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NÁUTICAS
Departamento de Rádio
Curso de Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações
Electrónica de Potência I
Discentes: Docente:
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3.3. Cuidados a terno PT .......................................................................................................... 12
3.4. Tipos de PT ......................................................................................................................... 13
4. Conclusão ............................................................................................................................... 14
5. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 15
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CAPÍTULO-I INTRODUÇÃO
O presente trabalho enquadra-se na disciplina de electrónica de potência I, desenvolvido
na perspectiva de compreender o transformador e posto de transformação. Um
transformador é um equipamento utilizado para redução ou aumento de tensão. Segundo
esta aplicabilidade, ele pode ser definido como transformador abaixador ou elevador (de
tensão). Um transformador e constituído normalmente de um enrolamento primário (em
que aplicamos a tensão de entrada), um enrolamento secundário (em que obtemos a tensão
de saida desejada) e um caminho otimizado para o fluxo magnético, que e o grande
responsável pela transformador.
A energia eléctrica que é consumida nas residências, indústrias, escolas, hospitais, etc.,
vem de um sistema muito complexo, que compreende etapas diferentes, desde a sua
geração, a transformação e ou conversão, o transporte, até distribuição aos locais de
consumo. Em cada uma dessas etapas é preciso que sejam alterados os parâmetros da
energia de modo a adequa-la a cada uma dessas etapas.
Por outro lado, metodologia na visão de GIL (2008, p.15), “os métodos de recolha de
informação têm por objectivo proporcionar ao investigador os meios técnicos para
garantir a objectividade e a precisão. […] Mais especificamente, visam fornecer a
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orientação necessária à realização da pesquisa, sobretudo no referente à obtenção,
processamento e validação dos dados pertinentes à problemática que está a ser
investigada”.
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1.2.3. 3ª Fase: Compilação do trabalho
Feita a análise e confrontação dos dados obtidos na pesquisa bibliográfica, documental e
virtual. Nos estudos de caso fez-se a compilação e digitalização, ou seja, a redação do
trabalho com base no Microsoft Word, este que constitui o pacote informático de
processamento de texto. Neste ponto apresentaram-se os dados obtidos em forma de
texto.
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CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA
Nesta secção do trabalho, faz-se a discussão de todos aspectos sobre a temática em alusão,
na perspectiva de diversos autores que já discutiram de forna aprofundada ou não. Sendo
que esta discussão parte da apresentação de conceitos até ao último objectivo do trabalho.
2.1. Transformador
Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um campo
magnético, a energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão em energia
elétrica CA de mesma frequência, mas outro nível de tensão. Ele consiste em duas ou
mais bobinas de fio enroladas em torno de um núcleo ferromagnético comum. Essas
bobinas (usualmente) não estão conectadas diretamente entre si. A única conexão entre
as bobinas é o fluxo magnético comum presente dentro do núcleo.
Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia elétrica CA e o
segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece energia às
cargas. O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado
enrolamento primário ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às cargas é
denominado enrolamento secundário ou enrolamento de saída. Se houver um terceiro
enrolamento, ele será denominado enrolamento terciário.
Fig:1 transformador
Quando a bobina primária é conectada em uma fonte de corrente alternada, surge ao seu
redor um campo magnético variável. O campo magnético gerado na primeira bobina corta
as espiras da bobina secundária. Como consequência da variação do campo magnético
nas espiras da bobina secundária, surge nessa bobina uma tensão induzida. Essa tensão
induzida é proporcional ao número de linhas magnéticas que cortam a bobina secundária.
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Fig2: Linhas de fluxo magnético no transformador.
O número de espiras da bobina secundária, em relação à bobina primária, faz com que
haja um aumento ou diminuição na intensidade da corrente e da tensão elétrica recebidas.
Dessa forma, se a bobina secundária possuir mais voltas do que a bobina primária, o valor
da tensão e corrente na saída do transformador será maior do que os valores na entrada.
Por outro lado, se o número de espiras da bobina primária for maior do que o número da
bobina secundária, os valores da tensão e corrente elétrica na saída serão menores do que
os valores na entrada do Transformador. Essa relação determina se o transformador será
abaixador ou elevador de tensão ou corrente. Veja a exemplificação dessa relação na
fórmula abaixo.
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transformadores também são usados para outros propósitos (por exemplo, amostragem de
tensão, amostragem de corrente e transformação de impedância).
Contudo, este capítulo será dedicado primariamente ao transformador de potência.
Os transformadores de potência são construídos com um núcleo que pode ser de dois
tipos. Um deles consiste em um bloco retangular laminado simples de aço com os
enrolamentos do transformador envolvendo dois lados do retângulo. Esse tipo de
construção é conhecido como núcleo envolvido e está ilustrado na Figura 4. O outro tipo
consiste em um núcleo laminado de três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna
central. Esse tipo de construção é conhecido como núcleo envolvente e está ilustrado na
Figura 5. Em ambos os casos, o núcleo é construído com lâminas ou chapas delgadas,
eletricamente isoladas entre si para minimizar as correntes parasitas. Em um
transformador real, os enrolamentos primário e secundário envolvem um o outro, sendo
o enrolamento de baixa tensão o mais interno. Essa disposição atende a dois propósitos:
1. Simplifica o problema de isolar o enrolamento de alta tensão do núcleo.
2. Resulta muito menos fluxo de dispersão do que seria o caso se os dois enrola mentos
estivessem separados de uma distância no núcleo.
FIGURA 5: (a) Construção de transformador do tipo núcleo envolvente. (b) Um típico transformador de
núcleo envolvente. (Cortesia da General Electric Company)
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2.4. Transformador Ideal
É um transformador sem perdas, isto é, a potência eléctrica obtida no secundário é igual
a potência eléctrica injectada no lado primário.
O transformador representado na figura 6, possui Np espiras de fio no primário e Ns
espiras de fio no secundário.
Fig: 6
A relação de transformação para este transformador e dada por:
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Fig: 7
Em que:
RP, RS resistência do enrolamento primário e secundário, respectivamente.
XP, XS reactância de fuga
RC perdas por correntes de Eddy e por histerese
Xm reactância de magnetização (permeabilidade, do ferro, finita)
As perdas referidas estão exemplificadas na figura 8.
Fig: 8.
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2.6.2. Transformadores de potêncial: O nome transformador de potêncial (ou TP)
denota que está máquina muda os valore de potência, mas na verdade ela muda os valores
de tensão que entram na bobina primária. A espira primária recebe a tensão primária e
conduz uma corrente primária. Por essa corrente ser alternada, ela gera uma variação no
fluxo magnético no seu interior. Esse fluxo é canalizado pelo núcleo ferromagnético, e na
espira secundária, induzindo uma tensão nesta espira. Se não houver um circuito fechado
ligado à espira secundária, uma corrente induzida será estabelecida.
Tipo:
Material do núcleo:
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2.6.5.2. Ferro magnético: No caso de um transformador com núcleo de ferromagnético,
são usadas chapas de aço laminadas, no geral chapas de aço de silício, para diminuir as
perdas por correntes parasitas.
Número de fases:
2.6.5.5. Trifásico: Esse é o tipo de transformador que vemos nas ruas, ele recebe a tensão
da subestação de distribuição e em um nível de tensão de 13800 V e transforma em 127
V ou 220 V.
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3. Posto de Transformação
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funcionamento - avaria. Este conjunto compreende actividades de manutenção preditiva
e preventiva.
3.2.1.2. Manutenção Preditiva
Significa verificar a existência de potenciais avarias, para que possam ser tomadas
medidas de forma a prevenir a ocorrência de avarias funcionais ou minimizar as
consequências destas avarias (funcionais).
Conjunto de acções feitas sobre o equipamento, com vista a preveni-lo de avarias, tem
duas componentes:
Manutenção Detectiva “Failure Finding”: Procura detectar avarias não evidentes, isto
é, verificar se o equipamento ou componente ainda funciona de acordo com as
expectativas.
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Guardas e bloqueios – As guardas e bloqueios de acesso podem ser um meio barato
e eficaz de restringir o acesso a locais ou zonas onde a intensidade dos campos
eletromagnéticos é mais forte.
3.4. Tipos de PT
Os tipos de PTs são classificados em função de várias caraterísticas, isto é, quanto a
localização, em que resulta um conjunto de soluções para a sua construção.
PT em cabine: São postos em que todos os equipamentos estão instalados dentro de uma
cabine, que pode assumir uma das seguintes variantes: cabine alta (torre); cabine baixa
(em edifício próprio); cabine baixa integrada em edifício; cabine metálica (monobloco)
ou cabine subterrânea.
betão, caraterizados pela sua ligação diretamente na rede de distribuição aérea em média
tensão, estando o quadro geral de baixa tensão na base desse poste, num armário
Outras classificações
Os tipos de PTs são ainda classificados quanto à alimentação em: PT radial, PT em anel
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4. Conclusão
Findo trabalho, chega-se a seguintes considerações finais, o transformador é muito
importante, sendo umadas peças de grande importância no posto de transformação.
O estudo de transformadores permite compreender como a energia elétrica pode ser
transportada de um circuito elétrico a outro através do acoplamento de um campo
magnético variável no tempo, estando os dois circuitos isolados eletricamente.
Além de transferir energia, esse dispositivo permite transformar (abaixar ou elevar)
tensões, correntes e impedâncias
A energia eléctrica que é consumida nas residências, indústrias, escolas, hospitais,
etc., vem de um sistema muito complexo, que compreende etapas diferentes, desde a
sua geração, a transformação e ou conversão, o transporte, até distribuição aos locais
de consumo. Em cada uma dessas etapas é preciso que sejam alterados os
parâmetros da energia de modo a adequa-la a cada uma dessas etapas.
Por tudo acima exposto, pode se perceber que os PTs são muito importantes para o
sistema de Distribuição de Energia de qualquer pais, dai que é muito importante criar
condições para que ele continue a desempenhar as suas funções. Para tal é preciso
Desencadear acções que garantam que o PT continue, cumprindo com a função para
qual foi instalado, como também que aumente a sua vida útil e a sua produtividade.
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5. Referências Bibliográficas
Chapman, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas [recurso eletrônico] / Stephen
J. Chapman ; tradução: Anatólio Laschuk. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre :
AMGH, 2013.
Nascimento Junior, Geraldo Carvalho do Maquinas eletricas: leona a ansaios I Garaldo
CaNaJho do Nascimento Junior. - 4. ed. – São Pauto: Erica. 2011 .
https://www.mundodaeletrica.com.br/principio-de-funcionamento-do-transformador/
(Acessado no dia 31 de agosto)
https://siemetrafo.com.br/transformador-caracteristicas-e-aplicacoes/ (Acessado no dia
31 de agosto)
https://www.buildingtrust.pt/lng/pt/postos-de-seccionamento/transformacao (Acessado
no dia 31 de agosto)
http://telectrinf.com/portfolio/subestacoes-e-postos-de-transformacao/ (Acessado no dia
31 de agosto)
http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/transformadoresEduPaiva.pdf (Acessado
no dia 31 de agosto)
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