Política Nacional do Meio Ambiente Lei 6.938/81

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA)

LEGISLAÇÃO DO SETOR DE MEIO AMBIENTE (IBAMA) – TÉCNICO
ADMINISTRATIVO (TEORIA E EXERCÍCIOS)
AULA 2
PROF: RICARDO GOMES
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA)
Prezados Concurseiros e futuros Técnicos do IBAMA!
Aula 2 de Legislação do Setor do Meio Ambiente!
Desejo a todos sucesso nessa trajetória até a data da prova!

Agora vamos lá!
Ricardo Gomes
Por sua aprovação!
QUADRO SINÓPTICO DA AULA:
Lei nº 6.938/1981 (política nacional do meio ambiente).
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Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
AULA 2
PROF: RICARDO GOMES
Política Nacional do Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81
Por força constitucional, a proteção ao meio ambiente foi alçada

a competência de caráter NACIONAL (envolvendo todos os entes federados:
União, Estados, DF e Municípios, que representam o conceito constitucional
de Poder Público). Por isso, foi necessária a edição de uma Lei de caráter
NACIONAL, não apenas estadual ou municipal, nem uma simples lei federal,
que abrangesse apenas as competências da União. Portanto, a Lei nº 6.938/81
é considerada uma Lei NACIONAL e não uma Lei Federal.
Nesse sentido, foi publicada a Política Nacional do Meio
Ambiente, com a finalidade de definir diretrizes gerais acerca da proteção do
meio ambiente, estabelecer as finalidades, os mecanismos de formulação e a
forma de aplicação da política em âmbito nacional, instituir o Sistema Nacional
do Meio Ambiente (Sisnama) e instituir o Cadastro de Defesa Ambiental.
CF-88
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.
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AULA 2
PROF: RICARDO GOMES
Política nacional do meio ambiente.
Objetivos da Política Nacional: preservação, melhoria e

recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no
País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
A Política Nacional do meio ambiente deve atender aos seguintes
princípios/diretrizes constitucionais de Direito Ambiental:
1. ação governamental (do Poder Público) na manutenção do
equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um
patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo – determinação ao
Poder Público para agir, de forma comissiva, na proteção do
equilíbrio ecológico;
2. racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
3. planejamento e fiscalização do uso dos recursos
ambientais;
4. proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas;
5. controle e zoneamento das atividades potencial ou
efetivamente poluidoras – Ex: exigência de elaboração de
Estudos de Impacto Ambiental para a autorização de
funcionamento de determinada atividade econômica que
tenha potencial ou venha a efetivamente poluir o meio
ambiente.
6. incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas
para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
7. acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
8. recuperação de áreas degradadas;
9. proteção de áreas ameaçadas de degradação;
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10. educação ambiental a todos os níveis de ensino
(educação infantil, fundamental e médio), inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para
participação ativa na defesa do meio ambiente.
Conceitos Legais acerca do Meio Ambiente:

• Meio Ambiente - conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
• Degradação da qualidade ambiental - alteração adversa
das características do meio ambiente;
• Poluição - degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades (humanas) que direta ou indiretamente:
o prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da
população;
o criem condições adversas às atividades sociais e
econômicas;
o afetem desfavoravelmente a biota;
o afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente;
o lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões ambientais estabelecidos;
Portanto, a degradação da qualidade ambiental é gênero,
sendo espécie a poluição.
• Poluidor – para efeitos legais, são considerados poluidores a
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade
causadora de degradação ambiental;
Observem que poderá ser poluidor não apenas o homem,
pessoa física, mas também as pessoas jurídicas, em de toda
natureza (seja pessoa jurídica de direito público ou
privado, não apenas público). Com isso, desde uma
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empresa privada a uma Autarquia podem ser consideradas
poluidoras.
• Recursos Ambientais - a atmosfera, as águas interiores,
superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o
solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
Objetivos da política nacional do meio ambiente
Objetivos/finalidades gerais da Política Nacional do Meio Ambiente:

a. compatibilização do desenvolvimento econômico-
social com a preservação da qualidade do meio
ambiente e do equilíbrio ecológico – Desenvolvimento
sustentável;
b. definição de áreas prioritárias de ação governamental
relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico,
atendendo aos interesses da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios – a
ação governamental é importantíssima para a
preservação do meio ambiente, sendo, inclusive,
prevista legalmente como dever do Poder Público;
c. estabelecimento de critérios e padrões de qualidade
ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de
recursos ambientais;
d. desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias
nacionais orientadas para o uso racional de recursos
ambientais;
e. difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente,
divulgação de dados e informações ambientais e
formação de uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e
do equilíbrio ecológico – ao Poder Público cabe
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desenvolver políticas educacionais voltadas à
preservação do meio ambiente;
f. preservação e restauração dos recursos ambientais
com vistas à sua utilização racional e disponibilidade
permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida;
g. imposição:
i. ao poluidor e ao predador - da obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos causados;
ii. ao usuário - da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.
A Lei nº 6.938/81 estabelece diretrizes gerais acerca da Política

Nacional do Meio Ambiente. Contudo, é autorizado pela própria Lei que os
Entes Federados estabeleçam diretrizes mais específicas por meios de Normas
e Planos (regulamentos), destinados a orientar a ação dos Governos da
União, dos Estados, do DF, dos Territórios e dos Municípios no que se
relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do
equilíbrio ecológico.
As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente sempre devem
observar os princípios legais de Direito Ambiental estudados. As atividades
EMPRESARIAIS públicas ou privadas, por serem as que mais são
potencialmente poluidoras, serão exercidas em consonância com as diretrizes
da Política Nacional do Meio Ambiente.
Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Como o Estado Brasileiro tem um enorme território, com diversos

Estados e Municípios, nos mais diversos rincões, todos os órgãos e entidades
da União, dos Estados, do DF, dos Territórios e dos Municípios, bem como
as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
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AULA 2
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melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio
Ambiente – SISNAMA.
Nesse sentido, o SISNAMA é um sistema formado por órgãos e
entidades de todos os entes federados, em regime de cooperação e de
competências comuns, visando sempre a proteção integral do meio ambiente.
O SISNAMA é estruturado pelos seguintes órgãos:
1. Órgão SUPERIOR - Conselho de Governo, com a função

de assessorar o Presidente da República na formulação da
política nacional e nas diretrizes governamentais para o
meio ambiente e os recursos ambientais;
2. Órgão CONSULTIVO E DELIBERATIVO - o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade
de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo,
diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente
e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o
meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à
sadia qualidade de vida; Dica: em regra, os Conselhos são
sempre órgãos consultivos e deliberativos.
3. Órgão CENTRAL - a Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República (atual Ministério do Meio
Ambiente – MMA), com a finalidade de planejar, coordenar,
supervisionar e controlar, como órgão federal, a política
nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente;
4. Órgão EXECUTOR - o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com a
finalidade de executar e fazer executar, como órgão
federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o
meio ambiente; Dica: o MMA é o órgão Central do
SISNAMA e não o IBAMA. Cuidado! IBAMA é o órgão que
executa, que põe a “mão na massa” acerca das políticas
governamentais.
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5. Órgãos SECCIONAIS – são os órgãos ou entidades
Regionais/Estaduais responsáveis pela execução de
programas, projetos e pelo controle e fiscalização de
atividades capazes de provocar a degradação ambiental –
são os órgãos que se assemelham ao IBAMA em matéria
ambiental, no âmbito regional dos Estados. Exemplo:
Instituto Florestal de São Paulo, etc;
6. Órgãos LOCAIS - os órgãos ou entidades municipais,
responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades,
nas suas respectivas jurisdições;
A UNIÃO como o órgão que representa a República, estabelece

normas nacionais da Política Nacional do Meio Ambiente. Contudo, os Estados
e os Municípios também poderão estabelecer normas supletivas e
complementares e padrões relacionados com o meio ambiente (normas
complementares às da União), observados os que forem estabelecidos pelo
CONAMA, dentro de suas esferas de competências e nas áreas de sua
jurisdição estadual e municipal.
A Lei autorizou ao Poder Executivo a criar uma Fundação de
apoio técnico científico às atividades do IBAMA.
Conselho nacional do meio ambiente (CONAMA)
Como estudamos, o CONAMA é o Órgão CONSULTIVO E

DELIBERATIVO em matéria ambienta, com a finalidade de assessorar,
estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no
âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio
ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.
É considerado Presidente do CONAMA o Ministro do Meio
Ambiente.
Competências do CONAMA:
1. estabelecer, mediante proposta do IBAMA, NORMAS e
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CRITÉRIOS para o licenciamento de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos ESTADOS
e supervisionado pelo IBAMA;
2. determinar, quando julgar necessário, a realização de
estudos das alternativas e das possíveis conseqüências
ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando
aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a
entidades privadas, as informações indispensáveis para
apreciação dos estudos de impacto ambiental, e
respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de
significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas
consideradas patrimônio nacional.
3. homologar acordos visando à transformação de penalidades
pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse
para a proteção ambiental;
4. determinar, mediante representação do IBAMA, a perda
ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder
Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou
suspensão de participação em linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais de crédito;
5. estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais
de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves
e embarcações, mediante audiência dos Ministérios do
Poder Executivo Federal competentes;
6. estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle
e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas
ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os
hídricos.
Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.
São INSTRUMENTOS da Política Nacional do Meio Ambiente:

1. o estabelecimento de padrões de qualidade
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ambiental;
2. o zoneamento ambiental – é um instrumento da
Política Nacional do Meio Ambiente, que consiste no
procedimento de divisão de determinado território em
áreas onde se autorizam determinadas atividades ou
interdita-se, de modo absoluto ou relativo, o exercício
de outras, em razão das características ambientais e
sócio-econômicas do local.
3. a avaliação de impactos ambientais – consiste em
uma série de procedimentos legais, institucionais e
técnico-científicos, com o objetivo caracterizar e
identificar impactos potenciais na instalação futura
de um empreendimento, isto é, prever o tamanho e
forma desses impactos;
4. o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras;
5. os incentivos à produção e instalação de
equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia,
voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
6. a criação de espaços territoriais especialmente
protegidos pelo Poder Público federal, estadual e
municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de
relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;
7. o sistema nacional de informações sobre o meio
ambiente;
8. o Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Instrumentos de Defesa Ambiental;
9. as penalidades disciplinares ou compensatórias ao
não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção da degradação ambiental.
10. a instituição do RELATÓRIO de Qualidade do
Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
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AULA 2
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Naturais Renováveis - IBAMA;
11. a garantia da prestação de informações relativas
ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a
produzí-las, quando inexistentes – esta norma é bem
antigo, mas com a Lei de Acesso à Informação ganha
grande relevo;
12. o Cadastro Técnico Federal de atividades
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos
recursos ambientais.
13. instrumentos econômicos, como concessão
florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e
outros.
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AULA 2
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
QUESTÃO 19. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

Gomes.
A Lei nº 6.938/81 é definida como uma Lei Federal, posto abranger todos os
entes federados.
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
A Lei nº 6.938/81 foi recepcionada pela Constituição de 1988 por estar em
consonância com as regras constitucionais acerca do meio ambiente, inclusive
com as obrigações impostas ao poder público de proteger o meio ambiente e
combater a poluição.
COMENTÁRIOS:
Nesse sentido, foi publicada a Política Nacional do Meio
Ambiente, com a finalidade de definir diretrizes gerais acerca da proteção do
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AULA 2
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meio ambiente, estabelecer as finalidades, os mecanismos de formulação e a
forma de aplicação da política em âmbito nacional, instituir o Sistema Nacional
do Meio Ambiente (Sisnama) e instituir o Cadastro de Defesa Ambiental.
CF-88
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
A preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à
visa são objetivos da política nacional do meio ambiente.
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA CERTA: C
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Gomes.
A Política Nacional do meio ambiente é regida pelo princípio fundamental da
necessidade de ação governamental para a manutenção do equilíbrio
ecológico.
COMENTÁRIOS:
1. ação governamental (do Poder Público) na manutenção do
equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um
patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo – determinação ao
Poder Público para agir, de forma comissiva, na proteção do
equilíbrio ecológico;
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
Um dos princípios da política nacional do meio ambiente é o controle e
zoneamento apenas das atividades efetivamente poluidoras.
COMENTÁRIOS:
1. controle e zoneamento das atividades POTENCIAL ou
efetivamente poluidoras – Ex: exigência de elaboração de
Estudos de Impacto Ambiental para a autorização de
funcionamento de determinada atividade econômica que
tenha potencial ou venha a efetivamente poluir o meio
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AULA 2
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ambiente.
RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
Entre outros princípios da política nacional do meio ambiente, destacam-se a
necessidade de acompanhamento do estado da qualidade ambiental, a
recuperação de áreas degradadas e a educação ambiental somente no nível
médio.
COMENTÁRIOS:
1. acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
2. recuperação de áreas degradadas;
3. proteção de áreas ameaçadas de degradação;
4. educação ambiental a todos os níveis de ensino (educação
infantil, fundamental e médio), inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa
na defesa do meio ambiente.
RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
O meio ambiente é conceituado legalmente como o conjunto de condições,
leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas.
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AULA 2
PROF: RICARDO GOMES
COMENTÁRIOS:
Conceitos Legais acerca do Meio Ambiente:
• Meio Ambiente - conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
O conceito de degradação da qualidade ambiental é mais amplo que o conceito
de poluição, sendo esta espécie daquela. É correto afirmar que uma das
formas de poluição é toda atividade que afetem as condições estéticas do meio
ambiente.
COMENTÁRIOS:
população;
econômicas;
ambiente;
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AULA 2
PROF: RICARDO GOMES
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
É correto afirmar que uma Fundação Federal pode ser considerada, para fins
legais, como um agente poluidor, a despeito de ser pessoa jurídica de direito
público.
COMENTÁRIOS:
poluidoras.
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
São considerados objetivos da política nacional do meio ambiente a
compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, bem como o estabelecimento de
critérios e padrões de qualidade ambiental.
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AULA 2
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COMENTÁRIOS:
a. compatibilização do desenvolvimento econômico-
social com a preservação da qualidade do meio
ambiente e do equilíbrio ecológico – Desenvolvimento
sustentável;
b. estabelecimento de critérios e padrões de qualidade
ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de
recursos ambientais;
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
A Lei permite a imposição da obrigação de recuperar ou indenizar os danos
causados ao poluidor e ao predador. Contudo, não se prevê ainda eventual
contribuição do usuário dos recursos ambientais quando utiliza-se para fins
apenas econômicos.
COMENTÁRIOS:
a. imposição:
i. ao poluidor e ao predador - da obrigação de
ii. ao usuário - da contribuição pela utilização de
RESPOSTA CERTA: E
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AULA 2
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Gomes.
Os Estados e os Municípios podem estabelecer normas e planos destinados à
orientação dos seus respectivos governos acerca da preservação da qualidade
ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico.
COMENTÁRIOS:
A Lei nº 6.938/81 estabelece diretrizes gerais acerca da Política
Nacional do Meio Ambiente. Contudo, é autorizado pela própria Lei que os
Entes Federados estabeleçam diretrizes mais específicas por meios de Normas
e Planos (regulamentos), destinados a orientar a ação dos Governos da
União, dos Estados, do DF, dos Territórios e dos Municípios no que se
relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do
equilíbrio ecológico.
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
As Atividades empresariais públicas são exercidas fora das regras das
diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.
COMENTÁRIOS:
As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente sempre devem
observar os princípios legais de Direito Ambiental estudados. As atividades
EMPRESARIAIS públicas ou privadas, por serem as que mais são
potencialmente poluidoras, serão exercidas em consonância com as diretrizes
da Política Nacional do Meio Ambiente.
RESPOSTA CERTA: E
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AULA 2
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Gomes.
O Sisnama é formado somente por órgãos de todo o poder executivo federal e
estadual.
COMENTÁRIOS:
Como o Estado Brasileiro tem um enorme território, com diversos
Estados e Municípios, nos mais diversos rincões, todos os órgãos e entidades
da União, dos Estados, do DF, dos Territórios e dos Municípios, bem como
as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio
Ambiente – SISNAMA.
Nesse sentido, o SISNAMA é um sistema formado por órgãos e
entidades de todos os entes federados, em regime de cooperação e de
competências comuns, visando sempre a proteção integral do meio ambiente.
RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
O CONAMA é considerado o Órgão Superior do Sisnama, com função de
assessora o Presidente da República na formulação da política nacional e nas
diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.
COMENTÁRIOS:

20
AULA 2
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RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
É considerado como órgão central dos Sisnama o Ministério do Meio Ambiente,
enquanto que o Ibama é considerado como órgão seccional de execução das
políticas ambientais.
COMENTÁRIOS:

ambiente;
21
AULA 2
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governamentais.
O IBAMA não é órgão seccional, mas Federal.
RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
São considerados órgãos seccionais os órgãos estaduais responsáveis pela
execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades
capazes de provar a degradação ambiental. De outro lado, são considerados
órgãos locais os com as mesmas funções, mas no âmbito municipal.
COMENTÁRIOS:

RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
Enquanto a União estabelece normas nacionais da Política Nacional do Meio
22
AULA 2
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Ambiente, os Estados e Municípios poderão estabelecer normas supletivas e
complementares.
COMENTÁRIOS:
A UNIÃO como o órgão que representa a República, estabelece
normas nacionais da Política Nacional do Meio Ambiente. Contudo, os Estados
e os Municípios também poderão estabelecer normas supletivas e
complementares e padrões relacionados com o meio ambiente (normas
complementares às da União), observados os que forem estabelecidos pelo
CONAMA, dentro de suas esferas de competências e nas áreas de sua
jurisdição estadual e municipal.
RESPOSTA CERTA: C

Gomes.
O Conama é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente, detendo, entre as suas
competências, a faculdade de estabelecer normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser
concedido pelos órgãos federais e pelo Ibama.
COMENTÁRIOS:
Ambiente.
potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos
ESTADOS e supervisionado pelo IBAMA;
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RESPOSTA CERTA: E

Gomes.
É correto afirmar que são considerados relevantes instrumentos da política
nacional do meio ambiente o estabelecimento de padrões de qualidade
ambiental, o zoneamento ambiental e a avaliação de impactos ambientais.
COMENTÁRIOS:
1. o estabelecimento de padrões de
qualidade ambiental;
2. o zoneamento ambiental – é um
instrumento da Política Nacional do Meio
Ambiente, que consiste no procedimento de
divisão de determinado território em áreas
onde se autorizam determinadas atividades
ou interdita-se, de modo absoluto ou
relativo, o exercício de outras, em razão
das características ambientais e sócio-
econômicas do local.
3. a avaliação de impactos ambientais –
consiste em uma série de procedimentos
legais, institucionais e técnico-científicos,
com o objetivo caracterizar e identificar
impactos potenciais na instalação futura
de um empreendimento, isto é, prever o
tamanho e forma desses impactos;
RESPOSTA CERTA: C
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AULA 2
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EXERCÍCIOS com GABARITO

Gomes.
A Lei nº 6.938/81 é definida como uma Lei Federal, posto abranger todos os
entes federados.
Gomes.
A Lei nº 6.938/81 foi recepcionada pela Constituição de 1988 por estar em
consonância com as regras constitucionais acerca do meio ambiente, inclusive
com as obrigações impostas ao poder público de proteger o meio ambiente e
combater a poluição.
Gomes.
A preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à
visa são objetivos da política nacional do meio ambiente.
Gomes.
A Política Nacional do meio ambiente é regida pelo princípio fundamental da
necessidade de ação governamental para a manutenção do equilíbrio
ecológico.
Gomes.
Um dos princípios da política nacional do meio ambiente é o controle e
zoneamento apenas das atividades efetivamente poluidoras.
25
AULA 2
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Gomes.
Entre outros princípios da política nacional do meio ambiente, destacam-se a
necessidade de acompanhamento do estado da qualidade ambiental, a
recuperação de áreas degradadas e a educação ambiental somente no nível
médio.
Gomes.
O meio ambiente é conceituado legalmente como o conjunto de condições,
leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Gomes.
O conceito de degradação da qualidade ambiental é mais amplo que o conceito
de poluição, sendo esta espécie daquela. É correto afirmar que uma das
formas de poluição é toda atividade que afetem as condições estéticas do meio
ambiente.
Gomes.
É correto afirmar que uma Fundação Federal pode ser considerada, para fins
legais, como um agente poluidor, a despeito de ser pessoa jurídica de direito
público.
Gomes.
São considerados objetivos da política nacional do meio ambiente a
compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, bem como o estabelecimento de
critérios e padrões de qualidade ambiental.
Gomes.
A Lei permite a imposição da obrigação de recuperar ou indenizar os danos
causados ao poluidor e ao predador. Contudo, não se prevê ainda eventual
contribuição do usuário dos recursos ambientais quando utiliza-se para fins
26
AULA 2
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apenas econômicos.
Gomes.
Os Estados e os Municípios podem estabelecer normas e planos destinados à
orientação dos seus respectivos governos acerca da preservação da qualidade
ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico.
Gomes.
As Atividades empresariais públicas são exercidas fora das regras das
diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.
Gomes.
O Sisnama é formado somente por órgãos de todo o poder executivo federal e
estadual.
Gomes.
O CONAMA é considerado o Órgão Superior do Sisnama, com função de
assessora o Presidente da República na formulação da política nacional e nas
diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.
Gomes.
É considerado como órgão central dos Sisnama o Ministério do Meio Ambiente,
enquanto que o Ibama é considerado como órgão seccional de execução das
políticas ambientais.
Gomes.
São considerados órgãos seccionais os órgãos estaduais responsáveis pela
execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades
capazes de provar a degradação ambiental. De outro lado, são considerados
órgãos locais os com as mesmas funções, mas no âmbito municipal.
27
AULA 2
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Gomes.
Enquanto a União estabelece normas nacionais da Política Nacional do Meio
Ambiente, os Estados e Municípios poderão estabelecer normas supletivas e
complementares.
Gomes.
O Conama é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente, detendo, entre as suas
competências, a faculdade de estabelecer normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser
concedido pelos órgãos federais e pelo Ibama.
Gomes.
É correto afirmar que são considerados relevantes instrumentos da política
nacional do meio ambiente o estabelecimento de padrões de qualidade
ambiental, o zoneamento ambiental e a avaliação de impactos ambientais.
GABARITOS OFICIAIS
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
E C C C E E C C C C
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
E C E E E E C C E C
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AULA 2
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RESUMO DA AULA

população;
econômicas;
ambiente;
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poluidoras.
a. imposição:
iii. ao poluidor e ao predador - da obrigação de
iv. ao usuário - da contribuição pela utilização de
As atividades EMPRESARIAIS públicas ou privadas, por serem

as que mais são potencialmente poluidoras, serão exercidas em consonância
com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.

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ambiente;
governamentais.

Ambiente.
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potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos ESTADOS
e supervisionado pelo IBAMA;
2. determinar, quando julgar necessário, a realização de
estudos das alternativas e das possíveis conseqüências
ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando
aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a
entidades privadas, as informações indispensáveis para
apreciação dos estudos de impacto ambiental, e
respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de
significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas
consideradas patrimônio nacional.
3. homologar acordos visando à transformação de penalidades
pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse
para a proteção ambiental;
4. determinar, mediante representação do IBAMA, a perda
ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder
Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou
suspensão de participação em linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais de crédito;
5. estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais
de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves
e embarcações, mediante audiência dos Ministérios do
Poder Executivo Federal competentes;
6. estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle
e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas
ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os
hídricos.
1. o estabelecimento de padrões de
2. o zoneamento ambiental – é um
instrumento da Política Nacional do Meio
Ambiente, que consiste no procedimento de
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divisão de determinado território em áreas
onde se autorizam determinadas atividades
ou interdita-se, de modo absoluto ou
relativo, o exercício de outras, em razão
das características ambientais e sócio-
econômicas do local.
3. a avaliação de impactos ambientais –
consiste em uma série de procedimentos
legais, institucionais e técnico-científicos,
com o objetivo caracterizar e identificar
impactos potenciais na instalação futura
de um empreendimento, isto é, prever o
tamanho e forma desses impactos;
4. o licenciamento e a revisão de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras;
5. os incentivos à produção e instalação de
equipamentos e a criação ou absorção de
tecnologia, voltados para a melhoria da
6. a criação de espaços territoriais
especialmente protegidos pelo Poder
Público federal, estadual e municipal, tais
como áreas de proteção ambiental, de
relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas;
7. o sistema nacional de informações
sobre o meio ambiente;
8. o Cadastro Técnico Federal de
Atividades e Instrumentos de Defesa
Ambiental;
9. as penalidades disciplinares ou
compensatórias ao não cumprimento das
medidas necessárias à preservação ou
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correção da degradação ambiental.
10. a instituição do RELATÓRIO de
Qualidade do Meio Ambiente, a ser
divulgado anualmente pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA;
11. a garantia da prestação de
informações relativas ao Meio Ambiente,
obrigando-se o Poder Público a produzí-
las, quando inexistentes – esta norma é
bem antigo, mas com a Lei de Acesso à
Informação ganha grande relevo;
12. o Cadastro Técnico Federal de
atividades potencialmente poluidoras e/ou
utilizadoras dos recursos ambientais.
13. instrumentos econômicos, como
concessão florestal, servidão ambiental,
seguro ambiental e outros.
Espero a todos na próxima aula!

Fraterno Abraço e até a próxima!
Ricardo Gomes
Por sua aprovação!
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TEXTO DA LEGISLAÇÃO
Lei nº 6.938/1981 (política nacional do meio ambiente).
Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235
da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio
Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela
Lei nº 8.028, de 1990)
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,

melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no
País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente
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poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de

ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características

do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que

direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais

estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,

responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação
ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e

subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da
biosfera, a fauna e a flora. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
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DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação

da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade

e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de

normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para

o uso racional de recursos ambientais;
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados

e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua

utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou

indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos
ambientais com fins econômicos.
Art 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em

normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a
preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados
os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.
Parágrafo único - As atividades empresariais públicas ou privadas serão

exercidas em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.
DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o

Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes
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governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; (Redação dada pela
Lei nº 8.028, de 1990)
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo,
diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e
deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o
meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
(Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República,

com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão
federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão
federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela

execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes
de provocar a degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo

controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído
pela Lei nº 7.804, de 1989)
§ 1º Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição,

elaboração normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio
ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.
§ 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais,

também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.
§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo

deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, quando
solicitados por pessoa legitimamente interessada.
§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar

uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. (Redação dada
pela Lei nº 7.804, de 1989)
DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 8º Compete ao CONAMA: (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
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I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido
pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de
1989)
II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das

alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou
privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a
entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de
impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de
significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio
nacional. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
IV - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na

obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; (VETADO);
V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de

benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a
perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos
oficiais de crédito; (Redação dada pela Vide Lei nº 7.804, de 1989)
VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da

poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos
Ministérios competentes;
VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à

manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos
ambientais, principalmente os hídricos.
Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções,

o Presidente do Conama. (Incluído pela Lei nº 8.028, de 1990)
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras;
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou
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absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público

federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante
interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de
1989)
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental;
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das

medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado

anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,

obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei nº
7.804, de 1989)
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou

utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental,

seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
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Política Nacional do Meio Ambiente Lei 6.938/81

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS

NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA)

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

Prezados Concurseiros e futuros Técnicos do IBAMA!

Aula 2 de Legislação do Setor do Meio Ambiente!

Desejo a todos sucesso nessa trajetória até a data da prova!

QUADRO SINÓPTICO DA AULA:

Lei nº 6.938/1981 (política nacional do meio ambiente).

Política Nacional do Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

Por força constitucional, a proteção ao meio ambiente foi alçada

Política nacional do meio ambiente.

Objetivos da Política Nacional: preservação, melhoria e

Conceitos Legais acerca do Meio Ambiente:

Objetivos da política nacional do meio ambiente

Objetivos/finalidades gerais da Política Nacional do Meio Ambiente:

A Lei nº 6.938/81 estabelece diretrizes gerais acerca da Política

Sistema Nacional do Meio Ambiente.

Como o Estado Brasileiro tem um enorme território, com diversos

1. Órgão SUPERIOR - Conselho de Governo, com a função

A UNIÃO como o órgão que representa a República, estabelece

Conselho nacional do meio ambiente (CONAMA)

Como estudamos, o CONAMA é o Órgão CONSULTIVO E

Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

São INSTRUMENTOS da Política Nacional do Meio Ambiente:

QUESTÃO 19. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 20. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 21. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 23. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 24. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 25. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 26. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 27. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 28. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 29. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 31. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 33. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

1. Órgão SUPERIOR - Conselho de Governo, com a função

QUESTÃO 34. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

1. Órgão CENTRAL - a Secretaria do Meio Ambiente da

O IBAMA não é órgão seccional, mas Federal.

QUESTÃO 35. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

1. Órgãos SECCIONAIS – são os órgãos ou entidades

QUESTÃO 36. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 37. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

QUESTÃO 38. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

EXERCÍCIOS com GABARITO

QUESTÃO 19. Legislação do IBAMA – Ponto dos Concursos - Ricardo

Por força constitucional, a proteção ao meio ambiente foi alçada

As atividades EMPRESARIAIS públicas ou privadas, por serem

1. Órgão SUPERIOR - Conselho de Governo, com a função

É considerado Presidente do CONAMA o Ministro do Meio

Espero a todos na próxima aula!

Lei nº 6.938/1981 (política nacional do meio ambiente).

DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)