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RACIOCÍNIO LÓGICO

ESTRUTURAS LÓGICAS
- Proposição (bivalente/formal/clássica/aristotélica): É todo conjunto de palavras ou símbolos que
exprimem uma ideia de sentido completo e que, além disso, pode ser julgado como verdadeiro (V) ou falso
(F).
Obs: toda proposição apresenta verbo. (mesmo que implícito)
Proposições simples são representadas pelas letras minúsculas; e compostas por letras maiúsculas.

Não são proposições: Frases imperativas; Frases interrogativas; Frases exclamativas; Frase sem verbo;
paradoxos (frases que se contradizem); Sentenças abertas (sujeito tem que ser definido, ex: ele é dentista
– ele quem?; x + 2 = 10 – quem é x?) . (não dão possibilidade de avaliar V ou F)

Princípios: Identidade (uma proposição verdadeira é sempre verdadeira e uma proposição falsa é sempre
falsa); Não contradição (uma proposição não pode ser V e F ao mesmo tempo); Exclusão do 3º termo
(apenas dois valores lógicos possíveis, ou é Verdadeira ou é Falsa)

Proposições simples: trazem apenas uma ideia.


Proposições Compostas: trazem mais de uma ideia, possuem conectivos.

Tabelas Verdades
- Negação (¬ ou ~) NÃO (para negar verdade tem que transformar mentira; para negar mentira tem que
transformar verdade)
- Conjunção (^) E, MAS (ambas frases tem que ser verdadeiras para ser V)
- Disjunção Inclusiva (v) OU (pelo menos uma frase tem que ser verdadeira para ser V)
- Disjunção exclusiva (v) OU...OU... (uma V e uma F a frase é verdadeira, ambas V ou ambas F a frase é
falsa)
- Condicional (->) SE... ENTÃO... (Vera -> Fisher é a única falsa; V->V, F->V, F->F são frases verdadeiras)
- Bicondicional (<->) SE E SOMENTE SE (VV, FF são verdadeiros)

Comutatividade dos conectivos


P^Q=Q^P
PvQ=QvP
PvQ=QvP
P <-> Q = Q <-> P

Ordem de precedência: 1- Negação (~),2- Conjunção (e); Disjunções (ou / ou...ou); 3- Condicionais
(se...então), 4- Bicondicionais (se, e somente se).
Caso aconteça, deve-se resolver primeiro a fórmula dentro dos parênteses, em seguida a dos colchetes e
assim por diante.

Obs: Quando o “e” não é conectivo lógico: no sujeito composto; enumeração.

Leitura da Condicional
Se estudar (antecedente) (condição suficiente) então sou aprovada (consequente) (condição necessária). =
Estudar é condição suficiente para ser aprovada. = Ser aprovada é condição necessária para estudar. =
Estudar implica ser aprovada. = Estudo somente se sou aprovada. = Desde que (como, já que, caso,
quando, como, sempre que) estude, serei aprovada. = Fui aprovada, pois (porque) estudei. = Estudei, logo
fui aprovada.
“é consequência”: Se 1ª parte não for proposição, toda a sentença é proposição simples.
Ex: A democracia (1ª parte) é consequência de um desejo do homem. (proposição simples)
Se 1ª parte é proposição, é proposição composta do “se... então”
Ex: Emily ser policial federal é consequência de ter estudado muito. (proposição composta)

Leitura da Bicondicional
Nado se e somente se corro. = Se nado, então corro e se corro, então nado.

Tabela Verdade
Nº de linhas = 2n
Determinar o número de linhas; Construir as colunas das proposições “fundamentais”; Construir uma
coluna para cada operação lógica, obedecendo-se a ordem de precedência dos conectivos.

EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS (mesma combinação, mesmo valor lógico) <=> ou ≡. A tabela verdade tem que
ser igual.
Quando houver mais de um conectivo, tem-se que verificar qual o conectivo principal.
Contendo apenas conectivo “ou” e “e” trabalha os dois em pé de igualdade.
- Equivalências do “Se... Então”
Se estudo, então passo.
 Contrapositiva: Pode deixar o mesmo conectivo (inverter ordem e negar tudo).
Ex: Se não passo, então não estudo;
P -> Q  ~Q -> ~P

 Silogismo disjuntivo: pode colocar o “ou” (nega a primeira e repete segunda afirmação). (Sentou
NEyMAr) Ex: não estudo ou passo. (pode comutar também, ex: passo ou não estudo)
P -> Q  ~P v Q

Obs: Leis de morgan: negação de “e” é “ou” e vice versa. Ex: Se passo e vou embora, então fico feliz e
choro.
 Contrapositiva: Se não fico feliz ou não choro, então não passo ou não vou embora.
 Silogismo disjuntivo: Não passo ou não vou embora, ou fico feliz e choro.

Negação de “Se... então” com “e” (SentaÊ MANE) (mantém a primeira parte e nega a segunda parte)
Ex: Ando e pulo.
Se ando, então não pulo.

Obs: Sempre que usamos sinônimos estamos criando uma equivalência.


Ex: Se estudo, então passo.
Passo quando (se) estudo. (“quando” é “se... então” invertido)

- Equivalência do “Ou”
Substitui por “Se... então” (nega o começo e repete o final) (SentOu NEyMar)
Ex: Há regras ou vou embora.
Se não há regras, então vou embora.

- Equivalência do “Se somente se”


 Pode ser reescrita como duas condicionais.
(P <-> Q)  ( P ->Q) ^ (Q -> P)
 Pode manter o conectivo e negar as duas partes.
P <-> Q  (~P) <-> (~Q)
 Pode ser substituído por “Ou... ou” (nega qualquer uma das partes)
P <-> Q  (~P) v Q
P <-> Q  P v (~Q)

Negação de “Se somente se”


 Pode substituir por “Ou... ou” (mantém as duas partes e troca o conectivo)
 Pode substituir por “Ou... ou” (nega as duas partes e troca o conectivo)
 Pode manter o conectivo (Manter a primeira, Negar a segunda).
 Pode manter o conectivo (Negar a primeira, Manter a segunda).
 Pode substituir por “ou” (MaNeMaNe) (Mantém primeira “e” Nega segunda “ou” Mantém a
primeira “e” Nega a segunda)

- Equivalência do “Ou... ou”


 P v Q  (P v Q) ^ ~(P ^ Q)
Ex: Estudo ou viajo , mas não ambos.

 Pode manter o conectivo (nega as duas partes)


P v Q  (~P) v (~Q)

Negação de “Ou... ou”


 Pode substituir por “Se somente se” (mantém as duas partes e troca o conectivo)
 Pode substituir por “Se somente se” (nega as duas partes e troca o conectivo)
 Pode manter o conectivo (Manter a primeira, Negar a segunda).
 Pode manter o conectivo (Negar a primeira, Manter a segunda).
 Pode substituir por “ou” (MaMaNeNe) (Mantém primeira “e” Mantém segunda “ou” Nega a
primeira “e” Nega a segunda)

- Propriedade distributiva (conectivo “e” e “ou”)


P ^ (Q v R v S)  (P ^ Q) v (P ^ R) v (P ^ S)
O conectivo que está dentro vai para fora e vice versa.

- Propriedade idempotente (conectivo “e” e “ou”)


P ^ P  P (Ex: choveu e choveu é equivalente a choveu)
P v P  P (Ex: choveu ou choveu é equivalente a choveu)

- Propriedade associativa (só inverte a ordem e da no mesmo) (conectivo “e” e “ou”)


(P ^Q) ^ R  P ^ (Q ^ R)
(P v Q) v R  P v (Q v R)

DIAGRAMAS LÓGICOS
- Todo A é B, é universal afirmativo . (∀) (1º dentro do 2º)(não é comutativo)  Nenhum A não é B.
“Quaisquer”
 Pode ser substituído por “se... então”
Ex: Todo A é B  Se A, então B. (não é comutativo)
- Nenhum A é B, é universal negativo. (1º longe do 2º) (é comutativo)  Todo A não é B.
 Pode ser substituído por “se... então”
Ex: Todo A não é B  Se é A, então não é B. Se é B, então não é A.

Algum A é B, é existencial afirmativo. (∃) (interseção) (é comutativo)  “Pelo menos um”, “Há”, “Existe”.
 Pode ser substituído por “e”
Ex: Algum carro é importado  É carro e é importado.

Algum A não é B, é existencial negativo. (não é comutativo)  Nem todo A é B.


 Pode ser substituído por “e”
Ex: Algum relógio não é barato  É relógio e não é barato.

LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM


- Negação de “TODO”: Troca por “algum” ou “pelo menos um” ou “existe” + negar verbo.
Ex: Todo aluno é bom.
Algum aluno não é bom.
Conectivo “Se... então”.

- Negação de “NENHUM”: Troca por “Algum”.


Ex: Algum professor é rico.
Nenhum professor é rico.
Conectivo “Se... então”.

- Negação de “ALGUM”: Troca por “Nenhum”. Geralmente quando frase original é positiva.
Ex: Algum aluno foi à festa.
Nenhum aluno foi à festa.
Conectivo “e”.

- Negação de “ALGUM NÃO É”: Troca por “Todo” + afirma verbo. Geralmente quando frase é negativa.
Ex: Algum aluno não foi à festa.
Todo aluno foi à festa.
Conectivo “e”.

Obs: Negação de “QUEM”: Troca por “alguém” + nega verbo.


Ex: Quem rouba é preso.
Alguém rouba e não é preso.

Negação de símbolos matemáticos


≥<
≤>
>≤
<≥
≠=
=≠

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÕES.


Argumento: sequência de premissas que leva uma conclusão. Uma proposição simples não é argumento.
Argumento válido (≠ verdadeiro): ao aceitar a premissa como verdadeira (mesmo que tenha valor lógico
falso), a conclusão também é verdadeira.
Ex: P1: Todo cachorro é verde.
P2: Tudo que é verde é vegetal.
C: Cachorro é um vegetal.

Argumento inválido: quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da
conclusão.
Ex: P1: Todo estudante gosta de ir ao cinema.
P2: Camila gosta de ir ao cinema.
C: Camila é estudante.

Argumento hipotético: técnica de validação, premissa e conclusão com conectivos.


1º simbolizar o argumento
2º premissas com valor lógico V
3º conclusão sempre valor lógico F
4º tentar fechar o argumento. Pode ser que consiga (não será válido) ou encontre um erro (será válido).

Silogismo hipotético: quando as premissas forem condicionais ou disjunção inclusivas e conclusão


condicional ou disjunção inclusiva também. O consequente de uma condicional deve ser igual ao
antecedente da outra condicional.
Ex: P -> Q
Q -> R
c: P -> R

Modus Ponens: condicional como uma das premissas e o antecedente dessa condicional como outra
premissa. A conclusão será o consequente da condicional.
Ex: P -> Q
P
c: Q

Modus Tolens: condicional como uma das premissas e a negação do consequente dessa condicional como
outra premissa. A conclusão será a negação do antecedente da condicional.
Ex: P -> Q
~Q
c: ~P

Dilema construtivo: duas condicionais e uma disjunção inclusiva composta pelos antecedentes das duas
condicionais. A conclusão será uma disjunção inclusiva composta pelos consequentes das duas
condicionais.
Ex: P -> Q
R -> S
PvR
c: Q v S

Dilema destrutivo: duas condicionais e uma disjunção inclusiva composta pelas negações dos
consequentes das duas condicionais. A conclusão será uma disjunção inclusiva composta pelas negações
dos antecedentes das duas condicionais.
Ex: P -> Q
R -> S
~Q v ~S
c: ~P v ~R

Inferência (afirmar)
- Dedução: método lógico. Premissa = suporte, que chega em uma conclusão.
Ex: P1: Todo homem é mortal.
P2: Jhoni é um homem.
C: Jhoni é mortal.

- Indução: método científico. Caso particular = regra geral, busca semelhanças.


Ex: Todo mamífero tem mama.
Todo ser humano tem mama.

- Abdução: conclusão = possibilidade, determina a premissa.


Ex: Quando chove, a rua fica molhada.
A rua está molhada.
Pode ter chovido.

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS


N(x) = número de elementos dentro do conjunto x.
Pertence = E (elemento pertence a um conjunto.
C = contém. (subconjunto com conjunto). Subconjunto = C: tem que colocar o elemento entre {}
Conjunto das partes = {} = vazio e elementos como subconjuntos. P(X) = 2n. Vazio sempre será subconjunto.
Conjuntos disjuntos: não tem elementos em comum 0cortado ou {} = vazio.
Complementar: é o que falta para o conjunto se tornar o outro conjunto. Ex: A = {0,1,2,3}; B = {1,3}, o
complementar é {0, 2}. CBA, AC.
U = união. É o conjunto formado pelos elementos que pertencem a um ou a outro conjunto.
Diferença: A – B ou (A\B). Elementos que pertencem somente a A.
Calcular interseção: União = soma tudo – interseções + interseção total
Obs: “apenas” e “somente” preenche direto, não usa a ordem de preenchimento (menor para depois
geral)

CONJUNTOS NÚMERICOS
N = {0,1,2,3...} (Naturais) (subtração/divisão de naturais nem sempre será um número natural). N* (sem 0).
Z = {...-2,-1,0,1,2...} (Inteiros) (divisão de inteiros nem sempre será número inteiro); Z + {0,1,2..}; Z- {0,-1,-2..}
Q = números que podem ser representados em fração (decimais exatos, dizima periódica). Numerador
qualquer Z e Quociente/Denominado. (Racionais)
Irracionais = números que não podem ser representados em fração. (dizima não periódica-número infinito,
raiz sem resultado exato) (soma/subtração/multiplicação/divisão de irracionais nem sempre será um
número irracional)
Reais = conjunto dos números Racionais, Naturais, Inteiros e Irracionais. Não serão reais apenas raízes de
índice par e radicando negativo (números complexos).
Obs: Todos conjuntos tem infinitos elementos.

OPERAÇÕES
- Adição e subtração de frações:
Frações com mesmo denominador = soma/subtrai os numeradores e mantém o denominador comum.
Frações com diferentes denominadores = Reduz as frações a um denominador comum (MMC).
- Multiplicação de frações: multiplica numerador com numerador e denominador com denominador.
- Divisão de frações: multiplica a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
- Potencialização de fração: Eleva numerador e denominador. Fica negativo se índice par e fração negativa.
- Divisão de números decimais: Iguala as casas do divisor e dividendo.
- Potencialização de números decimais: calcula a potência como se um número natural (retira a vírgula).
Determina o número de casa decimais multiplicando o expoente pelo número de casas do decimal que
está na base.
Obs: Potências de 2 = dobra “n”, quadrado “n”. Ex: 1,032 = 1,0609. 1,042 = 1,0816.
- Transformação de número decimal em fração decimal: Retira vírgula do número, ess≥e número será o
numerador da fração. No denominador é uma potencia de 10, a quantidade de zeros é igual à quantidade
de algarismos da parte decimal do número dado.
- Fração geratriz de uma dízima periódica: Coloca o período do numerador da fração e, para cada algarismo
dele, coloca-se um 9 no denominador.
- Fração geratriz de uma dízima periódica: Numerador = Parte não periódica seguida da parte periódica –
parte não periódica. NP P – NP.
Denominador = Para cada algarismo do período se coloca um algarismo 9 no denominador. Para cada
algarismo da parte não periódica se coloca um algarismo zero, também no denominador.
- Multiplicação e divisão de radicais (raízes): conserva o índice e multiplica/divide os radicandos.

Propriedades de potência:
- Multiplicação de potências de mesma base, mantém a base e soma os expoentes. 23 x 25 = 28.
- Divisão de potências de mesma base, mantém a base e subtrai os expoentes. 210 / 27 = 23.
- Potência de potência multiplica os expoentes.

- Ordem de grandeza: fornece como resultado a potência de 10 mais próxima do valor encontrado para a
grandeza. N ≥ √10 = 10 N +1
N ≥ √10 = 10 N +1
N < √10 = 10N
√10 = 3,16
Ex: 6,37 x 106
É ≥ √10 então 10 N +1
107

Unidades de medida: K (quilo), H (hecto), DA (deca), unidade padrão, D (deci), C (centi), M (mili).
Anda uma casa (,) para frente ou para trás. Para unidades quadradas a (,) desloca 2 casas. Para unidades
cúbicas para cada unidade a 9,) desloca 3 casas.
Para passar de Km/h para M/s divide por 3,6.
Para passar de M/s para Km/h deve multiplicar por 3,6.

MMC: decomponhe os números em seus fatores primos. Multiplica os fatores ao final.


MDC: decomponhe os números em seus fatores primos. Multiplica os fatores comuns.

Para simplificar frações:


- Números opostos da igualdade: cima com cima; baixo com baixo.
- Números mesma igualdade: cima com baixo; baixo com cima.
Divisão em partes diretamente proporcionais:
(x , y, z) diretamente proporcionais a (a, b, c)
Divide “k” pela soma de “x”, “y” e “z”. E multiplica “k” pelas constantes de cada.

Divisão em partes inversamente proporcionais:


(x , y, z) inversamente proporcionais a (a, b, c)
X . A = Y. B = Z . C = k

“k” dividido por “x”, “y” e “z”.


K+k+k=k
x y z
Calcula o MMC
E divide “k” pelas constantes de cada.

Porcentagem: número sobre 100.


Fração em porcentagem, multiplica numerador por 100%.
por 10%, move uma casa com a vírgula.
Por 1% move duas casas com a vírgula.
Por 25% divide por 4.

Fator de aumento/desconto: O valor dado escreve na forma de porcentagem e subtrai por 100%.
Ex: Fator de aumento de 2,39. 239% - 100% = 139% ou 1,39.
Fator de desconto de 0,98. Anda 2 casas com a “,” para a direita e subtrai 100%. 98% - 100% = 2% ou 0,02.
Obs: Aumento/desconto sucessivo, multiplica os resultados no final.
Ex: Aumento de 10% seguido de um aumento de 20%. 100% + 10% = 110% ou 1,1.
100% + 20% = 120% ou 1,2
1,1 x 1,2 = 1,32 ou 32%.

Desconto de 20% seguido de um desconto de 30%. 100% - 20% = 0,8


100% - 30% = 0,7
0,8 x 0,7 = 0,56 ou 56%
Obs: fator de desconto sempre é menor que a soma dos descontos.

REGRA DE TRÊS
Grandezas diretamente proporcionais: se uma aumenta/diminui a outra também aumenta/diminui de
forma proporcional.
Grandezas inversamente proporcionais: se uma aumenta a outra diminui de forma proporcional e vice-
versa.
Obs: Não há relação de proporcionalidade entre idade e altura, tempo e número de gols.

- Simples: se for diretamente proporcional multiplica valores cruzados.


se for inversamente proporcional multiplica valores sem cruzar (direto).

- Composta: Isola razão com “x”. E multiplica o que é diretamente proporcional normal pelo que é
inversamente invertido.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA
É uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior adicionado a um
número fixo chamado razão da progressão. AN = A1 + (N – 1) x R
AN = termo que está na posição N.
A1 = primeiro termo.
N = número de termos.
R = razão.
Obs: Pega um número que vem depois e subtrai pelo número anterior.
Obs: Uma PA com razão positiva é crescente, com razão negativa é decrescente. Razão = 0 é constante.
Obs: Para descobrir o número de termos de uma PA, pega o último e subtrai pelo primeiro, divide pela
razão e soma 1.
Obs: Soma dos termos de uma PA finita. SN = (A1 + Aúltimo) x N
2
Caso não tenha-se o último termo, pode-se obter pela fórmula do termo geral.
Obs: Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos.
Obs: Dados 3 números consecutivos de uma progressão aritmética, o termo do meio é a média aritmética
dos outros dois.
Obs: PA com termos impar e na questão só der a soma dos termos, divide a soma pelo número de termos
e assim descobre qual o termo do meio.

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Toda sequência numérica na qual, a partir do segundo, cada termo é igual a multiplicação de seu
antecessor por uma constante. AN = A1 x QN-1
AN = termo que está na posição N.
A1 = primeiro termo.
N = número de termos.
Q = razão.
Obs: Pega um número que vem depois e divide pelo número anterior.
Se for um divisão, multiplica pelo inverso. Ex: (-5000, -500, -50...). Divisão de 10 = Razão = 1/10.
Obs: Uma PG de razão negativa é PG alternante/oscilante. Uma PG de razão positiva (diferente de 1) pode
ser decrescente ou crescente. Razão igual a 1 é uma PG constante.
Obs: Soma dos termos de uma PG finita. SN = A1 x (QN – 1)
Q–1
SN = Soma dos n primeiros termos da PG finita.

Obs: Soma dos termos de uma PG infinita. SN = A1 . Desde que -1 < Q < 1.
1-Q
Obs: Numa PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos
extremos.
Obs: Dados 3 números consecutivos de uma progressão geomética, o termo do meio é a média geomética
dos outros dois.

ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípios fundamentais da contagem: multiplicativo (eventos concomitantes. Evento dividido em etapas,
multiplica tudo no final. Ex: combinar roupas, etapa blusa “e” etapa calça “e” etapa sato) e aditivo (quando
eventos são mutuamente exclusivos. Se um ocorrer o outro não ocorre, um “ou” outro, soma os dois).

Princípio da casa do pombos: Se n pombos devem se abrigar em m casas e se n > m, então pelo menos
uma casa irá conter mais de um pombo.
Divide “os pombos” pelo número de casas, o quociente é “pelo menos” o resultado, se houver resto
diferente de 0 (zero) (independente de qual seja a sobra) soma +1.
Ex: Grupo de 15 pessoas em relação aos dias da semana. 15 dividido por 7 = 2, sobra 1. 2 +1 = pelo menos
3.
Em relação ao número de pessoas com meses. Pessoas > dias do mês. Usa-se 31 dias.
Ex: Grupo de 70 pessoas em relação aos dias do mês. 70 dividido por 31 = 2, sobra 8. 2 + 1 = pelo menos 3
pessoas nasceram no mesmo dia do mês.
Grupo de 93 pessoas para os dias do mês. 93 dividido por 31 = 3, sobra 0. Pelos menos 3 pessoas.

Obs: 0! = 1.
1! = 1.

- Arranjo - Problemas de Contagem: O arranjo de um conjunto finito de elementos é um subconjunto


desses elementos. São os problemas onde a ordem de escolha importa. Ex: placas, números, senhas. Obs:
função/lugar/colocação diferente na questão.
Usa traços para resolver; Ou A = n!
(n-p)!
N = número de elementos da população
P = número de elementos da amostra

- Permutação: Calcula trocas, são problemas onde a ordem de escolha importa e sempre a quantidade de
elementos é igual a quantidade de posições. Resolve com fatorial. Ex: anagramas, filas, ordenação.

 Simples: não há repetição de elementos. P = n!

 Com restrição de elementos fixos: P = (n – p)!


N = total de elementos.
P = fixos.

 Elementos juntos: conta como se fosse um só.

 Com repetição ou elementos ordenados: P = total! (número de elementos)


n! (nº de repetições) ou (nº de elementos que deve
Ex: Anagrama de BATATA respeitar a ordem
específica)
6! = 60
3! 2!

 Circular: P = (Total – 1)!

 Circular com restrição: quando algum elementos é fixado, a permutação dos demais será simples e
não circular.

 Permutação caótica ou desarranjo: considera-se que os elementos estão originalmente ordenados


de certa maneira e que nenhum deles pode retornar para a sua posição original.
P = n! x 1 – 1 + 1 – 1 + ...
2! 3! 4! 5!
- Combinação: São os problemas onde a ordem de escolha não importa. Ex: comissões, grupos, equipes,
duplas, loteria, aperto de mãos, nº de jogos.
Cn,p = n!
P! (n-p)!
N = número de elementos
P = nº de elementos da amostra
Obs: Função/lugar/colocação igual na questão.
Obs: se houver “e” na questão, multiplica as combinações. Se houver “ou” soma as combinações.
Obs: Nº da população igual ao nº de elementos da amostra é = 1.
Obs: Nº da população igual com 1 elemento da amostra é igual ao nº da população.
Obs: Nº da população com nº de elementos da amostra -1 é igual ao nº da população.

 Combinação com repetição: População + amostra - 1 = termina de resolver com combinação


Número da amostra normal.

 Número de soluções inteiras de equações: População + amostra - 1 = resolve combinação


Número da amostra -1
Nº da população será o total da equação.
Nº da amostra será a quantidade de letras da equação

 Partição não-ordenada: Representa a separação de um conjunto de elementos em subconjuntos


equivalentes entre si. Combinação x Combinação x ...
Divide pela quantidade de combinações
Ex: dividir pessoas em grupos iguais.

PROBABILIDADE
É a chance de acontecer algo.
Evento simples ou elementar: n(B) = 1
Evento impossível: n(c) = 0
Evento certo: n(D) = n(D)

Probabilidade = QUERO (evento)


TOTAL (espaço amostral)

Quando pede mais de 2 elementos, faz combinação do total e combinação dos elementos, resultado é a
razão entre as duas combinações.

Probabilidade da união de dois eventos: P (C u U) = P(C) + P(D) – P (C interseção B)


Eventos mutuamente exclusivos: interseção = 0. “OU” Probabilidade (A ou B) = A + B
Eventos independentes: “E” Probabilidade (A e B) = A x B

União de três eventos: P(A u B u C) = P(A) + P(B) + P(C) – P(A interseção B) – P(A interseção C) – P(B
interseção C) + P(A interseção B interseção C)

Probabilidade do evento complementar: P(A) = 1 – P(A)


P(A u B) = 1 – (A u B)
P(A interseção B) = 1 – (A interseção B)
Probabilidade condicional trabalha com a probabilidade de um evento ocorrer, sabendo que outro já
ocorreu. P (B/A) = P (A interseção B) (probabilidade de ocorrer o evento B sabendo que o A já aconteceu)
P(A)

Obs: “Pelo menos um” calcula o contrário. 1 – (nenhum)

Teorema de Bayes: aconteceu um evento posterior e pergunta do anterior. Produto dos caminhos que
quer
Produto do caminho + produto do
caminho

GEOMETRIA PLANA
- Área do quadrado = L2
Diagonal do quadrado = L√ 2 = Diagonal2 = L2 + L2 = 2L2
Obs: √ 2 ≅ 1,41

- Área do retângulo e paralelogramo = b . h = produto da base pela altura.

- Área do losango = D . d = metade do produto das diagonais.


2

- Área do trapézio = (B + b) x h
2

- Área do triangulo = B x h
2
Área do triângulo equilátero = L2√ 3
2
Altura do triângulo equilátero é h = L√ 3
4

- Área do círculo = π . r2

- Teorema de Pitágoras: o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas
dos catetos. a2 = b2 + c2
Obs: a2 – b2 = (a + b) . (a – b)

- Polígonos: figura geométrica plana e fechada formada pela união de segmentos de reta.
 Convexos: quando qualquer reta corta o polígono em apenas dois pontos. A soma dos ângulos
externos de qualquer polígono convexo será sempre 360°.
 Não convexos: existem retas que vão cortá-los em mais de dois pontos.
Soma dos ângulos internos de um polígono de “n” lados é: S = (n – 2) . 180°.
Obs: se for polígono regular divide por “n”.

MATRIZES E DETERMINANTES
Define 1º linhas (i), 2º colunas (j). Saõ representadas por [] ou ().
- Matriz quadrada: número de linhas é igual ao número de colunas. Ex: matriz 3x3 = matriz quadrada de
ordem 3. Matriz 2x2 = matriz quadrada de ordem 2.
- Matriz linha: quando tem 1 linha só.
- Matriz coluna: possui apenas 1 coluna.
- Matriz nula: aquela que possui todos os elementos iguais a 0.
- Matriz identidade: é uma matriz quadrada em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os
demais iguais a 0. Ex: 1 0 0
010
001
- Matriz diagonal: é uma matriz quadrada em que os elementos da diagonal principal são “i” diferente de
“j” e todos os demais iguais a 0.
Ex: 2 0 0
030
004
- Matriz triangular: é uma matriz quadrada que quando traça a diagonal os elementos da faixa de cima ou
de baixo tem que ser igual a 0. O determinante é sempre o produto da diagonal principal.
Ex: 1 0 0
310
251

- Matriz transposta: troca linha por coluna. A = 2 1 0 At = 2 5


594 19
04
- Matriz simétrica: quando depois da transposição os elementos continuam os mesmos. Ex: 3 1 2
143
235
Adição e subtração de matrizes: só pode fazer com matrizes do mesmo tipo. Primeira linha com primeira
linha, primeira coluna com primeira coluna e etc.

Produto/divisão de um número por matriz, multiplica/divide distributivamente. Ex: 4x 2 3 -2 8 12 -8


-1 5 0 -4 20 0

Multiplicação de matrizes: quando o número de colunas da primeira é igual o número de colunas da


segunda. Multiplica a primeira linha de uma com a primeira coluna da outra. Segunda linha com a primeira
coluna e etc. Ex: 3 1 x 6 1 = 3 x 6 + 1 x 2 3 x 1 + 1 x 8
2 4 2 8 2x6+4x2 2x1+4x8
5 0 5x6+0x2 5x1+0x8

- Matriz inversa: O produto de uma matriz “a” e “b” é = ao produto da matriz “b” e “a”.

Calcular determinantes: matriz tem que ser quadrada.


De ordem 2: produto da diagonal principal, troca sinal pelo produto da diagonal secundária. Ex: 3 2 = 15-
8=7
45

De ordem 3: repete as duas primeiras colunas e multiplica a partir da diagonal principal e soma no final,
depois multiplica as diagonais secundárias e troca o sinal. Ex: 1 2 1 = 1 2 4 + 0 + 3 – 2 + 0 – 24 = -19
3 1 0 3 1
2 1 4 2 1

O menor complementar de um elemento de uma matriz é o determinante dela, eliminando a linha e a


coluna que pertencer esse elemento. Ex: 2 4 D12 = 9
9 3
8 3 1 D32 = 8 1 faz o determinante do que sobrou -8 + 2 = -6
-2 -2 -1 -2 -1
1 5 3

Propriedades dos determinantes:


- Se A é uma matriz quadrada, então o determinante de A é = ao determinante de A t (transposta).
- Se os elementos de um fila (linha ou coluna) de uma matriz quadrada A forem igual a 0, então o
determinante será igual a 0.

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