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Faculdade de Direito
Coordenacao do curso de Direito
Nome:
CONCLUSÃO.................................................................................................................14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA..............................................................................15
INTRODUÇÃO
A distinção entre Direito Público e Direito Privado é essencial para a compreensão da
organização jurídica de uma sociedade. Essas duas áreas do direito possuem
características distintas e regulam diferentes tipos de relações e interesses. Enquanto o
Direito Público se concentra nas relações entre o Estado e os cidadãos, bem como nas
questões de interesse público, o Direito Privado trata das relações entre particulares e
dos interesses individuais. A distinção entre essas áreas do direito é baseada em diversos
critérios, como a natureza das partes envolvidas, o interesse público versus interesse
privado, a hierarquia normativa, a natureza do poder coercitivo e a finalidade das
normas. Esses critérios proporcionam uma base para delinear os limites e as
abrangências do Direito Público e do Direito Privado.
Justificativa
Objectivo Geral
Direito Civil: O direito civil regula as relações jurídicas entre pessoas físicas e
jurídicas, estabelecendo normas sobre direitos e obrigações. Abrange áreas como o
direito das pessoas (direitos de personalidade, capacidade civil, domicílio), direito das
obrigações (contractos, responsabilidade civil), direito das coisas (propriedade, posse) e
direito de família (casamento, filiação, divórcio).
Direito das Obrigações: O direito das obrigações define as regras para as relações
jurídicas em que uma parte se obriga a realizar uma prestação em favor de outra. Regula
a formação e o cumprimento de contractos, bem como a responsabilidade civil por
danos causados a terceiros.
Princípio da boa-fé objectiva: A boa-fé objectiva implica que as partes devem agir de
acordo com a honestidade, lealdade e cooperação mútua nas relações jurídicas. Isso
significa que elas devem se comportar de forma justa e razoável, buscando atender aos
interesses de ambas as partes.
Direito Público é uma área do direito que se refere às relações jurídicas entre o Estado e
os cidadãos, bem como às relações entre órgãos e entidades estatais. Ele abrange
disciplinas como o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o Direito Penal, o
Direito Tributário, entre outros.
Para DIAS, Silvino (2016:90). O Direito Público regula o exercício do poder estatal,
estabelecendo as normas e os princípios que governam a actuação do Estado e seus
agentes, bem como os direitos e as obrigações dos cidadãos em relação ao Estado. Ele
visa garantir o interesse público, a ordem social e o funcionamento adequado das
instituições estatais.
A intersecção entre o Direito Público e o Direito Privado refere-se às áreas em que esses
dois ramos do direito se sobrepõem ou se relacionam. Embora sejam áreas distintas,
existem situações em que há uma interacção entre elas. Aqui estão alguns exemplos de
áreas em que ocorre essa intersecção (MATOS, Ana Maria,2016:56).
Além desses exemplos, outras áreas do Direito, como o direito tributário, o direito penal
económico e o direito administrativo sancionador, também podem envolver aspectos de
intersecção entre o Direito Público e o Direito Privado em Moçambique. (MATOS, Ana
Maria,2016:56).
Direito Penal e Direito Processual Penal: O Direito Penal e o Direito Processual Penal
são áreas do Direito Público que tratam dos crimes e das punições impostas pelo Estado.
Isso envolve a definição dos tipos penais, os procedimentos penais, as garantias
processuais, a actuação do Ministério Público e dos órgãos de segurança pública, entre
outros aspectos relacionados à persecução penal.
Direito Internacional Público: O Direito Internacional Público trata das relações entre os
Estados soberanos e organizações internacionais. Isso inclui a regulação do direito
diplomático, o estabelecimento de tratados e acordos internacionais, a solução de
conflitos entre Estados, a protecção dos direitos humanos a nível global, entre outros
aspectos relacionados ao direito das nações.
Assim, tudo o que não for permitido ou imposto, é proibido. Só as normas imperativas
têm de ser acatadas, podendo as normas dispositivas e supletivas ser afastadas e, ainda
mais importante, vigora o princípio da liberdade, segundo o qual os indivíduos podem
escolher livremente os meios de realização dos seus fins estatuários (tudo o que não for
proibido, é permitido.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
FERNANDES, J. M. (2010). Direito das Obrigações - Volume I. Coimbra: Almedina.
NEVES, Mário Ferreira; Valente, Odete; Carvalho, Lígia (2012). Código de Processo
Civil Moçambicano Anotado e Comentado. Coimbra: Almedina.