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DIREITO AMBIENTAL

PROF. DRA. VALÉRIA CRISTINA FARIAS


POLÍTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE
 A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi instituída pela Lei
no. 6.938/81.
 É a legislação mais importante depois da CF
 Foi recepcionada pela CF

 CONCEITO: conjunto de instrumentos legais, técnicos, científicos,


políticos e econômicos destinados à promoção do desenvolvimento
sustentável, promovendo a coordenação de políticas públicas
ambientais envolvendo os três níveis da federação (federal, estadual e
municipal).
 OBJETO: qualidade ambiental propícia à vida das presentes e futuras
gerações.

 OBJETIVO GERAL: dar efetividade ao princípio matriz do artigo 225


CF e harmonização do meio ambiente com o desenvolvimento
socioeconômico (desenvolvimento sustentável).
 É um sistema administrativo de coordenação de políticas públicas
ambientais envolvendo os três níveis da federação (federal, estadual e
municipal)
 Estabelece diretrizes para orientação da ação dos governos
 OBJETIVOS GERAIS –

Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana

 Preservar é procurar manter o estado natural dos recursos naturais impedindo a intervenção
dos seres humanos – deixar intocados;
 Melhorar é fazer com que a qualidade ambiental se torne progressivamente melhor por meio
da intervenção humana, realizando manejo adequado das espécies animais e vegetais;
 Recuperar é buscar o status quo antes de uma área degradada por meio de intervenção
humana, a fim de fazer com que ela volte a ter as características ambientais de antes da
degradação.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS – Art 4º
 PRINCÍPIOS – art. 2º.
 CONCEITOS BÁSICOS – art. 3º.:
 meio ambiente - o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
 degradação ambiental – alteração adversa das características do meio ambiente
(ATENÇÃO: A DEGRADAÇÃO NÃO É ATO ILÍCITO, ELA É UMA
CONSEQUENCIA NATURAL DA INGERENCIA DO HOMEM NO MA)

 Poluição – a degradação da qualidade ambiental resultante das atividades direta ou


indiretamente que: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b)
criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem
desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos; (A POLUIÇÃO SIM É ATO ILÍCITO !!!)
 Poluição – a degradação da qualidade ambiental resultante das atividades direta ou
indiretamente que: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b)
criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem
desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;

 Poluidor – pessoa física ou jurídica, de Direito Público ou Privado, responsável, direta


ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental

 recursos ambientais - a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os


estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
 INSTRUMENTOS DA PNMA – art. 9º.
- Os instrumentos previstos no artigo 9º. não se confundem com os
instrumentos materiais previstos no artigo 225, § 1º., I a VII, da CF e nem
os instrumentos processuais, legislativos ou administrativos.
- São ações concretas de atuação estatal.
 INSTRUMENTOS DA PNMA – art. 9º.
 Dividem-se em 3 grupos:
INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL – são mecanismos
normativos condicionadores das condutas e atividades no MA

INSTRUMENTOS DE CONTROLE AMBIENTAL – medidas e atos adotados pelo


Poder Público ou pelo particular com a finalidade de verificar a observância das
normas e planos de padrão de qualidade ambiental, podendo ocorrer em 3 momentos:
 Antes da ação – controle prévio (licenciamento ambiental)
 Durante a ação – controle concomitante à ação (inspeções, fiscalização, relatórios)
 Depois da ação – é o controle sucessivo (vistorias, monitoramento e exames)
INSTRUMENTOS DE CONTROLE REPRESSIVO – são medidas
sancionatórias, aplicadas na esfera cível, penal ou administrativa, cabíveis
às pessoas físicas ou jurídicas que violam as normas ambientais
I- o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
Normas que estabelecem os limites toleráveis relacionados à poluição do recursos ambientais. O que
estiver acima do limite será considerado nocivo (geralmente estabelecem tipos de mera conduta).
É incumbência do Poder Público e os critérios são estabelecidos através de pesquisas e análises
científicas.
Ex.: limite de emissão de ruídos, limite de lançamento de partículas no ar
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL

II - o zoneamento ambiental;
Constitui uma medida oriunda do poder de polícia, tendo por fundamento a repartição do solo.
Procedimento urbanístico que tem por objetivo regular o uso da propriedade do solo e dos edifícios
no interesse coletivo e do bem estar da população.
É uma limitação administrativa ao direito de propriedade
Competência: A União elabora planos nacionais e regionais (art. 21, IX, CF); os Estados instituem
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões (art. 25, § 3º., CF) e os Municípios o
ordenamento territorial do solo urbano (art. 30, VIII, CF)
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL
III - a avaliação de impactos ambientais;
Conjunto de estudos preliminares ambientais, apresentados como subsídio para análise da licença ambiental.
Visa analisar aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação, ampliação da atividade.
É obrigatória para empreendimentos considerados efetiva ou parcialmente causadores de modificações ao MA.
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL – vamos estudar melhor nas próximas aulas

IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;


O licenciamento ambiental é um processo administrativo complexo que tramita perante a instância
administrativa responsável pela gestão ambiental (federal, estadual ou municipal), que visa determinar as
condições e exigências para o exercício de uma atividade potencial ou efetivamente causadora de impactos ao
MA.
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL – vamos estudar melhor nas próximas
aulas
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
 Possibilidade do empreendedor de realizar a gestão ambiental:
Ex.: ISO 14.001; P + L (Produção + Limpa); Rotulagem ambiental;
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL

VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção


ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal,
Estadual e Municipal;
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL – estudaremos melhor
no próximo módulo
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
O SINIMA é o instrumento responsável pela organização, integração, compartilhamento e disponibilização das
informações ambientais, com o fim de disponibilizar informações ambientais no âmbito do Sistema Nacional
do Meio Ambiente (Sisnama). É uma plataforma baseada na integração e compartilhamento de informações
entre os diversos sistemas existentes
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL

VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;


O cadastro é obrigatório, sob pena de multa para pessoa física e pessoa jurídica que se dedique à consultoria
técnica sobre questões ambientais. É igualmente obrigatório à indústria de comércio de equipamentos,
aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva e potencialmente poluidoras.
É um cadastro público e o fato de estar inscrito neste cadastro não significa certificação de qualidade. A cada
dois anos deve ser renovada a inscrição neste cadastro e não se paga taxa por isso.
 Aqueles que são condenados por crimes ambientais ou infrações administrativas ambientais previstas na L.
9605/98 podem ter seu cadastro suspenso
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento
das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação
ambiental.
Ex.: Fundo Nacional de Meio Ambiente
INSTRUMENTO DE CONTROLE REPRESSIVO

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser


divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio
Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando
inexistentes;
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente


poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental,
seguro ambiental e outros.
1) Seguro ambiental
Até o presente momento, não está regulamentado. A ideia central deste seguro
ambiental é obrigar a contratação pelas empresas que solicitam o licenciamento
ambiental e que serviriam como garantia para a produção de algum dano ambiental e,
dessa forma, as seguradoras passariam a auxiliar na fiscalização dos
empreendimentos potencialmente danosos ao meio ambiente.
2) Concessão florestal
Delegação onerosa feita pelo Poder Público do direito de praticar o manejo florestal
sustentável para a exploração de serviços (ex.: hotel de ecoturismo) e recursos
florestais. Deve haver procedimento licitatório, cuja modalidade é a concorrência.
Concessão florestal
 Contrato público que necessita de licitação e autoriza empresas a
extrair produtos madeireiros e não madeireiros, além de oferecer
serviços de turismo, obedecendo plano de manejo realizado pelo órgão
ambiental
 Exemplo de produtos florestais não madeireiros: açaí, andiroba,
castanha e cipó-titica, óleos, frutos, sementes, folhas, raízes, cascas e
resinas.
3) Servidão ambiental (art. 9º-A L.6938/81)
Ocorre mediante anuência do órgão ambiental competente, o proprietário
rural pode instituir servidão ambiental, pela qual voluntariamente renúncia,
em caráter permanente ou temporário, total ou parcialmente, a direito de uso,
exploração ou supressão de recursos naturais existentes na propriedade, desde
que não se trate de área de reserva legal florestal ou preservação permanente.
Constituindo-se de servidão ambiental, averbada na transcrição ou matrícula
no registro de imóveis, a propriedade gozará de incentivos tributários, como
isenção do Imposto Sobre a Renda do Proprietário, isenção do Imposto
Territorial Rural (para áreas de cobertura vegetal primária ou estágio médio e
avançado de regeneração), compensação da Reserva Legal e dedução do
Imposto Sobre a Renda do Doador Ambiental. Além disso, o Projeto prevê
incentivos creditícios que abrangem a Servidão Ambiental.
INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
 CONCEITO DE SISNAMA

 Conjunto de entes/órgãos ambientais responsáveis pela efetivação da


política nacional do meio ambiente. O SISNAMA não possui
personalidade jurídica e quem a possui são os órgãos/entes que o
integram.
 CONCEITO DE SISNAMA

 É um sistema porque todos os órgãos que o compõem atuam sob os


mesmos princípios e diretrizes, cada um exercendo a sua função para
alcançar o mesmo objetivo: a defesa do meio ambiente
ecologicamente equilibrado. 
COMPOSIÇÃO DO SISNAMA

 Composto por:

 1) Órgão Superior (Conselho de Governo);


 2) Órgão Consultivo e Deliberativo (CONAMA);
 3) Órgão Central (Ministério do Meio Ambiente);
 4) Órgãos Executores (IBAMA, ICMBIO);
 5) Órgãos Seccionais (órgãos estaduais e outros entes);
 6) Órgãos Locais.
1-ÓRGÃO SUPERIOR (CONSELHO DE GOVERNO)

 Tem como função assessorar o Presidente da República na formulação


da política nacional e nas diretrizes do meio ambiente e os recursos
ambientais. É composto por Ministros de estado e Secretários-Gerais.
2-ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO
(CONAMA)
 Atos do CONAMA
 O CONAMA tem competência para os seguintes atos:

 1) Resolução: Ato típico de Conselho. Aqui se criam as normas gerais do meio ambiente.
 2) Recomendação: São editadas quando o CONAMA orienta os órgãos ambientais estaduais e
municipais sobre a implementação de políticas e programas ambientais. Normalmente é usado
quando se dirige ao Poder Executivo Federal (Presidente da República) sugerindo algo (recomendar).
 3) Proposição: Quando as Comissões de Meio Ambiente do Congresso Nacional se dirigem ao
Conselho de Governo.
 4) Moção: É para assuntos diversificados (com caráter aberto). Exemplo: Reclamação sobre o
Código Ambiental de Santa Catarina.
Competência do CONAMA

 Art. 8º Compete ao CONAMA: (Redação dada pela Lei nº 8.028, de


1990)
 I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser
concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;
 Estabelecer, mediante proposta do IBAMA, dos Conselheiros do
CONAMA e dos órgãos ambientais estaduais, normas e critérios para o
licenciamento de atividades ou potencialmente poluidores. Quem define
normas gerais de licenciamento ambiental é o CONAMA (Resolução
237/97).
 Artigo 8º da lei 6938/81

 II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas


e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados,
requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades
privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto
ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa
degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.

 Obs.: A função de realização de estudos e projetos, atualmente é feita pelos órgãos


ambientais que fazem o licenciamento ambiental (na esfera federal, o IBAMA).
Isso não é mais feito pelo CONAMA
 V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de
benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou
condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento
em estabelecimentos oficiais de crédito;

Determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios


fiscais, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais. Isto porque no Brasil, boa parte dos empresários vive de
financiamento de órgãos estatais (ex.: BNDES), que podem conceder a elas
benéficos fiscais, desde que as empresas possuam consciência ecológica.
 VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de
controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e
embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;
 VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à
manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos
recursos ambientais, principalmente os hídricos.

 A doutrina considera a competência mais importante, pois é a mais ampla,


dando margem para a sua atuação em diversas áreas não mencionadas nos
demais incisos.

 Por fim, apesar de parte da doutrina defender que as resoluções do CONAMA


extrapolam sua competência, o STF as aceita, a exemplo da ADPF dos pneus
usados, em que se manteve as resoluções do CONAMA que vedam a
importação, exceto de países do MERCOSUL. Por isso, afirma-se que possui
poder regulamentar.
3-ÓRGÃO CENTRAL (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE)

 Tem a função de planejar, coordenar, supervisionar e controlar como


órgão federal a política nacional e as diretrizes governamentais para o
meio ambiente.

 Órgãos auxiliares: IBAMA, ICMBIO, ANA (Agência Nacional das


Águas – agência reguladora) e Instituto Jardim Botânico.
 ÓRGÃOS EXECUTORES

 IBAMA — Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis.

 ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade.
 IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis)

 Tem a função de implementar a política nacional do meio ambiente. É uma


autarquia federal. Cuida dos recursos renováveis (quem cuida dos recursos não
renováveis é o Ministério de Minas e Energia).
 Possui competência para:

 • Exercer poder de polícia (aplicação de multas).


 • Para realizar licenciamento de obras e atividades de impacto nacional (é
aquele que ultrapassa as fronteiras do Brasil) ou regional (é aquele que abrange
dois ou mais Estados-membros).
 ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
Dec. 99274/90)

 Possui a finalidade de realizar a gestão das unidades de conservação


criadas no âmbito federal.
 ÓRGÃOS SECCIONAIS (ÓRGÃOS ESTADUAIS E OUTROS ENTES)

 De caráter executivo, essa instância do SISNAMA é composta por órgãos


(em geral, são as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente) e entidades
estaduais (FUNAI, Fundação Palmares, etc.) responsáveis pela execução
de programas e projetos, assim como pelo controle e fiscalização de
atividades degradadoras do meio ambiente.
 Ex.: no estado de São Paulo, temos a Secretaria do Meio Ambiente, a
Cetesb, o Instituto Florestal
 ÓRGÃOS LOCAIS

 Trata-se da instância composta por órgãos ou entidades municipais


responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades em suas
respectivas jurisdições. São, quando elas existem, as Secretarias
Municipais de Meio Ambiente.
 Pode um órgão local ambiental efetuar licenciamento ambiental, desde
que possua Conselho de Meio Ambiente com caráter deliberativo e
plano diretor (este último, com cidades com mais de 20 mil habitantes).
 Exemplo: Shopping Center pode ser licenciado (verifica-se o impacto
local que não poderá abranger outros Municípios).
A ESTRUTURA DOS ESTADOS E DF

 A estrutura da gestão ambiental estadual, via de regra, repete


o modelo federal.
 Cada estado tem competência para definir a estrutura que
entender mais conveniente
 O órgão central estadual tem o formato de Secretaria de
Estado
 Essa estrutura visa servir de suporte à formulação e
coordenação de políticas estaduais de meio ambiente.
A ESTRUTURA DOS ESTADOS E DF

 INSTRUMENTOS:
 Órgãos técnicos executivos para executar a política ambiental
estadual
 Conselhos estaduais de meio ambiente
 Fundos de meio ambiente, para reunir recursos para financiar
as ações.
A ESTRUTURA DOS MUNICÍPIOS

 Devem organizar a sua área ambiental e considerar a


variante ambiental como condicionante de todas as
atividades municipais
 A gestão ambiental precisa ser efetiva, evitando-se
contradições na tutela
 A criação do Conselho Municipal de meio Ambiente é
indispensável

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