Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cláudio N. Meneses1
1 Centro de Matemática, Computação e Cognição
Universidade Federal do ABC
18 de Fevereiro de 2020
x ∈A
x∈
/ A.
x ∈A
x∈
/ A.
Exemplo
Seja A o conjunto das vogais, temos que u ∈ A e h ∈
/ A.
Exemplo
Γ = {x|x é inteiro e x 2 = 7} = ∅.
=⇒ Implicação
⇐⇒ Implicação Recı́proca
∧ Substitui a conjunção ”e”
∨ Substitui a conjunção ”ou”
∀ ”Para todo”ou ”qualquer que seja”
∃ Existe
∃! Existe um único
@ Não existe
Exemplo
Se A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6, 7} então
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
A ∩ B = {3, 4}
A \ B = {1, 2}
B \ A = {5, 6, 7}.
Cláudio N. Meneses (UFABC) Matemática Discreta 18 de Fevereiro de 2020 9 / 89
Teorema 1
Sejam A, B, C três conjuntos quaisquer, então
(a) A ∪ B = B ∪ A, A ∩ B = B ∩ A;
(b) (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C ), (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C );
C
(c) (A ∪ B) = AC ∩ BC .
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C .
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
x ∈B .C
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
C C
x ∈ B .Portanto x ∈ A ∩ B . C
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
C C
x ∈ B .Portanto x ∈ A ∩ B . C
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
C C
x ∈ B .Portanto x ∈ A ∩ B . C
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
C C
x ∈ B .Portanto x ∈ A ∩ B . C
Demonstração.
Uma prova para o item (c) é a seguinte.Precisamos mostrar que
(A ∪ B)C ⊆ (AC ∩ B C ) e (AC ∩ B C ) ⊆ (A ∪ B)C . Seja U o conjunto
universo tal que A ⊆ U e B ⊆ U.Suponha que x ∈ (A ∪ B)C .Então
x ∈ U \ (A ∪ B).Isto implica que x ∈
/Aex∈ / B.Assim x ∈ AC e
C C
x ∈ B .Portanto x ∈ A ∩ B . C
n (A ∪ B) = n (A) + n (B) − n (A ∩ B) .
n (A ∪ B) = n (A) + n (B) − n (A ∩ B) .
n (A ∪ B ∪ C ) = n (A) + n (B) + n (C ) − n (A ∩ B) − n (A ∩ C )
− n (B ∩ C ) + n (A ∩ B ∩ C ) .
25 lêem Veja
26 lêem Isto é
26 lêem Carta Capital
9 lêem Veja e Carta Capital
11 lêem Veja e Isto é
8 lêem Isto é e Carta Capital
3 lêem as três revistas
P(A) = {X |X ⊆ A}
P(A) = {X |X ⊆ A}
Exemplo
Seja A = {a, b, c}. Então
P(A) = {∅, {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}} é o conjunto
das partes de A, com |P(A)| = 2|A| elementos.
Exemplo
Os conjuntos {1}, {2, 3} e {4, 5, 6} formam uma partição para o conjunto
{1, 2, 3, 4, 5, 6}.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
N∗ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Números Inteiros
O conjunto dos números inteiros é o conjunto:
Número Irracional
Número irracional é toda dı́zima não-periódica, ou seja, é todo número
com infinitas casas decimais e não-periódico. Um número irracional não
pode ser representado como uma razão entre dois inteiros. Indicamos o
conjunto de todos os números irracionais por:
A × B = {(a, b) |a ∈ A e b ∈ B}
A2 = A × A.
A × B = {(1, −1) , (1, 1) , (2, −1) , (2, 1) , (3, −1) , (3, 1)}
aRb ⇐⇒ a < b
então
R = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (3, 4), (3, 5), (4, 5)}.
aRb ⇐⇒ a < b
então
R = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (3, 4), (3, 5), (4, 5)}.
Exemplo
A inversa da relação R = {(1, y ) , (1, z) , (3, y )} é
R−1 = {(y , 1) , (z, 1) , (y , 3)}.
Exemplo
A inversa da relação R = {(1, y ) , (1, z) , (3, y )} é
R−1 = {(y , 1) , (z, 1) , (y , 3)}.
−1
Se R é uma relação, então R−1 = R. Além disso, o domı́nio e a
imagem de R−1 são, respectivamente, iguais à imagem e ao domı́nio de R.
Exemplo
Sejam A = {1, 2, 3, 4} , B = {a, b, c} , C = {α, β} , R =
{(1, a) , (1, b) , (3, c) , (4, c)} e S = {(a, α) , (a, β) , (b, β)}. Então
S ◦ R = {(1, α) , (1, β)} .
MR [i, j] = 1 ⇐⇒ (ai , bj ) ∈ R
MR [i, j] = 0 ⇐⇒ (ai , bj ) ∈
/R
com 1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ m.
R = {(1, 2), (1, 3), (2, 2), (3, 4), (3, 5)}
Então,
0 1 1 0 0
MR = 0 1 0 0 0 .
0 0 0 1 1
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
R1 é
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
R1 é reflexiva,
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
R1 é reflexiva, simétrica
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
Exemplo
Considere as seguintes relações no conjunto A = {1, 2, 3, 4},
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}.
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}. A relação
R = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (2, 3), (3, 2)}.
em A é
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}. A relação
R = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (2, 3), (3, 2)}.
em A é reflexiva,
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}. A relação
R = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (2, 3), (3, 2)}.
em A é reflexiva, simétrica e
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}. A relação
R = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (2, 3), (3, 2)}.
Exemplo
Seja A = {1, 2, 3}. A relação
R = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (2, 3), (3, 2)}.
A/R = {[a] |a ∈ A}
Exemplo
A relação ⊆ de inclusão de conjuntos é uma ordem parcial em qualquer coleção
de conjuntos, uma vez que satisfaz as três propriedades desejadas. Isto é,
i) A ⊆ A para todo conjunto A.
ii) Se A ⊆ B e B ⊆ A então A = B.
iii) Se A ⊆ B e B ⊆ C então A ⊆ C .
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 − 1.
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 − 1. Esta aplicação
não é injetora,
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 − 1. Esta aplicação
não é injetora, pois para x1 = 1 e x2 = −1, temos f (1) = 0 = f (−1).
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2.
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2. Esta
aplicação é sobrejetora,
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2. Esta
aplicação é sobrejetora, pois os números pares serão mapeados para o 0 e
os números ı́mpares para o 1.
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2. Esta
aplicação é sobrejetora, pois os números pares serão mapeados para o 0 e
os números ı́mpares para o 1.
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 .
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2. Esta
aplicação é sobrejetora, pois os números pares serão mapeados para o 0 e
os números ı́mpares para o 1.
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 . Esta aplicação não é
sobrejetora,
Exemplo
Seja f : Z → {0, 1} uma aplicação dada por f (x) = x mod 2. Esta
aplicação é sobrejetora, pois os números pares serão mapeados para o 0 e
os números ı́mpares para o 1.
Exemplo
Seja f : R → R uma aplicação dada por f (x) = x 2 . Esta aplicação não é
sobrejetora, pois não existe x ∈ R tal que x 2 = −1.
a1 , a2 , ..., am .
e os produtos
Fn = n se n = 0 ou n = 1;
Fn = Fn−2 + Fn−1 se n ≥ 2.
Fn = n se n = 0 ou n = 1;
Fn = Fn−2 + Fn−1 se n ≥ 2.
√
Teoria intuitiva dos conjuntos, operações com conjuntos, álgebra de
conjuntos, relações, relações de equivalência, relações de ordem,
funções, coleções de conjuntos, conjuntos numéricos, cardinalidade;
Técnicas de demonstração: prova direta, prova por contradição, prova
pela contrapositiva e prova por indução finita;
Introdução à análise combinatória: princı́pio multiplicativo, princı́pio
aditivo, permutação, arranjo, combinação, princı́pio de inclusão e
exclusão, princı́pio da casa dos pombos, funções geradoras, partição
de um inteiro, relações de recorrência.
O objetivo de quem escreve uma prova é mostrar, sem deixar dúvidas, que
determinada afirmação é verdadeira.
O objetivo de quem escreve uma prova é mostrar, sem deixar dúvidas, que
determinada afirmação é verdadeira.
O objetivo de quem escreve uma prova é mostrar, sem deixar dúvidas, que
determinada afirmação é verdadeira.
Definição
Números pares são definidos como números inteiros que podem ser
divididos por dois de maneira exata. Em outras palavras, um número
expresso na forma 2k, onde k ∈ Z, é chamado número par.
Definição
Números pares são definidos como números inteiros que podem ser
divididos por dois de maneira exata. Em outras palavras, um número
expresso na forma 2k, onde k ∈ Z, é chamado número par.
Definição
Números ı́mpares são definidos como números inteiros que não podem ser
divididos por dois de maneira exata. Em outras palavras, um número
expresso na forma 2k + 1, onde k ∈ Z, é chamado número ı́mpar.
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”.
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar.
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1.
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
n2 = (2k + 1)2
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
n2 = (2k + 1)2 = 4k 2 + 4k + 1
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
onde k1 = 2k 2 + 2k.
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
Demonstração.
Temos como hipótese “n é um inteiro ı́mpar” e tese “n2 é um inteiro
ı́mpar”. Seja n um número inteiro ı́mpar. Então existe um número inteiro
k tal que n = 2k + 1. Assim,
Há vários sı́mbolos comumente usados para indicar o final de uma prova
matemática, por exemplo: t, , .
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par.
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k.
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
n2 = (n)(n)
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
n2 = (n)(n) = (2k)(2k)
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
n2 = (n)(n) = (2k)(2k) = 4k 2
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
onde k1 = 2k 2 .
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
Teorema 3
Se n é um número inteiro par, então n2 é um número inteiro par.
Demonstração.
Seja n um número inteiro par. Então existe um número inteiro k tal que
n = 2k. Assim,
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais.
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais. Assim, precisamos mostrar que x = y no triângulo XYZ .
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais. Assim, precisamos mostrar que x = y no triângulo XYZ .Da
hipótese e da fórmula da área de um triângulo retângulo, segue que a área
do triângulo XYZ é xy /2 = z 2 /4.
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais. Assim, precisamos mostrar que x = y no triângulo XYZ .Da
hipótese e da fórmula da área de um triângulo retângulo, segue que a área
do triângulo XYZ é xy /2 = z 2 /4. Pelo teorema de Pitágoras,
x 2 + y 2 = z 2 , obtemos xy /2 = (x 2 + y 2 )/4.
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais. Assim, precisamos mostrar que x = y no triângulo XYZ .Da
hipótese e da fórmula da área de um triângulo retângulo, segue que a área
do triângulo XYZ é xy /2 = z 2 /4. Pelo teorema de Pitágoras,
x 2 + y 2 = z 2 , obtemos xy /2 = (x 2 + y 2 )/4. De onde concluimos que
x 2 − 2xy + y 2 = 0.
Teorema 4
Se o triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z tem uma área de z 2 /4, então o triângulo
XYZ é isósceles.
Demonstração.
Um triângulo é isósceles quando dois de seus lados têm comprimentos
iguais. Assim, precisamos mostrar que x = y no triângulo XYZ .Da
hipótese e da fórmula da área de um triângulo retângulo, segue que a área
do triângulo XYZ é xy /2 = z 2 /4. Pelo teorema de Pitágoras,
x 2 + y 2 = z 2 , obtemos xy /2 = (x 2 + y 2 )/4. De onde concluimos que
x 2 − 2xy + y 2 = 0. Fatorando esta equação obtemos (x − y )2 = 0 e
portanto x = y . Q.E.D
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Demonstração.
Da hipótese, x = y , ou equivalentemente, x − y = 0.
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Demonstração.
Da hipótese, x = y , ou equivalentemente, x − y = 0. Elevando ambos os
lados da equação x − y = 0 ao quadrado, obtemos x 2 + y 2 = 2xy .
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Demonstração.
Da hipótese, x = y , ou equivalentemente, x − y = 0. Elevando ambos os
lados da equação x − y = 0 ao quadrado, obtemos x 2 + y 2 = 2xy . Pelo
teorema de Pitágoras, z 2 = x 2 + y 2 e substituindo x 2 + y 2 por z 2 , obtemos
z 2 = 2xy , ou z 2 /4 = xy /2.
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Demonstração.
Da hipótese, x = y , ou equivalentemente, x − y = 0. Elevando ambos os
lados da equação x − y = 0 ao quadrado, obtemos x 2 + y 2 = 2xy . Pelo
teorema de Pitágoras, z 2 = x 2 + y 2 e substituindo x 2 + y 2 por z 2 , obtemos
z 2 = 2xy , ou z 2 /4 = xy /2. Da fórmula da área de um triângulo retângulo,
a área de XYZ é xy /2.
Teorema 5
Se um triângulo retângulo XYZ com lados de comprimentos x e y e
hipotenuza de comprimento z é isósceles, então a área do triângulo é z 2 /4.
Demonstração.
Da hipótese, x = y , ou equivalentemente, x − y = 0. Elevando ambos os
lados da equação x − y = 0 ao quadrado, obtemos x 2 + y 2 = 2xy . Pelo
teorema de Pitágoras, z 2 = x 2 + y 2 e substituindo x 2 + y 2 por z 2 , obtemos
z 2 = 2xy , ou z 2 /4 = xy /2. Da fórmula da área de um triângulo retângulo,
a área de XYZ é xy /2. Portanto, z 2 /4 é a área do triângulo. Q.E.D
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0,
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0, e assim x = −y ≤ 0.
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0, e assim x = −y ≤ 0. Pela hipótese
x ≥ 0. Assim, pondo junto x = −y ≤ 0 e x ≥ 0 obtemos x = 0.
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0, e assim x = −y ≤ 0. Pela hipótese
x ≥ 0. Assim, pondo junto x = −y ≤ 0 e x ≥ 0 obtemos x = 0. Como
x = 0 e x + y = 0,
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0, e assim x = −y ≤ 0. Pela hipótese
x ≥ 0. Assim, pondo junto x = −y ≤ 0 e x ≥ 0 obtemos x = 0. Como
x = 0 e x + y = 0, concluı́mos que 0 = x + y = 0 + y = y .
Teorema 6
Se x e y são números reais não-negativos tal que x + y = 0, então x = 0 e
y = 0.
Demonstração.
Pela hipótese y ≥ 0 e x + y = 0, e assim x = −y ≤ 0. Pela hipótese
x ≥ 0. Assim, pondo junto x = −y ≤ 0 e x ≥ 0 obtemos x = 0. Como
x = 0 e x + y = 0, concluı́mos que 0 = x + y = 0 + y = y . Portanto,
x = 0 e y = 0. Q.E.D
Demonstração.
Temos que c n = c 2 c n−2 = (a2 + b 2 )c n−2 .
Demonstração.
Temos que c n = c 2 c n−2 = (a2 + b 2 )c n−2 . Como c é o comprimento da
hipotenuza do triângulo retângulo, segue que c > a e c > b.
Demonstração.
Temos que c n = c 2 c n−2 = (a2 + b 2 )c n−2 . Como c é o comprimento da
hipotenuza do triângulo retângulo, segue que c > a e c > b. Como n > 2, segue
que c n−2 > an−2 e c n−2 > b n−2 .
Demonstração.
Temos que c n = c 2 c n−2 = (a2 + b 2 )c n−2 . Como c é o comprimento da
hipotenuza do triângulo retângulo, segue que c > a e c > b. Como n > 2, segue
que c n−2 > an−2 e c n−2 > b n−2 . Então
c n = c 2 c n−2
= (a2 + b 2 )c n−2
= a2 c n−2 + b 2 c n−2
> a2 (an−2 ) + b 2 (b n−2 )
= an + b n .
Demonstração.
Temos que c n = c 2 c n−2 = (a2 + b 2 )c n−2 . Como c é o comprimento da
hipotenuza do triângulo retângulo, segue que c > a e c > b. Como n > 2, segue
que c n−2 > an−2 e c n−2 > b n−2 . Então
c n = c 2 c n−2
= (a2 + b 2 )c n−2
= a2 c n−2 + b 2 c n−2
> a2 (an−2 ) + b 2 (b n−2 )
= an + b n .
Demonstração.
A prova é por contradição.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
n2
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
n2 = (2k + 1)2
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
n2 = (2k + 1)2 = 4k 2 + 4k + 1
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
onde k1 = 2k 2 + 2k é inteiro.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha que n é um número inteiro, n2 é par
e n é ı́mpar. Sendo n ı́mpar, então existe um inteiro k para o qual
n = 2k + 1. Assim
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2,
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1. Portanto 1 = 2(c 2 − b), e
como c 2 − b ∈ Z, segue que 1 é par.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1. Portanto 1 = 2(c 2 − b), e
como c 2 − b ∈ Z, segue que 1 é par. Como sabemos que 1 não é par, algo errado
ocorreu.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1. Portanto 1 = 2(c 2 − b), e
como c 2 − b ∈ Z, segue que 1 é par. Como sabemos que 1 não é par, algo errado
ocorreu. Mas todos os passos realizados após a primeira linha da prova estão
corretos, assim a primeira linha precisa estar errada.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1. Portanto 1 = 2(c 2 − b), e
como c 2 − b ∈ Z, segue que 1 é par. Como sabemos que 1 não é par, algo errado
ocorreu. Mas todos os passos realizados após a primeira linha da prova estão
corretos, assim a primeira linha precisa estar errada. Em outras palavras,
estávamos errados em assumir que a declaração era falsa.
Teorema 9
Se a, b ∈ Z então a2 − 4b 6= 2.
Demonstração.
Suponha que a declaração é falsa.
Isto é, suponha que existem a, b ∈ Z para os quais a2 − 4b = 2. Desta equação
obtemos a2 = 4b + 2 = 2(2b + 1), e portanto a2 é par. Sendo a2 par, segue do
Teorema 8 que a é par. Assim, a = 2c para algum inteiro c. Substituindo a = 2c
na equação a2 − 4b = 2, obtemos (2c)2 − 4b = 2, ou seja 4c 2 − 4b = 2.
Dividindo esta equação por 2 obtemos 2c 2 − 2b = 1. Portanto 1 = 2(c 2 − b), e
como c 2 − b ∈ Z, segue que 1 é par. Como sabemos que 1 não é par, algo errado
ocorreu. Mas todos os passos realizados após a primeira linha da prova estão
corretos, assim a primeira linha precisa estar errada. Em outras palavras,
estávamos errados em assumir que a declaração era falsa. Portanto, a declaração
é verdadeira. Q.E.D
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q,
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 .
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8).
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8). Assim, existe um inteiro k tal que p = 2k.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8). Assim, existe um inteiro k tal que p = 2k.
Então 2q 2 = p 2 = (2k)2 = 4k 2 , que implica q 2 = 2k 2 . Portanto q 2 é par
e assim q é par.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8). Assim, existe um inteiro k tal que p = 2k.
Então 2q 2 = p 2 = (2k)2 = 4k 2 , que implica q 2 = 2k 2 . Portanto q 2 é par
e assim q é par. Isto mostra que p e q são números pares e têm o inteiro 2
como divisor comum.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8). Assim, existe um inteiro k tal que p = 2k.
Então 2q 2 = p 2 = (2k)2 = 4k 2 , que implica q 2 = 2k 2 . Portanto q 2 é par
e assim q é par. Isto mostra que p e q são números pares e têm o inteiro 2
como divisor comum. Portanto temos uma contradição.
Teorema 10
√
O número 2 é irracional.
Demonstração.
A prova é por contradição. Assuma que r é um número racional da forma
p/q, onde p e q são números inteiros com q 6= 0, e que r 2 = 2. Assuma
também que o mdc(p, q) = 1, onde mdc significa máximo divisor comum.
Como r 2 = 2 e r = p/q, segue que 2 = p 2 /q 2 , ou equivalentemente
p 2 = 2q 2 . Como p 2 é duas vezes algum inteiro (neste caso q 2 ), temos que
p é par (Ver Teorema 8). Assim, existe um inteiro k tal que p = 2k.
Então 2q 2 = p 2 = (2k)2 = 4k 2 , que implica q 2 = 2k 2 . Portanto q 2 é par
e assim q é par. Isto mostra que p e q são números pares e têm o inteiro 2
como divisor comum. Portanto temos uma contradição. Assim, √ se r é um
número real tal que r 2 = 2, então r não é racional. Ou seja, 2 é
irracional. Q.E.D
Cláudio N. Meneses (UFABC) Matemática Discreta 18 de Fevereiro de 2020 69 / 89
Prova por Contradição
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x 2 + 2y = 17 e y 6= 4.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x 2 + 2y = 17 e y 6= 4. Suponha
x = 3.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x 2 + 2y = 17 e y 6= 4. Suponha
x = 3. Fazendo a substituição na equação x 2 + 2y = 17, obtemos
9 + 2y = 17, e assim y = 4.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x 2 + 2y = 17 e y 6= 4. Suponha
x = 3. Fazendo a substituição na equação x 2 + 2y = 17, obtemos
9 + 2y = 17, e assim y = 4. Mas isto contradiz o fato de que y 6= 4.
Teorema 11
Se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x 2 + 2y = 17 e y 6= 4. Suponha
x = 3. Fazendo a substituição na equação x 2 + 2y = 17, obtemos
9 + 2y = 17, e assim y = 4. Mas isto contradiz o fato de que y 6= 4.
Assim, se x 2 + 2y = 17 e y 6= 4, então x 6= 3. Q.E.D
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição.
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C .
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C . Isto significa que x ∈ A e
x 6∈ C .
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C . Isto significa que x ∈ A e
x 6∈ C . Suponha x 6∈ B.
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C . Isto significa que x ∈ A e
x 6∈ C . Suponha x 6∈ B. Então x ∈ A \ B, e como A \ B ⊆ C , segue que
x ∈ C.
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C . Isto significa que x ∈ A e
x 6∈ C . Suponha x 6∈ B. Então x ∈ A \ B, e como A \ B ⊆ C , segue que
x ∈ C . Mas isto contradiz o fato que x 6∈ C .
Teorema 12
Suponha que A, B e C são conjuntos, A \ B ⊆ C , e x é um elemento
arbitrário. Se x ∈ A \ C , então x ∈ B.
Demonstração.
A prova é por contradição. Suponha x ∈ A \ C . Isto significa que x ∈ A e
x 6∈ C . Suponha x 6∈ B. Então x ∈ A \ B, e como A \ B ⊆ C , segue que
x ∈ C . Mas isto contradiz o fato que x 6∈ C . Portanto, x ∈ B. Q.E.D
Note que este princı́pio não é válido para subconjuntos dos inteiros
Note que este princı́pio não é válido para subconjuntos dos inteiros (no
qual existem números negativos arbitrariamente pequenos)
Note que este princı́pio não é válido para subconjuntos dos inteiros (no
qual existem números negativos arbitrariamente pequenos) ou dos números
reais positivos
Note que este princı́pio não é válido para subconjuntos dos inteiros (no
qual existem números negativos arbitrariamente pequenos) ou dos números
reais positivos (no qual existem elementos arbitrariamente próximos do
zero).
Note que este princı́pio não é válido para subconjuntos dos inteiros (no
qual existem números negativos arbitrariamente pequenos) ou dos números
reais positivos (no qual existem elementos arbitrariamente próximos do
zero). Ele também não é válido para alguns conjuntos de racionais
não-negativos, por exemplo o conjunto dos racionais positivos (Por quê?)
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio;
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Multiplicando ambos os lados de n < 1 por n obtemos n2 < n.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Multiplicando ambos os lados de n < 1 por n obtemos n2 < n. O
quadrado de um inteiro positivo é um inteiro positivo,
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Multiplicando ambos os lados de n < 1 por n obtemos n2 < n. O
quadrado de um inteiro positivo é um inteiro positivo, assim n2 é um
inteiro tal que 0 < n2 < n < 1.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Multiplicando ambos os lados de n < 1 por n obtemos n2 < n. O
quadrado de um inteiro positivo é um inteiro positivo, assim n2 é um
inteiro tal que 0 < n2 < n < 1. Isto é uma contradição com relação à
minimalidade de n.
Teorema 13
Não existem inteiros positivos estritamente entre 0 e 1.
Demonstração.
A prova é por contradição. Seja S o conjunto de números inteiros x tal
que 0 < x < 1. Suponha que S é não-vazio; seja n seu menor elemento.
Multiplicando ambos os lados de n < 1 por n obtemos n2 < n. O
quadrado de um inteiro positivo é um inteiro positivo, assim n2 é um
inteiro tal que 0 < n2 < n < 1. Isto é uma contradição com relação à
minimalidade de n. Portanto, S é vazio. Q.E.D
Teorema 14
Pn
Prove que i=1 (2i − 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 .
Demonstração:
Teorema 14
Pn
Prove que i=1 (2i − 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 .
Teorema 14
Pn
Prove que i=1 (2i − 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 .
Teorema 14
Pn
Prove que i=1 (2i − 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 .
Pn
Seja Sn a soma i=1 (2i − 1).
Pn
Seja Sn a soma i=1 (2i − 1). Vamos construir uma tabela para Sn com
n = 1, 2, 3, 4, 5:
n Sn
1 1 = 1
2 1+3 = 4
3 1+3+5 = 9
4 1+3+5+7 = 16
5 1+3+5+7+9 = 25
Pn
Seja Sn a soma i=1 (2i − 1). Vamos construir uma tabela para Sn com
n = 1, 2, 3, 4, 5:
n Sn
1 1 = 1
2 1+3 = 4
3 1+3+5 = 9
4 1+3+5+7 = 16
5 1+3+5+7+9 = 25
Sk+1 = Sk + (2 (k + 1) − 1)
= k 2 + 2k + 1
= (k + 1)2 ,
Sk+1 = Sk + (2 (k + 1) − 1)
= k 2 + 2k + 1
= (k + 1)2 ,
Então, visto que ela vale para n ≤ 6, pelo exposto em (ii), podemos
concluir que a conjectura é verdadeira para n = 7, isto é,
S7 = 72 = 49 = (62 + (2 · 7) − 1), e assim por diante.
Então, visto que ela vale para n ≤ 6, pelo exposto em (ii), podemos
concluir que a conjectura é verdadeira para n = 7, isto é,
S7 = 72 = 49 = (62 + (2 · 7) − 1), e assim por diante.
Q.E.D.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
13 + (1 + 1)3 + (1 + 2)3 = 1 + 8 + 27 = 36
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
13 + (1 + 1)3 + (1 + 2)3 = 1 + 8 + 27 = 36
que é múltiplo de 9.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
13 + (1 + 1)3 + (1 + 2)3 = 1 + 8 + 27 = 36
que é múltiplo de 9.
Teorema 16
Mostre que a soma dos cubos de três números inteiros consecutivos é um
múltiplo de 9.
13 + (1 + 1)3 + (1 + 2)3 = 1 + 8 + 27 = 36
que é múltiplo de 9.
Temos
(k + 1)3 + [(k + 1) + 1]3 + [(k + 1) + 2]3 = (k + 1)3 + (k + 2)3 + (k + 3)3
= (k + 1)3 + (k + 2)3 + k 3 +9k 2 + 27k + 27
| {z }
= 9L + 9k 2 + 9 · 3k + 9 · 3
= 9(L + k 2 + 3k + 3)
= 9M,
onde M = L + k 2 + 3k + 3.
Temos
(k + 1)3 + [(k + 1) + 1]3 + [(k + 1) + 2]3 = (k + 1)3 + (k + 2)3 + (k + 3)3
= (k + 1)3 + (k + 2)3 + k 3 +9k 2 + 27k + 27
| {z }
= 9L + 9k 2 + 9 · 3k + 9 · 3
= 9(L + k 2 + 3k + 3)
= 9M,
onde M = L + k 2 + 3k + 3.
Teorema 17
Pn n(n+1)
Prove que i=1 i = 2 .
P1 1(1+1)
Demonstração: Para n = 1, temos que i=1 i =1= 2 .
Teorema 17
Pn n(n+1)
Prove que i=1 i = 2 .
P1 1(1+1)
Demonstração: Para n = 1, temos que i=1 i =1= 2 . Portanto,
a fórmula é válida para n = 1.
Teorema 17
Pn n(n+1)
Prove que i=1 i = 2 .
Teorema 17
Pn n(n+1)
Prove que i=1 i = 2 .
Temos que
k+1
X k i
hX
i= i + (k + 1)
i=1 i=1
k(k + 1)
= + (k + 1)
2
k(k + 1) + 2(k + 1)
=
2
(k + 1)(k + 2)
= .
2
Q.E.D.
Teorema 19
Prove, usando o princı́pio da indução matemática, que todo número
inteiro maior do que 1 é primo ou produto de primos.
Teorema 19
Prove, usando o princı́pio da indução matemática, que todo número
inteiro maior do que 1 é primo ou produto de primos.
Teorema 19
Prove, usando o princı́pio da indução matemática, que todo número
inteiro maior do que 1 é primo ou produto de primos.
Teorema 19
Prove, usando o princı́pio da indução matemática, que todo número
inteiro maior do que 1 é primo ou produto de primos.
Teorema 19
Prove, usando o princı́pio da indução matemática, que todo número
inteiro maior do que 1 é primo ou produto de primos.