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30 de julho de 2022
Sumário
1 Conjuntos 4
3 Função Afim 39
4 Função Quadrática 57
5 Função Modular 73
2
Matemática Elementar SUMÁRIO
6 Trigonometria 86
3
Capı́tulo 1
Conjuntos
Definição 3. Conjunto vazio é o conjunto que não possui elemento. Representa-se por: {} ou
∅.
∅ = {x ∈ A, x 6= x}
∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B
A ⊂ B ⇔ ∀x ∈ U, x ∈ A ⇒ x ∈ B
1
Para simplificar, vamos sempre supor que os conjuntos referidos são não vazios.
4
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
Definição 6. Dizemos que o conjunto A está contido estritamente no conjunto B se, e somente
se, A ⊂ B e A 6= B. Nesse caso diremos ainda que A é um subconjunto próprio de B.
Definição 7. Se um conjunto tem n elementos (possivelmente 0), então diz-se que o conjunto
é um conjunto finito com uma cardinalidade de n. Assim, a cardinalidade de um conjunto A é
denotado por |A|.
Definição 8. Dado um conjunto A, o conjunto potência (ou conjunto das partes) de A é deno-
tado por P(A) e definido por P(A) = {X ⊂ U ; X ⊂ A}.
• união: A ∪ B = {x ∈ U ; x ∈ A ∨ x ∈ B}.
A B
• interseção: A ∩ B = {x ∈ U ; x ∈ A ∧ x ∈ B}.
5
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
A B
• complementar: Ac = {x ∈ U ; x ∈ U ∧ x 6∈ A}.
A B
• diferença: A − B = {x ∈ U ; x ∈ A ∧ x 6∈ B}.
A B
Definição 10. Sejam A e B dois conjuntos, dizemos que eles são disjuntos, quando sua interseção
é o conjunto vazio, isto é, A ∩ B = ∅. Nesse caso, temos: |A ∪ B| = |A| + |B|.
6
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
− |A ∩ C| − |B ∩ C| + |A ∩ B ∩ C|
Definição 11. Os conjuntos cujos elementos são números, são denominados de conjuntos numéricos.
z ∈ C ⇔ z = (x, y)
⇔ z = x + yi
⇔ z = |z|(cos θ + i sen θ)
q ∈ H ⇔ q = u + xi + yj + zk
Definição 12. O conjunto dos números reais possui subconjuntos, que se denominam intervalos,
e são determinados por meio de desigualdades. Sejam os números reais a e b, com a < b, temos:
a b
• [a, b] = {x ∈ R; a 6 x 6 b}.
7
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
a b
a b
a b
• (−∞, a] = {x ∈ R; x 6 a}.
Definição 13. Sejam a e b dois elementos, o sı́mbolo (a, b) representa um par ordenado; que é
o conjunto {a, b} munido de uma ordem, onde a é o primeiro elemento (chamado de abscissa),
e b é o segundo elemento (chamado de ordenada).
Definição 14. Dados dois conjuntos A e B, denomina-se produto cartesiano de A por B, indica-
se A × B, o conjunto formado pelos pares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a
A e o segundo pertence a B.
A × B = {x ∈ U ; x = (a, b) com a ∈ A ∧ b ∈ B}
8
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
1. (UECE 2015) No colégio municipal, em uma turma com 40 alunos, 14 gostam de Ma-
temática, 16 gostam de Fı́sica, 12 gostam de Quı́mica, 7 gostam de Matemática e Fı́sica,
8 gostam de Fı́sica e Quı́mica, 5 gostam de Matemática e Quı́mica e 4 gostam das três
matérias. Nessa turma, o número de alunos que não gostam de nenhuma das três discipli-
nas é:
(a) 6
(b) 9
(c) 12
(d) 14
A quantidade de alunos que gostam de Matemática e Fı́sica, mas não de Quı́mica, será
dado por:
(M ∩ F ) − (M ∩ F ∩ Q) = 7 − 4 = 3
A quantidade de alunos que gostam de Matemática e Quı́mica, mas não de Fı́sica, será
dado por:
(M ∩ Q) − (M ∩ F ∩ Q) = 5 − 4 = 1
A quantidade de alunos que gostam de Fı́sica e Quı́mica, mas não de Matemática, será
dado por:
(F ∩ Q) − (M ∩ F ∩ Q) = 8 − 4 = 4
M − (M ∩ F ) − (M ∩ Q) + (M ∩ F ∩ Q) = 14 − 7 − 5 + 4 = 6
F − (F ∩ M ) − (F ∩ Q) + (M ∩ F ∩ Q) = 16 − 7 − 8 + 4 = 5
Q − (Q ∩ M ) − (Q ∩ F ) + (M ∩ F ∩ Q) = 12 − 5 − 8 + 4 = 3
9
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
Assim, o número de alunos que gostam de pelo menos uma matéria será dado pela soma
de todos esses valores encontrados:
4 + 3 + 1 + 4 + 6 + 5 + 3 = 26
Logo, o número de alunos que não gostam de nenhuma das três disciplinas será dado pela
diferença entre o total de alunos e o total que gostam de pelo menos uma disciplina, ou
seja:
40 − 26 = 14
Gabarito: (d) 14
(a) 9
(b) 6
(c) 3
(d) 1
B = {−1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
Logo,
A ∩ B = {0, 2, 4, 6, 8}
(A ∩ B) − C = {0, 2, 4}
0+2+4=6
Gabarito: (b) 6
10
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
3. (AMAUC 2018) Nas sentenças abaixo, assinale com V as sentenças verdadeiras e com
F as sentenças falsas:
I - 5 ⊂ {0, 5, 10}
II - {5} ∈ {0, 5, 10}
III - ∅ ⊂ {0, 5}
IV - 10 ∈ {0, 5, 10}
(a) F-F-V-V
(b) F-V-F-V
(c) V-V-F-F
(d) F-F-V-F
(e) V-F-V-V
(d) D = {−2, 0, 3, 5}
11
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
Solução:
5. (INAZ do Pará 2017) Seja U o conjunto universo e sejam os conjuntos abaixo definidos:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {4, 5, 6, 7, 8, 9}
C = {1, 2, 3, 6, 7, 8, 9}
D = {6, 7, 8, 9}
(a) C = (A ∪ B) − (A ∩ B)
(b) D = (A ∩ B) − B
(c) C = (A ∩ B) − (A ∪ B)
(d) B = (U − A)
(e) A = (U − B)
= {1, 2, 3, 6, 7, 8, 9} = C
12
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
(Correto)
(b)
(A ∩ B) − B = {4, 5} − {4, 5, 6, 7, 8, 9} = ∅ 6= D
(Incorreto)
(c)
(A ∩ B) − (A ∪ B) = {4, 5} − {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} = ∅ 6= C
(Incorreto)
(d)
(U − A) = {6, 7, 8, 9} =
6 B
(Incorreto)
(e)
(U − B) = {1, 2, 3} =
6 A
(Incorreto)
Gabarito: (a) C = (A ∪ B) − (A ∩ B)
(a) 1 ≤ k ≤ 9
(b) k ≤ 9
(c) 6 ≤ k ≤ 9
(d) k ≤ 6
(e) ∅
Solução: Como o enunciado da questão quer nos garantir que W ⊆ (W ∩ S), então todos
os elementos de W precisam estar em S. Assim, é necessário que se satisfaçam as seguintes
desigualdades:
13
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
2k + 1 ≥ 3
2k ≥ 2
k≥1
3k − 5 ≤ 22
3k ≤ 27
k≤9
Assim,
1≤k≤9
2k + 1 ≤ 3k − 5
3k − 2k ≥ 1 + 5
k≥6
Logo,
6≤k≤9
Gabarito: (c)
14
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
ou x ∈ P2 .
I. Caso x ∈ P1 , podemos perceber, também, que x ∈ P2 , uma vez que (P1 ∩ S2 ) ⊂ P2 . Logo,
como x ∈ P1 e x ∈ P2 , então (S2 ∩ S1 ) ⊂ (P1 ∩ P2 ).
II. Caso x ∈ P2 , podemos perceber, também, que x ∈ P1 , uma vez que (P2 ∩ S1 ) ⊂ P1 . Logo,
como x ∈ P1 e x ∈ P2 , então (S2 ∩ S1 ) ⊂ (P1 ∩ P2 ).
8. (ITA 2011) Analise a existência dos conjuntos A e B, ambos não vazios, tais que
(A\B) ∪ (B\A) = A.
Solução: Para essa questão, analisemos as quatro situações possı́veis em relação a dois
conjuntos A e B quaisquer não vazios:
(A\B) = A e (B\A) = B
Logo,
(A\B) ∪ (B\A) = (A ∪ B)
Assim,
(A\B) = ∅
Logo,
15
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
(B\A) = ∅
Portanto,
Desse modo, concluı́mos que não existe situação real para que a igualdade (A\B)∪(B\A) =
A exista.
(a) 2 e 4;
(b) 2 e 3;
(c) 0 e 4;
(d) 0 e 3;
(e) 0 e 2.
16
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
Gabarito: (a)
5 7
I. ∈ S e ∈ S;
4 5 √
II. {x ∈ R | 0 ≤ x ≤ 2} ∩ S = ∅;
√
III. 2 ∈ S.
(a) I e II;
(b) I e III;
(c) II e III;
(d) I;
(e) II.
√
I . Verdadeira. Dado que r ∈ Q e r ≥ 0 e r2 ≤ 2, podemos afirmar que 0 ≤ r < 2.
5 7
Sabemos que e estão no intervalo que corresponde a r e são números racionais. Logo,
4 5
5 7
∈ S e ∈ S;
4 5
√
II Falsa. Como existem números reais em S = {r ∈ Q | 0 ≤ r < 2}, existe, então, a
√
sentença {x ∈ R | 0 ≤ x ≤ 2} ∩ S 6= ∅;
√ √
III Falsa. O enunciado da questão é claro ao afirmar que r ∈ Q. 2∈
/ Q. Portanto, 2∈
/ S.
Gabarito: (d)
17
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
1. (UECE 2015) Em um grupo de 300 alunos de lı́nguas estrangeiras, 174 alunos estudam
inglês e 186 alunos estudam chinês. Se, neste grupo, ninguém estuda outro idioma além
do inglês e do chinês, o número de alunos deste grupo que se dedicam ao estudo de apenas
um idioma é:
(a) 236
(b) 240
(c) 244
(d) 246
(a) X = {3, 5}
(b) X = {1, 2, 7}
(c) X = {2, 3, 4}
(d) X = {3, 4, 7}
(e) X = {4, 8, 9}
3. (EsSA 1991) Numa escola existem 195 alunos, 55 alunos estudam fı́sica, 63 estudam
Quı́mica e 100 alunos não estudam nenhuma das duas matérias. Os alunos que estudam
as duas matérias são:
(a) 23
(b) 25
(c) 95
(d) 32
(e) 40
(a) 23 elementos
18
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
(b) 28 elementos
(c) 29 elementos
(a) 6
(b) 7
(c) 8
(d) 9
(e) 10
7. (IBFC 2017) Considere três conjuntos finitos A, B e C. A tabela abaixo indica quantos
elementos existem em cada conjunto e em suas interseções. Assinale a alternativa que
indica a quantidade de elementos em A ∪ B ∪ C.
(a) 21 elementos
(b) 25 elementos
(c) 27 elementos
(d) 32 elementos
19
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
(e) 36 elementos
2
8. (FUVEST 1992) Se −4 < x < −1 e 1 < y < 2, então xy e estão no intervalo:
x
(a) ] − 8, −1[;
1
(b) ] − 2, − [;
2
(c) ] − 2, −1[;
1
(d) ] − 8, − [;
2
1
(e) ] − 1, − [.
2
(a) 15;
(b) 35;
(c) 105;
(d) 525;
10. (UFC 2003) Sejam M e N conjuntos que possuem um único elemento comum. Se o
número de subconjuntos de M é igual ao dobro do número de subconjuntos de N , o
número de elementos do conjunto M ∪ N é:
20
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
12. (ITA 2011) Sejam A e B conjuntos tais que A ⊂ B e n(C : C ⊂ B A) = 128. Então, das
afirmações abaixo:
(a) apenas I;
(e) nenhuma.
I. A negação de x ∈ (A ∪ B) é: x ∈
/ A ou x ∈
/ B;
II. A ∩ (A ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C);
III. (A\B) ∪ (B\A) = (A ∪ B)\(A ∩ B).
(a) apenas I;
21
Matemática Elementar CAPÍTULO 1. CONJUNTOS
(e) nenhuma.
14. (EPCAR 2000) Numa cidade residem n famı́lias e todas leem jornais. Nela há três
jornais, A, B e C, e sabe-se que: 250 famı́lias leem o jornal A, 180 leem o jornal B, 150
leem C, 110 leem A e B, 95 leem A e C, 80 leem B e C e 40 leem A, B e C. O número
famı́lias que leem somente os jornais A ou B é
(a) 70
(b) 185
(c) 320
(d) 280
15. (CONSCAM 2017) As afirmações abaixo se referem ao conjunto dos números Reais.
I- O conjunto dos números Reais é formado pela intersecção do conjunto dos números
Racionais com os números Irracionais.
II- O conjunto dos números Naturais pertence ao conjunto dos números Racionais
III- O conjunto dos números Inteiros está contido no conjunto dos números Racionais.
A alternativa que contém a sequência correta é:
(a) V, V, F.
(b) V, F, V.
(c) F, V, V.
(d) F, F, V.
(e) F, V, F.
22
Capı́tulo 2
A B
f
x y
f :A→B
x 7→ y = f (x)
Definição 16. Seja f : A → B, designamos por imagem de uma função, o elemento f (x) ∈ B
que possui correspondência com o elemento x ∈ A.
23
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
Definição 18. O gráfico de uma função f consiste em todos os pontos (x, y) do plano cartesiano
tais que y = f (x) e x ∈ D(f ).
Observação 10. O domı́nio de uma função é obtido pela projeção do gráfico sobre o eixo das
abscissas; enquanto que a projeção do gráfico sobre o eixo das ordenadas representa o conjunto
imagem da função.
Definição 19. Uma função f : A → B é dita par se, e somente se, ∀x ∈ A ⇒ f (x) = f (−x).
Observação 11. O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas.
Definição 20. Uma função f : A → B é dita ı́mpar se, e somente se, ∀x ∈ A ⇒ f (x) = −f (−x).
Observação 12. O gráfico de uma função ı́mpar é simétrico em relação à origem do sistema
cartesiano.
Definição 21. Uma função f : A → B é dita crescente num intervalo I ⊂ A se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f (x1 ) < f (x2 ), ∀ x1 , x2 ∈ A.
Definição 22. Uma função f : A → B é dita decrescente num intervalo I ⊂ A se, e somente
se, x1 < x2 ⇒ f (x1 ) > f (x2 ), ∀ x1 , x2 ∈ A.
Definição 23. Uma função f : A → B é dita sobrejetiva se, e somente se, Im(f ) = B.
Definição 24. Uma função f : A → B é dita injetiva se, e somente se, elementos distintos de
A têm imagens distintas. Simbolicamente,
Definição 25. Uma função f : A → B é dita bijetiva se, e somente se, f é sobrejetiva e injetiva.
24
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
Definição 26. Seja f : A → B uma função bijetiva. À função de f (A) em A que a cada
x ∈ f (A) faz corresponder y ∈ A tal que f (y) = x, damos o nome de função inversa de f ,
denotamos por f −1 e definimos por:
f −1 : f (A) → A
A B
x y
f −1
f (A)
g◦f :A→D
A C D
f g
x g(f (x))
f (x)
f (A)
g◦f
1. (ESPCEX
r 2018) Seja A o maior subconjunto no qual está definida a função real f (x) =
3 2
x − 5x − 25x + 125
.Considere, ainda, B o conjunto das imagens de f . Nessas condições,
x+5
(a) A = R − {−5} e B = R − {10}
(b) A = R − {−5} e B = R+
25
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(c) A = R − {−5} e B = R
(d) A = R − {−5, 5} e B = R+
Gabarito: b) A = R − {−5} e B = R+
x−1 1
2. (FURB 2019) Considere as funções f (x) = e g(x) = 2x − . Sendo f −1 (x) e
2 2
−1 −1 −1
g (x) suas funções inversas, pode-se afirmar que f (2) − g (2) é igual a:
(a) −2/3
(b) 15/4
(c) −3
(d) 16/7
(e) 1
y−1
x= ⇒ y − 1 = 2x ⇒ f −1 (x) = 2x + 1
2
1 1 x 1
x = 2y − ⇒ 2y = x + ⇒ g −1 (x) = +
2 2 2 4
Portanto:
−1 −1 2 1
f (2) − g (2) = 2 · 2 + 1 − +
2 4
1
f −1 (2) − g −1 (2) = 4 + 1 − 1 −
4
1
f −1 (2) − g −1 (2) = 4 −
4
15
f −1 (2) − g −1 (2) =
4
Gabarito: b) 15/4
26
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(a) 1
(b) 2
(c) 3
(d) 4
(e) 5
(h ◦ f )(x) = 3x + 2
Substituindo x = 2, obtemos:
((h ◦ f ) ◦ g)(2) = 3 · 22 − 6 · 2 + 5 = 12 − 12 + 5 = 5
Gabarito: e) 5
13
(a)
4
13
(b)
2
11
(c)
4
11
(d)
2
(e) 11
27
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
f (4) = 42 − 4 · 4 + 10 = 16 − 16 + 10 ⇒ f (4) = 10
Com isso:
(f (4))2 = 102 ⇒ (f (4))2 = 100
Calculando f (0):
f (0) = 02 − 4 · 0 + 10 ⇒ f (0) = 10
Portanto:
(f (4))2 − g(f (4)) 100 − (−30) 100 + 30 130 13
= = = =
f (0) − g(f (0)) 10 − (−30) 10 + 30 40 4
13
Gabarito: a)
4
x+1
5. (FGV 2018) Considere a função real f definida por f (x) = e sua inversa f −1 . Se
2x + m
f −1 (2) = 5, o valor de m é:
(a) −3
(b) −5
(c) −7
(d) −9
(e) −11
y+1
x=
2y + m
2xy + mx = y + 1
2xy − y = 1 − mx
28
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
y(2x − 1) = 1 − mx
1 − mx
f −1 (x) =
2x − 1
1 − 2m = 15
2m = −14
m = −7
Gabarito: c) -7
6. (EAM 2016) Dada a função real definida por f (x) = 6 − 5x, o valor de f (2) − 3f (−2) é
igual a
(a) −52
(b) −48
(c) −12
(d) 24
(e) 48
Gabarito: (a)
29
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
I - {0} ∈ S e S ∩ U 6= ∅.
(a) apenas I
(b) apenas IV
(c) apenas I e IV
Solução:
I. Falsa. Visto que a representação {0} simboliza um conjunto, não pode haver relação de
pertinência entre {0} e S, uma vez que são duas representações de conjuntos. A relação
de pertinência existe entre elementos e conjuntos;
II. Falsa. Não existe elementos em comum entre os conjuntos S, T e U . Logo, não há
intersecção entre eles;
III. Falsa. Para que haja injenção em uma função f : S → T , é necessário que ∀x1 , x2 ∈
S, x1 6= x2 ⇒ f (x1 ) 6= f (x2 ). Para que isso ocorra, é preciso que n(S) ≤ n(T ), o que
podemos perceber pelo enunciado que isso não é satisfeito;
IV. Verdadeira. Para que haja sobrejeção em uma função g : T → S, é necessário que
Im(f ) = B. Para que isso ocorra, é necessário que n(T ) ≤ n(S), o que podemos perceber
pelo enunciado que isso não é satisfeito.
Gabarito: (a)
(a) 7
30
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(b) 5
(c) −7
(d) −6
(e) −5
Solução:
Em uma função g par, temos que g(x) = g(−x). Assim, para f (−1), temos:
6 f (−1) − 1
=−
k k
6 = −f (−1) + 1
f (−1) = 1 − 6
f (−1) = −5
Gabarito: (e)
(b) R
31
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
Solução:
Dado que f (x) = x2 − 9 e f (g(x)) = x − 6, podemos encontrar a função g sobrepondo-a
na função f :
f (g(x)) = x − 6
(g(x))2 − 9 = x − 6
(g(x))2 = x + 3
√
g(x) = ± x + 3
Como a função g : A ⊂ R → R e sabendo que não existe raiz quadrada real negativa,
concluı́mos que:
x+3≥0
x ≥ −3
Gabarito: (a)
(a) b + ad = d + bc
(b) d + ba = c + db
(c) a + db = b + cd
(d) b + ac = d + ab
(e) c + da = b + cd
x = af −1 (x) + b
x − b = af −1 (x)
x−b
f −1 (x) =
a
Em g(x) temos:
32
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
x = cg −1 (x) + d
x − d = cg −1 (x)
x−d
g −1 (x) =
c
f −1 ◦ g −1 = g −1 ◦ f −1
f −1 (g −1 (x)) = g −1 (f −1 (x))
x−d x−b
−b −d
c = a
a c
x − d − bc x − b − ad
c = a
a c
x − d − bc x − b − ad
·c= ·a
c a
−d − bc = −b − ad
b + ad = d + bc
Gabarito: (a)
(a) −2
(b) −1
(c) 3
(d) 5
(a) 2
(b) 3
33
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(c) 4
(d) 5
√
3. (EsPCEx 2015) Considere as funções reais f e g, tais que f (x) = x + 4 e f (g(x)) =
x2 − 5, onde g(x) é não negativa para todo x real. Assinale a alternativa cujo conjunto
contém todos os possı́veis valores de x que satisfazem os dados do enunciado.
(a) R−] − 3, 3[
√ √
(b) R−] − 5, 5[
√ √
(c) ] − 5, 5[
(d) ] − 3, 3[
(e) R−] − ∞, 3[
3x + 2
4. (UEPB 2012) Dada uma função bijetora f (x) = , D(f ) = R − {1}, o domı́nio de
x−1
f − 1(x) é:
(a) R − {3}
(b) R
(c) R − {1}
(d) R − {−1}
2
(e) R−{− }
3
(a) 15n + 1
(b) 14n − 1
(c) 3n − 2
(d) 15n − 15
(e) 14n − 2
34
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(a) 0
(b) −1
(c) 2
(d) 1
7. (EsPCEx 2020) Sejam f (x) = 4x2 − 12x + 5 e g(x) = x + 2 funções reais. O menor
inteiro para o qual f (g(x)) < 0 é
(a) -2
(b) -1
(c) 0
(d) 1
(e) 2
x3
8. (EsPCEx 1994) Seja a função f : R − {−1, 1} → R definia por f (x) = , não
x2 − 1
inversı́vel. Podemos afirmar que essa função é:
35
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
9. (FGV 2010) A figura indica o gráfico da função f , de domı́nio [−7, 5], no plano cartesiano
ortogonal.
(a) 2
(b) 4
(c) 5
(d) 6
(e) 7
É(são) verdadeira(s)
36
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(b) apenas I
(d) apenas I e II
(e) todas
11. (FUVEST 2011) Sejam f (x) = 2x−9 e g(x) = x2 +5x+3. A soma dos valores absolutos
das raı́zes da equação f (g(x)) = g(x) é igual a
(a) 4
(b) 5
(c) 6
(d) 7
(e) 8
12. (UNIRIO 1997) A função inversa da função bijetora f : R − {−4} → R − {2} definida
por f (x) = (2x − 3)/(x + 4) é:
13. (UNIFOR 2006) Sejam f e g funções de R em R, tais que f (x) = −2x+3 e g(f (x)) = 4x.
Nessas condições, a função inversa de g é dada por:
6+x
(a) g −1 (x) =
2
6−x
(b) g −1 (x) =
2
6+x
(c) g −1 (x) =
4
2
(d) g −1 (x) =
6 − 2x
2
(e) g −1 (x) =
6 + 2x
14. (UFMG 1995) Seja f : R → R uma função tal que f (x + 1) = 2f (x) − 5 e f (0) = 6. O
valor de f (2) é:
37
Matemática Elementar CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
(a) 0
(b) 3
(c) 8
(d) 9
(e) 12
I. Se A = B, então a = b e m = n;
II. Se A = Z, então a = 1;
III.Se a, b, m e n ∈ Z, com a = b e m = −n, então A = B,
É (são) verdadeira(s):
(a) apenas I.
(e) nenhuma.
38
Capı́tulo 3
Função Afim
Definição 28. Chama-se função afim, ou função polinomial do 1◦ grau, a qualquer função
f : R → R dada pela lei de formação f (x) = ax + b, com a, b ∈ R e a 6= 0.
Observação 14. O crescimento ou decrescimento da função afim f é dada pelo sinal do coefi-
ciente angular. Resumidamente,
• Se a < 0 então f é decrescente.
• Se a > 0 então f é crescente.
Definição 30. Denomina-se raiz ou zero da função afim o valor de x que anula a função.
b
Observação 15. Geometricamente, a raiz da função afim x = − é a abscissa do ponto em
a
que a reta corta o eixo x.
39
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
a>0 a<0
⊕ ⊕
x x
b b
− −
a a
1. (EsPCEx 2011) Considere a função real f (x), cujo gráfico está representado na figura, e
a função real g(x), definida por g(x) = f (x − 1) + 1.
1
O valor de g − é:
2
(a) −3.
(b) −2.
(c) 0.
(d) 2.
(e) 3.
2
f (x) = ax + b ⇒ 0 = a · (−3) + 2 ⇒ −3a + 2 = 0 ⇒ 3a = 2 ⇒ a =
3
2
Portanto, f (x) = x + 2.
3
40
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
Gabarito: D.
7 1 a+n
Se o ponto P tem coordenadas , , o valor de é:
4 2 b·m
(a) 3
(b) 2
(c) 6
(d) 5
41
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
(e) 1
7 1
a· −3=
4 2
7a − 12 = 2 ⇒ 7a = 14 ⇒ a = 2
Já no gráfico de g(x) = mx + n, a interseção com o eixo y se dá no ponto (0, 4). Logo,
n = 4.
Além disso, pelas coordenadas do ponto P , temos que:
7 1
m· +4=
4 2
7m + 16 = 2 ⇒ 7m = −14 ⇒ m = −2
Portanto:
a+n 2+4 6
= = =1
b·m (−3) · (−2) 6
Gabarito: e) 1
3. (UNIFOR 2014) Duas velas homogêneas e de comprimentos iguais são acesas simulta-
neamente. A primeira tem um tempo de queima de 4 horas e a segunda de 6 horas. Após
certo tempo, ambas foram apagadas ao mesmo tempo. Observou-se que o resto de uma
tinha o dobro do resto da outra. Por quanto tempo ficaram acesas?
(a) 2 horas
(c) 3 horas
42
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
Solução: Supondo que cada vela tenha comprimento igual a 1 metro, podemos representar
o comprimento em função do tempo de cada uma da seguinte forma:
Para a vela que tem tempo de queima igual a 4 horas, seu comprimento em função do
tempo será c1 (x) = 1 − x4 .
Para a vela que tem tempo de queima igual a 6 horas, seu comprimento em função do
tempo será c2 (x) = 1 − x6 .
Queremos saber o tempo em que o comprimento da vela maior era o dobro do comprimento
da vela menor, ou seja:
x x
c2 (x) = 2c1 (x) ⇒ 1 − =2 1− ⇒
6 4
x x x x
1− =2− ⇒ − =2−1⇒
6 2 2 6
3x − x
= 1 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
6
Gabarito: c) 3 horas
4. (EsPCEx 2013) Na figura abaixo está representado o gráfico de uma função real do 1°
grau f (x).
x
(a) y = +1
2
1
(b) y = x +
2
(c) y = 2x − 2
(d) y = −2x + 2
(e) y = 2x + 2
43
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
1
f (−2) = 0 ⇒ a · (−2) + 1 = 0 ⇒ −2a = −1 ⇒ a =
2
x
. Então, f (x) = + 1.
2
Calculando sua função inversa:
x y
y= +1⇒x= +1
2 2
y
= x − 1 ⇒ y = 2(x − 1) ⇒ y = 2x − 2 ⇒
2
f −1 (x) = 2x − 2
Gabarito: c) y = 2x − 2
5. (UNICAMP 2016) Considere a função afim f (x) = ax+b definida para todo número real
x, onde a e b são números reais. Sabendo que f (4) = 2, podemos afirmar que f (f (3)+f (5))
é igual a:
(a) 5
(b) 4
(c) 3
(d) 2
(e) 1
f (4) = 2 ⇒ 4a + b = 2
Do mesmo modo:
f (3) = 3a + b
f (5) = 5a + b
Logo:
f (f (3) + f (5)) = f (3a + b + 5a + b) = f (8a + 2b) = f (2(4a + b))
44
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
Como 4a + b = 2, então:
f (2(4a + b)) = f (2 · 2) = f (4)
f (f (3) + f (5)) = 2
Gabarito: d) 2
6. (EAM 2016) Dada a função real definida por f (x) = 6 − 5x, o valor de f (2) − 3f (−2) é
igual a
(a) −52
(b) −48
(c) −12
(d) 24
(e) 48
f (−2) = 6 − 5 · (−2)
f (−2) = 6 + 10 f (−2) = 16
Então:
f (2) − 3f (−2)
−4 − 3 · 16
−4 − 48
−52
Gabarito: a) -52
7. (UERJ 2002) Há mais de 5.000 anos os egı́pcios observaram que a sombra no chão
provocada pela incidência dos raios solares de um gnômon (um tipo de vareta) variava de
tamanho e de direção. Com medidas feitas sempre ao meio dia, notaram que a sombra, com
45
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
Um estudante fez uma experiência semelhante à descrita no texto, utilizando uma vareta
OA de 2 metros de comprimento. No inı́cio do inverno, mediu o comprimento da som-
bra OB, encontrando 8 metros. Utilizou, para representar sua experiência, um sistema
de coordenadas cartesianas, no qual o eixo das ordenadas (y) e o eixo das abscissas (x)
continham, respectivamente, os segmentos de reta que representavam a vareta e a sombra
que ela determinava no chão. Esse estudante pôde, assim, escrever a seguinte equação da
reta que contém o segmento AB:
(a) y = 8 − 4x
(b) x = 6 − 3y
(c) x = 8 − 4y
(d) y = 6 − 3x
a · 8 + b = 0
Assim,
8a + 2 = 0
8a = −2
46
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
1
a=−
4
Gabarito c) x = 8 − 4y
Mantidas tais condições, pode-se afirmar que a função que representa o crescimento do
vegetal e sua altura no 12° dia são, respectivamente:
1 12
(a) h(t) = t − 5 e h = cm
2 15
1 5 12
(b) h(t) = t − e h = cm
3 3 15
1 17
(c) h(t) = t + 1 e h = cm
5 5
1 17
(d) h(t) = t + 1 e h = cm
4 5
t−5 12
(e) h(t) = eh=
5 15
Solução: Sabendo que a o coeficiente angular pode ser encontrado pela razão entre a
variação de h e a variação de t em um determinado segmento, temos que:
h − h0
a=
t − t0
47
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
3−2
a=
10 − 5
1
a=
5
Como a reta intercepta o eixo das ordenadas em (0, 1), então podemos inferir que b = 1.
Desse modo:
1
h(t) = t + 1
5
1 17
Gabarito: c) t + 1 e h = cm
5 5
8
9. (EsPCEx 1999) Determine os valores de k que fazem com que a função f (x) = x + k −
k
corresponda ao gráfico abaixo.
(a) 2 e −2
(b) −1 e −2
(c) 3 e 4
(d) −2 e −1
(e) 2 e −4
48
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
8
Solução: Dado que o coeficiente linear é representado por k − , temos que:
k
8
k − = −2
k
k2 − 8
= −2
k
k 2 − 8 = −2k
k 2 + 2k − 8 = 0
Sabemos que:
b c
k1 + k2 = − = −2 e k1 · k2 = = −8
a a
Logo,
k1 = −4 e k2 = 2
Gabarito: e)2 e −4
10. (EsPCEX 1999) Sendo f uma função real tal que f (x + 2) = ax + b, ∀x ∈ R, f (2) = 5 e
f (3) = 8, então o valor de a · b é
(a) −32
(b) −23
(c) −21
(d) 12
(e) 36
f (3) = f (5 − 2) = a · 5 + b
5a + b = 8
Então:
5a + b = 8
−4a − b = −5
49
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
Assim,
a=3
e
5 · 3 + b = 8 → b = −7
Gabarito: c) −21
1. (UERJ 2000) Em uma partida, Vasco e Flamengo levaram ao Maracanã 90.000 torcedo-
res. Três portões foram abertos às 12 horas e, até às 15 horas, entrou um número constante
de pessoas por minuto. A partir desse horário, abriram-se mais 3 portões e o fluxo cons-
tante de pessoas aumentou. Os pontos que definem o número de pessoas dentro do estádio
em função do horário de entrada estão contidos no gráfico a seguir:
(a) 15 min
(b) 20 min
(c) 30 min
(d) 40 min
(e) 50 min
50
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
(a) 2
(b) 4
(c) −2
(d) 0
(e) −1
(a) 750 + 2, 5x
4. (FGV 2014) Uma fábrica de panelas opera com um custo fixo mensal de R$ 9800, 00 e
um custo variável por panela de R$ 45, 00. Cada panela é vendida por R$ 65, 00. Seja x
a quantidade que deve ser produzida e vendida mensalmente para que o lucro mensal seja
igual a 20% da receita.
A soma dos algarismos de x é:
(a) 2
(b) 3
(c) 4
(d) 5
(e) 6
(a) 1 e −1
(b) −2 e 3
(c) 6 e −1
51
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
(d) 6 e 3
6. (UERJ 2014) O reservatório A perde água a uma taxa constante de 10 litros por hora,
enquanto o reservatório B ganha água a uma taxa constante de 12 litros por hora. No
gráfico, estão representados, no eixo y, os volumes, em litros, da água contida em cada um
dos reservatórios, em função do tempo, em horas, representado no eixo x.
(a) m = −3b − 1
(b) m = −3b + 1
(c) m = 3b − 1
(d) m = 3b + 1
52
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
(a) 90 min
(b) 84 min
(c) 78 min
(d) 88 min
(e) 92 min
(a) R$7, 50
53
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
(b) R$6, 50
(c) R$5, 50
(d) R$4, 50
11. (CFTMG 2014) O gráfico representa a função real definida por f (x) = ax + b
O valor de a + b é igual a
(a) 0, 5
(b) 1, 0
(c) 1, 5
(d) 2
12. (FUVEST 1993) Uma função f de variável real satisfaz a condição f (x+1) = f (x)+f (1),
qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo que f (2) = 1, podemos concluir que f (5)
é igual a:
(a) 0
(b) 1
5
(c)
2
(d) 5
(e) 10
54
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
13. (AFA 2002) Um veı́culo de transporte de passageiro tem seu valor comercial depreciado
linearmente, isto é, seu valor comercial sofre desvalorização constante por ano. Veja a
figura seguinte.
Esse veı́culo foi vendido pelo seu primeiro dono, após 5 anos de uso, por R$ 24.000, 00.
Sabendo-se que o valor comercial do veı́culo atinge seu valor mı́nimo após 20 anos de uso,
e que esse valor mı́nimo corresponde a 20% do valor que tinha quando era novo, então esse
valor mı́nimo é, em reais,
14. (UNESP 2007) A unidade usual de medida para a energia contida nos alimentos é kcal
(quilocaloria). Uma fórmula aproximada para o consumo diário de energia (em kcal) para
meninos entre 15 e 18 anos é dada pela função f (h) = 17h, em que h indica a altura
em cm e, para meninas nessa mesma faixa de idade, pela função g(h) = 15, 3h. Paulo,
usando a fórmula para meninos, calculou seu consumo diário de energia e obteve 2975 kcal.
Sabendo-se que Paulo é 5 cm mais alto que sua namorada Carla (e que ambos têm idade
entre 15 e 18 anos), o consumo diário de energia para Carla, de acordo com a fórmula, em
kcal, é:
(a) 2501
(b) 2601
(c) 2770
(d) 2875
(e) 2970
55
Matemática Elementar CAPÍTULO 3. FUNÇÃO AFIM
15. (EsPCEx 2007) Dada uma função do 1◦ grau f : R → R, tal que f (x) = ax + b; a 6= 0;
a, b ∈ R. A função f é decrescente e seu gráfico corta o eixo das ordenadas no ponto (0, 4).
Sabendo-se que a região delimitada pelos eixos coordenados e a representação gráfica de f
tem área igual a 20 unidades de área, a soma de a + b é igual a
2
(a) −
5
(b) 0
12
(c)
5
16
(d)
5
18
(e)
5
56
Capı́tulo 4
Função Quadrática
Definição 31. Diz-se função quadrática, ou função polinomial do 2◦ grau, qualquer função
f : R → R dada pela lei de formação f (x) = ax2 + bx + c, em que a, b e c são números reais e
a 6= 0.
Definição 33. Denomina-se raiz ou zero da função quadrática o valor de x que anula a função.
Observação 16. As raı́zes (se existirem) são obtidas a partir das seguintes fórmulas:
√ x1 + x2 = − b
−b ± ∆ a
• Fórmula de Bháskara: x = ; ∆ = b2 − 4ac. • Relação de Girard: c
2a x1 · x2 =
a
Observação 17. A quantidade de raı́zes reais de uma função quadrática depende do valor
obtido para o radicando ∆, chamado discriminante, isto é:
• se ∆ < 0 então não há raiz real.
• se ∆ = 0 então existem duas raı́zes reais iguais.
• se ∆ > 0 então existem duas raı́zes reais e distintas.
Observação 18. Geometricamente, as raı́zes da função quadrática são as abscissas dos pontos
onde a parábola corta o eixo x.
Observação 19. O vértice é ponto notável da parábola, podendo ser o ponto de máximo
absoluto (a < 0) ou o ponto de mı́nimo
absoluto
(a > 0) da função quadrática. Sua sua
b ∆
coordenada cartesiana é dada por: V − , − .
2a 4a
57
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Observação 20. A parábola admite um eixo de simetria perpendicular ao eixo das abscissas e
b
que passa pelo vértice, sendo dado pela reta x = − .
2a
a<0 a>0
@x ∈ R ⊕ ⊕
x
@x ∈ R
∆<0 x
x1 = x2 x
⊕ ⊕
x1 = x2 x
∆=0
⊕
x x2 x ⊕ ⊕
1
x
x1 x2
∆>0
Observação 21. O conjunto imagem de uma função quadrática pode assumir duas possibilida-
des, a saber:
∆
• se a < 0 então Im = y ∈ R | y 6 yv = − .
4a
∆
• se a > 0 então Im = y ∈ R | y > yv = − .
4a
(a) 4 lotes
(b) 5 lotes
(c) 6 lotes
(d) 7 lotes
(e) 8 lotes
58
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Solução: Sabendo que o lucro L(x) é dado pela diferença entre o valor das vendas e o
custo de produção, então:
L(x) = V (x) − C(x)
O número de lotes que devem ser vendidos para obter lucro máximo corresponde ao x do
vértice do gráfico da função L(x). Ou seja:
−b
xv =
2a
−28
xv =
2 · (−2)
−28
xv =
−4
xv = 7
Gabarito: d) 7 lotes
(a) b = a2
(b) b = 2a2
(c) a = −b
(d) b2 = 2a
Solução: A condição para que uma equação do segundo grau possua duas raı́zes iguais é
que seu discriminante seja igual a 0. Isto é:
∆ = 0 ⇒ b2 − 4ac = 0
Dessa forma:
(−2b)2 − 4 · a · ab = 0
4b2 − 4a2 b = 0
59
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
4b(b − a2 ) = 0
4b = 0 ⇒ b = 0
ou
b − a2 = 0 ⇒ b = a2
Gabarito: a) b = a2
3. (UNISINOS 2016) Os alunos de uma escola irão fretar um ônibus com 50 lugares para
um passeio ao jardim zoológico. Cada aluno deverá pagar R$ 40, 00, mais R$ 2, 00 para
cada lugar vago. Para que quantidade de passageiros a empresa terá receita máxima?
(a) 35
(b) 37
(c) 39
(d) 43
(e) 45
Solução: Chamando de x a quantidade de alunos que vão viajar, fica definido que o
número de lugares vagos no ônibus será dado por 50−x. Dessa forma, segundo as condições
do enunciado, a receita da empresa R(x) será dada por:
−b
xv =
2a
−140
xv =
2 · (−2)
60
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
−140
xv =
−4
xv = 35
Gabarito: a) 35
4. (UFSM 2005) A porta de entrada de uma das livrarias do shopping é um arco de parábola
do 2° grau, cuja altura máxima é 4m, e os pontos A e B, situados na base do arco, distam
3m um do outro. Para fixar um painel a 0, 5m de A e a 0, 5m de B, a altura ”h”que ficará
disponı́vel para passagem na porta é de
(a) 2, 22m
(b) 2, 12m
(c) 1, 77m
(d) 2, 77m
(e) 2, 21m
Solução: Definindo o ponto médio do segmento AB como sendo a origem do plano car-
tesiano, teremos que x = −1, 5 e x = 1, 5 são raı́zes reais da função que define o arco de
parábola.
Além disso, sabemos que a forma fatorada de uma função do segundo grau é f (x) =
a(x − x1 )(x − x2 ), em que a é o coeficiente que acompanha x2 e x1 e x2 são as raı́zes reais
da função. Logo:
f (x) = a(x + 1, 5)(x − 1, 5)
61
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
plano cartesiano, o vértice dessa parábola será o ponto de coordenadas (0, 4). Substituindo
x e f (x) na forma fatorada da função, encontraremos o valor do coeficiente a:
4 = a(0 + 1, 5)(0 − 1, 5)
a · 1, 5 · (−1, 5) = 4
4
a=−
1, 5 · 1, 5
4
a=−
2, 25
Gabarito: a) 2, 22m
(a) (−1, 4)
(b) (0, 5)
(c) (−2, 1)
(d) (−2, 4)
(e) (−1, 3)
62
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Solução: Dizer que o gráfico de uma função f está abaixo de outro de gráfico de uma
função g em um dado intervalo, significa que a função f , nesse mesmo intervalo, está
assumindo valores menores que a função g.
Nesse caso, pelo enunciado, temos que:
3x2 − 4x − 3 < x2 + 3
x2 − 2x − 3 < 0
Gabarito: e) (−1, 3)
6. (ITA 2011) Determine todos os valores de m ∈ R tais que a equação (2 − m)x2 + 2mx +
m + 2 tenha duas raı́zes reais distintas e maiores que zero.
Solução: Para que a condição imposta seja satisfeita, é necessário que o discriminante da
equação (2 − m)x2 + 2mx + m + 2 = 0 seja maior que zero. Então:
∆>0
(2m)2 − 4(2 − m)(m + 2) > 0
4m2 − (8 − 4m)(m + 2)¿0
4m2 − (8m + 16 − 4m2 − 8m) > 0
4m2 − 16 + 4m2 > 0
8m2 > 16
√ √
m2 > 2 m < − 2 ou m > 2.
√ √
Portanto, m ∈] − ∞, − 2[∪] 2, +∞[
(a) -2
(b) -1
63
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
(c) 4
(d) 7
(e) 8
Solução: Por soma e produto das raı́zes da primeira equação, temos que:
a + b = −2
a·b=8
Aplicando soma e produto das raı́zes da segunda equação, temos que: (a+1)+(b+1) = −m
a + b + 2 = −m
−2 + 2 = −m
m=0
(a + 1)(b + 1) = n
a·b+a+b+1=n
8−2+1=n
n=7
Assim, m + n = 0 + 7 = 7
Gabarito: d) 7
8. (ENEM LIBRAS - 2017) Suponha que para um trem trafegar de uma cidade à outra
seja necessária a construção de um túnel com altura e largura iguais a 10 m. Por questões
relacionadas ao tipo de solo a ser escavado, o túnel deverá ser tal que qualquer seção
transversal seja o arco de uma determinada parábola, como apresentado na Figura 1.
Deseja-se saber qual a equação da parábola que contém esse arco. Considere um plano
cartesiano com centro no ponto médio da base da abertura do túnel, conforme Figura 2.
2
(a) y = − x2 + 10
5
64
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
2
(b) y = x2 + 10
5
(c) y = −x2 + 10
(d) y = x2 + 25]
(e) −x2 + 25
Solução: Observando o gráfico, podemos concluir que as raı́zes da equação que forma o
gráfico são −5 e 5, uma vez que o eixo das absissas é interceptado nos pontos (−5, 0) e
(5, 0).
Por meio da soma e produto, em que S representa a soma das raı́zes e P o produto delas
e sabendo que o gráfico intercepta o eixo das ordenadas em ((0, 10), podemos concluir’ que:
b
S=−
a
b
−5 + 5 = −
a
b
− =0
a
b=0
e
c
P =
a
10
−5 · 5 =
a
−25a = 10
−2
a=
5
2
Gabarito: a) y = − x2 + 10
5
9. (IBMECRJ 2013) Uma lanchonete vende, em média, 200 sanduı́ches por noite ao preço
de R$6, 00 cada um. O proprietário observa que, para cada R$0, 10 que diminui no preço, a
quantidade vendida aumenta em cerca de 20 sanduı́ches. Considerando o custo de R$4, 50
65
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
para produzir cada sanduı́che, o preço de venda que dará o maior lucro ao proprietário
será:
(a) R$5, 00
(b) R$5, 25
(c) R$5, 50
(d) R$5, 75
(e) R$6, 00
10. (UPE 2014) Num terreno, na forma de triângulo retângulo, com catetos de medidas 60
metros e 80 metros, Sr. Pedro construiu uma casa retangular com a maior área possı́vel,
como na figura a seguir:
(a) 600
(b) 800
(c) 1000
(d) 1200
(e) 1400
66
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
interseções desta parábola com o eixo das abcissas, então, a medida da área do triangulo
M P Q, em u.a (unidade de área), é igual a:
(a) 1, 5
(b) 2, 0
(c) 2, 5
(d) 3, 0
(a) −4
(b) 4
(c) −3
(d) −6
(a) a = −1
1
(b) a = −
2
1
(c) a =
2
(d) a = 1
(a) −12
(b) −6
(c) 0
(d) 6
(e) 12
67
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
6. (UERJ 2016) Dada a função f , definida por f (x) = x2 −2kx+29, para todo x pertencente
a R. Se f (x) ≥ 4, para todo número real x, o valor mı́nimo da função f é 4. Assim, o
valor positivo do parâmetro k é:
(a) 5
(b) 6
(c) 10
(d) 15
7. (UNESP 2017) Uma função quadrática f é dada por f (x) = x2 + bx + c, com b e c reais.
Se f (1) = −1 e f (2) − f (3) = 1, o menor valor que f (x) pode assumir, quando x varia no
conjunto dos números reais, é igual a:
(a) −12
(b) −6
(c) −10
(d) −5
(e) −9
(a) 1, 44
68
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
(b) 1, 80
(c) 2, 40
(d) 3, 00
(e) 3, 10
√
2 2 √ √
I. o custo de criação evolui no tempo segundo a relação P C = t + 2 2t + 200 2;
120
(a) 20 dias
(b) 30 dias
(c) 90 dias
(d) 60 dias
(e) 45 dias
10. (ESA 2005) Estando afastado 6 metros de um muro de 3 metros de altura, um menino
chuta uma bola que cai exatamente sobre o citado muro, após percorrer a trajetória descrita
69
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
(a) 10
(b) 4
(c) 8
(d) 12
(e) 6
11. (ENEM PPL 2013) O proprietário de uma casa de espetáculos observou que, colocando
o valor da entrada a R$ 10, 00, sempre contava com 1 000 pessoas a cada apresentação,
faturando R$ 10000, 00 com a venda dos ingressos. Entretanto, percebeu também que,
a partir de R$ 10, 00, a cada R$ 2, 00 que ele aumentava no valor da entrada, recebia
para os espetáculos 40 pessoas a menos. Nessas condições, considerando P o número de
pessoas presentes em um determinado dia e F o faturamento com a venda dos ingressos,
a expressão que relaciona o faturamento em função do número de pessoas é dada por:
P2
(a) F = − + 60P
20
P2
(b) F = − 60P
20
(c) F = −P 2 + 1200P
P2
(d) F = − + 60
20
(e) F = P 2 − 1200P
12. (ESA 2017) Os valores de k de modo que o valor mı́nimo da função f (x) = x2 +(2k−1)x+1
seja –3 são
5 3
(a) − e
2 2
5 3
(b) − e−
2 2
5 3
(c) e −
4 4
5 3
(d) e
2 2
5 3
(e) e −
2 2
13. (UFSJ 2013) Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma
parábola, conforme a figura seguir.
70
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
14. (G1 - CFTRJ 2012) Um objeto é lançado do topo de um muro, de altura h, atingindo
o solo após 5 segundos. A trajetória parabólica do objeto é representada pela equação
y = –0, 5x2 + bx + 2, 5, cujo gráfico está apresentado abaixo, onde y indica a altura atingida
pelo objeto em relação ao solo, em metros, no tempo x, em segundos.
71
Matemática Elementar CAPÍTULO 4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
(a) 60
(b) 90
(c) 120
(d) 150
(e) 180
72
Capı́tulo 5
Função Modular
Propriedade 4. Para quaisquer que sejam os números reais x e y, são válidas as seguintes
propriedades:
• |x| > 0
• |x| = 0 ⇔ x = 0
• |x| · |y| = |xy|
• |x|2 = x2
• x 6 |x|
• |x + y| 6 |x| + |y|
• |x − y| > |x| − |y|
√
• |x| = x2
• |x| 6 a e a > 0 ⇔ −a 6 x 6 a
• |x| > a e a > 0 ⇔ x 6 −a ou x > a
Observação 23. A condição a > 0 nas duas últimas propriedades também é conhecida como
condição de existência.
Definição 35. A função f : R → R definida por f (x) = |x| é denominada função modular ou
função módulo.
73
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
Definição 36. Chama-se equação modular toda equação cuja incógnita se apresenta dentro de
módulo.
|x| = a ⇔ x = a ∨ x = −a
Definição 37. Chama-se inequação modular toda desigualdade que apresenta incógnita dentro
de módulo.
• |x| 6 a e a > 0 ⇔ −a 6 x 6 a
(a) −8
(b) −2
(c) 0
(d) 2
(e) 8
||x − 4| + 1| ≤ 2 ⇒ −2 ≤ |x − 4| + 1 ≤ 2
74
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
−2 ≤ x − 4 + 1 ≤ 2
−2 ≤ x − 3 ≤ 2
1≤x≤5
−2 ≤ 4 − x + 1 ≤ 2
−2 ≤ −x + 5 ≤ 2
−7 ≤ −x ≤ −3
3≤x≤7
3≤x≤5
Gabarito: e) 8
2. (ITA 2011) O produto das raı́zes reais da equação |x2 − 3x + 2| = |2x − 3| é igual a:
(a) −5
(b) −1
(c) 1
(d) 2
(e) 5
√
5+ 5
x1 =
2
75
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
√
5− 5
x2 =
2
√
1+ 5
x3 =
2
√
1− 5
x4 =
2
Gabarito a) −5
(a) S = ∅
(b) S = {x ∈ R | 2 ≤ x ≤ 10}
(c) S = {x ∈ R | x ≥ 2}
(d) S = {x ∈ R | x ≤ 10}
(e) S = {x ∈ R | x ≤ 2 ou x ≥ 10}
76
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
Trata-se, então, de resolvermos duas inequações simultâneas: 3x−10 ≥ −2x e 3x−10 ≤ 2x.
Logo:
I)
3x − 10 ≥ −2x ⇒ 5x ≥ 10 ⇒ x ≥ 2
II)
3x − 10 ≤ 2x ⇒ x ≤ 10
Calculando a interseção entre esses dois intervalos, teremos como solução da inequação o
conjunto: S = {x ∈ R | 2 ≤ x ≤ 10}
Gabarito: b) S = {x ∈ R | 2 ≤ x ≤ 10}
(a) igual a 2
(b) entre 2 e 3
Solução: Podemos resolver esse tipo de equação recorrendo a uma substituição de variável.
Assim, escolhendo devidamente y = |x| e substituindo na equação, teremos que:
2y 2 − 5y = 3 ⇒ 2y 2 − 5y − 3 = 0
77
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
1
|x| = 3 ou |x| = −
2
1
O módulo de um número real é sempre um valor positivo, por isso a equação |x| = −
2
não possui solução. Nos resta então que:
|x| = 3 ⇒ x = 3 ou x = −3
Somando os valores das raı́zes encontradas, temos 3 + (−3) = 0. Por fim, 0 é um valor
menor que 1.
5. (EsPCEx 2018) Sabendo que o gráfico a seguir representa a função real f (x) = |x − 2| +
|x + 3|, então o valor de a + b + c é igual a:
(a) −7
(b) −6
(c) 4
(d) 6
(e) 10
78
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
−2x − 1, se x < −3
Ou seja: f (x) = 5, se − 3 ≤ x < 2
2x + 1, se x ≥ 2
Observe que no intervalo entre a e b a função é constante. Como sabemos que para
−3 ≤ x < 2 a função fica definida como f (x) = 5, então a = −3 e b = 2. O ponto c é
a interseção com o eixo das ordenadas, logo pode ser encontrado substituindo x = 0 em
f (x). Assim: f (0) = |0 − 2| + |0 + 3| = 2 + 3 = 5. Então, c = 5.
Com isso, temos a + b + c = −3 + 2 + 5 = 4
Gabarito: c) 4
(a) 6
(b) 5
(c) 4
(d) 3
(e) 2
7. (PUCRJ 2014) Considere a função real f (x) = |x + 1| + |x − 1|. O gráfico que representa
a função é:
79
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(a) 10
(b) 7
(c) 0
(d) 3
(e) 4
9. (G1 - CFTMG) O conjunto dos números reais que tornam a função f (x) = |x2 − 4x|
maior que 5 é:
80
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a) ∅
(b) R
(a) 5
(b) 4
(c) 3
(d) 2
(e) 1
1. (UECE 2011) Dada a função f : R → R, definida por f (x) = |x2 − 6x + 5|, existe
um único número y0 tal que para exatamente três números x1 , x2 , x3 verifica-se a relação
f (x1 ) = f (x2 ) = f (x3 ) = y0 . Nestas condições o valor da soma x1 + x2 + x3 é
(a) 6
(b) 7
(c) 8
(d) 9
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
81
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a) 16
(b) 20
(c) 24
(d) 28
(e) 36
4. (EEAR 2018) Seja f (x) = |3x − 4| uma função. Sendo a 6= b e f (a) = f (b) = 6, então o
valor de a + b é igual a:
5
(a)
3
8
(b)
3
(c) 5
(d) 3
√
5. (MACKENZIE 1996) O número de soluções reais da equação ||x + 1| − 2| = x + 4 é:
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
7. (FGV 2014) Assinale a única função, dentre as opções seguintes, que pode estar repre-
sentada no gráfico a seguir:
82
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a) y = 1 − |x − 1|
(b) y = 1 − |x + 1|
(c) y = 1 + |x − 1|
(d) y = 1 + |x + 1|
(e) y = |x − 1| + |x + 1|
8. (EsPCEx 2016) Os gráficos de f (x) = 2 e g(x) = x2 − |x| têm dois pontos em comum.
O valor da soma das abscissas dos pontos em comum é igual a:
(a) 0
(b) 4
(c) 8
(d) 10
(e) 15
9. (IFRS 2015) Sejam as funções reais definidas por: f (x) = |x2 − 6x| − 3 e g(x) = −x + 3.
O número de soluções reais para equação f(x)=g(x) é:
(a) 3
(b) 4
(c) 5
(d) 2
(e) 1
1 3
10. (EsPCEx 2014) O número de soluções da equação |x||x − 3| = 2|x − |, no conjunto
2 2
R, é:
83
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a) 1
(b) 2
(c) 3
(d) 4
(e) 5
11. (MACKENZIE 2011) Dadas as funções reais definidas por f (x) = |x|2 − 4|x| e g(x) =
|x2 − 4|, considere I, II, III e IV abaixo.
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
12. (AFA 2017) Durante 16 horas, desde a abertura de uma certa confeitaria, observou-se
que a quantidade q(t) de unidades vendidas do doce “amor em pedaço”, entre os instantes
(t − 1) e t é dada pela lei q(t) = ||t − 8| + t − 14|, em que t representa o tempo, em horas,
e t ∈ {1, 2, 3, ..., 16}. É correto afirmar que:
(a) entre todos os instantes foi vendida, pelo menos, uma unidade de “amor em pedaço”;
13. (EsPCEx 2009) Dada a função real modular f (x) = 8 + (|4k − 3| − 7)x em que k é real.
Todos os valores de k para que a função dada seja decrescente pertencem ao conjunto:
84
Matemática Elementar CAPÍTULO 5. FUNÇÃO MODULAR
(a) k > 2, 5
(b) k < −1
x
14. (EEAR 2007) No conjunto solução da inequação |1 − | < 5, a quantidade de números
3
inteiros pares é:
(a) 14
(b) 12
(c) 10
(d) 8
85
Capı́tulo 6
Trigonometria
• Ângulo é a região formada por duas semi-retas de mesma origem, denominada vértice.
O A
• Razões Trigonométricas
cateto oposto a x
1. sen x =
hipotenusa
cateto adjacente a x
2. cos x =
hipotenusa
cateto oposto a x sen x
3. tg x = =
cateto adjacente a x cos x
cateto adjacente a x cos x
4. cotg x = =
cateto oposto a x sen x
hipotenusa 1
5. sec x = =
cateto adjacente a x cos x
hipotenusa 1
6. cossec x = =
cateto oposto a x sen x
B
β
a
c
α
C b A
86
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
c b c
sen α = ; cos α = ; tg α =
a a b
cotg α = b ; sec α = a a
; cossec α =
c b c
b c b
sen β = ; cos β = ; tg β =
a a c
c a a
cotg β = ; sec β = ; cossec β =
b c b
• Ângulos Notáveis
30◦ 30◦
l h l
60◦ 60◦
C l l A
2 2
l
1
∴ sen 30◦ = cos 60◦ = 2
=
l 2
h
sen 60◦ = cos 30◦ =
l
√
2 l 2
2 2 3l2 l 3
l = 2 +h ⇒h = ⇒h=
4 2
√ √
l 3
∴ sen 60◦ = cos 30◦ = 2 = 3
l 2
45◦
h
l
45◦
C l A
87
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
l
sen 45◦ = cos 45◦ =
h
√
h2 = l2 + l2 ⇒ h2 = 2l2 ⇒ h = l 2
√ √
l 2 2
∴ sen 45◦ = cos 45◦ =
=
2 2
• Ângulo central é o ângulo cujo vértice coincide com o centro de uma circunferência.
A
O
AB:
d arco
• O grau (◦ ) é outra medida utilizada e, a conversão entre essas medidas, é dada por meio
da equivalência: π rad ↔ 180◦ .
• Comprimento de Arco
B
s
α A
O r
s
α= ⇒s=α·r
r
• Denomina-se ciclo trigonométrico uma circunferência de raio unitário, sobre a qual mar-
camos um ponto O (origem), e adotamos um sentido positivo de percurso (anti-horário).
88
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
IIQ IQ
⊕ x
O
IIIQ IV Q
• Função Cosseno
B2 B
α A
O cos α B1
Quadro de Sinal
− +
− +
• Função Seno
B2 B
sen α
α A
O B1
Quadro de Sinal
+ +
− −
89
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
• Função Tangente
B2 B
tg α
α A
O B1
Quadro de Sinal
− +
+ −
• Relações Fundamentais
sen α
tg α =
cos α
1 cos α
cotg α = =
tg α sen α
1
cossec α =
sen α
1
sec α =
cos α
2 2
sen α + cos α = 1
cossec2 α = 1 + cotg2 α
sec2 α = tg2 α + 1
1. Do 2◦ para o 1◦
sen tg
π−α
α
cos
sen (π − α) = sen α
cos(π − α) = − cos α
tg(π − α) = −tg α
90
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
2. Do 3◦ para o 1◦
sen tg
π+α
α
cos
sen (π + α) = −sen α
cos(π + α) = − cos α
tg(π + α) = tg α
3. Do 4◦ para o 1◦
sen tg
2π − α
α
cos
sen (2π − α) = −sen α
cos(2π − α) = cos α
tg(2π − α) = −tg α
(b) 1
√
(c) 3
√ 1
(d) 3 +
2
Solução: Precisamos definir a primeira determinação positiva dos respectivos ângulos.
Escrevendo-os na notação de arcos côngruos:
−1650° = −210° − 4 · 360°
91
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
35π 5π
= + 2 · 5π
3 3
Logo:
35π 5π
sen (−1650°) + cos = sen (−210°) + cos = sen (150°) + cos (300°)
3 3
1 1
= sen (30°) + cos (60°) = + =1
2 2
Gabarito: b) 1
2. (EsPCEx 2018) Dentre as alternativas a seguir, aquela que representa uma função
trigonométrica de perı́odo 2π, cujo gráfico está representado na figura abaixo é:
Solução: Repare que esse gráfico corresponde ao da função cosseno deslocado ver-
ticalmente para cima em uma unidade. Ou seja, esse é o gráfico da função f (x) =
1 + cos x. Devemos procurar nas alternativas uma função equivalente a essa. Por
tentativa, observamos que se trata da função f (x) = 1 − cos (π − x), pois:
1 − cos (π − x) = 1 − (− cos x)
1 − cos (π − x) = 1 + cos x
92
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
3. (FUVEST 1994) O valor de (tg 10° + cotg 10°) sen 20° é:
1
(a)
2
(b) 1
(c) 2
5
(d)
2
(e) 4
Gabarito: c) 2
4 √
4. (EsPCEx 2020) Se θ é um arco do 4° quadrante tal que cos θ = , então 2 sec θ + 3 tg θ
5
é igual a:
√
2
(a)
2
1
(b)
2√
5 2
(c)
2
3
(d)
2√
19
(e)
2
Solução: Calculando o valor de sec θ:
4 1 4 5
cos θ = ⇒ = ⇒ sec θ =
5 sec θ 5 4
93
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
1
Gabarito: b)
2
5. (MACKENZIE 2013) A expressão cos (a2 − 2b2 ) · cos (b2 ) − sen (a2 − 2b2 ) · sen (b2 )
é igual a:
cos (a2 − 2b2 ) · cos (b2 ) − sen (a2 − 2b2 ) · sen (b2 ) = cos x · cos y − sen x · sen y
Repare que a expressão que obtemos corresponde ao cosseno da soma de dois arcos,
ou seja:
cos x · cos y − sen x · sen y = cos (x + y)
(a2 − b2 ) é um produto notável bem conhecido que pode ser reescrito como (a + b) ·
(a − b). Assim:
cos (a2 − b2 ) = cos [(a + b) · (a − b)]
94
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
3
6. (EsPCEx 1997) A soma das raı́zes da equação sen2 x − = 0, onde 0◦ < x < 360◦ ,
4
é:
(a) 60◦
(b) 240◦
(c) 180◦
(d) 720◦
(e) 300◦
(a) senx
(b) −senx
(c) 2senx
(d) −2senx
(a) 16senα
(b) 8senα
√
(c) 4 3α
(d) 16cosα
(e) 4cosα
9. (FUVEST 2015) Sabe-se que existem números reais A e x0 , sendo A > 0, tais que
senx + 2cosx = Acos(x–x0 ) para todo x real. O valor de A é igual a
√
(a) 2
√
(b) 3
√
(c) 5
√
(d) 2 2
√
(e) 2 3
95
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
π π
10. (FUVEST 2013) Sejam α e β números reais com − < α < e 0 < β < π. Se o
2 2
sistema de equações, dado em notação matricial,
3 6 tgα 0
= √
6 8 cosβ −2 3
for satisfeito, então α + β é igual a:
π
(a) −
3
π
(b) −
6
(c) 0
π
(d)
6
π
(e)
3
1. (EsPCEx 2017) Considere o triângulo com ângulos internos x, 45° e 120°. O valor
de tg2 x é igual a:
√
(a) 3 − 2
√
(b) 3 − 7
√
(c) 7 − 4 3
√
(d) 2 − 3
√
(e) 2 − 4 3
1 sec x
2. (EEAR 2022) Se sen 2x = , então é igual a:
3 sen x
(a) 8
(b) 6
(c) 4
(d) 2
3. (UECE 2018) O valor da soma sen (x) + sen (x + π) + sen (x + 2π) + sen (x + 3π) +
· · · + sen (x + nπ), onde n é um número natural par e menor do que 100 é:
(c) 0
(d) 1
96
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
(a) 6
(b) 3
(c) 1
(d) 0
6. (MACKENZIE 2010) Se cos 15°, cos a e cos 75° formam, nessa ordem, uma pro-
gressão aritmética, o valor de cos a é:
√
2
(a)
√3
6
(b)
√3
3
(c)
√4
6
(d)
√4
2
(e)
4
sen (8π/3) − cos (5π)
7. (UEL 1996) O valor da expressão é:
tg (13π/6)
√
3+2 3
(a)
2
97
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
√ √
3 2+2 3
(b)
2
√
(c) 3+2 3
√ √
(d) 3 2+2 3
√ √
(e) 3( 2 + 3)
9. (UECE 1997) Seja p um número real positivo. Se sen (2θ) = 2p e sen (θ) = 3p,
π
0 < θ < , então p é igual a:
√ 2
2
(a)
√9
2
(b)
√8
2
(c)
6√
2 2
(d)
9
10. (AFA 2020) Em uma roda gigante, a altura h, em metros, em que uma pessoa se
encontra, em relação ao solo, no instante t, em segundos, é dada pela função R → R,
definida por h(t) = A + Bsen(Ct) , em que A, B e C são constantes reais. A figura
a seguir ilustra o gráfico dessa função, no intervalo [0, 150].
Analise cada proposição abaixo quanto a ser (V) Verdadeira ou (F) Falsa.
( ) |A · B · C| = π
98
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
( ) No instante t = 20s, a pessoa estará a uma altura h tal que h ∈ [17, 5; 17, 8]
3π π
( ) A função real f definida por f (t) = 10 − 9cos( − t) é idêntica à função h. Sobre
2 60
as proposições, tem-se que:
(a) senx
(b) −senx
(c) 2senx
(d) −2senx
◦
12. (EEAR 2020)√ Considere x um arco do 3 quadrante e cotangente de x igual a ctgx.
− 2 2
Se senx = , então o valor de A = tgx + é:
2 ctg 2 x
√
(a) 3
√
(b) 2
(c) 2
(d) 3
13. (UFRGS 2016) Considere as funções f e g definidas por f (x) = senx e g(x) = cosx.
O número de raı́zes da equação f (x) = g(x) no intervalo [–2π, 2π] é:
(a) 3
(b) 4
(c) 5
(d) 6
(e) 7
14. (EsPCEx 2019) Na figura abaixo está representado um trecho do gráfico de uma
função real da forma y = m · sen(nx) + k, com n > 0.
99
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
• Equações Trigonométricas
1. sen β = sen α
sen
β
α
β = α + 2kπ
sen β = sen α ⇒
β = π − α + 2kπ
100
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
2. cos β = cos α
α
cos
β
β = α + 2kπ
cos β = cos α ⇒
β = −α + 2kπ
3. tg β = tg α
tg
β
α
β = α + 2kπ
tg β = tg α ⇒
β = π + α + 2kπ
• Miscelânia de Fórmulas
101
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
(a) 0, 28
(b) −0, 96
(c) −0, 28
(d) 0, 96
(e) 1
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
Logo:
2 cos2 x + sen x > 2 ⇒ 2(1 − sen2 x) + sen x > 2 ⇒ 2 − 2 sen2 x + sen x > 2
102
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
1
Pelo estudo do sinal de y(2y − 1), chegaremos à conclusão que 0 < y < . Como
2
y = sen x, então;
1
0 < sen x <
2
Considerando o intervalo [0, π] no cı́rculo trigonométrico, o conjunto solução dessa
inequação é:
i πh 5π
S = 0, ∪ ,π
6 6
i π h 5π
Gabarito: e) 0, ∪ ,π
6 6
4. (EsPCEx 2016) A soma das soluções da equação cos (2x) − cos (x) = 0, com x ∈
[0, 2π), é igual a:
5π
(a)
3
(b) 2π
7π
(c)
3
(d) π
8π
(e)
3
cos (2x) − cos (x) = 0 ⇒ cos2 x − sen2 x − cos x = 0 ⇒ cos2 x − (1 − cos2 x) − cos x = 0
2y 2 − y − 1 = 0
Resolvendo pelo método de Bhaskara, acharemos que as raı́zes dessa equação são
1
y1 = 1 e y2 = − . Como y = cos x, então:
2
1
cos x = 1 ou cos x = −
2
cos x = 1 ⇒ x = 0
103
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
1 2π 4π
cos x = − ⇒ x = ou x =
2 3 3
Somando as três soluções, encontraremos que:
2π 4π 6π
0+ + = = 2π
3 3 3
Gabarito: b) 2π
(a) infinito
(b) 4
(c) 2
(d) 1
(e) 0
sen2 x + cos2 x = 1
Desenvolvendo:
Logo:
Desse modo, para que a igualdade seja verdadeira devemos ter que:
sen2 x = 0 ou cos2 x = 0
104
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
sen2 x = 0 ⇒ sen x = 0 ⇒ x = 0 ou x = π
π 3π
cos2 x = 0 ⇒ cos x = 0 ⇒ x = ou
2 2
Ou seja, existem 4 soluções para a equação dada inicialmente.
Gabarito: b) 4
√
1 2
6. (AFA 1998) O conjunto solução da inequação ≤ sen x cos x ≤ , para 0 ≤ x ≤ π,
4 2
é:
n π πo
(a) x ∈ R | ≤x<
12 6
π 5π
(b) x ∈ R | <x<
12 3
5π 5π
(c) x ∈ R | ≤x≤
12 6
π 5π
(d) x ∈ R | ≤x≤
12 12
Solução: Multiplicando por 2 todos os membros da inequação:
√
1 2 1 √ 1 √
2 · ≤ 2 sen x cos x ≤ 2 · ⇒ ≤ 2 sen x cos x ≤ 2 ⇒ ≤ sen 2x ≤ 2
4 2 2 2
1 √
Substituindo θ = 2x, temos ≤ sen θ ≤ 2.
2
1 √
Nesse caso, há duas inequações simultâneas: sen θ ≥ e sen θ ≤ 2. Resolvendo no
2
intervalo 0 ≤ x ≤ π:
1 π 5π
sen θ ≥ ⇒ ≤ θ ≤
2 6 6
Dividindo todos os membros por 2:
π θ 5π
≤ ≤
12 2 12
θ
Como θ = 2x, então = x. Ou seja:
2
π 5π
≤x≤
12 12
√
Para sen θ ≤ 2 o conjunto solução são todos os reais, pois o valor máximo da função
π 5π
seno é 1. Logo, o conjunto solução da inequação dada inicialmente é ≤x≤ .
12 12
π 5π
Gabarito: d) x ∈ R | ≤x≤
12 12
105
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
2x = 2 + cos θ
(a) 0
π
(b)
2
(c) π
π
(d)
4
π
(e)
3
Solução: Substituindo x = 1 − sen 2θ em 2x = 2 + cos θ teremos que:
2x = 2+cos θ ⇒ 2(1−sen 2θ) = 2+cos θ ⇒ 2−2 sen 2θ = 2+cos θ ⇒ cos θ+2 sen 2θ = 0
Logo:
cos θ = 0 ou 1 + 4 sen θ = 0
π
cos θ = 0 ⇒ θ =
2
1
1 + 4 sen θ = 0 ⇒ sen θ = −
4
Repare que nessa segunda equação o sen θ é negativo, o que implica que θ é um arco
pertencente ao 3o ou 4o quadrantes. Logo, não possui solução dentro do intervalo
π
0 ≤ x ≤ π. Portanto, θ = é o único valor de θ que satisfaz o sistema de equações.
2
π
Gabarito: b)
2
8. (MACKENZIE 2017) Os valores de x(X ∈ R), para os quais a função f (x) =
1 π
tg(3x − ) não é definida, são:
3 4
(a) π + kπ, k ∈ Z
π
(b) + kπ, k ∈ Z
2
3π
(c) + kπ, k ∈ Z
4
π
(d) + kπ, k ∈ Z
4
π kπ
(e) + ,k∈Z
4 3
106
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
π
9. (ITA 2020) Seja a um número real satisfazendo 0 < a < . Então, a soma de todos
2
os valores de x ∈ [0, 2π] que satisfazem a equação a equação cosxsen(a + x) = sena
é igual a:
(a) 5π + 2a
(b) 5π + a
(c) 5π
(d) 5π − a
(e) 5π − 2a
5
10. (EEAR 2021) Dado tg(x) + cotg(x) = , determine sen(2x):
2
2
(a)
5
4
(b)
5
3
(c)
7
9
(d)
7
(a) 1
(b) 0
1
(c)
2
1
(d) −
2
107
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
3. (UNESP 2014) O conjunto solução (S) para a inequação 2 cos2 x + cos (2x) > 2,
em que 0 < x < π, é dado por:
π 5π
(a) S = x ∈ (0, π) | 0 < x < ou <x<π
6 6
π 2π
(b) S = x ∈ (0, π) | < x <
3 3
π 2π
(c) S = x ∈ (0, π) | 0 < x < ou <x<π
3 3
π 5π
(d) S = x ∈ (0, π) | < x <
6 6
(e) S = {x ∈ (0, π)}
4. (MACKENZIE 1975) Para 0 ≤ x ≤ 2π, o conjunto solução de (sen x + cos x)2 > 1
é:
n πo
(a) S = x ∈ R|0 < x <
2
π 3π
(b) S = x ∈ R | 0 < x < ou π < x <
2 2
π 3π
(c) S = x ∈ R | < x < π ou < x < 2π
2 2
3π
(d) S = x ∈ R| < x < 2π
2
(e) ∅
(a) m ≤ 0 ou m ≥ 1
(b) −1 ≤ m ≤ 2
(c) 0 ≤ m ≤ 2
(d) m ≥ 0 ou m ≤ 1
(e) −1 ≤ m ≤ 0 ou 1 ≤ m ≤ 2
1
1+
tg x cossec x
7. (EEAR 2020) Se A = + é um número real, então A é igual a:
1 + tg x sec x
108
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
(a) 2 tg x
(b) 2 sen x
(c) 2 cos x
(d) 2 cotg x
(a) 0
(b) 1
(c) 2
(d) 3
(e) 4
109
Matemática Elementar CAPÍTULO 6. TRIGONOMETRIA
√
(b) −6 + 3 5
p √
(c) 16 5 − 35
p √
(d) 20 5 − 44
p √
(e) 18 5 − 40
12. (UECE 2018) O número de soluções, no intervalo [0, 2π], da equação 2cos2 x +
3senx–3 = 0 é igual a:
(a) 2
(b) 0
(c) 1
(d) 3
110