Você está na página 1de 37

Aula 19

Lógica, Matemática e suas Aplicações p/ SEFAZ-MA - Auditor e Técnico (Com


videoaulas)

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 19: RESUMO TEÓRICO

Olá!

Chegamos ao final de nosso curso. Segue abaixo um resumo teórico para


facilitar a sua revisão do conteúdo visto ao longo das 18 aulas anteriores. O ideal é
que você mesmo já tenha preparado o seu resumo, e utilize o meu apenas para
complementar alguns pontos relevantes.
Agradeço a sua confiança em mim depositada ao adquirir este curso. Penso
que você tem em mãos um material bastante completo, que permitirá uma ótima
preparação nesta fase dos seus estudos! Permaneço à disposição para sanar
qualquer dúvida.

Saudações,
Prof. Arthur Lima

1. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
- proposição é uma oração declarativa que admita um valor lógico (V – verdadeiro
ou F – falso);
- nem toda frase pode ser considerada uma proposição. Não são proposições: as
exclamações (“Bom dia!”), as ordens/pedidos (“Vá comprar pão”) e as perguntas
(“Está frio?”), pois estas não podem ser classificadas como V ou F;
- princípio da não-contradição: uma proposição não pode ser, ao mesmo tempo,
Verdadeira e Falsa.
- princípio da exclusão do terceiro termo: não há um meio termo entre Verdadeiro ou
03236052570

Falso.
- duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando proposições
compostas, utilizando para isso os operadores lógicos.
- Principais proposições compostas:
o Conjunção ( “p e q”; “ p  q ”): só é V se p e q forem ambas V. Uma
forma alternativa é: “p, mas q”.
o Disjunção (“p ou q”; “ p  q ”): só é F quando p e q são ambas F.

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
o Disjunção exclusiva ou “Ou exclusivo” (“ou p ou q”; p  q ): só é F
quando ambas são V ou ambas são F. Uma variação: “p, ou q”.
o Condicional ou implicação (“se p, então q”; p  q ): só é F quando p é
V e q é F. Variações: “Quando p, q”; “Toda vez que p, q”.
o Bicondicional ou dupla implicação (“se e somente se”, ou p  q ): é F
quando uma proposição simples é V e a outra é F.

- representamos a negação de “p” por “~p”, “¬p” ou “não-p”


- p e ~p possuem valores lógicos opostos
- podemos negar simplesmente inserindo “Não é verdade que...” no início da
proposição;
- Dica para descobrir outras formas de negação: perguntar o que eu precisaria fazer
para provar que essa frase é mentira. Ex.: para negar “todos os cães são
inteligentes”, bastaria eu encontrar um cão que NÃO é inteligente. Ou seja, a
negação é “Pelo menos um cão não é inteligente”, ou “Algum cão não é
inteligente”, ou “Existe cão que não é inteligente”.
- Resumo das negações de proposições simples:
Proposição “p” Proposição “~p”
Meu gato é preto Meu gato não é preto
Não é verdade que meu gato é preto
Todos gatos são pretos Algum/pelo menos um/existe gato (que) não é
preto
Nenhum gato é preto Algum/pelo menos um/existe gato (que) é preto

- ~(~p) = p, isto é, a dupla negação corresponde à afirmação;


03236052570

- principais formas de negação de proposições compostas:

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Proposição composta Negação


Conjunção ( p  q ) Disjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p  q ) Conjunção ( ~ p  ~ q )
Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva ( p  q ) Bicondicional ( p  q )

Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p  q ) Conjunção ( p  ~ q )
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p  q ) Disjunção exclusiva ( p  q ) ou bicondicional
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia. negando uma proposição ( p ~ q )
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia;
Chove se e somente se NÃO vou à praia

- a tabela-verdade de uma proposição terá sempre 2n linhas, onde n é o número de


proposições simples envolvidas (não contar duas vezes se aparecerem p e ~p na
mesma proposição composta)
- Tautologia: proposição que é sempre V
- Contradição: proposição que é sempre F
- Contingência: proposições que podem ser V ou F, dependendo dos valores lógicos
das proposições simples que a compõem
- duas proposições lógicas são equivalentes quando elas possuem a mesma tabela-
verdade
- Equivalência “manjada” entre condicionais e disjunções:
pq
03236052570

~ q ~ p
~p ou q

- Equivalência “manjada” para a bicondicional:


pq
( p  q)  (q  p)
( p  q)  (~ p ~ q )

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

- duas formas distintas de negar uma mesma proposição são equivalentes. Ex.:
~ ( p  q ) é equivalente a ~ p ~ q ; ~ ( p  q ) é equivalente a ~ p  ~ q .
- Em pq, p é suficiente para q, e, por outro lado, q é necessária para p;
- Em p  q , p é necessária e suficiente para q, e vice-versa
- Sentenças abertas são aquelas que possuem uma ou mais variáveis. Seu valor
lógico depende dos valores que as variáveis assumirem.

- conclusões de um argumento são proposições que serão sempre V quando


assumirmos que todas as premissas são V. Isto é, se uma proposição assumir o
valor F quando todas as premissas forem V, essa proposição não é uma conclusão;

- Principais métodos de resolução de questões sobre argumentação:

- questões que fornecem as premissas e solicitam as conclusões de um


argumento: para obter as conclusões é preciso assumir que todas as
premissas são verdadeiras. Assim:

- se uma das premissas é uma proposição simples: começar


analisando-a, e com ela partir para “forçar” as demais a serem
verdadeiras também;

- se todas as premissas são compostas e as alternativas de resposta


(conclusões) são proposições simples: “chutar” o valor lógico de
alguma proposição simples que compõe as premissas, e com isso
tentar forçar todas as premissas a ficarem verdadeiras, analisando se
não há falha lógica; 03236052570

- se todas as premissas são compostas e as alternativas de resposta


(conclusões) também: forçar cada possível conclusão a ser F, e com
isso tentar forçar todas as premissas a serem V. Se isso for possível,
aquela alternativa NÃO é uma conclusão;

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- um argumento é válido se, aceitando que as premissas são verdadeiras, a
conclusão é verdadeira. Se for possível a conclusão ser FALSA enquanto
todas as premissas são VERDADEIRAS, o argumento é INVÁLIDO. Logo,
para testar a validade de um argumento, você deve:
- forçar a conclusão a ser falsa. A seguir, tentar forçar todas as
premissas a serem verdadeiras. Se isso for possível, o argumento é
INVÁLIDO;

- Proposições categóricas podem ser tratadas com diagramas lógicos:


o Todo A é B: “todos os elementos do conjunto A são também do
conjunto B”, isto é, A está contido em B.

o Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também de B, isto é, os dois


conjuntos são totalmente distintos (disjuntos)

o Algum A é B: algum elemento de A é também elemento de B

o Algum A não é B: existem elementos de A que não são de B

2. ESTRUTURAS LÓGICAS

Para revisar este ponto do curso, retorne à aula 03 e resolva novamente


aqueles exercícios que você teve mais dificuldade. Aproveite para lembrar alguns
dos principais “tipos” de exercícios de raciocínio lógico.

3. CONJUNTOS NUMÉRICOS
Na tabela abaixo temos os principais conjuntos numéricos:

03236052570

Nome do conjunto
Definição Exemplos Observações
(e símbolo)
Subconjunto dos números positivos:
N* = {1, 2 , 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
Números positivos
11...}
Números Naturais construídos com os
N = {0, 1, 2, 3 …}
(N) algarismos de 0 a 9,
Lembrar que o zero não é positivo
sem casas decimais
nem negativo, mas está incluído
aqui.

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Subconjuntos:
Não negativos: {0, 1, 2...}
Números Inteiros Números naturais Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2,
Não positivos: {..., -2, -1, 0}
(Z) positivos e negativos 3...}
Positivos: {1, 2, 3...}
Negativos: { …-3, -2, -1}

Frações: , ;

Podem ser As dízimas periódicas são números


Números representados pela Números decimais de racionais. Ex.: 0,333333... ou
Racionais (Q) divisão de 2 números representação finita. Ex.:
ou
inteiros
1,25 (igual a )

Número “pi”:

Não podem ser


Números representados pela
Fazem parte dos Números Reais
Irracionais (I) divisão de 2 números
inteiros

R Q Z N

Números Reais Números Racionais e


Todos acima e
(R) Irracionais juntos
R I

Todos acima, além dos


números que possuem
Números parte imaginária. Ex.: C R
Reais e imaginários
complexos 5 + 2i;
-2,5 – i;
etc.

- no conjunto dos números complexos foi criada a unidade imaginária i  1 ;


03236052570

- a sequência i, i2, i3 e i4 é igual a i, -1, -i e 1, respectivamente. A partir de i5


voltamos a repetir o ciclo;

- um número complexo do tipo z  a  b  i é formado por duas partes: uma


parte real (a) e uma parte imaginária (b);

- se dois números complexos são iguais, suas partes reais são iguais entre si,
e suas partes imagináiras são iguais entre si;

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- representamos os números complexos no Plano de Argand-Gauss, que
possui um eixo real e um eixo imaginário;

- dependendo do sinal da parte real e da parte imaginária, o número será


posicionado em um dos 4 quadrantes do plano, ou sobre os eixos:

Parte imaginária
Parte real (a) Quadrante Exemplo
(b)

Positiva Positiva 1º 3 + 5i

Negativa Positiva 2º -3 + 5i

Negativa Negativa 3º -3 -5i

Positiva Negativa 4º 3 -5i

Nula (a = 0) Positiva ou Número sobre o -5i ou 5i


negativa eixo imaginário

Positiva ou Nula (b = 0) Número sobre o -3 ou 3


negativa eixo real

- para somar/subtrair dois números complexos, basta somar/subtrair a parte


real de um com a parte real do outro, e a parte imaginária de um com a parte
imaginária do outro;

- para multiplicar dois números complexos, basta lembrar da propriedade


distributiva da multiplicação;

- é importante lembrar o produto notável: (A + B) x (A – B) = A 2 – B2;

- sempre que precisarmos dividir um número por um número complexo do tipo


03236052570

z = a + bi, basta multiplicar o numerador e o denominador por a – bi;

- os números reais fazem parte do conjunto dos complexos, porém possuem a


parte imaginária (b) igual a zero;

- o módulo de um número complexo é a sua distância para a origem do gráfico,

e é calculada por | z | a 2  b 2

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- ao trabalhar com divisões, lembre que:
Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

- regras de sinais:
- a multiplicação/divisão de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
- a multiplicação/divisão de números de sinais diferentes tem resultado negativo.
- somar/subtrair frações: escrevê-las com o mesmo denominador;
- multiplicar frações: numeradores entre si, e denominadores entre si;
- dividir frações: multiplicar a primeira pelo inverso da segunda;
- o “de” significa multiplicação. Ex.: 1/5 de 30 é igual a 1/5 x 30;
- expressões numéricas: resolver primeiro os parênteses, depois colchetes, depois
chaves. Resolver primeiro potências/raízes, depois multiplicações/divisões, depois
somas/subtrações;

- principais produtos notáveis:

( a  b) 2  a 2  2  a  b  b 2

( a  b) 2  a 2  2  a  b  b 2

( a  b)  ( a  b )  a 2  b 2

( a  b) 3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b 3

( a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b3

- um número N é divisível por um divisor D quando o resto da divisão de N por D é


igual a zero, ou seja, quando a divisão é EXATA. Veja na tabela abaixo os principais
critérios para identificarmos se um número é divisível por um certo divisor:
03236052570

Divisor* Critério de divisibilidade Exemplos


1 Todos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...
Números pares (isto é, terminados em um
2 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.
algarismo par)
Números cuja soma dos algarismos é divisível 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), 27 (2+7=9),
3
por 3 51 (5+1=6), 915 (9+1+5=15) etc.
Se o número formado pelos 2 últimos dígitos for
4 0, 4, 8, 12, 16, 912, 1816 etc.
divisível por 4

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
5 Números terminados em 0 ou 5 0, 5, 10, 65, 120, 1345 etc.
6 Números divisíveis por 2 e por 3 0, 6, 12, 924 (é par, e 9+2+4=15) etc.
Números cuja soma dos algarismos é divisível 0, 9, 18, 27, 126 (1+2+6 = 9), 7155
9
por 9 (7+1+5+5=18) etc.
10 Números terminados em 0 0, 10, 20, 150, 270, 1580 etc.

*7 e 8 foram omitidos intencionalmente, pois possuem critérios muito difíceis, motivo


pelo qual praticamente não são cobrados.

- um número é primo quando ele só pode ser dividido, sem deixar resto, por 1 e por
si mesmo: {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31...}

- o 2 é o único número primo par

- qualquer número natural pode ser representado como uma multiplicação de


números primos. Trata-se da fatoração. Devemos começar dividindo o número pelo
menor número primo pelo qual ele seja divisível (ex.: 2) e, a medida que for
necessário, utilizar números primos maiores. Veja a fatoração do número 24:

Número Fator primo


24 2
12 2
6 2
3 3
1 Logo, 24 = 23 x 3

- MMC (mínimo múltiplo comum) entre dois números é o menor número que é
múltiplo de ambos os números. Ex.: o MMC entre 10 e 15 é o número 30. Por outro
03236052570

lado, veja que o número 30 é divisível por 10 e também por 15.

- para obter o MMC, basta fatorar os números, usando todos os divisores


necessários até tornar os dois números iguais a 1. Ex.:
10 15 Fatores
5 15 2
(mantido, pois não é divisível por 2)

5 5 3

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(mantido, pois não é divisível por 3)

1 1 5
(chegamos ao valor 1 para ambos os números, portanto temos o MMC) MMC = 2 x 3 x 5 = 30

- MDC (máximo divisor comum) é o maior número capaz de dividir, de maneira


exata, dois números distintos. Ex.: o MDC entre 45 e 60 é o número 15.

- para obter o MDC, basta fatorar os números, usando apenas os divisores capazes
de dividir os DOIS números:
45 60 Fatores
15 20 3
5 4 5
(note que não há nenhum fator capaz de dividir 5 e 4 simultaneamente, portanto MDC = 3 x 5 = 15
chegamos ao MDC)

- para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o mesmo


denominador, isto é, com um denominador comum. Isto é feito multiplicando o
numerador e o denominador de cada fração por um mesmo valor.

- para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo numerador da


outra, e o denominador de uma pelo denominador da outra.

- para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da segunda.

- trabalhando com frações, podemos substituir a expressão “de” pela multiplicação.


1
Ex.: um terço de mil = 1/3 de 1000 = 1000
303236052570

- principais propriedades das potências:


n0 = 1

0n = 0

xa.xb = xa+b

xa / xb = xa–b

(xa)b = xa.b

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(x.y)a = xa.ya

(x / y)a = xa / ya

- principais propriedades das raízes:


n
0 0

n
11

n
AB  n A  n B

A n
A
n 
B n
B

nm
A  nm A
a
b
xa  x b

4. PROPORÇÕES E PORCENTAGENS
- Proporção é uma igualdade entre duas razões (divisões, frações). Dizemos que
duas grandezas são proporcionais quando é possível criar, entre elas, razões que
permanecem constantes.
- Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando uma cresce à
medida que a outra também cresce.
- Podemos usar uma regra de três simples para relacionar grandezas diretamente
proporcionais. Após montar a regra de três, devemos efetuar a multiplicação
cruzada (das diagonais) e igualar os resultados.
- Dizemos que duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma cresce
03236052570

à medida que a outra diminui.


- Ao trabalhar com grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter a
ordem de uma das grandezas antes de multiplicar as diagonais (multiplicação
cruzada).
- No caso de termos 3 ou mais grandezas proporcionais entre si (direta ou
inversamente), temos uma regra de três composta. Neste caso, devemos:

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- identificar, usando setas, as grandezas que são diretamente proporcionais
e as que são inversamente proporcionais em relação a grandeza que
queremos descobrir (aquela que possui o X).
- inverter as colunas que forem inversamente proporcionais à grandeza que
queremos.
- igualar a razão onde está a grandeza X com o produto das outras razões.

- para efetuar divisões em partes proporcionais, lembre-se que:


a c a ac c ac
Se  , então  , e também 
b d b bd d bd

- você também pode utilizar constantes de proporcionalidade. Ex.: se dois números


são diretamente proporcionais a 3 e 4, podemos dizer que um deles é k/3 e o outro
é k/4, onde k é a constante de proporcionalidade;

Porcentagem
- A porcentagem é uma divisão onde o denominador é o número 100.
- Para calcular qual a porcentagem que uma certa quantia representa de um todo,
basta efetuar a seguinte divisão:
quantia de interesse
Porcentagem =  100%
total
- Podemos transformar um número percentual em um número decimal dividindo-o
por 100. Podemos também fazer o caminho inverso, multiplicando um número
decimal por 100 para chegar em um número percentual.
- Podemos dizer que:
quantia de interesse = porcentagem  total
03236052570

- Em porcentagem, o “de” equivale à multiplicação. Portanto, 20% de 300 é igual a


20% x 300, e assim por diante.

- para aumentar um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 + x%). Exemplo: para
aumentar em 30%, basta multiplicar por 1,30;
- para reduzir um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 – x%). Exemplo: para
reduzir em 15%, basta multiplicar por 0,85;

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- para duas operações sucessivas de aumento ou redução, basta multiplicar os
índices. Exemplo: para aumentar o preço de um produto em 20% em um ano e
depois em mais 30% no ano seguinte, basta multiplicar o preço inicial por 1,20 x
1,30;

5. JUROS
- Juros é o termo utilizado para designar o “preço do dinheiro no tempo”
- Regimes de cobrança de juros: juros simples e juros compostos.
- Juros simples: taxa de juros incide apenas sobre o valor inicial (capital inicial,
ou Principal da dívida). Não serão cobrados “juros sobre juros”.
M  C  (1  j  t )
- a taxa de juros e o período analisado devem referir-se à mesma unidade
temporal
- o valor pago a título de juros é:
J C  j t

- o valor dos juros totais é igual à diferença entre o Montante e o Capital inicial:
J=M–C
- Juros compostos: a taxa incide sobre o valor devido, que aumenta a cada
período (pois ao capital inicial vão sendo somados os juros devidos nos
períodos anteriores).
- juros simples e juros compostos são equivalentes para um único período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso de juros
compostos;
- para frações de período (entre 0 e 1 período), o valor devido é maior no caso
de juros simples. 03236052570

- a fórmula para cálculo de juros compostos é:


M  C  (1  j )t

- o termo (1  j )t é chamado de Fator de Acumulação de Capital (FAC) e


costuma ser tabelado
- Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é igual da
unidade temporal da taxa

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é diferente
da unidade temporal da taxa
- quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa efetiva para
só então efetuar os cálculos devidos. Basta uma simples divisão, de modo a
levar a taxa de juros para a mesma unidade de tempo da capitalização.
- duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes de levar o mesmo
montante inicial C ao montante final M, após o mesmo intervalo de tempo.
- tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma equivalente “jeq”
através da fórmula:
t eq
(1  jeq )  (1  j )t

- dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais quando guardam a
mesma proporção em relação ao prazo.
- no caso de juros simples, taxas de juros proporcionais são também taxas de
juros equivalentes
- a fórmula abaixo relaciona o rendimento nominal, ou aparente (ou taxa de
juros nominal/aparente) jn com a taxa de juros real jreal, de acordo com a taxa
de inflação “i” do período do investimento:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

6. DESCONTO
- O desconto de títulos é uma operação inversa à aplicação de juros sobre um
investimento
- valor nominal (N ou VF) de um título: é o valor na data do seu vencimento.
Também é conhecido como valor futuro, ou valor de face.
- valor atual (A ou VP) de um título: é o valor na data da operação de desconto,
03236052570

também conhecido como valor presente.


- desconto: é a diferença entre o valor nominal e o valor atual do título de
crédito
D = N – A = VF – VP

- desconto simples é aquele correspondente ao regime de juros simples


- desconto simples racional (“por dentro”):

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
N
A
1 j  t
- desconto simples comercial/bancário (“por fora”):
A  N  (1  j  t )

- não sendo mencionado que o desconto a ser aplicado é o racional, você deve
usar o desconto comercial / bancário / por fora sempre que se tratar de
alguma operação típica de instituições financeiras (ex.: desconto de
duplicata, cheque etc.)

- relação entre as taxas de desconto simples por dentro (jd) e por fora (jf) que
levam um determinado valor nominal ao mesmo valor atual:
1 1
 t
jf jd

- relação entre o desconto simples por dentro e por fora, quando é aplicada a
mesma taxa j:
Df = Dd x (1 + j x t)

- desconto composto é aquele que segue o regime de juros compostos


- desconto composto racional (por dentro):

N
A
(1  j )t

- desconto composto comercial (por fora):

A  N  (1  j )t
03236052570

- relação entre a taxa de desconto composto por dentro (jd) e por fora (jf) que
levam um determinado valor nominal ao mesmo valor atual:

1 1
 1
jf jd

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- O desconto racional (por dentro) é calculado sobre o valor atual; e nele a taxa
efetiva é a própria taxa de desconto
- O desconto comercial (por fora) é calculado sobre o valor nominal; e nele a
taxa efetiva é MAIOR que a taxa de desconto.

7. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
- em um sistema de amortização, cada prestação (P) a ser paga é composta
de duas partes: os juros (J) incorridos no período, e a amortização (A) do
saldo devedor:
P=A+J

- a parcela da amortização (A) é a única que efetivamente reduz o valor da


dívida, isto é, reduz o saldo devedor (SD).
- a parcela dos juros serve simplesmente para remunerar a instituição que
emprestou o dinheiro. Os juros de um período são calculados sobre o saldo
devedor do início daquele período.

Sistema francês (tabela price)


- todas as parcelas tem o mesmo valor
- o valor de cada parcela pode ser calculado através da fórmula abaixo:
j  (1  j )n
P  VP 
(1  j )n  1

j  (1  j )n
- Valores tabelados: FRC = , conhecido como fator de recuperação
(1  j )n  1

(1  j )n  1
de capital; ou anj  , conhecido como fator de valor atual de
03236052570

j  (1  j )n
uma série de pagamentos iguais. Assim:
VP
P ou P = VP x FRC
anj

- juros de cada período: J = SD x j (SD é o saldo devedor no início do período


e j é a taxa de juros);

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- amortização de cada período: A = P – J
- características importantes:
o o valor da parcela é constante
o o saldo devedor reduz-se a cada período do valor da amortização
o o valor dos juros reduz-se a cada período
o o valor da amortização aumenta a cada período
o o saldo devedor final é, obviamente, zero.

Sistema de Amortização Constante (SAC)


- o valor da Amortização embutido em cada prestação é constante:
VP
A
n

- os juros de cada período são calculados por J = SD x j


- o saldo devedor, logo após o pagamento de uma prestação, será reduzido
apenas do valor da amortização
- o valor dos juros reduz-se a cada período, devido à redução do saldo
devedor
- o valor da parcela reduz a cada período, devido à redução dos juros
- o saldo devedor no início do último período é justamente a última cota de
amortização

- Comparação SAC x Price:


o a prestação no sistema SAC começa maior que no Francês;
o a prestação no sistema SAC reduz-se com o tempo, tornando-se bem
menor que a do sistema Francês nos últimos períodos do
03236052570

financiamento.
o os juros embutidos na prestação começam iguais, e ambos reduzem
bastante da primeira para a última prestação.
o a amortização periódica é constante no SAC. Já no price ela começa
baixa na primeira prestação, e sobe bastante até o último pagamento.
o a amortização é constante no sistema SAC. No Price ela começa
baixa e vai crescendo com o tempo.
o a prestação começa mais alta e termina mais baixa no SAC

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Sistema de Amortização Misto (SAM)


- o valor da parcela, no sistema de amortização misto (SAM) é a média
aritmética entre o valor que a parcela teria no sistema Price e o valor que ela
teria no sistema SAC:
PPrice  PSAC
PSAM 
2

8. EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS, ANUIDADES


- não é correto comparar valores financeiros que se referem a momentos
distintos. Sempre que surgir uma situação assim, você deve levar todos os
valores para a mesma data (“data focal”), com o auxílio de uma taxa de juros
ou de desconto; lembrando que:
VF
VF  VP  (1  j )t ou VP 
(1  j )t

- para que 2 fluxos de pagamentos/recebimentos sejam equivalentes, eles


devem possuir o mesmo valor atual

Rendas certas ou anuidades


- o valor atual VP é igual à soma dos valores atuais das parcelas “trazidas” à
data focal através da sua divisão por (1 + j)t, ou, utilizando o fator de valor
atual de uma série de pagamentos iguais:
VP = an¬j x P

- série postecipada: primeira prestação é paga/recebida no final do primeiro


03236052570

período;
- série antecipada: primeira prestação é paga/recebida no momento inicial (“à
vista”). Neste caso, como a primeira prestação encontra-se em t = 0, ela não
precisa ser dividida por (1 + j)t, pois ela já representa o seu próprio valor
presente

- para obter o valor futuro (VF) de um fluxo de capitais basta multiplicar cada
termo por (1 + j)t, onde t é o intervalo entre a data original do pagamento e o

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
final do período. É melhor utilizar uma tabela de “fator de acumulação de
capital de uma série de pagamentos iguais”, sn¬j:
VF = sn¬j x P

Rendas perpétuas ou perpetuidades


- O valor atual VP de uma série perpétua de rendas R, com taxa de juros j, é
obtido pela fórmula abaixo:
R = VP x j

- o “preço justo” de venda é o valor atual/presente do título

9. PROGRESSÕES
- Progressão Aritmética (PA): seqüência numérica onde o termo seguinte é igual ao
termo anterior somado a um valor constante (razão da PA)
- Para obter o termo da posição “n”, simbolizado por an, basta usar a fórmula do
termo geral da PA, que é:
an  a1  r  ( n  1)
- Para obter a soma dos “n” primeiros termos da PA (Sn), a fórmula é:
n  (a1  an )
Sn 
2
- Progressão Geométrica (PG): o termo seguinte é sempre igual ao termo anterior
multiplicado por um valor constante (razão da PG)
- Para obter o termo da posição “n”, simbolizado por an, basta usar a fórmula do
termo geral da PG, que é:
an  a1  q n 1

- Para obter a soma dos “n” primeiros termos da PG (Sn), a fórmula é:


03236052570

a1  (q n  1)
Sn 
q 1

10. UNIDADES DE MEDIDA


Medidas de comprimento

- a unidade padrão de medida de comprimento é o metro, representado pela letra m,


cujos múltiplos e submúltiplos estão na tabela abaixo:

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro
(mm) (cm) (dm) (m) (dam) (hm) (km)

1000mm 100cm 10dm 1m 0,1dam 0,01hm 0,001km

- para “caminhar para a direita” (ir de metros para decâmetros, por exemplo) basta ir
dividindo o valor original por 10;

- para “caminhar para a esquerda” (ir de metros para decímetros, por exemplo)
basta ir multiplicando o valor original por 10.

Medidas de área

- a unidade padrão de medida de área é o metro quadrado, representado pelo


símbolo m 2 :

Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro


quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
(mm )2
(cm ) 2
(dm )
2
(m ) 2
(dam ) 2
(hm ) 2
(km2)

1.000.000mm2 10.000cm2 100dm2 1m2 0,01dam2 0,0001hm2 0,000001km2

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 100, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 100;

Medidas de volume

- a unidade padrão de medida de volume é o metro cúbico, representado pelo


símbolo m 3 : 03236052570

Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro


Milímetro Quilômetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
cúbico (mm ) 3
cúbico (km3)
(cm3) (dm3) (m3) (dam3) (hm3)

1000000000mm3 1000000cm3 1000dm3 1m3 0,001dam3 0,000001hm3 0,000000001km3

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 1000, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 1000;

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- 1 litro é igual a 1dm3 (decímetro cúbico), e 1000 litros = 1m3.

Medidas de tempo

- a unidade padrão de medida de tempo é o segundo, representado pelo símbolo s.

- é importante você conhecer o milissegundo (ms): 1 segundo corresponde a


1000ms.

Milissegundo Segundo Minuto


Hora (h) Dia
(ms) (s) (min)

1.000ms = 1s 1s 1 min = 60s 1 h = 60 min 1 dia = 24 h

- basta montar regras de três simples para efetuar as conversões necessárias.

Medidas de massa

- a unidade padrão de medida de massa é o grama (g):

Miligrama Centigrama Decigrama Grama Decagrama Hectograma Quilograma

(mg) (cg) (dg) (g) (dag) (hg) (kg)

1.000mg 100cg 10dg 1g 0,1dag 0,01hg 0,001kg

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 10, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 10;
03236052570

- uma tonelada equivale a 1.000 quilogramas;

11. ANÁLISE COMBINATÓRIA


- Princípio da contagem (regra do produto): quando temos eventos sucessivos e
independentes, o número total de maneiras desses eventos acontecerem é igual a
multiplicação do número de maneiras de cada evento acontecer separadamente.
- Permutação simples: P(n) = n!

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- usada quando queremos calcular o número de formas de colocar n
elementos em n posições.
- a ordem dos elementos deve tornar uma disposição diferente da outra
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra (sem
repetição de letras). Um anagrama é um rearranjo das letras.

n!
- Permutação com repetição: PR(n ; m e p )  (leia: permutação de n
m ! p !
elementos, com repetição de m elementos e de p elementos)
- usada para calcular permutações onde existem elementos repetidos
- por ser uma permutação, a ordem dos elementos deve tornar uma
distribuição diferente da outra.
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra que possua
letras repetidas.

n!
- Arranjo simples: A( n, m)  (leia: arranjo de n elementos em m posições)
(n  m)!
- trata-se de uma permutação de n elementos em m posições, onde temos
mais elementos do que posições disponíveis.
- Novamente, a ordem dos elementos deve diferenciar um arranjo do outro.
- Exemplo: número de maneiras de preencher 3 posições disponíveis de
uma fila usando 7 pessoas. Esses exercícios podem ser resolvidos com a
simples multiplicação 7 x 6 x 5.

- Arranjo com repetição: AR (n, m) = nm (leia: arranjo de n elementos em m


posições, com repetição) 03236052570

- trata-se do princípio fundamental da contagem, onde temos n elementos


que podemos colocar em m posições, com repetição (isto é, não
precisamos colocar apenas elementos distintos)
- exemplo: número de placas formadas por 3 letras, distintas ou não,
usando as 26 letras do alfabeto  A (26,3) = 263 = 26x26x26

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
n
  n!
- Combinação: C (n, m)     (leia: combinação de n elementos em
  m! n  m !
m

grupos de m elementos; ou combinação de n elementos, m a m)


- trata-se do cálculo do número de grupos de m elementos que podemos
formar utilizando n elementos
- deve ser utilizado quando a ordem dos elementos no grupo não
diferenciar um grupo do outro.
- lembrar que C(n, m) = C (n, n-m). Ex.: C(5,4) = C(5,1) = 5
- para facilitar o cálculo de C(n,m), basta multiplicar os primeiros “m” termos
de n! e dividir por m!. Ex.: C(7,3) é calculado pela multiplicação dos três
primeiros termos de 7!, dividido por 3!. Isto é, C(7,3) = 7x6x5/3! = 35
- exemplo: número de equipes de 3 profissionais que podemos montar
utilizando 7 profissionais disponíveis  C(7,3) = 35.

- Permutação circular: Pc (n) = (n-1)! (leia: permutação circular de n elementos)


- usado para calcular o número de permutações de n elementos em
disposições fechadas (circulares), onde não podemos fixar um início e um
final.
- exemplo: número de formas de dispor 4 pessoas ao redor de uma mesa
quadrada com as 4 bordas iguais  Pc(4) = (4-1)! = 6

12. PROBABILIDADE
- Espaço amostral: conjunto dos resultados possíveis de um experimento aleatório
- Evento: subconjunto do espaço amostral formado pelos resultados que
consideramos favoráveis
- Probabilidade: é dada pela razão: 03236052570

n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

ou simplesmente
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- Calcular o número total e o número de resultados favoráveis através das fórmulas
de princípios de contagem
- A probabilidade de ocorrência do próprio espaço amostral é 100%
- Eventos independentes: a ocorrência ou não de um deles não altera a
probabilidade do outro ocorrer. Se A e B são independentes, então
P(A  B)=P(A)  P(B) (leia: probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente é a
multiplicação das probabilidades de cada um ocorrer)
- Eventos mutuamente exclusivos: a ocorrência de um impede a ocorrência do
outro, e vice-versa. Assim, P ( A  B )  0
- Probabilidade da união: trata-se da probabilidade de ocorrência do evento A ou do
evento B (ou dos dois ao mesmo tempo). É dada por:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

Se A e B são mutuamente exclusivos ( P ( A  B )  0 ), então basta somar a


probabilidade de ocorrência de cada um deles. Isto é, P(A ou B) = P(A) + P(B).
- Eventos complementares: dois eventos são considerados complementares quando
não possuem intersecção e a sua soma equivale ao espaço amostral. Sendo E um
evento e Ec o seu complementar, então:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

- exemplo: E = probabilidade de sair resultado par em um dado; Ec =


probabilidade de sair um resultado ímpar.

P( A  B)
- Probabilidade de ocorrer A, sabendo que B ocorre: P ( A / B ) 
P (B )
- basta calcular o número de casos onde tanto A quanto B ocorrem, e
03236052570

dividir pelo número de casos em que B ocorre


- exemplo: ao sortear um dos 7 dias da semana, calcular a probabilidade de
a data obtida ser um “sábado”, dado que a data obtida caiu em um fim de
semana  P = 1 / 2 = 50%
- Se A e B são eventos independentes, então P(A/B) = P(A)  isto é, o fato de B ter
ocorrido em nada altera a probabilidade de A ocorrer

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- Se repetirmos um determinado experimento N vezes, com probabilidade “p” de
obter sucesso em cada repetição, o número esperado de vezes que obteremos
sucesso é dado por N x p.

16. ESTATÍSTICA DESCRITIVA, AMOSTRAGEM


- População: são todas as entidades sob estudo
- Censo: análise de todos os indivíduos que compõem aquela população
- Amostra: subconjunto daquela população
- Variável: um determinado atributo os integrantes da população. Pode ser ou
quantitativa. As variáveis quantitativas podem ser ou discretas. Chamamos uma
variável de Variável Aleatória quando ela pode assumir, de maneira aleatória,
qualquer dos seus valores possíveis.
- Observação: valor da variável para um determinado membro da população.

- Histograma é um gráfico de barras que representa, no seu eixo horizontal, as


classes de valores que uma variável pode assumir, e em seu eixo vertical os valores
das frequências de cada classe.
- Ogiva: gráfico de freqüências acumuladas, onde ligamos os pontos extremos
(limites superiores) das classes de valores. Chamamos a figura formada no gráfico
de polígono de freqüências.
- Assimetria à direita (assimetria positiva): temos um pico, e os dados se estendem
para a direita (sentido positivo).
- Assimetria à esquerda (negativa): os dados se estendem para a esquerda (sentido
negativo).

Medidas de posição
- Média: soma de todos os valores da variável observada, dividida pelo total de
03236052570

observações. Fórmula para dados em rol (listados):


n

 Xi
Média  i 1
n
Para dados em tabela de frequências:

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
n

 ( Xi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Para dados agrupados em classes (usar ponto médio):


n

 ( PMi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Principais propriedades da média:


- somando-se ou subtraindo-se um valor constante em todas as observações, a
média desse novo conjunto será somada ou subtraída do mesmo valor
- multiplicando-se ou dividindo-se todos os valores observados por um valor
constante, a média desse novo conjunto será multiplicada ou dividida pelo mesmo
valor.
- a soma das diferenças entre cada observação e a média é igual a zero.
- o valor da média é calculado utilizando todos os valores da amostra. Portanto,
qualquer alteração nesses valores poderá alterar a média (ela é afetada pelos
valores extremos).

- Mediana: é a observação “do meio” quando os dados são organizados do menor


para o maior. É o termo da posição (n+1)/2, se n for ímpar. E é a média aritmética
dos termos ao redor de (n+1)/2, se n for par.

- Cálculo da mediana através do método da interpolação linear:


1º passo: calcular a divisão n/2, onde n é o número total de frequências, obtendo a
posição da mediana. 03236052570

2º passo: identificar a classe onde se encontra a mediana


3º passo: montar a proporção entre as frequências acumuladas e os limites da
classe da mediana. Ex.:
Frequência: 26 40 45
|-----------------------------|----------------|
Valores: 1,60 X 1,70
|-----------------------------|----------------|

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
4º passo: calcular a mediana (X):

freq superior - freq mediana valorsuperior - X


=
freq superior - freq inferior valorsuperior - valorinferior

- A mediana é única para um conjunto de dados, e não é afetada pela inclusão ou


exclusão de algum valor extremo (máximo ou mínimo) na amostra.

- Moda: valor da observação com maior número de frequências. Uma amostra pode
ter 1, 2 ou mais modas (ser unimodal, bimodal etc.). Quando os dados estiverem
agrupados em classes, seguir os passos:
1. Descobrir qual é a classe modal (CM): aquela com maior número de
frequências.
2. Identificar a classe posterior (post) e a classe anterior (ant).
3. Aplicar uma das duas fórmulas abaixo, dependendo do método de cálculo da
moda indicado pelo exercício:
a. Moda de King:
  fpost 
Moda  li   c   
  fant  fpost  
b. Moda de Czuber:
  fcm  fant 
Moda  li  c   
  2 fcm  ( fant  fpost )  

- O valor da moda não é afetado pelos valores extremos (mínimos e máximos) da


amostragem.
03236052570

Simetria Média, Mediana e Moda


Simétrica Média = Mediana = Moda*
Assimétrica positiva (à direita) Média > Mediana > Moda
Assimétrica negativa (à esquerda) Média < Mediana < Moda
* se unimodal.

- Quartis: dividem os dados em 4.

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Quartil Posição
1 (n+1)/4
2 2(n+1)/4
3 3(n+1)/4

Medidas de dispersão:
- Variância:
- para dados em rol (listados):
n

 ( Xi  X ) 2

Variancia  1

n
- para dados em tabela de frequências:
n

 [ Fi  ( Xi  X ) ]
2

Variancia  1
n

 Fi
1

- para dados em tabela com intervalos de classes:


n

 [ Fi  ( PMi  X ) ] 2

Variancia  1
n

 Fi
1

Para calcular a variância sem precisar calcular anteriormente a média, podem ser
usadas as fórmulas abaixo:
2
1 n n

 X i    Xi 
n  i 1 
2

Variância  i 1
03236052570

n
ou
2
n
1 n 
 ( X i  Fi )    ( X i  Fi ) 
2

n  i 1 
Variância  i 1
n
ou

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
2
n
1 n 
 ( PM i  Fi )    ( PM i  Fi ) 
2

n  i 1 
Variância  i 1
n

Obs.: para calcular a variância AMOSTRAL, é preciso substituir n por “n-1” nos
n n
denominadores das fórmulas, ou substituir  Fi
1
por  Fi  1
1
(também apenas nos

denominadores).

- Desvio-padrão (  ): é a raiz quadrada da variância:

  Variancia

Propriedades do desvio padrão e da variância:


- se somarmos ou subtrairmos um mesmo valor de todos os elementos de uma
amostra, o desvio padrão e a variância permanecem inalterados
- se multiplicarmos ou dividirmos todos os elementos da amostra pelo mesmo valor,
o desvio padrão é multiplicado/dividido por este mesmo valor. Já a variância é
multiplicada/dividida pelo quadrado desse valor (pois ela é igual ao quadrado do
desvio padrão).
- se temos uma variável X e criamos uma variável Y tal que Y = aX + b (onde a e b
são valores constantes), o desvio padrão de Y é “a” vezes maior que o de X, e a
variância de Y é “a2” vezes maior que a de X.


- Coeficiente de variação (CV): CV 

- o coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa, sendo adequada par
03236052570

aa comparação entre amostras distintas. O desvio padrão e a variância são medidas


de dispersão absolutas.

- Técnicas de amostragem casual (probabilísticas):


- Amostragem aleatória simples: escolha aleatória dos indivíduos da
população que farão parte da amostra (em uma lista, por exemplo). Pode ser feita
com reposição (onde um mesmo indivíduo pode ser escolhido mais de uma vez

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
para a amostra) ou sem reposição (onde cada indivíduo só pode ser escolhido uma
vez). É preciso que você tenha acesso aos dados de todos os indivíduos da
população.
- Amostragem sistemática: consiste na criação de um sistema de escolha de
indivíduos a partir de critérios pré-determinados.
- Amostragem por conglomerados (ou agrupamentos): dividir a população em
subgrupos (“conglomerados”) e então escolher alguns destes subgrupos para serem
totalmente analisados. Os conglomerados deve ser mutuamente exclusivos, isto é,
cada indivíduo só fará parte de 1 conglomerado.
- Amostragem estratificada: dividir a população em estratos, que são
subconjuntos da população compostos por indivíduos com algumas semelhanças
entre si. Os estratos também devem ser mutuamente exclusivos. Principais métodos
para escolher quantos indivíduos de cada estrato são analisados: alocação uniforme
(escolhe-se uma quantidade igual de indivíduos dentro de cada estrato), alocação
proporcional (escolhe-se quantidades de indivíduos dentro de cada estrato de
maneira proporcional à representatividade daquele estrato na população inteira),
alocação de Neyman ou repartição ótima (leva em conta a variância dentro de cada
estrato da população).

- Técnicas não-casuais de amostragem (não probabilísticas):


- Amostragem acidental: o pesquisador fica em um local com grande
circulação de pessoas e vai entrevistando pessoas ao acaso (acidentalmente).

- Amostragem intencional: entrevistador escolhe pessoas que ele acredita


serem relevantes para a sua pesquisa.

- Amostragem por cotas: consiste em dividir a população em grupos e, a


03236052570

seguir, extrair quantidades pré-definidas (“cotas”) de indivíduos de cada grupo para


se montar a amostra.

- Amostragem de voluntários: como o nome diz, é composta por indivíduos


que voluntariamente participam da pesquisa.

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
17. DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE
Distribuições de probabilidade de variáveis discretas
Comentários
Distribuição Aplicação Fórmulas principais
adicionais
Variáveis que só E(X) = p péa
Bernoulli podem ser 0 ou probabilidade de
1 Var ( X )  p  (1  p ) X=1

n
Trata-se da P ( k , n, p )     p k  (1  p ) n  k Nº fixo de
probabilidade de k  tentativas
independentes
ter k sucessos
entre si, com 2
Binomial em n tentativas, E(X) = n x p resultados
cada uma com
possíveis
probabilidade p
(sucesso ou
de sucesso.
Var(X) = n x p x (1-p) fracasso)

Probabilidade
e   k 
de exatamente k
ocorrências de
f (k ;  )  é o número

Poisson um evento que


k! esperado de
ocorrências por
se repete com unidade de tempo
freqüência uma
conhecida
E(X) = Var(X) =  ou quantidade

Distribuições de probabilidade de variáveis contínuas


Comentários
Distribuição Aplicação Fórmulas principais
adicionais
1
f (x) 
Máx  Mín
Distribuição Máx. e Mín. são
onde todos os os valores
valores tem a Máx  Mín máximo e mínimo
Uniforme E( X ) 
mesma 2 que a variável
probabilidade de aleatória pode
serem obtidos assumir
(Máx  Mín )2
Var ( X ) 
12
Distribuição 03236052570

usada para Gráfico em forma


explicar de sino
diversos (campaniforme).
fenômenos da
X  Distribuição
Normal Padronização: Z 
natureza. Pode  simétrica. Normal
ser totalmente padronizada tem
descrita apenas média 0 e desvio
com a média e o padrão 1.
desvio padrão
Soma dos
quadrados de E( n2 )  n n é o número de
Qui-
várias graus de
quadrado distribuições Var (  n 2 )  2n liberdade
normais

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Média = 0 n é o número de
Aproxima-se da
t de Student n graus de
normal Var (t n )  liberdade
n2

- Tchebyshev: proporção máxima de valores de uma distribuição fora de um


intervalo do tipo [média – “k” desvios padrões; média + “k” desvios padrões] é:
1
P
K2

Informações adicionais sobre a Distribuição Normal

- Nessa distribuição, a média, moda e mediana são sempre iguais. Isto é, trata-se
de uma distribuição simétrica.
- Chamamos de distribuição normal padrão aquela onde a média é 0 e o desvio
padrão é 1.
X 
- Padronização: Z 

- sendo a e b constantes, e X uma distribuição normal, então aX + b também tem
distribuição normal, com média ( a    b ) e variância a 2   2 .
- sendo X e Y distribuições normais, então X + Y, X - Y e aX + bY são distribuições
normais
- se os dados tem distribuição normal, pode-se dizer que cerca de 68% encontram-
se entre    e    . Da mesma forma, 95% dos dados encontram-se entre
  2 e   2 , e 99,7% entre   3 e   3 .

Estimativas de parâmetros de amostras:


Fórmula p/ dimensionar
Variável População
a amostra
03236052570

2
 Z  
Infinita n 
 d 
Intervalar
Z2  2  N
Finita n
d (N  1)  Z 2   2
2

Z2  p  q
Infinita n
d2
Nominal ou Ordinal
Z2  p  q  N
Finita n
d (N  1)  Z 2  p  q
2

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
18. ESTATÍSTICA INFERENCIAL
Intervalo de confiança, regressão, correlação
Intervalo de confiança p/ média: se  é conhecido e a população é infinita,
 
[ X  Z /2  , X  Z /2  ]
n n
Onde 1   é o grau de confiança e Z /2 é tal que

P ( Z /2  Z  Z /2 )  1  

(usar aqui a distribuição normal padrão)

  
Amplitude  2   Z /2  
 n
Intervalo de confiança p/ média: se  é desconhecido e a população é infinita,
s s
[ X  t /2  , X  t /2  ]
n n
Onde 1   é o grau de confiança e t /2 é tal que P ( t /2  t  t /2 )  1  

(usar aqui a distribuição t de Student)

 s 
Amplitude  2   t /2  
 n
Intervalo de confiança p/ proporção:

p(1  p ) p(1  p )
[ p  Z /2  , p  Z /2  ]
n n

 p(1  p ) 
Amplitude  2   Z /2  
 n

03236052570

Regressão linear:
Reta de regressão: Yi     X i , lembrando que Y     X


X 2  Y   ( XY ) X
ou   Y   X
n X 2  (  X ) 2

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

 
n ( XY )   X  Y  ( X i  X )(Yi  Y ) ou   cov( X ,Y )
ou  
n  X  ( X )
2 2
 ( X i  X )2 sx 2

Regressão linear sem intercepto:


Yi = Xi + ei
onde


X iYi
X i
2

Correlação (R):
cov( X ,Y )
R  correlação( X ,Y )  , onde cov(X, Y) = E(XY) – E(X).E(Y)
 XY
ou

R
 [( X  X )(Y  Y )] i i
ou
 ( X  X )   (Y  Y )
i
2
i
2

n   ( X iYi )   X i   Yi
R
[n  X i 2  (  X i )2 ]  [n  Yi 2  (  Yi )2 ]

Para obter o coeficiente de determinação (R2), basta elevar qualquer das


fórmulas acima ao quadrado, ou:

SQexp licada
R2  , onde SQtotal  SQexp licada  SQerros
SQtotal

Testes de hipóteses
“Receita de bolo” para o teste de hipótese da média, com desvio padrão
03236052570

populacional conhecido:
- identificar a média amostral X , o desvio padrão populacional  e o nível de
significância (  ), presentes no enunciado;
- definir a hipótese nula H0 e a hipótese alternativa H1;
- identificar o tipo de teste (bilateral, unilateral à esquerda ou à direita) de acordo
com a hipótese alternativa H1;

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- consultando a tabela da normal padronizada, tendo em mãos o valor de  e o tipo
de teste, obter o valor de Z que delimita a região de aceitação da hipótese nula;
X 
- calcular o valor Z calculado  ;

n
- verificar se Zcalculado encontra-se dentro da região de aceitação da hipótese nula
(aceitando-a) ou fora dela (aceitando a hipótese alternativa).

Se o desvio padrão é desconhecido:


- consultar a tabela de “t de Student”, tendo em mãos o valor de  e o tipo de teste,
obter o valor de “t” que delimita a região de aceitação da hipótese nula;
X 
- calcular o valor tcalculado  ;
s
n
- verificar se tcalculado encontra-se dentro da região de aceitação da hipótese nula
(aceitando-a) ou fora dela (aceitando a hipótese alternativa).

Para testar proporções:


p  p0
Z calculado 
p0 (1  p0 )
n

Tipos de erros em testes de hipóteses:


H0 verdadeira H0 falsa
Aceitação de H0 Decisão correta Erro tipo II
Rejeição de H0 Erro tipo I Decisão correta

Conceitos finais sobre testes de hipóteses


03236052570

- Poder do teste: probabilidade de se rejeitar corretamente a hipótese nula. Quanto


maior, menor será a chance de se aceitar H0 quando ela é falsa, ou seja, menor
será a chance de se cometer um erro do tipo II.

- p-valor: probabilidade de, mesmo a hipótese nula sendo verdadeira, serem


encontradas amostras com valores mais extremos do que o de uma determinada

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“
LÓGICA MATEMÁTICA E SUAS APLICAÇÕES P SEFAZ MA
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
amostra. Também é conhecido como “probabilidade de significância”, ou “nível
crítico do teste”.

- caso p-valor > nível de significância, não devemos rejeitar a hipótese nula
- caso p-valor < nível de significância, podemos rejeitar a hipótese nula

03236052570

P A L

`ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ°…Ì“

Você também pode gostar