
deve ser feito por meio de depósito na conta do trabalhador, que ao sacar o FGTS, receberá
o saldo total existente na conta mais a multa que é o acréscimo de 40% depositada.
A multa de 40% deve ser depositada na conta do trabalhador nos seguintes casos:
Neste caso, a multa de 40% (quarenta por cento) sobre o saldo total da conta vinculada do
FGTS aberta pela empresa em nome do trabalhador.
A falta grave, neste caso, é caracterizada pelo não cumprimento da lei ou das condições
contratuais ajustadas por parte do empregador.
Voltar ao Exercício 13
60
§ 8º Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput do art. 634-A, a
inobservância ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da multa em favor do
empregado, em valor equivalente ao seu salário, exceto quando, comprovadamente, o
empregado der causa à mora. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
61
Atualização Monetária é o nome que se dá no Brasil para os ajustes contábeis e financeiros,
realizados com o intuito de se demonstrar os preços de aquisição em moeda em circulação
no país (atualmente o Real), em relação ao valor de outras moedas (ajuste cambial) ou
índices de inflação ou cotação do mercado financeiro (atualização monetária propriamente
dita).
62
17. JUROS
O juro é uma remuneração do fator capital, pode ser compreendido como uma espécie de
"aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação feita a quem emprestou o
dinheiro, pelos investimentos úteis que poderiam ter sido feitos com o dinheiro
emprestado; em vez do credor usar os bens diretamente, estes passam para o mutuário,
que goza destes bens sem o esforço necessário para obtê-los, enquanto o credor goza do
lucro da taxa paga pelo mutuário pelo privilégio. A quantia emprestada, ou o valor dos bens
emprestados, é chamada de principal. A porcentagem do principal que é paga como taxa (o
juro), por um determinado período de tempo, é chamada de taxa de juros.
MP 905/2019
.....................................................................................................................
“Art. 883. Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora
dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida
de custas e juros de mora equivalentes aos aplicados à caderneta de poupança, sendo
estes, em qualquer caso, devidos somente a partir da data em que for ajuizada a
reclamação inicial.” (NR)
Bibliografia:
63
3. Maysa Infante – Apostilas de Liquidação de Sentença TRT/1ª Região
64