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INDIC

i. E
ii. Agradecimento........................................................................................................................iii
iii. Epigrafe...................................................................................................................................iv
iv. Lista de abreviaturas.................................................................................................................v
v. Resumo...................................................................................................................................vii
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.1 Problema...........................................................................................................................2
1.2 Justificativa.......................................................................................................................2
1.3 Objectivos (geral e específicos)........................................................................................3
1.3.1 Geral..........................................................................................................................3
1.3.2 Específicos.................................................................................................................3
1.4 Módulos genéricos............................................................................................................3
1.5 Modulos vocacionais.........................................................................................................3
2 CARACTERÍSTICAS FISICA – GEOGRÁFICA DA REGIÃO...........................................4
2.1 Localização Geográfica da região.....................................................................................4
2.2 Localização Geográfica da Área de Estudo......................................................................5
2.3 Relevo...............................................................................................................................6
2.4 Hidrografia........................................................................................................................6
2.5 Clima, Flora e fauna..........................................................................................................6
2.6 Vias de acesso e de comunicação.....................................................................................7
2.7 População e Atividades Sócio – Económicas...................................................................8
2.8 Situação Geológica Mineira..............................................................................................9
3 GEOLOGIA DA REGIÃO....................................................................................................10
3.1 3.1. Enquadramento geológico........................................................................................10
3.2 Magmatismo....................................................................................................................10
3.3 Estratigrafia.....................................................................................................................11
3.4 Metamorfismo.................................................................................................................11
3.5 Tectónica.........................................................................................................................11
3.6 Hidrogeologia..................................................................................................................12
3.7 Jazigos e ocorrências de minerais...................................................................................12
i
4 REVISÃO BIBLIOGRAFICA...............................................................................................12
5 Avaliação da eficiência da bomba centrífuga do laboratório do IMGM................................13
5.1 Apresentação...................................................................................................................13
5.2 Desenvolvimento das actividades...................................................................................14
5.2.1 Bomba Centrífuga....................................................................................................14
5.2.2 Principais componentes da Bomba Centrifuga do laboratório de análise do IMGM
14
5.2.3 Princípio de funcionamento de bomba centrífuga...................................................15
5.2.4 Função principal da bomba centrífuga....................................................................16
5.2.5 Diagrama do processo da bomba HM 283..............................................................17
5.2.6 Alimentação da bomba com água para a efectuação do bombeamento via software
18
5.2.7 Execução do ensaio..................................................................................................18
5.2.8 Comparação dos resultados obtidos com os resultados do manual do fabricante...19
5.2.9 Vantagens das Bombas centrífugas.........................................................................20
5.2.10 Desvantagem das bombas centrifuga.......................................................................21
5.2.11 Principíos físicos básicos.........................................................................................21
5.2.12 Necessidade de avaliação da eficiência de um equipamento de laboratório...........24
5.3 Normas de higiene e segurança no trabalho....................................................................26
5.4 RESULTADOS...............................................................................................................27
5.5 Cronograma de Atividade...............................................................................................28
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES................................................................................29
6.1 Conclusão........................................................................................................................29
6.2 Recomendações...............................................................................................................29
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................30
8 ANEXOS E APENDICE........................................................................................................31

ii
ii. Agradecimento
Os autores do relatório agradecem primeiramente a Deus, por ter lhes concedido saúde e força
para superar as dificuldades e por guiar os seus caminhos. Agradecem aos formadores do
Instituto Medio de Geologia e Minas, pelos ensinamentos essenciais para a formação e pela
realização deste trabalho. Agradecem ao orientador ou tutor Eng. Geraldo Saize, pela tutoria,
dedicação e tempo dispensado para a realização deste trabalho, além da amizade e confiança em
suas potências.

Agradecem aos seus pais, encarregados de educação por terem acreditado em suas potências
desde o primeiro instante e terem lhes acompanhado até o final, não medindo esforços para lhes
apoiar. Agradecem a suas famílias, amigos e todos que directa ou indirectamente apoiram ao
longo de suas jornadas nesta intituição, pelo carinho, incentivo, a moral e a força que deram.

iii
iii. Epigrafe

Na engenharia não existe sorte, mais sim existe muito estudo e muito trabalho.

iv
João Ernani Antunes

iv. Lista de abreviaturas


Eng – Engenheiro

mm – Milímetro

Fig – figura

IMGM – Instituto Médio de Geologia e Minas

EN – Estrada Nacional

HST – Higiene e Segurança no Trabalho

cm – Centímetro

m – Metro

% - Percentagem

km - Quilómetros

km²- Quilómetros quadrado

NE – Noroeste;

“ - Segundos;

SE – Sueste;

T – Toneladas;

t – Total.

⁰ - Grau

” – Minuto

EPI's- Equipamentos de proteção individual

v
Lista de tabelas

Fig. 6. Tabela de velocidade de rotação da bomba (fonte, autores 2023).................

Fig. 6 tabela resulados da analise no laboratorio (fonte, autores 2023).....................

Lista de graficos

Fig.8. grafico obtido das analises no laboratorio (fonte, autores 2023)

Fig.9 grafico do manual do fabricador de eficiencia e curva caracteristica da bomba (fonte,


autores 2023)

vi
v. Resumo
O tema central do presente trabalho é Avaliar a eficiência da bomba centrifuga do laboratorio do
IMGM

A avalição foi feita atravéz de ensaios realizados e comparados com os dados do fabricador, para
que assim possa se determinar a eficiencia da bomba

Os ensaios de Bombeamento realizados visaram em teste de bombeamento durante um certo


intervalo de tempo e registo dos dados em função do tempo extração de água da bomba
centrífuga, os dados assim obtidos são utilizados para a construção de gráfico e a tabela.

A bomba centrífuga em uso no local de estudo faz parte de uma subclassificação do turbo
bombas, com a finalidade de transporte de fluidos por escoamento. Por se tratar de uma máquina
hidráulica geratriz, o trabalho mecânico (ou de eixo) é recebido e transformado em energia, que é
transferida ao fluido sob a forma de energia de pressão e cinética. O trabalho de eixo
normalmente é fornecido por meio de um motor elétrico, em quanto que a transformação de
energia acontece no rotor.

vii
viii
1 INTRODUÇÃO
De forma geral, ao efectuar actividades no campo de beneficiamneto de minerios é necessario o
transporte de liquidos e fluidos por escoamento, para tal, é necessario o uso de uma maquina
adequada para tal geralmente usa-se uma bomba.

No presente trabalho ira se aboradar sobre a bomba centriguga HM 283, nele irá-se apresentar a
análise a sua eficiência como tema.

Por se tratar de uma máquina hidráulica geratriz, o trabalho mecânico (ou de eixo) recebido é
transformado em energia, que é transferida ao fluido sob a forma de energia de pressão e
cinética.

1
1.1 Problema
A operação de Bombeamento, atravez da bomba centrifuga do laboratório do Instituto médio de
geologia e minas agrupa um conjunto de técnicas, que exige muito conhecimento técnico e
dominio de utilizacao da bomba, portanto durante algumas operações foi destacado que quando
assionada a bomba tem tido dificuldades para a circulação do liquido dentro da mesma, isto tem
gerado dados improprios durante as operações e atrazo para a realização de bombeamento. O que
se deve fazer para solucionar este problema?

1.2 Justificativa
Um dos factores que influenciam o bom desempenho da bomba é a correcta instalação o que
permite que permaneça alinhado por mais tempo, ficando menos sujeita aos vazamentos e
fornecimento de dados incorrectos. A escolha desse tema surge pela melhoria de bombeamento
de água para que a atividade seja executada duma forma eficaz, para que a agua seja bombeada
da melhor forma possível.

2
1.3 Objectivos (geral e específicos)
1.3.1 Geral
 Melhorar a eficiência da bomba centrifuga

1.3.2 Específicos
 Descrever a função do equipamento
 Descrever do princípio de funcionamento do equipamento
 Comparar os resultados do fabricador com os resultados de ensaio

1.4 Módulos genéricos


1.5 Modulos vocacionais

3
2 CARACTERÍSTICAS FISICA – GEOGRÁFICA DA REGIÃO
2.1 Localização Geográfica da região
O distrito de Moatize, que dista 20Km do Município de Tete, situa-se a NE da cidade capital
provincial, entre os paralelos 15˚ 37’ e 16˚ 38’ de latitude Sul e entre os meridianos 33˚ 22’ e 34˚
28’ de longitude Este. É limitado a Norte pelos distritos de Chiúta e Tsangano; a Este pela
República do Malawi; a Sul pelos distritos de Tambara, Guro, Changara e Município de Tete,
através do rio Zambeze e Mutarara através do rio Mecombedzi; e a Oeste pelos distritos de
Chiúta e Changara.

A superfície do distrito1 é de 8.462 km² e a sua população está estimada em 292 mil habitantes à
data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 34,5 hab/km2, prevê-se que o
distrito em 2020 venha a atingir os 450 mil habitantes.

A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:0.9, isto é, por
cada 10 crianças ou anciões existem 9 pessoas em idade ativa. Com uma população jovem (49%,
abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95% (por cada 100 pessoas do sexo
feminino existem 95 do masculino) e uma taxa de urbanização do distrito é de 18%, concentrada
na Vila de Moatize e zonas periféricas de matriz semi-urbana.

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Figura 1: Localização da região de estudo (fonte: perfil de Cidade de Moatize 2017)

2.2 Localização Geográfica da Área de Estudo


O Intituto Medio de Geologia e Minas de Moatize, localiza-se na cidade de moatize, distrito de
Moatize, que dista 20Km do Município de Tete, situa-se a NE da cidade capital provincial, entre
os paralelos 15˚ 37’ e 16˚ 38’ de latitude Sul e entre os meridianos 33˚ 22’ e 34˚ 28’ de longitude
Este. É limitado a Norte pelos distritos de Chiúta e Tsangano; a Este pela República do Malawi;
a Sul pelos distritos de Tambara, Guro, Changara e Município de Tete, através do rio Zambeze e
Mutarara através do rio Mecombedzi; e a Oeste pelos distritos de Chiúta e Changara.

A superfície do distrito1 é de 8.462 km² e a sua população está estimada em 292 mil habitantes à
data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 34,5 hab/km2, prevê-se que o
distrito em 2020 venha a atingir os 450 mil habitantes.

A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:0.9, isto é, por
cada 10 crianças ou anciões existem 9 pessoas em idade ativa. Com uma população jovem (49%,
abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95% (por cada 100 pessoas do sexo
feminino existem 95 do masculino) e uma taxa de urbanização do distrito é de 18%, concentrada
na Vila de Moatize e zonas periféricas de matriz semi-urbana.

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Figura 1: Mapa da Localização da Área de Estudo IMGM (Fonte: Perfil de Moatize 2017)

2.3 Relevo
O relevo desta província é de superfície montanhosa, sendo constituído de montanhas e árvores
de grande porte. O Embondeiro é muito abundante nesta província uma árvore de grande porte e
secular com muitos mistérios (ligada a tradição dependendo de cada região), o tronco pode
atingir um diâmetro de 8m e de acordo com a idade, 6 a 15m de altura. O tronco é coroado por
ramos extremamente grossos, com escassas folhas.

2.4 Hidrografia
A rede hidrográfica esta formada por pequenos rios e vales secos, cuja presença de água é de
carácter periódico. Entretanto, destacam-se os rios Moatize, NKondezi, Rovúbue e Zambeze, os
últimos três de regime constante.

O rio Rovúbue fornece água as populações residentes nesta região para diversos fins como ‫ ׃‬uso
doméstico, irrigação das machambas, bem como para o fabrico de Tijolos.

2.5 Clima, Flora e fauna


Ocorrem no distrito dois tipos de climas nomeadamente o do tipo “Seco de Estepe com Inverno
Seco - BSw” na parte Sul do Distrito e o do tipo “Tropical Chuvoso de Savana-AW” no Norte do
Distrito.

Os dois tipos de clima observam duas estações distintas, a estação chuvosa e a seca. A
precipitação média anual na estação mais próxima (cidade de Tete) é cerca de 644 mm, enquanto
a evapora transpiração potencial média anual está na ordem de 1.626mm.

A maior queda pluviométrica ocorre sobretudo no período compreendido entre dezembro de um


ano a fevereiro do ano seguinte, variando significativamente na quantidade e distribuição, quer
durante o ano, quer de ano para ano, e a temperatura média está na ordem dos 26.5ºC. As médias
anuais máxima e mínima são de 32.5 e 20.5ºC, respetivamente.

Geomorfologicamente o distrito ocorre parcialmente no vasto Complexo Gnaisse Granítico do


Moçambique Belt onde sobressaem em forma de “Inselbergs” as rochas

6
Clima

A área de estudo enquadra-se na zona tropical correspondendo ao clima quente, seco e ao


semiárido. Possui duas estações climáticas ao longo do ano: A estação seca, a mais prolongada
cobrindo cerca de 8 meses e a chuvosa apenas 4 meses, com grande probabilidade de ocorrência
de períodos secos inter-estacionais.

Flora

A vegetação predominante neste distrito é rica em madeira, sobretudo a umbila, chanfuta pau-
preto, tendo como vegetação nativa a Maça niqueira, maçudos, mama e eduza, e o Embondeiro
“Bauba”.

A flora constitui, também, uma fonte importante de fornecimento de energia (lenha e Carvão),
materiais para a construção de habitações das populações e produção de madeira não processada.
Contudo, a sua intensa exploração para fins agrícolas, lenha e carvão, bem como aos efeitos
nocivos das queimadas descontroladas, tem conduzido a uma eliminação gradual das áreas
florestais do distrito.

Atualmente, a exploração da madeira é feita por operadores privados devidamente licenciados


que operam nos Postos Administrativos de Moatize e Kambulatsitsi, explorando as espécies de
Umbela, Chanfuta, Jambirre, Pau-preto e Pau-ferro.

Fauna

No que respeita à fauna do distrito, a mesma é constituída de diversas espécies de animais,


nomeadamente: elefantes, leões, leopardos, Pala-Palas, Hienas, Porcos-espinhos, Cudos,
Cabritos do mato, Macacos, Búfalos, Cobra, Hipopótamos, Crocodilos e uma grande variedade
de Aves.

2.6 Vias de acesso e de comunicação


O Distrito conta com uma extensão de 2.115,5 km de estradas, dos quais 172 km de estradas
asfaltadas e 1.945,5 km de estradas de terra batida.
7
Moatize é acessível por estrada, sendo por isso atravessado por 3 estradas Nacionais (EN 103-
Moatize/Zóbuè; EN 222 – Matena/Cassacatiza; EN 223 – Mussacama/Calómuè) e por 2 Estradas
Regionais (ER 450 – Madamba/Mutarara; ER 456 – Matema/Furancungo, via Moatize. Existe 1
ramal de linha férrea que saindo de Moatize atravessa o PA de Kumbalatsitsi até ao Rio
Mecombedzi, limite com o distrito de Mutarara.

A N7 (Rio Rovubué/Zóbuè) é uma das principais vias da província que atravessa o distrito, o
denominado “Corredor Cuchamano/Tete/Zóbuè”, que faz ligação com os países vizinhos, as
Repúblicas do Zimbabué e Malawi. O distrito de Moatize é atravessado pela linha ferroviária de
Sena, que liga a Vila de Moatize ao porto da Beira na província de Sofala, passando pelo Posto
Administrativo de Kambulatsitsi, até ao limite com o distrito de Mutarara, no Povoado de
Mecombedzi.

O Distrito possui serviços de correios e postais apenas na sede do Posto Administrativo de


Moatize. O Distrito tem acesso à emissão da Rádio Moçambique e a estações estrangeiras dos
países vizinhos, como são o caso do Malawi, Zimbabué, Zâmbia e Tanzânia. Funciona, também,
no distrito a rádio Comunitária da Paróquia São João Baptista de Moatize (com um raio de
cobertura de 15km, aproximadamente), havendo perspectivas de o aumentar para cerca de 50km.

O sinal da Televisão de Moçambique atinge um raio de sensivelmente, 10 km, porém com


algumas deficiências, devido à localização do emissor.

2.7 População e Atividades Sócio – Económicas


População

De acordo com os resultados preliminares do Censo de 2017, a província de Tete tem 2 764 169
habitantes em uma área de 100.724km², e, portanto, uma densidade populacional de 27,4
habitantes por km². Quando ao género, 51,2% da população era do sexo feminino e 48,8% do
sexo masculino. O valor de 2017 representa um aumento de 980 202 habitantes ou 54,9% em
relação aos 1 783 967 residentes registados no censo de 2007.

Atividades Sócio – Económicas

O distrito por ser potencialmente Agrícola sobretudo a norte, possuindo solos bastante férteis, a
prática de agricultura é como fonte de rendimento e sustentabilidade, cultivado assim o milho, a
8
Mapira, feijão Nhemba, feijão bóer, mandioca, tabaco, algodão e exploração florestais, estas três
últimas práticas tem contribuído basicamente para o crescimento sócio - económico do distrito.

E atualmente com o provecto da Vale, Mina Moatize e Pedreira Moatize na exploração do carvão
tem vindo a acentuar ainda o desenvolvimento, visto que tem postos de trabalho para a
população local e de outras províncias do pai. A população também vive de garimpo de rochas
para construção civil.

2.8 Situação Geológica Mineira


Moatize é caracterizado por importantes jazigos de carvão (do tipo hulha), e inúmeras jazidas de
titânio, magnetites, vanadíferas (ferro, titânio e vanádio).

Os jazigos de carvão fazem parte de uma extensa área que se estende de Chingodzi ao rio
Mecombedzi, situada a Sul da região montanhosa do distrito, localizando-se os jazigos mais
importantes na chamada Bacia Carbonífera de Moatize-Minjova.

O jazigo de Moatize foi objecto de exploração mineira desde princípios do século passado,
começando a exploração do carvão em pequena escala e a céu aberto. Os trabalhos subterrâneos
principiaram em 1940, com uma produção anual de 10.000toneladas. Em meados de 1950, a
produção anual atingiu 25.000t e em 1975o pico máximo de 575.000 toneladas. Este carvão tem
7.000 calorias, com uma percentagem volátil de 22%.

O carvão pode dar coque, indispensável à indústria de alta metalurgia. O carvão de Moatize é tão
bom como os melhores da Europa e é da mesma formação de Witbank, da República da África
do Sul.

Em 2004 a Vale Moçambique assinou um memorando de entendimento com o governo


Moçambicano para a pesquisa e exploração do carvão da Bacia Carbonífera de Moatize, na qual
já iniciou a sua exploração. Atualmente a zona de Benga decorre a exploração de Carvão pela
Empresa ICVL Moçambique. O carvão da área concessionária do Vale Moçambique e da ICVL
Moçambique é transportado por comboios que fazem o percurso Moatize-Beira e do Porto de
Nacala para o mercado internacional. Em 2012 a Nkondezi Coal India começou a fazer pesquisa
na zona de Khokhe.

9
3 GEOLOGIA DA REGIÃO
3.1 3.1. Enquadramento geológico
A Bacia carbonífera de Moatize encontra-se entre os Cinturões Irumide (~1.02 Ga), do Zambeze
(~850-450 Ma) e de Moçambique (750-550 Ma). No entanto, de acordo com o mesmo autor, a
área de estudo se localiza em grande parte no Terreno do Gondwana Sul.

Terreno do Gondwana Sul

Importa realçar que grande parte da região de estudo (Bacia carbonífera de Moatize) está inserida
no Terreno do Gondwana Sul. Este terreno contempla o Cráton do Zimbabwe e um conjunto de
unidades tectónicas ou litológicas nos cinturões dobrados proterozoicos que foram carreados ou
depositados no topo das margens Norte e Leste de Moçambique. Grande parte deste Terreno está
coberta por rochas do Fanerozoico cujas unidades lito estratigráficas foram depositadas no topo
das margens Norte e Leste do Cráton de Zimbabwe. O Terreno é caracterizado por rochas supra
crustas do Pale o proterozoico, intrusões máficas e félsicas, e o cinturão Arcaico de Manica.

Figura 3: Mapa geológico de região de estudo (Fonte: Perfil de Moatize 2017)

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3.2 Magmatismo
As rochas magmáticas que aparecem na região são maioritariamente rochas plutónicas básicas
principalmente por Gabro de diversas variedades de anortositos pertencentes ao Gabro Anortítico
de Tete, vinculados a elas e também afloram dolomitos datados dos pós - karoo.

Os Meta gabros apresentam menor percentagem de minerais como nos Gabros. Os anortositos
são compostos na sua maioria por plagióclases ácidas, texturas holocristalinas, textura massiva,
as rochas estão fortemente fraturadas e que nos pós - karoo foram preenchidas por soluções
hidrotermais que solidificaram e formaram diques, filões, veios de quartzo e de minerais
máficos.

3.3 Estratigrafia
A sucessão estratigráfica da Bacia Carbonífera de Moatize (Minjova) consiste em várias
formações sedimentares que registam mudanças importantes dos ambientes dê posicionais e Pale
climas, desde condições glaciares a peri-glaciares na base da sucessão (Formação de Vúzi –
Pérmico Inferior-Médio), sucedidas no tempo por condições temperadas húmidas que
caracterizam a Formação de Moatize (Pérmico Inferior-Médio), terminando a sucessão por
sedimentos depositados em condições quentes e áridas (Formações de Matinde e de Cádzi,
Pérmico Médio a Triásico Inferior). Uma das características mais notáveis da Bacia Carbonífera
de Moatize segundo Minjova é a abundância de camadas de carvão intercaladas na sucessão da
Formação de Moatize (Vasconcelos &Achimo, 2010).

3.4 Metamorfismo
Na Província de Tete, na região Centro Oeste de Moçambique, o Karoo está bem representado ao
longo do vale do rio Zambeze em bacias intra-cratónicas separadas por blocos de tipo horst
constituídos por rochas cristalinas do Proterozóico. Entre a região de Cahora-Bassa e a cidade de
Tete localiza-se um dos principais horsts, separando o Karoo do vale do Zambeze em duas
bacias: a Bacia do Médio Zambeze e a Bacia do Baixo Zambeze (figura 1). A região do presente
estudo localiza-se na Bacia de Moatize – Minjova, uma das várias bacias que formam a Bacia do
Baixo Zambeze.

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3.5 Tectónica
A Bacia de Moatize-Minjovaprolonga-se pela cidade de Tete até à fronteira com o Malawi, tendo
aí continuidade até ao vale do rio Shire (limitada por falhas que contactam a NE e SW com as
rochas cristalinas do Pré-Câmbrico). Esta bacia desenvolveu-se nas margens ou no interior de
cratões do Proterozoico, sendo designadas de bacias Intra cratónicas (graben e semi-graben),
separadas por Horst constituídos por rochas do Pré-Câmbrico.

3.6 Hidrogeologia
A região de estudo há ocorrência de aguas subterrâneas e termais em BueMaria , onde estes tem
grande importância no desenvolvimento do pais e da sociedade em geral , na irrigação dos
campos agrícolas na disseminação dos terrenos, pântanos , lagos e consumo da fauna em geral.

3.7 Jazigos e ocorrências de minerais


Moatize é caracterizado por importantes jazigos de carvão (do tipo hulha), e inúmeras jazidas de
titanomagnetites vanadíferas (ferro, titânio e vanádio). O facto de se encontrar ferro perto do
carvão, como acontece em Moatize, constitui uma posição de riqueza excecional e um caso raro
no mundo. É também notável a presença de filos de quartzo-carbona, todos constituídos por
sílica e calcite de excelente qualidade.

Os filos quartzo-carbonatados, unicamente constituídos por calcite e sílica situam-se nos


arredores da Vila de Moatize.

As jazidas de ferro e chumbo, essencialmente constituídos por magnetite, hematite e apatite,


localizam-se no Monte Muande, situando-se nas proximidades do Rio Zambeze, junto ao limite
ocidental do distrito.

A jazida de corindo, localiza-se na região de Cachoeira, próximo da EN 103 – Moatize/Zóbuè.

A jazida de fluorite, localiza-se no Monte Muambe.

Há ocorrências de minerais polimetálicos de cobre, ouro, prata, volfrâmio e chumbo


(essencialmente constituídos por calcopirite aurífera e argentífera Shelite e galena), em Capanga
nos arredores da Vila de Moatize.

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4 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Água potável é um líquido incolor, insípido e inodoro que pode ser encontrado em estado natural
ou produzido por meio de um processo de purificação. Serve para o consumo humano e animal.
(Walker, New York ꞉ McGraw Hill,1937)

Bomba: São máquinas acionadas que recebem energia de uma fonte motora, transformam em
energia cinética e energia de pressão e a transmitem ao fluido bombeado. (MACINTYRE, A. J.
Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. LTC Editora: 1997.)

Uma bomba centrífuga: é um dispositivo mecânico que converte energia mecânica rotativa em
energia cinética, transferindo essa energia para um fluido (líquido ou gás) para aumentar sua
pressão e movê-lo através do sistema. Essa bomba é chamada de "centrífuga" devido ao princípio
de funcionamento centrífugo que utiliza. (Mattos e Falco, 1998).

Fluidos: são substâncias que se deformam continuamente sob a aplicação de uma tensão de
cisalhamento tangencial. Mesmo quando a tensão é cessada o fluido continua em movimento
proveniente da aplicação desse esforço. (TONIAL, Fernanda de Carli.)

Escoamento: refere-se ao movimento de um fluido, como líquido ou gás, ao longo de uma


superfície ou através de um meio, como um tubo ou canal. Esse termo é frequentemente usado
para descrever o fluxo contínuo de substâncias em um determinado ambiente.
(SCHWARTZMAN, J. e GAETANI, F.)

Eficiência: É a capacidade de realizar uma tarefa ou atingir um objetivo com o mínimo de


recursos desperdiçados. Pode ser aplicada em diversos contextos, como processos industriais,
operações empresariais, sistemas energéticos, entre outros (Doutor Alexandre Silva Lope:
Orientador na FEUP)

Avaliação: é um processo sistemático de coleta e análise de informações para tomar decisões


informadas ou fazer julgamentos. Essa prática é aplicada em diversas áreas, abrangendo desde a
educação até o ambiente de trabalho, saúde, projetos, produtos e muito mais. (Mattos e Falco,
1998).

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5 Avaliação da eficiência da bomba centrífuga do laboratório do IMGM
5.1 Apresentação
Para a analise da eficiencia da bomba centrifuga do laboratorio do Instituto Médio de Geologia e
Minas, foi realizado um ensaio de bombeamento de água, onde a bomba foi alimentada com 7
litros de água, onde foram efetuados os ensaios de bombeamento usando o sentido horário e
sentido anti-horário. O ensaio de bombeamento foi efetuado para determinar o teste de
bombeamento durante um certo intervalo de tempo e o registo da evolução dos rebaixamentos
em função do tempo extração de água da bomba centrífuga, os dados assim obtidos foram
utilizados para a construção de gráfico e a tabela, sendo que esstes, sarão utilizados na
comparação com as especificidade do fabricante.

5.2 Desenvolvimento das actividades


5.2.1 Bomba Centrífuga
A bomba centrífuga em uso no local de estudo faz parte de uma subclassificação do turbo
bombas, de modelo HM 283, com a finalidade de transporte de fluidos por escoamento. Por se
tratar de uma máquina hidráulica geratriz, o trabalho mecânico (ou de eixo) é recebido e
transformado em energia, que é transferida ao fluido sob a forma de energia de pressão e
cinética. O trabalho de eixo normalmente é fornecido por meio de um motor elétrico, em quanto
que a transformação de energia acontece no rotor.

Figura 4: Bomba Centrifuga (Fonte: autores, 2023)


14
5.2.2 Principais componentes da Bomba Centrifuga do laboratório de análise do IMGM
1. Válvula no lado e sucção V1: tem a função de ser ajustada através da válvula do lado de
sucção V1.
2. Bomba centrifuga P1: tem a função de bombear o fluxo por escoamento.
3. Sensor de pressão do lado de sucção PL1: Com estes valores é possível analisar o
comportamento das pressões.
4. Sensor de pressão de lado de descarga PL2: Com estes valores é possível analisar o
comportamento das pressões.
5. Sensor de fluxo voltimétrico FL1: O caudal está diretamente relacionado com as
posições da válvula e é medido através do sensor de fluxo volumétrico FI1.
6. Válvula no lado de pressão V2: a sua função e bombeada no circuito através da
tubagem. A pressão contra a qual a bomba funciona pode ser ajustada através da válvula
do lado de pressão.
7. Depósito de água B1: A água é retirada do depósito de água B1
8. Válvula de drenagem V3: retirar a água que foi usada no ensaio que estava contida no
deposito de água.
9. Sensor de temperatura TL1: A temperatura correspondente é determinada através do
sensor de temperatura.
10. Compartimento: O modelo da bomba é montado na carcaça

5.2.3 Princípio de funcionamento de bomba centrífuga


O princípio de funcionamento de uma bomba centrífuga é baseado no conceito de força
centrífuga e pressão dinâmica. Aqui estão os passos básicos do funcionamento:

1. Sucção: A bomba começa aspirando fluido (líquido ou gás) através de uma entrada de
sucção. O fluido entra na bomba devido à diferença de pressão entre a entrada e o interior
da bomba.
2. Impulsor ou Rotor: O fluido entra na área do rotor ou impulsor, que é uma peça
giratória dentro da bomba. O impulsor é conectado a um eixo e é movido pela energia
mecânica fornecida, geralmente por meio de um motor.

15
3. Força Centrífuga: Quando o impulsor gira, ele cria uma força centrífuga no fluido. Essa
força faz com que o fluido seja projetado para fora do centro do rotor em direção à parede
externa da carcaça da bomba.
4. Câmara de Pressão: O fluido projetado para fora do rotor entra em uma câmara de
pressão. Nessa câmara, a energia cinética do fluido é convertida em pressão dinâmica.
5. Descarga: A pressão dinâmica gerada na câmara de pressão empurra o fluido para fora
da bomba através da saída de descarga. Agora, o fluido está a uma pressão mais elevada
do que quando entrou na bomba.

Esse processo cria um fluxo contínuo de fluido através da bomba, movendo-o de uma região de
baixa pressão para uma região de alta pressão. As bombas centrífugas são eficazes para bombear
fluidos de baixa viscosidade e são amplamente utilizadas em diversas aplicações devido à sua
eficiência e simplicidade de projeto.

5.2.4 Função principal da bomba centrífuga


A bomba centrífuga atua como um dispositivo para mover fluidos em sistemas onde é necessário
aumentar a pressão do fluido. Isso é crucial em várias aplicações, desde o abastecimento de água
em residências até processos industriais complexos.

A função principal de uma bomba centrífuga é transferir energia mecânica para um fluido,
aumentando sua pressão e movendo-o através de um sistema. Em termos mais específicos, as
funções principais incluem:

 Sucção: A bomba centrífuga aspira o fluido de uma fonte (como um tanque ou


reservatório) por meio de uma entrada de sucção.
 Impulsão Centrífuga: O fluido é direcionado para o rotor ou impulsor, que gira
rapidamente. Esse movimento cria uma força centrífuga que projeta o fluido para fora do
centro do rotor.
 Pressurização: À medida que o fluido é lançado para fora do rotor, ele entra em uma
câmara de pressão. Nessa câmara, a energia cinética é convertida em pressão,
aumentando a pressão do fluido.

16
 Descarga: O fluido pressurizado é então direcionado para fora da bomba através da saída
de descarga, movendo-se pelo sistema para realizar diversas funções, como
abastecimento de água, circulação de líquidos em processos industriais, entre outros.

5.2.5 Diagrama do processo da bomba HM 283

Fig. 5. Diagrama de processo da bomba HM 283 (fonte, autores 2023)

Pontos de medição Componentes

EI1: Absorção de energia Pel da bomba B1: Deposito de água

FI1: Fluxo volumétrico V P1: Bomba centrífuga

PI1: Pressão P1 a montante da bomba V1: Válvula para regular o lado da sucção
17
PI2: Pressão P2 a jusante da bomba V2: Válvula para regular o lado de
descarga

TI1: Temperatura da água V3: Válvula de drenagem

Antes de iniciar o bombeamento, o usuário deve:

 Fazer checklis, verificar se a água existente na bomba e suficiente ou não;


 Certificar se os cabos de corrente estão devidamente te ligados
 Certificar se o botão power está acionado devidamente
 Verificar se o software está devidamente instalado no PC.

5.2.6 Alimentação da bomba com água para a efectuação do bombeamento via software
A bomba centrífuga foi alimentada com 7 litros de água, ela é composta por: motor, recalque e
sucção. Onde foram efetuados os ensaios de bombeamento usando o sentido horário e sentido
ante- -horária onde usamos os seguintes dados na análise da temperatura e pressão para construir
a tabela e o gráfico:

A. Sentido Horário B. Sentido Antes Horário

A B

3300 m/s 3300 m/s

3200 m/s 3200 m/s

3100 m/s 3100 m/s

3000 m/s 3000 m/s

2900 m/s 2900 m/s

18
2800 m/s 2800 m/s

2700m/s 2700m/s

Fig. 6. Tabela de velocidade de rotação da bomba (fonte, autores 2023)

5.2.7 Execução do ensaio


Para a obtenção da tabela e o gráfico, foi procedido conforme descrito nos itens abaixo:

 Alimentação da bomba com 7litros de á6gua


 Abrir completamente as válvulas V1 e V2
 Efetuar o balanço zero através da tecla “Tara”.
 Executar o funcionamento da bomba a 3300 1/min
 Registar os valores da pressão de sucção p1,da pressão de descarga da bomba p2 e do
fluxo volumétrico medidos
 Diminuir a velocidade de rotação da bomba a fim de reduzir gradualmente o fluxo
volumétrico e registar os valores medidos de acordo com o ponto 5.
 Repetição dos passos 6 a 7 vezes até que não haja mais fluxo volumétrico.
 Outras curvas podem ser determinadas com o aumento da resistência da instalação
estrangulando-se a válvula V2.

5.2.8 Comparação dos resultados obtidos com os resultados do manual do fabricante


Tabela resultante do ensaio

19
F
ig. 6 tabela resulados da analise no laboratorio (fonte, autores 2023)

Fig. 7 tabela do manual do fabricante (fonte, autores 2023)

20
Fig.8. grafico obtido das analises no laboratorio (fonte, autores 2023)

Fig.9 grafico do manual do fabricador de eficiencia e curva caracteristica da bomba (fonte,


autores 2023)

5.2.9 Vantagens das Bombas centrífugas


 Maior flexibilidade de operação, uma única bomba pode abranger uma grande faixa de
trabalho (variando rotação e o diâmetro do rotor).

5.2.10 Desvantagem das bombas centrifuga


 Não servem para altas pressões.

21
 Sujeitas a incorporação de ar, precisam ser escorvadas (apoiadas).
 A Máxima eficiência da bomba ocorre dentro de um curto intervalo de condições

5.2.11 Principíos físicos básicos


Leis de conservação: As leis de conservação devem descrever quantidades que não se alteram
na máquina de fluido, ou seja, que são preservadas.

Equação de continuidade: Afirma que fluo de massa que flui atravéz de um sistema que
permanece constante, é dada pela equação:

m=V × ρ=c × A × ρ=const onde:

A: Área da secção transversal

c: velocidade de fluxo em m/s

m: fluxo de massa em kg/s

V: fluxo volumétrico em m3/s

ρ : densidade em kg/m3

Conservação da quantidade de movimento

A quantidade de movimento é uma grandeza de movimento que é comparavel ao termo coloquial


"impulso". Determinante são as grandezas massa m e velocidade c

I =m ×c Onde:

c : velocidade de fluxo em m/s

I: quantidade de movimento em Ns

m: massa em kg

Conservação de energia
22
Trabalho e energia são grandezas análogas. A unidade de energia é, portanto, joule. Energia é a
capacidade de realizar trabalho.

A energia pode se manifestar de várias formas, como mostra a lista abaixo:

 Energia mecânica
 Energia cinética
 Energia potencial
 Energia elástica
 Energia termica
 Energia eléctrica
 Energia quimica
 Energia hidráulica

As várias formas de energia podem ser convertidas entre si. Em aplicações técnicas, as maquinas
são empregadas para essa finalidade.

Principio de Bernolli

O principio de Bernolli estabelece que a relação entre as energias presentes num fluxo e é
fundamental para a compreensão das maquinas de fluido. Segundo esta perspectiva, não é
adicionada nem retirada energia do fluido. Ao considerar os vários tipos de energia, é essencial
ter em mente que as formas de energia são conservaveis. Serão consideradas as seguintes formas
de energia:

Energia hidraulica

Ehyd = p ×V Onde:

Ehyd : energia hidraulica em J

p : pressão estática em Pa

V : velocidade em m3

Energia potencial

23
E pot =m× g × h Onde:

E pot : energia potencial

g: aceleraão de gravidade em m/ s2

h: altura em m

m: massa em kg

Energia cinética

1 2
E kin= ×m× c Onde:
2

E kin : energia cinética em J

m: massa em kg

c : velocidade de fluxo em m/s

Trabalho

De acordo com a fisica, só existirá trabalho se houver deslocamento de um corpo devido á


aplicação de uma força, considerando-se que a força F e o deslocamento S apontam para a
mesma direção.

W¿ F × S Onde:

W : trabalho em N

F : força em N

s : deslocamento da força em m

Potência

24
A pontência corresponde ao trabalho W realizado em função de tempo t, como mensionado
acima, energia é a capacidade de realizar trabalho, analogamente ao trabalho, a energia pode,
portanto ser utilizada.

Em geral é dada por:

W E
p= = Onde:
t t

E: energia em J

P: potencia em W

t: tempo em s

W: trabalho em J

Eficiência

É definida como a realação entre perdas e ganhos.

P out
n= ×100 % Onde:
P¿

Pout : potência de entrada, perda em W

P¿ : potência de saida, ganho em W

n : eficiência em %

5.2.12 Necessidade de avaliação da eficiência de um equipamento de laboratório


A avaliação da eficiência dos equipamentos de laboratório é um componente crítico para manter
a integridade, a confiabilidade e a precisão das operações laboratoriais, contribuindo para a
obtenção de resultados científicos de alta qualidade. É essencial por várias razões, visando
garantir a confiabilidade, precisão e consistência dos resultados obtidos nos experimentos e
análises conduzidos. Aqui estão algumas necessidades fundamentais dessa avaliação:

25
 Garantia da Qualidade dos Resultados: Assegurar que os equipamentos de laboratório
estejam operando corretamente é crucial para garantir a qualidade e confiabilidade dos
resultados obtidos nos experimentos.
 Precisão Analítica: Equipamentos precisos são fundamentais para garantir medições e
análises precisas, permitindo a obtenção de dados confiáveis e representativos.
 Conformidade com Padrões e Regulamentações: A avaliação da eficiência é
necessária para garantir que os equipamentos atendam aos padrões e regulamentações
específicos do setor, garantindo a conformidade e a validade dos resultados.
 Redução de Erros Experimentais: Equipamentos eficientes contribuem para a redução
de erros experimentais, melhorando a consistência e a reprodutibilidade dos experimentos
conduzidos no laboratório.
 Eficiência Operacional: A avaliação da eficiência também aborda a eficiência
operacional dos equipamentos, garantindo que eles sejam utilizados de maneira eficaz e
que não haja desperdício de recursos.

26
5.3 Normas de higiene e segurança no trabalho
Higiene e Segurança no Trabalho

Antes de mais nada, sabe-se que é primordial garantir a segurança e higiene no trabalho, portanto
as regras de higiene e segurança no local de trabalho (HST) devem ser consideradas, respeitadas
e aplicadas com muita rigorosidade, pois são duas atividades que estão intimamente relacionadas
com o objetivo de garantir condições de trabalho, capazes de manter um nível de saúde dos
colaboradores e trabalhadores de uma Empresa, ou seja, de todos que praticam qualquer tipo de
atividade. Que propõem combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,
identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando
eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras do ambiente de trabalho, que
podem afetar a saúde, segurança e bem-estar do trabalhador).

Enumeramos algumas regras de higiene e saúde no trabalho que foram levadas com muita
seriedade ao a avaliação da eficiencia da bomba centrifuga no laboratório de processamento que
são:

 O uso de equipamentos de proteção individual bem como coletivos tais como (botas,
luvas, óculos, capacete, mascaras, fato macaco, calças jeans, camisa de mangas
compridas)
 Verificar se o laboratório está em condições de trabalho;
 Verificar se todas as máquinas e ferramentas estão aptas para o processo;
 Fazer limpeza depois das actividades no laboratório

27
5.4 RESULTADOS
Após a comparação dos resultados obtidos com os resultados do manual do fabricador, foi
observado que os resultados obtidos não fogem muito dos parametros estabelecidos no manual
do fabricador, no entanto parece certo afirmar que a bomba centrífuga do laboratório do Instituto
Médio de Geologia e Minas, foi analisado e foram obtidos resultados positivos em relação a sua
eficiencia, pois fornece dados precisos e coerentes e funciona com uma optima eficiencia e boa
produção. Como mostram a tabela e o grafico abaixo:

Fig. 6 tabela resulados da analise no laboratorio (fonte, autores 2023)

28
Fig.8. grafico obtido das analises no laboratorio (fonte, autores 2023)

5.5 Cronograma de Atividade

Etapa Atividades No de dias

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Consulta
bibliográfica
X X X
e Fase
preparatória

2 Trabalho do X
campo

3 Trabalho do X X X X X
Laboratório

4 Trabalho do X X
Gabinete

29
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
6.1 Conclusão
Depois da realização do trabalho, foi cocluido que:

 A bomba centrífuga é usada pela facilidade que dá para o transporte de fluidos (liquidos
ou gases), ista facilita em várias operações relativas ao uso de fluidos
 As bombas centrífugas são eficazes para bombear fluidos de baixa viscosidade e são
amplamente utilizadas em diversas aplicações devido à sua eficiência e simplicidade de
projeto.
 Há falta de canalização no laboratorio de analise, o que dificulta a alimentação da bomba
com água

6.2 Recomendações
Os autores deste trabalho, recomendam o seguinte:

 Aos formandos que devem fazer o bom uso do equipamento para evitar a danificação do
mesmo e garantir o uso para as gerações futuras;
 Que se crie condições canalização dentro do laboratório;
 Que se avalie as condições de segurança e higiene.

30
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Brasília: SENAI/DN, 2002. 137 p. : il. — (Série Qualificação Básica de Operadores). [3]
FERREIRA FILHO, J.; RODRIGUES, R. C. Monitoramento e controle de processos, 2 / — Rio
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Operadores).

Abreu, S. (2015). "Impressão 3D baixo custo versus impressão em equipamentos de elevado


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(2007). Mecânica dos fluídos: Fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill. DIN EN
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bombagem. Póvoa de Varzim: EFAFLU Bombas e Ventiladores S.A

AMORIM, A. Avaliação Institucional da Universidade. São Paulo, Cortez Editora, 1992.


BALDRIGE, J. V. et al. Estruturacíón de políticas y liderazgo efectivo en la educatión superior.
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estimating technical and scale efficiencies in data envelopment analysis. Management Sciences:
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Tadim, C. Télis, V.R.; Meirelles, A.J.A.; Pessoa, P.A. Operações Unitárias na indústria de
alimentos. v1 1. ed. – Rio de Janeiro : LTC, 2016.

2) Bilac, Perry O. Bombas; tradução de José Aristides Salge .

São Paulo, Polígono, 1974. 3) Moraes Jr., Deovaldo. Transporte de Líquidos e Gases, volume 1,
1988 4) Folheto de curvas características de bombas 60Hz MegaCPK, Meganorm e Megabloc da
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CONCHA, F. Fundamentos de las operaciones mecanicas. Chile: Universidad deConcepción.


Escuela de Ingenieria, 1971.
31
8 ANEXOS E APENDICE

32
33

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