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PROJUDI - Recurso: 4003276-98.2020.8.16.0017 - Ref. mov. 31.

1 - Assinado digitalmente por Desembargador Mario Nini Azzolini


09/01/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Mario Nini Azzolini - 3ª Câmara Criminal)

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
3ª CÂMARA CRIMINAL

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLTX XNSAV YRYKL REJY3


Agravo de Execução Penal n° 4003276-98.2020.8.16.0017
Agravante(s): MARCELO HENRIQUE CAETANO
Agravado(s): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Relator: Desembargador Mario Nini Azzolini

EXECUÇÃO PENAL - RECURSO DE AGRAVO - INSURGÊNCIA DA


DEFESA CONTRA A DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
DETRAÇÃO PENAL - DECISÃO ESCORREITA - PROCESSOS
DISTINTOS - EXECUÇÃO DE PENA POR CRIMES ANTERIORES AO
PERÍODO QUE SE DESEJA A APLICAÇÃO DO INSTITUTO -
AGRAVANTE QUE CUMPRIA PENA EM REGIME ABERTO NA
EXECUÇÃO PENAL CONCOMITANTEMENTE COM A PRISÃO
PROVISÓRIA E POSTERIORMENTE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA
EM PROCESSO-CRIME QUE POSTERIORMENTE FOI ABSOLVIDO -
IMPOSSIBILIDADE DE CÔMPUTO DE DUAS PENAS
CONCOMITANTEMENTE PARA FINS DE DETRAÇÃO PENAL -
PRECEDENTES DO STJ - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos.

1.Trata-se de recurso de agravo interposto pelo reeducando Marcelo Henrique Caetano (mov. 75.1), por
intermédio de defensora constituída, contra a decisão proferida pela MMª. Juíza de Direito da Vara de
Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de
Maringá/PR, nos autos de execução de pena nº 0015095-08.2017.8.16.0017 (mov. 34.1), que indeferiu o
pedido da defesa para realizar a detração penal do período de 123 (cento e vinte e três) dias de prisão
preventiva e monitoração eletrônica decretado nos autos nº 0010243-67.2019.8.16.0017 em que o
recorrente foi posteriormente absolvido.

Narrou o reeducando que respondeu a processo-crime pela prática, em tese, do crime de receptação,
tendo sido absolvido ao final do processo.

Ressaltou que durante este processo-crime o reeducando foi preso por 3 (três) dias com posterior
conversão da prisão em medida cautelar diversa da prisão consistente na monitoração eletrônica,
permanecendo com esta medida por 120 (cento e vinte) dias.
PROJUDI - Recurso: 4003276-98.2020.8.16.0017 - Ref. mov. 31.1 - Assinado digitalmente por Desembargador Mario Nini Azzolini
09/01/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Mario Nini Azzolini - 3ª Câmara Criminal)

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Destacou que no momento em que foi preso e obteve a monitoração eletrônica, o agravante estava
cumprindo pena definitiva em regime aberto perante o Juízo da Execução.

Destacou que é possível a realização da detração penal em processos distintos desde que o crime em que

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o agente foi absolvido tenha sido cometido depois dos delitos que o agente foi condenado e está em
cumprimento de pena.

Pontuou, inclusive, que outra Magistrada da Vara de Execuções Penais anteriormente havia concedido o
benefício ao reeducando.

Requereu, portanto, a realização da detração penal referente ao período em que permaneceu sob
monitoramento eletrônico nos autos nº 0010243-67.2019.8.16.0017 pelo período de 123 (cento e vinte e
três) dias (mov. 75.1/0015095-08.2017.8.16.0017 - SEEU).

O Ministério Público do Estado do Paraná apresentou contrarrazões pugnando pelo conhecimento e pelo
desprovimento do recurso, com a manutenção da decisão atacada (mov. 78.1/0015095-08.2017.8.16.0017
- SEEU).

O Magistrado a quo, em juízo de retratação, manteve a decisão agravada por seus próprios e jurídicos
fundamentos (mov. 81.1/ 0015095-08.2017.8.16.0017/SEEU).

A d. Procuradoria-Geral de Justiça emitiu parecer no sentido de conhecer e negar provimento ao presente


agravo (mov. 20.1/TJPR).

É o relatório.

2.O juízo de admissibilidade do recurso é positivo, uma vez que estão presentes os pressupostos
objetivos (previsão legal, adequação, observância das formalidades legais e tempestividade) e
subjetivos (legitimidade e interesse para recorrer).

Sobre a situação processual e executória do agravante, trago excerto do parecer da d. Procuradoria de


Justiça:

“O recorrente cumpria pena total unificada de 05 anos e 11 meses, decorrente


das condenações proferidas nas Ações Penais nº 0017306-85.2015.8.16.0017,
0006254-24.2017.8.16.0017 e 0000066-15.2017.8.16.0017.
Em 20 de março de 2018, conforme decisão de mov. 1.136 dos Autos de
Execução Penal nº 0015095-08.2017.8.16.0017, o agravante Marcelo Henrique
Caetano obteve progressão ao regime aberto, sendo que impostas as seguintes
condições: a) não cometer crimes; b) obter ocupação lícita no prazo máximo de
30 dias; c) comparecer mensalmente perante o Juízo de sua residência para
informar e justificar as suas atividades; d) comparecer mensalmente ao
Programa Patronato; e) recolher-se a partir das 22:00 horas à casa do
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albergado, ou, se não existir na comarca, a sua residência; f) recolher-se à
casa do albergado aos domingos e feriados, ou em sua residência, caso não
exista casa do albergado na comarca onde residir; g) não se ausentar da cidade
onde reside por prazo superior a 08 dias sem prévia autorização judicial. A

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audiência admonitória foi realizada em 16.04.2018.
Em 22 de março de 2019, sobreveio condenação na Ação Penal nº 0010329-
19.2011.8.16.0017 (guia de execução de mov. 1.172 dos Autos de Execução
Penal nº 0015095-08.2017.8.16.0017), que impôs ao agravante a pena de 10
meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto. Procedida a
unificação (mov. 1.187 dos Autos de Execução Penal nº 0015095-
08.2017.8.16.0017), a pena remanescente restou em 04 anos, 05 meses e 15
dias e o juízo da execução fixou o regime aberto, mediante o cumprimento das
condições já impostas anteriormente.
Em 03 de maio de 2019, o recorrente foi preso em flagrante delito, acusado da
prática do crime de receptação (Ação Penal nº 0010243- 67.2019.8.16.0017),
pelo qual permaneceu preso preventivamente por 03 dias (de 03.05.2019 a
06.05.2019) e sob monitoração eletrônica por 120 dias (de 06.05.2019 a
06.09.2019). Em 06.09.2019, sobreveio sentença absolutória, a qual transitou
em julgado em 16.09.2019.
Contudo, observa-se dos Autos de Execução Penal nº 0015095-
08.2017.8.16.0017, que não houve comunicação do juízo criminal ao juízo da
execução sobre a nova prisão e imposição de medida cautelar de
monitoramento eletrônico ao recorrente, o que, em tese, repercutiria como falta
grave cometida no curso da execução penal, caso fosse condenado. Mesmo
assim, verifica-se que, durante o período em que esteve preso preventivamente e
sob monitoração eletrônica (de 03.05.2019 a 06.09.2019), o agravante cumpriu
as condições impostas ao regime aberto, inclusive comparecendo em juízo para
informar e justificar suas atividades, conforme termos de comparecimentos de
movs. 1.193, 1.196, 1.200, 1.204 e 1.211.
Extrai-se, ainda, que o agravante praticou novo crime, em 03.09.2019, que foi
apurado na Ação Penal nº 0022219-71.8.16.0017, na qual foi decretada sua
prisão preventiva, vindo a ser preso em 06.02.2020.”

O artigo 42 do Código Penal assim dispõe:

Art. 42- Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de


segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de
prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos
referidos no artigo anterior.

É sabido que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite a realização da detração penal em
processos distintos, desde que a segregação seja posterior aos delitos em que o agravante cumpre pena e
que requer a incidência do instituto. Nesse sentido:
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EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS.
CRIME DE HOMICÍDIO. DETRAÇÃO. PRISÃO CAUTELAR RELATIVA A
PERÍODO ANTERIOR AO DELITO. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO
DESPROVIDO. 1. Admite-se a detração, inclusive em processos distintos,

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desde que a segregação indevida seja posterior ao crime em que se requer a
incidência do instituto, a fim de amenizar as consequências de uma custódia
processual indevida. 2. A detração pressupõe a custódia penal pelo mesmo
crime ou, ainda, por delito posterior. Desta feita, inadmissível desconto em
relação a delitos anteriores, evitando-se eventual crédito de penas, o que
encorajaria a prática de novos crimes. 3. No caso, o delito de homicídio
qualificado foi cometido posteriormente ao término da segregação anterior do
reeducando, não podendo ser utilizada, pois, para fim de detração do referido
período. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC n. 747.191/SP, relator
Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 2/8/2022, DJe de 10/8
/2022.)

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. DETRAÇÃO PENAL ENTRE


PROCESSOS DISTINTOS. DELITO PELO QUAL O SENTENCIADO
CUMPRE PENA ANTERIOR AO TEMPO DE PRISÃO EM OUTRO
PROCESSO.AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência
deste Superior Tribunal admite a detração (art. 42 do CP) por custódia
indevidamente cumprida em outro processo, desde que o crime em virtude do
qual o condenado executa a pena a ser computada seja anterior ao período
pleiteado. Busca-se, com isso, impedir uma espécie de crédito em desfavor do
Estado, disponível para utilização no futuro. 2. O agravado, após a extinção de
sua punibilidade por indulto, cumpriu indevidamente alguns dias de pena em
período de tempo posterior à data do crime relacionado à condenação que
pretende remir, daí ser possível a aplicação do art. 42 do CP entre os processos
distintos. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no HC n. 506.413/SP,
relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 19/9/2019, DJe
de 30/9/2019.)

No presente caso, o agravante estava cumprindo pena definitiva por crimes anteriores em regime aberto
perante o Juízo da Execução (autos nº 0015095-08.2017.8.16.0017), quando, em 03.05.2019, o
reenducando foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de receptação (autos nº 0010243-
67.2019.8.16.0017), sendo convertida a prisão em flagrante em preventiva (mov. 12.1). No dia
06.05.2019, o Magistrado a quo concedeu liberdade provisória ao agravante, mediante a aplicação de
medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas, monitoração eletrônica (mov. 19.2).

O reeducando permaneceu em monitoração eletrônica por 120 (cento e vinte) dias, de 06.05.2019 a
06.09.2019, eis que em 06.09.2019 sobreveio sentença absolutória (mov. 147.1), com trânsito em
julgado em 27.09.2019 (mov. 157).
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Da análise dos autos de execução, verifica-se que não houve comunicação do Juízo Criminal ao Juízo
da Execução sobre a nova prisão e a medida cautelar de monitoração eletrônica. Sendo assim, mesmo
durante o período em que o agravante esteve preso preventivamente e sob monitoração eletrônica, o
reeducando permaneceu cumprindo as condições impostas ao regime aberto perante o Juízo da

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Execução, conforme se verifica dos Termos de Comparecimento em Juízo (movs. 1.193, 1.196, 1.200,
1.204 e 1.211).

Dessa forma, em que pese haver pena a ser cumprida por crimes anteriores ao período de prisão
preventiva e de monitoramento eletrônico em processo-crime que o acusado foi absolvido, não houve
interrupção da execução da pena.

Sendo assim, não é possível computar concomitantemente o período cumprido na execução da pena e o
período de prisão preventiva e monitoração eletrônica imposta em processo-crime para fins de detração
penal, eis que não é permitido computar duas penas concomitantemente.

Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE


RECURSO PRÓPRIO. DECISÃO MONOCRÁTICA. CRIME DE ESTUPRO.
OFENSA AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. INOCORRÊNCIA.
DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA NOS TERMOS LEGAIS. ART. 34,
XX, DO RISTJ. SÚMULA 568/STJ. DETRAÇÃO PENAL. TEMPO DE PRISÃO
PROVISÓRIA ANTERIOR AO NOVO DELITO. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE NOVOS ARGUMENTOS APTOS A
DESCONSTITUIR A DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. I - É assente nesta Corte Superior de Justiça que o agravo
regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento
anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastada pelos
próprios fundamentos. II - Nos termos da jurisprudência desta Corte, é possível
que o relator negue seguimento a recurso ou a pedido manifestamente
inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou
jurisprudência dominante, sem que se configure ofensa ao princípio da
colegialidade, o qual sempre estará preservado, diante da possibilidade de
interposição de agravo regimental. III - A jurisprudência desta Corte assente no
sentido de que a detração do tempo de segregação preventiva efetivada em
processo diverso somente pode ocorrer se o crime pelo qual se cumpre pena
atualmente for anterior ao período pleiteado. IV - O período de prisão cautelar
em relação ao qual se pretende a detração é anterior ao cometimento da
infração pela qual o paciente passou a cumprir a pena privativa de liberdade,
não podendo ser computado duas penas concomitantemente. V - A toda
evidência, o decisum agravado, ao confirmar o aresto impugnado, rechaçou as
pretensões da defesa por meio de judiciosos argumentos, os quais encontram
amparo na jurisprudência deste Sodalício. Agravo regimental desprovido.
PROJUDI - Recurso: 4003276-98.2020.8.16.0017 - Ref. mov. 31.1 - Assinado digitalmente por Desembargador Mario Nini Azzolini
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(AgRg no HC n. 690.689/SP, Relator Des. Conv. do TJDFT, Quinta Turma,
julgado em 19/10/2021, DJe de 4/11/2021)

Sendo assim, considerando que a execução da pena continuou enquanto o agravante permaneceu preso
e sob monitoração eletrônica, não há como computar aquele período mais de uma vez para fins de

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detração, eis que o agravante seria duplamente beneficiado.

3.Voto, portanto, para conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos da fundamentação.

Ante o exposto, acordam os Desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


PARANÁ, por unanimidade de votos, em julgar NEGAR PROVIMENTO ao recurso de MARCELO
HENRIQUE CAETANO.

O julgamento foi presidido pelo Desembargador José Carlos Dalacqua, com voto, e dele participaram
Desembargador Mario Nini Azzolini e Desembargador Ruy Alves Henriques Filho.

Curitiba, 16 de dezembro de 2022

Desembargador Mario Nini Azzolini

Relator

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