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Art. 4º CLT - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja
à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição
especial expressamente consignada.
- Ampliada pela Teoria do Tempo “In Itinere”: Local de difícil acesso, não servido por
transporte público, transporte fornecido pela empresa.
§ 2º Art. 58 da CLT: O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para
o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de
trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por
transporte público, o empregador fornecer a condução.
§ 3º Art. 238 da CLT: No caso das turmas de conservação da via permanente, o tempo
efetivo do trabalho será contado desde a hora da saída da casa da turma até a hora em
que cessar o serviço em qualquer ponto compreendido centro dos limites da respectiva
turma. Quando o empregado trabalhar fora dos limites da sua turma, ser-lhe-á também
computado como de trabalho efetivo o tempo gasto no percurso da volta a esses limites.
Art. 7º CF/88: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:
Inciso XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva
Artigo 9º CLT: Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de
desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente
Consolidação.
Artigo 444 CLT: As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de
proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das
autoridades competentes.
Artigo 468 CLT: Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem,
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula
infringente desta garantia.
2.1.4 - Jornada Normal Máxima
Inciso XIII art. 7º CF/88: duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
- Exceções: Cargos com 8h diárias e 40 semanais. Intervalo de 1h. Artigo 225 da CLT
Cargos de Gerência e de Confiança: Gratificação de 1/3 do salário do cargo efetivo. § 2º
artigo 224 da CLT. De acordo com a Súmula 287 do TST, aplica-se ao cargo de Gerente
a regra do artigo 62 da CLT no que diz respeito ao controle de jornada.
OBSERVAÇÕES:
- Súmula 124 do TST: Divisores para cálculo de horas extras.
- Súmula 109 do TST: Bancário não enquadrado no § 2º do artigo 224 da CLT não pode
compensar horas extras com o valor da gratificação.
- Súmula 102, VI: Caixa bancário não exerce cargo de confiança. Gratificação pelo risco.
- OJ 178 SDI-1 do TST: O intervalo de 15 minutos não se computa na jornada diária.
- Atividades de Portaria, Limpeza e telefonista têm direito à mesma jornada especial.
Artigo 226 da CLT. Empregado de processamento de dados também tem direito à jornada
especial. Súmula 239 do TST. Já os Vigilantes não. Súmula 257 do TST.
- Súmula 55 do TST: Equiparam-se aos bancários as financeiras.
- Súmula 119 do TST: Não se equiparam as distribuidoras e corretoras de títulos e
valores mobiliários.
- Súmula 117 do TST: Não se equiparam os estabelecimentos próprios de crédito das
categorias profissionais diferenciadas.
- Trabalho Noturno: Dec. Lei 546/69: somente para serviços de compensação bancária
e computação eletrônica.
- Advogado Empregado de Banco não exerce cargo de Confiança pelo simples exercício
da advocacia. Súmula 102, V do TST.
Artigo 7º, XIV CF/88: jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.
- Não se aplica a jornada especial aos turnos fixos.
- Intervalo intrajornada em cada turno e repouso semanal não descaracteriza. Súmulas
360 TST e 675 do STF.
- ACT/CCT pode estabelecer jornada superior a 6h limitada a 8h diárias (Súmula 423 do
TST), salvo para regularizar situações pretéritas. (OJ 420 SDI-1 do TST).
- Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce
suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de
trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois
submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade
da empresa se desenvolva de forma ininterrupta. OJ 360 da SDI-1 do TST.
- Se não houver norma coletiva, empregado horista submetido ao regime receberá hora
extra após a 6ª hora de trabalho. OJ 275 SDI-1 do TST.
- Aplica-se aos ferroviários com escalas variadas. OJ 274 da SDI-1 do TST.
- Máximo 25h semanais com salário proporcional, respeitado o salário mínimo nacional ou
piso da categoria. § 1º Artigo 58-A e OJ 358 da SDI-1 do TST.
- Alteração de tempo integral para tempo parcial com autorização expressa do
empregado. § 2º artigo 58-A da CLT.
- Proibido prestação de horas extras. § 4º Artigo 59 da CLT.
- Férias anuais com redução proporcional. Artigo 130-A da CLT
- Inaplicável a conversão de 1/3 do período de férias em abono pecuniário prevista no
artigo 143 da CLT.
4 - Jornada e Horário de Trabalho
- Obrigatório (entrada/saída) nas empresas com mais de 20 empregados. §2º Art. 74 CLT.
- Anotado no Registro de Empregados. Caput art. 74 da CLT.
- Questão probatória, presunção de veracidade, horários uniformes. Súmula 338 do TST.
- Tolerância e variações de 5min na entrada ou saída, ou 10min diários. § 1º Artigo 58 da
CLT e Súmula 366 do TST.
- Antes, durante e após o horário normal. Requisitos na lei. Exceção ao Regime. Artigo 7º,
XVI da CF/88 e artigo 59 da CLT.
- Acordo expresso, individual ou coletivo entre as partes, por prazo determinado ou não.
- Empregados em regime de tempo parcial não podem fazer. § 4º artigo 59 da CLT.
- Atividades insalubres necessitam de licença prévia do MTE, inclusive para
compensação. Artigo 60 da CLT.
- Limite de 2h diárias, sendo que o excesso não exime o empregador do pagamento e das
penalidades. Súmula 376, I do TST.
- Adicional deve ser calculado tendo por base a remuneração. Súmula 264 do TST.
- Portuários: cálculo sobre o salário básico, excluídos adicionais de risco e produtividade.
OJ 60, II da SDI-1 do TST.
- Divisores: para 40h semanais=200; 44h semanais=220; 6h diárias=180.
Bancário=Súmula 124 do TST.
- Comissionado: Súmula 340 do TST – divisor=horas efetivamente trabalhadas no mês.
- Horas extras integram média de cálculo para efeito de reflexos da época em que foram
realizadas. Súmulas 376 e 347 do TST.
- Descanso de 15min antes da prorrogação do trabalho da mulher e do menor. Artigos
384 e 413 § único da CLT.
Súmula 291 do TST: Supressão das horas extras prestadas com habitualidade durante
pelo menos 1 ano: Indenização de 1 mês de horas suprimidas para cada ano ou fração
igual ou superior a 6 meses.
Exercícios
A) Não haverá pagamento de adicional noturno porque a jornada não ultrapassou as 22:00 h
B) Marco tem direito ao adicional noturno de 25% sobre a jornada compreendida entre 20:00 e
21:00 h.
C) Marco tem direito a horas extra, sendo assim reputadas as que ultrapassam a 4ª hora
diária, com acréscimo de 50%.
D) Marco tem direito ao adicional noturno de 20% sobre a jornada compreendida entre 20:00 e
21:00 h
A) A ex-empregada faz jus ao pagamento de uma hora extraordinária diária, haja vista a
supressão do intervalo intrajornada, na forma do Art. 71, § 4º, da CLT.
B) A ex-empregada faz jus ao pagamento de apenas 15 minutos diários a título de horas
extraordinárias, haja vista a supressão do intervalo intrajornada, na forma do Art. 71,§ 4º, da
CLT.
C) A ex-empregada não faz jus ao pagamento de horas extraordinárias, porquanto diante da
carga horária cumprida, não lhe era assegurada a fruição de intervalo intrajornada.
D) A ex-empregada faz jus ao pagamento de indenização correspondente ao valor de uma
hora extraordinária diária, haja vista a supressão do intervalo intrajornada.
(A) João não tem direito ao pagamento de horas extras e à redução da hora noturna.
(B) João tem direito ao pagamento de horas extras, mas não tem direito à redução da hora
noturna.
(C) João não tem direito ao pagamento de horas extras, mas tem direito à redução da hora
noturna.
(D) João tem direito ao pagamento de horas extras e à redução da hora noturna.
(A) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não podendo
ser derrogada por norma hierarquicamente inferior.
(B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece sobre a
convenção coletiva, sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por
dia prevista na CRFB.
(C) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais
abrangentes, prevalecem sobre as estipuladas no acordo coletivo.
(D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável
ao trabalhador.
A) O acréscimo de salário poderá ser dispensado se, por força de acordo ou convenção
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma
das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez
horas diárias.
B) As variações de horário no registro de ponto, não excedentes de dez minutos, não serão
descontadas nem computadas como jornada extraordinária, observado o limite de quinze
minutos diários.
C) Os empregados sob o regime de tempo parcial não podem prestar horas extras.
D) O acordo escrito entre empregado e empregador permite que não sejam pagas as horas
extraordinárias prestadas no curso da semana feitas para compensar a ausência de labor aos
sábados.
(A) não poderá ser atendida porque a norma é de ordem pública, tratando da higiene,
salubridade e conforto, não passível de negociação.
(B) poderá ser efetivada, mas dependerá da realização de acordo ou convenção coletiva
nesse sentido.
(C) poderá ser efetivada se autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que verificará
se o local tem refeitório adequado e se o empregador não exige realização de horas extras.
(D) poderá ser efetivada se houver autorização judicial.