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APOSTILA DE RACIOCÍNIO LÓGICO

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Lógica Sentencial ou Proposicional

Proposição
Proposição é todo conjunto de palavras ou símbolos que representam uma ideia completa, uma sentença
fechada na língua portuguesa ou em linguagem matemática. Toda proposição deve ter valor lógico, ou seja,
ou é verdadeira (V) ou é falsa (F).

Atenção: Não podem ser consideradas proposições:

a) Ideias ou sentenças incompletas ou que conduzem a uma situação na qual não pode haver a valoração
V ou F. Exemplos: “Jussara fica”; “x2 > x”; “32 + 8 – 7”
b) Perguntas de qualquer natureza, como “Quantos anos Maria tem?”
c) Paradoxo do mentiroso, tal como “O que digo é mentira”.
d) Ordens ou frases imperativas, do tipo “Feche a porta.”
e) Interjeições, como “Minha nossa!”

Proposição simples e composta

A proposição simples traz somente uma informação (independentemente se é verdadeira ou falsa).
Exemplos: A folha é branca.
Paulo é casado.
Ana é alta.
{x R/ x2 > x} (Note que nesse exemplo temos x R dando fechamento à proposição x2 > x) 52 + 3
. 5 = 10
A proposição composta traz mais de uma proposição simples articuladas por conectivos do tipo “e”, “ou”, “ou
... ou”, “se ... então”, “se e somente se”.
Exemplos: A folha é branca e Paulo é casado.
Paulo é casado ou Ana é alta.
Ou Ana é alta ou Paulo é casado.
Se a folha é branca, então Ana é alta.
Paulo é casado, se e somente se, a folha é branca.

Símbolos dos conectivos lógicos

Considere que cada proposição poça ser representada por uma letra minúscula, tais como p, q, r ... Neste caso
podemos usar símbolos dos conectivos para indicar uma proposição composta.

Consideremos as seguintes proposições para exemplificar o uso da simbologia das operações lógicas:
p: Maria é alta.
q: João é advogado

 Conjunção (e): o símbolo é Λ

p Λ q: Maria é alta e João é advogado
A conjunção “e” é um conectivo “forte”, pois para que a proposição composta seja verdadeira, tanto p quanto
q têm que ser verdadeiras, caso contrário, a proposição composta é falsa.

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Exercícios
01. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de proposição simples.

a) João é alto e Maria é baixa.

b) Qual é o horário da missa?
c) Se João estuda, então Maria passa no concurso.
d) Florianópolis é a capital do estado do Paraná.

02. Marque a opção abaixo que não é uma proposição:

a) Todo cachorro sabe voar.

b) Guarde os seus objetos.
c) Tereza Raquel gosta de dançar sábado à noite.
d) Jorge só vai ao cinema se Ana Maria fizer um bolo.

03. Observe as opções abaixo e indique a que representa uma proposição:

a) Quem é o professor de Direito Constitucional?
b) {x R / x2 – 64}
c) Tudo que está escrito é mentira.
d) Silvana é casada com Mateus.

04. Gisele recebe a seguinte proposta: “se ela disser uma proposição verdadeira, irá ganhar um bolo de
laranja, mas se disser uma proposição falsa, ganhará um bolo de fubá.”
Com base na proposta, qual das opções abaixo representa a fala de Gisele que indica paradoxo do mentiroso,
ou seja, não é proposição verdadeira nem falsa?

a) Vou ganhar um bolo de laranja.

b) Vou ganhar um bolo de fubá.
c) Não vou ganhar um bolo de fubá.
d) Se ganho o bolo de laranja, não ganho o de fubá.

05. Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. Nessa proposição, o conectivo lógico

é: a) Condicional

b) Bicondicional
c) Disjunção inclusiva
d) Conjunção

06. Se chove faz frio, então:

a) Chover é condição necessária para fazer frio.

b) Fazer frio é condição suficiente para chover.
c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer frio.
d) Chover é condição suficiente para fazer frio.

07. Considere as proposições abaixo:

I. 5 + 1 = 6 ou 4 – 4 = 0

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II. 2 + 2 = 5 ou 7 > 2 III. 3 = 5 ou 8 < 6

a) Somente a I é verdadeira.
b) Somente a III é falsa.
c) Somente a II é verdadeira.
d) Todas são falsas.

08. Assinale a alternativa incorreta:

a) Se 2 é ímpar, então 3 é par.

b) Se 5 é inteiro, então 3 é menor que 5.
c) Se 8 é ímpar, então 7 é maior que 3.
d) Se 10 é par, então 6 é maior que 20.
09. Leia atentamente as proposições p e q:
p: o computador é uma máquina. q: compete ao cargo de técnico
judiciário a construção de computadores.
Em relação às duas proposições, é correto afirmar que: a) A
proposição composta “p ou q” é verdadeira.
b) A proposição composta “p e q” é verdadeira.
c) A negação de p é equivalente à negação de q.
d) p é equivalente a q.

10. Considere a afirmativa: “Tereza comprou pão e leite”

Se a afirmativa acima é falsa, conclui-se logicamente que Tereza: a) Não
comprou pão nem leite.
b) Comprou pão, mas não comprou leite.
c) Comprou leite, mas não comprou pão.
d) Não comprou pão ou não comprou leite.

11. João disse: “Se eu acordo cedo, então eu não durmo a tarde.” Considerando que João mentiu, é correto
afirmar que ele:

a) acordou cedo.
b) não acordou cedo.
c) não acordou cedo e dormiu a tarde.
d) acordou cedo e dormiu a tarde.

12. Considere as proposições:

p: O trabalho enobrece. q: Estudar é fundamental para
crescer profissionalmente.
A afirmação “Se o trabalho enobrece, então estudar é fundamental para crescer profissionalmente” é,
com certeza, FALSA quando: a) p é falsa e q é falsa. b) p é verdadeira e q é verdadeira.
c) p é falsa e q é verdadeira.
d) p é verdadeira e q é falsa.

13. No Brasil, o voto é obrigatório apenas para os brasileiros alfabetizados que têm de 18 a 70 anos. De acordo
com essa informação, se Luíza é uma brasileira que não é obrigada a votar, então, necessariamente, Luíza:

a) É analfabeta e tem menos de 18 anos ou mais de 70.

b) É analfabeta ou tem menos de 18 anos ou mais de 70.
c) Não é analfabeta, mas tem menos de 18 anos.
d) É analfabeta, mas pode ter de 18 a 70 anos.

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14. O salão principal do tribunal está preparado para um evento comemorativo e diversas pessoas foram
convidadas a comparecer. Na porta do salão está um funcionário que recebeu instruções sobre as pessoas
que podem entrar e uma delas foi: “Se tiver carteira de advogado, pode entrar.” É correto concluir que:
a) se João entrou então tem carteira de advogado.
b) quem não tem carteira de advogado não pode entrar.
c) se Pedro não pode entrar então não tem carteira de advogado.
d) quem é advogado, mas não tem carteira, pode entrar.

15. Os advogados Miguel e Lucas conversam sobre determinado processo que vão receber.

– Miguel: Se esse processo é de “danos morais” então tem 100 páginas ou mais.
– Lucas: Não é verdade.

O que Lucas disse é logicamente equivalente a:

a) Esse processo não é de danos morais e tem 100 páginas ou mais.

b) Esse processo não é de danos morais ou tem menos de 100 páginas.
c) Se esse processo não é de danos morais, então tem 100 páginas ou mais.
d) Esse processo é de danos morais e tem menos de 100 páginas.

16. Devido à proximidade das eleições, foi decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime
de plantão, durante um determinado domingo do ano. Em relação a esse plantão, foi divulgada a seguinte
orientação: “Se todos os processos forem analisados até às 11 horas, então o plantão será finalizado nesse
horário.”
Considere que a orientação foi cumprida e que o plantão só foi finalizado às 18 horas. Então, pode-se concluir
que, necessariamente,

a) Nenhum processo foi analisado até às 11 horas.

b) Todos os processos foram analisados até às 11 horas.
c) Pelo menos um processo terminou de ser analisado às 18 horas.
d) Pelo menos um processo não foi analisado até às 11 horas.

17. De acordo com a equivalência lógica, a negação da seguinte proposição: “Ana é dentista ou não fez
universidade” é:

a) Ana não é dentista ou fez universidade.

b) Ana não é dentista e não fez universidade.
c) Ana não é dentista e fez universidade.
d) Ana é dentista ou fez universidade.

18. Considere a proposição composta seguinte: "Isabel não almoçou e foi ao dentista."
A negação dessa afirmação é:
a) Isabel almoçou e não foi ao dentista.
b) Isabel almoçou ou não foi ao dentista.
c) Isabel não almoçou e não foi ao dentista.
d) Isabel não almoçou e não foi ao dentista.

19. A negação da proposição “se Ana é alta, então Jorge não é brasileiro” será:

a) Se Ana não é alta, então Jorge é brasileiro.

b) Ana é alta e Jorge não é brasileiro.
c) Se Jorge é brasileiro, então Ana não é alta.
d) Ana é alta e Jorge é brasileiro.

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20. Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo, é corretor afirmar que:

a) Seu esforço é condição suficiente para vencer.

b) Seu esforço é condição necessária para vencer.
c) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) Você vencerá só se você se esforçar.

21. A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é:

a) Se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva.

b) Não está chovendo e eu levo o guarda-chuva.
c) Não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
d) Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.

22. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos
termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:

a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo.

b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo.
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo.
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo.
Gabarito:
01. d 02. b 03. d 04. b 05. d 06. d 07. b 08. d 09. a 10. d 11. d
12. d 13. b 14. c 15. d 16. d 17. c 18. b 19. d 20. a 21. d 22. a
Quantificadores
Os quantificadores podem ser visualizados pela teoria de conjuntos, que é um ramo primitivo da matemática
que facilita a visualização do que foi exposto, reagrupando informações, que inicialmente parecem complexas.
Os diagramas lógicos de Euler-Venn são baseados nessa teoria.

Os quantificadores mais usados no Raciocínio Lógico são “Algum”, “Nenhum” e “Todo”.

Conjunção: Algum
É representada pelo conectivo “e”, cujo símbolo é , e exige a simultaneidade de condições, indicada pela região
escurecida no diagrama.

Quando dizemos que “Algum A é B”, significa que pelo menos um elemento de A também pertence ao
conjunto B (veja o diagrama). Podem existir dois, três ou até mesmo todos. Mas o garantido é que tenha pelo
menos um. Veja o diagrama.
A B=A B

“Algum A é B” ou “Algum B é A”

Existe pelo menos um elemento do conjunto A que também é do conjunto B.

Algum é o mesmo que pelo menos um, ou seja, no mínimo um ou ao menos um. Portanto, a quantidade pode
ser somente um, mas também pode ser dois, três ou até mesmo todos.
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A negação do quantificador “Algum” será “Nenhum”.

Veja o exemplo abaixo:
p : Algum brasileiro gosta de samba.
~p : Nenhum brasileiro gosta de samba.

Da mesma forma, a negação de “Nenhum” é “Algum”.

Veja o exemplo abaixo:
p : Nenhum professor tem paciência. ~p :
Algum professor tem paciência.

Para representar o quantificador “Nenhum A é B”, podemos desenhar os conjuntos disjuntos:

Repare que nenhum elemento do conjunto A está no conjunto B.

Disjunção: A ou B
É representada pelo conectivo “ou”, cujo símbolo é , e não exige a simultaneidade das condições, já que
abrange todo o diagrama, conforme indicado pela parte escurecida.

A B=A B

Todos elementos pertencem ao conjunto A ou ao conjunto B.

Condicional ou Implicação: Todo
É representada por “se A ... então B ...”, cujo símbolo é A B. Somente será falsa quando a condição A é
verdadeira e a conclusão B é falsa, sendo verdadeira em todos os outros casos. Isso significa que numa
proposição condicional, a única situação que não pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma
conclusão falsa.
A B=A B

“Todo A é B”

Todos os elementos de A também pertencem ao B, mas pode existir elemento de B que não é de A.

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Note que A é subconjunto de B, ou seja, A está contido em B. Também podemos dizer que B contém A. Se
dissermos que o elemento não é do A, não necessariamente ele não é de B.

Exemplo:
Todo mineiro gosta de queijo.
José é mineiro.
Logo, José gosta de queijo.
O conjunto de dentro (sombreado) é o dos mineiros e o de fora, dos que gostam
de queijo. O argumento acima é válido, porque José está dentro da região
sombreada, portanto ele tem que gostar de queijo.
Quando só existe uma possibilidade, temos uma inferência dedutiva ou dedução.
Trata-se de um silogismo perfeito.

Atenção, veja o seguinte argumento:

Todo mineiro gosta de queijo.
José não é mineiro.
Logo, não gosta de queijo.
O argumento acima é inválido, pois José está fora da região sombreada, tendo
duas possibilidades (indicadas pelos pontos de interrogação), pode estar dentro
do conjunto maior e gostar de queijo, mas pode estar fora do conjunto maior,
e não gostar de queijo.
Quando existem duas possibilidades ou mais, o argumento não é conclusivo. Se
usamos uma das possibilidades para dizer que é a conclusão, temos uma
inferência indutiva ou indução. Trata-se de um sofisma ou uma falácia.

A negação do quantificador “Todo A é B” será “Algum A não é B”.

Veja o exemplo abaixo:
p : Todo brasileiro gosta de samba.
~p : Algum brasileiro não gosta de samba.

Silogismo Perfeito
Aristóteles construiu uma sofisticada teoria dos argumentos, cujo núcleo é a caracterização e análise dos assim
chamados silogismos, os típicos raciocínios da lógica desse filósofo. O argumento abaixo é o típico silogismo
perfeito:
Todo homem é mortal.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Repare que há três proposições: as duas primeiras são chamadas de premissas, e a última é a inferência ou
conclusão.
Para que o argumento seja válido, as duas premissas têm que conduzir a uma conclusão única. Então temos
o silogismo perfeito.
Se houver mais de uma possibilidade e a conclusão for a generalização de uma das possibilidades, temos uma
inferência indutiva ou falácia. O argumento não é válido, trata-se de um sofisma.

É uma inferência comum no cotidiano, pois ocorre fazendo-se comparação entre situações análogas, que
podem, às vezes, levar a um sofisma (falácia), que é a inferência errada.

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Exemplo:
O cachorro tem pelos.
O gato tem pelos.
Logo, o gato é cachorro. (Falácia)
Só porque ambos têm pelos, não quer dizer que eles são a mesma coisa.

Veja este outro exemplo:

Nada é melhor do que Deus.
Tomate é melhor que nada.
Então, tomate é melhor do que Deus. (Falácia)
Aqui houve uma tentativa de comparação e chegou-se a uma conclusão equivocada.

Equivalência Lógica
As equivalências lógicas são de proposições que com diferentes sentenças significam a mesma coisa, portanto
têm valores lógicos idênticos.

Vejamos alguns exemplos:

a) “Jorge gosta de jogar bola, mas não é profissional” é equivalente a “Jorge gosta de jogar bola e não
é profissional”. Note que a equivalência ocorre porque o “mas” pode ser substituído por “e”

b) “Tereza vai ao cinema, porque está de folga” é equivalente a “Se Tereza está de folga, então vai ao
cinema”. Note que a equivalência ocorre porque a palavra “porque” indica explicação da causa, ou
seja, o que vem depois do “porque” é condição suficiente para o que veio antes.

c) “Ana é alta e Jorge é brasileiro” é equivalente a “Jorge é brasileiro e Ana é alta”. Note que a
equivalência ocorre porque tanto faz qual das duas afirmações é dita primeiro.

d) “Luíza prepara-se para o concurso ou João é solteiro” é equivalente a “João é solteiro ou Luíza
preparase para o concurso”. Note que a equivalência ocorre porque tanto faz qual das duas afirmações
é dita primeiro.

e) “Se Maria é alta, então João é advogado” é equivalente a “Se João não é advogado, então Maria não
é alta”. Note que a equivalência ocorre porque João é advogado é condição necessária para Maria ser
alta, logo, se ele não é advogado, ela não pode ser alta. Se ela fosse alta, com certeza ele seria
advogado. (voltar negando as duas)

Exercícios:
01. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo,
a) Se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
b) Rodrigo é culpado.
c) Se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
d) Rodrigo mentiu.

02. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição.

a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
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03. Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo,

a) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos republicanos.

b) o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos marinheiros.
c) todos os republicanos são marinheiros.
d) algum marinheiro não é republicano.

04. A proposição “É necessário que todo acontecimento tenha causa” é equivalente a:

a) É possível que algum acontecimento não tenha causa.
b) Não é possível que algum acontecimento não tenha causa.
c) É necessário que algum acontecimento não tenha causa.
d) Não é necessário que todo acontecimento tenha causa.

05. Válter inveja quem é mais rico que ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo,
a) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que Válter.
b) Geraldo é mais rico do que Válter.
c) Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele.
d) Geraldo não é mais rico do que Válter.

06. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que têm clorofila são comestíveis. Logo, a) algumas
plantas verdes são comestíveis.

b) algumas plantas verdes não são comestíveis.

c) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis

07. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a admiram.
Logo,
a) todos os que conhecem Maria a admiram.
b) ninguém admira Maria.
c) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
d) quem conhece João admira Maria.

08. Todo A é B, e todo C não é B, portanto,

a) algum A é C.
b) nenhum A é C.
c) nenhum A é B.
d) algum B é C.

09. Toda criança é feliz. Algumas pessoas que usam óculos são infelizes. Logo:
a) as pessoas que não usam óculos são felizes.
b) algumas crianças que usam óculos são infelizes.
c) todas as crianças que usam óculos são felizes.
d) nenhuma criança usa óculos.

10. Todos os primogênitos da família Almeida Braga têm olhos azuis. Emiliano tem olhos castanhos. Então,
não se pode afirmar que:
a) se Emiliano é primogênito, então certamente não pertence à família Almeida Braga.
b) se Emiliano pertence à família Almeida Braga, então certamente não é primogênito.
c) é possível que Emiliano pertença à família Almeida Braga e seja primogênito.
d) é possível que Emiliano não pertença à família Almeida Braga nem seja primogênito.
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11. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que corresponde à realidade) e o
argumento inválido (do ponto de vista lógico).
a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é mortal
b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é homem
c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são gatos.
d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um movimento, visto que todos os
raciocínios são movimentos.
12. Em uma comunidade, todo trabalhador é responsável. Todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador
ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há poeta que não seja responsável. Portanto, tem-se que,
necessariamente,

a) Todo responsável é artista.

b) Todo responsável é filósofo ou poeta.
c) Todo artista é responsável.
d) Algum filósofo é poeta.

13. Se é verdade que "Alguns escritores são poetas" e que "Nenhum músico é poeta", então, também
é necessariamente verdade que: a) Nenhum músico é escritor. b) Algum escritor é músico.
c) Algum músico é escritor.
d) Algum escritor não é músico.

14. Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se, portanto,
necessariamente que:

a) Todo C é B.
b) Todo C é A.
c) Algum A é C.
d) Nada que não seja C é A.

15. Se amanhã for feriado, então hoje José irá viajar. Ora, amanhã não será feriado. Então, pode-se afirmar
que:

a) José não viajará hoje.

b) José viajará hoje.
c) É possível que José viaje hoje.
d) José somente viaja em véspera de feriado.

16. Se os tios de músicos sempre são músicos, então

a) Os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.

b) Os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
c) Os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
d) Os sobrinhos de músicos nunca são músicos.

17. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco
não desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo, alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial.
a) Francisco não cometeu um grave delito.
b) Francisco cometeu um grave delito.
c) Alguém desviou dinheiro da campanha assistencial.
d) Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial.

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18. Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz briga com Bia. Se Beatriz briga com Bia, então Bia vai ao bar.
Se Bia vai ao bar, então Beto briga com Bia. Ora, Beto não briga com Bia. Logo,

a) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia

b) Bia vai ao bar e Beatriz briga com Bia
c) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não briga com Beatriz
d) Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz

19. Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em casa.
Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Ora, Raul não briga com Carla. Logo:

a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.

b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema
c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.

20. As seguintes afirmações, todas elas verdadeiras, foram feitas sobre a ordem de chegada dos participantes
de uma prova de ciclismo:
2. Guto chegou antes de Aires e depois de Dada;
3. Guto chegou antes de Juba e Juba chegou antes de Aires, se e somente se Aires chegou depois de Dada;
4. Cacau não chegou junto com Juba, se e somente se Aires chegou junto com Guto.
Logo,

a) Cacau chegou antes de Aires, depois de Dada e junto com Juba.

b) Guto chegou antes de Cacau, depois de Dada e junto com Aires.
c) Aires chegou antes de Dada, depois de Juba e antes de Guto.
d) Aires chegou depois de Juba, depois de Cacau e junto com Dada.

21. Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é
verdade que:

a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.

b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) Se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.

22. A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é:

a) Se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva

b) Não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) Não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) Se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva

23. Se o candidato estudar, então irá passar no concurso. Ou Ana é candidata ou é casada. Ora, Ana não é
casada. Logo:
a) Ana irá passar no concurso.
b) Ana não irá passar no concurso.
c) Ana pode ou não passar no concurso.
d) Ana não é candidata.

24. Marque a opção incorreta:

a) 2 é um número primo e 5 é maior que 4.

b) 5 é um número par ou 3 é um número primo.
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c) Se 3 é número primo, então 4 é número ímpar.

d) Ou 4 é número primo ou 5 é número inteiro.

Gabarito:

01. a 02. a 03. b 04. b 05. d 06. c 07. c 08. b 09. c 10. c 11. c 12. c
13. d 14. c 15. c 16. a 17. a 18. c 19. a 20. a 21. b 22. a 23. a 24. c

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