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05/06/2023
Número: 0000412-39.2023.8.17.2470
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina
Última distribuição : 31/01/2023
Valor da causa: R$ 35.403,96
Assuntos: Abatimento proporcional do preço
Segredo de justiça? SIM
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
MARIA JOSE DOS SANTOS (AUTOR) JANAINA DE CACIA DOS SANTOS LIMA (ADVOGADO(A))
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. (RÉU) ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO
(ADVOGADO(A))
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Id. Data Documento Tipo
134827158 02/06/2023 APELAÇÃO Ações processuais\Documento de
16:11 Comprovação
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DO 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CARPINA, ESTADO DE PERNAMBUCO.
emanada desse MM. Juízo, requerendo a V. Exa. Que, após adotadas as formalidades legais
de estilo, sejam os autos encaminhados à apreciação da E. Câmara Recursal.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Carpina, Pernambuco.
Em 1 de junho de 2023.
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RAZÕES DE APELANTE
Colenda Câmara,
Eminentes Julgadores,
A r. sentença proferida pelo MM. Juízo a quo fugiu do seu usual brilhantismo ao proferir
decisões, não se coadunando com o Ordenamento Jurídico Pátrio, razão pela qual deverá
ser integralmente reformada. Vejamos.
I – SÍNTESE PROCESSUAL
A parte autora, titular de cartão de crédito administrado pelo banco réu, ajuizou a
presente ação alegando que ser instituição bancária parcelou, sem a sua anuência, a fatura
do referido cartão.
Em que pese o Banco ter demonstrado a inexistência de falha na prestação do serviço, bem
como a ausência de ato ilícito por si cometido, e a inexistência de danos morais, o
Magistrado de 1º Grau julgou a ação procedente, nos seguintes termos:
Ante o exposto, por tudo que até aqui analisei, JULGO PROCEDENTE EM
PARTE a pretensão concernente na inicial no sentido de:
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c) ACOLHER em parte o pedido de Repetição de Indébito, devendo a
autora, por meio de liquidação de sentença, comprovar de forma
detalhada os valores que efetivamente pagou e que eram oriundos de
encargos e financiamentos, estes sim devendo ser devolvidos em dobro, na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC;
Por fim, EXTINGO o presente processo nos termos do art. 487, inciso I, do
CPC.
Inconformado com a decisão do Juízo a quo, vem este apelante apresentar suas razões de
mérito, a fim de demonstrar que a decisão hostilizada merece ser reformada e, ato
contínuo, os pedidos formulados pelo apelado julgados improcedentes.
II – DO MÉRITO RECURSAL.
II.1 – DA INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PELO BANCO RÉU. DA
REGULAR CONTRATAÇÃO DE PARCELAMENTO DA FATURA PELA AUTORA.
Ocorre, porém, que o referido entendimento não merece prosperar, pois não houve
qualquer ato ilícito praticado pelo apelante, que só cumpriu com o quanto determinado na
Resolução nº 4.549/2017 do Banco Central a qual dispõe no seu art. 1º:
Excelências, conforme dito por este demandado em sede de defesa, quando aprovada a
análise de crédito, o Réu disponibiliza o parcelamento do valor total da fatura mensal do
cartão de crédito, mediante o financiamento de seu saldo em prestações mensais e fixas
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(compostas pelo principal, encargos e tributos), cujo valor é conhecido no ato da
contratação. Foi o que ocorreu no presente caso.
O parcelamento de fatura pode ser contratado por meio dos canais de atendimento
disponibilizados pelo Réu (fatura, central de atendimento, internet, caixa eletrônico,
mobile etc), no período compreendido entre o fechamento da fatura e seu respectivo
vencimento. As parcelas são lançadas mensalmente nas faturas do cartão e, na medida em
que são adimplidas, o limite de crédito é recomposto.
E nesse contexto destaca-se que, pelas novas regras dos cartões de crédito os clientes só
podem pagar o valor mínimo da fatura e usar o rotativo por um mês. No mês seguinte, são
obrigados a pagar a fatura total ou aderir ao parcelamento, ou seja, não podem continuar
pagando apenas o valor mínimo, conforme diz a Resolução nº 4.549/2017, do BACEN.
Assim, no caso dos clientes que não conseguem quitar o valor total após entrarem no
rotativo, os bancos são obrigados a parcelar o valor em uma linha de crédito diferente do
cartão, com juros mais baixos.
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No caso em tela, a fatura do mês 02/2021, do cartão de crédito da autora, foi de R$
4.509,79. Apenas parte do pagamento foi efetuado: R4 4.348,00 – logo, valor inferior ao
total. O valor já estava no rotativo, de modo que o parcelamento se enquadra nas regras
da resolução do BC.
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RESOLUÇÃO Nº 4.549, DE 26 DE JANEIRO DE 2017 - Dispõe sobre o
financiamento do saldo devedor da fatura de cartão de crédito e de
demais instrumentos de pagamento pós-pagos.
Isto significa que a parte autora tinha até o vencimento da fatura do mês de 17/02/2021
para pagar o valor integral de sua fatura, e, como não o fez, nem contatou a instituição
financeira ré para escolher formas e planos de pagamento de sua dívida, o pagamento
efetuado no valor de R$ 4.348,00, correspondeu a entrada do valor mínimo do
financiamento contratado.
Portanto, verifica-se que a instituição financeira tem, por obrigação legal, que financiar o
saldo devedor no caso de ele não ser pego integralmente no mês subsequente ao primeiro
financiamento. Essa dinâmica, inclusive, foi anteriormente comunicada à Autora da ação,
além de a informação estar disponível nos sítios eletrônicos do Banco.
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(EVIDÊNCIA- MODELO DE SMS RECEBIDO PELA AUTORA SOBRE A DINÂMICA DE FINANCIAMENTO)
E foi exatamente o que ocorreu no caso em comento, de modo que não há de se falar em
ilicitude por parte desse Apelante, quanto ao financiamento do referido cartão.
Salienta-se que a antecipação das parcelas significa que todo o valor financiado, ou seja, o
valor que não foi adimplido em sua integralidade pela parte autora e que foi contratado o
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produto de financiamento de fatura, foi lançado de uma única vez na fatura da parte
autora. Tal antecipação e estorno dos valores pode ser visto na fatura do mês de
março/2023. Foi respeitado, nesse sentido, o desejo da parte autora.
Com efeito, o dano moral, mais do que tal frágil alegação, se mensura mediante a
conjugação de diversos elementos, entre os quais, o grau de culpa, a gravidade, a
extensão e a repercussão da ofensa, bem como a intensidade do sofrimento acarretado a
vítima.
Ainda assim, mesmo que não seja esse o entendimento da E. Câmara merece ainda, a
reforma da sentença, em face do pedido de indenização ser fundado em alegações
infundadas.
Por conseguinte, seu pedido há de ser rejeitado, tanto pela inocorrência de danos efetivos
e indenizáveis, quanto pela insuficiente descrição da repercussão moralmente prejudicial
dos fatos sub judice.
Por todo o exposto, a Recorrida não faz jus à postulada indenização a título de danos
morais, tendo em vista que não houve ato ilícito, e sim exercício regular de direito, na
forma do artigo188, I, do Código Civil.
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O montante fixado pelo juízo a quo traduz-se em pretensão a enriquecimento fácil e
indevido. De fato, conjugando os diversos elementos constantes dos autos, com
razoabilidade e moderação, atendendo, ainda, aos critérios eleitos pela doutrina e
jurisprudência pátria, evidentemente que não há proporção entre os eventos narrados e a
sentença arbitrada.
A princípio, a indenização, seja por dano material, seja por dano moral, não pode ter
qualquer ideal punitivo em face do Autor do ato, por diversas razões.
Primeiro porque, devido aos abusos cometidos por conta de indenizações que prejudicaram
a saúde financeira de muitas empresas, essa doutrina está sendo revista no próprio país de
origem.
Em segundo lugar, manter a indenização em tal valor acabaria por transfigurar o instituto
da indenização por dano moral em uma pena civil, e o ordenamento brasileiro proíbe a
aplicação de qualquer pena não prevista na lei (artigo 5º, XXXIX da Constituição Federal).
Em terceiro lugar, é princípio geral do direito processual civil aquele segundo o qual a
condenação da parte em processo judicial constitui, por si mesma, alerta e punição da
parte vencida, sinalizando para que não se repita a prática ilícita sob pena de nova
condenação, motivo pelo qual, ao arbitrar valor exagerado em condenação imposta ao réu,
o juízo estaria punindo-o duas vezes pelo mesmo fato, situação contrária ao ordenamento
jurídico.
Enfim, é um contrassenso que as indenizações por dano moral tenham caráter punitivo e as
indenizações por danos materiais tenham mero caráter reparador do dano experimentado.
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Dessa forma, coerência não há em beneficiar, com indenização tão volumosa, a parte do
processo que, em momento algum, mostrou-se de boa-fé.
Assim, verifica-se, claramente, que o valor de R$ 10.000,00, arbitrado pelo juízo a quo a
título de indenização por danos morais não se coaduna com os fundamentos do
ordenamento jurídico devido à sua desproporcionalidade.
Isto posto, na remotíssima hipótese de ser considerado algum dano ocorrido à Recorrida,
que a sentença de 1º Grau seja reformada no sentido de que seja arbitrado em montante
razoável, afastando a quantia de R$ 10.000,00, evitando-se o enriquecimento sem causa.
Ocorre que, com a devida vênia, incorreu em omissão este Nobre Julgador ao deixar de
observar o conteúdo do artigo 405, do Código Civil, e mais recentemente a Súmula 362 do
STJ, editada em 15 de outubro de 2008, que preconizam, respectivamente, que “Contam-
se os juros de mora desde a citação inicial” e que “A correção monetária do valor da
indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento”. Este é o
entendimento pacificado da Jurisprudência pátria.
Em que pese haja dispositivo específico para os juros de mora e que a súmula 362 se refira
à correção monetária, as decisões mais recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
entendem que, além da correção monetária, também os juros de mora incidem a partir
da data da fixação do valor do dano.
Neste sentido, mais recentemente o Superior Tribunal de Justiça definiu entendimento que
determina que os juros de mora referentes à reparação de dano moral contam a partir
da sentença que determinou o valor da indenização.
A decisão que inaugurou este novo entendimento na Corte é da Quarta Turma do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), e se refere ao Resp nº 903.258/RS. A maioria dos ministros
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seguiu o voto da relatora, ministra Maria Isabel Gallotti. Ela considerou que, como a
indenização por dano moral só passa a ter expressão em dinheiro a partir da decisão
judicial que a arbitrou, “não há como incidirem, antes desta data, juros de mora sobre
a quantia que ainda não fora estabelecida em juízo”.
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Deste entendimento compartilha, também, a Relatora Maria Lúcia Coelho Matos, da 1ª
Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Vejamos:
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“Condeno solidariamente o BANCO ITAU CONSIGNADO S.A. e RALPH ERISON
PEREIRA MENDONÇA - ME ao pagamento de uma indenização por dano
moral no valor de R$ 3.798,44 (três mil setecentos e novena e oito reais e
quarenta e quatro centavos), com atualização pela tabela do ENCOGE,
mais juros de 1% (um por cento), ao mês, a partir deste julgamento
conforme a Súmula 362 do STJ.”
Desta forma, com a devida vênia, restou omisso este Nobre Julgador quando fixou a data
da incidência dos juros de mora desde a citação, deixando de observar o conteúdo da
Súmula 362 e o atual entendimento do STJ.
Assim, a correção do dispositivo sentencial é importante para que seja dada segurança
jurídica ao processo em questão.
Entretanto, insta salientar diante de tudo o que foi exposto, que o Apelante agiu
licitamente e pautou-se pelo estrito cumprimento de dever legal, escusativa que, no
direito civil, equivale ao regular exercício de direito reconhecido, conhecida
excludente da responsabilidade indenizatória.
Ademais, não houve qualquer comprovação de que tais cobranças tenham prejudicado seu
sustento, tampouco causado desequilíbrio em sua vida financeira.
Ademais disso, no caso em tela, além de não haver qualquer conduta que enseje dano
material indenizável pelo apelante, nem houve qualquer demonstração dos alegados danos
pela recorrida.
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Assim, merece provimento o presente recurso por essa E. Câmara, em face do pedido de
indenização por danos materiais por ser fundado em alegações genéricas sem a cabal
demonstração nos autos de que o mesmo efetivamente ocorreu.
Por todo exposto, não há que se falar em indenização por dano material, muito menos em
devolução em dobro.
É cediço que os danos não podem ser resumidos a meras alegações, não podendo ser
hipotéticos.
Não há justificativa para condenação em dano material em sua forma dobrada, face a
ausência de conduta ilícita. Insta destacar o que vaticina a disposição legal que trata do
instituto da repetição do indébito, in casu, o parágrafo único do artigo 42 do CDC:
Ora, é incompreensível que se fale em devolução em dobro sem que tenha havido
pagamento em excesso. Neste passo, resta completamente afastada a aplicação do
dispositivo legal suscitado, não devendo tal pleito ser acolhido por este M.M. Juízo, sob
risco de enriquecimento ilícito da parte demandante.
É necessário frisar também que em momento algum a autora comprovou a má-fé da parte
acionada/recorrida, motivo pelo qual não caberia a aplicação da súmula 159 do STF.
Em seguida, discorre ainda o Eminente Ministro acerca da súmula 159: “Este preceito
sumular, a contrário sensu, exige, como necessário para a configuração da
responsabilidade prevista no artigo 1531, o elemento subjetivo representado pela má-fé.”
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Como se vê do constante nos autos, a parte Apelada em nenhum momento provou a má-fé
por parte do Banco acionado, furtando-se de provar as suas alegações, numa completa
falta de fundamentação fática dos seus pedidos.
Dessa forma, requer-se a reforma da sentença proferida pelo magistrado de primeiro grau,
afastando-se a condenação em danos materiais e a repetição do indébito, para julgar
improcedente a demanda.
Restou fixado na Sentença ora impugnada o pagamento de danos materiais em sua forma
dobrada, contudo, o Magistrado foi omisso quanto aos parâmetros de juros de mora e
correção monetária.
Nobres Julgadores, importa considerar as decisões quase que unânimes no sentido de que,
em se tratando de responsabilidade contratual, a teor do conteúdo da Súmula 362 e o
atual entendimento do STJ, a correção monetária do dano material é aplicada a partir
do arbitramento.
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Acaso assim não entenda este MM. Juízo ad quem, requer que a correção monetária e
juros de mora sejam aplicados a partir da data da citação, uma vez que é a partir desta
que se operou a controvérsia a partir do fato questionado na presente demanda, sob pena
de incentivo à desídia e locupletamento ilícito da parte autora, ora Apelada.
Outrossim, no tocante aos juros de mora incidentes sobre o valor a ser restituído a título
de danos materiais, deve-se observar os termos do art. 405 do Código Civil, que
preconiza que “Contam-se os juros de mora desde a citação inicial”.
Assim, a correção do comando sentencial é importante para que seja dada segurança
jurídica ao processo em questão.
V – CONCLUSÃO
Ante o exposto, requer:
a) Seja o presente Recurso recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo, para evitar lesão
grave e de difícil reparação ao Apelante, em razão da quantia arbitrada pelo Juízo a quo a
título de condenação, bem como das relevantes razões acima expendidas;
c) Caso não seja totalmente acolhido o presente Recurso, apenas em atenção ao Princípio
da Eventualidade, que seja modificada a sentença para redução do valor da indenização
por danos morais arbitrado pelo MM. Juízo a quo; bem como que se afaste a condenação
por danos materiais em sua forma dobrada, ante ausência de má-fé do banco;
d) Caso não seja totalmente acolhido o presente Recurso, apenas em atenção ao Princípio
da Eventualidade, que seja modificada a Sentença para sanar a omissão apontada no
dispositivo sentencial, devendo constar expressamente a incidência dos juros de mora da
data do arbitramento dos danos morais, para evitar o enriquecimento sem causa da parte
ora Recorrida; bem como incidência dos juros de mora dos danos materiais a partir da
citação, consoante art. 405, do CC/02; e também a correção monetária a partir do
arbitramento, consoante atual entendimento do STJ; ou subsidiariamente, a partir da data
da citação, consoante intelecção analógica do art. 405, do CC/02, tudo para evitar o
enriquecimento sem causa da parte ora Recorrida.
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Requer, ainda, requer que todas as intimações e publicações de ciência dos atos e termos
do processo sejam feitas exclusivamente em nome da advogada Eny Bittencourt, com
inscrição principal em OAB/BA n.º 29.442; e inscrição suplementar em OAB/PE n.º
49.081, sob pena de nulidade dos atos processuais.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Carpina, Pernambuco.
Em 1 de junho de 2023.
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