Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Licenciatura em Direito
Tema:
Discente: Os Tutores
Essas relações não se limitam a simples contratos regionais entre pessoas da mesma cidade ou
mesmo separadas por estados de uma federação. A par desse microssistema regional, deve se dar
uma atenção as relações existentes entre diferentes países, o que levou à criação do direito
internacional público.
A problematização do Direito Internacional Público está relacionada aos desafios e questões que
surgem no contexto da interação entre os Estados e outros atores internacionais. Esses desafios
podem incluir a soberania estatal, a aplicação efetiva das normas internacionais, a resolução de
conflitos e a proteção dos direitos humanos em um ambiente de crescente interdependência global.
1.3.2justificativa:
1. Promoção da paz e segurança;
2. Proteção dos direitos humanos;
3. Cooperação e desenvolvimento sustentável.
2. Revisão bibliográfica
2.1. Direito internacional publico
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que
compõem a sociedade internacional. Estes atores, chamados sujeitos de direito internacional, são,
principalmente, os Estados nacionais, embora a prática e a doutrina reconheçam também outros
atores, como as organizações internacionais (Mello, 1986)
O direito internacional (por vezes também chamado de direito internacional público) não deve ser
confundido com a disciplina jurídica do direito internacional privado.
Alguns autores distinguem entre o direito internacional racional ou objetivo, de um lado, e o direito
internacional positivo, de outro. O primeiro aspecto compreende os princípios de justiça que
governam as relações entre os povos, enquanto que o segundo vem a ser o direito concretamente
aplicado, proveniente dos acordos entre os sujeitos de direito internacional e de fatos jurídicos
consagrados por prática reiterada. O direito internacional racional funcionaria, portanto, como
norma inspiradora e fundamento para o direito internacional positivo.
2.1.1. Histórial
Ao longo da história, empregaram-se diversas denominações para designar o ramo do direito que
regula o relacionamento entre os Estados. Os romanos utilizavam a expressão ius
gentium (latim para "direito das gentes" ou "direito dos povos"), retomada por Isidoro de
Sevilha e Samuel Pufendorf. Francisco de Vitória preferia o termo ius inter gentes (latim para "direito
entre as gentes" ou "entre os povos").
Foi Jeremy Bentham quem cunhou a expressão internacional law,em sua obra "An Introduction to
the Principles of Morals and Legislation".
.
i) Idade moderna
A Idade Moderna vê nascer o direito internacional tal como o conhecemos hoje. Surgem as noções
de Estado nacional e de soberania estatal, conceitos consolidados pela Paz de Vestfália (1648). A
partir de então, os Estados abandonariam o respeito a uma vaga hierarquia internacional baseada
na religião e não mais reconheceriam nenhum outro poder acima de si próprios (soberania).
A Europa começou a adotar uma organização política centrada na ideia de que a cada nação
corresponderia um Estado (Clarense, 2002).
Essa ampliação dos sujeitos do Direito Internacional Público reflecte a evolução do campo e a
crescente interdependência global (Brownlie, 2003)
3. Entidades não estatais: Em certas circunstâncias, entidades como o Comitê Internacional da Cruz
Vermelha e outras organizações não governamentais podem ser consideradas sujeitos de direito
internacional, especialmente em áreas como direitos humanos e direito humanitário.
4. Indivíduos: Embora em menor escala, indivíduos também podem ser considerados sujeitos de
direito internacional em situações específicas, como nos casos de violações graves de direitos
humanos.
Essa caracterização dos sujeitos do Direito Internacional Público reflete a diversidade e complexidade
das relações internacionais e as diferentes entidades que desempenham papéis significativos no
cenário global. (Morais, 2020/2021)
1. Soberania: Os Estados são soberanos, o que significa que possuem autoridade e independência
dentro de seus territórios.
3. Capacidade jurídica: Os Estados têm capacidade para celebrar tratados, participar de organizações
internacionais e exercer direitos e obrigações no âmbito do direito internacional.
4. Personalidade jurídica: Os Estados possuem personalidade jurídica internacional, o que lhes
permite ser sujeitos de direitos e obrigações no cenário internacional.
Essas características fundamentais moldam as relações entre os Estados e influenciam a forma como
o Direito Internacional Público é aplicado em contextos internacionais.
3. Conclusão
Após uma profunda investigação, pode-se concluir que o direito Internacional público é de extrema
importância por várias razões, pois desempenha um papel fundamental na regulação das relações
entre os estados, destaca também o uso de direito internacional publico para promover relações
internacionais mais justas e equitativas.
Além disso poderia abordar a necessidade continua de reflecção e atenção as diversas áreas de
actuação e preocupações dentro direito internacional publico, afim de adaptar-se as mudanças no
panorama global e garantir a eficácia das normas e princípios estabelecidos .
4. Referencias Bibliográficas