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INSTRUÇÕES INICIAIS:
- Nesse material você encontrará as principais teses das principais peças que caem na 2°
fase em Direito do Trabalho na OAB, são essas teses que eu sempre costumo dizer que se
repetem com frequência, modificando algumas coisas no caso concreto. Como bônus,
adicionei algumas teses de peças que nunca caíram: Agravo de petição e Recurso de Revista.
- Importante salientar que as teses não se restringem a esse material, repetir muita tese
antiga não significará que a FGV não criará novas, ao contrário, a banca é discricionária para
esse tipo de situação, então esteja sempre atento (a);
- Todas as informações do enunciado da peça devem ser lidas com minúcia, pelo menos 2x
antes do início da escrita e pelo menos mais 1x até finalizar a peça (antes de escrever os
pedidos). No dia da minha prova, eu reli a prova mais uma vez e percebi que tinha deixado
escapar uma tese escondida, identifiquei, acertei a tese e garanti a nota máxima;
- Nem sempre as teses terão os mesmos caminhos. Às vezes a banca quer que você escreva
uma coisa que é exatamente aquilo que estará no espelho, mas pode ser que o índice
remissivo da sua CLT te leve pra um outro caminho também correto, mas não exatamente
o que a banca espera. Costumo dizer que aos poucos você adquirirá a “malícia” para lidar
com a FGV e responder da forma como ela pontua;
- Aprenda a estrutura “feijão com arroz” que funciona, mas não seja medíocre em sua escrita.
A estrutura correta para pontuar em uma tese é: fato, fundamento e pedido. Se você
encadear essas três partes e saber fazer as correlações entre elas, pontuará
completamente, caso contrário, a FGV não pontua teses pela metade, apenas se você só
errar o fundamento legal (artigo, súmula, OJ...);
- Dito isso, não apenas jogue/copie as informações, a banca NÃO pontua assim, entenda o
porquê da construção e do pedido de determinada tese. Ex.: em situações de dispensa
ilegal de empregado que goza de estabilidade a tese é construída em cima da própria
estabilidade/garantia de emprego que o empregado goza, seja ele dirigente sindical,
membro da CIPA ou outra situação, sempre com o fundamento legal que rege a situação
específica dele, nada de fundamentos genéricos. Nesse caso de dispensa o pedido é sempre
pela reintegração do empregado em sede de tutela provisória, devendo ser mencionado
também o pedido alternativo de indenização substitutiva;
- Por fim, preciso dizer que a parte de “demais teses” não são menos importantes que as
demais, ao contrário, caem de maneira demasiada na prova. Só estão assinaladas assim
porque não consegui incluí-las em uma categoria específica como fiz com as demais.
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
Elaborado por Rayza Rodrigues @euescolhiserjuiza
Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
SUMÁRIO
1. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
a) Preliminares
Mérito
b) Jornada de Trabalho
c) Remuneração e Salário
d) Contrato de Trabalho
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
e) Danos
f) Férias
g) Empregador
h) Demais teses
2. CONTESTAÇÃO
a) Preliminares
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
Da inépcia da inicial (ausência de causa de pedir) ..................................................... 23
Da coisa julgada (acordo homologado em juízo) ........................................................23
Da perempção .................................................................................................. 23
Do não pagamento de custas ............................................................................ 24
Mérito
b) Jornada de Trabalho
c) Remuneração e Salário
d) Contrato de Trabalho
e) Demais teses
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Da multa do art. 477 da CLT – pagamento das verbas rescisórias – aviso prévio ........33
Da indenização por dano moral (doença degenerativa) ..............................................33
Da ultratividade da norma coletiva (cesta básica) .......................................................33
Da norma coletiva (ticket alimentação) .............................................................. 34
Do pedido de demissão – vício de consentimento.......................................................34
Das férias acrescidas de 1/3 – licença ................................................................ 34
Do plano de demissão voluntária – PDV .....................................................................34
Da nulidade da alteração contratual da data do pagamento de salário .......................35
Do dano moral (uso do uniforme) ............................................................................. 35
Do dano moral (inexistência de ato ilícito) ................................................................. 35
Do dano material (lavagem do uniforme) .................................................................. 35
Da devolução de desconto (falecimento de amigo) .................................................... 36
Da devolução de desconto (vedação à devolução em dobro) ......................................36
Das férias - ato do empregador ................................................................................ 36
3. RECURSO ORDINÁRIO
a) Preliminares
Mérito
a) Preliminares
Da
intempestividade ............................................................................................. 40
Da deserção ...............................................................................................................40
Do cerceamento de defesa (testemunha em audiência) ............................................ 40
Mérito
Recomendações ............................................................................................... 41
Mérito
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Consignação das verbas rescisórias .................................................................. 41
Consignação dos objetos pessoais.................................................................... 41
6. EMBARGOS À EXECUÇÃO
a) Preliminares
Mérito
7. AGRAVO DE PETIÇÃO
a) Preliminares
Mérito
8. RECURSO DE REVISTA
a) Preliminares
Mérito
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1. Reclamação Trabalhista
A) Preliminares
O reclamante não tem condições de arcar com as despesas processuais sem trazer
risco ao seu sustento e de sua família, uma vez que se encontra desempregado e é
considerado pobre na forma da lei. Sendo assim, requer a concessão dos benefícios da
O reclamante não tem condições de arcar com as despesas processuais, uma vez
que percebe menos de 40% do teto do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, não podendo arcar com as despesas processuais sem trazer risco ao seu
sustento e de sua família pois é considerado pobre na forma da lei. Sendo assim, requer a
concessão dos benefícios da gratuidade da justiça com fundamento no art. 790, §3º da CLT.
A reclamante informa que tinha ajuizado uma ação anteriormente e que, como
perdera a confiança no antigo advogado, não compareceu à audiência para a qual fora
intimada. Essa ação havia sido distribuída à 250ª Vara do Trabalho de São Paulo e, em
consulta pela Internet, foi verificado o seu arquivamento. Assim, em razão do que dispõe o
art. 286, II do CPC, a ação deve ser distribuída com dependência para a 250º Vara do Trabalho
O reclamante é idoso na forma da lei pois hoje conta com 69 anos, e, nos termos
do art. 71 da Lei n° 10.741/2003 e art. 1048 do CPC tem direito à tramitação preferencial do
- Mérito
B) Jornada de Trabalho
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previsto no art. 7º, XIII da CF e art. 58 da CLT. Em razão disso, requer o pagamento de 1h
extraordinária, a ser paga com adicional de 50%, nos termos do art. 59-A, §1º da CLT.
16h, de segunda à sexta, com 30 minutos de intervalo. Assim, laborava 8h30 diariamente,
sendo que o art. 2° da LC 150/2015, estabelece que a duração normal do trabalho doméstico
não excederá 8h diárias, logo, faz jus a 30 min diários de hora extra, pois não há acordo
escrito para compensação, situação que dispensaria o pagamento, conforme exigido pelo
art. 2º, §4º da LC 150/2015. Bem por isso, requer o pagamento de 30 min de horas extras
min de intervalo para alimentação. Ocorre que o mínimo de intervalo para o reclamante
deveria ser de 1h, pois a sua jornada é superior a seis horas, nos termos do art. 71, caput da
CLT. Dessa forma, faz jus o autor a 30 minutos suprimidos acrescidos de 50% nos moldes do
intervalo de 1h, e, aos sábados, das 8h às 12h, sem intervalo. Sucede, Excelência, que a
reclamante não tinha respeitado seu intervalo entre jornadas da sexta para o sábado, pois
não tinha 11 horas de intervalo entre uma jornada e outra, o que é assegurado pelo art. 66
e 382, ambos da CLT e OJ 355 da SDI-1 do TST. Dessa forma, por analogia ao art. 71, §4º da
CLT, requer seja pago o período suprimido com o respectivo adicional de 50%.
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o intervalo especial de 20 minutos para cada 1 hora e 40 minutos trabalhados. Logo, requer
A parte autora trabalhava como motoboy entregando pizzas aos finais de semana,
compreendido como noturno nos termos do art. 73, §2° da CLT. Sobremaneira, pleiteia o
pagamento do respectivo adicional noturno das horas laboradas após as 22h, adicionadas
de, no mínimo, 20%, com fulcro no art. 73, caput da CLT.
contrato de trabalho sem receber nada a mais por isso e nem ser compensado para tanto.
Ocorre que, nos ditames da Súmula 146 do TST o trabalho prestado em domingos e feriados
deve ser remunerado em dobro. Por assim dizer, requer o pagamento dobrado dos 4 dias
segunda a sexta das 08h às 19h com 30 min de intervalo para alimentação, sendo obrigatório
atividade do reclamante é totalmente compatível com controle de jornada, desta feita, não
há como caracterizar o trabalho externo elencado no art. 62, I da CLT. Sendo assim, requer
de seu colega em uma reunião, não recebendo nenhuma remuneração para tanto. Todavia,
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o art. 244, §2° da CLT expõe que o empregado em sobreaviso deve ter a hora remunerada
1/3 a mais do que a hora normal. Assim, requesta a autora pagamento das 3h horas que
ficou em sobreaviso no labor.
C) Remuneração e Salário
integraram o salário do reclamante para todos os fins, em atendimento ao art. 457, §1° da
CLT. Destarte, pleiteia a integração das referidas verbas à sua remuneração, juntamente
gorjetas espontâneas dos clientes, o que lhe eram repassadas, no entanto em seus
contracheques Arthur notava que as gorjetas não integravam o seu salário para os demais
fins de reflexos. Preleciona o art. 457, caput da CLT e Súmula 354 do TST que as gorjetas
devem integrar o salário para todos os fins, requestando a integração das mesmas em seu
salário.
Marina tem três filhos saudáveis, com idades de 12, 10 e 8 anos, conforme
certidões de nascimento que apresentou aos autos. Nos seus contracheques, em todos os
cotas de salário-família. Ou seja, é devida mais uma cota de salário família, conforme
determinada os arts. 66, 67 e 68 da Lei 8.213/1991, pois os três filhos da reclamante são
menores de 14 anos de idade. Assim, requer o pagamento de uma cota de salário -família
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utilizava diariamente no labor. Porém, conforme o art. 166 da CLT o fornecimento do EPI é
nesse sentido. Bem por isso, pleiteia a reclamante a devolução dos descontos do valor do
contribuição sindical apenas pode ser realizado se tiver autorização expressa e prévia dos
membros da categoria, com fundamento nos arts. 578, 579, 582 e 583 da CLT, o que não
ocorrera no caso em tela. Isto posto, requer a devolução dos descontos efetuados a título
de contribuição sindical.
empresa reclamada e não percebia o adicional de periculosidade previsto no art. 193, §4°
insalubridade em grau máximo, ou seja, 40%. Isso posto, requer o pagamento das diferenças
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trabalho em razão de seu empregador ter aberto uma filial em Macapá/AP sem ter
percebido nenhum adicional para tanto. Nesses casos, de acordo com o art. 469, §3° da CLT
do adicional devido.
reclama que sua colega da mesma empresa Clara Rodrigues da Cunha, que exercia a mesma
função e que foi admitida em novembro do mesmo ano (2021), percebia R$ 1.600,00
mensais, sendo que notoriamente a digitação de ambas era realizada com a mesma
produtividade e perfeição técnica. Excelência, nos termos do art. 461, caput e §1° da CLT,
com a empregada paradigma indicada, requerendo, por assim dizer, as diferenças salariais
correspondentes.
Costa ficou afastado do serviço por 90 dias e a reclamante o substituiu até o seu retorno.
acidente do trabalho (auxílio por incapacidade temporária acidentária, antigo auxílio doença
acidentário, código B-91), teve alta médica após 3 meses e quando retornou à empresa
descobriu que, em tal período, o empregador não recolheu os depósitos do seu FGTS sob o
pretexto de que o empregado estaria afastado, e, portanto, não teria direito aos depósitos.
Sucede, pois, que o art. 15, § 5º da Lei nº 8.036/90 menciona ser obrigatório o depósito de
FGTS nos casos de afastamento por licença de acidente do trabalho. Sobremaneira, pleiteia
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o reclamante o depósito de FGTS dos referidos 3 meses, por ser maneira de mais correta
justiça.
D) Contrato de Trabalho
dirigente sindical possui estabilidade provisória do registro da candidatura até um ano após
o final do mandato, conforme art. 543, § 3º da CLT e Súmula 369, I do TST, restando
clarividente que o autor não poderia ter sido despedido no curso da sua estabilidade. Assim,
demora elencados no art. 300 do CPC e art. 659, X da CLT requer a concessão da tutela
provisória de urgência para que o reclamante seja reintegrado no emprego com todas as
INSS, sucede que, em 20 de setembro de 2019, após obter alta do INSS, o reclamante
retornou à empresa e foi dispensado. Excelência, é sabido que o reclamante não poderia ter
art. 118 e o art. 21, II, alínea “a”, ambos da Lei nº 8.213/91 e Súmula 378, I e II do TST. Assim,
contrato prorrogado 1x, totalizando 90 dias. No entanto, findo os 90 dias a empresa quedou-
transmutar-se em contrato por prazo indeterminado, de acordo com o art. 445, parágrafo
único da CLT e Súmula 188 do TST. Assim, requer o reconhecimento do contrato por prazo
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data na qual teve baixa em sua CTPS. Suzana foi contratada a título de experiência por 45
dias, findos os quais nada foi tratado e Suzana continuou trabalhando normalmente. Diante
disso, o contrato deve ser tido como contrato por prazo indeterminado, devendo ser
reclamado, mas mesmo assim o demandado descontou os 4 dias de salário pela ausência
da obreira. Tal situação encontra-se em dissonância com a legislação, pois o art. 473, II da
CLT expõe que ao empregado é autorizado faltar até 3 dias consecutivos em virtude de
casamento, não sofrendo com desconto salarial. Portanto, a autora requer a devolução dos
reclamado, no entanto, todos os dias precisa paralisar suas atividades no computador para
ir à copa preparar o café dos advogados e servir na mesa de cada um. Tal situação configura
acúmulo de função, vez que desvirtuada a função para a qual fora anteriormente
contratada. Assim, pleiteia a reclamante um plus salarial de, no mínimo 10%, e no máximo
E) Danos
buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
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esquerdo. Tal fato ocorrido caracteriza-se como acidente do trabalho, nos termos do art. 19,
caput da Lei 8.213/1991 atraindo a responsabilização do empregador em razão de que é sua
obrigação adotar medidas a fim de mitigar acidentes no labor bem como é responsável pela
higidez dos trabalhadores que lhe prestam serviços. Dessa maneira, existindo o nexo causal
razão de anos de labor teve sua audição diminuída em virtude do barulho do maquinário,
de acordo com os laudos médicos anexados. Tal situação de Marina encontra-se prevista no
art. 20, I e II da Lei n° 8.213/1991, considerando-se como doença ocupacional, pois adquirida
pelo trabalho prestado. Dessa maneira, existindo o nexo causal entre o acometimento da
buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
esquerdo. Tal fato ocorrido caracteriza-se como acidente do trabalho, nos termos do art. 19,
caput da Lei 8.213/91 e lhe gerou um dano extrapatrimonial (moral) na medida em que
atingiu seriamente a sua esfera moral e direitos da personalidade, conforme arts. 186 e 927
do CC, bem como arts. 223-B e 223-C da CLT, art. 114, VI da CF e Súmula 392 do TST. Assim,
com a ocorrência do ato ilícito, pleiteia o autor a devida indenização pelo dano moral sofrido.
A reclamante sofria revista íntima todos os dias em que chegava no seu trabalho,
revistando-as e dando um beijo no rosto de cada uma. Deveras, a situação narrada afetou a
situação, atingindo a sua esfera moral e direitos da personalidade, conforme arts. 186 e 927
do CC, bem como arts. 223-B e 223-C da CLT. Assim, com a ocorrência do ato ilícito, pleiteia
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sofrido, conforme o art. 186 e art. 927 do CC, art. 223-B e art. 223-C da CLT e art. 5, X da CF.
Diante do exposto, com a ocorrência do ato ilícito, pleiteia a autora a devida indenização
buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
esquerdo. Após o fato precisou ir ao médico no qual desembolsou o valor da consulta com
efetivamente gasto à título de indenização por dano material no valor total de R$ 430,00,
tudo nos termos dos arts. 186 e 927 do CC, art. 114, VI da CF e Súmula 392 do TST.
buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
esquerdo, ficando de repouso em casa por cerca de 15 dias para recuperar-se. Ocorre que,
durante esse tempo o reclamante ficou impossibilitado de exercer o “bico” de jardineiro que
realizava na casa de um amigo, deixando de ganhar R$ 30 reais por dia não trabalhado.
450,00 porque efetivamente deixou de ganhar, tudo nos termos dos arts. 186, 927 e 402 do
CC.
buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
laudos médicos anexados. Assim, em consonância com o art. 950 do CC, requesta o
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buscava os pratos atrasados de uma mesa do salão, tendo sofrido uma séria luxação no pé
esquerdo, tendo também batido o rosto no chão que causou uma lesão aparente na
temos que na presente situação o empregado sofreu com o dano estético em seu rosto, na
medida em que houve alteração da sua forma de origem, nos ditames do art. 5° V e X da CF
e arts. 186 e 927 do CC. Por isso, pleiteia a indenização em decorrência do dano estético
sofrido.
desfrutar e gozar do seu período de férias previsto no art. 129 da CLT. Tal fato gera obrigação
de reparação de danos morais pelo empregador pois o empregado sofreu com o dano
importantíssimo para a sua saúde como homem e ser humano em sociedade. Por isso, com
a ocorrência do ato ilícito conforme arts. 186 e 927 do CC, pleiteia o reclamante a devida
empregado foi dispensado por justa causa em razão de conduta inadequada. Porém, tal
anotação não poderia ser feita, conforme art. 29, §4º da CLT, gerando, pois, dever de
indenizar pelo dano moral sofrido, conforme art. 223-B e 223-C da CLT, e arts. 186 e 927 do
CC.
F) Férias
desfrutar e gozar do seu período de férias previsto no art. 129 da CLT. Além da situação
gerar dano existencial a ser tratado em tópico específico, o empregado tem direito ao
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pagamento em dobro de todos os períodos de férias que deixou de gozar fora do período
concessivo de 1 anos após o aquisitivo, conforme art. 137, caput da CLT. Assim, requesta o
no entanto o empregador não realizou o pagamento de 1/3 previsto no art. 7°, XVII da CF.
Tal comportamento é ilegal e encontra-se em dissonância com a Súmula 328 do TST. Bem
de licença com percepção de salários por 20 dias, e o empregador não concedeu as referidas
férias do período sob o pretexto do tempo em que o reclamante passou afastado pela dita
licença. Ocorre que, de acordo com o art. 133, II da CLT, o empregado apenas perderá o
direito de férias se permanecer em gozo de licença afastado por mais de 30 dias, o que
deveras não ocorreu. Isto pois, requesta o pagamento das férias que lhe foram suprimidas,
devendo as mesmas serem pagas em dobro pois já ultrapassado o período concessivo, com
fulcro também no art. art. 137, caput da CLT.
G) Empregador
mesmo grupo econômico da empresa Encanamentos S.A, na medida em que estão sob a
mesma direção e demonstram interesse integrado em seus negócios bem como completa
requisitos do art. 2°, §3º da CLT, as empresas devem ser responsáveis solidariamente, de
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situação de terceirização. Dito isso, com fundamento na Súmula 331, IV e VI do TST e art. 5°-
a contratante ser acionada caso a empresa Tudo Limpo não arque inicialmente com o
A empresa em que o reclamante laborou durante 7 anos foi adquirida por outra do
mesmo ramo e, em razão de tal situação o novo empregador afirmou que todos os contratos
de trabalho estariam extintos em razão disso. Ora, Excelência, os arts. 10 e 448 da CLT
expõem que qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa bem como sucessão de
princípio da continuidade da relação de emprego, não tendo respaldo na lei para o fim do
H) Demais Teses
A empregada sofria com as condutas do seu supervisor Carlos, pois o mesmo tinha
exigir que cada trabalhadora lhe desse um beijo no rosto e a reclamante, por medo de
consonância com o art. 483, alínea “e” da CLT. Com razão a reclamante, pleiteia a mesma a
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com o art. 483, alínea “d” da CLT. Com razão a reclamante, pleiteia a mesma a rescisão
Nelson informa que foi despedido por justa causa, apesar de não ter feito nada de
errado. Logo, não havendo motivo para a justa causa, a dispensa deve ser anulada, pois
ausente qualquer causa prevista no art. 482 da CLT. Ademais, o ônus da prova sobre o
Em razão da dispensa sem justa causa, o empregado tem direito a todo o completo
rescisório de: saldo de salário, aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais +
1/3, saque/levantamento do FGTS, indenização de 40% sobre o FGTS e acesso às guias para
esse período restaram cumpridos todos os requisitos do vínculo de emprego, quais sejam:
empregada era de técnica de informática. Assim, deve ser retificada a CTPS para constar a
verdadeira função exercida, qual seja, a de técnica de informática, conforme art. 29 da CLT.
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serviço cumprido à título de aviso prévio indenizado, sob o pretexto de que apenas seria
afirma que a data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo
do aviso prévio, ainda que indenizado. Assim, requer a retificação na CTPS nesse sentido.
acidente do trabalho (auxílio por incapacidade temporária acidentária, antigo auxílio doença
acidentário, código B-91), teve alta médica após 3 meses e quando retornou à empresa
descobriu que seu plano de saúde tinha sido cancelado por ato do empregador. Todavia,
nos termos da Súmula 440 do TST, é assegurado o direito à manutenção de plano de saúde,
já com a projeção do aviso prévio. Logo, como não foi observado o prazo para pagamento
das verbas rescisórias, que é de 10 dias após a extinção do contrato, conforme estabelecido
2. Contestação
A) Preliminares
de modo que não pode a reclamante pleiteá-los em juízo. Assim, requer seja decretada a
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prescrição no presente caso, com o consequente julgamento com resolução de mérito, nos
SOCIAIS)
A parte autora pugna pelo pagamento das contribuições sociais porquanto afirma
que as mesmas não foram adimplidas no curso do contrato de trabalho. Ocorre, Excelência,
que tal pedido não é de competência desta justiça especializada, pois a justiça do trabalho
apenas pode executar as contribuições sociais de ofício, tendo estas sido objeto das suas
sentenças e dos acordos homologados em juízo, de acordo com a determinação do art. 114,
VIII da CF, Súmula 368, I do TST e Súmula Vinculante 53 do STF. Dessa forma, requer seja
CLT contra os sócios da ré, uma vez que eles haviam cometido a infração prevista no referido
diploma legal. Porém, a Justiça do Trabalho não tem competência criminal, conforme art.
114 da CF, sendo que o art. 114, IX da CF apenas possibilita a discussão de outros assuntos
quando relacionados com o trabalho. Ademais, a Súmula 62 do STJ refere que a competência
nesse caso será da Justiça Estadual. Diante do exposto, requer seja acolhida a presente
criminal, extinguindo-se o feito sem resolução de mérito, conforme art. 485, IV do CPC.
vez que, segundo ela, laborou em “todo e qualquer feriado brasileiro”. Excelência, tal pedido
acordo com o art. 330, I, e art. 330, §1º II, ambos do CPC e art. 840, § 1º da CLT. Assim, com
relação a tal pedido, requesta a extinção sem resolução de mérito, conforme art. 485, I e IV
do CPC.
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atribui valor a nenhum desses pedidos. Ora, insigne Magistrado, o art. 840, §3º da CLT expõe
que os pedidos devem ser certos, determinados e com a indicação do seu valor, sendo
tal obrigação legal. Por isso, requer a extinção da ação sem resolução de mérito, nos termos
da fundamentação.
A reclamante afirmou que foi obrigada a aderir ao desconto para o plano de saúde,
mensal. Porém, em momento algum apresenta pedido correspondente a tal alegação, razão
pela qual deve ser reconhecida a inépcia da petição inicial, nos termos do art. 330, caput, §1º,
I do CPC. Assim, requer seja acolhida a preliminar, com extinção do feito sem resolução de
mérito, quanto ao tema dos descontos, com fundamento no art. 485, I do CPC.
empregado a postular tal situação. Logo, tal situação caracteriza a inépcia da inicial, nos
termos do art. 330, §1º, I do CPC, pois ausente causa de pedir. Assim, requer a extinção sem
do CPC.
ajuizou nova ação com os mesmos pleitos da anterior. Ora, o acordo homologado em juízo
tem força de decisão irrecorrível e faz coisa julgada, transitando em julgado na data de sua
homologação, de acordo com a Súmula 100, V do TST e art. 831, parágrafo único da CLT, não
sendo permitido à reclamante ajuizar nova ação, porquanto ocorrida a coisa julgada.
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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a.9) DA PEREMPÇÃO
audiência inaugural, não tendo apresentado nenhum motivo ponderoso para tanto, tendo
a ação sido arquivada. Ainda, o empregado também teria ajuizado uma segunda ação
seu advogado. Nota-se, Excelência, que o presente reclamante deu causa a 2 arquivamentos
pretéritos em razão de ausência na audiência, tendo sido as ações arquivadas nos termos
do art. 844, caput e §§ 2° e 3° da CLT, sendo causa de perempção, não podendo o autor
reclamar na justiça do trabalho até o transcurso de 6 (seis) meses, de acordo com os arts.
731 e 732 da CLT. Bem por isso, a ação deve ser extinta sem julgamento de mérito, com
audiência inaugural, não tendo apresentado nenhum motivo ponderoso para tanto, tendo
a ação sido arquivada. Assim, sem arcar com nenhum pagamento, o autor ajuizou nova ação.
Ocorre, Magistrado, que o art. 844, §2° e §3° da CLT menciona que o pagamento de custas
da ação arquivada é requisito obrigatório para o ajuizamento de nova ação. Dessa maneira,
não tendo arcado com o pagamento das custas, a ação deve ser extinta sem julgamento de
- Mérito
B) Jornada de Trabalho
que cumpria a extensa jornada de segunda a sexta, das 10h às 20h, com intervalo de 2h para
refeição, e aos sábados, das 16h às 20h, sem intervalo. Porém, a jornada da reclamante não
ultrapassa o limite estabelecido no art. 7º, XIII da CF e art. 58 da CLT, pois não labora além
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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da reclamante.
intervalo de 20 min, e por essa razão requer horas extras e reflexos. Ocorre que, o pedido
não deve prosperar, já que a reclamante ocupava cargo de confiança, sendo gerente geral
de agência, e recebendo gratificação de função de 50%, conforme art. 62, II da CLT e art. 62
§ único da CLT, já que trabalhadores nessa condição não tem direito a horas extras pois não
estão inclusos no capítulo geral de duração de trabalho da CLT. Diante do exposto, requer
a improcedência do pedido.
extraordinária trabalhada, sem juntar prova para corroborar com suas alegações. Ora,
compete à reclamante fazer prova de suas alegações, pois é fato constitutivo do seu direito,
nos termos do art. 818, I da CLT e art. 373, I do CPC. Subsidiariamente, argumenta-se ainda
que na oportunidade a reclamada junta aos autos os controles de ponto, denunciando que
a reclamante não cumpriu nenhuma jornada excedente da sua hora normal, fazendo prova
de acordo com o art. 818, II da CLT e art. 373, II do CPC. Assim, não tendo feito prova de suas
b.4) DAS HORAS EXTRAS – ÔNUS DA PROVA (CONTROLE DE PONTO COM HORÁRIOS
INVARIÁVEIS)
Yuri requereu o pagamento de 2 horas extras por dia e, para comprovar o pleito,
juntou aos autos cartões de controle de ponto com horários invariáveis. Ora, a Súmula 338,
III do TST expõe que os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída
empregador, na medida em que esta reclamada fará prova de suas alegações sob forma de
prova testemunhal em momento oportuno. Assim, não tendo feito prova de suas alegações,
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hora a mais em sua jornada todos os dias. Porém, a reclamante era vendedora externa com
condição que a impossibilitava o controle de sua jornada, com devida anotação desta
condição em sua CTPS, estando excluída do direito ao pagamento de horas extras, conforme
art. 62, I da CLT. Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o pedido da
reclamante.
para refeição e afirma que o seu intervalo de refeição se encontra incompleto, motivo pelo
ser de, no mínimo, 1h, o que fora amplamente respeitado. Assim, requer seja julgado
O reclamante alega que o intervalo interjornada não era observado, daí porque
deseja que isso seja remunerado como hora extra. Porém, entre as jornadas o reclamante
tinha eram de 14 horas, ou seja, era respeitado o intervalo mínimo estabelecido pelo art. 66
da CLT quando o mesmo refere que esse intervalo deve ser de no mínimo 11 horas. Assim,
intervalo interjornada.
postula na demanda. Porém, o reclamante não laborava em honorário noturno, razão pela
qual não lhe era devido adicional noturno, pois o art. 73, §2º da CLT estabelece que apenas
seguinte, o que não é o caso pois o reclamante iniciava as 5h e terminava sua jornada as
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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15h. Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o pedido do reclamante, pois não
Marcela requer o pagamento de adicional noturno pois informa que laborou 1x por
semana até as 20h como diarista na casa da família Dutra. Sucede que o adicional não é
devido, pois não há vínculo empregatício nos termos do art. 3° da CLT. Subsidiariamente,
lembre-se que Marcela sequer laborou em período noturno, pois o labor noturno é do
período entre 22h e 5h da manhã, conforme art. 73, caput e §2° da CLT. Portanto, deve ser
C) Remuneração e Salário
requer sua integração ao salário. Porém, conforme art. 458, §2º, VIII da CLT, o vale cultura
não integra o salário, razão pela qual o pedido deve ser julgado improcedente.
razão pela qual requer a integração do seu valor ao salário, como salário utilidade. Todavia,
estabelece o art. 458, §2º, inciso IV e § 5º da CLT. Assim, requer a improcedência do pedido.
faculdade privada e, por isso, requesta a integração do seu valor ao salário. Sucede que
para os demais fins por força da disposição do art. 458, §2º II da CLT, razão pela qual o pedido
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O reclamante refere que além do salário, tinha sido concedido pelo empregador
plano de saúde e seguro de vida, mas que tais valores, não eram integrados ao seu salário,
o que foi requerido. Porém, o plano de assistência média e seguro de vida não integram o
salário por expressa determinação legal, conforme art. 458, § 2°, inciso IV e V da CLT. Assim,
A Reclamante menciona que recebida ajuda de custo, quando precisa viajar para
outras cidades, mas que tais valores não eram integrados ao salário, o que requer. Porém,
a ajuda de custo não integra o salário por expressa disposição legal, conforme art. 457, §2º
Alega a autora que seu empregador fornecia vestuário para todos os empregados,
sendo estes utilizados no local de trabalho para prestação dos serviços, mas que referida
utilidade não integrava os valores referentes ao seu salário e, por fim, pleiteia a integração
Não assiste razão a reclamante, uma vez que o vestuário fornecido para a prestação dos
serviços não tem natureza salarial, por determinação do art. 458, § 2º, I da CLT, porquanto
questão.
A Reclamante alega que durante a semana ficava com um carro da empresa para
a realização das visitas aos clientes, e requer a integração ao salário de tal parcela. Ocorre
que, o veículo era fornecido para o trabalho, não se caracterizando como parcela salarial,
conforme art. 458, 2º, III da CLT e Súmula 367, I do TST. Assim, requer seja julgado
improcedente o pedido.
O reclamante refere que foi gerente geral de agência de pequeno porte por 4 anos,
período total em que trabalhou para o banco. Sua agência atendia apenas a clientes pessoa
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física. Alega que era responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada de
percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Porém, seu salário era menor que o de João
Petrônio, que percebia R$ 10.000,00, sendo gerente de agência de grande porte atendendo
contas de pessoas físicas e jurídicas. E, por essa razão, postula a diferença salarial. Porém, o
reclamante e o paradigma não exerciam a mesma função, já que o reclamante era gerente
de agência de pequeno porte e atendia apenas clientes pessoa física, e João Petrônio,
atendia pessoas físicas e jurídicas, sendo gerente de agência de grande porte. Razão pela
qual não preenche os requisitos do art. 461, caput e § 1º da CLT. Diante disso, o pedido da
companhia de energia elétrica da cidade, daí porque, uma vez por semana, tinha que ir até
essa empresa para pegar, de uma só vez, as apostas de todos os seus empregados, o que
fidelizava esses clientes; contudo, nesse dia, ele permanecia em área de risco (subestação
indevido o referido adicional, pois o contato era por tempo extremamente reduzido, por
apenas 10 minutos por semana, conforme Súmula 364, I do TST. Diante disso, o pedido deve
caminho casa-trabalho em sua motocicleta particular, utilizando apenas para tal fim. Porém,
trabalho, durante a sua jornada diária, conforme art. 193, §4º da CLT. Assim, infundado o
tudo em âmbito residencial, razão pela qual pleiteia o pagamento de insalubridade em grau
máximo. Mas, não é o caso, pois conforme a Súmula 448, II do TST o adicional de
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público ou coletivo de grande circulação, o que não ocorre no caso, já que é em âmbito
residencial. Assim, infundado o pleito da reclamante, razão pela qual deve ser julgado
improcedente.
pelos espinhos das flores que manipulava, e em razão disso requer o pagamento de
penosidade não foi regulamentado, embora previsto no art. 7, XXIII da CF. Assim, deve ser
assinou no ato da admissão, tendo indicado dependentes. Contudo, não há razão para tal
consentimento, e, o desconto é autorizado nesse caso, conforme art. 462 da CLT, OJ 160 da
SDI-1 do TST e Súmula 342 do TST. Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o
pedido da reclamante.
D) Contrato de Trabalho
semana, por mais uma hora, para participar de culto ecumênico, e que isso caracterizaria
como hora extra. Porém, tal tempo dedicado a prática religiosa não é tempo à disposição do
empregador, conforme estabelece o art. 4º, §2º, I da CLT. Diante do exposto o pedido deve
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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A reclamante foi contratada como cozinheira, mas alega que era obrigada a, desde
30% sobre o valor do seu salário. Porém, não é devido o plus salarial, pois a atividade
desempenhada era compatível com a sua condição pessoal e profissional, nos termos do
art. 456, parágrafo único da CLT. Diante do exposto, requer a improcedência do pedido.
A reclamante foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço,
tendo lá fixado residência com sua família. Por isso, ela requer o pagamento de adicional de
transferência provisória, o que não é o caso de Paula, já que essa foi transferida de forma
definitiva, tanto que fixou residência com sua família em Belém. Assim, o adicional é
indevido, conforme art. 469, §3º da CLT e OJ 113 da SDI-1 do TST, já que a transferência era
definitiva.
PRÉVIO)
O reclamante relata que, duas semanas após receber o aviso prévio, decidiu
lotéricas, para lutar por melhorias para a sua categoria. Em razão disso postula a sua
reintegração. Ocorre que, o reclamante não tem garantia de emprego, pois sua candidatura
se deu no prazo do aviso prévio, conforme determina a Súmula 369, V do TST. Em razão
A reclamante requer pagamento de novo aviso prévio e sua integração para todos
os fins, em razão de não ter tido a redução da sua jornada em duas horas diárias ou de ter
tido dispensa de sete dias corridos, informando que a lei é clara sobre o direito a redução
da sua jornada em duas horas diárias ou de faltar a sete dias corridos quando do aviso
prévio. Todavia, conforme previsão legal, a trabalhadora não tem direito a tal redução pois
pediu demissão, sendo tal direito apenas reservado quando a rescisão tiver sido promovida
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
pelo empregador, conforme art. 488, caput e parágrafo único da CLT. Bem por isso, o pedido
Marcela trabalhava na casa da Família Dutra duas vezes por semana, realizando a
limpeza da residência, razão pela qual requer reconhecimento de vínculo como empregada
doméstica. Entretanto, de acordo com o art. 1°, caput da LC 150/2015, é considerado
empregado doméstico o trabalhador que frequente o labor por mais de 2 (dois) dias da
semana, o que não ocorria no caso em comento, na medida em que Marcela era apenas
uma trabalhadora eventual, diarista sem vínculo, pois lhe faltava o requisito da não
d.7) DAS FÉRIAS, DEPÓSITOS DE FGTS E VERBAS RECISÓRIAS (EMPREGADO SEM VÍNCULO)
Marcela trabalhava na casa da Família Dutra duas vezes por semana, realizando a
limpeza da residência, razão pela qual requer reconhecimento de vínculo como empregada
doméstica bem como o pagamento das verbas rescisórias. Mas, o caso dos autos não é uma
situação que gera vínculo empregatício, e, por consequência não são devidas férias e verbas
totalmente improcedente.
E) Demais Teses
Fernando afirma que, além de processor os jogos feitos pelos clientes, também
de serviços públicos (água, luz, gás e telefone) bem como de boletos bancários de até R$
200,00. Em razão disso requer a aplicação das vantagens previstas para os bancários.
Entretanto, não podem ser aplicadas tais vantagens, pois Fernando não é bancário, e por
não ser pertencente a mesma categoria, não faz jus aos benefícios daquela categoria
profissional, conforme art. 511 da CLT, inclusive seu empregador não explora a atividade
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A reclamante, requer, ainda, multa prevista no art. 477 da CLT, pois foi notificada
alegação. Porém, o pagamento foi tempestivo, pois deve-se excluir na contagem o dia do
começo, conforme determina a OJ 162 da SDI-1 do TST ou art. 132 do CC. Diante disso,
excluindo-se do computo o dia 02, o dia 12 seria o último dia do prazo, e o pagamento ainda
era possível de ser feito neste dia. Diante do exposto requer seja julgado improcedente o
pedido
e.3) DA MULTA DO ART. 477 DA CLT – PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS – AVISO
PRÉVIO
A reclamante requer o pagamento da multa do art. 477, § 8º, da CLT, porque o valor
das verbas resilitórias somente foi creditado na sua conta 20 dias após a comunicação do
pagamento foi feito 20 dias após o aviso prévio, e por essa razão, dentro do prazo legal,
estabelecido no art. 477, §6º da CLT, pois o prazo de 10 dias para pagamento é contado
apenas do término do contrato, e isso somente acontece após o fim do aviso prévio, pois o
A Reclamante postula indenização por dano moral da reclamada alegando que foi
trabalho, conforme art. 20, §1º, alínea a, da Lei 8.213/91. Diante do exposto, o pedido deve
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O autor alega que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia, a todos
os funcionários, cesta básica mensal, que foi suprimida em 1º de agosto de 2018, sendo que,
no seu entender, isso violaria o seu direito adquirido. Porém, conforme convenção coletiva
juntada aos autos, temos que ela vigorou de julho de 2016 a julho de 2018, período no qual
constava a obrigação de fornecimento da cesta básica, mas ela não tem ultratividade, de
maneira que não se mantem tal direito após sua vigência, conforme art. 614, §3º da CLT,
pois com a novidade inclusa pela Reforma Trabalhista só podem vigorar por até 2 anos.
acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Beta Ltda., mas que jamais recebeu
esse benefício durante todo o contrato. Porém, o acordo coletivo em questão não foi
assinado pela reclamada, razão pela qual não se obriga com o referido ticket, conforme art.
611, §1º da CLT. Assim, o pedido deve ser julgado inteiramente improcedente.
Aduz a parte autora que foi coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não
fizesse, a reclamada alegaria dispensa por justa causa, apesar de nada ter feito de errado.
Entretanto, como trata-se de alegação de fato constitutivo do seu direito, cabe a reclamante
a prova das suas alegações, já que há documento escrito a próprio punho pela autora com
o pedido de demissão aprova de eventual vício a ela cabe, nos termos do art. 818, I da CLT.
Pleiteia a autora em sua peça inicial o pagamento em dobro das férias referentes
remunerada por 36 dias, portanto, segundo o art. 133, II da CLT perdeu o direito as férias
relativas a esse período. Desta forma, impugna o pleito de férias dobradas de 2015/2016
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quitação geral aos direitos referentes ao seu contrato de trabalho, no entanto mesmo assim
manejou ação judicial para discutir o mencionado contrato de trabalho. Sucede que, em
consonância com o art. 477-B da CLT o PDV assinado pelo empregado enseja quitação plena
empregado após a assinatura do documento utilizar-se de ação judicial como fez. Dessa
SALÁRIO
dia 02 do mês seguinte ao vencido, mas a partir de janeiro de 2015, de forma unilateral,
passou a quitá-los no dia 05 do mês seguinte, fato que supostamente causou prejuízo aos
Excelência, não merece guarida as alegações da autora, pois a empresa reclamada obedeceu
ao que determina o art. 459, § 1º da CLT, ou seja, o salário deve ser pago até o quinto dia útil
sua improcedência.
A reclamante menciona que deveria ser indenizada, em razão de ter que utilizar
uniforme com logomarca de empresas parceiras. Ocorre que, a indenização pela utilização
de uniforme com logomarcas é indevida, pois autorizado pela legislação, conforme art. 456-
A, caput, da CLT. Diante disso, requer seja julgado improcedente o pedido da reclamante.
Marcela requesta indeniação por dano moral argumentando que certa feita foi
tendo a reclamada lhe advertido que isso não poderia acontecer, sendo que tal fato lhe
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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causou trauma, e não mais está conseguindo ter uma noite tranquila de sono, depois
daquele dia. Excelência, não houve nenhum ato ilícito cometido pela reclamada, não sendo
hipótese de caracterização de dano moral, conforme arts. 186 e 927 do CC e art. 223-C da
semanalmente tinha que realizar a lavagem de seu uniforme social de trabalho, requerendo,
por isso, indenização de R$ 350,00 à título de dano material em razão do gasto com sabão
para roupa e lavanderia. Todavia, com base no art. 456-A, parágrafo único da CLT, a
específicos que autorizassem o pagamento pelo empregador de tal despesa. Assim, não há
motivo para a solitação haja vista a inocorrência de qualquer dano material nos termos dos
arts. 186 e 927 do CC, devendo, assim, o pedido ser julgado completamente improcedente.
pois teria se ausentado para comparecer em velório de amigo sendo tal falta supostamente
amparada pela lei. No entanto, jamais pode persistir o entendimento, pois não há previsão
sendo, portanto, o desconto lícito. Diante disso, requer seja julgado improcedente o pedido
da reclamante.
sindical, informando que nunca havia autorizado tal desconto, e que portanto deveria ser
ressarcida em dobro. Não assiste razão a reclamante pois inexiste previsão legal acerca da
devolução em dobro do referido desconto, nos termos do art. 5°, II da CF, devendo ser
realizada apenas a devolução simples. Assim, requer seja julgado improcedente o pedido da
reclamante.
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2018, para que fossem usufruídas em julho daquele ano, pois havia comprado pacote de
viagem para a Europa no mês de julho, tendo tal pedido sido negado pela reclamada. Diante
disso, pleiteou pagamento de férias em dobro, mesmo tendo gozado das mesmas dentro
do respectivo período concessivo. Isto pois, as férias não foram concedidas na época de
melhor atenda aos seus interesses, de acordo com o art. 134 da CLT, razão pela qual também
não é devido nenhum pagamento em dobro das férias, haja visto a fruição no período
3. Recurso Ordinário
A) Preliminares
já que restou comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a
repassava ao INSS. Porém, a justiça do trabalho não tem competência para a cobrança das
referidas contribuições, conforme art. 114, VIII da CF e Súmula 368, I do TST, pois sua
pecúnia e de acordos homologados. Diante disso, requer seja acolhida a presente preliminar
a esse pedido.
a.2) DA LITISPENDÊNCIA
Restou comprovado que o autor tinha outra ação em curso com o mesmo tema,
que se encontrava em grau de recurso. Com isso, resta caracterizada a litispendência entre
as duas ações, conforme art. 337, VI, §1º e §3º do CPC. Em razão disso, requer seja acolhida
a presente preliminar para extinguir o feito com relação às diárias, pois caracterizada a
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O D. Magistrado não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo
advogado em razões finais, afirmando que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo
ocorrido preclusão. Porém, não há preclusão, pois a prescrição poderia ser alegada em
alegações finais, conforme Súmula 153 do TST, que garante a possibilidade de alegação na
via ordinária. Diante disso, requer seja acolhida a prejudicial para que seja reconhecida a
prescrição, extinguindo-se o feito com resolução de mérito quanto aos pedidos anteriores a
pericial, consignando em ata os protestos, pois visava, com isso, comprovar que o EPI
da CF, pois a parte tinha o direito de produzir prova das suas alegações, ocorrendo, portanto,
uma nulidade processual. Diante disso requer seja declarada a nulidade da sentença, de
forma que o processo retorne ao 1° grau para a realização de oitiva testemunhal e prova
pericial.
havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em
dessa parcela. Contudo, com o acordo celebrado houve coisa julgada sobre o assunto, já
que se trata de situação, inclusive, irrecorrível para as partes, conforme art. 831, parágrafo
único da CLT. Assim, requer seja acolhida a preliminar para extinguir o processo sem a
O Juiz reconheceu que, após o pagamento das verbas resilitórias, houve acordo e
outro pagamento de R$ 2.000,00 perante uma Comissão de Conciliação Prévia (CCP) criada
na empresa, sem ressalva, mas rejeitou a preliminar suscitada pela ré, compreendendo que
a realização do acordo na CCP geraria como efeito único a dedução do valor pago ao
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
trabalhador. Porém, conforme art. 625-E, parágrafo único da CLT, o acordo sem ressalvas,
tem eficácia liberatória geral, de maneira que nada mais poderia ser cobrado no caso dos
autos, já que todas as verbas estão quitadas. Assim, requer o acolhimento da preliminar
- Mérito
da autora suplanta o limite legal, que é de 15%, conforme o art. 791-A da CLT, pelo que deve
ser reduzido. Por isso, a sentença deve ser reformada, de forma a minorar a parcela
honorária em comento.
da CTPS para incluir o período do aviso prévio, tendo este sido indenizado. Porém, o
interregno do aviso prévio é computado para todos os fins, inclusive anotação de dispensa
na CTPS, pois onde o legislador não faz distinção não compete ao intérprete fazê-lo,
conforme a OJ 82 TST e art. 487, parágrafo 1º, da CLT. Assim, a sentença deve ser reformada,
meses que não tenham havido faltas injustificadas, foi julgado improcedente, pois tinham
por suporte a previsão na convenção coletiva da categoria, mas tais parcelas não teriam
previsão legal. Mas, a convenção pode licitamente estabelecer sobre o adicional de triênio e
sobre a cesta básica, pois estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das
art. 611-A da CLT. Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que o pedido seja
julgado procedente.
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IMERSÃO MÁGICA NA CLT
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Para além, todas as teses de mérito da Reclamação Trabalhista e da Contestação podem ser
usadas também no mérito do RO, razão pela qual não há necessidade de repeti-las aqui.
A) Preliminares
a.1) DA INTEMPESTIVIDADE
decisão de improcedência dos pedidos, apresentou a medida jurídica cabível para tentar
revertê-la. Ocorre que, o prazo para a interposição de recurso ordinário é de 08 dias, nos
termos do art. 895, I, da CLT. Assim, não deve sequer ser conhecido o recurso da parte, pela
patente intempestividade.
a.2) DA DESERÇÃO
O Juiz prolatou sentença de improcedência total dos pedidos, com custas fixadas
comprovação do r. depósito e custas recursais. Assim, restou deserto o recurso, pois deveria
comprovar o recolhimento no prazo do recurso, nos termos do art. 789, II da CLT e art. 789,
§1º da CLT. Assim, não deve sequer ser conhecido o presente recurso.
os depoimentos pessoais. A parte autora declarou não ter outras provas. A parte ré
requereu a oitiva de uma testemunha, a qual foi indeferida pelo juiz, gerando o
contraditório e ampla defesa, previstos no art. 5º, LV da CF, ocorrendo nulidade. Assim, deve
ser anulada a decisão prolatada, com o retorno dos autos a origem, para que se proceda a
oitiva da testemunha.
- Mérito
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
Todas as teses de mérito da Reclamação Trabalhista e da Contestação podem ser usadas também
no mérito das contrarrazões ao RO, razão pela qual não há necessidade de repeti-las aqui.
- Mérito
Juliana foi demitida na modalidade sem justa causa e deve receber as seguintes
g) TRCT.
Obs.1: Atenção, essas verbas variam a depender do caso concreto, não faça a tese dos
depósitos antes de ler minuciosamente a peça. Dessa forma, não adianta decorar essas
Obs.2: Além de valores rescisórios, o empregador também pode consignar outros valores,
tais como: diárias, adicionais, verbas não salariais... como mencionei acima, vai depender
do caso concreto. Assim, esteja atento e não responsabilize o material caso você não tenha
itens de higiene pessoal, requer também a sua consignação em juízo para entrega para a
empregada.
6. Embargos à execução
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A) Preliminares
Restou comprovado nos autos que a parte exequente não deu andamento ao
processo por 2 anos, tendo ocorrido a prescrição intercorrente a que se refere o art. 11-A
da CLT. Por assim dizer, requer a extinção da execução sem resolução de mérito.
- Mérito
O exequente requereu a citação dos sócios para pagamento sob pena de multa de
10%, prevista no art. 523, §1º do CPC. Porém, tal multa é inaplicável ao processo do trabalho,
por ausência no próprio texto da CLT, a qual prevê no art. 880, a penalidade de penhora.
de 5 anos, não sendo permitida tal responsabilização na execução trabalhista. É que, nos
termos do art. 10-A, caput da CLT, o sócio retirante responde pelas dívidas da sociedade até
o limite de 2 anos, de modo que, no presente caso, não mais responde pelas eventuais
O exequente tenta penhorar o único bem que o exequente possui, qual seja, a casa
onde mora com sua esposa e 2 filhos, não sendo possível que a penhora recaia sobre bem
de família, nos termos do art. 1° da Lei n° 8.009/90. Assim, não há como prosperar o pedido
prestação dos serviços, quando na realidade deveria ser calculada pelo índice do mês
seguinte ao da prestação dos serviços, tudo conforme a Súmula 381 do TST. Bem por isso,
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deve ser corrigido o cálculo de correção monetária para que fique de acordo com o
entendimento sumulado.
7. Agravo de petição
A) Preliminares
art. 133 do CPC e art. 13 da Instrução Normativa 41 do TST. Diante do exposto, requer seja
do CPC. Diante do exposto, requer seja reconhecida a nulidade, pois tal procedimento violou
- Mérito
O magistrado também determinou a citação dos sócios para pagamento sob pena
da multa de 10%, prevista no art. 523, §1º do CPC. Porém, tal multa é inaplicável ao processo
do trabalho, pois ausente previsão no texto da CLT, a qual prevê no art. 880, a penalidade
de penhora.
é sócio retirante, tendo se retirado da sociedade há mais de 5 anos. Logo, conforme art. 10-
A da CLT, o sócio retirante responde pelas dívidas da sociedade até o limite de 2 anos, de
modo que, no presente caso, não mais responde pelas eventuais dívidas.
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Proibido compartilhamento, conforme art. 184 do Código Penal.
A) Preliminares
a.1) DA NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
fato de litigar contra o mesmo empregador as tornava suspeita, requer seja sanada a omissão,
tendo em vista o posicionamento firmado pelo TST, em sentido contrário”, o Tribunal Regional
se manteve omisso sobre esse ponto, apenas mencionando que: “Não constatada omissão
trechos dos embargos de declaração e da decisão, conforme determina o art. 896, §1º-A, IV
da CLT. Diante do exposto, requer seja acolhida a preliminar e considerada como pré-
questionada a matéria.
- Mérito
TST, que claramente refere que não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar
litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. Logo, não sendo reformada a
b.2) DAS HORAS EXTRAS – ÔNUS DA PROVA (CONTRARIEDADE À SÚMULA 338 DO TST)
presunção que fere o princípio da realidade dos fatos. Tal posição contraria o entendimento
jornada, cabendo a ela a prova em sentido contrário. Diante do exposto, requer a reforma
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decisão de 1ª grau, entendendo que não teria a parte reclamante comprovado a dispensa
subsiste já que a prova demonstrou que houve contratação de novo funcionário, o pedido
deve ser julgado procedente. Diante do exposto, requer a reforma para reconhecer a
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