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Poder Judiciário do Rio Grande do Norte

PJe - Processo Judicial Eletrônico

25/10/2022

Número: 0803000-45.2020.8.20.0000
Classe: CONFLITO DE JURISDIÇÃO
Órgão julgador colegiado: Tribunal Pleno
Órgão julgador: Gab. Des. Dilermando Mota no Pleno
Última distribuição : 07/04/2020
Processo referência: 0101483-90.2018.8.20.0105
Assuntos: Competência
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE
MACAU/RN. (SUSCITANTE)
JUÍZO DE DIREITO DA 1º VARA DA COMARCA DE
MACAU/RN (SUSCITADO)
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data Documento Tipo
6581237 02/07/2020 Acórdão Acórdão
19:02
6370436 02/07/2020 Relatório Relatório
19:02
6370437 02/07/2020 Voto do Magistrado Voto
19:02
6370438 02/07/2020 Ementa Ementa
19:02
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
TRIBUNAL PLENO

Processo: CONFLITO DE JURISDIÇÃO - 0803000-45.2020.8.20.0000

Polo ativo JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE MACAU/RN.

Advogado(s):

Polo passivo JUÍZO DE DIREITO DA 1º VARA DA COMARCA DE MACAU/RN

Advogado(s):

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO DE


JURISDIÇÃO ENTRE 1ª VARA E 2ª VARA DE MACAU.
DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA DECORRENTE DAS
ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA RESOLUÇÃO Nº. 30/2017.
DENÚNCIA ADITADA POR MEIO DE PETIÇÃO POSTERIOR
AO REFERIDO DECLÍNIO, COM INFORMAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS CAUTELARES PRÉVIOS DE FORMA
CORRETA. VERIFICAÇÃO, COM BASE NOS DADOS
CORRETOS APRESENTADOS NO ADITAMENTO, DE QUE A
MEDIDA CAUTELAR MAIS ANTIGA É DE COMPETÊNCIA DA
1ª VARA. MEDIDA ANTERIOR VINCULADA À AÇÃO PENAL
QUE ATRAI A COMPETÊNCIA DO FEITO PRINCIPAL.
PREVENÇÃO QUANTO À AÇÃO PENAL. INTELIGÊNCIA DO
ART. 83, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO
SUSCITADO. PROCEDÊNCIA DO CONFLITO.

ACÓRDÃO

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:13 Num. 6581237 - Pág. 1
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021351200000006443400
Número do documento: 20070219021351200000006443400
Acordam os Desembargadores que integram o Tribunal Pleno deste
Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em consonância com o parecer
ministerial, para conhecer do presente Conflito e julgá-lo procedente, declarar a competência do
Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de Macau, ora Suscitado, nos termos do voto do Relator
que integra este Acórdão.

RELATÓRIO

Trata-se de Conflito de Jurisdição suscitado pelo Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de


Macau em face do Juízo de Direito da 1ª Vara da mesma comarca, nos autos da Ação Penal nº
0101483-90.2018.8.20.0105 em que figuram como réus Edmilson Borba da Cunha e outros.

O Juízo Suscitado, da 1ª Vara de Macau, declinou de sua competência para processar e julgar ao
feito sob o argumento de que alguns dos procedimentos investigatórios que tramitavam pela então Vara
Criminal, atual 2ª Vara, foram redistribuídos para a 1ª Vara, antiga Vara Cível, em razão da alteração das
competências decorrente da Resolução nº 30/2017-TJRN, mas que o feito mais antigo mantém a
prevenção da atual 2ª Vara Criminal.

O Juízo Suscitante, por sua vez, da 2ª Vara, analisando o aditamento da denúncia formalizado por
meio da petição de id. 5720211 - Pág. 155-159, verificou que, com a informação correta de todos os
procedimentos anteriores, o procedimento mais antigo foi redirecionado à 1ª Vara, por força da mesma
resolução, motivo pelo qual igualmente declarou a sua incompetência, suscitando o presente conflito.

O Ministério Público, por meio de sua 4ª Procuradoria de Justiça, emitiu parecer de id. 5780261,
no qual opina pela procedência do conflito, com o reconhecimento da competência do Juízo Suscitado,
qual seja, a 1ª Vara da comarca de Macau.

É o relatório.

VOTO

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:13 Num. 6581237 - Pág. 2
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021351200000006443400
Número do documento: 20070219021351200000006443400
Trata a presente hipótese de discussão acerca da competência para processar e julgar Ação Penal
na qual houve diversos procedimentos prévios que sofreram alteração de competência decorrente da
Resolução nº. 030/2017-TJRN.

Na hipótese presente, verifico que a razão está com o Juízo Suscitante.

Isto porque, como visto, a declaração de incompetência do Juízo Suscitado se deu com base na
informação acerca dos procedimentos e medidas cautelares prévios à denúncia antes do aditamento
realizado por meio da petição de id. 5720211 - Pág. 155-159.

Explico.

Antes do referido aditamento, constava na inicial a indicação de que a denúncia se pautava nos
processos judiciais nº. 0100459-03, 0100101-38.2013.8.20.0105 e 0101816-13.2016.8.20.0105, de modo
que, na análise do procedimento mais antigo submetido ao Judiciário, a competência recairia para a 2ª
Vara em decorrência da Resolução nº. 030/2017-TJRN, que alterou a competência dos Juízos nos
seguintes termos:

“Art. 9º Compete as 1ª e 2ª Varas das Comarcas de Apodi, Areia


Branca, Currais Novos, João Câmara, Macau, Nova Cruz e Santa Cruz o
julgamento, por distribuição, de toda a matéria cível, criminal, de Fazenda
Pública, de Execução Fiscal e Tributária e de Sucessões, dentre outras,
sendo privativos: (Texto retificado disponibilizado no DJe de 29/08/2017).

I – Para a 1ª Vara os feitos relativos a questões de família, Registro


Público, violência doméstica, infância e juventude, nos termos do artigo 4º,
incisos I e II, da presente Resolução.

II - Para a 2ª Vara os feitos relativos ao Tribunal do Júri, incluindo a


pronúncia, e execuções penais, bem como as inspeções em unidades
prisionais”.

Como se vê, de acordo com a citada Resolução, a competência se tornou concorrente em matéria
criminal quando não se tratar de feitos relativos ao Tribunal do Júri e execuções penais, de modo que, não
sendo essa a hipótese da ação penal na origem e tendo sido os procedimentos que deram origem à
denúncia redistribuídos para o juízo da 1ª Vara da Comarca de Macau, inclusive o procedimento mais
antigo, a esse compete o processamento e julgamento da ação penal subsequente.

No caso concreto, com o aditamento da denúncia, o Ministério Público expressamente consignou


o equívoco na informação dos procedimentos informados inicialmente, passando a indicar como corretos
os procedimentos e medidas cautelares de seguinte numeração: 01000458-18.2013.8.20.0105 (Busca e
Apreensão); 000811-84.2012.8.20.0105 (interceptação telefônica realizada pelo Tribunal de Justiça);
0000809-17.2012.8.20.0105 (quebra de sigilo bancário e fiscal); 0100442-62.2013.8.20.0105 (prisão
preventiva) e 0101816-13.2016.8.20.0105 (termo de acordo de colaboração premiada).

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:13 Num. 6581237 - Pág. 3
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021351200000006443400
Número do documento: 20070219021351200000006443400
Assim, tendo em vista que o procedimento mais antigo, de nº. 0000809-17.2012.8.20.0105
(quebra de sigilo bancário e fiscal), é de competência da 1ª Vara, tal situação, relativa à prévia
distribuição de medidas protetivas, torna, nos termos do art. 83 do Código de Processo Penal, prevento o
juízo para a apreciação do feito principal. Veja-se o que diz a lei processual penal:

“Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que,


concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição
cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do
processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento
da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c)”.

A esse respeito, havendo medida cautelar prévia à ação penal, esta deverá ser distribuído ao juízo
que conheceu do primeiro procedimento cautelar.

Neste passo, tal como firmado no parecer da 4ª Procuradoria de Justiça, impõe-se a “(...)
PROCEDÊNCIA do CONFLITO DE JURISDIÇÃO, reconhecendo-se, portanto, a competência da 1ª
Vara da Comarca de Macau (Juízo suscitado) para julgar a Ação Penal nº 0101483-90.2018.8.20.0105”
(id. 5780261 - Pág. 4).

Ante o exposto, em consonância com o parecer da 4ª Procuradoria de Justiça, conheço do conflito


para julgá-lo procedente, reconhecendo a competência do Juízo Suscitado, qual seja, da 1ª Vara da
Comarca de Macau para processar e julgar o feito na origem.

É como voto.

Des. Dilermando Mota

Relator

Natal/RN, 22 de Junho de 2020.

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:13 Num. 6581237 - Pág. 4
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021351200000006443400
Número do documento: 20070219021351200000006443400
RELATÓRIO

Trata-se de Conflito de Jurisdição suscitado pelo Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de


Macau em face do Juízo de Direito da 1ª Vara da mesma comarca, nos autos da Ação Penal nº
0101483-90.2018.8.20.0105 em que figuram como réus Edmilson Borba da Cunha e outros.

O Juízo Suscitado, da 1ª Vara de Macau, declinou de sua competência para processar e julgar ao
feito sob o argumento de que alguns dos procedimentos investigatórios que tramitavam pela então Vara
Criminal, atual 2ª Vara, foram redistribuídos para a 1ª Vara, antiga Vara Cível, em razão da alteração das
competências decorrente da Resolução nº 30/2017-TJRN, mas que o feito mais antigo mantém a
prevenção da atual 2ª Vara Criminal.

O Juízo Suscitante, por sua vez, da 2ª Vara, analisando o aditamento da denúncia formalizado por
meio da petição de id. 5720211 - Pág. 155-159, verificou que, com a informação correta de todos os
procedimentos anteriores, o procedimento mais antigo foi redirecionado à 1ª Vara, por força da mesma
resolução, motivo pelo qual igualmente declarou a sua incompetência, suscitando o presente conflito.

O Ministério Público, por meio de sua 4ª Procuradoria de Justiça, emitiu parecer de id. 5780261,
no qual opina pela procedência do conflito, com o reconhecimento da competência do Juízo Suscitado,
qual seja, a 1ª Vara da comarca de Macau.

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 16/06/2020 19:07:17 Num. 6370436 - Pág. 1
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20061619071716000000006236841
Número do documento: 20061619071716000000006236841
VOTO

Trata a presente hipótese de discussão acerca da competência para processar e julgar Ação Penal
na qual houve diversos procedimentos prévios que sofreram alteração de competência decorrente da
Resolução nº. 030/2017-TJRN.

Na hipótese presente, verifico que a razão está com o Juízo Suscitante.

Isto porque, como visto, a declaração de incompetência do Juízo Suscitado se deu com base na
informação acerca dos procedimentos e medidas cautelares prévios à denúncia antes do aditamento
realizado por meio da petição de id. 5720211 - Pág. 155-159.

Explico.

Antes do referido aditamento, constava na inicial a indicação de que a denúncia se pautava nos
processos judiciais nº. 0100459-03, 0100101-38.2013.8.20.0105 e 0101816-13.2016.8.20.0105, de modo
que, na análise do procedimento mais antigo submetido ao Judiciário, a competência recairia para a 2ª
Vara em decorrência da Resolução nº. 030/2017-TJRN, que alterou a competência dos Juízos nos
seguintes termos:

“Art. 9º Compete as 1ª e 2ª Varas das Comarcas de Apodi, Areia


Branca, Currais Novos, João Câmara, Macau, Nova Cruz e Santa Cruz o
julgamento, por distribuição, de toda a matéria cível, criminal, de Fazenda
Pública, de Execução Fiscal e Tributária e de Sucessões, dentre outras,
sendo privativos: (Texto retificado disponibilizado no DJe de 29/08/2017).

I – Para a 1ª Vara os feitos relativos a questões de família, Registro


Público, violência doméstica, infância e juventude, nos termos do artigo 4º,
incisos I e II, da presente Resolução.

II - Para a 2ª Vara os feitos relativos ao Tribunal do Júri, incluindo a


pronúncia, e execuções penais, bem como as inspeções em unidades
prisionais”.

Como se vê, de acordo com a citada Resolução, a competência se tornou concorrente em matéria
criminal quando não se tratar de feitos relativos ao Tribunal do Júri e execuções penais, de modo que, não
sendo essa a hipótese da ação penal na origem e tendo sido os procedimentos que deram origem à
denúncia redistribuídos para o juízo da 1ª Vara da Comarca de Macau, inclusive o procedimento mais
antigo, a esse compete o processamento e julgamento da ação penal subsequente.

No caso concreto, com o aditamento da denúncia, o Ministério Público expressamente consignou


o equívoco na informação dos procedimentos informados inicialmente, passando a indicar como corretos
os procedimentos e medidas cautelares de seguinte numeração: 01000458-18.2013.8.20.0105 (Busca e
Apreensão); 000811-84.2012.8.20.0105 (interceptação telefônica realizada pelo Tribunal de Justiça);
0000809-17.2012.8.20.0105 (quebra de sigilo bancário e fiscal); 0100442-62.2013.8.20.0105 (prisão
preventiva) e 0101816-13.2016.8.20.0105 (termo de acordo de colaboração premiada).

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:14 Num. 6370437 - Pág. 1
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021468000000006236842
Número do documento: 20070219021468000000006236842
Assim, tendo em vista que o procedimento mais antigo, de nº. 0000809-17.2012.8.20.0105
(quebra de sigilo bancário e fiscal), é de competência da 1ª Vara, tal situação, relativa à prévia
distribuição de medidas protetivas, torna, nos termos do art. 83 do Código de Processo Penal, prevento o
juízo para a apreciação do feito principal. Veja-se o que diz a lei processual penal:

“Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que,


concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição
cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do
processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento
da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c)”.

A esse respeito, havendo medida cautelar prévia à ação penal, esta deverá ser distribuído ao juízo
que conheceu do primeiro procedimento cautelar.

Neste passo, tal como firmado no parecer da 4ª Procuradoria de Justiça, impõe-se a “(...)
PROCEDÊNCIA do CONFLITO DE JURISDIÇÃO, reconhecendo-se, portanto, a competência da 1ª
Vara da Comarca de Macau (Juízo suscitado) para julgar a Ação Penal nº 0101483-90.2018.8.20.0105”
(id. 5780261 - Pág. 4).

Ante o exposto, em consonância com o parecer da 4ª Procuradoria de Justiça, conheço do conflito


para julgá-lo procedente, reconhecendo a competência do Juízo Suscitado, qual seja, da 1ª Vara da
Comarca de Macau para processar e julgar o feito na origem.

É como voto.

Des. Dilermando Mota

Relator

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:14 Num. 6370437 - Pág. 2
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021468000000006236842
Número do documento: 20070219021468000000006236842
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO DE
JURISDIÇÃO ENTRE 1ª VARA E 2ª VARA DE MACAU.
DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA DECORRENTE DAS
ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA RESOLUÇÃO Nº. 30/2017.
DENÚNCIA ADITADA POR MEIO DE PETIÇÃO POSTERIOR
AO REFERIDO DECLÍNIO, COM INFORMAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS CAUTELARES PRÉVIOS DE FORMA
CORRETA. VERIFICAÇÃO, COM BASE NOS DADOS
CORRETOS APRESENTADOS NO ADITAMENTO, DE QUE A
MEDIDA CAUTELAR MAIS ANTIGA É DE COMPETÊNCIA DA
1ª VARA. MEDIDA ANTERIOR VINCULADA À AÇÃO PENAL
QUE ATRAI A COMPETÊNCIA DO FEITO PRINCIPAL.
PREVENÇÃO QUANTO À AÇÃO PENAL. INTELIGÊNCIA DO
ART. 83, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO
SUSCITADO. PROCEDÊNCIA DO CONFLITO.

ACÓRDÃO

Acordam os Desembargadores que integram o Tribunal Pleno deste


Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em consonância com o parecer
ministerial, para conhecer do presente Conflito e julgá-lo procedente, declarar a competência do
Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de Macau, ora Suscitado, nos termos do voto do Relator
que integra este Acórdão.

Assinado eletronicamente por: DILERMANDO MOTA PEREIRA - 02/07/2020 19:02:14 Num. 6370438 - Pág. 1
https://pje2g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20070219021390000000006236843
Número do documento: 20070219021390000000006236843

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