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Novo Módulo de MD 2020 Unidade 2

Matemática Discreta
Tópicos da Teoria dos Conjuntos
Parte 2
Subconjuntos

Sumário
1 Introdução 22

2 Inclusão 22
2.1 Observação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2 Exercı́cio resolvido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

3 Propriedades da inclusão 26
3.1 Observações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

1 Introdução
Além da pertinência, ∈, e da igualdade, =, uma outra relação básica da Teoria
dos Conjuntos é a relação de inclusão, ⊆. Como é usual, em se tratando das noções
e notações da Teoria dos Conjuntos, a presença da relação de inclusão fornece uma
flexibilidade muito grande na redação de certos enunciados e simplifica enormemente
a elaboração de certos raciocı́nios. Por esta razão, todo estudante de Matemática
deve dominar os aspectos básicos da inclusão de conjuntos.
Especificamente, neste texto, abordamos o conceito de: inclusão (Seção 2); e as
propriedades básicas da inclusão (Seção 3).
Depois de estudar este texto, vamos ser capazes de: entender a diferença entre
pertinência, igualdade e inclusão (Exercı́cios 2, 3, 4, 5, 6 e 7).

2 Inclusão
A condição de que todo elemento de um conjunto pertença a um outro estabelece
outra relação fundamental entre os objetos da Teoria dos Conjuntos.

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Sejam A e B conjuntos sobre um mesmo universo, U .

Dizemos que A é subconjunto de B, simbolizado

A⊆B

quando para todo x ∈ U , se x ∈ A, então x ∈ B.

Ou, de uma maneira mais formal e deixando o universo implı́cito, como é usual:

A⊆B
por definição
∀x(x ∈ A → x ∈ B)

Outras maneiras de dizer que A é subconjunto de B, são:

A está contido em B,

B contém A,
ou ainda,
A é parte de B.

Exemplo 1 (a) Temos que {1, 3, 5} ⊆ {1, 2, 3, 4, 5, 6}. De fato, os elementos 1, 3 e


5 são elementos de {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

(b) Temos que {1, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 5} ⊆ {1, 2, 3, 4, 5, 6}. De fato, os


elementos 1, 2, 3, 4 e 5 são elementos de {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

(c) Não é verdade que {0, 1, 2, 3} ⊆ N∗ . De fato, 0 ∈ {0, 1, 2, 3}, mas 0 6∈ N∗ .

(d) O conjunto dos números pares e positivos é um subconjunto dos números natu-
rais. De fato, todo número par positivo é natural.

(e) Não é verdade que o conjunto dos números inteiros pares é um subconjunto dos
números naturais. De fato, −2 é um número inteiro e par, mas −2 não é um número
natural.

É usual denotarmos os conjuntos geometricamente por regiões do plano delimi-


tadas por curvas conexas, simples e fechadas:

Curva conexa, simples e fechada.

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Assim, figuras como estas estão proibidas:

Curva não conexa.

Curva não simples.

Curva não fechada.

Usualmente, as curvas conexas, simples e fechadas que usamos para denotar os


conjuntos são os cı́rculos e as elipses:

Nesta notação, os pontos do plano que estão dentro da região delimitada pela
curva representam os elementos do conjunto. Já os pontos que estão fora da região
delimitada pela curva representam os objetos que não pertencem ao conjunto.
Uma maneira padrão de denotar geometricamente que um conjunto A é subcon-
junto de um conjunto B é utilizar um diagrama como o seguinte, devido a L. Euler
(1707–1783):

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Diagrama de Euler para a inclusão de 2 conjuntos

2.1 Observação
Observação 1 Em Matemática, muitas notações são padronizadas, mas não todas.
Muitas vezes, a escolha de um sı́mbolo para denotar um conceito é guiada por
questões tipográficas ou, simplesmente, pelo gosto do autor.
Por exemplo, neste texto empregamos o sı́mbolo

para denotar a relação de inclusão. Outro sı́mbolo comumente empregado para este
mesmo fim é

Observe que ⊂ é o nosso sı́mbolo de inclusão “sem o traço embaixo”. Embora,
neste texto, não empreguemos o ⊂ para denotar a inclusão, quando estudando outros
textos, devemos sempre estar atentos para a possibilidade do autor estar usando ⊂
da mesma maneira que usamos ⊆.
Além disso, em muitos textos
encontramos no lugar de

B⊃A
ou A⊆B
B⊇A

2.2 Exercı́cio resolvido


Exercı́cio 1 Desenhe um diagrama de Euler para representar a inclusão de três
conjuntos, A, B e C, de modo que A ⊆ B e B ⊆ C.

Antes de ler a resolução, tente resolver o exercı́cio usando os con-


ceitos estudados.

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C
B
A

Resolução do Exercı́cio 1 :

3 Propriedades da inclusão
A inclusão é uma relação importante entre conjuntos que possui várias proprie-
dades fundamentais. Dentre elas, as mais destacadas são:

Propriedades da Inclusão:

Para todos os conjuntos A, B e C, valem as seguintes propriedades:

(i) A ⊆ A, ou seja, todo conjunto é subconjunto de si mesmo.

(ii) A = B se, e somente se, A ⊆ B e B ⊆ A, ou seja, dois conjuntos são iguais


se, e somente se, um é subconjunto do outro e vice-versa.

(iii) Se A ⊆ B e B ⊆ C, então A ⊆ C, ou seja, se um conjunto A é subconjunto


de um conjunto B e este conjunto B também é subconjunto de um conjunto
C, então A também é subconjunto de C.

Os enunciados (i), (ii) e (iii) são intuitivamente verdadeiros e, portanto, podem


ser aceitos sem maiores explicações. Por outro lado, podemos justificá-los, usando
os nossos conhecimentos de Linguagem e Lógica Matemáticas. Vejamos como isto
pode ser feito.

(i) Seja A um conjunto qualquer.


Observe que o enunciado x ∈ A → x ∈ A é uma tautologia.
Assim, para qualquer objeto x, o enunciado x ∈ A → x ∈ A é V .
Assim, de acordo com a Regra de Avaliação do ∀, o enunciado ∀x(x ∈ A → x ∈ A)
é V .
Logo, pela definição de inclusão, A ⊆ A é V .

(ii) Sejam A e B conjuntos. Então temos as seguintes equivalências:

A=B

é equivalente a

∀x(x ∈ A ↔ x ∈ B)

é equivalente a

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∀x( (x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A) )

é equivalente a

∀x(x ∈ A → x ∈ B) ∧ ∀x(x ∈ B → x ∈ A)

é equivalente a

A⊆B eB⊆A
Na justificativa acima, usamos a equivalência
∀v(ϕ(v) ∧ ψ(v)) é equivalente a (∀vϕ(v)) ∧ (∀vψ(v))
que envolve o quantificador ∀ e o conectivo ∧. Ela expressa que o ∀ distribui sobre
o ∧.

(iii) Sejam A, B e C conjuntos, tais que A ⊆ B e B ⊆ C são V .


Assim, pela definição de inclusão, ∀x(x ∈ A → x ∈ B) e ∀x(x ∈ B → x ∈ C) são
V.
Assim, de acordo com a Regra de Avaliação do ∀, para qualquer objeto x no domı́nio
de quantificação, os enunciados x ∈ A → x ∈ B e x ∈ B → x ∈ C são V .
Observe que o argumento
x∈A→x∈B
x∈B→x∈C
x∈A→x∈C
é válido.
Assim, para qualquer objeto x no domı́nio de quantificação, o enunciado x ∈ A →
x ∈ C é V .
Assim, de acordo com a Regra de Avaliação do ∀, o enunciado ∀x(x ∈ A → x ∈ C)
é V .
Logo, pela definição de inclusão, A ⊆ C é V .

As propriedades que relacionam a igualdade com a inclusão são as seguintes:

Propriedades da Igualdade e da Inclusão:

Para todos os conjuntos A, B e C, valem as seguintes propriedades:

(iv) Se A = B e A ⊆ C, então B ⊆ C, ou seja, conjuntos iguais estão contidos


nos mesmos conjuntos;

(v) Se A = B e C ⊆ A, então C ⊆ B, ou seja, conjuntos iguais contém os


mesmos conjuntos.

Os enunciados (iv) e (v) são intuitivamente verdadeiros. Por outro lado, podemos
justificar o enunciado (iv), usando os nossos conhecimentos de Linguagem e Lógica
Matemáticas.

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(iv) Sejam A, B e C conjuntos tais que A = B e A ⊆ C.


Assim, pela definição de igualdade, ∀x(x ∈ A ↔ x ∈ B) é V e, pela definição de
inclusão, ∀x(x ∈ A → x ∈ C) é V .
Assim, para qualquer objeto x do domı́nio de quantificação, os enunciados x ∈ A ↔
x ∈ B e x ∈ A → x ∈ C são V .
Observe que o argumento
x∈A↔x∈B
x∈A→x∈C
x∈B→x∈C
é válido.
Assim, para qualquer objeto x no domı́nio de quantificação, o enunciado x ∈ B →
x ∈ C é V .
Assim, de acordo com a Regra de Avaliação do ∀, o enunciado ∀x(x ∈ B → x ∈ C)
é V .
Logo, pela definição de inclusão, B ⊆ C é V .

3.1 Observações
Observação 2 Como uma aplicação direta dos conhecimentos de Linguagem e
Lógica Matemáticas, podemos negar A ⊆ B, para descrever precisamente quando
um conjunto A não é subconjunto de um conjunto B. De fato, temos:

¬(A ⊆ B)

é equivalente a

¬∀x(x ∈ A → x ∈ B)

é equivalente a

∃x¬(x ∈ A → x ∈ B)

é equivalente a

∃x( x ∈ A ∧ (¬(x ∈ B)) )

é equivalente a

∃x(x ∈ A ∧ x 6∈ B)

o que, em resumo, nos dá a definição de quando um conjunto não está contido no
outro:

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Sejam A e B conjuntos sobre um mesmo universo U .

Dizemos que A não é subconjunto de B, denotado

A 6⊆ B,

quando existe um elemento em A que não está em B.

Outras maneiras de dizer que A não é subconjunto de B, são:

A não está contido em B,

B não contém A,
ou ainda,
A não é parte de B.

Observação 3 Uma propriedade que parece estranha, à primeira vista é a seguinte:

Para qualquer conjunto A, temos ∅ ⊆ A, ou seja, ∅ está contido em qualquer


conjunto.

A estranheza causada por esta propriedade vem do fato de que ∅ não possui
elementos. Assim, parece que não podemos concluir que todos os elementos de ∅
são elementos de A.
Mas, usando os nossos conhecimentos de Linguagem e Lógica Matemáticas, po-
demos justificar esta propriedade aparentemente estranha. Vejamos como isto pode
ser feito, de duas maneiras diferentes!

Justificativa 1: Neste caso, vamos mostrar diretamente que ∅ ⊆ A é V .


Seja A um conjunto qualquer.
Para qualquer objeto x do domı́nio de quantificação, x ∈ ∅ é F .
Assim, pela Regra de Avaliação do →, para qualquer objeto x do domı́nio de quan-
tificação, x ∈ ∅ → x ∈ A é V (implicação com antecedente F ).
Assim, pela Regra de Avaliação do ∀, temos que ∀x(x ∈ ∅ → x ∈ A) é V .
Logo, pela definição de inclusão, ∅ ⊆ A é V .

Justificativa 2: Neste caso, vamos mostrar que a explicação está “do outro lado”,
ou seja, que ∅ ⊆ A não é F .
Se aceitássemos que ∅ ⊆ A é F , terı́amos ∅ 6⊆ A é V .
Mas isto, de acordo com a definição de não estar contido, equivaleria a ∃x(x ∈
∅ ∧ x 6∈ A) é V .
Assim, pela Regra de Avaliação do ∃, existiria ao menos um elemento x no domı́nio
de quantificação, tal que x ∈ ∅ ∧ x 6∈ A é V .

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Observe que o argumento


x ∈ ∅ ∧ x 6∈ A
x∈∅
é válido.
Assim, x ∈ ∅ é V , o que seguramente está errado, já que ∅ não possui elementos.
Como ∅ ⊆ A deve ser V ou F , de maneira exclusiva, e a análise acima mostra que
∅ ⊆ A não pode ser F , temos que aceitar que ∅ ⊆ A é V .

3.2 Exercı́cios resolvidos


Exercı́cio 2 Dado o conjunto P = {{0}, 0, ∅, {∅}}, classificar como V ou F :

(i) 0∈P
(ii) {0} ∈ P
(iii) {0} ⊆ P
(iv) ∅∈P
(v) ∅⊆P

Exercı́cio 3 Uma lei da Teoria dos Conjuntos é um enunciado envolvendo as variá-


veis A, B, C, . . . , sobre conjuntos, que é verdadeiro para todos os valores que A, B,
C, . . . podem assumir. Por exemplo, a propriedade (iii) da inclusão garante que

(A ⊆ B ∧ B ⊆ C) → A ⊆ C

é uma lei da Teoria dos Conjuntos. Explique por que o enunciado

(A ∈ B ∧ B ∈ C) → A ∈ C

não é uma lei da Teoria dos Conjuntos.

Exercı́cio 4 Seja A = {1, 2, 3, {1}, {2, 3}}. Observe que alguns elementos de A são
conjuntos! Classifique cada um dos enunciados abaixo como verdadeiro ou falso:
(i) A tem 6 elementos
(ii) 1∈A
(iii) {1} ∈ A
(iv) {1, 2, 3} ⊆ A
(v) {{1}, {2, 3}} 6⊆ A

Exercı́cio 5 Quantos conjuntos diferentes estão descritos abaixo. Quais são eles?

{2, 3, 4} ∅ {x ∈ N : 2 ≤ x ≤ 4}

{x : x é a primeira letra de céu, ou boi, ou asa}

{2, a, 3, b, 4, c} {a, b, c} {3, 4, 2}

{x : x é a primeira letra de asa, e boi, e céu}

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Exercı́cio 6 Seja A = {x ∈ R | x2 − 4x + 3 = 0} e B = {x ∈ R | 0 < x < 6}.


Mostre que A ⊆ B.

Exercı́cio 7 Considere os seguintes conjuntos:

A=∅ B = A ∪ {A} C = B ∪ {B} D = C ∪ {C}

Classifique com V ou F , justificando a sua resposta:

(i) A∈B (ii) B ⊆ C (iii) C = D

(iv) C possui 2 elementos (v) A = C ∩ D

Exercı́cio 8 O conjunto L dos números longos é definido do seguinte modo:

L = { x ∈ N : x 6= 0, x 6= 1 e todo fator primo de x


é estritamente menor que a metade de x }

Por exemplo, em relação aos números 0, 1, 2, . . . , 20, temos:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 13, 14, 17, 19 6∈ L

e
8, 9, 12, 15, 16, 18, 20 ∈ L.
(i) Reescreva a propriedade que define L, obtendo um enunciado formado por
aplicações de conectivos e quantificadores aos seguintes enunciados atômicos:
x=0
x=1
y é fator de x
y é primo
x
y<
2
(ii) Determine a negação do enunciado obtido em (i), considerando que para todos
os números a e b, o enunciado ¬(a < b) é equivalente a a ≥ b.
(iii) Utilizando a negação obtida em (ii), defina o conjunto dos números naturais
que não pertencem a L por meio de uma propriedade, na Lı́ngua Portuguesa.
(iv) Classifique os números 21, 22, 23, 24, . . . , 30 como longos ou não.

Antes de ler as resoluções, tente resolver o exercı́cio usando os con-


ceitos estudados.

Resolução do Exercı́cio 2 : (i) Os elementos de P são {0} , 0 , ∅ , {∅}. (i) V , pois


0 é listado como elemento de P . (ii) V , pois {0} é listado como elemento de P . (iii) V , pois todo
elemento de {0} é elemento de P . (iv) V , pois ∅ é listado como elemento de P . (v) V , pois ∅ é
subconjunto de qualquer conjunto. Resolução do Exercı́cio 3 : (A ∈ B ∧ B ∈ C) → A ∈ C

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não é uma lei da Teoria dos Conjuntos, pois existem valores de A, B e C, como conjuntos, para
os quais (A ∈ B ∧ B ∈ C) → A ∈ C é F . De fato, tomando A = {1}, B = {{1}} e C = {{{1}}},
temos A ∈ B ∧ B ∈ C é V , mas A ∈ C é F . Resolução dos Exercı́cios 4 e 5 : Resolva os
exercı́cios e discuta as resoluções que você elaborou com outros alunos e tutores. Resolução do
Exercı́cio 6 : As soluções da equação x2 − 4x + 3 = 0, em R, são 1 e 3. Assim, A = {1, 3}. Como
0 < 1 < 6, temos 1 ∈ B. Como 0 < 3 < 6, temos 3 ∈ B. Assim, todo elemento de A é elemento de
B. Logo, temos A ⊆ B. Resolução do Exercı́cio 7 : Temos que: B = A ∪ {A} = ∅ ∪ {∅} = {∅};
C = B ∪ {B} = {∅} ∪ {{∅}} = {∅, {∅}}; D = C ∪ {C} = {∅, {∅}} ∪ {{∅, {∅}}} = {∅, {∅}, {∅, {∅}}}.
Assim, temos: (i) V , pois ∅ é elemento de B. (ii) V , pois ∅ é o único elemento de B e ∅ ∈ C. (iii)
F , pois {∅, {∅}} ∈ D, mas {∅, {∅}} 6∈ C. (iv) V , pois os únicos elementos de C são ∅ e {∅}. (v) F ,
poish C ∩ D = {∅, {∅}} = 6 ∅. Resolução do
xi
Exercı́cio 8 : (i) Enunciado: ¬(x = 0) ∧ ¬(x = 1) ∧
∀y (y é fator de x ∧ y é primo) → y < . (ii) Negação do enunciado: ¬ {¬(x = 0) ∧ ¬(x = 1)∧
2 io
h x
∀y (y é fator de x ∧ y é primo) → y < que, por sua vez, é equivalente a ¬¬(x = 0) ∨ ¬¬(x =
2
h xi
1) ∨ ¬∀y (y é fator de x ∧ y é primo) → y < que, por sua vez, é equivalente a x = 0 ∨ x =
2
h xi
1 ∨ ∃y¬ (y é fator de x ∧ y é primo) → y < que, por sua vez, é equivalente a x = 0 ∨ x =
2
h x i
1 ∨ ∃y y é fator de x ∧ y é primo ∧ ¬(y < ) que, por sua vez, é equivalente a x = 0 ∨ x = 1 ∨
2
h xi
∃y y é fator de x ∧ y é primo ∧ y ≥ . (iii) O conjunto dos números naturais que não pertencem
2
a L pode ser definido como: M = { x ∈ N : x = 0 ou x = 1 ou existe um fator primo de x que
é maior ou igual a metade de x }. (iv) Finalmente, temos que: 21, 24, 25, 27, 28, 30 ∈ L. mas 22,
23, 26, 29 6∈ L

c 2020 Márcia Cerioli e Petrucio Viana


Coordenação da Disciplina MD/CEDERJ-UAB

Atualizado em 8 de abril de 2020.

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