Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i. E
ii. Agradecimento........................................................................................................................iii
iii. Epigrafe...................................................................................................................................iv
iv. Lista de abreviaturas.................................................................................................................v
v. Resumo...................................................................................................................................vii
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.1 Problema...........................................................................................................................2
1.2 Justificativa.......................................................................................................................2
1.3 Objectivos (geral e específicos)........................................................................................3
1.3.1 Geral..........................................................................................................................3
1.3.2 Específicos.................................................................................................................3
1.4 Módulos genéricos............................................................................................................3
1.5 Modulos vocacionais.........................................................................................................3
2 CARACTERÍSTICAS FISICA – GEOGRÁFICA DA REGIÃO...........................................4
2.1 Localização Geográfica da região.....................................................................................4
2.2 Localização Geográfica da Área de Estudo......................................................................5
2.3 Relevo...............................................................................................................................6
2.4 Hidrografia........................................................................................................................6
2.5 Clima, Flora e fauna..........................................................................................................6
2.6 Vias de acesso e de comunicação.....................................................................................7
2.7 População e Atividades Sócio – Económicas...................................................................8
2.8 Situação Geológica Mineira..............................................................................................9
3 GEOLOGIA DA REGIÃO....................................................................................................10
3.1 3.1. Enquadramento geológico........................................................................................10
3.2 Magmatismo....................................................................................................................10
3.3 Estratigrafia.....................................................................................................................11
3.4 Metamorfismo.................................................................................................................11
3.5 Tectónica.........................................................................................................................11
3.6 Hidrogeologia..................................................................................................................12
3.7 Jazigos e ocorrências de minerais...................................................................................12
i
4 REVISÃO BIBLIOGRAFICA...............................................................................................12
5 Avaliação da eficiência da bomba centrífuga do laboratório do IMGM................................13
5.1 Apresentação...................................................................................................................13
5.2 Desenvolvimento das actividades...................................................................................14
5.2.1 Bomba Centrífuga....................................................................................................14
5.2.2 Principais componentes da Bomba Centrifuga do laboratório de análise do IMGM
14
5.2.3 Princípio de funcionamento de bomba centrífuga...................................................15
5.2.4 Função principal da bomba centrífuga....................................................................16
5.2.5 Diagrama do processo da bomba HM 283..............................................................17
5.2.6 Alimentação da bomba com água para a efectuação do bombeamento via software
18
5.2.7 Execução do ensaio..................................................................................................18
5.2.8 Comparação dos resultados obtidos com os resultados do manual do fabricante...19
5.2.9 Vantagens das Bombas centrífugas.........................................................................20
5.2.10 Desvantagem das bombas centrifuga.......................................................................21
5.2.11 Principíos físicos básicos.........................................................................................21
5.2.12 Necessidade de avaliação da eficiência de um equipamento de laboratório...........24
5.3 Normas de higiene e segurança no trabalho....................................................................26
5.4 RESULTADOS...............................................................................................................27
5.5 Cronograma de Atividade...............................................................................................28
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES................................................................................29
6.1 Conclusão........................................................................................................................29
6.2 Recomendações...............................................................................................................29
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................30
8 ANEXOS E APENDICE........................................................................................................31
ii
ii. Agradecimento
Os autores do relatório agradecem primeiramente a Deus, por ter lhes concedido saúde e força
para superar as dificuldades e por guiar os seus caminhos. Agradecem aos formadores do
Instituto Medio de Geologia e Minas, pelos ensinamentos essenciais para a formação e pela
realização deste trabalho. Agradecem ao orientador ou tutor Eng. Geraldo Saize, pela tutoria,
dedicação e tempo dispensado para a realização deste trabalho, além da amizade e confiança em
suas potências.
Agradecem aos seus pais, encarregados de educação por terem acreditado em suas potências
desde o primeiro instante e terem lhes acompanhado até o final, não medindo esforços para lhes
apoiar. Agradecem a suas famílias, amigos e todos que directa ou indirectamente apoiram ao
longo de suas jornadas nesta intituição, pelo carinho, incentivo, a moral e a força que deram.
iii
iii. Epigrafe
Na engenharia não existe sorte, mais sim existe muito estudo e muito trabalho.
iv
João Ernani Antunes
mm – Milímetro
Fig – figura
EN – Estrada Nacional
cm – Centímetro
m – Metro
% - Percentagem
km - Quilómetros
NE – Noroeste;
“ - Segundos;
SE – Sueste;
T – Toneladas;
t – Total.
⁰ - Grau
” – Minuto
v
Lista de tabelas
Lista de graficos
vi
v. Resumo
O tema central do presente trabalho é Avaliar a eficiência da bomba centrifuga do laboratorio do
IMGM
A avalição foi feita atravéz de ensaios realizados e comparados com os dados do fabricador, para
que assim possa se determinar a eficiencia da bomba
A bomba centrífuga em uso no local de estudo faz parte de uma subclassificação do turbo
bombas, com a finalidade de transporte de fluidos por escoamento. Por se tratar de uma máquina
hidráulica geratriz, o trabalho mecânico (ou de eixo) é recebido e transformado em energia, que é
transferida ao fluido sob a forma de energia de pressão e cinética. O trabalho de eixo
normalmente é fornecido por meio de um motor elétrico, em quanto que a transformação de
energia acontece no rotor.
vii
viii
1 INTRODUÇÃO
De forma geral, ao efectuar actividades no campo de beneficiamneto de minerios é necessario o
transporte de liquidos e fluidos por escoamento, para tal, é necessario o uso de uma maquina
adequada para tal geralmente usa-se uma bomba.
No presente trabalho ira se aboradar sobre a bomba centriguga HM 283, nele irá-se apresentar a
análise a sua eficiência como tema.
Por se tratar de uma máquina hidráulica geratriz, o trabalho mecânico (ou de eixo) recebido é
transformado em energia, que é transferida ao fluido sob a forma de energia de pressão e
cinética.
1
1.1 Problema
A operação de Bombeamento, atravez da bomba centrifuga do laboratório do Instituto médio de
geologia e minas agrupa um conjunto de técnicas, que exige muito conhecimento técnico e
dominio de utilizacao da bomba, portanto durante algumas operações foi destacado que quando
assionada a bomba tem tido dificuldades para a circulação do liquido dentro da mesma, isto tem
gerado dados improprios durante as operações e atrazo para a realização de bombeamento. O que
se deve fazer para solucionar este problema?
1.2 Justificativa
Um dos factores que influenciam o bom desempenho da bomba é a correcta instalação o que
permite que permaneça alinhado por mais tempo, ficando menos sujeita aos vazamentos e
fornecimento de dados incorrectos. A escolha desse tema surge pela melhoria de bombeamento
de água para que a atividade seja executada duma forma eficaz, para que a agua seja bombeada
da melhor forma possível.
2
1.3 Objectivos (geral e específicos)
1.3.1 Geral
Melhorar a eficiência da bomba centrifuga
1.3.2 Específicos
Descrever a função do equipamento
Descrever do princípio de funcionamento do equipamento
Comparar os resultados do fabricador com os resultados de ensaio
3
2 CARACTERÍSTICAS FISICA – GEOGRÁFICA DA REGIÃO
2.1 Localização Geográfica da região
O distrito de Moatize, que dista 20Km do Município de Tete, situa-se a NE da cidade capital
provincial, entre os paralelos 15˚ 37’ e 16˚ 38’ de latitude Sul e entre os meridianos 33˚ 22’ e 34˚
28’ de longitude Este. É limitado a Norte pelos distritos de Chiúta e Tsangano; a Este pela
República do Malawi; a Sul pelos distritos de Tambara, Guro, Changara e Município de Tete,
através do rio Zambeze e Mutarara através do rio Mecombedzi; e a Oeste pelos distritos de
Chiúta e Changara.
A superfície do distrito1 é de 8.462 km² e a sua população está estimada em 292 mil habitantes à
data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 34,5 hab/km2, prevê-se que o
distrito em 2020 venha a atingir os 450 mil habitantes.
A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:0.9, isto é, por
cada 10 crianças ou anciões existem 9 pessoas em idade ativa. Com uma população jovem (49%,
abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95% (por cada 100 pessoas do sexo
feminino existem 95 do masculino) e uma taxa de urbanização do distrito é de 18%, concentrada
na Vila de Moatize e zonas periféricas de matriz semi-urbana.
4
Figura 1: Localização da região de estudo (fonte: perfil de Cidade de Moatize 2017)
A superfície do distrito1 é de 8.462 km² e a sua população está estimada em 292 mil habitantes à
data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 34,5 hab/km2, prevê-se que o
distrito em 2020 venha a atingir os 450 mil habitantes.
A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:0.9, isto é, por
cada 10 crianças ou anciões existem 9 pessoas em idade ativa. Com uma população jovem (49%,
abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95% (por cada 100 pessoas do sexo
feminino existem 95 do masculino) e uma taxa de urbanização do distrito é de 18%, concentrada
na Vila de Moatize e zonas periféricas de matriz semi-urbana.
5
Figura 1: Mapa da Localização da Área de Estudo IMGM (Fonte: Perfil de Moatize 2017)
2.3 Relevo
O relevo desta província é de superfície montanhosa, sendo constituído de montanhas e árvores
de grande porte. O Embondeiro é muito abundante nesta província uma árvore de grande porte e
secular com muitos mistérios (ligada a tradição dependendo de cada região), o tronco pode
atingir um diâmetro de 8m e de acordo com a idade, 6 a 15m de altura. O tronco é coroado por
ramos extremamente grossos, com escassas folhas.
2.4 Hidrografia
A rede hidrográfica esta formada por pequenos rios e vales secos, cuja presença de água é de
carácter periódico. Entretanto, destacam-se os rios Moatize, NKondezi, Rovúbue e Zambeze, os
últimos três de regime constante.
O rio Rovúbue fornece água as populações residentes nesta região para diversos fins como ׃uso
doméstico, irrigação das machambas, bem como para o fabrico de Tijolos.
Os dois tipos de clima observam duas estações distintas, a estação chuvosa e a seca. A
precipitação média anual na estação mais próxima (cidade de Tete) é cerca de 644 mm, enquanto
a evapora transpiração potencial média anual está na ordem de 1.626mm.
6
Clima
Flora
A vegetação predominante neste distrito é rica em madeira, sobretudo a umbila, chanfuta pau-
preto, tendo como vegetação nativa a Maça niqueira, maçudos, mama e eduza, e o Embondeiro
“Bauba”.
A flora constitui, também, uma fonte importante de fornecimento de energia (lenha e Carvão),
materiais para a construção de habitações das populações e produção de madeira não processada.
Contudo, a sua intensa exploração para fins agrícolas, lenha e carvão, bem como aos efeitos
nocivos das queimadas descontroladas, tem conduzido a uma eliminação gradual das áreas
florestais do distrito.
Fauna
A N7 (Rio Rovubué/Zóbuè) é uma das principais vias da província que atravessa o distrito, o
denominado “Corredor Cuchamano/Tete/Zóbuè”, que faz ligação com os países vizinhos, as
Repúblicas do Zimbabué e Malawi. O distrito de Moatize é atravessado pela linha ferroviária de
Sena, que liga a Vila de Moatize ao porto da Beira na província de Sofala, passando pelo Posto
Administrativo de Kambulatsitsi, até ao limite com o distrito de Mutarara, no Povoado de
Mecombedzi.
De acordo com os resultados preliminares do Censo de 2017, a província de Tete tem 2 764 169
habitantes em uma área de 100.724km², e, portanto, uma densidade populacional de 27,4
habitantes por km². Quando ao género, 51,2% da população era do sexo feminino e 48,8% do
sexo masculino. O valor de 2017 representa um aumento de 980 202 habitantes ou 54,9% em
relação aos 1 783 967 residentes registados no censo de 2007.
O distrito por ser potencialmente Agrícola sobretudo a norte, possuindo solos bastante férteis, a
prática de agricultura é como fonte de rendimento e sustentabilidade, cultivado assim o milho, a
8
Mapira, feijão Nhemba, feijão bóer, mandioca, tabaco, algodão e exploração florestais, estas três
últimas práticas tem contribuído basicamente para o crescimento sócio - económico do distrito.
E atualmente com o provecto da Vale, Mina Moatize e Pedreira Moatize na exploração do carvão
tem vindo a acentuar ainda o desenvolvimento, visto que tem postos de trabalho para a
população local e de outras províncias do pai. A população também vive de garimpo de rochas
para construção civil.
Os jazigos de carvão fazem parte de uma extensa área que se estende de Chingodzi ao rio
Mecombedzi, situada a Sul da região montanhosa do distrito, localizando-se os jazigos mais
importantes na chamada Bacia Carbonífera de Moatize-Minjova.
O jazigo de Moatize foi objecto de exploração mineira desde princípios do século passado,
começando a exploração do carvão em pequena escala e a céu aberto. Os trabalhos subterrâneos
principiaram em 1940, com uma produção anual de 10.000toneladas. Em meados de 1950, a
produção anual atingiu 25.000t e em 1975o pico máximo de 575.000 toneladas. Este carvão tem
7.000 calorias, com uma percentagem volátil de 22%.
O carvão pode dar coque, indispensável à indústria de alta metalurgia. O carvão de Moatize é tão
bom como os melhores da Europa e é da mesma formação de Witbank, da República da África
do Sul.
9
3 GEOLOGIA DA REGIÃO
3.1 3.1. Enquadramento geológico
A Bacia carbonífera de Moatize encontra-se entre os Cinturões Irumide (~1.02 Ga), do Zambeze
(~850-450 Ma) e de Moçambique (750-550 Ma). No entanto, de acordo com o mesmo autor, a
área de estudo se localiza em grande parte no Terreno do Gondwana Sul.
Importa realçar que grande parte da região de estudo (Bacia carbonífera de Moatize) está inserida
no Terreno do Gondwana Sul. Este terreno contempla o Cráton do Zimbabwe e um conjunto de
unidades tectónicas ou litológicas nos cinturões dobrados proterozoicos que foram carreados ou
depositados no topo das margens Norte e Leste de Moçambique. Grande parte deste Terreno está
coberta por rochas do Fanerozoico cujas unidades lito estratigráficas foram depositadas no topo
das margens Norte e Leste do Cráton de Zimbabwe. O Terreno é caracterizado por rochas supra
crustas do Pale o proterozoico, intrusões máficas e félsicas, e o cinturão Arcaico de Manica.
10
3.2 Magmatismo
As rochas magmáticas que aparecem na região são maioritariamente rochas plutónicas básicas
principalmente por Gabro de diversas variedades de anortositos pertencentes ao Gabro Anortítico
de Tete, vinculados a elas e também afloram dolomitos datados dos pós - karoo.
Os Meta gabros apresentam menor percentagem de minerais como nos Gabros. Os anortositos
são compostos na sua maioria por plagióclases ácidas, texturas holocristalinas, textura massiva,
as rochas estão fortemente fraturadas e que nos pós - karoo foram preenchidas por soluções
hidrotermais que solidificaram e formaram diques, filões, veios de quartzo e de minerais
máficos.
3.3 Estratigrafia
A sucessão estratigráfica da Bacia Carbonífera de Moatize (Minjova) consiste em várias
formações sedimentares que registam mudanças importantes dos ambientes dê posicionais e Pale
climas, desde condições glaciares a peri-glaciares na base da sucessão (Formação de Vúzi –
Pérmico Inferior-Médio), sucedidas no tempo por condições temperadas húmidas que
caracterizam a Formação de Moatize (Pérmico Inferior-Médio), terminando a sucessão por
sedimentos depositados em condições quentes e áridas (Formações de Matinde e de Cádzi,
Pérmico Médio a Triásico Inferior). Uma das características mais notáveis da Bacia Carbonífera
de Moatize segundo Minjova é a abundância de camadas de carvão intercaladas na sucessão da
Formação de Moatize (Vasconcelos &Achimo, 2010).
3.4 Metamorfismo
Na Província de Tete, na região Centro Oeste de Moçambique, o Karoo está bem representado ao
longo do vale do rio Zambeze em bacias intra-cratónicas separadas por blocos de tipo horst
constituídos por rochas cristalinas do Proterozóico. Entre a região de Cahora-Bassa e a cidade de
Tete localiza-se um dos principais horsts, separando o Karoo do vale do Zambeze em duas
bacias: a Bacia do Médio Zambeze e a Bacia do Baixo Zambeze (figura 1). A região do presente
estudo localiza-se na Bacia de Moatize – Minjova, uma das várias bacias que formam a Bacia do
Baixo Zambeze.
11
3.5 Tectónica
A Bacia de Moatize-Minjovaprolonga-se pela cidade de Tete até à fronteira com o Malawi, tendo
aí continuidade até ao vale do rio Shire (limitada por falhas que contactam a NE e SW com as
rochas cristalinas do Pré-Câmbrico). Esta bacia desenvolveu-se nas margens ou no interior de
cratões do Proterozoico, sendo designadas de bacias Intra cratónicas (graben e semi-graben),
separadas por Horst constituídos por rochas do Pré-Câmbrico.
3.6 Hidrogeologia
A região de estudo há ocorrência de aguas subterrâneas e termais em BueMaria , onde estes tem
grande importância no desenvolvimento do pais e da sociedade em geral , na irrigação dos
campos agrícolas na disseminação dos terrenos, pântanos , lagos e consumo da fauna em geral.
12
4 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Água potável é um líquido incolor, insípido e inodoro que pode ser encontrado em estado natural
ou produzido por meio de um processo de purificação. Serve para o consumo humano e animal.
(Walker, New York ꞉ McGraw Hill,1937)
Bomba: São máquinas acionadas que recebem energia de uma fonte motora, transformam em
energia cinética e energia de pressão e a transmitem ao fluido bombeado. (MACINTYRE, A. J.
Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. LTC Editora: 1997.)
Uma bomba centrífuga: é um dispositivo mecânico que converte energia mecânica rotativa em
energia cinética, transferindo essa energia para um fluido (líquido ou gás) para aumentar sua
pressão e movê-lo através do sistema. Essa bomba é chamada de "centrífuga" devido ao princípio
de funcionamento centrífugo que utiliza. (Mattos e Falco, 1998).
Fluidos: são substâncias que se deformam continuamente sob a aplicação de uma tensão de
cisalhamento tangencial. Mesmo quando a tensão é cessada o fluido continua em movimento
proveniente da aplicação desse esforço. (TONIAL, Fernanda de Carli.)
13
5 Avaliação da eficiência da bomba centrífuga do laboratório do IMGM
5.1 Apresentação
Para a analise da eficiencia da bomba centrifuga do laboratorio do Instituto Médio de Geologia e
Minas, foi realizado um ensaio de bombeamento de água, onde a bomba foi alimentada com 7
litros de água, onde foram efetuados os ensaios de bombeamento usando o sentido horário e
sentido anti-horário. O ensaio de bombeamento foi efetuado para determinar o teste de
bombeamento durante um certo intervalo de tempo e o registo da evolução dos rebaixamentos
em função do tempo extração de água da bomba centrífuga, os dados assim obtidos foram
utilizados para a construção de gráfico e a tabela, sendo que esstes, sarão utilizados na
comparação com as especificidade do fabricante.
1. Sucção: A bomba começa aspirando fluido (líquido ou gás) através de uma entrada de
sucção. O fluido entra na bomba devido à diferença de pressão entre a entrada e o interior
da bomba.
2. Impulsor ou Rotor: O fluido entra na área do rotor ou impulsor, que é uma peça
giratória dentro da bomba. O impulsor é conectado a um eixo e é movido pela energia
mecânica fornecida, geralmente por meio de um motor.
15
3. Força Centrífuga: Quando o impulsor gira, ele cria uma força centrífuga no fluido. Essa
força faz com que o fluido seja projetado para fora do centro do rotor em direção à parede
externa da carcaça da bomba.
4. Câmara de Pressão: O fluido projetado para fora do rotor entra em uma câmara de
pressão. Nessa câmara, a energia cinética do fluido é convertida em pressão dinâmica.
5. Descarga: A pressão dinâmica gerada na câmara de pressão empurra o fluido para fora
da bomba através da saída de descarga. Agora, o fluido está a uma pressão mais elevada
do que quando entrou na bomba.
Esse processo cria um fluxo contínuo de fluido através da bomba, movendo-o de uma região de
baixa pressão para uma região de alta pressão. As bombas centrífugas são eficazes para bombear
fluidos de baixa viscosidade e são amplamente utilizadas em diversas aplicações devido à sua
eficiência e simplicidade de projeto.
A função principal de uma bomba centrífuga é transferir energia mecânica para um fluido,
aumentando sua pressão e movendo-o através de um sistema. Em termos mais específicos, as
funções principais incluem:
16
Descarga: O fluido pressurizado é então direcionado para fora da bomba através da saída
de descarga, movendo-se pelo sistema para realizar diversas funções, como
abastecimento de água, circulação de líquidos em processos industriais, entre outros.
PI1: Pressão P1 a montante da bomba V1: Válvula para regular o lado da sucção
17
PI2: Pressão P2 a jusante da bomba V2: Válvula para regular o lado de
descarga
5.2.6 Alimentação da bomba com água para a efectuação do bombeamento via software
A bomba centrífuga foi alimentada com 7 litros de água, ela é composta por: motor, recalque e
sucção. Onde foram efetuados os ensaios de bombeamento usando o sentido horário e sentido
ante- -horária onde usamos os seguintes dados na análise da temperatura e pressão para construir
a tabela e o gráfico:
A B
18
2800 m/s 2800 m/s
2700m/s 2700m/s
19
F
ig. 6 tabela resulados da analise no laboratorio (fonte, autores 2023)
20
Fig.8. grafico obtido das analises no laboratorio (fonte, autores 2023)
21
Sujeitas a incorporação de ar, precisam ser escorvadas (apoiadas).
A Máxima eficiência da bomba ocorre dentro de um curto intervalo de condições
Equação de continuidade: Afirma que fluo de massa que flui atravéz de um sistema que
permanece constante, é dada pela equação:
ρ : densidade em kg/m3
I =m ×c Onde:
I: quantidade de movimento em Ns
m: massa em kg
Conservação de energia
22
Trabalho e energia são grandezas análogas. A unidade de energia é, portanto, joule. Energia é a
capacidade de realizar trabalho.
Energia mecânica
Energia cinética
Energia potencial
Energia elástica
Energia termica
Energia eléctrica
Energia quimica
Energia hidráulica
As várias formas de energia podem ser convertidas entre si. Em aplicações técnicas, as maquinas
são empregadas para essa finalidade.
Principio de Bernolli
O principio de Bernolli estabelece que a relação entre as energias presentes num fluxo e é
fundamental para a compreensão das maquinas de fluido. Segundo esta perspectiva, não é
adicionada nem retirada energia do fluido. Ao considerar os vários tipos de energia, é essencial
ter em mente que as formas de energia são conservaveis. Serão consideradas as seguintes formas
de energia:
Energia hidraulica
Ehyd = p ×V Onde:
p : pressão estática em Pa
V : velocidade em m3
Energia potencial
23
E pot =m× g × h Onde:
g: aceleraão de gravidade em m/ s2
h: altura em m
m: massa em kg
Energia cinética
1 2
E kin= ×m× c Onde:
2
m: massa em kg
Trabalho
W¿ F × S Onde:
W : trabalho em N
F : força em N
s : deslocamento da força em m
Potência
24
A pontência corresponde ao trabalho W realizado em função de tempo t, como mensionado
acima, energia é a capacidade de realizar trabalho, analogamente ao trabalho, a energia pode,
portanto ser utilizada.
W E
p= = Onde:
t t
E: energia em J
P: potencia em W
t: tempo em s
W: trabalho em J
Eficiência
P out
n= ×100 % Onde:
P¿
n : eficiência em %
25
Garantia da Qualidade dos Resultados: Assegurar que os equipamentos de laboratório
estejam operando corretamente é crucial para garantir a qualidade e confiabilidade dos
resultados obtidos nos experimentos.
Precisão Analítica: Equipamentos precisos são fundamentais para garantir medições e
análises precisas, permitindo a obtenção de dados confiáveis e representativos.
Conformidade com Padrões e Regulamentações: A avaliação da eficiência é
necessária para garantir que os equipamentos atendam aos padrões e regulamentações
específicos do setor, garantindo a conformidade e a validade dos resultados.
Redução de Erros Experimentais: Equipamentos eficientes contribuem para a redução
de erros experimentais, melhorando a consistência e a reprodutibilidade dos experimentos
conduzidos no laboratório.
Eficiência Operacional: A avaliação da eficiência também aborda a eficiência
operacional dos equipamentos, garantindo que eles sejam utilizados de maneira eficaz e
que não haja desperdício de recursos.
26
5.3 Normas de higiene e segurança no trabalho
Higiene e Segurança no Trabalho
Antes de mais nada, sabe-se que é primordial garantir a segurança e higiene no trabalho, portanto
as regras de higiene e segurança no local de trabalho (HST) devem ser consideradas, respeitadas
e aplicadas com muita rigorosidade, pois são duas atividades que estão intimamente relacionadas
com o objetivo de garantir condições de trabalho, capazes de manter um nível de saúde dos
colaboradores e trabalhadores de uma Empresa, ou seja, de todos que praticam qualquer tipo de
atividade. Que propõem combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,
identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando
eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras do ambiente de trabalho, que
podem afetar a saúde, segurança e bem-estar do trabalhador).
Enumeramos algumas regras de higiene e saúde no trabalho que foram levadas com muita
seriedade ao a avaliação da eficiencia da bomba centrifuga no laboratório de processamento que
são:
O uso de equipamentos de proteção individual bem como coletivos tais como (botas,
luvas, óculos, capacete, mascaras, fato macaco, calças jeans, camisa de mangas
compridas)
Verificar se o laboratório está em condições de trabalho;
Verificar se todas as máquinas e ferramentas estão aptas para o processo;
Fazer limpeza depois das actividades no laboratório
27
5.4 RESULTADOS
Após a comparação dos resultados obtidos com os resultados do manual do fabricador, foi
observado que os resultados obtidos não fogem muito dos parametros estabelecidos no manual
do fabricador, no entanto parece certo afirmar que a bomba centrífuga do laboratório do Instituto
Médio de Geologia e Minas, foi analisado e foram obtidos resultados positivos em relação a sua
eficiencia, pois fornece dados precisos e coerentes e funciona com uma optima eficiencia e boa
produção. Como mostram a tabela e o grafico abaixo:
28
Fig.8. grafico obtido das analises no laboratorio (fonte, autores 2023)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Consulta
bibliográfica
X X X
e Fase
preparatória
2 Trabalho do X
campo
3 Trabalho do X X X X X
Laboratório
4 Trabalho do X X
Gabinete
29
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
6.1 Conclusão
Depois da realização do trabalho, foi cocluido que:
A bomba centrífuga é usada pela facilidade que dá para o transporte de fluidos (liquidos
ou gases), ista facilita em várias operações relativas ao uso de fluidos
As bombas centrífugas são eficazes para bombear fluidos de baixa viscosidade e são
amplamente utilizadas em diversas aplicações devido à sua eficiência e simplicidade de
projeto.
Há falta de canalização no laboratorio de analise, o que dificulta a alimentação da bomba
com água
6.2 Recomendações
Os autores deste trabalho, recomendam o seguinte:
Aos formandos que devem fazer o bom uso do equipamento para evitar a danificação do
mesmo e garantir o uso para as gerações futuras;
Que se crie condições canalização dentro do laboratório;
Que se avalie as condições de segurança e higiene.
30
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAGALHÃES, F. P.; MAINIERI, O. M. Operação sem riscos, 6 / — Rio de Janeiro: Petrobras ;
Brasília: SENAI/DN, 2002. 137 p. : il. — (Série Qualificação Básica de Operadores). [3]
FERREIRA FILHO, J.; RODRIGUES, R. C. Monitoramento e controle de processos, 2 / — Rio
de Janeiro: Petrobras Brasília : SENAI/DN, 2003. 249 p. : il. — (Série Qualificação Básica de
Operadores).
Tadim, C. Télis, V.R.; Meirelles, A.J.A.; Pessoa, P.A. Operações Unitárias na indústria de
alimentos. v1 1. ed. – Rio de Janeiro : LTC, 2016.
São Paulo, Polígono, 1974. 3) Moraes Jr., Deovaldo. Transporte de Líquidos e Gases, volume 1,
1988 4) Folheto de curvas características de bombas 60Hz MegaCPK, Meganorm e Megabloc da
KSB. 31/03/2014 http://www.ksb.com.br/php/produtos/download.php?
arquivo=2731_451_04_pb_megac pk_meganorm_megabloc_curves_60hz.pdf&tipo=curvas 5)
Mattos, E.E.; Falco, R. Bombas Industriais. – 2. Ed. – Rio de Janeiro: Interciência 199
32
33