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Relação binária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Lista 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Conjunto: um conjunto é um conceito primitivo, que informalmente pode ser entendido como uma
coleção de entidades distintas, chamadas de elementos do conjunto. De fato, essa tentativa de definir
conjuntos é circular pois usa o termo coleção que é quase sinônimo de conjunto. Assumimos que
todos entendem a concepção intuitiva de conjuntos. Discorreremos sobre algumas propriedades que
caracterizam o conceito de conjuntos. Eventualmente, é conveniente fixar um conjunto universo U
donde são tomados os elementos que definem um conjunto, chamaremos U de universo do discurso.
Usamos as letras maiúsculas do inı́cio do alfabeto A, B, C, . . . para denotar conjuntos.
Vazio: Há um conjunto especial sem elementos chamado de conjunto vazio; o sı́mbolo ∅ denota o
conjunto vazio.
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primos é formado pelos números inteiros 2, 3, 5 e 7 e escrevemos {2, 3, 5}. Quando os conjuntos têm
muitos elementos não é viável escrever todos seus elementos e uma solução comum, mas que só usa-
mos quando o contexto não dá margem a ambiguidade sobre seu significado, é o uso de reticências
(. . . ). Por exemplo, o conjunto dos naturais menores que 2.015 é descrito por {0, 1, . . . , 2.014}; o con-
junto dos naturais pares {0, 2, 4, 6, . . . }. Podemos especificar um conjunto através de uma ou mais
propriedade de seus elementos e, nesse caso, usamos a notação
{a ∈ U : P(a)}
ou mesmo {a: P(a)} quando o universo está subentendido, em que a é uma variável ligada ao universo
do discurso U e P(a) uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa dependendo do valor de a, o
conjunto é formado por aqueles valores que têm a propriedade, ou seja, pelos a ∈ U tais que P(a) é
√ √
verdadeiro. Por exemplo, {x ∈ : x 2 6 2} = [− 2, 2].
Existem alguns conjuntos de números que são muito usados em matemática e têm notações con-
vencionais bem estabelecidas: , , e denotam, respectivamente, os conjuntos dos números
naturais, inteiros, racionais e reais. Ademais
def
+ == {x ∈ : x > 0}
def
+ == {x ∈ : x > 0}
def
+ == {x ∈ : x > 0}
def
∗ == {x ∈ : x , 0}
def
∗ == {x ∈ : x , 0}
def
∗ == {x ∈ : x , 0}
Observemos que
A = B ⇔ A ⊆ B e B ⊆ A.
e, assim, A , B ⇔ A * B ou B * A.
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Demonstração. Para provar que ∅ ⊂ A precisamos provar que para todo a, a ∈ ∅ ⇒ a ∈ A. Mas como
a hipótese a ∈ ∅ é falsa, a implicação é verdadeira.
Operações
União: A ∪ B denota o conjunto dos elementos x do universo que pertencem a A ou a B
A ∪ B = {x ∈ U : x ∈ A ou x ∈ B}
A ∩ B = {x ∈ U : x ∈ A e x ∈ B}
x ∈ A ∩ B ⇒ x ∈ A e x ∈ A ⇒ x ∈ A ∪ B.
A \ B = {x ∈ U : x ∈ A e x < B}.
Diferença simétrica: A4B denota o conjunto dos elementos x do universo que pertencem exclusi-
vamente a A ou a B, não a ambos
A4B = {x ∈ U : x ∈ A ∪ B e x < A ∩ B}
U
Complemento: Se A ⊂ U , o sı́mbolo A denota complemento de com relação ao universo U ,
U
A = U \ A = {x ∈ U : x < A}
e se não há perigo de confusão (ambiguidade) usamos simplesmente A. Algumas referências usam a
notação AC para denotar A.
1. A ∩ B 3. A \ B 5. A4B
2. A 4. A ∪ B 6. B \ A.
Propriedades das operações em conjuntos: Deixamos para o leitor a verificação das seguintes pro-
priedades de conjuntos
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Leis de identidade Leis distributivas
A∩U = A A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
A∪∅= A A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
A∩B =B ∩A
A∪U =U
A∪B =B ∪A
A∩∅=∅
Leis associativas
Leis de idempotência
A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C
A∪A=A
A ∪ (B ∪ C) = (A ∪ B) ∪ C
A∩A=A
Leis de De Morgan
Leis do inverso
A∪B =A∩B
A∪A=U A∩B =A∪B
A∩A=∅
Leis de absorção
Duplo complemento
A ∪ (A ∩ B) = A
A=A A ∩ (A ∪ B) = A
Prova de uma das leis de De Morgan. Sejam A e B conjuntos e vamos provar que A ∪ B = A ∩ B. Para
provar essa igualdade, precisamos provar que (i) A ∪ B ⊆ A ∩ B e (i i) A ∩ B ⊆ A ∪ B.
Para provar (i), seja x ∈ A ∪ B
Portanto A ∪ B ⊆ A ∩ B.
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Para provar (i i) basta notar que a recı́proca de todas as implicações no argumento acima são
verdadeiras, portanto A ∩ B ⊆ A ∪ B.
Das duas inclusões segue o teorema.
(A ∪ B) ∩ C ∪ B = ((A ∪ B) ∩ C) ∩ B De Morgan
= ((A ∪ B) ∩ C) ∩ B duplo complemento
= (A ∪ B) ∩ (C ∩ B) associativa
= (A ∪ B) ∩ (B ∩ C) comutativa
= ((A ∪ B) ∩ B) ∩ C associativa
=B ∩C absorção
∞
def
[ [
2. Ai = A i == {x ∈ U : x ∈ A i para algum inteiro i > 1};
i>1 i=1
n
def
\
3. A i == {x ∈ U : x ∈ A i para todo i ∈ {1, . . . , n}};
i=1
∞
def
\ \
4. Ai = A i == {x ∈ U : x ∈ A i para todo inteiro i > 1}.
i>1 i=1
B ∈ 2A ⇔ B ⊆ A
Algumas referências usam (A) ou P(A). Essa notação que adotamos se explica na próxima seção.
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Cardinalidade
Uma enumeração do conjunto A, caso exista, é uma bijeção f : {1, 2, . . . , n} → A, para algum n ∈
. Desse modo, A = {f (1), f (2), . . . , f (n)} e dizemos que A tem n elementos. Observemos que se
g: {1, 2, . . . , m} → A é uma bijeção então m = n (prove). Assim, definimos que a cardinalidade de A
é n e denotamos esse fato por |A|= n. Ademais, |A|= 0 se e só se A = ∅. Nesses dois casos, A vazio ou
existe uma bijeção com {1, 2, . . . , n}, dizemos que A é finito.
Se A não é finito então A é infinito. O conjunto dos naturais não é finito. De fato, se houver uma
bijeção f : {1, 2, . . . , n} → então tomamos m = f (1) + f (2) + · · · + f (n) e percebemos que m pertence à
imagem de f
No caso de conjuntos infinitos não se pode falar em quantidade de elementos. Podemos, no
entanto, comparar as cardinalidades. Os conjuntos A e B têm a mesma cardinalidade, e escrevemos
|A|= |B|, se existe uma bijeção f : A → B. Ademais, por abuso de notação, escrevemos |A|6 |B| se
existe f : A → B injetiva. Também, escrevemos |A|< |B| se |A|6 |B| e |A|, |B|. O famoso Teorema de
Schröder–Bernstein estabelece que se |A|6 |B| e |B|6 |A| então |A|= |B| (esse fato não é óbvio no caso
infinito).
O seguinte teorema mostra que sempre há um conjunto “maior” com respeito a alguma cardina-
lidade.
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Em outras palavras, existe uma função injetiva mas não existe uma função sobrejetiva de A para
2A .
Demonstração. Se A = ∅ então |A|= 0 < |2A |= |{∅}|= 1. Seja A um conjunto não vazio. A função
f : A → 2A
a → {a}
é injetiva, portanto |A|6 |2A |. Pra mostrar que |A|, |2A | provaremos que não há sobrejeção g: A → 2A .
Suponhamos que g: A → 2A é sobrejetiva. Para todo a ∈ A, g(a) ⊂ A. Definamos
def
B == {a ∈ A: a < g(a)}.
B ⊂ A e g sobrejetiva implica que B = g(b) para algum b. Daı́ b ∈ B ⇒ b < g(b), pela definição do
conjunto B, também, b < B ⇒ b ∈ g(b), uma contradição. Isso completa a prova.
b: 2A → {0, 1}n
B 7→ b(B)
assim definida é bijetiva, de modo que |2A |= |{0, 1}n |= 2n (prove usando Princı́pio da Indução).
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∗ Considerações a respeito do exemplo 5: usando o Teorema de Schröder–Bernstein podemos
mostrar de modo fácil algumas das igualdades. Por exemplo, claramente há uma função injetiva
f : → pois ⊂ , logo ||≤ ||. Para mostrar que ||≤ || consideremos os racionais não-nulo
dados pelas frações da forma
p
, p ∈ e q ∈ , mdc(p, q) = 1
q
agora, definimos g: → por g(0) = 0 e
p q
2 3 , se p > 0
p
g =
q 5p 3q , se p < 0
que é injetiva (verifique). É possı́vel exibir um bijeção entre e mas isso é bastante trabalhoso.
O item 3 do exemplo tem a famosa demonstração de Cantor por diagonalização. Como ⊂ ,
temos ||6 || logo precisamos mostrar que ||, ||. Suponha que exista f : → (0, 1) bijetiva, então
podemos enumerar (todos) os elementos do intervalo
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I
x1 x4
x2
x3
Partição
O conjunto {A1 , A2 , . . . , A n } é uma partição (finita) do conjunto A se seus elementos são subcon-
juntos não-vazio de A, disjuntos e a união deles é A, isto é,
1. ∅ , A i ⊂ A para todo i;
2. ∀i ∀j (j , i ⇒ A i ∩ A j = ∅)
Sn
3. i=1 A i = A.
Produto cartesiano
Denotamos por (a, b) um par ordenado de elementos, no qual a é o primeiro elemento e b é o
segundo elemento. Kuratowski definiu par ordenado em termos de conjunto como
def
(a, b) == {{a}, {a, b}}.
Daı́ é claro que um par ordenado é diferente de um conjunto de dois elementos, pois a ordem é
importante (por exemplo, o par (1, 2) é diferente do par (2, 1), verifique usando a definição acima).
Dois pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais se, e somente se, a = c e b = d (deduza esse fato da
definição dada acima).
A × B denota o conjunto dos pares ordenados com o primeiro elemento em A e o segundo em B
Como no produto cartesiano os pares são ordenados, temos que A × B , B × A (exceto quando A = B
ou A = ∅ ou B = ∅).
Uma maneira de representar produtos cartesianos que envolvem conjuntos pequenos é chamada
de diagrama de árvore. Por exemplo, no caso A = {2, 3, 4} e B = {4, 5}, o produto cartesiano é repre-
sentado pela árvore
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2 3 4
Na raiz temos uma ramificação para cada elemento na primeira coordenada, em cada ramo temos
uma ramificação para cada elemento na segunda coordenada. No fimde cada ramo da árvore há um
elemento do produto cartesiano.
Relações
A e B são conjuntos. Uma relação binária R de A para B é um conjunto R ⊆ A × B. Uma relação
binária R sobre A é um conjunto de pares ordenados de elementos de A, em outras palavras, é um
subconjunto R ⊂ A × A.
3. ⊆ ⊂ 2 × 2 é uma relação binária e ({1, 2}, {1, 2, 3}) ∈⊆, mas usamos {1, 2} ⊆ {1, 2, 3}.
Notação: Para uma relação genérica, usamos sı́mbolos como ∼, ≡, ', ≈ ao invés de R.
Propriedades de uma relação: uma relação binária ∼ sobre um conjunto A pode ou não ter uma
das seguintes propriedades:
Exemplo 11. Em a relação x ∼ y se, e só se, |x − y|< 1 é reflexiva, simétrica e transitiva.X
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Exercı́cio 12. Quais dessas propriedades têm as relações do exemplo 10.
Relações de equivalência
Uma relação é de equivalência se for reflexiva, simétrica e transitiva.
3. Semelhança de matriz é uma relação de equivalência sobre o conjuntos de todas as matrizes quadradas
de ordem n de números reais.
4. (mod 3) é a relação dada pelos pares de inteiros que deixam o mesmo resto quando divididos por
3, é de equivalência.
Classe de equivalência
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O que podemos dizer no caso [a] , [b]? Imediatamente, por (1) que a / b. Para qualquer c ∈ X,
se c ∼ a então b / c, caso contrário terı́amos uma contradição pela transitividade, de modo que
[a] ∩ [b] = ∅.
Concluindo, dos parágrafos precedentes temos que para as classes de equivalência vale um dos
casos: para quaisquer a, b ∈ X
1. [a] = [b], ou
2. [a] ∩ [b] = ∅.
Teorema 15. Se ∼ é uma relação de equivalência sobre o conjunto X , ∅ então X/∼ é uma partição de X.
Demonstração. Exercı́cio.
Reciprocamente,
Teorema 17. Se A é uma partição do conjunto não vazio X, então a relação definida por
Demonstração. Sejam A, X e ∼ como no enunciado e vamos provar que ∼ é uma relação binária
reflexiva, simétrica e transitiva.
Para todo a ∈ X, a ∈ A para algum A ∈ A, pois A é partição; da definição temos a ∼ a , logo a
relação ∼ é reflexiva.
Se a ∼ b então a ∈ A e b ∈ A, para algum A ∈ A, mas também, b ∼ a. Logo a relação ∼ é simétrica.
Finalmente, se a ∼ b então a ∈ A e b ∈ A, para algum A ∈ A, e se b ∼ c então b ∈ B e c ∈ B, para
algum B ∈ A. Portanto b ∈ A ∩ B.
Como A é partição A ∩ B = ∅ ou A = B. Vale a segunda opção. De a, c ∈ A temos a ∼ c. Logo a
relação ∼ é transitiva.
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Por exemplo, {R0 , R 1 , R2 } é a partição de dada no exemplo 9. Definimos ∼ sobre por
Relações de ordem
Uma relação 4 sobre um conjuto A é uma relação de ordem se essa for reflexiva, antissimétrica e
transitiva.
Exemplo 18. ⊆ é uma relação de ordem sobre 2 e 6 é uma relação de ordem sobre .
Há uma diferença importante entre as duas relações de ordem do exemplo anterior, na primeira,
⊆, pode haver elementos incomparáveis, por exemplo, os conjuntos {1, 2} e {2, 3} são incomparáveis
x 6 y ou y 6 x.
Exemplo 19. (2A , ⊆), (, 6) e (+ , |) são ordens parciais, somente (, 6) é total.
(A, 4) é bem-ordenado se 4 é uma ordem total e todo subconjunto não vazio de A tem mı́nimo, isto
é,
∀S ⊆ A S , ∅ ⇒ ∃m ∈ S, ∀a ∈ S(m 4 a)
Boa ordem é o que permite se provar coisas por indução sobre os naturais: “Suponha que se P
vale para todo n < k, então P vale para k. Com isso, podemos mostrar que P vale para todo k.”
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Notação a ≺ b significa a 4 b e a , b.
S = {a ∈ A: não P(a)}
que, por hipótese é não vazio. Seja m o menor elemento de S com respeito a ordem 4. Então, para
todo x ≺ m vale P(x). Por (2), P(m) é verdadeiro, uma contradição.
Exemplo 21.
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3ª Lista de Matemática Discreta
Conjuntos
1. Seja A = {1, {1}, {2}}. Quais das afirmações a seguir são verdadeiras?
3. Use as definições ou as propriedades das operações para escrever uma dedução para:
a) A ⊂ A ∪ B; e) B = (B ∩ A) ∪ (B ∩ A);
b) B ⊂ A ∪ B; f) AÉB = BÉA;
c) A ∩ B ⊂ A; g) AÉA = ∅;
d) A ∩ B ⊂ B; h) A4B = A4B.
a) A ∩ (B \ A); c) (A \ B) ∪ (A ∩ B);
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ B ∩ C ∩ D ) ∪ (A ∩ B); d) A ∪ B ∪ (A ∩ B ∩ C).
5. Enuncie e prove as leis de De Morgan no caso de união e interseção com mais de dois conjuntos.
a) {1, 2, 3};
b) {{1}, {2}, {3}}.
c) {{1, 2}, {3}}.
8. Seja o conjunto dos números inteiros. Para cada i ∈ {0, 1, 2} denote por R i o subconjunto
dos números inteiros que deixam resto i quando divididos por 3. Prove que {R 0 , R1 , R2 } é uma
partição de .
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9. Seja q um número inteiro e positivo. Para cada i ∈ {0, 1, . . . , q − 1} denote por R i o subconjunto
dos números inteiros que deixam resto i quando divididos por q. Prove que {R0 , R1 , . . . , R q−1 } é
uma partição de .
14. Mostre que o conjunto dos inteiros positivos ı́mpares tem a mesma cardinalidade que .
15. Verifique se é verdadeira ou falsa cada uma das afirmações a seguir. No caso de ser falsa,
apresente um contra-exemplo.
16. Prove que acrescentar um novo elemento a um conjunto finito resulta num conjunto finito.
17. Prove que remover um elemento de um conjunto infinito resulta num conjunto infinito
16
18. Prove que todo conjunto infinito contem um subconjunto infinito enumerável.
20. Prove que todo conjunto infinito contém um subconjunto próprio de mesma cardinalidade.
a) A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C) d) (B ∪ C) × A = (B × A) ∪ (C × A)
b) A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C) e) A × ∅ = ∅
c) (B ∩ C) × A = (B × A) ∩ (C × A) f) A × B ⊆ C × D ⇔ A ⊆ C e B ⊆ D .
23. Explique o que está errado na seguinte demonstração sobre uma relação binária R sobre A:
Teorema. Se R é uma relação simétrica e transitiva então R é uma relação reflexiva.
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28. Seja (A, E) e (B, ) duas ordens totais. Definimos em A × B a seguinte relação binária
(a, b) 2 (c, d)
29. Ordene os seguintes elementos de × de acordo com a ordem lexicográfica: (1, 2), (2, 1), (3, 1),
(1, 1), (2, 2), (3, 3), (1, 4), (3, 5), (2, 4), (4, 4), (4, 1).
para todo a ∈ A, b a ⇒ a = b,
ou seja não existe a ∈ A com b ≺ a. Determine os elementos maximais de ({2, 4, 5, 10, 12, 20, 25}, |)
e de (2{1,2,3} , ⊂).
31. Baseado no exercı́cio anterior de uma definição para elemento minimal de uma ordem parcial
e determine os elementos minimais de ({2, 4, 5, 10, 12, 20, 25}, |) e de (2{1,2,3} , ⊂).
32. Prove que se numa ordem parcial (A, ) há maior elemento então ele é único.
33. Numa ordem parcial (A, ) dizemos que C ⊆ A é uma cadeia se os elementos de C são com-
paráveis entre si. Dizemos que C é uma anti-cadeia se os elementos de C são incomparáveis
entre si. Determine as cadeias e as anti-cadeias de (2{1,2,3} , ⊆).
34. Prove que numa ordem parcial finita e não vazia há elementos maximal e minimal.
35. O diagrama de Hasse de uma ordem parcial (A, ) é uma representação gráfica dessa ordem.
Nela os elementos do conjunto são ligados por arestas e a está ligado com b se a b e não existe
c tal que a c b, ainda se a b então b aparece (verticalmente) acima de a no diagrama. O
seguinte diagrama representa (2{1,2,3} , ⊆)
{1, 2, 3}
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Desenhe o diagrama de Hasse de ({1, 2, 4, 5, 12, 20}, | )
36. Uma linearização (ou ordenação topológica) de uma ordem parcial (A, ) é uma sequência
a1 , a2 , . . . , an com todos os elemento de A que é compatı́vel com , isto é, se i < j então ai a j ,
ou ai e a j são incomparáveis. Uma linearização de (2{1,2,3} , ⊆) é
∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}
37. Seja S um conjunto de tarefas e uma relação de ordem, de modo que s t significa que s
deve ser realizada antes de t. Uma linearização corresponde a uma sequência de realização de
tarefas que é compatı́vel com a ordem.
Encontre uma ordem de tarefas para um projeto de software cuja ordem é representada por
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