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Noções Preliminares
1.1 Conjuntos
m
Q={ | m, n ∈ Z com n 6= 0} (conjunto dos números racionais).
n
√
C = {x + iy | x, y ∈ R com i = −1} (conjunto dos números com-
plexos).
9
10
√ √ √ √ √ √
Sabemos que 2 ∈ R mas 2∈
/Qe −2 = −1 2 = i 2 ∈ C mas
√
−2 ∈
/ R.
Quando todos os elementos de um conjunto A pertencerem a um
conjunto B dizemos que A está contido em B ou que B contém A,
ou ainda que A é subconjunto de B e denotaremos por A ⊂ B. Essa
relação é chamada de inclusão. Dizemos que dois conjuntos A e B
são iguais (A = B) se eles possuem os mesmo elementos.
Os conjuntos numéricos citados no exemplo acima satisfazem a
seguinte relação de inclusão
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R ⊂ C.
A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B} e chamado de união de A e B
A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B} e chamado de interseção de A e B
√ √
Exemplo 1.1.1. Sendo A = {0, 1, 2, 3} e B = {−2, 0, 2, 4}. Temos
que
√
A ∪ B = {−2, 0, 1, 2, 2, 3} e A ∩ B = {0, 2}.
A ∩ ∅ = ∅, A ∪ ∅ = A, A ∩ B ⊂ A e A ∪ B ⊃ A.
A − B = {x | x ∈ A e x ∈
/ B} e chamado de diferença entre A e B.
A−B = {−2, 2} e ℘(B) = {∅, {−1}, {0}, {1}, {−1, 0}, {−1, 1}, {0, 1}, {−1, 0, 1}}.
CΩ A = {x | x ∈ Ω e x ∈
/ A} e chamado de conjunto complemetar de A em Ω.
(a) A ∪ B ∪ C
(b) A ∩ B ∩ C
(c) (A ∪ B) − C
(d) (A − B) ∪ C
(e) (A ∩ C) − (A ∪ B)
(h) C − B
(i) (C − B) ∪ CN A
(a) A ⊂ A
(b) Se A ⊂ B e B ⊂ C então A ⊂ C
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(c) Se A ⊂ B e B ⊂ A então A = B
(d) (A ∪ B) ∩ C = (A ∩ C) ∪ (B ∪ C)
(e) (A ∩ B) ∪ C = (A ∪ C) ∩ (B ∪ C)
(f) A − (C ∪ B) = (A − C) ∩ (A − B)
(g) (C ∪ B) − A = (C − A) ∪ (B − A)
(h) CΩ (A ∪ B) = CΩ A ∩ CΩ B
(i) CΩ (A ∩ B) = CΩ A ∪ CΩ B
(j) A − B = A ∩ CΩ B
(b) A ∩ B ∩ C = {1}
(c) (A ∪ B) − C = {0, 2}
(e) (A ∩ C) − (A ∩ B) = ∅
(f) ℘(A)∪℘(B−C) = {∅, {0}, {1}, {2}, {0, 1}, {0, 2}, {1, 2}{0, 1, 2}}
(h) C − B = {−i, i}
(i) (C − B) ∪ CN A = {−i, i, 3, 4, 5, · · · }
2. (a)
(b)
(c)
(e)
(f)
(g)
(h)
(i)
A × B = {(a, b) | a ∈ A e b ∈ B}.
R é uma relação de A em B ⇐⇒ R ⊂ A × B.
A × B = {(0, −1), (0, 0), (0, 1), (1, −1), (1, 0), (1, 1)}.
R4 = ∅
A2 = A × A = {(0, 0), (0, 1), (0, 2), (1, 0), (1, 1), (1, 2), (2, 0), (2, 1), (2, 2)}.
∀ x ∈ A =⇒ x R x.
∀ x, y ∈ A tal que x R y =⇒ y R x.
∀ x, y, z ∈ A tal que x R y e y R z =⇒ x R z.
∀ x, y ∈ A tal que x R y e y R x =⇒ x = y.
ou, a equivalente:
1.2.1 Exercı́cios
(a) A × B
(b) B × A
(c) R1 = {(a, b) ∈ A × B ; a = b + 2}
(d) R2 = {(a, b) ∈ A × B ; a ≤ b}
(e) R3 = {(a, b) ∈ B × B ; b = a2 }
R2 = {(1, 2), (2, 1), (1, 3), (3, 1), (3, 2)(2, 3)}
R5 = A × A
1. (a) {(0, 0), (0, 1), (0, 2), (2, 0), (2, 1), (2, 2), (4, 0), (4, 1), (4, 2)}
∪ {(6, 0), (6, 1), (6, 2), (8, 0), (8, 1), (8, 2)}.
(b) {(0, 0), (0, 2), (0, 4), (0, 6), (0, 8), (1, 0), (1, 2), (1, 4)}
∪ {(1, 6), (1, 8), (2, 0), (2, 2), (2, 4), (2, 6), (2, 8)}.
2. (a) Reflexivas: R4 e R5
(b) Simétricas: R2 , R4 e R5
(c) Transitivas: R2 , R4 e R5
(d) Anti-simétricas:R1 e R3
3. Reflexiva e transitiva.
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I) ∀ x ∈ A =⇒ x R x.
Exemplo 1.3.1. A relação R2 = {(0, 0), (1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2)} so-
bre A = {0, 1, 2} é uma relação de equivalência, pois verifica-se as
sentenças I), II) e III).
x R y ⇐⇒ x = y
I) ∀ x ∈ R =⇒ x R x ⇐⇒ x = x.
a = {x ∈ A| x R a }
Exemplo 1.3.5. Na relação R2 = {(0, 0), (1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2)} so-
bre A = {0, 1, 2}, temos:
0 = {0}
1 = {1, 2}
2 = {2, 1}
x R y ⇐⇒ x = y.
Temos:
x = {x}
R/R = R
Zm = {0, 1, 2, · · · , m − 1}.
Z2 = {0, 1}.
1.) x = y ⇐⇒ x ∼ y.
2.) x 6= y ⇒ x ∩ y = ∅.
S
3.) x=A
x∈A
x = {a ∈ A | a ∼ x} = y = {b ∈ A | b ∼ y}.
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Como x ∈ x = y =⇒ x ∼ y.
(⇐=): Sejam x, y ∈ A tal que x ∼ y. Vamos provar que x = y e para
isto vamos provar que x ⊂ y e y ⊂ x. De fato:
Seja a ∈ x =⇒ a ∼ x, como x ∼ y, então por transitividade, temos
que a ∼ y ⇒ a ∈ y e de modo análogo chegamos a inclusão y ⊂ x,
e daı́ segue que x = y.
2.) Suponha por absurdo que x ∩ y 6= ∅. Seja a ∈ x ∩ y, assim a ∼ x
e a ∼ y, por simétria x ∼ a e agora usando a transitividade temos
que x ∼ y. Portanto por 1.), nos garante que x = y, que é uma
contradição, e daı́ segue que x ∩ y = ∅.
x⊂AeA⊂
S S
3.) Vamos provar que x. De fato:
x∈A x∈A
Como x ⊂ A para todo x ∈ A segue que x ⊂ A. Agora, para
S
x∈A
qualquer x ∈ A temos que x ∈ x e portanto segue que A ⊂
S
xe
x∈A
com isto, segue o afirmado.
i) ∀ x ∈ A =⇒ x R x.
a b ou b a.
Exemplo 1.3.8. A relação R = {(0, 0), (1, 1), (2, 2)} sobre A = {0, 1, 2}
é uma relação de ordem parcial, pois verifica-se as sentenças i), ii) e
iii).
x R y ⇐⇒ x ≤ y
i) ∀ x ∈ R =⇒ x R x pois x ≤ x.
Então R é relação de ordem parcial, pois vale i), ii) e iii). A relação
não é total pois, 2 não divide o 3 e nem 3 divide o 2.
1.3.1 Exercı́cios
(a) R1 = {(a, b) ∈ A × A ; a = b + 2}
(b) R2 = {(0, 0), (0, 2), (2, 2), (2, 4), (4, 4), (4, 6), (6, 6), (6, 8)(8, 8)}
(c) R3 = {(a, b) ∈ A × A ; b = a2 }
(d) R4 = A × A
xRy ⇐⇒ x é semelhante a y.
x R y ⇐⇒ x ⊂ y.
x R y ⇐⇒ ∃ k ∈ Z; x − y = 4k.
Determine A/R.
x R y ⇐⇒ x − y ∈ Z.
(x + iy) R (a + ib) ⇐⇒ x2 + y 2 = a2 + b2 .
2.
3.
Portanto:
I) ∀ x ∈ Q =⇒ x R x pois x − x = 0 ∈ Z
1 = {x ∈ Q | 1Rx ⇔ 1 − x ∈ Z ⇔ x ∈ Z} = Z.
6.
7.
1.4 Funções
f : A −→ B
x 7−→ y = f (x)
R2 = {(1, 1), (1, 3), (4, 0), (4, 2), (9, 1), (9, 3)}.
Exemplo 1.4.2.
I.
f : N −→ Q
1
n 7−→
n+1
II.
f : R −→ R
x 7−→ y = ax + b com a, b ∈ R e a 6= 0
III.
f : R −→ R
x 7−→ y = x2
IV.
f : R −→ R
x 7−→ y = ex
V.
f : R −→ C
x 7−→ z = eix = cos x + i sen x
g ◦ f = IA e f ◦ g = IB .
1.4.1 Exercı́cios
(b) f (X ∪ Y ) = f (X) ∪ f (Y )
(c) f (X ∩ Y ) ⊂ f (X) ∩ f (Y )
(b) f (x) = x5
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(c) f (x) = x2 + x
x + |x|
(d) f (x) =
2
(e) f (x) = π x .
f −1 (X − Y ) = f −1 (X) − f −1 (Y ).
f Rg ⇐⇒ f (x) ≤ g(x) ∀ x ∈ R.
(b)
(c)
(d)
(e)
(e) f é injetiva.
√ √
6. (a) Im(f ) = R e f −1 (x) = x − 2, (b) Im(f ) = R e f −1 (x) = 5
x,
(e) Im(f ) = R∗+ e f −1 (x) = logπ x.
7.
9.