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Luanda /2021
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHARIAS – FAE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – DEITIC
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3
3. CONCLUSÃO ............................................................................................ 8
A vigência é a propriedade das regras jurídicas que estão prontas para propagar
efeitos, tão logo aconteçam no mundo fáctico, os eventos que elas descrevem. Há normas
que existem e que são válidas no sistema, mas não estão vigentes. A despeito de
ocorrerem os fatos previstos na hipótese da norma, não se desencadeiam as consequências
estipuladas no mandamento. Tais regras de direito não têm vigor, seja porque já o
perderam, seja porque ainda não o adquiriram. Em suma, a vigência é uma "característica
da norma que indica o lapso de tempo no qual a conduta por esta prescrita é exigível. Em
outras palavras, a vigência indica o período no qual as prescrições jurídicas têm efeito..."
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vigência da Lei
É o chamado ciclo vital da lei.
Nasce → Tem Continuidade → Cessa
2.1. Criação
Consiste em três fases: elaboração, promulgação e publicação.
1 - Elaboração: processo legislativo
2 - Promulgação: nascimento (ordenar a publicação)
3 - Publicação: quando passa a vigorar com a publicação no Diário Oficial.
É na publicação que se dá o início da norma, eis que ninguém pode se escusar
alegando que não a conhece (art. 3º, LICC)
2.2. Vigência
Início: publicação.
Término: revogação ou prazo determinado para sua validade.
É o prazo através do qual se delimita o período de validade da norma. Art. 1º,
LICC: a lei vigora a partir de 45 dias após a sua publicação.
Esse prazo não é obrigatório, podendo haver outras disposições se assim for
conveniente para maior estudo e divulgação da norma. Ex.: art. 2044, CC
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Com a fluência desse prazo, a norma automaticamente é "expulsa" do
ordenamento jurídico, deixando de viger. No entanto, na maioria dos casos, não há um
lapso temporal de vigência pré-estabelecido. Nessas hipótese a vigência da norma se
prolonga até que norma posterior venha aboli-la ou substituí-la. A esse ato que põe fim à
vigência de uma norma dá-se o nome de revogação.
2.5.1. Revogação
É a supressão da força obrigatória da lei (art. 2º, LICC). 2 formas:
b) revogação tácita: a nova lei torna-se incompatível com a anterior, ficando esta
última revogada. Ex.: Código Civil de 2002 revogou tacitamente a parte material da Lei
do Divórcio.
Revogação Expressa/Tácita
Existem duas (2) formas:
Ab-rogação: revogação TOTAL, perde a eficácia na sua totalidade. Ex.: art. 2045,
CC;
Derrogação: revogação PARCIAL, a antiga continua vigorando com alguns
pontos revogados pela nova lei. Ex.: CPC continua em vigor, entretanto, vem sofrendo
reformas parciais com o advento de determinadas leis (10.352/01, 10.358/01, 10.444/02).
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2.8. Aplicação da Norma Jurídica
Como saber quando usar?
❖ Através da interpretação:
Inicialmente a interpretação era vista somente pela vontade do legislador, hoje a
norma alcançou outros sentidos valendo-se da vontade da própria lei mais a livre
pesquisa.
➢ Hermenêutica: ciência da interpretação das leis.
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Externo: a lei Angolana tem vigência em todo território nacional. Regra da
territorialidade (arts. 7º, 10 e 17, ).
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3. CONCLUSÃO
Com o presente trabalho constatamos que toda e qualquer lei tem, e dever ser
determinística, apresentar um período de vigência para o seu cumprimento, até porque
tudo que tem um princípio deve ter um fim, ou seja um ciclo de vida. Porém o ser humano
deve procurar sempre cumprir com a lei independentemente do seu tempo de vigência.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Concurseria, Vigência da Lei, Conflito das Leis no Tempo e Eficácia da Lei no Espaço.
Newtown Square, Project Management Institute, Inc. 2017.
Fontes Electrônicas:
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