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linguagem verbal. A partir do século XIX, no entanto, seus princípios foram aplicados à linguagem simbólica da mate-
mática.
Lógica matemática é o conjunto de estudos que visam a expressar em signos matemáticos as estruturas e ope-
rações do pensamento, deduzindo-as de um pequeno número de axiomas, com o propósito de criar uma linguagem
rigorosa, adequada ao pensamento científico, da qual estejam afastadas as ambiguidades próprias da linguagem co-
mum. Fundamenta-se na construção de sistemas formais, ou seja, modelos, para cuja definição se enunciam certos
axiomas (conceitos básicos) e métodos de dedução ou demonstração.
Evolução histórica. O termo "sistema" foi proposto por Laozi (Lao-tsé) 500 anos antes da era cristã, ao dizer que
"uma carroça é mais que a soma de suas partes", ou seja, que a relação entre os diversos elementos que formam a car-
roça faz com que ela tenha propriedades especiais e diferentes da soma das propriedades de cada um de seus compo-
nentes em separado. Aristóteles já assinalara um princípio de abstração ao descrever sistema como um conjunto de
funções, características e atributos que podem ser definidos. No entanto, o termo lógica matemática denota preferen-
cialmente o conjunto de regras e raciocínios dedutivos elaborado a partir da segunda metade do século XIX. Mediante a
eliminação das imprecisões e erros lógicos da linguagem comum e a adoção de critérios de formalização e emprego de
símbolos, a lógica formal converteu-se numa disciplina associada à matemática.
Em 1854, George Boole descobriu que os conectivos, ou operadores, propostos por Aristóteles para as proposi-
ções (do tipo "e", "ou", "não" etc.) seguiam regras similares às da soma e da multiplicação. Projetou, então, a chamada
álgebra de Boole, que se baseia na lógica binária de "verdadeiro" e "falso" como alternativas para cada proposição.
Pouco depois, Georg Cantor criou a teoria dos conjuntos e suas operações. Definiu conjunto como a união de ob-
jetos que satisfazem propriedades exprimíveis, e conjunto de conjuntos como um novo conjunto que contém a si mes-
mo, sendo um de seus próprios elementos. Bertrand Russell detectou o paradoxo desse raciocínio e argumentou que
um conjunto pertence à primeira categoria se não contém a si mesmo, e à segunda se contém a si mesmo como ele-
mento. Assim, se o conjunto A tem como elementos os conjuntos da primeira categoria, não pode, por dedução, perten-
cer a nenhuma das duas categorias mencionadas, ainda que inicialmente se atribuísse uma categoria a cada conjunto.
Ernst Zermelo formulou em 1904 um axioma de escolha sobre conjuntos não vazios, isto é, que contêm elemen-
tos. Numa família de conjuntos não-vazios, qualquer que seja seu tamanho, pode-se escolher ao mesmo tempo um
elemento de cada conjunto e considerar o conjunto A, que não podia pertencer a nenhuma categoria, como constituído
desses elementos. Com esse axioma puderam ser demonstrados teoremas matemáticos clássicos carentes de lógica
aparente, mas ao mesmo tempo começou a polêmica quanto à validade dos teoremas demonstrados com base nele, e
a equiparação destes com aqueles que não necessitam desse axioma para sua demonstração. Enfim, tornou-se prática
indicar se em determinado teorema havia sido usado ou não o axioma de escolha.
Para Kurt Gödel, um sistema matemático que só fosse suficiente para a aritmética clássica seria necessariamen-
te incompleto. Acrescentou que qualquer sistema pode ser coerente ao se lhe incorporar o axioma de escolha, e assim
se mantém quando nele se inclui a negação desse mesmo axioma. A hipótese de continuidade geral também é coeren-
te com a matemática comum, que mantém a coerência quando se lhe acrescentam simultaneamente o axioma de es-
colha e a hipótese de continuidade geral. Essa hipótese propõe uma explicação provável de um fato ou série de fatos
cuja verdadeira causa se desconhece.
Sistemas e subsistemas lógicos. No século XX, define-se sistema como um conjunto cujos elementos estão em
interação e no qual prevalecem as relações recíprocas entre os elementos, e não os elementos em si. Por sua própria
natureza, sistema é um conjunto de partes, o que significa que pode ser analisado. O conjunto como um todo, porém,
não pode ser obtido pela simples acumulação das partes. A trama das relações entre os elementos constitui a estrutu-
ra do sistema, ou, o que é a mesma coisa, o mecanismo de articulação de suas partes.
As grandezas tomadas para descrever um sistema não são sempre as mesmas. Se uma delas se comporta de
forma particular, deve ter propriedades que suscitam tal comportamento e dêem lugar a certas regras de organização.
Os sistemas têm limites precisos, de modo que é possível determinar sem ambigüidades se um elemento pretence a
um ou a outro sistema.
Os sistemas classificam-se em fechados, se não permutam matéria com o exterior, mesmo que haja permuta de
energia para chegar ao equilíbrio, e abertos, se podem permutar matéria e energia com o exterior e tendem à estabilida-
de. Os últimos se caracterizam por um comportamento não plenamente determinado por uma cadeia causal, nem por
puro acaso. Os sistemas abertos tendem a se manter no estado em que melhor se adequam a possíveis perturbações.
Essa tendência à estabilidade lhes permite alcançar um estado final característico a partir de estados iniciais distintos
e caminhos diferentes. A atuação ou comportamento de cada subsistema ou componente de um sistema se difunde
pelo sistema inteiro. Os sistemas são representados formalmente mediante modelos, e chama-se simulação a geração
de possíveis estados do sistema pelo modelo que representa.
Conceitos de lógica matemática. O processo dedutivo matemático exige rigor. O modelo tradicional de um siste-
ma consiste na apresentação das assertivas principais em forma de teoremas, como já o fizera Euclides na Grécia an-
tiga. Formalmente, dá-se o nome de teorema a uma proposição cuja validade se prova por demonstração. Assim, os
axiomas, que se definem como primeiros teoremas e se admitem sem demonstração, pertencem a uma categoria lógi-
ca diferente. Os teoremas se demonstram a partir de outros teoremas, mediante procedimentos de dedução ou indução
nos quais se encadeiam conseqüências lógicas. A axiomática da matemática, e das ciências em geral, constitui o ele-
mento básico para a dedução de teoremas derivados, e a escolha adequada dos axiomas é um dos pontos mais delica-
dos na elaboração dos modelos de qualquer sistema. Um conjunto de axiomas é aceitável, do ponto de vista matemáti-
co, quando tem coerência lógica, o que implica que de um mesmo axioma não é possível deduzir dois teoremas contra-
ditórios.
Desenvolvendo certo raciocínio, conclui-se que, além dos axiomas, as próprias regras de dedução deveriam estar
sujeitas a variações. Quando os axiomas e regras de dedução são abertos, fala-se de sistema matemático, ou formal,
que exige que o sistema seja coerente uma vez estabelecido o método. Quando se pode demonstrar uma proposição
ou sua negativa, o sistema é completo. Se um sistema que contém um teorema se altera, a mesma proposição, ou a
que corresponde à nova entidade, passa a ser duvidosa ou inteiramente falsa. Mesmo que sua validade se mantenha,
seria preciso uma nova demonstração, devido à possibilidade de que os axiomas ou as regras de dedução do sistema
tenham perdido sua pertinência.
As regras básicas da lógica matemática exigem a formulação de enunciados, nos quais se definem previamente
os conceitos da proposição, e predicados ou sentenças matemáticas que empregam os enunciados descritos anteri-
ormente.
A terminologia e a metodologia da lógica matemática tiveram, ao longo do século XX, importante papel no pro-
gresso das novas ciências da informática e cibernética. Desde as origens, elas adotaram as estruturas formais da lógi-
ca binária e da álgebra de Boole e empregaram a filosofia de enunciado-predicado em suas proposições, numa axiomá-
tica e num conjunto de regras hipotético-dedutivos definidas previamente.
DEFINIÇÕES:
Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais
um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS.
ARGUMENTO DEDUTIVO:
ARGUMENTO INDUTIVO:
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento
possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no
decorrer deste roteiro.
LÓGICA INDUTIVA:
LÓGICA DEDUTIVA:
LÓGICA CLÁSSICA: Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE
a
PREDICADOS DE 1 ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os
quais serão abordados mais adiante.
LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu
domínio. Exemplos: lógicas modais, deôntica, epistêmica, etc. Nesse contexto, vale ressaltar que não vamos entrar
nesse campo com maior profundidade, visto que as exigências a respeito dessa temática apresentam proporções
menores para se cair em uma prova.
SENTENÇA: É tudo aquilo que você verbaliza ou simboliza para se fazer entender.
Podem ser:
a) NÃO DECLARATIVAS OU ABERTAS - São aquelas em que não podemos declarar os valores lógicos verdadeiro ou
falso (V) (F).
b) DECLARATIVAS OU FECHADAS - São aquelas em que podemos declarar os valores lógicos verdadeiro ou falso (V)
(F).
Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença é,
respectivamente, confirmada ou negada.
Se uma sentença declarativa, expressa por palavras ou símbolos e que apresenta as três características:
PROPOSIÇÃO SIMPLES
Uma proposição é simples ou atômica quando é constituída por uma sentença declarativa.
PROPOSIÇÃO COMPOSTA
Uma proposição é composta ou molecular quando é constituída por mais de uma sentença declarativa.
Veja que essas duas proposições estão interligadas pelo e que é chamado de conectivo.
Mas também poderia ser utilizado um dos outros quatro conectivos que vamos estudar.
PROPOSIÇÃO FUNCIONAL
Quando é expressa por um predicado que contém uma quantidade finita de variáveis e é interpretada como verdadeira
(V) ou falsa (F) quando são atribuídos valores às variáveis e um significado ao predicado.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
02.Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.
A) I B) II C) III D) IV E) V
03.Das quatro sentenças abaixo, três delas tem uma mesma característica lógica e comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.
A) IV B) V C) I D) III E) II
04.Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença bem definida, isto é, que pode ser classificada co-
mo verdadeira ou falsa, excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a alternativa em que a sentença apresen-
tada corresponde a uma proposição.
05.Das afirmativas a seguir, assinale a única que apresenta uma proposição lógica.
A) Uma alimentação saudável é um dos princípios básicos para uma vida saudável.
B) Reflita sobre sua saúde!
C) Já pensou como vai sua saúde?
D) Seja qual for seu ritmo de vida, aprenda a se exercitar sempre.
E) 31 de março: dia da saúde e nutrição.
A sentença “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que permite que as leis de mercado sejam
as únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do Banco Central ou o ministro da Fazenda?” é
uma proposição composta que pode ser corretamente representada na forma (P∨Q)∧R, em que P, Q e R são propo-
sições simples convenientemente escolhidas.
C E
Avalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar conclusões lógicas. Uma avaliação de raciocínio verbal é
um tipo de análise de habilidade ou aptidão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma vaga. Raciocínio verbal é
parte da capacidade cognitiva ou inteligência geral; é a percepção, aquisição, organização e aplicação do
conhecimento por meio da linguagem.
O raciocínio é o conjunto de atividades mentais que consiste na associação de ideias de acordo com determinadas
regras. No caso do raciocínio verbal, trata-se da capacidade de raciocinar com conteúdos verbais, estabelecendo entre
eles princípios de classificação, ordenação, relação e significados.
Ao contrário daquilo que se possa pensar, o raciocínio verbal é uma capacidade intelectual que tende a ser pouco
desenvolvida pela maioria das pessoas. A nível escolar, por exemplo, disciplinas como as línguas centram-se em
objetivos como a ortografia ou a gramática, mas não estimulam/incentivam à aprendizagem dos métodos de
expressão necessários para que os alunos possam fazer um uso mais completo da linguagem.
Por outro lado, o auge dos computadores e dos consoles de jogos de vídeo faz com que as crianças costumem jogar de
forma individual, isto é, sozinhas (ou com outras crianças que não se encontrem fisicamente com elas), pelo que não é
feito um uso intensivo da linguagem.
Uma terceira causa que se pode aqui mencionar para explicar o fraco raciocínio verbal é o fato de jantar em frente à
televisão. Desta forma, perde-se o diálogo no seio da família e a arte de conversar.
Entre os exercícios recomendados pelos especialistas para desenvolver o raciocínio verbal, encontram-se as analogias
verbais, os exercícios para completar orações, a ordem de frases e os jogos onde se devem excluir certos conceitos de
um grupo.
UNIÃO ( )
União de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B ou a ambos.
A B
EX.: “Pessoas que são atletas CONCLUSÕES:
(A) ou baianos (B)” (o “ou” não é o
1 .AB=BA
excludente, portanto isso signi- o
2 A=A
fica que o conjunto união o
abrange os elementos que fa- 3 AA=A
AB zem parte de pelo menos um
o
4 (A B) C = A (B C)
dos conjuntos) o
5 n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B)
INTERSEÇÃO ( )
Interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a ambos os
conjuntos dados.
CONCLUSÕES:
A B o
1 AB=BA
EX.: “Pessoas que são o
2 A=
atletas (A) e são
o
baianos (B)” 3 AA=A
o
4 (A B) C = A (B C)
AB
DIFERENÇA ( – ) ou COMPLEMENTAR
Diferença entre os conjuntos A e B, nesta ordem, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, porém, não
pertencem a B. O conjunto A – B também é chamado de complementar de B e em A, pois é o que falta para B completar
o conjunto A.
A–B
CONJUNTOS LÓGICOS
NENHUM
Não existe interseção entre os conjuntos.
EX.:
A: “Nenhum soldado é covarde”
OBS.:
A negação da premissa A será:
~A: “Não é verdade que nenhum soldado é covarde”
ou então
~A: “Existe pelo menos um soldado covarde”
COVARDES SOLDADOS
ALGUNS
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.
EX.:
B: “Alguns soldados são covardes” OBS.:
A negação da premissa B será:
~B: “Não é verdade que alguns soldados são covardes”
ou então
~B: “Nenhum soldado é covarde”
COVARDES SOLDADOS
TODOS
Um dos conjuntos é subconjunto do outro.
EX.:
C: “Todos os soldados são covardes”
OBS.:
A negação da premissa C será:
~C: “Não é verdade que todos os soldado são covardes”
ou então
~C: “Existe pelo menos um soldado que não é covarde”
COVARDES SOLDADOS
modificadores (~)
conectivos ( e )
condicionais ( e ).
EXEMPLO - 01. (IPAD) Supondo que “todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são”, podemos
logicamente concluir que:
SOLUÇÃO:
Dadas as premissas:
A: “todos os cientistas são objetivos”
B: “alguns filósofos são objetivos”
Sejam
O – Objetivos
C – Cientistas
F – Filósofos
Do enunciado, para satisfazer as premissas A e B, temos os seguintes diagramas possíveis:
Dessa forma, temos que “se algum filósofo é cientista” ele fica de acordo com o 2º ou 3º diagrama, o que implica ne-
cessariamente que “esse filósofo será objetivo”, pois “todo cientista é objetivo”.
Resposta: C
EXEMPLO - 02. (IPAD) Supondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos
concluir logicamente que:
SOLUÇÃO:
Dada a premissa:
Sejam
C – Cronópios
F – Famas
Do enunciado, para satisfazer a premissa A, temos os seguintes diagramas possíveis:
Podemos concluir que “Se nem todo cronópio é fama, então necessariamente existe pelo menos um cronópio que não é
fama”.
Resposta: E
EXEMPLO - 03. (IPAD) Em um país estranho sabe-se que as pessoas estão divididas em dois grupos: o grupo dos que
têm uma ideia original e o grupo dos que têm uma ideia comercializável. Sabe-se também que 60% das pessoas têm
uma ideia original e apenas 50% têm ideias comercializáveis. Podemos afirmar que:
SOLUÇÃO:
Sejam
A – grupo dos que têm uma ideia original ;
B – grupo dos que têm uma ideia comercializável;
Como todas as pessoas (100%) estão em pelo menos um dos grupos (A ou B), temos:
Sabendo que
Resposta: B
EXEMPLO - 04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que:
A) Alguns A não é G.
B) Algum A é G.
C) Nenhum A é G.
D) Algum G é A.
E) Nenhum G é A.
SOLUÇÃO:
Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que nunca
serão G.
Resposta: A
OBS.:
Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas como não
se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar.
EXEMPLO - 05. Supondo que “Nenhum advogado foi reprovado” e que “Alguns bancários foram reprovados”, podemos
logicamente concluir que:
SOLUÇÃO:
Do enunciado temos os possíveis diagramas:
Dessa forma, percebemos que nas duas possibilidades “alguns bancários não são advogados”, pois aqueles bancários
que foram reprovados, jamais poderão ser advogados, pois nenhum destes foi reprovado.
Resposta: E
Concluindo, não vamos precisar memorizar tudo isso e sim entender isso e a melhor maneira de fazer é resolvendo
questões, questões e com o auxílio dos desenhos desses diagramas, não esqueça ! desenhe os diagramas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01.Considerando “todo professor é habilidoso” como uma proposição, assinale a alternativa que representa sua nega-
ção:
02.Dizer que não é verdade que Pedro é professor ou Alberto é atleta é logicamente equivalente a dizer que é verdade
que:
03.Uma rede bancária encomendou uma pesquisa de opinião para saber se existe uma relação entre consumo e inves-
timento. As pessoas entrevistadas e questionadas sobre esse tema foram trabalhadores da área comercial na cida-
de onde está situada essa rede bancária. Após analisar as respostas dos entrevistados, a pesquisa pode ser resu-
mida em duas sentenças:
04.A correta negação da proposição "todos os cargos deste concurso são de professor do município. é:
05.Considere a afirmação abaixo. Existem professores que não são eficientes. Se essa afirmação é FALSA, então é
verdade que:
10.Dadas as proposições:
A) I
B) II
C) III
D) IV
E) V
11.Das premissas:
13.Se não é verdade que “Alguma professora universitária não dá aulas interessantes”, então é verdade que:
14.Se afirmarmos que não é verdade que o preço do quilo da carne está barato e o índice de inflação caiu no último
mês, então é verdade afirmar que
A) o preço do quilo da carne não está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
B) o preço do quilo da carne não está barato e o índice de inflação não caiu no último mês.
C) o preço do quilo da carne está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
D) se o preço do quilo da carne não está barato, então o índice de inflação caiu no último mês.
15.Ana, conversando com sua amiga Joana, disse: “não é verdade que Pedro é médico e Joaquim não é jornalista”.
Após alguns segundos, Joana concluiu que:
16.Em determinada universidade, foi realizado um estudo para avaliar o grau de satisfação de seus professores e alu-
nos. O estudo mostrou que, naquela universidade, nenhum aluno é completamente feliz e alguns professores são
completamente felizes. Uma conclusão logicamente necessária destas informações é que, naquela universidade,
objeto da pesquisa,
17.Através de uma pesquisa, descobriu-se que “nenhum cientista é rico” e que “alguns professores são ricos”. Assim,
pode-se afirmar que:
19.Em um grupo de amigas, todas as meninas loiras são, também, altas e magras, mas nenhuma menina alta e magra
tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos, e algumas meninas de cabelos crespos têm
também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos é alta e magra e como, neste grupo de amigas, não
existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
20.Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Disto resulta que:
A) Todo C é B.
B) Todo C é A
C) Algum A é C
D) Nada que não seja C é A
E) Algum A não é C
É uma forma usual de representação de cada proposição simples ou composta através de todos os seus valores e ope-
radores (, , ,, e ) lógicos possíveis. Para determinar a frequência em que esses valores lógicos vão apare-
2n
cer, usa-se , onde n é a quantidade de proposições, que estão sem valores lógicos.
2
P Q R 1 PROPOSIÇÃO
P
V V V
V
V V F
F
V F V
V F F 2 PROPOSIÇÕES
F V V P Q
V V
F V F
V F
F F V F V
F F F F F
O valor lógico (verdadeiro ou falso) de uma proposição composta depende somente do valor lógico de cada uma de
suas proposições associados aos operadores lógicos.
TAUTOLOGIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma tautologia se ela for sempre verda-
deira, independentemente dos valores lógicos das proposições P, Q, R, ... que a compõem.
CONTRADIÇÃO
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma contradição se ela for sempre falsa,
independentemente dos valores das proposições P, Q, R,... que a compõem.
CONTINGÊNCIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma contingência se ela for constituída
por ambos os valores lógicos, independentemente dos valores das proposições P,Q,R,... que a compõem.
Uma segunda proposição é negação de uma primeira proposição quando se a primeira é verdadeira, obrigatoriamente a
segunda é falsa. Podem-se empregar, também, como equivalente de “não P” as seguintes expressões:
CUIDADO!
Às vezes, uma proposição se contradiz o que não é a mesma coisa que negar.
Ex.: P: Aquele carro é azul é uma contradição de: Aquele carro é preto. A negação é: ~P : A aquele carro não é azul.
(que não obriga que a cor daquele carro seja preta).
CONECTIVOS
Existem alguns termos que aparecem nas proposições fazendo com que elas se interliguem.
São eles: “ou”, “e”, “se...então” , ”se e somente se” e “ou ... ou”. Eles são chamados de conectivos.
Chama-se disjunção a proposição formada por duas sentenças declarativas quaisquer que estejam associadas pelo
conectivo “ou”. A disjunção P ou Q pode ser representada simbolicamente por: (P V Q )
Exemplo:
Sejam as proposições:
P: Ronaldo vai a Roma.
Q: Livia compra um livro.
Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da conjunção “P ou Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Uma disjunção somente é falsa quando as duas proposições que a compõem forem falsas.
CUIDADO!!
Aqui aparecem exatamente três vezes o “ou” e o primeiro deles começa a proposição.
a a
O que está acontecendo é que o primeiro ou é descartado e com isso a 1 proposição se conecta com a 2 e também a
a
3 através do ou. Veja como fica:
II) Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro ou Carol compra um carro.
Aqui aparecem exatamente duas vezes o “ou”, entretanto nenhum deles começa a proposição.
a a a
O que está acontecendo é que a 1 proposição se conecta com a 2 e também com a 3 através do ou.
Chama-se conjunção a proposição formada por duas proposições quaisquer que estejam associadas pelo conectivo
“e”. A conjunção P e Q pode ser representada simbolicamente como: (P ∧ Q)
Se as proposições P e Q forem representadas como um diagrama envolvendo conjuntos, a conjunção “P∧Q” correspon-
derá à interseção do conjunto P com o conjunto Q, ou seja, P ∩ Q.
Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da conjunção “P e Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q P∧Q
V V V
V F V
F V V
F F F
Uma conjunção somente é verdadeira quando as duas proposições que a compõem forem verdadeiras.
CUIDADO!!
I) Tanto Ronaldo vai a Roma como Lívia compra um livro. É uma conjunção.
II) O conectivo e pode ser substituído pelo mas.
III) Existe comutatividade na conjunção. P∧Q = Q∧P
CUIDADO!!
Não confundir o símbolo( ) de condicional com o símbolo ( ) de equivalência.
Chama-se Condicional ou Implicação a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam
associadas pelo conectivo “Se, então”.
Sejam as proposições:
Na proposição condicional “Se P, então Q” a proposição P, que é anunciada pelo “Se”, é chamada de condição en-
quanto a proposição Q, anunciada pelo “então” é chamada de conclusão.
Se as proposições P e Q forem representadas por conjuntos através de diagramas, a condicional “Se P então Q” corres-
ponde à inclusão do conjunto P no conjunto Q ( P ⊂ Q).
Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da condicional “P Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Isto significa que, a única possibilidade que não pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma conclusão falsa.
CUIDADO!!
Quando empregarmos a proposição “se P então Q” esperamos que, entre P e Q apareça uma relação de causa e efei-
to.
Por esta razão não fica fácil aceitar que:
Para a Lógica, não importa se existe ou não existe a relação de causa e efeito entre as proposições P e Q.
Cuidado!!
(I) Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.
Sempre que Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Quando Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma consequentemente Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma por conseguinte, Lívia compra um livro.
Se Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma logo Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma por isso Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma, portanto Lívia compra um livro.
a a
A 1 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo
no infinitivo).
a a
A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A 1 PROPOSIÇÃO (com o
verbo no infinitivo).
Observe:
Vimos que a proposição: Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.
Para encontrar a equivalência da proposição composta dada, basta negar a conclusão, manter o conectivo e negar a
condição. Ou seja:
(II) PQ = ~P V Q
(III) PQ = P CS Q
(IV) PQ = Q CN P
(II) PVQ = ~P CS Q = ~Q CS P
Ronaldo não ir a Roma é uma condição suficiente para Lívia comprar um livro.
Lívia não comprar um livro é uma condição suficiente para Ronaldo ir a Roma.
(III) PVQ = Q CN ~P = P CN ~Q
Lívia comprar um livro é uma condição necessária para Ronaldo não ir a Roma.
Ronaldo ir a Roma é uma condição necessária para Lívia não comprar um livro.
Denominamos bi condicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “se e somente se”. A proposição bi condicional “P se e somente se Q” pode ser representada simboli-
camente como:
P↔Q
Ex.:
Dadas às proposições simples:
P: Ronaldo vai a Roma
Q: Lívia compra um livro.
Como o próprio nome e símbolo sugerem, uma proposição bi condicional “P se e somente se Q” equivale à proposição
composta “se P então Q e se Q então P.” Podem-se empregar também como equivalentes de “P se e somente se Q”, as
seguintes expressões:
Na tabela – verdade, apresentada a seguir, pode observar os resultados da proposição bi condicional “P se somente se
Q” para cada u dos valores que A e B podem assumir.
P Q P Q P Q Q P P Q∧ P Q
V V V V V V
V F F F F F
F V F F F F
F F V V V V
A proposição bi condicional “P se e somente se Q” é verdadeira somente quando P e Q têm o mesmo valor lógico (am-
bas são verdadeiras ou ambas são falsas).
CUIDADO!!
Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma se, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma desde que, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma caso Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma contanto que Lívia compra um livro.
a
Para encontrar a equivalência da proposição composta dada, basta manter a 1 proposição implicando a segunda e
a a
manter a 2 proposição implicando a 1 proposição. Ou seja:
Se Ronaldo vai a Roma, então Lívia compra um livro e se Lívia compra um livro então Ronaldo vai a Roma.
a a
A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA A 1 PROPOSI-
ÇÃO (com o verbo no infinitivo).
Observe:
P↔Q: Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.
Lívia comprar um livro é uma condição necessária e suficiente para Ronaldo ir a Roma.
Cuidado!!
(I) P v Q = P → ~Q ∧ ~Q→P
Tanto Ronaldo vai a Roma como Lívia compra um livro, mas não ambos é o mesmo que:
Se Ronaldo vai a Roma então Lívia não compra um livro e se Lívia não compra um livro então Ronaldo vai a Roma.
1) SIMPLES
P ~P
V F
F V
Q ~Q
V F
F V
c) Trocando-se um dos termos da proposição por um de seus antônimos.
R ~R
V F
F V
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
A negação de Ronaldo vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é caro; a lei é constitucional é respectivamente:
a) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é barato; a lei é inconstitucional.
b) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é não caro; a lei é constitucional.
c) Ronaldo não vai a Roma; Lívia compra um livro; o livro não é barato; a lei é inconstitucional.
d) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro não é barato; a lei é constitucional.
e) Ronaldo não vai a Roma; Lívia compra um livro; o livro é barato; a lei é inconstitucional.
GABARITO: E
COMPOSTAS
Para a lógica é de grande importância, para a transformação de proposições equivalentes, a negação de uma proposi-
ção dada.
Veja, através da construção de uma tabela verdade, como se faz a negação de uma proposição composta com os co-
nectivos já estudados: disjunção (V), conjunção (∧), condicional (), bicondicional ( ) e a disjunção exclusiva (⊻).
NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO
P Q P∨Q ~(P∨ Q) ~P ~Q ~P ∧ ~Q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
~(PVQ): Hoje está frio e ele não vai tomar banho na piscina.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
GABARITO: A
NEGAÇÃO DE CONJUNÇÃO
P Q P∧Q ~(P∧ Q) ~P ~Q ~P ∨ ~Q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F F
F F F V V V F
Ou seja, para negar uma conjunção, negue a primeira proposição ou negue a segunda proposição.
~(P∧Q): O garoto não ganhou um carro vermelho ou o Luciano não é um cara legal.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
Portanto:
1) ~( PVQ) ⇔ ~P ∧ ~Q
2) ~( P∧Q) ⇔ ~P V ~Q
GABARITO: E
NEGAÇÃO DE CONDICIONAL
P Q P →Q ~(P→Q) ~Q P∧Q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
Portanto:
1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q
Ou seja, para negar uma condicional, repita a primeira proposição e negue a segunda
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Negando a sentença “Quando a criança está feliz então está saudável e bonita”.
a) Se a criança não está feliz então não está saudável e nem bonita;
b) Se a criança está saudável e bonita então está feliz;
c) Se a criança não está feliz então está saudável e bonita;
d) Se a criança não está saudável e nem bonita então está feliz;
e) A criança está feliz e não saudável ou não bonita.
GABARITO: E
NEGAÇÃO DE BICONDICIONAL
P↔Q: Eu te emprestarei meu livro se, e somente se você estudar neste final de semana.
Portanto:
P Q P Q ~(P Q) P ◊ Q (P ∧ ~Q)
V V V F F F
V F F V V V
F V F V V V
F F V F V F
1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q
Tanto eu te emprestarei meu livro como você estudará neste final de semana, mas não ambos.
c) (P ∧ ~Q) V ( Q ∧ ~ P)
Se eu te emprestar meu livro então você estudará neste final de semana e se você estudar neste final de semana, então
eu te emprestarei meu livro.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
a) Existe possibilidade e não há transferência de hospital ou não existe possibilidade e há transferência de hospital.
b) Tanto existe possibilidade como há transferência de hospital, mas não ambos.
c) Não existe possibilidade se, e somente se, não há transferência de hospital.
d) Não existe possibilidade e não há transferência de hospital.
e) Não existe possibilidade e há transferência de hospital.
GABARITO: A
P ≦ Q: Tanto Josi mora em São Paulo como está chovendo em Porto Alegre.
Ou ainda
P ≦ Q: Josi mora em São Paulo e não está chovendo em Porto Alegre ou está chovendo em Porto Alegre e Josi não mo-
ra em São Paulo. P ↔ Q
P Q P◊Q ~(P ◊ Q) P Q (P Q) ∧ (Q P)
V V F V V V
V F V F F F
F V V F F F
F F F V V V
Portanto:
1) ~( P ≦ Q) ⇔ P Q ⇔ (P Q) ∧ ( Q P) ⇔ (P∧Q) V (~ P∧~Q)
Ou seja, pode-se negar uma disjunção exclusiva através uma bicondicional ou por uma proposição equivalente a uma
bicondicional.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
A negação da sentença “Ou a distribuição dos livros é um fato significativo ou a cultura é fundamental” é:
GABARITO: E
QUANTIFICADORES
Um quantificador estabelece uma relação entre sujeito e predicado de uma proposição dada. Os quantificadores podem
ser:
Afirmativa Negação
Ao menos um P não é Q.
Todo (Qualquer
Universal Pelo menos um P não é Q.
que seja) P é Q
Existe algum P que não é Q.
Afirmativa Negação
= ≠
> ≤
< ≥
E ...VICE- VERSA
P: A = 8x – 6y ~P: A ≠ 8x – 6y
Q: B = 5r + 5t ~Q: B ≠ 5r + 5t
R: C ≥ 4z – p ~R: C <4z – p
S: D ≤ 99 ~S: D > 99
T: E > 3t – 6v ~T: E ≤ 3t – 6v
SEÇÃO DE EXERCÍCIOS – 3
02.Assinale a frase que contradiz a seguinte sentença: “Nenhum pescador é mentiroso” (BACEN)
03.A negação da sentença “Toda despesa será debitada e toda nudez será castigada” é:
04.“Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”.
Mais tarde, consultando seus arquivos, o diretor percebeu que havia se enganado em sua declaração. Dessa forma,
conclui-se que, necessariamente,
A) dentre todos os funcionários da empresa X, há um grupo que não possui plano de saúde.
B) o funcionário com o maior salário da empresa X ganha, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
C) um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou ganha até R$ 3.000,00 por mês.
D) nenhum funcionário da empresa X tem plano de saúde ou todos ganham até R$ 3.000,00 por mês.
E) alguns funcionários da empresa X não têm plano de saúde e ganham, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
05.A negação da sentença “algum infinitivo pode-se substantivar” é:
06.Negar a sentença “todos os verbos no Futuro do Presente (FP) se correlacionam com o Futuro do Subjuntivo (FS)” é:
01 02 03 04 05 06 07 — — —
A A D C D B A — — —
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. A Seguradora Sossego veiculou uma propaganda cujo slogan era: “Sempre que o cliente precisar, terá Sossego ao
seu lado.”
02.Se um aluno estuda raciocínio lógico então passa fácil nos concursos. Assim sendo:
A) Estudar raciocínio lógico é condição necessária para passar fácil nos concursos;
B) Passar fácil nos concursos é condição suficiente para estudar raciocínio lógico;
C) Estudar raciocínio lógico é condição necessária e suficiente para passar fácil nos concursos;
D) Estudar raciocínio lógico é condição suficiente para passar fácil nos concursos;
E) Passar fácil nos concursos é condição necessária e suficiente para estudar raciocínio lógico.
03.Uma sentença logicamente equivalente a: Se Eduardo é administrador, então Vanessa é professora.
04.Uma sentença logicamente equivalente a: Se ela é inteligente então ela vai chegar ao $uce$$o.
05.Se um aluno estuda com este livro então passa em qualquer concurso público. Assim sendo:
A) Estudar com este livro é condição necessária para passar em qualquer concurso público;
B) Passar em qualquer concurso público é condição suficiente para estudar com este livro;
C) Estudar com este livro é condição necessária e suficiente para passar em qualquer concurso público;
D) Estudar com este livro é condição suficiente para passar em qualquer concurso público;
E) Passar em qualquer concurso público é condição necessária e suficiente para estudar com este livro.
07.Uma sentença logicamente equivalente a: Ele será aprovado se e somente se acertar a metade das questões.
A) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões ou se ele acertou a metade das questões então ele
foi aprovado.
B) Se ele foi não aprovado então ele não acertou a metade das questões ou se ele não acertou a metade das ques-
tões então ele foi não aprovado.
C) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele acertou a metade das questões então ele
foi aprovado.
D) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele não acertou a metade das questões então
ele foi aprovado.
E) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele errou a metade das questões então ele foi
aprovado.
08.Ele terá uma vida tranquila se, e somente se ele acumular o máximo que puder. Assim sendo:
A) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária para ele acumular o máximo que puder;
B) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente para ele ter uma vida tranquila;
C) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente e necessária para ele ter uma vida tranquila;
D) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária e suficiente para ele acumular o máximo que puder;
E) Ele acumular o máximo que puder é condição necessária e suficiente para ele ter uma vida tranquila.
09.Uma sentença logicamente equivalente a: Ou Célio Wilson é capitão piloto ou Cristina não é advogada.
A) Se Célio Wilson é não capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson não é
capitão piloto.
B) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson é capitão
piloto.
C) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina não é advogada e se Cristina não é advogada então Célio Wilson é
capitão piloto.
D) Se Cristina é advogada então Célio Wilson é não capitão piloto e se Célio Wilson não é capitão piloto então Cristi-
na é advogada
E) Célio Wilson é capitão piloto desde que, Cristina não é advogada.
10.A afirmação que é logicamente equivalente à afirmação: "Se faço karatê, então sei me defender” é
11.Um casal está no supermercado fazendo compras do mês e o marido diz para a esposa: “Vamos comprar macarrão
ou arroz integral”. A esposa negando a afirmação diz:
12.A negação da proposição “hoje o Brasil será campeão ou amanhã não fará sol” é:
13.A frase “Se a Terra é um planeta, então não emite luz” é equivalente a frase:
14.Assinale a alternativa que representa a negação da proposição “ Todo homem joga futebol”.
A) ~ p ~q
B) ~ p ∨ q
C) ~ q ∧ p
D) q p
E) ~ p q
16.Considere as proposições: p = “Ana gosta de frutas" e q = “A lâmpada está acesa". Assim, a proposição ~ ( p ∨ q) é
equivalente a
17.Considere a afirmação: “Se hoje é sábado, amanhã não trabalharei." A negação dessa afirmação é:
A) 96
B) 98
C) 123
D) 79
E) 100
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
03.Verificando a sequência 8, 10 , 11, 14, 14, 18, 17, 22, ..., o valor do próximo termo é:
A) 18
B) 19
C) 16
D) 21
E) 20
CONCURSOCONCURSOCONCURSOCONCURSOCONCURSO...... .
A) C
B) O
C) N
D) R
E) U
05.Trens, malas, maior. Estas palavras seguem uma Regra Lógica. Das palavras seguintes, qual poderá continuar a
série?
A) Parti
B) aulas
C) calma
D) boião
E) menor
06.Esta série de palavras segue uma Regra Lógica: Água, açor, corpo, pranto, cristal, fantástico. Das palavras abaixo,
qual poderá continuar a série:
A) Honrado
B) Abstêmio
C) Constituinte
D) Equivalente
E) Profícuo
07.Em cada círculo, os números estão colocados de acordo com um raciocínio lógico matemático:
A) 250
B) 255
C) 260
D) 265
E) 270
08.Com base na seguinte progressão geométrica: {2; 4; 8; 16; 32; 64;... } o próximo valor da sequência seria:
A) 96
B) 128
C) 92
D) 144
E) 155
A) 88.
B) 125.
C) 100.
D) 96.
E) 216.
10.Considere os seguintes pares de números: (3,10) (1,8) (5,12) (2,9) (4,10). Observe que quatro desses pares têm
uma característica comum. O único par que não apresenta tal característica é:
A) (3,10)
B) (1,8)
C) (5,12)
D) (2,9)
E) (4,10)
A) B) C) D) E)
12.Ao pintar as tiras de madeira da cerca do quintal de sua casa, um artista utilizou 5 cores diferentes, pintando-as do
seguinte modo:
Mantendo essa mesma ordem de sequência de cores, a cor da 28.ª tira de madeira será
A) verde.
B) laranja.
C) azul.
D) amarela.
E) vermelha.
13.Na sequência de quadriculados abaixo, as células pretas foram colocadas obedecendo a um determinado padrão.
A) 101
B) 99
C) 97
D) 83
E) 81
o o
14.Na sequência (4; 11; 32; 95; . . .) a diferença entre o 6 e o 4 termo é, nessa ordem, igual a
A) 280.
B) 637.
C) 756.
D) 189.
E) 567.
15.Observe a sequência:
2 5 0 7 –2 9 –4 ...
A) – 10
B) – 8
C) – 6
D) 15
E) 17
16.Observe a sequência:
O próximo desenho é:
A) B) C) D) E)
6 7 9 13 21 ?
A) 134
B) 37
C) 233
D) 335
E) 50
0 1 2 2 3 5 8 12
Esta foi composta por uma regra, a partir do 4.º número. Admitindo-se que a regra de formação permaneça a mes-
ma, pode-se afirmar que os três números que completam essa tira são:
A) 21, 34 e 55.
B) 17, 24 e 32
C) 17, 23 e 30.
D) 13, 21 e 34.
E) 13, 15 e 18.
19.Um avião apresenta 300 poltronas para os passageiros distribuídas e numeradas conforme indicado na figura.
20.Se o dia 08 de março de um certo ano foi uma terça-feira, então o dia 30 de julho desse mesmo ano foi
A) uma quarta-feira
B) uma quinta-feira
C) uma sexta-feira
D) um sábado
E) um domingo
INTRODUÇÃO
A análise de um conjunto de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições visto nas aulas anteriores,
sobretudo os “links” apresentados para cada conectivo estudado: “ou” , “ou...ou” , “e” , “se...então” e “se e somen-
te se” .
Tudo consiste em organizar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), localizar um ponto de partida
através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir daí, através de um “efeito dominó”, deduzir
todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as proposições compostas são
verdadeiras.
INFERÊNCIA
Inferência, do latim inferre, é o mesmo que dedução. Em lógica, inferência é a passagem, através de regras válidas, do
antecedente ao consequente de um argumento.
A inferência é, portanto, um processo pelo qual se chega a uma proposição, afirmada na base de uma ou outras mais
proposições aceitas como ponto de partida do processo.
PREMISSA
Num silogismo (raciocínio ou conexão de ideias), as premissas são os dois juízos que precedem a conclusão e dos
quais ela decorre como consequente necessário - antecedentes - de que se infere a consequência. Nas premissas, o
termo maior (predicado da conclusão) e o menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio e assim
temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus termos.
Há palavras que ajudam a identificar as premissas (indicadores das premissas), como: se, caso, quando, porque, desde
que, pois que, como, dado que, tanto mais que, pela razão de que.
Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a conclusão.
CONCLUSÃO
A conclusão de um argumento é aquela que se afirma com base nas outras proposições desse mesmo argumento, e,
por sua vez, essas outras proposições que são enunciadas como prova ou razões para aceitar a conclusão são as pre-
missas desse argumento.
Proposição é normalmente usado para expressar o significado de uma sentença ou oração declarativa. Note que "pro-
posição" e "enunciado" não são sinônimos, mas no contexto lógico são usados em sentido quase idêntico.
Oportuno esclarecer que "premissa" e "conclusão" são termos relativos, uma só proposição pode ser premissa num
argumento e conclusão noutro. Isoladamente, nenhuma proposição é uma premissa ou uma conclusão. "Só é premissa
quando ocorre como pressuposição num argumento ou raciocínio. Só é conclusão quando ocorre num argumento em
que se afirma decorrer das proposições pressupostas nesse argumento". Deste modo premissa e conclusão são ter-
mos relativos, como empregador e empregado, dependem do contexto: empregador para a sua doméstica, empregado
para a empresa que trabalha.
Palavras como: portanto, daí, logo, assim, consequentemente, segue-se que, podemos inferir, podemos concluir, são indi-
cadores da conclusão.
ARGUMENTO
Argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. O argumento é o ele-
mento básico para a fundamentação de uma teoria.
O argumento exprime com frequência o conceito geral de prova. Chama-se argumento porque estimula a mente e a
ilumina para intuir a verdade e dar-lhe a sua adesão.
No mínimo, um argumento envolve duas proposições: uma premissa (ou mais) e uma conclusão. Para se distinguir um
argumento correto de um incorreto é preciso, antes de mais, reconhecer quando os argumentos ocorrem e identificar as
suas premissas e conclusões.
EXEMPLO:
PREMISSAS
“Todo homem é mortal” ARGUMENTAÇÃO
“Eu sou um homem”
“Eu sou mortal” CONCLUSÃO
EXEMPLO:
“Se eu receber dinheiro, viajo”
“Se eu viajar, fico feliz” PREMISSAS
“Recebi dinheiro” ARGUMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
“Estou feliz”
EXEMPLO:
“Caso não chova, irei a praia” PREMISSAS
“Caso vá à praia, bronzeio” ARGUMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
“Se não chover, bronzeio”
PROVA
A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode assumir diferentes conotações. Tanto o é
que possui vários sentidos tanto na linguagem popular quanto no uso técnico, e dentre eles, o dos juristas. Em direito,
prova é qualquer evidência factual que ajude a estabelecer a verdade de algo.
Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade de um fato levado a juízo.
O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela atividade probatória, para que este,
com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos relevantes.
ANALOGIA
As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está para D. Por
exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o esquiador". Ou seja, a rela-
ção que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis estabelecem com o esquiador.
A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdadeira. No entanto, é extremamente difícil estabe-
lecer de forma rigorosa porque é que é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma análise mais detalha-
da poderá revelar algumas imperfeições na comparação. Afinal, esquiar e patinar são atividades parecidas, mas não
são exatamente iguais.
DEDUÇÃO
Exemplo:
O Ser humano é imperfeito;
Eu sou um ser humano;
Logo, eu sou imperfeito;
Exemplo:
Todo mamífero tem um coração;
Todos os cavalos são mamíferos;
Logo, todos os cavalos têm coração;
INDUÇÃO
Os “indutivistas” acreditavam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação dos fatos.
Então, raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal.
EXEMPLO:
Sabe-se que:
O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
EXEMPLO:
Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração;
Logo, todos os cavalos tem um coração;
O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado analítico, pois
se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de indução, uma vez, que
neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tautológicas, exata-
mente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva.
EXEMPLOS
SOLUÇÃO:
Representando por siglas as proposições, torna-se mais fácil a representação simbólica.
CH: "Chover no fim de semana"
P: "Irei a praia"
CC: "Comer caranguejo"
R: "Tomar refrigerante"
Partindo da proposição simples "Não choveu no fim de semana" (~CH), segue por “efeito dominó” a sequência conclu-
siva representada pelas setas.
1 5
4. Como eu fui à praia, tive que comer caranguejo;
CC R 5. Transferindo essa informação;
V 6 V 6. Já que eu comi caranguejo, então também tomei refrigerante;
~CH
V
RESPOSTA: Item A
02. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
SOLUÇÃO:
Sejam
JC: "João estava na cidade "
I: "Inocente"
AM: "almoçou com a mãe"
VA: " visitou Ana"
RD: "Recebeu dinheiro"
~JC I
JC AM
AM VA
RD VA
RD
Partindo da proposição simples "João recebeu dinheiro" (RD), segue por “efeito dominó” a seqüência conclusiva repre-
sentada pelas setas.
~JC I
V V EFEITO DOMINÓ:
8
1. Transferindo a informação inicial;
7
JC AM
2. Como ele recebeu dinheiro, tem que ter ido visitar Ana;
F 6 F
3. Transferindo essa informação;
5
AM VA 4. No “ou...ou”, somente uma das afirmações é verdadeira, logo AM é F;
F 4
V 5. Transferindo essa informação;
RD
V
Portanto, João é inocente, não almoça com a mãe e visita Ana na cidade vizinha.
RESPOSTA: Item B
03. (IPAD) Se Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala. Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand
não entende de Lógica. Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado. Mas George não é culpado. Lo-
go:
Sejam
~BL GC : “Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado”
RS ~BL : “Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica”
LL RS : “Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala”
RESPOSTA: Item B
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é carpinteiro. Ora,
José não é carpinteiro. Logo:
02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:
03. Se Ana não é advogada, então Sandra é secretaria. Se Ana é advogada, então Paula não é professora. Ora, Paula é
professora, portanto:
A) Ana é advogada
B) Sandra é secretária
C) Ana é advogada ou Paula não é professora
D) Ana é advogada e Paula é professora
E) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.
04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer uma boa
ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então:
A) B C D) C = D
B) B A E) D A
C) C = A
06. (ESAF)Se M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por outro lado, M = 2x + 3y, ou M = 0. Se
M = 0, então M + H = 1. Ora, M + H 1. Logo:
A) 2w – 3r = 0 D) 2x + 3y 2w – 3r
B) 4p + 3r 2w – 3r E) M = 2w – 3r
C) M 2x + 3y
07. Ou lógica é fácil, ou Aurisvanderson não gosta de lógica. Por outro lado, se geografia não é difícil, então lógica é
difícil. Daí segue–se que, Aurisvanderson gosta de lógica, então
08. Se Aline é atleta, Bárbara é bailarina. Se Bárbara é bailarina, Carine é carioca. Por outro lado, Aline é atleta, ou Débo-
ra é dentista. Se Débora é dentista, então x = 5. Ora, x 5. Logo:
09. Se Paulo vai a Paris, então Rui vai a Roma ou Sandra vai a Salvador. Se Rui vai a Roma, então Beto vai a Berlim. Se
Beto vai a Berlim, então Sandra vai a Salvador. Ora, Sandra não vai a Salvador, então:
10. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
O produto fatorial vai nos auxiliar na solução de problemas de uma forma abreviada, será muito importante para com-
preensão de outros conteúdos também.
DEFINIÇÃO
Seja n um número natural, com n2, indicamos por n! como o produto de n pelos números naturais positivos menores
que n, isto é:
n! = n.(n1).(n2)...1
Ex.:
2! = 2.1 = 2
3! = 3.2.1 = 6
4! = 4.3.2.1 = 24
5! = 5.4.3.2.1 = 120
10! = 10.9!
15! = 15.14.13!
20! = 20.19.18.17!
OBS.:
Por convenção 1! = 1 e 0! = 1.
Ex.:
Simplifique os fatoriais:
ANÁLISE COMBINATÓRIA
O princípio aditivo
Se A e B são dois conjuntos disjuntos, com m e n elementos, respectivamente, então AUB possui m+n elementos.
Ex: Numa confeitaria há 5 sabores de picolés e 3 sabores de salgados. Suponha que Maria só tenha permissão para
tomar um picolé ou comer um salgado. Quantos são os possíveis pedidos que Maria pode fazer?
Se uma decisão d1 pode ser tomada de m maneiras e se, uma vez tomada a decisão d1, a decisão d2 puder ser tomada
de n maneiras, então o número de maneiras de se tomarem as decisões d1 e d2 sucessivamente é m.n.
Ex: Dois grupos de excursionistas, um deles com 20 elementos e o outro com 15 elementos, encontram-se em um certo
local de um país distante. Se todas as pessoas de um grupo cumprimentarem todas as pessoas do outro grupo, o nú-
mero de cumprimentos será igual a:
Se um acontecimento pode ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes de tal modo que:
Você deve multiplicar o número de possibilidades de cada evento obtendo o número de resultados distintos do experi-
mento composto.
Ex.:
Uma montadora de automóveis apresenta um carro em três modelos diferentes e em cinco
cores diferentes. Um consumidor terá quantas opções para escolher?
3 5
= 15 opções.
Ex.: FORTALEZA – CE
Quantas placas de carro no Brasil podem começar com H e terminar com um número
ímpar?
Resp. Temos 7 posições a serem ocupadas, a primeira só uma possibilidade (H) e a ultima tem 5 possibilidade
(1,3,5,7,9), a segunda e terceira posição terá 26 possibilidade cada e as demais 10 possibilidades.
1 26 26 10 10 10 5 = 3380000
Ex.:
Existem quantos anagramas da palavra LUA?
Resp. Nesse caso as 3 letras vão ser embaralhadas. Observase que existem 3 possibilidades (L, U e A) para a pri-
meira posição, 2 possibilidades para a segunda posição pois uma das letras já está na primeira posição e uma para a
última, logo
3 2 1 = 6 anagramas
Nesse caso, como são poucos resultados também poderíamos até escrever cada um dos anagramas e contá-los.
1. ARRANJOS SIMPLES
Denomina-se arranjo simples dos n elementos de B, tomados p a p, qualquer agrupamento de p elementos, distintos,
escolhidos entre os elementos de B (p N e p n).
Indica-se:
ou
► Observação: ARRANJO é o tipo de agrupamento em que um grupo é diferente de outro pela ordem ou pela natureza
dos elementos componentes.
A n,p n (n 1) (n 2) (n p 1)
ou
n!
A n,p
(n p)!
2. COMBINAÇÕES SIMPLES
Denomina-se combinação simples dos n elementos de B, tomados p a p, qualquer subconjunto de p elementos do con-
junto B.
Indica-se: Cn,p ou C pn
► Observação: COMBINAÇÃO é o tipo de agrupamento em que um grupo é diferente de outro apenas pela natureza dos
elementos componentes.
3. PERMUTAÇÕES SIMPLES
Indica-se: Pn An,n
► Observação: Permutação é o tipo de agrupamento ordenado no qual, em cada grupo, entram todos os elementos.
Fórmula das permutações simples
Pn n!
O número de permutações possíveis com n elementos, dentre os quais um certo elemento se repete a vezes, é igual ao
fatorial de n dividido pelo fatorial de .
n!
Pn
!
são iguais a A
são iguais a B
são iguais a C
n!
Pn , ,
! ! !
5. PERMUTAÇÕES CIRCULAR
Pn (n 1)!
c
(n p 1)!
CRn p 1, p
p!(n 1)!
ARn, p n p
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01.Dois grupos de excursionistas, um deles com 20 elementos e o outro com 15 elementos, encontram-se em um certo
local de um país distante. Se todas as pessoas de um grupo cumprimentar todas as pessoas do outro grupo, o nú-
mero de cumprimentos será igual a:
A) 35
B) 300
C) 595
D) 1190
E) 1200
A) 1512
B) 3! 504
C) 504
D) 3024
E) 4! 504
03.O número de telefone de uma cidade é constituído de 6 dígitos. Sabendo-se que o 1º dígito nunca pode ser zero, se
os números dos telefones passarem a ser de 7 dígitos, o aumento possível na quantidade de telefones será:
3
A) 81 . 10
3
B) 90 . 10
4
C) 81 . 10
5
D) 81 . 10
5
E) 90 . 10
04.Quantos números ímpares de 4 algarismos, sem repetir algarismos num mesmo número, podemos formar com os
dígitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8:
A) 210
B) 7!
C) 200
D) 840
E) 1.680
05.Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões distintos, sendo um deles restaurante. Saben-
do que a locomotiva deve ir à frente e que o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a loco-
motiva, o número de modos diferentes de montar a composição é:
A) 120
B) 320
C) 500
D) 600
E) 720
06.Num banco de automóvel o assento pode ocupar 6 posições diferentes e o encosto 5 posições, independente da
posição do assento. Combinando assento e encosto, este banco assume:
A) 6 posições diferentes
B) 30 posições diferentes
C) 90 posições diferentes
D) 180 posições diferentes
E) 720 posições diferentes
07.Numa estante existem 3 livros de história, 3 de Matemática e 1 de Geografia. Se deseja sempre um livro de História
em cada extremidade, então o número de maneiras de se arrumar esses 7 livros é:
A) 720
B) 36
C) 81
D) 126
E) n.d.a.
08.Em uma sala há 8 cadeiras e 4 pessoas. O número de modos distintos das pessoas ocuparem as cadeiras é:
A) 1.680
B) 8!
C) 8 . 4!
8!
D)
4
E) 32
09.As diretorias de 4 membros que podemos formar com os 10 sócios de uma empresa são:
A) 5.040
B) 40
C) 2
D) 210
E) n.r.a.
10.Um professor propôs, para uma de suas turmas, uma prova com 7 questões, das quais cada aluno deveria escolher
exatamente 5 questões para responder. Sabe-se que não houve duas escolhas das mesmas 5 questões entre todos
os alunos da turma. Logo, o número máximo de alunos que essa turma poderia possuir era:
A) 17
B) 19
C) 21
D) 22
E) 25
A) 90
B) 720
C) 15
D) 30
E) 180
12.Num determinado setor de um hospital, trabalham 5 médicos e 10 enfermeiros. Quantas equipes distintas, constitu-
ídas cada uma de um médico e 4 enfermeiros, podem ser formadas nesse setor?
A) 210
B) 1.050
C) 5.040
D) 10.080
E) 25.200
A) 120
B) 100
C) 80
D) 60
14.Determine a quantidade de anagramas da palavra CHUVA que começam e terminam por vogal.
A) 10
B) 12
C) 14
D) 16
A) 96
B) 64
C) 48
D) 24
A) 120
B) 72
C) 48
D) 24
A) 12
B) 10
C) 8
D) 6
1. INTRODUÇÃO
Experimentos que, ao serem realizados repetidas vezes, nas mesmas condições, apresentarem resultados variados,
não sendo possível, portanto, a previsão lógica dos resultados, são denominados experimentos aleatórios.
• Espaço amostral — é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Indicaremos o es-
paço amostral por U.
• Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.
O conceito de Probabilidade é muito fácil, trata-se de uma divisão. Antes de mais nada, convém saber que a questão
de Probabilidade é inconfundível. Haverá no enunciado sempre a pergunta: Qual a probabilidade de ...? No máximo, a
questão trocará a palavra probabilidade pela palavra chance. (Mas isso também não é algo comum de ocorrer)!
Daí, procuraremos saber qual é a probabilidade de realização de um determinado evento! Teremos, então, que o con-
ceito que buscamos é o seguinte: a probabilidade é a razão entre o nº de eventos favoráveis pelo nº de eventos possí-
veis.
Exemplo:
Um dado é lançado duas vezes sucessivamente e é observada a sequência das faces obtidas.
Usando o PFC (princípio fundamental da contagem), o número de resultados possíveis de ocorrer nesse experimento é
6 6 = 36. Veja, a seguir, uma forma de representar os 36 pares ordenados:
Lançamentos
2°
1 2 3 4 5 6
1°
1 (1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (1,5) (1,6)
Assim, U = {(1, 1), (1, 2),..., (2,1),.... (3,1),.... (4,1),..., (5, 1),..., (6,1),..., (6, 6)}. Cada par ordenado corresponde a um ponto
amostral.
1.2. DEFINIÇÃO
Seja U um espaço amostral equiprovável e A um de seus eventos. Denomina-se probabilidade do evento A o número
P(A) tal que:
Em que:
Observação:
Se A B = P(A B) = P(A) + P(B)
Sejam:
Se um acontecimento é composto por vários eventos sucessivos e independentes, de tal modo que:
P1: 0 ≤ P(e) ≤ 1
P2 : ( ) ( ̅)
Onde ̅ é o conjunto dos elementos de E que não pertencem a e.(Também denominado evento complementar)
Exemplo.: Uma urna contém bolas coloridas. Retirando-se uma bola dessa urna, a probabilidade de se obter uma bola
vermelha é 0,64.Qual a probabilidade de se obter uma bola que não seja vermelha.
Como, Pvermelha + Pnão vermelha = 1
0,64 + Pnão vermelha = 1
Pnão vermelha = 1 – 0,64
Pnão vermelha = 0,36
ADIÇÃO DE PROBABILIDADE
O teorema da adição de probabilidades é aplicado na resolução de problemas que pedem a probabilidade de ocorrer um
evento A ou um evento B, pois o conectivo ou indica união de eventos.
Exemplo(s) .:De uma sacola contendo 15 bolas numeradas de 1 a 15 retira-se uma bola. Qual é a probabilidade desta
bola ser divisível por 3 ou divisível por 4?
E3 = { 3, 6, 9, 12, 15 }
E4 = { 4, 8, 12 }
O espaço amostral é:
Como estamos interessados em uma ocorrência ou em outra, devemos somar as probabilidades, mas como explicado
no tópico união de dois eventos, devemos subtrair a probabilidade da intersecção, pois tais eventos não são mutua-
mente exclusivos. Como podemos ver, o número 12 está contido tanto em E3 quanto em E4, ou seja:
E3 ∩ E4 = {12}
A probabilidade da intersecção é:
( ∩ )
Portanto:
( ∪ )
Uma urna contém cinco bolas vermelhas, três bolas azuis e quatro bolas brancas. Retira-se, ao acaso, uma bola da
urna. Qual a probabilidade de sair uma bola vermelha ou uma bola azul.
Então,
( ∪ )
MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADE
P(A ∩ B) = P(A).P(B)
Exemplo(s): Num teste, são aplicadas 2 questões de múltipla escolha. Na primeira questão, as respostas possíveis
são V ou F. Na segunda, a, b, c, d ou e. Se um aluno decidir “chutar” a respostas, Qual a probabilidade de acertar ambas
questões:
Evento A = responder V ou F
Evento B = Marcar uma alternativa entre 5 existentes.
A escolha no evento A não interfere na escolha do evento B, ou seja, são eventos independentes
(Retirada com Reposição) Uma urna contém sete bolas: 4 azuis (A) e 3 vermelhas (V).Retira-se, ao acaso,uma bola da
urna, registra-se sua cor e repõe-se a bola na urna. A seguir retira-se novamente, ao acaso, uma bola da urna e registra-
se sua cor. Calcule a probabilidade de:
A) Queremos que a 1ª bola retirada seja azul, ou seja, 4/7 e a 2ª bola retirada seja vermelha 3/7, assim, a probabilidade
de obtermos a sequencia é:
ou
Então,
(Retirada sem Reposição)Uma urna contém sete bolas: 4 azuis (A) e 3 vermelhas (V).Retira-se, ao acaso, uma bola da
urna, registra-se sua cor e não repõe-se a bola na urna. A seguir retira-se novamente, ao acaso, uma bola da urna e
registra-se sua cor. Calcule a probabilidade de:
A) A probabilidade de retirada da 1ª bola ser azul é 4/7, e a probabilidade de retirada da 2ª bola ser vermelha é 3/6
(diminuímos uma unidade do denominador, pois não houve reposição).
Assim,
Ou
Então,
Ao lançar uma dado não - viciado 7 vezes, qual a probabilidade de obtermos 4 vezes o número 3. A cada lançamento a
probabilidade de cair o número 3 é de 1 possibilidade em 6, ou seja, 1/6 Quando lançamos o dado e obtemos um 3,
temos um sucesso no lançamento.
Se ao jogarmos o dado não obtemos o número 3 estamos diante de um fracasso no lançamento representado pela letra
Q é calculado da seguinte forma: Q = 1 – P
Assim,
( )
( ) ( ) ( )
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01.Num café estão 20 pessoas. Sabendo que 8 são mulheres, indica a probabilidade de ao escolher uma das pessoas
ao acaso, escolhermos um homem?
A) 60%
B) 0,4
C) 12 %
D) 12
02.Numa turma de 28 alunos, 9 só praticam natação, 12 praticam apenas futebol e os restantes praticam as duas mo-
dalidades. Escolhido um aluno ao acaso, a probabilidade de :
03.Num saco estão bolas azuis e vermelhas, num total de 50 bolas. Sabendo que a probabilidade de tirar bola azul é
0,34 podemos concluir que o número de bolas vermelhas é :
A) 33.
B) 16.
C) 25.
D) 17.
05.Lançam-se, simultaneamente um dado e duas moedas de dois euros. Podemos afirmar que:
A) 2/3
B) 1/4
C) 1/3
D) 3/2
07.Se lançarmos uma moeda, qual a probabilidade do lado “cara” ficar voltado para cima?
A) 1/3
B) 1/2
C) 1/4
D) 0
08.Um restaurante está com 13 pessoas: 9 clientes e 4 garçons. Se escolhermos uma pessoa do local, aleatoriamente,
qual a probabilidade de ser um cliente?
A) 3/13
B) 9/13
C) 6/13
D) 7/13
09.Se você escolher aleatoriamente uma letra no alfabeto, qual a probabilidade de selecionar uma vogal?
A) 5/13
B) 7/13
C) 7/26
D) 5/26
10.Se é escolhido aleatoriamente um número da sequência (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19) qual a probabilidade de escolher
um número primo?
A) 3/8
B) 1
C) 0
D) 5/8
11.Uma pessoa foi até a padaria para comprar pão e iogurte. Se o estabelecimento possui 30 pães, sendo que 5 são do
dia anterior e os outros foram fabricados no dia, e 20 iogurtes com data de validade inelegível, dos quais 1 já venceu,
qual a probabilidade do cliente escolher um pão do dia e um iogurte dentro da validade?
A) 19/24
B) 17/30
C) 14/27
D) 18/29
Figura plana Perímetro Área
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01.Uma piscina infantil contém 1000 litros de água. Devido a um pequeno vazamento, a cada dia, um décimo da quan-
tidade de água existente na piscina no início do dia é perdido. Se nenhuma água adicional é retirada ou colocada na
piscina, ao fim de três dias, o volume de água na piscina será de
A) 700 litros.
B) 710 litros.
C) 729 litros.
D) 732 litros.
E) 744 litros.
02.Um cubo de ouro maciço com 2 cm de aresta hoje vale R$ 19.000,00. O valor de um cubo de ouro maciço com 3 cm
de aresta hoje vale, aproximadamente,
A) R$ 28.000,00.
B) R$ 36.000,00.
C) R$ 43.000,00.
D) R$ 52.000,00.
E) R$ 64.000,00.
03.Um contêiner possui, aproximadamente, 6,0 m de comprimento, 2,4 m de largura e 2,3 m de altura.
A capacidade cúbica desse contêiner é de, aproximadamente,
3
A) 31 m .
3
B) 33 m .
3
C) 35 m .
3
D) 37 m .
3
E) 39 m .
04.Em uma sacola, há vários cartões com formatos poligonais. Todos os cartões são triangulares ou quadrangulares, e
o total de lados, considerando todos os cartões, é 50. O número máximo de cartões triangulares contidos nessa sa-
cola é
A) 18.
B) 17.
C) 16.
D) 15.
E) 14.
05.A figura da esquerda mostra um retângulo de 10 cm por 4 cm e a figura da direita foi formada reunindo 4 desses
retângulos.
2
A) 13,5 cm .
2
B) 14,0 cm .
2
C) 14,5 cm .
2
D) 15,0 cm .
2
E) 16,0 cm .
07.A região sombreada na figura é conhecida como “barbatana de tubarão" e foi construída a partir de um quadrante de
círculo de raio 4 e de um semicírculo.
A) 2π;
5
B) ;
2
C) 3π;
7
D) ;
2
E) 4π;
08.A figura abaixo mostra a planta de um salão. Os ângulos A, B, C, D e E são retos e as medidas assinaladas estão em
metros.
2
A área desse salão em m é:
A) 81;
B) 86;
C) 90;
D) 94;
E) 96.
INVESTIGANDO
As questões de estrutura lógica, também chamadas de investigações, estão presentes na maioria das provas de racio-
cínio lógico, mas cada edital descreve esse tipo de questão de maneira diferente. Podemos dizer que essas questões
tratam do entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios,
deduzindo novas informações a partir de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a
estrutura daquelas relações.
Uma investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhe-
cimentos e/ou confirmar ou refutar algum conhecimento pré-existente. A investigação, no sentido de pesquisa, pode
ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento.
As questões de investigação são muito interessantes e prazerosas de se fazer. No enunciado, são dadas pistas que
associadas a hipóteses nos fazem concluir a resposta correta ou ainda nos levam a conclusões diretas, sem precisar
supor. O primeiro passo então, é perceber se precisaremos ou não supor alguma coisa, ou seja, se todas as informa-
ções são verdadeiras ou existem mentiras. Quando todas as informações forem verdadeiras, não haverá necessidade
de hipóteses, mas quando existirem verdades e mentiras envolvidas, devemos fazer suposisções para chegarmos as
conclusões.
HIPÓTESE
Uma hipótese é uma teoria provável, mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é o conjunto
de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a coleta de dados observa-
dos e na conseqüência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados.
É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação (aceitação) ou refutação (rejeição) da hipóte-
se. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado.
Existem basicamente três casos de questões de investigações. Todos eles procuram deduzir novas informações, com
base nas informações fornecidas no enunciado.
Para resolver questões de investigação, devemos inicialmente identificar o caso (ordenação, associação ou suposição)
e seguir os procedimentos peculiares a cada um deles.
Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em ordem pessoas, objetos, datas,
idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pistas que devem ser seguidas. O fato de colocar os dados
fornecidos na ordem desejada permitirá identificar o item correto a ser marcado.
EXEMPLO:
Aline é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas. Sejam A, B e C as res-
pectivas idades de Aline, Bruna e Carol, defina a ordem das idades.
CONCLUSÕES:
Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, então
A > B (Aline é mais velha que Bruna) e C > B (Bruna é mais nova que Carol)
Como “Carol não é a mais velha”, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma:
A>C>B
Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organizar as informações em uma
tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das informações de uma determinada pessoa e as linhas
tratam das características dessas pessoas. O que devemos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de
cada uma das pessoas, iniciando pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras.
EXEMPLO:
Aline, Bruna e Carol fazem aniversário no mesmo dia, mas não têm a mesma idade, pois nasceram em três anos conse-
cutivos. Uma delas é Psicóloga, a outra é Fonoaudióloga e a mais nova é Terapeuta. Bruna é a mais nova e têm 25
anos. Carol é a mais velha e não é Psicóloga.
CONCLUSÕES:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir.
A B C
Profissão
Idade
Como “Bruna é a mais nova e têm 25 anos”, e que “a mais nova é Terapeuta”, deduzimos que Bruna é Terapeuta. Logo
podemos preencher os seguintes dados na tabela.
A B C
Profissão T
Idade 25
Como “Carol é a mais velha e não é Psicóloga”, deduzimos que Carol é Fonoaudióloga e têm 27 anos, já que “as três
nasceram em anos consecutivos” e “a mais nova tem 25 anos”. Logo podemos acrescentar as seguintes informações
na tabela.
A B C
Profissão T F
Idade 25 27
Por exclusão, deduz-se que Aline tem 26 anos e é Psicóloga. Assim, temos a tabela totalmente preenchida.
A B C
Profissão P T F
Idade 26 25 27
CONCLUSÕES:
1º PASSO:
(identificar que existem verdades e mentiras)
No enunciado, foi dito que “apenas uma delas está dizendo a verdade”, portanto duas delas mentem e outra fala a ver-
dade, tratando-se de uma questão do 3º caso, ou seja, teremos que fazer suposições.
2º PASSO:
(construir a tabela e lançar as hipóteses)
3º PASSO:
(julgar a veracidade, ou não, das afirmações, mediante cada uma das hipóteses)
Como Aline disse que “Foi a Bruna que comeu”, ela só estará mentindo caso (na hipótese de) Bruna não tenha comido,
caso contrário estará falando a verdade, logo temos:
A B C
A comeu F
B comeu V
C comeu F
Como Bruna disse que “Aline está mentindo”, temos que Bruna só mente no caso (na hipótese de) de Aline falar a ver-
dade, caso Aline realmente esteja mentindo então Bruna estará falando a verdade, ou seja, as colunas 2 e 3 terão valo-
res lógicos contrários, logo temos:
A B C
A comeu F V
B comeu V F
C comeu F V
Finalmente, como Carol disse “não fui eu”, ela só estará mentindo caso (na hipótese de) ela tenha comido, caso contrá-
rio estará falando a verdade, logo analisando essa afirmação, temos:
A B C
A comeu F V V
B comeu V F V
C comeu F V F
4º PASSO:
(aceitar ou rejeitar as hipóteses, de acordo com o proposto no enunciado)
Foi dito no enunciado que apenas uma das meninas diz a verdade, então com base nisso devemos identificar a única
linha que tem apenas uma afirmação verdadeira. Observe que apenas na terceira linha, ou seja, apenas no caso de Ca-
rol ter comido o bolo, teremos duas garotas mentindo e apenas uma dizendo a verdade. Portanto, podemos afirmar que
a 3ª hipótese foi aceita e as outras duas foram rejeitadas.
01. Em um prédio de 4 andares moram Erick, Fred, Giles e Heitor, cada um em um andar diferente. Sabe-se que Heitor
não mora no 1º andar, Erick mora acima de Todos, Giles mora abaixo de Fred e este acima de Heitor, Determine quem
mora no 2º andar.
A) Heitor
B) Erick
C) Fred
D) Giles
SOLUÇÃO:
Com base nas informações fornecidas no enunciado, vamos ordenar os moradores.
Inicialmente como “Erick mora acima de todos”, então ele mora no 4º andar.
Como “Fred mora acima de Heitor” e “Heitor não mora no 1º andar”, então Heitor tem que morar no 2º andar e Fred no
3º andar, para satisfazer essas condições.
Por exclusão, Giles mora no 1º andar, o que satisfaz a condição de “morar abaixo de Fred”.
OBS.:
É importante diferenciar “em cima”, “acima”, “em baixo” e “abaixo”. Por exemplo, se Geovanne mora no 10º andar de um
prédio, outro morador que more:
EM CIMA, mora no andar imediatamente acima, ou seja, no 11º andar.
ACIMA, mora em um andar superior, não necessariamente em cima.
EM BAIXO, mora no andar imediatamente abaixo, ou seja, no 9º andar.
ABAIXO, mora em um andar inferior, não necessariamente em baixo.
02. (IPAD) Luciano, Cláudio e Fernanda são três estudantes de Filosofia. Sabe-se que um deles estuda Frege, o outro
Kant e o terceiro Wittgenstein. Sabe-se ainda que: 1) Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos; 2) Luciano ou
Fernanda estuda Kant, mas não ambos; 3) Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ocorrem as
duas opções simultaneamente; 4) Fernanda ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos. Luciano, Cláudio e Fer-
nanda estudam respectivamente:
A) Kant, Wittgenstein e Frege.
B) Kant, Frege e Wittgenstein.
C) Wittgenstein, Kant e Frege.
D) Frege, Kant e Wittgenstein.
E) Frege, Wittgenstein e Kant.
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar as informações na tabela a seguir:
1) Se “Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos”, então “Luciano não estuda Frege”
2) Se “Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos”, então “Cláudio não estuda Kant”
3) Se “Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos”, então “Cláudio estuda Wittgenstein”
pois já tínhamos concluído que “Luciano não estuda Frege”
Como “Luciano não estuda nem Frege, nem Wittgenstein” então por exclusão “ele estuda Kant”. Nesse caso resta ape-
nas que “Fernanda estuda Frege”
03.Três crianças – Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo – brincavam, cada qual, com um único tipo de brinquedo. Considere
as seguintes informações:
Os brinquedos são: Falcon, Playmobil e Atari;
As idades dos três são: 11, 8 e 6;
Astolfo não brincava com um Falcon e nem com o Atari;
A criança que tem 11 anos, brincava de Atari;
Cleosvaldo tem menos de 8 anos.
Com base na informações dadas, é correto afirmar que
A) Belarmino tem 11 anos.
B) Astolfo tem 11 anos.
C) Belarmino brincava com um Falcon.
D) Cleosvaldo brincava com um Atari.
E) Astolfo não tem 8 anos.
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:
Sabendo que “Astolfo brincava com um Playmobil” e que “Cleosvaldo tem 6 anos”, temos:
Como “A criança que tem 11 anos, brincava de Atari”, apenas Belarmino se encaixa, logo
04. Três amigas, Anna, Bruna e Camila, encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e
o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Anna está com vestido e
sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos. Camila está com sapatos azuis. Desse
modo,
A) o vestido de Bruna é azul e o de Anna é preto.
B) o vestido de Bruna é branco e seus sapatos são pretos.
C) os sapatos de Bruna são pretos e os de Anna são brancos.
D) os sapatos de Anna são pretos e o vestido de Camila é branco.
E) o vestido de Anna é preto e os sapatos de Camila são azuis.
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:
Sabendo que “Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos”, então Anna tem que ter sapatos brancos
Por exclusão, deduz-se que Bruna está com sapatos pretos e sabendo que “somente Anna está com vestido e sapatos
de mesma cor”, temos
05.Quando a mãe de Alysson, Bosco, Carlos e Daniel, chega em casa, verifica que seu vaso preferido havia sido quebra-
do. Interrogados pela mãe, eles fazem as seguintes declarações:
"Mãe, o Bosco foi quem quebrou" – disse Alysson
"Como sempre, o Daniel foi culpado" – disse Bosco
"Mãe, sou inocente" – disse Cleber
“Claro que o Bosco está mentindo" – disse Daniel
Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga quem quebrou o vaso.
A) Alysson
B) Bosco
C) Cleber
D) Daniel
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, onde serão analisadas as declarações mediante as hipóteses:
Analisaremos as declarações de cada criança, de acordo com as hipóteses dos culpados. Por exemplo, Alysson declara
que “Bosco foi quem quebrou”, então ele estará falando a verdade somente no caso de Bosco realmente ser o culpado,
ou seja, ele mente (F) na hipótese de outra pessoa ser o culpado, logo:
Como Bosco disse que “Daniel foi o culpado”, nota-se que apenas no caso de Daniel ser o culpado ele estará dizendo a
verdade, então para qualquer outra hipótese de culpado ele mente (F), logo temos:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON F F
BOSCO V F
CLEBER F F
DANIEL F V
Como Cleber se declara inocente, apenas na hipótese dele ser o culpado, sua declaração é dita como falsa (F), em to-
das as demais hipóteses ele realmente será considerado inocente, logo:
Como Daniel disse que “Bosco está mentindo", então nesse caso, sempre a declaração de Daniel terá valor lógico con-
trário ao de Bel, pois eles se contradizem, então Daniel só irá mentir no caso dele ser o culpado, ou seja:
1ª Hipótese: Alysson culpado (REJEITADA) Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V)
2ª Hipótese: Bosco culpado (REJEITADA) Somente um mentiu (F)
3ª Hipótese: Cleber culpado (ACEITA) Somente um falou a verdade (V)
4ª Hipótese: Bosco culpado (REJEITADA) Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V)
Observe que somente na hipótese de Cleber ser o culpado é que apenas uma das declarações se torna verdadeira (V),
sendo então três falsas (F). Como somente Daniel diz a verdade, a terceira hipótese é a única aceita, logo Cleber é de-
clarado culpado.
06.Cinco jovens encontram-se diante de três portas na “Caverna do Dragão”, buscando um caminho para voltar para
casa. Diante das portas estão três guardiões. As portas levam: ao castelo do Vingador, a um labirinto e finalmente
uma passagem para seu mundo, mas não nessa ordem. Cada um dos guardiões declara:
Quando o “Mestre dos Magos” aparece, avisa aos garotos de que apenas dois dos guardiões estava falando a verdade.
Logo, eles concluíram que:
O 1º guardião declarou que “O castelo não está na porta da direita”, então ele só estará mentindo (F) no caso do castelo
está na porta da direita, ou seja, o que ocorre na 4ª e na 5ª hipótese, logo temos:
Já o 2º guardião declarou que “A porta do meio é a passagem para seu mundo”, então na 2ª e na 5ª hipótese ele só
estará mentindo (F), pois nestas hipóteses supõe-se que a passagem (P) está no meio, logo:
O 3º guardião fez duas declarações, que “a porta do centro leva a um labirinto” e que “a porta da direita leva ao Castelo
do Vingador”, então ele só estará falando a verdade (V) no caso das duas afirmações ocorrerem, ou seja, apenas na 4ª
hipótese, logo temos:
Observe que apenas na 2ª hipótese, dois dos guardiões falam a verdade e um mente, o que satisfaz a condição imposta
no enunciado da questão, então a ordem será:
01.João é mais velho do que Pedro, que é mais novo do que Carlos; Antônio é mais velho do que Carlos, que é mais
novo do que João. Antônio não é mais novo do que João e todos os quatro meninos têm idades diferentes. O mais
jovem deles é:
A) João
B) Antônio
C) Pedro
D) Carlos
02.Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o mais antigo entre eles, é
mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Paulo está sentado à direita de Oliveira. Norton, à direita
do paulista. Por sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
03.Na residência assaltada, Sherlock encontrou os seguintes vestígios deixados pelos assaltantes, que julgou serem
dois, pelas marcas de sapatos deixadas no carpete:
– Um toco de cigarro
– Cinzas de charuto
– Um pedaço de goma de mascar
– Um fio de cabelo moreno
As suspeitas recaíram sobre cinco antigos empregados, dos quais se sabia o seguinte:
- Indivíduo M: só fuma cigarro com filtro, cabelo moreno, não mastiga goma.
- Indivíduo N: só fuma cigarro sem filtro e charuto, cabelo louro, não mastiga goma.
- Indivíduo O: não fuma, é ruivo, mastiga goma.
- Indivíduo P: só fuma charuto, cabelo moreno, não mastiga goma.
- Indivíduo Q: só fuma cigarro com filtro, careca, mastiga goma.
A) M e Q
B) N e P
C) M e O
D) P e Q
E) M e P
04.Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não necessariamente nessa ordem, ocupam as qua-
tro primeiras posições no “grid” de largada de uma corrida. O carro que está imediatamente atrás do carro azul, foi
menos veloz nos treinos do que o que está mediatamente a frente do carro azul. O carro verde larga atrás do carro
azul. O carro amarelo larga atrás do carro preto. As cores do primeiro e do segundo carro do “grid”, são, respectiva-
mente,
A) amarelo e verde.
B) preto e azul.
C) azul e verde.
D) verde e preto.
E) preto e amarelo.
05.Perguntou-se a três pessoas qual delas se chamava Antônio. A primeira pessoa respondeu: “Eu sou Antônio”. A se-
guir, a segunda pessoa respondeu: “Eu não sou Antônio”. Finalmente, a terceira respondeu: “A primeira pessoa a
responder não disse a verdade”. Sabendo-se que apenas uma delas se chama Antônio e que duas delas mentiram, é
correto concluir que Antônio:
06.Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loira, outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe que
uma delas se chama Anna, outra se chama Bruna e a outra se chama Carine. Sabe, ainda, que cada uma delas fará
uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra à França e a outra irá à Inglaterra. Ao
agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes informações:
07.Quatro empresas (Maccorte, Mactex, Macval, Macmais) participam de uma concorrência para compra de certo tipo
de máquina. Cada empresa apresentou um modelo diferente do das outras (Thor, Hércules, Netuno, Zeus) e os pra-
zos de entrega variavam de 8 a 14 dias. Sabe-se que:
tanto a tarefa de arquivamento, quanto a de expedição devem executadas no mesmo dia e nos seguintes horá-
rios: das 10 às 12 horas, das 14 às 16 horas e das 16 às 18 horas;
dois funcionários não podem ficar responsáveis pela mesma tarefa no mesmo horário;
apenas Altamiro arquivou os processos e expediu as correspondências que recebeu em um mesmo horário;
nem as correspondências expedidas e nem os processos arquivados por Benevides ocorreram de 10 às 12h;
Corifeu expediu toda a correspondência de seu respectivo lote das 16 às 18 horas.
09.Três amigos – Ari, Beto e Carlos – se encontram todos os fins-de-semana na feira de carros antigos. Um deles tem
um Chevett, outro tem um Landau e o terceiro, um Fusca. Os três moram em bairros diferentes (Buritis, Praia Grande
e Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além disso, sabe-se que:
10.Três contadores — A, B e C — estão sendo avaliados para o preenchimento de uma posição em uma empresa. Esses
contadores estudaram em diferentes universidades (USP, UnB e FGV), possuem diferentes tempos de experiência na
profissão (3, 5 e 8 anos) e foram classificados em três opções: 1.ª, 2.ª e 3.ª. Considere também que
11.Sabe-se que um crime é cometido por um dos quatro suspeitos: Aurisvanderson, Belarmino, Cleosvaldo e Denysglei-
son. Interrogados na delegacia, eles fazem as seguintes declarações:
Auri: "Cleo é o culpado"
Bel: "Acreditem, sou inocente"
Cleo: "Denys realmente é o culpado"
Denys: "Cleo está mentindo"
Sabendo que apenas um dos quatro mentiu, diga quem é o verdadeiro culpado.
A) Aurisvanderson
B) Belarmino
C) Cleosvaldo
D) Denysgleison
12.Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas contém um e somente um
objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. Em cada uma das caixas existe uma
inscrição, a saber:
Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da
caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais infor-
mações, Pedro conclui corretamente que nas caixas 1, 2 e 3 estão, respectivamente,
13.Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo blusas vermelhas ou amarelas. Sabe-se que
as moças que vestem blusas vermelhas sempre contam a verdade e as que vestem blusas amarelas sempre men-
tem. Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha. Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela. Carolina, por sua vez,
diz que Denise veste blusa amarela. Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes. Por fim,
Eduarda diz que Ana veste blusa vermelha. Desse modo, as cores das blusas de Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Edu-
arda são, respectivamente:
14.Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no banco – um deles no complexo computacional, outro na ad-
ministração e outro na segurança do Sistema Financeiro, não respectivamente. A praça de lotação de cada um deles
é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Sabe-se que:
A) Cássio e Beatriz.
B) Beatriz e Cássio.
C) Cássio e Amanda.
D) Beatriz e Amanda.
E) Amanda e Cássio.
15.Sabe-se que um dos quatro indivíduos Marcelo, Zé Bolacha, Adalberto ou José cometeu o crime da novela “A próxi-
ma Vítima”. O delegado Olavo interrogou os quatro obtendo as seguintes respostas:
Sabendo que apenas uma das declarações é verídica, as outras três são falsas, quem é o criminoso?
"Inspirado na novela da Rede Globo - A PRÓXIMA VÍTIMA"
A) Zé Bolacha
B) José
C) Adalberto
D) Marcelo
E) Impossível de descobrir.
16.Os cursos de Márcia, Berenice e Priscila são, não necessariamente nesta ordem, Medicina, Biologia e Psicologia.
Uma delas realizou seu curso em Belo Horizonte, a outra em Florianópolis, e a outra em São Paulo. Márcia realizou
seu curso em Belo Horizonte. Priscila cursou Psicologia. Berenice não realizou seu curso em São Paulo e não fez
Medicina. Assim, cursos e respectivos locais de estudo de Márcia, Berenice e Priscila são, pela ordem:
17.Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez
e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu:
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o
culpado é:
A) Armando
B) Celso
C) Edu
D) Juarez
E) Tarso