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– SI
São trinta afirmações distribuı́das em seis questões. Escolha vinte afirmações para analisar e marcar resposta.
Cada afirmação avaliada corretamente garante meio ponto e uma afirmação avaliada incorretamente reduz a
pontuação total em um décimo de ponto. A nota mı́nima é 0. Comece pelas mais simples para você. Boa prova!
Questão 1. Observe atentamente a tabela dos (F) O número 100! termina com exatamente vinte
primeiros fatoriais abaixo: e cinco zeros no final. Errado. v5 (100) =
n 0 1 2 3 4 5 b100/5c + b100/25c = 24.
n! 1 1 2 6 24 120
n 6 7 8 9 10 11 (V) Temos que vp (n) ≤ n/(p − 1) para qualquer p
n! 720 5040 40320 362880 3628800 39916800 primo e n natural. OK.
Agora, observe abaixo como o 100! ficaria expresso ∞ ∞ ∞
X n X n X 1 n
de acordo com a definição de fatorial: vp (n) = ≤ = n = .
i=1
pi i=1
p i
i=1
p i p − 1
100! = 1 × 2 × 3 × 4 × 5 × 6 × 7 × 8 × 9 × 10 × 11 × 12
× 13 × 14 × 15 × 16 × 17 × 18 × 19 × 20 × 21
(F) 100! é divisı́vel por 350 . Errado. v3 (100) =
× 22 × 23 × 24 × 25 × 26 × 27 × 28 × 29 × 30 × 31
b100/3c + b100/9c + b100/27c + b100/81c =
× 32 × 33 × 34 × 35 × 36 × 37 × 38 × 39 × 40 × 41 33 + 11 + 3 + 1 < 50.
× 42 × 43 × 44 × 45 × 46 × 47 × 48 × 49 × 50 × 51
(F) 100! tem entre 1012 e 1013 divisores. Errado.
× 52 × 53 × 54 × 55 × 56 × 57 × 58 × 59 × 60 × 61 Relembrando do que vimos na aula de dupla
× 62 × 63 × 64 × 65 × 66 × 67 × 68 × 69 × 70 × 71 contagem: o total de divisores de um número é
× 72 × 73 × 74 × 75 × 76 × 77 × 78 × 79 × 80 × 81 o produtório de 1 + o expoente de cada fator
primo desse número. v2 (100) = 97, v3 (100) =
× 82 × 83 × 84 × 85 × 86 × 87 × 88 × 89 × 90 × 91 48, v5 (100) = 24, v7 (100) = 16. Então só até aı́
× 92 × 93 × 94 × 95 × 96 × 97 × 98 × 99 × 100. temos (97 + 1) × (48 + 1) × (24 + 1) × (16 + 1) =
2040850 > 220 divisores. Levando em consi-
Os primeiros números primos até 100 são os seguintes:
deração que vp (100) ≥ 5 até p = 19, conside-
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61,
rando a contribuição de 11, 13, 17, 19, ficamos
67, 71, 73, 79, 83, 89, 97. Defina P como sendo o con-
com 64 > 36 × 36 > 32 × 32 > 210 , perfazendo
junto de todos os primos. Repare nos números mos-
pelo menos 220 × 210 divisores. Como ainda
trados, pense um pouco e convença-se de que, se
temos mais de 13 primos até 100 após 19, a
vp : N → N, com p ∈ P, é expresso conforme abaixo
contribuição deles é maior do que 214 , assim
X∞
n
temos > 220 × 210 × 214 = 244 divisores. Como
vp (n) = , 220 > 106 e 24 > 10, temos que 244 > 1013
i=1
pi
divisores.
onde bxc = max{z ∈ Z | z ≤ x}, então vp (n) corres- Questão 2. Marque com V os conjuntos enu-
ponde ao expoente do primo p na fatoração em primos meráveis e com F os conjuntos NÃO enumeráveis:
de n!; este é conhecido como o Teorema de Legendre.
Por exemplo: (V) Conjunto das retas no plano que passam em
pelo menos dois pontos distintos com coorde-
6! = 2v2 (6) × 3v3 (6) × 5v5 (6) = 24 × 32 × 51 , nadas racionais. Enumerável. Vamos chamar
10! = 2v2 (10) ×3v3 (10) ×5v5 (10) ×7v7 (10) = 28 ×34 ×52 ×71 . o conjunto anterior descrito na senteça de R .
Podemos criar uma função que vai do par de
Avalie as afirmativas abaixo, considerando base deci- pares de racionais, o que significa Q4 , e leva a
mal, marcando V nas verdadeiras e F nas falsas: Para uma reta em R. Toda reta que passaria por
essa questão é importante notar que a quantidade de dois pontos racionais, ou seja pertencente a R,
0’s que vai ter em um determinado fatorial corresponde teria que ser contemplado como imagem dessa
exatamente ao expoente do 5 na decomposição em fa- função, caracterizando uma função sobrejetora.
tores primos, já que 10 = 5 × 2 (o expoente do 5 é Assim, cardinalidade(Q4 ) ≥ R. Como Q4
sempre menor que o 2), o que corresponde a v5 (n). é enumerável (como vimos em sala, produto
(V) O número 20! termina com exatamente quatro cartesiano finito de conjuntos enumeráveis é
zeros no final. OK. v5 (20) = b20/5c = 4. enumerável ), R é enumerável.
(V) Conjunto de todos os reais que podem ser escri- vai intervir para corrigir alguma imprecisão/erro do
tos usando quantidade finita de números raci- ponto de vista matemático. Marque V se você NÃO
onais e uma quantidade finita de operações de precisar intervir e F caso contrário.
soma, subtração, multiplicação, divisão, seno,
(V) Interação 1. Juciana: “Tava fazendo um
cosseno, tangente, inversas trigonométricas, ex-
exercı́cio que mandava a gente demonstrar que
ponencial e logaritmo (ambos com base nepe-
n2 ! ≥ (n! )n+1 para n natural positivo. Dei
riana) realizada sobre esses números racionais.
Enumerável. O conjunto de todas as strings fini-
®
uma olhada no YouTube para encontrar al-
tas é enumerável, como visto em sala. Portanto, guma ideia, mas falhei miseravelmente. Você
conjunto de todas as fórmulas descritas por um tem alguma ideia?” Carla Mônica: “O pessoal
conjunto finito de caracteres é enumerável. apresentou na aula invertida a permutação com
repetição e o professor, na outra aula, falou de
(F) Conjunto de todos os cı́rculos no plano que pas- um problema onde agrupávamos 20 polı́ticos
sam por dois pontos com coordenadas inteiras. em 4 bancadas não importando a ordem. Acho
Não enumerável. Basta notar que três pontos que faz sentido nessa situação: se a gente mon-
não-colineares no plano define um cı́rculo. As- tar uma sequência 1, . . . , 1,2, . . . , 2, 3, . . . , 3, . . .,
sim, escolhendo, por exemplo os pontos (−1, 0), | {z } | {z } | {z }
n n n
(1, 0) e qualquer ponto no intervalo (0, 1] das n − 1, . . . , n − 1, n, . . . , n e, depois, fizer todas
ordenadas teremos um cı́rculo com raio dis- | {z } | {z }
n n
tinto (portanto ele próprio distinto). Assim as permutações com repetição, a gente encon-
teremos uma função injetora entre (0, 1] e um tra n2 ! /(n! )n . Pense nisso como sendo n2
subconjunto de todos os cı́rculos que consegui- polı́ticos em n bancadas. Daı́, a gente ainda
mos formar passando por dois pontos com co- divide por n! já que a ordem das bancadas não
ordenadas inteiras. Como o conjunto (0, 1] não importa. Como a gente tem pelo menos uma
é enumerável (já que [0, 1) não é enumerável, possibilidade de distribuição de n2 polı́ticos em
como vimos em sala), este conjunto de cı́rculos n bancadas não importando a ordem, de fato,
também não pode ser enumerável. n2 ! ≥ (n! )n+1 .”’ OK. O argumento combi-
submatrizes 2 × 2, usando o Princı́pio das Casas várias vezes, temos que tan(4◦ ), tan(8◦ ),
dos Pombos, pelo menos uma casa vai ter que tan(16◦ ), tan(32◦ ) também são racionais. E,
ter 250 como soma. Ou seja, pelo menos uma como
submatriz terá como soma dos elementos 250.” tan(32◦ ) − tan(2◦ )
Errado. Argumento de contagem falho já que tan(30◦ ) = ,
1 + tan(32◦ ) tan(2◦ )
os elementos da matriz que estão na borda (por
temos que tan(30◦ ) também é racional. √ Ora,
exemplo, a1,1 , não vão estar compartilhados
isso é um absurdo já que tan(30◦ ) = 3/3, um
com 4 submatrizes).
irracional.” OK. Argumento com redução ao
(V) Interação 4. Clodoaldo: “Georgia, eu testei absurdo válido. Contas corretas.
várias sequências com 12 inteiros consecutivos e (V) Interação 7. Miguel: “Rapaz... eu estava ten-
em nenhuma delas ocorria um quadrado perfeito tando encontrar argumentos matemáticos para
√ √
(k2 , k ∈ N). Você vê lógica nisso?” Georgia: demonstrar que 2 + 11 é irracional. Mas
√
“Pensando aqui, se a gente for de n até n + 11, não achei não. Aquela história do 2 que a
somando, ficamos com 12n+ 11×12 2
= 6(2n+11). gente viu na sala não serve para esse aı́. Você
Para esse número ser um quadrado perfeito, o faz alguma ideia de como demonstrar?” André:
número 2n+11 tem que ser igual a 6m2 para “Só um segundo, deixa eu pensar... √ eu√acho
algum m inteiro. Ou seja, 2n + 11 tem que que tenho uma ideia. Pega a = 2 + 11 e
√ √
ser múltiplo de 6, o que não é possı́vel já que b = 2 − 11. Como ab = −9, um número
2n + 11 é ı́mpar e qualquer múltiplo de 6 é par.” racional, só há uma possibilidade das duas: ou
OK. A soma de PA e o argumento lógico estão a e b são racionais;
√ ou a e b são irracionais.
adequados. Como a + b = 2 2, que é irracional, só pode-
(F) Interação 5. Robersval: “Eu estava pensando mos concluir
√ √que a e b são irracionais. Portanto,
no começo da semana sobre os números em base a = 2 + 11 é irracional.” Miguel: “Ah!
decimal escritos como uma sequência de 1’s. Dei Entendi. Valeu, André!--OK. O argumento de
uma estudada e vi que se chamam repunit e André está correto, usando recursos de prova
são, por vezes, denotado como 1n = 111| {z . . . 1}. direta.
n (F) Interação 8. Anjolina: “Tiago! Veja que curi-
Veja que, se o próprio n for primo, isso não oso. Quando eu pego n, n17 + 9 e (n + 1)17 + 9,
garante que 1n também seja primo. Por exem- o divisor comum deles fica sempre dando 1. A
plo: 11111 = 41 × 271. Além disso, se a gente viu que isso significa que são primos entre
gente analisar direitinho, podemos escrever si. Eu fiquei realmente impressionada porque eu
1n = 19 (10n − 1) para n natural positivo. As- testei, usando o SageMath, basicamente, todos
sim, a gente já pode ver de cara que se n for os números para n de 1 a 264 , sempre dão na
um natural par, podemos escrever 19 (102k − 1) mesma coisa.” Tiago: “Poxa, que interessante.
1 Com tantos valores positivos, com certeza isso
como (10k − 1) (10k + 1), com k natural. As-
|9 {z
º
aı́ deve acontecer para todo n natural.” Errado.
º
} | {z }
2 fator
1 fator Não é porque acontece com uma quantidade fi-
sim, para n natural par, 1n não pode ser um nita de número naturais que vai acontecer com
número primo, já que tem pelo menos dois fato- TODOS os naturais. Para n bem grande, por
res.” Adão: “É tenho até outro exemplo sobre exemplo
o que você falou primeiro: se n = 13, temos 1n
n: 8 424 432 925 592 889 329 288 197
divisı́vel por 53. Mais um valor de n que é primo
322 308 900 672 459 420 460 792 433,
cujo 1n não é primo.” Errado. A afirmação
“[...]para n natural par, 1n não pode ser um esses três números não são primos entre si.
número primo.” está errada, já que 11 é primo. (F) Interação 9. Ranieri: “Cláudia, você se lem-
bra que na aula de demonstrações, vimos o
Questão 4. A monitoria continua! Você como
Teorema de Euclides onde ele demonstra por
monitor está presenciando cinco outras interações di-
redução ao absurdo que o conjunto dos primos é
ferentes entre estudantes. Você precisa decidir se vai
infinito. Só relembrando a ideia, você supõe que
intervir para corrigir alguma imprecisão/erro do ponto
existem n primos {p1 , p2 , . . . , pn } e então você
de vista matemático. Marque V se você NÃO precisar
entra numa contradição ao considerar o número
intervir e F caso contrário.
N = p1 × p2 × . . . × pn + 1, que não é divisı́vel
(V) Interação 6. Sofia:“Alguém sabe me dizer se por ninguém além de 1 e ele mesmo. Então,
a tangente de 2023◦ é racional?” Cláudio: “É eu estava pensando que a gente poderia utilizar
não, Sofia. Como tan(x) = tan(x + 180◦ ), te- essa ideia para gerar um número primo bem
mos que tan(2023◦ ) = tan(43◦ ). Vamos supor grande: basta você pegar os k primeiros primos
por absurdo que tan(43◦ ) seja racional, então do seu interesse, multiplicar todos eles e somar
1!” Cláudia: “Sim, interessante! Por exemplo: seu nome é Felix Weber, alemão. Você decide avaliar
2 × 3 × 5 × 7 × 11 + 1 = 2311, que realmente é o conhecimento de Felix em relação a árvores binárias.
primo. No caso, para conseguir um bem maior, Avalie como V as respostas adequadas de Felix e F,
a gente usa a peneira de Eratóstenes que a gente caso contrário.
viu na sala de aula com um array de tamanho Você: “Felix, vamos considerar árvore de busca
10000, por exemplo. Daı́, faz o produto de todos binária (BST) com nós no conjunto {1, 2, . . . , 15}. Gos-
os primos que conseguimos, soma um, tomando taria que você me indicasse qual é a maior e menor
cuidado que nossa aritmética no computador altura da BST que conseguimos usando esses números
comporte números desse tamanho, ficaremos e como seriam essas árvores.”
com um primo enorme!” Errado. O argumento
(V) Felix: “Perfeitamente. Em relação à BST de
tem problema lógico. Euclides assumiu que a
maior altura que conseguimos obter, podemos
quantidade de primos é finita para chegar num
inserir exatamente na ordem 1, . . . , 15. A árvore
absurdo. Em outras palavras, o que Euclides
ficará com altura 14 e basicamente como se fosse
conseguiu negar foi a não existência de infinitos
uma lista, ou seja, com uma direção só. Além
primos e não exatamemte a primalidade de N .
disso, como a ordem de inserção foi de números
Nada impede de haver primos entre pn + 1 e
crescentes, cada nó que não seja folha, terá exa-
p1 ×p2 ×. . .×pn que dividam p1 ×p2 ×. . .×pn +1.
tamente um filho à direita. Já, para a árvore de
Por exemplo, 2 × 3 × 5 × 7 × 11 × 13 × 17 × 19 + 1
menor altura, devemos inserir os nós de maneira
não é primo e tem como fatores primos 347 e
a construir uma árvore perfeitamente balance-
27953.
ada. Como temos 15 nós, isso é possı́vel e a
(F) Interação 10. Maria Eduarda: “Ei, Gerônimo! altura da árvore ficaria em 3.” OK.
Eu tava tentando contar o número total de
triângulos nessa figura abaixo. Você tem al- Você: “Certo, Felix. Agora considere que uma BST
guma ideia de como fazer?” com alguma sequência de inserções, ainda usando esse
conjunto {1, 2, . . . , 15}, foi gerada. Seria possı́vel en-
contrar uma BST cujo percurso pre-order ficaria 1, 3,
5, 7, 9, 11, 13, 15, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14?”
(F) Felix: “Nesse caso, eu teria que dizer que não.
A razão é a seguinte: qualquer BST que use
‘≤’ para comparar inteiros com os nós, acaba
gerando uma sequência ordenada por ‘≤’ no seu
percurso pre-order. No caso, do ‘menor igual’
inteiro, a sequência pre-order será ordenada do
menor para o maior.” Errado. Ele confundiu
com o percurso in-order.
Você: “Tá certo. Mas se a minha pergunta tivesse
sido: ‘Seria possı́vel encontrar uma BST cujo percurso
pós-ordem ficaria 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 2, 4, 6, 8, 10,
12, 14’, como seria a sua resposta?”
(F) Felix: “Ah! Nesse caso, poderia, sim.” Errado.
No pós-ordem, o último elemento é a raiz, que
Gerônimo: “Veja, vamos começar pelos meno-
teria que ser 14. A sub-árvore à direita da raiz
res triângulos, aqueles com lado de tamanho
teria que ter apenas um nó, o nó 15. Ele viria de-
unitário. Para cada linha de triângulos, um é
pois dos outros e antes da raiz na pós-ordem. A
adicionado à esquerda e outro à direita. Ou seja,
lista oferecida não contempla essa configuração.
nas linhas, vamos ter a sequência de números
ı́mpares de triângulos pequenos. A soma dos Você: “Hmmm... certo. Vamos mudar a ordem que
n primeiros ı́mpares dá justamente n2 . Como me interessa para 6, 3, 1, 2, 4, 5, 8, 7, 13, 12, 11, 9,
temos 10 linhas de triângulos, ficaremos com 10, 14, 15 quando percorrido in-ordem. Nesse caso
100 triângulos de lado unitário. Daı́ para os seria possı́vel encontrar uma BST que resultasse nessa
triângulos de lado 2 unidades, ficaremos com ordem?”
81, de lado 3 unidades, ficaremos com 64 e assim (F) Felix: “Seria possı́vel, sim. Se a gente inserisse
por diante. A soma dos primeiros n quadrados os nós com a ordem 9, 6, 5, 4, 2, 1, 3, 7, 8, 10,
dá n(n+1)(2n+1)
6
. Assim, teremos um total de 11, 13, 12, 14, 15, a gente encontraria o que
385 triângulos.” Errado. Houve erro de gene- você está pedindo.” Errado. A in-order de uma
ralização. Triângulos com base para baixo nao BST é constante: uma sequência ordenada de
generalizam da mesma forma que triângulos elementos. Nenhuma ordem que Felix sugerir
com base para cima quando o tamanho deixa satisfaria a ordem pedida.
de ser unitário.
Você: “Certo. Imagine que estamos querendo enume-
Questão 5. Você é desenvolvedor nı́vel 3 de uma rar todas as BSTs que conseguimos gerar inserindo
empresa de software multinacional e foi chamado para os elementos do conjunto {1, 2, . . . , 7}. Um byte se-
fazer entrevista técnica de um candidato para a vaga ria o suficiente para associar cada BST a um número
de programador junior. Você recebe o dossiê dele. O diferente?”
(V) Felix: “Observe que uma BST com N nós pode
ser vista como: uma raiz, uma subárvore com k
nós e outra subárvore com N − k − 1 nós. Con-
siderando todas as BSTs, então, o k a priori
poderia variar de 0 até N-1, assim, conside-
rando T (N ) a quantidade de BSTs com N nós,
poderı́amos pensar na seguinte recursão:
(
1 se N = 0,
T (N ) = PN −1
k=0 T (k)T (N − k − 1) se N > 0.
5×46+6×45+5×44+6×43+5×42+6×41+. . .
Nome completo:
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6
V V V V V F
F V V V F V
V F F F F F
F V V F F V
F F F F V V