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OAB 2012-1
DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO
2012-1
Direito Processual do Trabalho
SUMÁRIO
1. COMPETÊNCIA .............................................................................................................. 8
1.1 - Noções gerais .......................................................................................................... 8
1.2 - Competência em razão da matéria .......................................................................... 8
1.2.1 - Relação de trabalho .......................................................................................... 9
1.2.2 - Greve................................................................................................................. 9
1.2.3 Ações que envolvem sindicatos e trabalhadores ............................................... 10
1.2.4 Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data .................................... 10
1.2.5 Ações por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho ....... 10
1.2.6 Penalidades administrativas .............................................................................. 10
1.2.7 Contribuições previdenciárias ............................................................................ 11
1.2.8 Outras controvérsias .......................................................................................... 11
1.2.9 - Competência normativa ................................................................................... 11
1.2.10 - Falência ......................................................................................................... 11
1.3 - Competência territorial ........................................................................................... 11
1.3.1 Local da prestação dos serviços........................................................................ 12
1.3.2 - Empregados viajantes ..................................................................................... 13
1.3.3 - Empregados brasileiros laborando no estrangeiro .......................................... 13
1.4 - Competência funcional ........................................................................................... 13
1.5 - Prorrogação da competência ................................................................................. 14
1.6 - Conflito de competência ......................................................................................... 14
2. ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS. DESPESAS PROCESSUAIS .............. 15
2.1 - Atos processuais - características.......................................................................... 15
2.1.1 - Publicidade ...................................................................................................... 15
2.1.2 - Documentação ................................................................................................ 15
2.1.3 - Certificação...................................................................................................... 15
2.2 - Termo processual .................................................................................................. 16
2.3 - Prazo processual ................................................................................................... 16
2.3.1 - Prazo legal, judicial ou convencional ............................................................... 16
2.3.2 - Prazo comum ou particular .............................................................................. 17
2.3.3 - Prazos peremptórios e dilatórios ..................................................................... 17
2.4 - Início do prazo e início da contagem ...................................................................... 17
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Direito Processual do Trabalho
2.5 - Suspensão e interrupção do prazo ........................................................................ 18
2.6 - Prazo para a Fazenda Pública ............................................................................... 19
2.7 - Prazo para os litisconsortes ................................................................................... 19
2.8 - Custas e emolumentos .......................................................................................... 19
2.8.1- Custas .............................................................................................................. 19
2.8.2 - Emolumentos................................................................................................... 20
2.8.3 - Outras disposições acerca das custas e emolumentos ................................... 21
3. PARTES E PROCURADORES ..................................................................................... 21
3.1 - Capacidade processual das partes ........................................................................ 21
3.2 Incapacidade processual ou irregularidade de representação das partes ............... 21
3.3 - Capacidade postulatória (jus postulandi) ............................................................... 21
3.4 - Mandato tácito e constante em ata (apud acta) ..................................................... 22
3.5 - Da substituição das partes ..................................................................................... 22
3.6 Da substituição dos procuradores ............................................................................ 22
3.7 - Substituição processual ......................................................................................... 23
3.8 - Assistência judiciária e justiça gratuita ................................................................... 23
3.9 Honorários advocatícios ........................................................................................... 23
4. NULIDADES .................................................................................................................. 24
4.1- Conceito .................................................................................................................. 24
4.2 – Normas da CLT ..................................................................................................... 24
4.3- Princípios dos vícios dos atos processuais ............................................................. 25
5. PETIÇÃO INICIAL ......................................................................................................... 26
5.1 - Apresentação ......................................................................................................... 26
5.2 - A petição inicial poderá ser apresentada verbal ou escrita .................................... 26
5.3 - Requisitos da petição inicial ................................................................................... 26
5.4 - Os meios de prova ................................................................................................. 26
5.5 - Requerimento para citação do réu ......................................................................... 27
5.6 - Valor da causa ....................................................................................................... 27
5.7 - Indeferimento da petição inicial .............................................................................. 28
5.8 - Tutela antecipada................................................................................................... 28
6. DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................................. 28
6.1 - Noções gerais ........................................................................................................ 29
6.2 - Efeitos decorrentes da distribuição ........................................................................ 29
7. CITAÇÃO ...................................................................................................................... 29
7.1 - Formas de citação no processo do trabalho .......................................................... 29
7.1.1 – Postal .............................................................................................................. 29
7.1.2 - Citação por meio de Oficial de Justiça ............................................................ 30
1. COMPETÊNCIA
1.2.2 - Greve
1.2.10 - Falência
1
Direito processual do trabalho. 20a ed. São Paulo: Atlas. 2003. p. 128.
2
TST – CC 711443 – SBDI 2 – Rel. Min. João Oreste Dalazen – DJU 23.02.2001 – p. 646.
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1.3.2 - Empregados viajantes
3
CARREIRA ALVIM, J. E.. Elementos de teoria geral do processo. 6a ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997. p.
93.
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1.5 - Prorrogação da competência
2.1.1 - Publicidade
2.1.2 - Documentação
2.1.3 - Certificação
4
Art. 5. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial;
5
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito processual do trabalho. 20a ed. São Paulo: Atlas. 2003. p. 147.
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6 a
GIGLIO, Wagner. D. Direito processual do trabalho. 12 ed. São Paulo: Saraiva. 2002. p. 85.
7
RODRIGUES PINTO, José Augusto. Processo trabalhista de conhecimento. 6a ed. São Paulo: LTr. 2001.
p. 160.
8
SILVA, De Plácido e. apud RODRIGUES PINTO, José Augusto. Processo trabalhista de conhecimento. 6a
ed. São Paulo: LTr. 2001. p. 16.
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185, expõe que, quando o juiz não determina o prazo e este não é
legal, a parte tem o prazo de cinco dias para se manifestar.
Prazo convencional é o estabelecido pelas partes, como, por
exemplo, a suspensão do processo para tentativa de transação.
2.8.1- Custas
2.8.2 - Emolumentos
3. PARTES E PROCURADORES
4. NULIDADES
4.1- Conceito
5. PETIÇÃO INICIAL
5.1 - Apresentação
6. DISTRIBUIÇÃO
7. CITAÇÃO
7.1.1 – Postal
10
Curso de direito processual do trabalho. 21a ed. São Paulo: Saraiva. 2002. p. 395.
11
Curso de direito processual do trabalho. 21a ed. São Paulo: Saraiva. 2002, p. 395.
12
Prática do processo trabalhista. 32a ed. São Paulo: LTr. 2004, p. 320.
13
Direito processual do trabalho. 20a ed. São Paulo: Atlas. 2003. p. 157.
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Direito Processual do Trabalho
A CLT determina no art. 841, parágrafo 1o, da CLT que a
citação por edital será feita quando “o reclamado criar embaraços
ao seu recebimento, ou não for encontrado”. A citação, neste caso,
será efetuada no jornal oficial ou no que publicar o expediente
forense, ou, na falta, será afixada na sede da Vara ou Juízo,
conforme art. 841, parágrafo 1o da CLT.
8. AUDIÊNCIA
19. DEFESA
9.8 - Contestação
10 - Reconvenção
16
NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JÚNIOR, Nelson. Código de processo civil comentado. São Paulo:
Revista dos Tribunais. 2003. p. 731.
17
NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JÚNIOR, Nelson. Código de processo civil comentado. São Paulo:
Revista dos Tribunais. 2003. p. 732.
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Direito Processual do Trabalho
Tecnicamente, pode-se dizer que entre o interrogatório e o
depoimento pessoal há uma diferença no sentido de que o primeiro
pode ocorrer a qualquer momento e é determinado pelo juiz (art.
848 c/c 813, parágrafo 2o da CLT), enquanto o depoimento pessoal
precisa ser requerido pela parte no momento oportuno, no caso do
processo do trabalho, na audiência de instrução e julgamento (art.
343 do CPC c/c art. 769 da CLT), sob pena de preclusão.
As partes devem ser interrogadas pessoalmente, ou seja, o
empregado deve se interrogado pessoalmente e o empregador
pessoalmente ou por meio de seu preposto (súmula 377 do TST).
O advogado da parte não pode prestar depoimento pessoal,
exceto se for ao mesmo tempo advogado e empregado da reclamada, ou
somente empregado, conforme art. 843, parágrafo 1o, da CLT.
No caso de litisconsórcio ativo, principalmente nas chamadas
ações plúrimas (vários autores), determina o art. 843 da CLT que
os empregados poderão ser representados em audiência pelo
sindicato de sua categoria.
No caso de empregado menor de 18 anos, como este pode laborar
dos 14 aos 18 anos, a doutrina admite que preste depoimento
pessoal, desde que assistido pelos pais ou representantes legais.
Se a parte não souber falar a língua nacional, o depoimento
será feito através de intérprete nomeado pelo juiz. O mesmo
ocorrerá quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba
escrever (art. 819 da CLT).
A ordem do depoimento pessoal das partes é o mesmo das
testemunhas (art. 344 do CPC). Assim, primeiro será ouvido o autor
e depois o réu (art. 413 do CPC). A parte responderá pessoalmente
sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos
adrede preparados; o juiz lhe permitirá, todavia, a consulta a
notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos (art.
346 do CPC).
Dispõe o art. 344 do CPC que, a quem ainda não depôs, é vedado
assistir ao interrogatório da outra parte (art. 344, parágrafo
único). O objetivo deste artigo “é o de possibilitar ao juiz
melhores condições para desvendar a verdade real, apanhando
contradições, principalmente entre o alegado na resposta e o
depoimento do réu”18Ademais, como diz Teixeira Filho: “Quando a
parte, que está sendo ouvida em Juízo, já assistiu ao
interrogatório da outra, a sua preocupação maior é no sentido de
rebater as declarações do litigante adverso e não de responder às
perguntas que lhe são formuladas de acordo com as alegações que
ela, depoente, expendeu na inicial ou na contestação, conforme
seja o caso”.19
Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao
que lhe for perguntado, ou empregar evasivas, o juiz, apreciando
18
GIGLIO, Wagner D. Direito processual do trabalho. 12a ed. São Paulo: LTr. 2002. p. 204
19
A prova no processo do trabalho. 8a ed. São Paulo: LTr. 2003. p. 244.
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as demais circunstâncias e os elementos da prova, declarará, na
sentença, se houve recusa de depor (art. 345 do CPC).
A parte não é obrigada a depor sobre fatos criminosos ou
torpes que lhe forem imputados e a cujo respeito, por estado ou
profissão, deva guardar sigilo (art. 347 do CPC).
12.2 Confissão
14. SENTENÇA
20
Processo trabalhista de conhecimento. 6a ed. São Paulo: LTr. 2001, p. 448.
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convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou
aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.”
Assim, pelo CPC, a regra é a de que o juiz que concluiu a
instrução deve sentenciar o processo. Isso está alicerçado no
propósito de conferir maior qualidade aos julgamentos, por isso o
artigo reza que o juiz que instruir o processo, mantendo contato
com as testemunhas, a ele deve ficar vinculado, proferindo a
sentença.
O art. 132 do CPC, apesar da omissão da CLT, não é aplicado ao
processo do trabalho, por força de duas súmulas: a do STF (súmula
222) e a do TST (súmula 122), que sempre entenderam inaplicável o
princípio da identidade física do juiz ao processo do trabalho.
21
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de direito processual do trabalho. 2a ed. São Paulo: LTr. 2004,
p. 424.
22
WAMBIER, Luiz Rodrigues; ALMEIDA, Flávio Renato Correia de; TALAMINE, Eduardo. Curso avançado
de processo civil. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 615. v 1.
23
WAMBIER, Luiz Rodrigues; ALMEIDA, Flávio Renato Correia de; TALAMINE, Eduardo. Curso avançado
de processo civil. vol. 1. 3a ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2000, p. 616.
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Direito Processual do Trabalho
A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada,
não beneficiando, nem prejudicando terceiros. Nas causas relativas
ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em
litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença
produz coisa julgada em relação a terceiros.
As sentenças que tratam de relações continuativas não fazem
coisa julgada material. É o que determina o art. 471, I, do CPC:
Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas
à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica
continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de
direito; caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença.
Nos processos perante a Justiça do Trabalho (Decreto-Lei
779/69, art. 1o, inciso V), constitui privilégio da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou
fundações de direito público federais (estaduais ou municipais,
que não explorem atividades econômicas) o recurso ordinário ex
officio das decisões que lhe sejam total ou parcialmente
contrárias.
A referida disposição legal institui uma condição de eficácia
da sentença, que, embora existente e válida, somente produzirá
efeitos depois de confirmado pelo Tribunal competente, ou seja, a
sentença proferida em face dos citados entes públicos somente terá
a qualidade da coisa julgada quando apreciada pelo Tribunal
superior competente, mesmo que não tenha ocorrido recurso
voluntário do ente interessado.
Há que se ressaltar que o C. TST tem entendimento já sumulado
no sentido de que, no caso desse artigo 1o, V, do Decreto-Lei
779/69, aplica-se o disposto no art. 475, parágrafos 2o e 3o, do
CPC, ou seja, quando a demanda não exceder a 60 (sessenta)
salários mínimos - ou a sentença estiver fundada em jurisprudência
do plenário do Supremo Tribunal Federal, ou em súmula deste
Tribunal ou do tribunal superior competente - não há que se falar
em reexame necessário, ou seja, nesses casos, deve haver recurso
voluntário do ente interessado, sob pena de formação da coisa
julgada (súmula 303).
16. RECURSO
24
Recursos Trabalhistas: estudos em homenagem ao ministro .São coordenação de Armando Cassimiro
Costa e Irany Ferrari. São Paulo: LTr. 2003. p. 83-84.
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Direito Processual do Trabalho
possibilidade de revisão do ato pelo juiz não afasta a pertinência
dos embargos. Daí porque decisão denegatória de recurso de
revista, ainda que suscetível de impugnação por meio de agravo de
instrumento, na forma do art. 897, b, da CLT, se apresentar
omissão, obscuridade ou contradição ou, ainda, se contiver erro
material, poderá ser atacada por meio de embargos de declaração”.25
A partir da data da publicação da sentença ou acórdão ou,
dependo do caso, da intimação da decisão, a parte tem cinco dias
para interpor os embargos de declaração (art. 879-A da CLT). Sendo
pessoa jurídica de Direito Público, o prazo é contado em dobro,
conforme Decreto-lei nº 779-69 e OJ nº 192 da SDI-1 do TST.
Dispõe o art. 538 do CPC que: “Os embargos de declaração
interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por
qualquer das partes.”
Isso significa dizer que, se a parte interessada protocolar os
embargos de declaração dentro do prazo de cinco dias após a
publicação da sentença ou acórdão, com a publicação da decisão dos
embargos de declaração começa novamente a correr o prazo para o
recurso adequado, na sua totalidade (Recurso Ordinário, Recurso de
Revista, Embargos para o TST, Recurso Extraordinário, Agravo de
Instrumento etc.).
Todavia, se os embargos forem intempestivos, como, por
exemplo, embargos protocolados no sexto dia, não há que se falar
em interrupção do prazo para qualquer outro recurso.
No caso dos embargos de declaração, a analise da omissão pode
modificar a sentença ou o acórdão (art. 897-A da CLT c/c súmula
278 do C. TST). A Orientação Jurisprudencial nº 142 da SDI do TST
demonstra que, se o juiz verificar que os embargos terão efeito
modificativo, haverá necessidade de abrir vista à parte contrária,
sob pena de cerceamento de defesa.
O art. 538, parágrafo único, do CPC condena a interposição de
embargos protelatórios, preceituando que: Art. 538. [...]
Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os embargos,
o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante
a pagar ao embargado multa não excedente de 1% (um por cento)
sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a
multa é elevada a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a
interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor
respectivo.
A interposição dos embargos de declaração deve ser feita por
petição, dirigida ao juiz ou Tribunal que prolatou a decisão
embargada. Interpostos os embargos de declaração, o seu julgamento
deve ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente à sua
apresentação. Assim, não há a intimação da parte contrária para
impugná-lo (salvo para os embargos que possuem efeito modificativo
- OJ n. 142 da SDI do TST), pois nesse caso a parte contraria terá
que ser intimada para manifestar-se sobre os embargos.
Além disso, se uma parte interpõe o recurso cabível, por
exemplo, recurso ordinário (pois não vislumbrou omissão,
25
Op. cit. p. 39-40.
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Direito Processual do Trabalho
contradição ou obscuridade na decisão), e a outra parte interpõe
embargos de declaração (pois vislumbrou omissão, contradição ou
obscuridade na decisão), e sendo a decisão dos embargos
prejudicial àquela que já interpôs o recurso ordinário, ela terá
que ser intimada da decisão dos embargos de declaração e poderá
complementar o seu recurso na parte que lhe trouxer prejuízo a
decisão dos embargos de declaração.
b) (VETADO)
26.1 Introdução
28.1 Introdução
29. Competência
30.1 Introdução
30.4 Caução
No âmbito do processo do trabalho o entendimento da doutrina e
da jurisprudência é de não exigência de caução para a execução
provisória, pois sendo, em regra, o exequente empregado, talvez
31. Legitimidade
31.1.3 Ex officio
31.2.1 Devedor
31.2.4 O fiador
31.2.6 Do sócio
31.2.7 Do cônjuge
31.2.7.2 Meação
Dispõe a lei que sempre que o bem do cônjuge for penhorado ele
deve ser intimado (art. 655, § 2° do CPC). Nesse caso, não sendo
parte, poderá o cônjuge apresentar embargos de terceiro (art. 1046
e seguintes do CPC). Todavia, se por qualquer motivo, foi incluído
no polo passivo da execução, passou a ser parte e, portanto, pode
apresentar embargos à execução, onde poderá, inclusive, questionar
a própria dívida.
32. Penhora
32.2 Efeitos
32.4 Impenhorabilidade
VI - o seguro de vida;
32.8 Avaliação
32.8 Depositário
38.1 Arrematação
38.1 Edital
39. Adjudicação
40. Remição
Art. 1.052. Quando os embargos versarem sobre todos os bens, determinará o juiz
a suspensão do curso do processo principal; versando sobre alguns deles,
prosseguirá o processo principal somente quanto aos bens não embargados.