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Cumpre anotar que o Delegado de Polícia, desde o advento do art. 2.º da Lei
12.830/2013, necessariamente deve possuir formação superior no curso de
Direito, cujos membros são integrantes das “carreiras jurídicas”, essenciais
e exclusivas de Estado.
[…]
Art. 2.º O art. 2.º e o § 1.º do art. 5.º da Lei n.º 9.264, de 7 de
fevereiro de 1996, passam a vigorar com as seguintes alterações:
………………………………………………………………………..” (NR)
Pelo que se infere do § 1.º do art. 304 do CPP, tal será possível. Se, quando
da lavratura do auto, não resultar das respostas dadas pelo condutor,
pelas testemunhas e pelo próprio conduzido, fundada suspeita contra este,
a autoridade não poderá mandar recolhêlo à prisão. E, se não pode assim
proceder, concluise que a Autoridade Policial deve relaxar a prisão, sem,
contudo, descumprir o preceito constitucional inserto no art. 5.º, LXII, a
fim de que se apure possível responsabilidade da autoridade coatora, isto
é, da autoridade que efetuou a detenção”. [11]
“[…] Parte da doutrina não interpreta o art. 304, 1.º, CPP como
relaxamento da prisão em flagrante, mas sim situação em que a
autoridade competente deixa de ratificar a voz de prisão em
flagrante dada pelo condutor por entender que não fundada
suspeita contra o conduzido”. [15]
o Delegado não só pode, mas deve, sob seu feixe técnico-jurídico, avaliar se
as supostas condutas do conduzido foram ou não surpreendidas à luz do art.
302, incisos I usque IV, todos do CPP.
Por isso, a Autoridade Policial, após a fase do art. 304, caput e § 1.º,
ambos do CPP, numa leitura a contrario sensu, além de não ratificar, deve
determinar a soltura (ou relaxamento da prisão efetuada), semprejuízo de
instaurar procedimento por meio de portaria ou investigação preliminar.
Portanto, não se pode fazer letra morta nem interpretação rasa desses
importantes dispositivos de envergadura legal, mesmo porque são de
grande relevância essas garantias legais conferidas ao Delegado de
Polícia para deliberar de forma independente e autônoma no combate e
repressão ao crime e na esfera administrativa, livre de ingerências e
interferências de qualquer ordem.
Santa Catarina
Constituição Estadual
§ 5.º Aos Delegados de Polícia Civil é assegurada independência funcional pela livre convicção nos
atos de polícia judiciária.
São Paulo
Constituição Estadual
§ 3.º Aos Delegados de Polícia é assegurada independência funcional pela livre convicção nos atos de
polícia judiciária.
§ 5.º A exigência de tempo de atividade jurídica será dispensada para os que contarem com, no
mínimo, dois anos de efetivo exercício em cargo de natureza policialcivil, anteriormente à publicação
do edital de concurso.
Amapá
Constituição Estadual
Constituição Estadual
Da Polícia Civil
Rio de Janeiro
Constituição Estadual
§ 1.º A carreira de Delegado de Polícia faz parte da carreira única da polícia civil, dependendo o
respectivo ingresso de classificação em concurso público de provas e títulos e, por ascensão, sendo
que metade das vagas será reservada para cada uma dessas formas de provimento, podendo ser
aproveitadas para concurso público as vagas que não forem preenchidas pelo instituto de ascensão.
§ 2.º Aos delegados de polícia de carreira aplicase o princípio de isonomia de vencimentos previsto no
artigo 82, § 1.º, correspondente às carreiras disciplinadas no artigo 182, ambos desta Constituição, na
forma do artigo 241 da Constituição da República.
15 of 19 12/05/2022 PCMG 12:13
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§ 1.º A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos
de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre os de servidores dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à
natureza ou ao local de trabalho.
Minas Gerais
Constituição Estadual
Art. 140
Ceará
Constituição Estadual
*Suspenso por medida cautelar deferida pelo STF na Adin n.º 1451
(aguardando julgamento do mérito).
Maranhão
Constituição Estadual
Art. 115.
Goiás
Constituição Estadual
Art. 123. À Polícia Civil, dirigida por Delegados de Polícia, cuja carreira
integra, para todos os fins, as carreiras jurídicas do Estado, incumbem as
funções de polícia judiciária e a apuração das infrações penais, exceto as
militares e as de competência da União. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 47, de 05.07.2011, DO de 13.07.2011.)
Pará
Constituição Estadual
Art. 197.
Paraná
Constituição Estadual
[7] MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 17. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
[8] CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 13. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2006. P. 262.
[10] TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 26. Ed. Rev.,
atual. E aum. São Paulo: Saraiva, 2004. V. 3, p.
460.