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Por influência do pensamento de Aristóteles, a lógica dizia respeito, tradicionalmente, apenas às proposições da

linguagem verbal. A partir do século XIX, no entanto, seus princípios foram aplicados à linguagem simbólica da mate-
mática.

Lógica matemática é o conjunto de estudos que visam a expressar em signos matemáticos as estruturas e ope-
rações do pensamento, deduzindo-as de um pequeno número de axiomas, com o propósito de criar uma linguagem
rigorosa, adequada ao pensamento científico, da qual estejam afastadas as ambiguidades próprias da linguagem co-
mum. Fundamenta-se na construção de sistemas formais, ou seja, modelos, para cuja definição se enunciam certos
axiomas (conceitos básicos) e métodos de dedução ou demonstração.

Evolução histórica. O termo "sistema" foi proposto por Laozi (Lao-tsé) 500 anos antes da era cristã, ao dizer que
"uma carroça é mais que a soma de suas partes", ou seja, que a relação entre os diversos elementos que formam a car-
roça faz com que ela tenha propriedades especiais e diferentes da soma das propriedades de cada um de seus compo-
nentes em separado. Aristóteles já assinalara um princípio de abstração ao descrever sistema como um conjunto de
funções, características e atributos que podem ser definidos. No entanto, o termo lógica matemática denota preferen-
cialmente o conjunto de regras e raciocínios dedutivos elaborado a partir da segunda metade do século XIX. Mediante a
eliminação das imprecisões e erros lógicos da linguagem comum e a adoção de critérios de formalização e emprego de
símbolos, a lógica formal converteu-se numa disciplina associada à matemática.

Em 1854, George Boole descobriu que os conectivos, ou operadores, propostos por Aristóteles para as proposi-
ções (do tipo "e", "ou", "não" etc.) seguiam regras similares às da soma e da multiplicação. Projetou, então, a chamada
álgebra de Boole, que se baseia na lógica binária de "verdadeiro" e "falso" como alternativas para cada proposição.

Pouco depois, Georg Cantor criou a teoria dos conjuntos e suas operações. Definiu conjunto como a união de ob-
jetos que satisfazem propriedades exprimíveis, e conjunto de conjuntos como um novo conjunto que contém a si mes-
mo, sendo um de seus próprios elementos. Bertrand Russell detectou o paradoxo desse raciocínio e argumentou que
um conjunto pertence à primeira categoria se não contém a si mesmo, e à segunda se contém a si mesmo como ele-
mento. Assim, se o conjunto A tem como elementos os conjuntos da primeira categoria, não pode, por dedução, perten-
cer a nenhuma das duas categorias mencionadas, ainda que inicialmente se atribuísse uma categoria a cada conjunto.

Ernst Zermelo formulou em 1904 um axioma de escolha sobre conjuntos não vazios, isto é, que contêm elemen-
tos. Numa família de conjuntos não-vazios, qualquer que seja seu tamanho, pode-se escolher ao mesmo tempo um
elemento de cada conjunto e considerar o conjunto A, que não podia pertencer a nenhuma categoria, como constituído
desses elementos. Com esse axioma puderam ser demonstrados teoremas matemáticos clássicos carentes de lógica
aparente, mas ao mesmo tempo começou a polêmica quanto à validade dos teoremas demonstrados com base nele, e
a equiparação destes com aqueles que não necessitam desse axioma para sua demonstração. Enfim, tornou-se prática
indicar se em determinado teorema havia sido usado ou não o axioma de escolha.

Para Kurt Gödel, um sistema matemático que só fosse suficiente para a aritmética clássica seria necessariamen-
te incompleto. Acrescentou que qualquer sistema pode ser coerente ao se lhe incorporar o axioma de escolha, e assim
se mantém quando nele se inclui a negação desse mesmo axioma. A hipótese de continuidade geral também é coeren-
te com a matemática comum, que mantém a coerência quando se lhe acrescentam simultaneamente o axioma de es-
colha e a hipótese de continuidade geral. Essa hipótese propõe uma explicação provável de um fato ou série de fatos
cuja verdadeira causa se desconhece.
Sistemas e subsistemas lógicos. No século XX, define-se sistema como um conjunto cujos elementos estão em
interação e no qual prevalecem as relações recíprocas entre os elementos, e não os elementos em si. Por sua própria
natureza, sistema é um conjunto de partes, o que significa que pode ser analisado. O conjunto como um todo, porém,
não pode ser obtido pela simples acumulação das partes. A trama das relações entre os elementos constitui a estrutu-
ra do sistema, ou, o que é a mesma coisa, o mecanismo de articulação de suas partes.

As grandezas tomadas para descrever um sistema não são sempre as mesmas. Se uma delas se comporta de
forma particular, deve ter propriedades que suscitam tal comportamento e dêem lugar a certas regras de organização.
Os sistemas têm limites precisos, de modo que é possível determinar sem ambigüidades se um elemento pretence a
um ou a outro sistema.

Os sistemas classificam-se em fechados, se não permutam matéria com o exterior, mesmo que haja permuta de
energia para chegar ao equilíbrio, e abertos, se podem permutar matéria e energia com o exterior e tendem à estabilida-
de. Os últimos se caracterizam por um comportamento não plenamente determinado por uma cadeia causal, nem por
puro acaso. Os sistemas abertos tendem a se manter no estado em que melhor se adequam a possíveis perturbações.
Essa tendência à estabilidade lhes permite alcançar um estado final característico a partir de estados iniciais distintos
e caminhos diferentes. A atuação ou comportamento de cada subsistema ou componente de um sistema se difunde
pelo sistema inteiro. Os sistemas são representados formalmente mediante modelos, e chama-se simulação a geração
de possíveis estados do sistema pelo modelo que representa.

Conceitos de lógica matemática. O processo dedutivo matemático exige rigor. O modelo tradicional de um siste-
ma consiste na apresentação das assertivas principais em forma de teoremas, como já o fizera Euclides na Grécia an-
tiga. Formalmente, dá-se o nome de teorema a uma proposição cuja validade se prova por demonstração. Assim, os
axiomas, que se definem como primeiros teoremas e se admitem sem demonstração, pertencem a uma categoria lógi-
ca diferente. Os teoremas se demonstram a partir de outros teoremas, mediante procedimentos de dedução ou indução
nos quais se encadeiam conseqüências lógicas. A axiomática da matemática, e das ciências em geral, constitui o ele-
mento básico para a dedução de teoremas derivados, e a escolha adequada dos axiomas é um dos pontos mais delica-
dos na elaboração dos modelos de qualquer sistema. Um conjunto de axiomas é aceitável, do ponto de vista matemáti-
co, quando tem coerência lógica, o que implica que de um mesmo axioma não é possível deduzir dois teoremas contra-
ditórios.

Desenvolvendo certo raciocínio, conclui-se que, além dos axiomas, as próprias regras de dedução deveriam estar
sujeitas a variações. Quando os axiomas e regras de dedução são abertos, fala-se de sistema matemático, ou formal,
que exige que o sistema seja coerente uma vez estabelecido o método. Quando se pode demonstrar uma proposição
ou sua negativa, o sistema é completo. Se um sistema que contém um teorema se altera, a mesma proposição, ou a
que corresponde à nova entidade, passa a ser duvidosa ou inteiramente falsa. Mesmo que sua validade se mantenha,
seria preciso uma nova demonstração, devido à possibilidade de que os axiomas ou as regras de dedução do sistema
tenham perdido sua pertinência.

As regras básicas da lógica matemática exigem a formulação de enunciados, nos quais se definem previamente
os conceitos da proposição, e predicados ou sentenças matemáticas que empregam os enunciados descritos anteri-
ormente.

A terminologia e a metodologia da lógica matemática tiveram, ao longo do século XX, importante papel no pro-
gresso das novas ciências da informática e cibernética. Desde as origens, elas adotaram as estruturas formais da lógi-
ca binária e da álgebra de Boole e empregaram a filosofia de enunciado-predicado em suas proposições, numa axiomá-
tica e num conjunto de regras hipotético-dedutivos definidas previamente.
DEFINIÇÕES:

Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais
um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS.

Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.

ARGUMENTO DEDUTIVO:

É válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.

Premissa : "Todo homem é mortal."


Premissa : "João é homem."
Conclusão : "João é mortal."

ARGUMENTO INDUTIVO:

A verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.

Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."


Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."

As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento
possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no
decorrer deste roteiro.

LÓGICA INDUTIVA:

Útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada neste roteiro.

LÓGICA DEDUTIVA:

Que pode ser dividida em :

LÓGICA CLÁSSICA: Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE
a
PREDICADOS DE 1 ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas.

Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os
quais serão abordados mais adiante.

LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu
domínio. Exemplos: lógicas modais, deôntica, epistêmica, etc. Nesse contexto, vale ressaltar que não vamos entrar
nesse campo com maior profundidade, visto que as exigências a respeito dessa temática apresentam proporções
menores para se cair em uma prova.
SENTENÇA: É tudo aquilo que você verbaliza ou simboliza para se fazer entender.

Podem ser:

a) NÃO DECLARATIVAS OU ABERTAS - São aquelas em que não podemos declarar os valores lógicos verdadeiro ou
falso (V) (F).

Ex.1: Qual é seu nome?


Ex.2: Preste atenção nesta explicação.
Ex.3: Que lua linda!

b) DECLARATIVAS OU FECHADAS - São aquelas em que podemos declarar os valores lógicos verdadeiro ou falso (V)
(F).

Ex.1: O livro terá sucesso de crítica.


Ex.2: Rafaela gosta de estudar design gráfico.
Ex.3: A gripe H1N1 é muito contagiosa.

Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença é,
respectivamente, confirmada ou negada.

PROPOSIÇÃO ( P:, Q:, R:, S:, ..., Z:)

Se uma sentença declarativa, expressa por palavras ou símbolos e que apresenta as três características:

 É uma oração com sujeito e predicado;


 Admite os valores lógicos: verdadeiro ou falso;
 Não é interrogativa nem exclamativa nem imperativa recebe o nome de proposição.

PROPOSIÇÃO SIMPLES

Uma proposição é simples ou atômica quando é constituída por uma sentença declarativa.

Ex.: Eu estou estudando raciocínio lógico.

PROPOSIÇÃO COMPOSTA

Uma proposição é composta ou molecular quando é constituída por mais de uma sentença declarativa.

Ex1: O passarinho voa estressadinho e o gavião dá um rasante fulminante.

Essa proposição pode ser desmembrada em duas:

P: O passarinho voa estressadinho.


Q: O gavião dá um rasante fulminante.

Veja que essas duas proposições estão interligadas pelo e que é chamado de conectivo.
Mas também poderia ser utilizado um dos outros quatro conectivos que vamos estudar.

Ex2: O passarinho voa estressadinho ou o gavião dá um rasante fulminante.


Ex3: Se o passarinho voa estressadinho então o gavião dá um rasante fulminante.
Ex4: O passarinho voa estressadinho se, e somente se o gavião dá um rasante fulminante.
Ex5: Ou passarinho voa estressadinho ou o gavião dá um rasante fulminante.

PROPOSIÇÃO FUNCIONAL

Quando é expressa por um predicado que contém uma quantidade finita de variáveis e é interpretada como verdadeira
(V) ou falsa (F) quando são atribuídos valores às variáveis e um significado ao predicado.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.Considere as seguintes frases:

I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.


xy
II. é um número inteiro.
5
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.

É verdade que APENAS.

A) I é uma sentença aberta. D) I e III são sentenças abertas.


B) II é uma sentença aberta. E) II e III são sentenças abertas.
C) I e II são sentenças abertas.

02.Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.

I. Que belo dia!


II. Um excelente livro de raciocínio lógico!
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo
V. Escreva uma poesia.

A frase que não possui essas características em comum:

A) I B) II C) III D) IV E) V

03.Das quatro sentenças abaixo, três delas tem uma mesma característica lógica e comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.

I. Abra o seu coração!


II. Alexandre é um excelente médico.
III. A primavera chega a que horas?
IV. Bah!
V. 2x+5y=2

A sentença que não possui essa característica comum é:

A) IV B) V C) I D) III E) II
04.Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença bem definida, isto é, que pode ser classificada co-
mo verdadeira ou falsa, excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a alternativa em que a sentença apresen-
tada corresponde a uma proposição.

A) Ele foi detido sem ter cometido crime algum?


B) Aquela penitenciária não oferece segurança para o trabalho dos agentes prisionais.
C) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram muito bem treinados.
D) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio do presídio.
E) Houve fuga de presidiários, que tragédia!

05.Das afirmativas a seguir, assinale a única que apresenta uma proposição lógica.

A) Uma alimentação saudável é um dos princípios básicos para uma vida saudável.
B) Reflita sobre sua saúde!
C) Já pensou como vai sua saúde?
D) Seja qual for seu ritmo de vida, aprenda a se exercitar sempre.
E) 31 de março: dia da saúde e nutrição.

06.Julgue o item subsequente, relacionado a lógica proposicional.

A sentença “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que permite que as leis de mercado sejam
as únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do Banco Central ou o ministro da Fazenda?” é
uma proposição composta que pode ser corretamente representada na forma (P∨Q)∧R, em que P, Q e R são propo-
sições simples convenientemente escolhidas.
C E

07.Assinale quais das sentenças abaixo são proposições lógicas:

A) O TRT publicou o edital do concurso. C) Bom dia!


B) Aquela prova foi cancelada. D) Que horas são?

08.Qual dos itens a seguir, representa uma proposição lógica:

A) Aquela escola necessita de intervenção.


B) Faça os exercícios daquele capítulo.
C) Bah!
D) Dia 21 de abril: Tiradentes.
E) Francisco é um bom pai.

09.Assinale a alternativa que corresponde a uma sentença lógica:

A) Que dia sairá o edital?


B) Traga mais café!
C) X + 2 = 10.
D) Um excelente livro de lógica.
E) Carlos gosta de banana.

10.Assinale a alternativa que corresponde a uma proposição lógica:

A) Benedito é um bom secretário.


B) Refaça os exercícios.
C) Faça bem aos seus parentes.
D) Não compre livros desatualizados.
E) Feliz aniversário!
RACIOCÍNIO VERBAL

Avalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar conclusões lógicas. Uma avaliação de raciocínio verbal é
um tipo de análise de habilidade ou aptidão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma vaga. Raciocínio verbal é
parte da capacidade cognitiva ou inteligência geral; é a percepção, aquisição, organização e aplicação do
conhecimento por meio da linguagem.

O raciocínio é o conjunto de atividades mentais que consiste na associação de ideias de acordo com determinadas
regras. No caso do raciocínio verbal, trata-se da capacidade de raciocinar com conteúdos verbais, estabelecendo entre
eles princípios de classificação, ordenação, relação e significados.

Ao contrário daquilo que se possa pensar, o raciocínio verbal é uma capacidade intelectual que tende a ser pouco
desenvolvida pela maioria das pessoas. A nível escolar, por exemplo, disciplinas como as línguas centram-se em
objetivos como a ortografia ou a gramática, mas não estimulam/incentivam à aprendizagem dos métodos de
expressão necessários para que os alunos possam fazer um uso mais completo da linguagem.

Por outro lado, o auge dos computadores e dos consoles de jogos de vídeo faz com que as crianças costumem jogar de
forma individual, isto é, sozinhas (ou com outras crianças que não se encontrem fisicamente com elas), pelo que não é
feito um uso intensivo da linguagem.

Uma terceira causa que se pode aqui mencionar para explicar o fraco raciocínio verbal é o fato de jantar em frente à
televisão. Desta forma, perde-se o diálogo no seio da família e a arte de conversar.

Entre os exercícios recomendados pelos especialistas para desenvolver o raciocínio verbal, encontram-se as analogias
verbais, os exercícios para completar orações, a ordem de frases e os jogos onde se devem excluir certos conceitos de
um grupo.

DIAGRAMAS FACILITADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO VERBAL

 UNIÃO (  )
União de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B ou a ambos.
A B
EX.: “Pessoas que são atletas CONCLUSÕES:
(A) ou baianos (B)” (o “ou” não é o
1 .AB=BA
excludente, portanto isso signi- o
2 A=A
fica que o conjunto união o
abrange os elementos que fa- 3 AA=A
AB zem parte de pelo menos um
o
4 (A  B)  C = A  (B  C)
dos conjuntos) o
5 n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)

 INTERSEÇÃO (  )
Interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a ambos os
conjuntos dados.
CONCLUSÕES:
A B o
1 AB=BA
EX.: “Pessoas que são o
2 A=
atletas (A) e são
o
baianos (B)” 3 AA=A
o
4 (A  B)  C = A  (B  C)
AB
 DIFERENÇA ( – ) ou COMPLEMENTAR
Diferença entre os conjuntos A e B, nesta ordem, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, porém, não
pertencem a B. O conjunto A – B também é chamado de complementar de B e em A, pois é o que falta para B completar
o conjunto A.

A B EX.: “Pessoas que são


atletas (A), mas não são
baianos (B)”

A–B

CONJUNTOS LÓGICOS

 NENHUM
Não existe interseção entre os conjuntos.

EX.:
A: “Nenhum soldado é covarde”
OBS.:
A negação da premissa A será:
~A: “Não é verdade que nenhum soldado é covarde”
ou então
~A: “Existe pelo menos um soldado covarde”
COVARDES SOLDADOS

 ALGUNS
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.

EX.:
B: “Alguns soldados são covardes” OBS.:
A negação da premissa B será:
~B: “Não é verdade que alguns soldados são covardes”
ou então
~B: “Nenhum soldado é covarde”
COVARDES SOLDADOS

 TODOS
Um dos conjuntos é subconjunto do outro.

EX.:
C: “Todos os soldados são covardes”
OBS.:
A negação da premissa C será:
~C: “Não é verdade que todos os soldado são covardes”
ou então
~C: “Existe pelo menos um soldado que não é covarde”
COVARDES SOLDADOS

 TIPOS DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


Uma proposição é chamada de composta quando é formada a partir de outras proposições mais simples (p, q, r, ...)
mediante o uso de:

 modificadores (~)
 conectivos ( e )
 condicionais ( e ).
EXEMPLO - 01. (IPAD) Supondo que “todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são”, podemos
logicamente concluir que:

A) não pode haver cientista filósofo.


B) algum filósofo é cientista.
C) se algum filósofo é cientista, então ele é objetivo.
D) alguns cientistas não são filósofos.
E) nenhum filósofo é objetivo.

SOLUÇÃO:

Dadas as premissas:
A: “todos os cientistas são objetivos”
B: “alguns filósofos são objetivos”
Sejam
O – Objetivos
C – Cientistas
F – Filósofos
Do enunciado, para satisfazer as premissas A e B, temos os seguintes diagramas possíveis:

Dessa forma, temos que “se algum filósofo é cientista” ele fica de acordo com o 2º ou 3º diagrama, o que implica ne-
cessariamente que “esse filósofo será objetivo”, pois “todo cientista é objetivo”.

Resposta: C

EXEMPLO - 02. (IPAD) Supondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos
concluir logicamente que:

A) nenhum cronópio é fama.


B) não existe cronópio que seja fama.
C) todos os cronópios são famas.
D) nenhum fama é cronópio.
E) algum cronópio não é fama.

SOLUÇÃO:

Dada a premissa:

A: “Nem todos os cronópios são famas”

Sejam
C – Cronópios
F – Famas
Do enunciado, para satisfazer a premissa A, temos os seguintes diagramas possíveis:

Podemos concluir que “Se nem todo cronópio é fama, então necessariamente existe pelo menos um cronópio que não é
fama”.

Resposta: E

EXEMPLO - 03. (IPAD) Em um país estranho sabe-se que as pessoas estão divididas em dois grupos: o grupo dos que
têm uma ideia original e o grupo dos que têm uma ideia comercializável. Sabe-se também que 60% das pessoas têm
uma ideia original e apenas 50% têm ideias comercializáveis. Podemos afirmar que:

A) 15% das pessoas têm ideias originais e comercializáveis.


B) 10% das pessoas têm ideias originais e comercializáveis.
C) 30% das pessoas têm ideias comercializáveis, mas não originais.
D) 70% das pessoas têm ideias originais e não comercializáveis.
E) 65% das pessoas têm ideias originais e não comercializáveis.

SOLUÇÃO:
Sejam
A – grupo dos que têm uma ideia original ;
B – grupo dos que têm uma ideia comercializável;
Como todas as pessoas (100%) estão em pelo menos um dos grupos (A ou B), temos:

Sabendo que

n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)


100% = 60% + 50% – x
x = 10%

portanto 10% das pessoas têm ideias originais e comercializáveis

Resposta: B

EXEMPLO - 04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que:

A) Alguns A não é G.
B) Algum A é G.
C) Nenhum A é G.
D) Algum G é A.
E) Nenhum G é A.
SOLUÇÃO:
Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que nunca
serão G.

Resposta: A

OBS.:
Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas como não
se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar.

EXEMPLO - 05. Supondo que “Nenhum advogado foi reprovado” e que “Alguns bancários foram reprovados”, podemos
logicamente concluir que:

A) não pode haver advogado bancário.


B) algum advogado é bancário.
C) nenhum advogado é bancário.
D) todos os advogados são bancários.
E) alguns bancários não são advogados.

SOLUÇÃO:
Do enunciado temos os possíveis diagramas:

Dessa forma, percebemos que nas duas possibilidades “alguns bancários não são advogados”, pois aqueles bancários
que foram reprovados, jamais poderão ser advogados, pois nenhum destes foi reprovado.

Resposta: E

RELAÇÕES ENTRE AS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS

A) Nenhum A é B = Todo A é não B

B) Todo A é B = Nenhum A é não B

C) A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa)

D) A negação de Algum A é B é Nenhum A é B (e vice-versa)

Concluindo, não vamos precisar memorizar tudo isso e sim entender isso e a melhor maneira de fazer é resolvendo
questões, questões e com o auxílio dos desenhos desses diagramas, não esqueça ! desenhe os diagramas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.Considerando “todo professor é habilidoso” como uma proposição, assinale a alternativa que representa sua nega-
ção:

A) “Nenhum professor é habilidoso”.


B) “Algum professor é habilidoso”.
C) “Algum professor não é habilidoso”.
D) “Nenhum secretário é habilidoso”.
E)“Algum professor é não habilidoso”.

02.Dizer que não é verdade que Pedro é professor ou Alberto é atleta é logicamente equivalente a dizer que é verdade
que:

A) Pedro não é professor ou Alberto não é atleta.


B) Pedro não é professor e Alberto não é atleta.
C) Pedro é professor ou Alberto não é atleta.
D) se Pedro não é professor, então Alberto é atleta.
E) se Pedro não é professor, então Alberto não é atleta.

03.Uma rede bancária encomendou uma pesquisa de opinião para saber se existe uma relação entre consumo e inves-
timento. As pessoas entrevistadas e questionadas sobre esse tema foram trabalhadores da área comercial na cida-
de onde está situada essa rede bancária. Após analisar as respostas dos entrevistados, a pesquisa pode ser resu-
mida em duas sentenças:

• Todo trabalhador é um consumidor;


• Nenhum consumidor é um investidor.

Assim, considerando essas duas sentenças verdadeiras, conclui-se que

A) nenhum consumidor é um trabalhador.


B) nenhum trabalhador é um investidor.
C) todo trabalhador é um investidor.
D) todo consumidor é um trabalhador.

04.A correta negação da proposição "todos os cargos deste concurso são de professor do município. é:

A) alguns cargos deste concurso são de professor do município.


B) existem cargos deste concurso que não são de professor do município.
C) existem cargos deste concurso que são de professor do município.
D) nenhum dos cargos deste concurso não é de professor do município.
E) os cargos deste concurso são ou de professor, ou de coordenador.

05.Considere a afirmação abaixo. Existem professores que não são eficientes. Se essa afirmação é FALSA, então é
verdade que:

A) nenhum professor é eficiente.


B) nenhum professor eficiente é funcionário público.
C) todo professor é eficiente.
D) nem todos os professores são eficientes.
E) todas as pessoas eficientes são professores.
06.Assinale a frase que contradiz a seguinte sentença: “Nenhum professor é pobre”.

A) Algum professor é pobre. D) Algum pobre não é professor.


B) Nenhum professor é pobre. E) Algum professor não é pobre.
C) Todo professor não é pobre.

07.Qual a negação de “Todos os professores usam máscara”.

A) Nenhum professor usa máscara. D) Todo professor não usa máscara


B) Todos os professores usam máscara. E) Pelo menos um professor não usa máscara.
C) Ninguém usa máscara.

08.Dizer que “Alguns professores vão passar” implica que:

A) Não há professor que vá passar D) Todos os professores vão passar


B) Todas as pessoas vão passar E) Todos os professores não vão passar
C) Pelo menos um professor vai passar

09.A equivalência de “Nenhum professor é brincalhão” é:

A) Todos os professores são brincalhões.


B) Todos os professores não são brincalhões.
C) Ninguém é brincalhão.
D) Todo professor é brincalhão.
E) Pelo menos um professor é brincalhão.

10.Dadas as proposições:

I – Toda mulher é boa motorista.


II – Nenhum homem é bom motorista.
III – Todos os homens são maus motoristas.
IV – Pelo menos um homem é mau motorista.
V – Todos os homens são bons motoristas.

A negação da proposição (V) é:

A) I
B) II
C) III
D) IV
E) V

11.Das premissas:

A: “Nenhum herói é covarde”


B: “Alguns soldados são covardes”

Podese corretamente concluir que:

A) Alguns heróis são soldados


B) Alguns soldados são heróis
C) Nenhum herói é soldado
D) Alguns soldados não são heróis
E) Nenhum soldado é herói
12.Considerando as premissas “Alguns amigos são mentirosos” e “Todos os mentirosos são chatos”, é possível conclu-
ir corretamente que

A) nenhum chato é amigo.


B) todo mentiroso é amigo.
C) todo chato é mentiroso.
D) algum amigo é chato.

13.Se não é verdade que “Alguma professora universitária não dá aulas interessantes”, então é verdade que:

A) Todas as professoras universitárias dão aulas interessantes


B) Nenhuma professora universitária dá aulas interessantes
C) Nenhuma aula interessante é dada por alguma professora universitária
D) Nem todas as professoras universitárias dão aulas interessantes.
E) Todas as aulas não interessantes são dadas por professoras universitárias.

14.Se afirmarmos que não é verdade que o preço do quilo da carne está barato e o índice de inflação caiu no último
mês, então é verdade afirmar que

A) o preço do quilo da carne não está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
B) o preço do quilo da carne não está barato e o índice de inflação não caiu no último mês.
C) o preço do quilo da carne está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
D) se o preço do quilo da carne não está barato, então o índice de inflação caiu no último mês.

15.Ana, conversando com sua amiga Joana, disse: “não é verdade que Pedro é médico e Joaquim não é jornalista”.
Após alguns segundos, Joana concluiu que:

A) Pedro não é médico e Joaquim é jornalista.


B) Pedro é médico ou Joaquim não é jornalista.
C) Se Pedro é médico, então Joaquim é jornalista.
D) Se Pedro não é médico, então Joaquim é jornalista.

16.Em determinada universidade, foi realizado um estudo para avaliar o grau de satisfação de seus professores e alu-
nos. O estudo mostrou que, naquela universidade, nenhum aluno é completamente feliz e alguns professores são
completamente felizes. Uma conclusão logicamente necessária destas informações é que, naquela universidade,
objeto da pesquisa,

A) nenhum aluno é professor.


B) alguns professores não são alunos.
C) alguns alunos são professores.
D) nenhum professor é aluno.
E) todos os alunos são professores.

17.Através de uma pesquisa, descobriu-se que “nenhum cientista é rico” e que “alguns professores são ricos”. Assim,
pode-se afirmar que:

A) Alguns cientistas são professores


B) Alguns professores são cientistas
C) Alguns professores não são cientistas
D) Nenhum cientista é professor
E) Nenhum professor é cientista
18.Todos os alunos de matemática são, também, alunos de inglês, mas nenhum aluno de inglês é aluno de história.
Todos os alunos de Português são também alunos de informática, e alguns alunos de informática são também alu-
nos de história. Como nenhum aluno de informática é aluno de inglês, e como nenhum aluno de Português é aluno
de História, então:

A) Pelo menos um aluno de português é aluno de inglês


B) Pelo menos um aluno de matemática é aluno de história
C) Nenhum aluno de Português é aluno de matemática
D) Todos os alunos de informática são alunos de matemática.
E) Todos os alunos de informática são alunos de português

19.Em um grupo de amigas, todas as meninas loiras são, também, altas e magras, mas nenhuma menina alta e magra
tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos, e algumas meninas de cabelos crespos têm
também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos é alta e magra e como, neste grupo de amigas, não
existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:

A) Pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis


B) Pelo menos uma menina loira tem olhos azuis
C) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são loiras
D) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são alegres
E) Nenhuma menina alegre é loira

20.Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Disto resulta que:

A) Todo C é B.
B) Todo C é A
C) Algum A é C
D) Nada que não seja C é A
E) Algum A não é C

21.Considere que os argumentos são verdadeiros:

a. Todo comilão é gordinho;


b. Todo guloso é comilão;

Com base nesses argumentos, é correto afirmar que:

A) Todo gordinho é guloso.


B) Todo comilão não é guloso.
C) Pode existir gordinho que não é guloso.
D) Existem gulosos que não são comilões.
E) Pode existir guloso que não é gordinho.

22.Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras:

“Alguma mulher é vaidosa.”


“Toda mulher é inteligente.”

Assim sendo, qual das afirmações seguintes é certamente verdadeira?

A) Alguma mulher inteligente é vaidosa.


B) Alguma mulher vaidosa não é inteligente.
C) Alguma mulher não vaidosa não é inteligente.
D) Toda mulher inteligente é vaidosa.
E) Toda mulher vaidosa não é inteligente.
TABELA VERDADE

É uma forma usual de representação de cada proposição simples ou composta através de todos os seus valores e ope-
radores (, ,  ,,  e  ) lógicos possíveis. Para determinar a frequência em que esses valores lógicos vão apare-
2n
cer, usa-se , onde n é a quantidade de proposições, que estão sem valores lógicos.
2

P Q R 1 PROPOSIÇÃO
P
V V V
V
V V F
F
V F V
V F F 2 PROPOSIÇÕES

F V V P Q
V V
F V F
V F
F F V F V
F F F F F

O valor lógico (verdadeiro ou falso) de uma proposição composta depende somente do valor lógico de cada uma de
suas proposições associados aos operadores lógicos.

TAUTOLOGIA

Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma tautologia se ela for sempre verda-
deira, independentemente dos valores lógicos das proposições P, Q, R, ... que a compõem.

CONTRADIÇÃO

Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma contradição se ela for sempre falsa,
independentemente dos valores das proposições P, Q, R,... que a compõem.

CONTINGÊNCIA

Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições P,Q,R,... é uma contingência se ela for constituída
por ambos os valores lógicos, independentemente dos valores das proposições P,Q,R,... que a compõem.

NEGAÇÃO OU MODIFICAÇÃO: NÃO ( ~ ) () = CONJUNTOS COMPLEMENTARES (~P) OU ( P )

Uma segunda proposição é negação de uma primeira proposição quando se a primeira é verdadeira, obrigatoriamente a
segunda é falsa. Podem-se empregar, também, como equivalente de “não P” as seguintes expressões:

 Não é verdade que P.


 É falso que P.

CUIDADO!
Às vezes, uma proposição se contradiz o que não é a mesma coisa que negar.
Ex.: P: Aquele carro é azul é uma contradição de: Aquele carro é preto. A negação é: ~P : A aquele carro não é azul.
(que não obriga que a cor daquele carro seja preta).
CONECTIVOS

Existem alguns termos que aparecem nas proposições fazendo com que elas se interliguem.
São eles: “ou”, “e”, “se...então” , ”se e somente se” e “ou ... ou”. Eles são chamados de conectivos.

ESTUDO DOS CONECTIVOS

A) DISJUNÇÃO: ou (V) = União de conjuntos.

Chama-se disjunção a proposição formada por duas sentenças declarativas quaisquer que estejam associadas pelo
conectivo “ou”. A disjunção P ou Q pode ser representada simbolicamente por: (P V Q )

Exemplo:
Sejam as proposições:
P: Ronaldo vai a Roma.
Q: Livia compra um livro.

A disjunção “P ou Q” pode ser escrita como:


P V Q: Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro.

Se as proposições P e Q forem representadas como um diagrama envolvendo conjuntos, a conjunção “P V Q” corres-


ponderá à união do conjunto P com o conjunto Q, ou seja, P ∪ Q.

Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da conjunção “P ou Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F

Uma disjunção somente é falsa quando as duas proposições que a compõem forem falsas.

CUIDADO!!

I) Ou Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro ou Carol compra um carro.

Aqui aparecem exatamente três vezes o “ou” e o primeiro deles começa a proposição.

a a
O que está acontecendo é que o primeiro ou é descartado e com isso a 1 proposição se conecta com a 2 e também a
a
3 através do ou. Veja como fica:

Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro.


Ronaldo vai a Roma ou Carol compra um carro.

II) Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro ou Carol compra um carro.

Aqui aparecem exatamente duas vezes o “ou”, entretanto nenhum deles começa a proposição.

a a a
O que está acontecendo é que a 1 proposição se conecta com a 2 e também com a 3 através do ou.

Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro.


Ronaldo vai a Roma ou Carol compra um carro.
III) Existe comutatividade na disjunção. P V Q = Q V P

B) CONJUNÇÃO: e (∧ ) = Interseção de conjuntos.

Chama-se conjunção a proposição formada por duas proposições quaisquer que estejam associadas pelo conectivo
“e”. A conjunção P e Q pode ser representada simbolicamente como: (P ∧ Q)

Ex: Sejam as proposições:


P: Ronaldo vai a Roma.
Q: Lívia compra um livro.

A conjunção “P e Q” pode ser escrita como:

P ∧ Q: Ronaldo vai a Roma e Lívia compra um livro.

Se as proposições P e Q forem representadas como um diagrama envolvendo conjuntos, a conjunção “P∧Q” correspon-
derá à interseção do conjunto P com o conjunto Q, ou seja, P ∩ Q.

Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da conjunção “P e Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q P∧Q
V V V
V F V
F V V
F F F

Uma conjunção somente é verdadeira quando as duas proposições que a compõem forem verdadeiras.

CUIDADO!!
I) Tanto Ronaldo vai a Roma como Lívia compra um livro. É uma conjunção.
II) O conectivo e pode ser substituído pelo mas.
III) Existe comutatividade na conjunção. P∧Q = Q∧P

C) CONDICIONAL ou IMPLICAÇÃO (  ) Se P então Q ( P  Q )

Parte de um conjunto = subconjunto.

CUIDADO!!
Não confundir o símbolo(  ) de condicional com o símbolo (  ) de equivalência.

Chama-se Condicional ou Implicação a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam
associadas pelo conectivo “Se, então”.

Veja uma condicional como se fosse uma promessa.

Sejam as proposições:

P: Ronaldo vai a Roma.


Q: Lívia compra um livro.

A condicional “Se P, então Q” pode ser escrita como:

PQ : Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.

Na proposição condicional “Se P, então Q” a proposição P, que é anunciada pelo “Se”, é chamada de condição en-
quanto a proposição Q, anunciada pelo “então” é chamada de conclusão.
Se as proposições P e Q forem representadas por conjuntos através de diagramas, a condicional “Se P então Q” corres-
ponde à inclusão do conjunto P no conjunto Q ( P ⊂ Q).

Na tabela verdade podemos avaliar os resultados da condicional “P  Q” em função de cada um dos valores que P e Q
podem assumir.
P Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V

Uma condicional é falsa somente quando a condição é verdadeira e a conclusão, falsa.

Isto significa que, a única possibilidade que não pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma conclusão falsa.

CUIDADO!!
Quando empregarmos a proposição “se P então Q” esperamos que, entre P e Q apareça uma relação de causa e efei-
to.
Por esta razão não fica fácil aceitar que:

Se um triângulo é um polígono de três lados então todos os urubus são negros.


Nelas falta algo que relacione a causa ao efeito. Muitos perguntariam o que tem a ver uma coisa com a outra?
No entanto, separadas essas duas proposições são verdadeiras!

Para a Lógica, não importa se existe ou não existe a relação de causa e efeito entre as proposições P e Q.

Cuidado!!
(I) Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.
Sempre que Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Quando Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma consequentemente Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma por conseguinte, Lívia compra um livro.
Se Ronaldo vai a Roma, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma logo Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma por isso Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma, portanto Lívia compra um livro.

São outras formas de se escrever a mesma condicional ou implicação.

(II) NÃO existe comutatividade na condicional PQ ≠ QP

CONDIÇÃO SUFICIENTE ou CONDIÇÃO NECESSÁRIA

a a
A 1 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo
no infinitivo).

a a
A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A 1 PROPOSIÇÃO (com o
verbo no infinitivo).

Observe:

PQ: Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.


Ronaldo ir a Roma é uma condição suficiente para Lívia comprar um livro.
Lívia comprar um livro é uma condição necessária Ronaldo ir a Roma.
IMPORTANTE!
Se houver uma relação entre dois conjuntos em que um deles é subconjunto do outro, o que está contido é condição
suficiente para aquele que o contém e...
aquele que o contém é uma condição necessária para aquele que está contido.

EQUIVALÊNCIA DE UMA CONDICIONAL

Vimos que a proposição: Se Ronaldo vai a Roma então, Lívia compra um livro.

P: Ronaldo vai a Roma. (é chamada de condição)


Q: Lívia compra um livro. (é chamada de conclusão)

Para encontrar a equivalência da proposição composta dada, basta negar a conclusão, manter o conectivo e negar a
condição. Ou seja:

(I) PQ = ~ Q~P

Se Lívia não compra um livro então Ronaldo não vai a Roma.

(II) PQ = ~P V Q

Ronaldo não vai a Roma ou Lívia compra um livro.

(III) PQ = P CS Q

Ronaldo ir a Roma é uma condição suficiente para Lívia comprar um livro.

(IV) PQ = Q CN P

Lívia comprar um livro é uma condição necessária para Ronaldo ir a Roma.

EQUIVALÊNCIA DE UMA DISJUNÇÃO

(I) PVQ = ~PQ = ~QP

Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro é o mesmo que:

Se Ronaldo não vai a Roma então Lívia compra um livro


ou
Se Lívia não compra um livro então Ronaldo vai a Roma.

(II) PVQ = ~P CS Q = ~Q CS P

Ronaldo não ir a Roma é uma condição suficiente para Lívia comprar um livro.
Lívia não comprar um livro é uma condição suficiente para Ronaldo ir a Roma.

(III) PVQ = Q CN ~P = P CN ~Q

Lívia comprar um livro é uma condição necessária para Ronaldo não ir a Roma.
Ronaldo ir a Roma é uma condição necessária para Lívia não comprar um livro.

D) BICONDICIONAL ou DUPLA IMPLICAÇÃO: P se e somente se Q

Denominamos bi condicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “se e somente se”. A proposição bi condicional “P se e somente se Q” pode ser representada simboli-
camente como:
P↔Q

Ex.:
Dadas às proposições simples:
P: Ronaldo vai a Roma
Q: Lívia compra um livro.

A proposição bi condicional “p se e somente se Q” pode ser escrita como:

P↔Q: Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.

Como o próprio nome e símbolo sugerem, uma proposição bi condicional “P se e somente se Q” equivale à proposição
composta “se P então Q e se Q então P.” Podem-se empregar também como equivalentes de “P se e somente se Q”, as
seguintes expressões:

Se as proposições P e Q forem representadas como conjuntos através de um diagrama, a proposição bicondicional “P


se e somente se Q” corresponderá à igualdade dos conjuntos P e Q.

Na tabela – verdade, apresentada a seguir, pode observar os resultados da proposição bi condicional “P se somente se
Q” para cada u dos valores que A e B podem assumir.

P Q P Q P Q Q P P Q∧ P Q
V V V V V V
V F F F F F
F V F F F F
F F V V V V

A proposição bi condicional “P se e somente se Q” é verdadeira somente quando P e Q têm o mesmo valor lógico (am-
bas são verdadeiras ou ambas são falsas).

CUIDADO!!
Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma se, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma desde que, Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma caso Lívia compra um livro.
Ronaldo vai a Roma contanto que Lívia compra um livro.

São outras formas de se escrever a mesma bicondicional ou dupla implicação.

(I) Existe comutatividade na bi condicional P↔Q = Q↔P

EQUIVALÊNCIA DE UMA BICONDICIONAL


Vimos que a proposição: Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.

a
Para encontrar a equivalência da proposição composta dada, basta manter a 1 proposição implicando a segunda e
a a
manter a 2 proposição implicando a 1 proposição. Ou seja:

Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.

Se Ronaldo vai a Roma, então Lívia compra um livro e se Lívia compra um livro então Ronaldo vai a Roma.

(I) P→Q = P→Q ∧ Q →P

Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro é o mesmo que:


Se Ronaldo vai a Roma então Lívia compra um livro e se Lívia compra um livro então Ronaldo vai a Roma.
CONDIÇÃO NECESSÁRIA e CONDIÇÃO SUFICIENTE

a a
A 2 PROPOSIÇÃO (com o verbo no infinitivo) SERÁ UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA A 1 PROPOSI-
ÇÃO (com o verbo no infinitivo).

Observe:
P↔Q: Ronaldo vai a Roma se e somente se Lívia compra um livro.
Lívia comprar um livro é uma condição necessária e suficiente para Ronaldo ir a Roma.

E) DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: ou p ou q (v) acrescida ou não da expressão: “mas não ambos”

Pode aparecer no lugar do “ou ... ou” um “tanto ... como”

Ex.: Ou Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro.


que é o mesmo que...
Ou Ronaldo vai a Roma ou Lívia compra um livro, mas não ambos.
que é o mesmo que...
Tanto Ronaldo vai a Roma como Lívia compra um livro, mas não ambos.
Ela também será utilizada para a negação da bicondicional

Cuidado!!

(I) Existe comutatividade na disjunção exclusiva.


PvQ=QvP

EQUIVALÊNCIA DE UMA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

(I) P v Q = P → ~Q ∧ ~Q→P

Tanto Ronaldo vai a Roma como Lívia compra um livro, mas não ambos é o mesmo que:
Se Ronaldo vai a Roma então Lívia não compra um livro e se Lívia não compra um livro então Ronaldo vai a Roma.

NEGAÇÃO ou MODIFICAÇÃO(~)() DE PROPOSIÇÕES

1) SIMPLES

a) Coloca-se um não antes do verbo.

P: Ela vai viajar para Rio de Janeiro.


~P: Ela não vai viajar para Rio de Janeiro.

P ~P
V F
F V

b) Retira-se o não antes do verbo.

Q: As olimpíadas não irão acontecer na cidade maravilhosa.


~Q: As olimpíadas irão acontecer na cidade maravilhosa.

Q ~Q
V F
F V
c) Trocando-se um dos termos da proposição por um de seus antônimos.

R: Ele é a pessoa mais inteligente que eu conheço.


~R: Ele é a pessoa menos inteligente que eu conheço.

R ~R
V F
F V

d) Utilizando-se um prefixo de negação.

S: Aquela proposta foi responsável.


~S: Aquela proposta foi irresponsável.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A negação de Ronaldo vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é caro; a lei é constitucional é respectivamente:

a) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é barato; a lei é inconstitucional.
b) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro é não caro; a lei é constitucional.
c) Ronaldo não vai a Roma; Lívia compra um livro; o livro não é barato; a lei é inconstitucional.
d) Ronaldo não vai a Roma; Lívia não compra um livro; o livro não é barato; a lei é constitucional.
e) Ronaldo não vai a Roma; Lívia compra um livro; o livro é barato; a lei é inconstitucional.

GABARITO: E

COMPOSTAS

Para a lógica é de grande importância, para a transformação de proposições equivalentes, a negação de uma proposi-
ção dada.

Veja, através da construção de uma tabela verdade, como se faz a negação de uma proposição composta com os co-
nectivos já estudados: disjunção (V), conjunção (∧), condicional (), bicondicional ( ) e a disjunção exclusiva (⊻).

NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO

P: Hoje está calor.


Q: ele vai tomar banho na piscina.

A disjunção “P ou Q” pode ser escrita como:

P ∨ Q: Hoje está calor ou ele vai tomar banho na piscina.

P Q P∨Q ~(P∨ Q) ~P ~Q ~P ∧ ~Q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

Ou seja: Negue a primeira e negue a segunda

~(PVQ): Hoje está frio e ele não vai tomar banho na piscina.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A negação da proposição “Mário é brasileiro ou Maria não é boliviana” é:

a) Mário não é brasileiro e Maria é boliviana.


b) Mário não é brasileiro ou Maria é boliviana.
c) Mário não é brasileiro e Maria não é boliviana.
d) Mário é brasileiro e Maria não é boliviana.
e) Mário é brasileiro ou Maria é boliviana.

GABARITO: A

NEGAÇÃO DE CONJUNÇÃO

P: O garoto ganhou um carro vermelho.

Q: O Luciano é um cara legal.

A conjunção “P e Q” pode ser escrita como:

P∧Q: O garoto ganhou um carro vermelho e o Luciano é um cara legal.

P Q P∧Q ~(P∧ Q) ~P ~Q ~P ∨ ~Q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F F
F F F V V V F

Ou seja, para negar uma conjunção, negue a primeira proposição ou negue a segunda proposição.

~(P∧Q): O garoto não ganhou um carro vermelho ou o Luciano não é um cara legal.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A negação de “2 é par e 3 é ímpar” é:

a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.

Portanto:

1) ~( PVQ) ⇔ ~P ∧ ~Q
2) ~( P∧Q) ⇔ ~P V ~Q

Essas duas negações são chamadas de LEIS de MORGAN.

GABARITO: E
NEGAÇÃO DE CONDICIONAL

P: Você estudar amanhã.


Q: Você vai ao teatro.

A condicional “Se P, então Q” pode ser escrita como:

P→Q: Se você estudar amanhã, então você vai ao teatro.

P Q P →Q ~(P→Q) ~Q P∧Q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F

Portanto:

1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q

Ou seja, para negar uma condicional, repita a primeira proposição e negue a segunda

~(P→Q): Você estuda amanhã e você não vai ao teatro.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Negando a sentença “Quando a criança está feliz então está saudável e bonita”.

a) Se a criança não está feliz então não está saudável e nem bonita;
b) Se a criança está saudável e bonita então está feliz;
c) Se a criança não está feliz então está saudável e bonita;
d) Se a criança não está saudável e nem bonita então está feliz;
e) A criança está feliz e não saudável ou não bonita.

GABARITO: E

NEGAÇÃO DE BICONDICIONAL

P: Eu te emprestarei meu livro.


Q: Você estuda neste final de semana

A bicondicional “P se, e somente se Q” pode ser escrita como:

P↔Q: Eu te emprestarei meu livro se, e somente se você estudar neste final de semana.

A condicional “Se P, então Q” pode ser escrita como:

P→Q: Se você estudar amanhã, então você vai ao teatro.

Portanto:
P Q P  Q ~(P  Q) P ◊ Q (P ∧ ~Q)
V V V F F F
V F F V V V
F V F V V V
F F V F V F

1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q

Ou seja, pode-se negar uma bicondicional por três formas diferentes.

a) ou P ou Q que é o mesmo que ou P ou Q, mas não ambos.

Ou eu te emprestarei meu livro ou você estudará neste final de semana.

b) Tanto P como Q, acrescido ou não da expressão “mas não ambos”

Tanto eu te emprestarei meu livro como você estudará neste final de semana, mas não ambos.

c) (P ∧ ~Q) V ( Q ∧ ~ P)

Se eu te emprestar meu livro então você estudará neste final de semana e se você estudar neste final de semana, então
eu te emprestarei meu livro.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A negação da proposição “Existe possibilidade se, e somente se, há transferência de hospital” é:

a) Existe possibilidade e não há transferência de hospital ou não existe possibilidade e há transferência de hospital.
b) Tanto existe possibilidade como há transferência de hospital, mas não ambos.
c) Não existe possibilidade se, e somente se, não há transferência de hospital.
d) Não existe possibilidade e não há transferência de hospital.
e) Não existe possibilidade e há transferência de hospital.

GABARITO: A

NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

P: Josi mora em São Paulo.

Q: Está chovendo em Porto Alegre.

A disjunção exclusiva “ou P ou Q” pode ser escrita como:

P ≦ Q: Ou Josi mora em São Paulo ou está chovendo em Porto Alegre.

Também pode ser escrita assim:

P ≦ Q: Tanto Josi mora em São Paulo como está chovendo em Porto Alegre.

Ou ainda

P ≦ Q: Josi mora em São Paulo e não está chovendo em Porto Alegre ou está chovendo em Porto Alegre e Josi não mo-
ra em São Paulo. P ↔ Q
P Q P◊Q ~(P ◊ Q) P Q (P  Q) ∧ (Q  P)
V V F V V V
V F V F F F
F V V F F F
F F F V V V

Portanto:

1) ~( P ≦ Q) ⇔ P  Q ⇔ (P  Q) ∧ ( Q  P) ⇔ (P∧Q) V (~ P∧~Q)

Ou seja, pode-se negar uma disjunção exclusiva através uma bicondicional ou por uma proposição equivalente a uma
bicondicional.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A negação da sentença “Ou a distribuição dos livros é um fato significativo ou a cultura é fundamental” é:

a) A não distribuição dos livros é um fato significativo ou é uma despesa.


b) Se a distribuição dos livros é um fato significativo, a cultura não é fundamental, e se a cultura não é fundamental
então a distribuição dos livros é um fato significativo.
c) A não distribuição dos livros é um fato significativo e a cultura não é fundamental.
d) A distribuição dos livros é um fato significativo a cultura é fundamental.
e) A distribuição dos livros é um fato significativo e a cultura é fundamental ou e a cultura não é fundamental e a distri-
buição dos livros não é um fato significativo.

GABARITO: E

QUANTIFICADORES

Um quantificador estabelece uma relação entre sujeito e predicado de uma proposição dada. Os quantificadores podem
ser:

Afirmativa Negação

Ao menos um P não é Q.
Todo (Qualquer
Universal Pelo menos um P não é Q.
que seja) P é Q
Existe algum P que não é Q.

Existencial Algum P é Q Nenhum P é Q

T Todos os corvos são pretos.


~T Ao menos um corvo não é preto.
U Nenhum quadrado é regular.
~U Algum quadrado é regular.
V Algum golfinho é inteligente.
~V Nenhum golfinho é inteligente.
X Todas as partidas de hoje são importantes.
~X Existe alguma partida de hoje que não é importante.
SÍMBOLOS MATEMÁTICOS

Afirmativa Negação
= ≠
> ≤
< ≥

E ...VICE- VERSA

P: A = 8x – 6y ~P: A ≠ 8x – 6y
Q: B = 5r + 5t ~Q: B ≠ 5r + 5t
R: C ≥ 4z – p ~R: C <4z – p
S: D ≤ 99 ~S: D > 99
T: E > 3t – 6v ~T: E ≤ 3t – 6v

SEÇÃO DE EXERCÍCIOS – 3

01.A negação de “Nenhum rondoniense é casado” é

A) há pelo menos um rondoniense casado.


B) alguns casados são rondonienses.
C) todos os rondonienses são casados.
D) todos os casados são rondonienses.
E) todos os rondonienses são solteiros.

02.Assinale a frase que contradiz a seguinte sentença: “Nenhum pescador é mentiroso” (BACEN)

A) Algum mentiroso é pescador.


B) Nenhum mentiroso é pescador;
C) Todo pescador é mentiroso;
D) Algum mentiroso não é pescador;
E) Algum pescador não é mentiroso;

03.A negação da sentença “Toda despesa será debitada e toda nudez será castigada” é:

A) Nenhuma despesa será debitada e nenhuma nudez será castigada;


B) Algumas despesas serão debitadas e alguma nudez será castigada;
C) Alguma despesa não será debitada e alguma nudez não será castigada;
D) Alguma despesa não será debitada ou alguma nudez não será castigada
E) Nudez sempre gera despesa;

04.“Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”.
Mais tarde, consultando seus arquivos, o diretor percebeu que havia se enganado em sua declaração. Dessa forma,
conclui-se que, necessariamente,

A) dentre todos os funcionários da empresa X, há um grupo que não possui plano de saúde.
B) o funcionário com o maior salário da empresa X ganha, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
C) um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou ganha até R$ 3.000,00 por mês.
D) nenhum funcionário da empresa X tem plano de saúde ou todos ganham até R$ 3.000,00 por mês.
E) alguns funcionários da empresa X não têm plano de saúde e ganham, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
05.A negação da sentença “algum infinitivo pode-se substantivar” é:

A) todos os infinitivos podem-se substantivar;


B) todos os infinitivos não podem-se substantivar
C) algum infinitivo não pode-se substantivar;
D) algum não infinitivo não pode-se substantivar;
E) infinitivo é coisa do além;

06.Negar a sentença “todos os verbos no Futuro do Presente (FP) se correlacionam com o Futuro do Subjuntivo (FS)” é:

A) nenhum verbo no FP se correlaciona com o FS;


B) nenhum verbo no FP não se correlaciona com o FS;
C) algum verbo no FP se correlaciona com o FS;
D) algum verbo no FP não se correlaciona com o FS;
E) Presente é hoje e futuro é amanhã.

07.A negação da sentença “Todos os subjuntivos são incertos” é

A) Nenhum subjuntivo não é incerto;


B) Nenhum subjuntivo não é certo;
C) Nenhum subjuntivo é certo;
D) Algum subjuntivo não é incerto;
E) Duas corretas;

01 02 03 04 05 06 07 — — —
A A D C D B A — — —

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. A Seguradora Sossego veiculou uma propaganda cujo slogan era: “Sempre que o cliente precisar, terá Sossego ao
seu lado.”

Considerando que o slogan seja verdadeiro, conclui-se que, necessariamente, se o cliente:

A) não precisar, então não terá Sossego ao seu lado.


B) não precisar, então terá Sossego ao seu lado.
C) não tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.
D) tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.
E) tiver Sossego ao seu lado, então precisou.

02.Se um aluno estuda raciocínio lógico então passa fácil nos concursos. Assim sendo:

A) Estudar raciocínio lógico é condição necessária para passar fácil nos concursos;
B) Passar fácil nos concursos é condição suficiente para estudar raciocínio lógico;
C) Estudar raciocínio lógico é condição necessária e suficiente para passar fácil nos concursos;
D) Estudar raciocínio lógico é condição suficiente para passar fácil nos concursos;
E) Passar fácil nos concursos é condição necessária e suficiente para estudar raciocínio lógico.
03.Uma sentença logicamente equivalente a: Se Eduardo é administrador, então Vanessa é professora.

A) Vanessa é professora consequentemente Eduardo é administrador;


B) Vanessa não é professora por conseguinte Eduardo é administrador;
C) Se Eduardo não é administrador, Vanessa é professora;
D) Eduardo não é administrador portanto Vanessa não é professora;
E) Vanessa não é professora logo Eduardo não é administrador.

04.Uma sentença logicamente equivalente a: Se ela é inteligente então ela vai chegar ao $uce$$o.

A) Ela é inteligente ou ela vai chegar ao $uce$$o;


B) Ela é inteligente ou ela não vai chegar ao $uce$$o;
C) Ela não é inteligente ou ela não vai chegar ao $uce$$o;
D) Ela não é inteligente ou ela vai chegar ao $uce$$o;
E) Tanto ela não é inteligente como ela vai chegar ao $uce$$o.

05.Se um aluno estuda com este livro então passa em qualquer concurso público. Assim sendo:

A) Estudar com este livro é condição necessária para passar em qualquer concurso público;
B) Passar em qualquer concurso público é condição suficiente para estudar com este livro;
C) Estudar com este livro é condição necessária e suficiente para passar em qualquer concurso público;
D) Estudar com este livro é condição suficiente para passar em qualquer concurso público;
E) Passar em qualquer concurso público é condição necessária e suficiente para estudar com este livro.

06.Uma sentença logicamente equivalente a: Carol é médica ou Renato é professor.

A) Carol ser médica é condição necessária para Renato ser professor.


B) Carol não ser médica é condição suficiente para Renato não ser professor.
C) Carol não é médica conseguintemente Renato é professor.
D) Carol ser médica é condição suficiente para Renato ser professor.
E) Carol não ser médica é condição necessária e Renato não ser professor.

07.Uma sentença logicamente equivalente a: Ele será aprovado se e somente se acertar a metade das questões.

A) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões ou se ele acertou a metade das questões então ele
foi aprovado.
B) Se ele foi não aprovado então ele não acertou a metade das questões ou se ele não acertou a metade das ques-
tões então ele foi não aprovado.
C) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele acertou a metade das questões então ele
foi aprovado.
D) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele não acertou a metade das questões então
ele foi aprovado.
E) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele errou a metade das questões então ele foi
aprovado.

08.Ele terá uma vida tranquila se, e somente se ele acumular o máximo que puder. Assim sendo:

A) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária para ele acumular o máximo que puder;
B) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente para ele ter uma vida tranquila;
C) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente e necessária para ele ter uma vida tranquila;
D) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária e suficiente para ele acumular o máximo que puder;
E) Ele acumular o máximo que puder é condição necessária e suficiente para ele ter uma vida tranquila.
09.Uma sentença logicamente equivalente a: Ou Célio Wilson é capitão piloto ou Cristina não é advogada.

A) Se Célio Wilson é não capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson não é
capitão piloto.
B) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson é capitão
piloto.
C) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina não é advogada e se Cristina não é advogada então Célio Wilson é
capitão piloto.
D) Se Cristina é advogada então Célio Wilson é não capitão piloto e se Célio Wilson não é capitão piloto então Cristi-
na é advogada
E) Célio Wilson é capitão piloto desde que, Cristina não é advogada.

10.A afirmação que é logicamente equivalente à afirmação: "Se faço karatê, então sei me defender” é

A) Se não faço karatê, então não sei me defender.


B) Se sei me defender, então faço karatê.
C) Se não sei me defender, então não faço karatê.
D) Se não sei me defender, então faço karatê.
E) Se faço karatê, então não sei me defender.

11.Um casal está no supermercado fazendo compras do mês e o marido diz para a esposa: “Vamos comprar macarrão
ou arroz integral”. A esposa negando a afirmação diz:

A) Se vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.


B) Não vamos comprar macarrão ou não vamos comprar arroz integral.
C) Se não vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.
D) Não vamos comprar macarrão e não vamos comprar arroz integral.
E) Se não vamos comprar macarrão, então vamos comprar arroz integral.

12.A negação da proposição “hoje o Brasil será campeão ou amanhã não fará sol” é:

A) hoje o Brasil será campeão e amanhã fará sol


B) hoje o Brasil será campeão ou amanhã fará sol
C) hoje o Brasil não será campeão e amanhã fará sol
D) hoje o Brasil não será campeão ou amanhã fará sol

13.A frase “Se a Terra é um planeta, então não emite luz” é equivalente a frase:

A) A Terra é um planeta e não emite luz.


B) A Terra não é um planeta ou não emite luz.
C) A Terra é um planeta ou não emite luz.
D) A Terra não é um planeta e não emite luz.
E) A Terra é um planeta ou emite luz.

14.Assinale a alternativa que representa a negação da proposição “ Todo homem joga futebol”.

A) “Toda mulher joga futebol”.


B) “Nenhum homem joga futebol”.
C) “Algum homem não joga futebol”.
D) “Todo homem joga vôlei”.
E) “Nem toda mulher joga futebol”.
15.A proposição p q é equivalente a

A) ~ p ~q
B) ~ p ∨ q
C) ~ q ∧ p
D) q p
E) ~ p q

16.Considere as proposições: p = “Ana gosta de frutas" e q = “A lâmpada está acesa". Assim, a proposição ~ ( p ∨ q) é
equivalente a

A) Ana não gosta de frutas e a lâmpada está acesa.


B) Ana gosta de frutas, mas a lâmpada não está acesa.
C) Ana gosta de frutas e a lâmpada não está acesa.
D) Ana não gosta de frutas ou a lâmpada está acesa.
E) Ana não gosta de frutas e a lâmpada não está acesa.

17.Considere a afirmação: “Se hoje é sábado, amanhã não trabalharei." A negação dessa afirmação é:

A) Hoje é sábado e amanhã trabalharei.


B) Hoje não é sábado e amanhã trabalharei.
C) Hoje não é sábado ou amanhã trabalharei.
D) Se hoje não é sábado, amanhã trabalharei.
E) Se hoje não é sábado, amanhã não trabalharei.

18.A negação da proposição “Todo rato raspa o rabo” é

A) “nenhum rato raspa o rabo”


B) “se tem rabo raspado, então é rato”.
C) “algum rato não raspa o rabo”.
D) “se não raspa o rabo, então não é rato”.
E) “todo rato tem rabo”.

19.A negação da afirmação “Monyke é cerimonialista e organiza eventos” é equivalente a:

A) “Monyke é cerimonialista ou organiza eventos”


B) “Monyke não é cerimonialista e não organiza eventos”
C) “É verdade que Monyke é cerimonialista e organiza eventos”
D) “Não é verdade que Monyke é cerimonialista e organiza eventos”
E) “Não é verdade que Monyke não é cerimonialista e não organiza eventos”

20.Qual a negação da afirmação “Pedro gosta de lógica e informática”?

A) “Pedro não gosta de lógica e informática”


B) “Pedro odeia lógica e informática”
C) “Pedro não gosta de lógica ou não gosta de informática”
D) “É verdade que Pedro não gosta de lógica e informática”
E) “Ou Pedro gosta de lógica ou de informática”
01.A calculadora de Juliana é bem diferente. Ela tem uma tecla D, que duplica o número no visor e a tecla T que apaga o
algarismo das unidades do número escrito no visor. Assim, por exemplo, se estiver escrito 123 no visor e apertarmos
D, teremos 246; depois, apertarmos T, teremos 24. Suponha que esteja escrito 1999. Se apertarmos D depois T, em
seguida D, depois T, teremos o número:

A) 96
B) 98
C) 123
D) 79
E) 100

02.Na sequência A B C D E A B C D E A B C D E A ..., a letra que ocupa a 728ª posição é:

A) A
B) B
C) C
D) D
E) E

03.Verificando a sequência 8, 10 , 11, 14, 14, 18, 17, 22, ..., o valor do próximo termo é:

A) 18
B) 19
C) 16
D) 21
E) 20

04.A sequencia foi formada utilizando a palavra CONCURSO:

CONCURSOCONCURSOCONCURSOCONCURSOCONCURSO...... .

A 262ª letra dessa sequência é igual a

A) C
B) O
C) N
D) R
E) U

05.Trens, malas, maior. Estas palavras seguem uma Regra Lógica. Das palavras seguintes, qual poderá continuar a
série?

A) Parti
B) aulas
C) calma
D) boião
E) menor
06.Esta série de palavras segue uma Regra Lógica: Água, açor, corpo, pranto, cristal, fantástico. Das palavras abaixo,
qual poderá continuar a série:

A) Honrado
B) Abstêmio
C) Constituinte
D) Equivalente
E) Profícuo

07.Em cada círculo, os números estão colocados de acordo com um raciocínio lógico matemático:

Complete o último círculo e encontre a soma dos seus números.

A) 250
B) 255
C) 260
D) 265
E) 270

08.Com base na seguinte progressão geométrica: {2; 4; 8; 16; 32; 64;... } o próximo valor da sequência seria:

A) 96
B) 128
C) 92
D) 144
E) 155

09.Observe a sequência a seguir e descubra o próximo termo: 0, 1, 8, 27, 64, .....

A) 88.
B) 125.
C) 100.
D) 96.
E) 216.

10.Considere os seguintes pares de números: (3,10) (1,8) (5,12) (2,9) (4,10). Observe que quatro desses pares têm
uma característica comum. O único par que não apresenta tal característica é:

A) (3,10)
B) (1,8)
C) (5,12)
D) (2,9)
E) (4,10)

11. Considere a sequência das figuras abaixo.

A figura que substitui corretamente as interrogações é:

A) B) C) D) E)
12.Ao pintar as tiras de madeira da cerca do quintal de sua casa, um artista utilizou 5 cores diferentes, pintando-as do
seguinte modo:

Mantendo essa mesma ordem de sequência de cores, a cor da 28.ª tira de madeira será

A) verde.
B) laranja.
C) azul.
D) amarela.
E) vermelha.

13.Na sequência de quadriculados abaixo, as células pretas foram colocadas obedecendo a um determinado padrão.

Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será

A) 101
B) 99
C) 97
D) 83
E) 81

o o
14.Na sequência (4; 11; 32; 95; . . .) a diferença entre o 6 e o 4 termo é, nessa ordem, igual a

A) 280.
B) 637.
C) 756.
D) 189.
E) 567.

15.Observe a sequência:

2 5 0 7 –2 9 –4 ...

O décimo segundo termo da sequência é o

A) – 10
B) – 8
C) – 6
D) 15
E) 17
16.Observe a sequência:

O próximo desenho é:

A) B) C) D) E)

17.Assinale a alternativa correspondente ao número que falta na seguinte série:

6 7 9 13 21 ?

A) 134
B) 37
C) 233
D) 335
E) 50

18.Observe a sequência numérica.

0 1 2 2 3 5 8 12

Esta foi composta por uma regra, a partir do 4.º número. Admitindo-se que a regra de formação permaneça a mes-
ma, pode-se afirmar que os três números que completam essa tira são:

A) 21, 34 e 55.
B) 17, 24 e 32
C) 17, 23 e 30.
D) 13, 21 e 34.
E) 13, 15 e 18.

19.Um avião apresenta 300 poltronas para os passageiros distribuídas e numeradas conforme indicado na figura.

Sobre as numerações das poltronas é correto afirmar que a(s)

A) a poltrona 230 fica no corredor do lado direito.


B) a poltrona 229 fica na janela do lado esquerdo.
C) as poltronas 135 e 136 ficam no mesmo lado do avião.
D) a poltrona 207 não fica nem na janela nem no corredor.
E) as poltronas 189 e 190 ficam no lado esquerdo do avião.

20.Se o dia 08 de março de um certo ano foi uma terça-feira, então o dia 30 de julho desse mesmo ano foi

A) uma quarta-feira
B) uma quinta-feira
C) uma sexta-feira
D) um sábado
E) um domingo
INTRODUÇÃO

A análise de um conjunto de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições visto nas aulas anteriores,
sobretudo os “links” apresentados para cada conectivo estudado: “ou” , “ou...ou” , “e” , “se...então”  e “se e somen-
te se” .

Tudo consiste em organizar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), localizar um ponto de partida
através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir daí, através de um “efeito dominó”, deduzir
todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as proposições compostas são
verdadeiras.

INFERÊNCIA

Inferência, do latim inferre, é o mesmo que dedução. Em lógica, inferência é a passagem, através de regras válidas, do
antecedente ao consequente de um argumento.

A inferência é, portanto, um processo pelo qual se chega a uma proposição, afirmada na base de uma ou outras mais
proposições aceitas como ponto de partida do processo.

Então, inferir significa deduzir.

PREMISSA

Num silogismo (raciocínio ou conexão de ideias), as premissas são os dois juízos que precedem a conclusão e dos
quais ela decorre como consequente necessário - antecedentes - de que se infere a consequência. Nas premissas, o
termo maior (predicado da conclusão) e o menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio e assim
temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus termos.

O silogismo é estruturado do seguinte modo:

 Todo homem é mortal (premissa maior)


– homem é o sujeito lógico, e fica à frente da cópula;
– é representa a cópula, isto é, o verbo que exprime a relação entre sujeito e predicado;
– mortal é o predicado lógico, e fica após a cópula.
 Sócrates é homem (premissa menor)
 Sócrates é mortal (conclusão)

Há palavras que ajudam a identificar as premissas (indicadores das premissas), como: se, caso, quando, porque, desde
que, pois que, como, dado que, tanto mais que, pela razão de que.

Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a conclusão.

CONCLUSÃO

A conclusão de um argumento é aquela que se afirma com base nas outras proposições desse mesmo argumento, e,
por sua vez, essas outras proposições que são enunciadas como prova ou razões para aceitar a conclusão são as pre-
missas desse argumento.

Proposição é normalmente usado para expressar o significado de uma sentença ou oração declarativa. Note que "pro-
posição" e "enunciado" não são sinônimos, mas no contexto lógico são usados em sentido quase idêntico.
Oportuno esclarecer que "premissa" e "conclusão" são termos relativos, uma só proposição pode ser premissa num
argumento e conclusão noutro. Isoladamente, nenhuma proposição é uma premissa ou uma conclusão. "Só é premissa
quando ocorre como pressuposição num argumento ou raciocínio. Só é conclusão quando ocorre num argumento em
que se afirma decorrer das proposições pressupostas nesse argumento". Deste modo premissa e conclusão são ter-
mos relativos, como empregador e empregado, dependem do contexto: empregador para a sua doméstica, empregado
para a empresa que trabalha.

Frequentemente, a conclusão é apresentada (enunciada) primeiro, seguindo-se-lhe as premissas propostas em seu


apoio. Mas pode corretamente estar no final do argumento ou intercalada entre as premissas.

Palavras como: portanto, daí, logo, assim, consequentemente, segue-se que, podemos inferir, podemos concluir, são indi-
cadores da conclusão.

ARGUMENTO

Argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. O argumento é o ele-
mento básico para a fundamentação de uma teoria.

O argumento exprime com frequência o conceito geral de prova. Chama-se argumento porque estimula a mente e a
ilumina para intuir a verdade e dar-lhe a sua adesão.

No mínimo, um argumento envolve duas proposições: uma premissa (ou mais) e uma conclusão. Para se distinguir um
argumento correto de um incorreto é preciso, antes de mais, reconhecer quando os argumentos ocorrem e identificar as
suas premissas e conclusões.

EXEMPLO:
PREMISSAS
“Todo homem é mortal” ARGUMENTAÇÃO
“Eu sou um homem”
“Eu sou mortal” CONCLUSÃO

EXEMPLO:
“Se eu receber dinheiro, viajo”
“Se eu viajar, fico feliz” PREMISSAS
“Recebi dinheiro” ARGUMENTAÇÃO

CONCLUSÃO
“Estou feliz”

EXEMPLO:
“Caso não chova, irei a praia” PREMISSAS
“Caso vá à praia, bronzeio” ARGUMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
“Se não chover, bronzeio”

PROVA

A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode assumir diferentes conotações. Tanto o é
que possui vários sentidos tanto na linguagem popular quanto no uso técnico, e dentre eles, o dos juristas. Em direito,
prova é qualquer evidência factual que ajude a estabelecer a verdade de algo.

Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade de um fato levado a juízo.

O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela atividade probatória, para que este,
com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos relevantes.
ANALOGIA

Uma analogia é uma relação de equivalência entre duas outras relações.

As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está para D. Por
exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o esquiador". Ou seja, a rela-
ção que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis estabelecem com o esquiador.

A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdadeira. No entanto, é extremamente difícil estabe-
lecer de forma rigorosa porque é que é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma análise mais detalha-
da poderá revelar algumas imperfeições na comparação. Afinal, esquiar e patinar são atividades parecidas, mas não
são exatamente iguais.

Em matemática foi desenvolvida uma versão mais formal de analogia, o isomorfismo.

DEDUÇÃO

Raciocinar dedutivamente, é partir de premissas gerais, em busca de uma verdade particular.

Exemplo:
 O Ser humano é imperfeito;
 Eu sou um ser humano;
 Logo, eu sou imperfeito;

Exemplo:
 Todo mamífero tem um coração;
 Todos os cavalos são mamíferos;
 Logo, todos os cavalos têm coração;

INDUÇÃO

Os “indutivistas” acreditavam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação dos fatos.
Então, raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal.

EXEMPLO:
Sabe-se que:
 O ferro conduz eletricidade
 O ferro é metal
 O ouro conduz eletricidade
 O ouro é metal
 O cobre conduz eletricidade
 O cobre é metal

Logo os metais conduzem eletricidade.

EXEMPLO:
 Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração;
 Logo, todos os cavalos tem um coração;

O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado analítico, pois
se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de indução, uma vez, que
neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tautológicas, exata-
mente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva.
EXEMPLOS

01. Dadas as seguintes premissas

 Caso não chova no fim de semana, irei a praia


 Quando vou à praia, como caranguejo
 Sempre que como caranguejo, bebo refrigerante
 Esse fim de semana não choveu

Então a conclusão será que nesse fim de semana

A) Comi caranguejo e bebi refrigerante


B) Não comi caranguejo e bebi refrigerante
C) Comi caranguejo e não bebi refrigerante
D) Não comi caranguejo e não bebi refrigerante

SOLUÇÃO:
Representando por siglas as proposições, torna-se mais fácil a representação simbólica.
CH: "Chover no fim de semana"
P: "Irei a praia"
CC: "Comer caranguejo"
R: "Tomar refrigerante"

Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma:


~CH  P
P  CC
CC  R
~CH

Partindo da proposição simples "Não choveu no fim de semana" (~CH), segue por “efeito dominó” a sequência conclu-
siva representada pelas setas.

~CH  P EFEITO DOMINÓ:


V 2 V
1. Transferindo a informação inicial;
3
P  CC 2. Como não choveu, eu tenho que ir à praia;

V 4 V 3. Transferindo essa informação;

1 5
4. Como eu fui à praia, tive que comer caranguejo;
CC  R 5. Transferindo essa informação;
V 6 V 6. Já que eu comi caranguejo, então também tomei refrigerante;

~CH
V

Portanto, João Comi caranguejo e bebi refrigerante.

RESPOSTA: Item A

02. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.

 Se João não estava na cidade então ele é inocente


 Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
 Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
 Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
 De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
Tomando como verdadeiras todas as proposições, o júri concluiu que:

A) João é inocente e não visitou Ana


B) João é inocente e visitou Ana
C) João é culpado e não visitou Ana
D) João é culpado e visitou Ana
E) O júri não conseguiu chegar a uma conclusão

SOLUÇÃO:
Sejam
JC: "João estava na cidade "
I: "Inocente"
AM: "almoçou com a mãe"
VA: " visitou Ana"
RD: "Recebeu dinheiro"

Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma:

~JC  I
JC  AM
AM  VA
RD  VA
RD

Partindo da proposição simples "João recebeu dinheiro" (RD), segue por “efeito dominó” a seqüência conclusiva repre-
sentada pelas setas.

~JC  I
V V EFEITO DOMINÓ:
8
1. Transferindo a informação inicial;
7
JC  AM
2. Como ele recebeu dinheiro, tem que ter ido visitar Ana;
F 6 F
3. Transferindo essa informação;
5
AM  VA 4. No “ou...ou”, somente uma das afirmações é verdadeira, logo AM é F;
F 4
V 5. Transferindo essa informação;

3 6. Se “JC” fosse V, então “AM” tinha que ser V, logo “JC” é F;


RD  VA 7. A negação sempre tem valor lógico contrário;
V 2 V
1
8. Transferindo essa informação;

RD
V

Portanto, João é inocente, não almoça com a mãe e visita Ana na cidade vizinha.

RESPOSTA: Item B

03. (IPAD) Se Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala. Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand
não entende de Lógica. Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado. Mas George não é culpado. Lo-
go:

A) Há um rinoceronte na sala e Ludwig não entende de Lógica.


B) Bertrand entende de Lógica e não há um rinoceronte na sala.
C) Há um rinoceronte na sala e Bertrand não entende de Lógica.
D) Bertrand não entende de Lógica, mas Ludwig entende.
E) Não há um rinoceronte na sala e Ludwig entende de Lógica.
SOLUÇÃO:

Sejam
~BL  GC : “Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado”
RS  ~BL : “Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica”
LL  RS : “Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala”

Sabendo que “George não é culpado” é V, então GC é F, segue então

~BL  GC EFEITO DOMINÓ:


F 1 F 1. Se “~BL” fosse V, então “GC” tinha que ser V, logo “~BL” é F;
2 2. Transferindo a informação;
RS  ~BL 3. Se “RS” fosse V, então “~BL” tinha que ser V, logo “RS” é F;
F 3 F 4. Transferindo essa informação;
4
5. Se “LL” fosse V, então “RS” tinha que ser V, logo “LL” é F;
LL  RS
F 5 F

Portanto, “Bertrand entende de lógica” e “Não há um rinoceronte na sala”

RESPOSTA: Item B

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é carpinteiro. Ora,
José não é carpinteiro. Logo:

A) Maria não é bonita D) José não é rico


B) João não é rico E) Maria é bonita
C) José é rico

02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:

A) Maria é bonita D) João não é rico


B) João é rico E) Maria é rica
C) José é rico

03. Se Ana não é advogada, então Sandra é secretaria. Se Ana é advogada, então Paula não é professora. Ora, Paula é
professora, portanto:

A) Ana é advogada
B) Sandra é secretária
C) Ana é advogada ou Paula não é professora
D) Ana é advogada e Paula é professora
E) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.

04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer uma boa
ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então:

A) Estou feliz e fiz uma boa ação.


B) Estou feliz, mas não fiz uma boa ação.
C) Não estou feliz, mas fiz uma boa ação.
D) Não estou feliz e não fiz uma boa ação.
05. (ESAF) Ou A=D, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=B. Ora, B=D. Logo:

A) B  C D) C = D
B) B  A E) D  A
C) C = A

06. (ESAF)Se M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por outro lado, M = 2x + 3y, ou M = 0. Se
M = 0, então M + H = 1. Ora, M + H  1. Logo:

A) 2w – 3r = 0 D) 2x + 3y  2w – 3r
B) 4p + 3r  2w – 3r E) M = 2w – 3r
C) M  2x + 3y

07. Ou lógica é fácil, ou Aurisvanderson não gosta de lógica. Por outro lado, se geografia não é difícil, então lógica é
difícil. Daí segue–se que, Aurisvanderson gosta de lógica, então

A) se geografia é difícil, então lógica é difícil.


B) Lógica é fácil e geografia é difícil.
C) Lógica é fácil e geografia é fácil.
D) Lógica é difícil e geografia é difícil.
E) Lógica é difícil e geografia é difícil.

08. Se Aline é atleta, Bárbara é bailarina. Se Bárbara é bailarina, Carine é carioca. Por outro lado, Aline é atleta, ou Débo-
ra é dentista. Se Débora é dentista, então x = 5. Ora, x  5. Logo:

A) Aline não é atleta e Carine não é carioca


B) Débora é dentista ou x = 5
C) Aline é atleta e Débora é dentista
D) Carine é carioca e x = 5
E) Carine é carioca ou x = 5

09. Se Paulo vai a Paris, então Rui vai a Roma ou Sandra vai a Salvador. Se Rui vai a Roma, então Beto vai a Berlim. Se
Beto vai a Berlim, então Sandra vai a Salvador. Ora, Sandra não vai a Salvador, então:

A) Beto não vai a Berlim e Rui vai a Roma.


B) Paulo vai a Paris e Rui vai a Roma.
C) Paulo vai a Paris e Rui não vai a Roma.
D) Paulo não vai a Paris e Beto vai a Berlim
E) Paulo não vai a Paris e Beto não vai a Berlim

10. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.

 Se João não estava na cidade então ele é inocente


 Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
 Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
 Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
 De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira

Tomando como verdadeiras todas as proposições, o júri concluiu que:

A) João é inocente e não visitou Ana


B) João é inocente e visitou Ana
C) João é culpado e não visitou Ana
D) João é culpado e visitou Ana
E) O júri não conseguiu chegar a uma conclusão
FATORIAL

O produto fatorial vai nos auxiliar na solução de problemas de uma forma abreviada, será muito importante para com-
preensão de outros conteúdos também.

DEFINIÇÃO

Seja n um número natural, com n2, indicamos por n! como o produto de n pelos números naturais positivos menores
que n, isto é:

n! = n.(n1).(n2)...1

Ex.:
2! = 2.1 = 2
3! = 3.2.1 = 6
4! = 4.3.2.1 = 24
5! = 5.4.3.2.1 = 120

Também pode ser feito o seguinte desenvolvimento:

10! = 10.9!
15! = 15.14.13!
20! = 20.19.18.17!

OBS.:

Por convenção 1! = 1 e 0! = 1.
Ex.:
Simplifique os fatoriais:

10! 10.9.8! 7!. 9! 7.6.5!. 9.8!


  10.9  90   7.6.9  378
a) 8! 8! b) 8!. 5! 8!. 5!
n! n.(n  1).(n  2)! (n  1)! (n  1)! 1 1
  n.(n  1)  n2  n    2
c) (n  2)! (n  2)! d) (n  1)! (n  1).n.(n  1)! (n  1).n n  n

ANÁLISE COMBINATÓRIA

O princípio aditivo

Enunciamos abaixo o que chamamos de princípio aditivo:

Se A e B são dois conjuntos disjuntos, com m e n elementos, respectivamente, então AUB possui m+n elementos.

Ex: Numa confeitaria há 5 sabores de picolés e 3 sabores de salgados. Suponha que Maria só tenha permissão para
tomar um picolé ou comer um salgado. Quantos são os possíveis pedidos que Maria pode fazer?

Sol.: 5+3 = 8 possibilidades


O princípio multiplicativo

Se uma decisão d1 pode ser tomada de m maneiras e se, uma vez tomada a decisão d1, a decisão d2 puder ser tomada
de n maneiras, então o número de maneiras de se tomarem as decisões d1 e d2 sucessivamente é m.n.

Ex: Dois grupos de excursionistas, um deles com 20 elementos e o outro com 15 elementos, encontram-se em um certo
local de um país distante. Se todas as pessoas de um grupo cumprimentarem todas as pessoas do outro grupo, o nú-
mero de cumprimentos será igual a:

A) 35 B) 300 C) 595 D) 1190 E) 1200

Sol.: 20x15 = 300 possibilidades

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM

Se um acontecimento pode ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes de tal modo que:

• p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa


• p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa

• pK é o número de possibilidades da k-ésima etapa.

Então: p1  p 2    pk é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.

Você deve multiplicar o número de possibilidades de cada evento obtendo o número de resultados distintos do experi-
mento composto.

Ex.:
Uma montadora de automóveis apresenta um carro em três modelos diferentes e em cinco
cores diferentes. Um consumidor terá quantas opções para escolher?

Resp.  O número de opções é o produto das possibilidades de cada evento, ou seja,


MODELO x COR.

3 5
= 15 opções.

Ex.: FORTALEZA – CE
Quantas placas de carro no Brasil podem começar com H e terminar com um número
ímpar?

Resp.  Temos 7 posições a serem ocupadas, a primeira só uma possibilidade (H) e a ultima tem 5 possibilidade
(1,3,5,7,9), a segunda e terceira posição terá 26 possibilidade cada e as demais 10 possibilidades.

1 26 26 10 10 10 5 = 3380000

Portanto, mais de 3 milhões de veículos.

Ex.:
Existem quantos anagramas da palavra LUA?
Resp.  Nesse caso as 3 letras vão ser embaralhadas. Observase que existem 3 possibilidades (L, U e A) para a pri-
meira posição, 2 possibilidades para a segunda posição pois uma das letras já está na primeira posição e uma para a
última, logo

3 2 1 = 6 anagramas
Nesse caso, como são poucos resultados também poderíamos até escrever cada um dos anagramas e contá-los.

LUA ALU ULA


LAU AUL UAL

1. ARRANJOS SIMPLES

Seja B = {b1, b2, ... , bn} um conjunto com n elementos (n  N).

Denomina-se arranjo simples dos n elementos de B, tomados p a p, qualquer agrupamento de p elementos, distintos,
escolhidos entre os elementos de B (p  N e p  n).

Indica-se:
ou

► Observação: ARRANJO é o tipo de agrupamento em que um grupo é diferente de outro pela ordem ou pela natureza
dos elementos componentes.

Fórmula do número de arranjos

A n,p  n  (n  1)  (n  2)  (n  p  1)

ou

n!
A n,p 
(n  p)!

2. COMBINAÇÕES SIMPLES

Seja B = {b1, b2, ... , bn} um conjunto com n elementos (n  N).

Denomina-se combinação simples dos n elementos de B, tomados p a p, qualquer subconjunto de p elementos do con-
junto B.

Indica-se: Cn,p ou C pn

► Observação: COMBINAÇÃO é o tipo de agrupamento em que um grupo é diferente de outro apenas pela natureza dos
elementos componentes.

Fórmula das combinações simples


n!
C n ,p 
p! (n  p)!

3. PERMUTAÇÕES SIMPLES

Seja B = {b1, b2, ... , bn} um conjunto com n elementos (n  N).


Denomina-se permutação simples dos n elementos de B todo arranjo dos n elementos de B, tomados n a n.

Indica-se: Pn  An,n

► Observação: Permutação é o tipo de agrupamento ordenado no qual, em cada grupo, entram todos os elementos.
Fórmula das permutações simples

Pn  n!

4. PERMUTAÇÕES COM ELEMENTOS REPETIDOS

O número de permutações possíveis com n elementos, dentre os quais um certo elemento se repete a vezes, é igual ao
fatorial de n dividido pelo fatorial de  .

n!
Pn 
!

Se tivermos n elementos, dos quais:

 são iguais a A
 são iguais a B
 são iguais a C

O número de permutações distintas dos n elementos será:

n!
Pn ,  , 
!  ! !

5. PERMUTAÇÕES CIRCULAR

Pn  (n  1)!
c

6. COMBINAÇÃO COM ELEMENTOS REPETIDOS

(n  p  1)!
CRn  p 1, p 
p!(n  1)!

7. ARRANJO COM ELEMENTOS REPETIDOS

ARn, p  n p
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.Dois grupos de excursionistas, um deles com 20 elementos e o outro com 15 elementos, encontram-se em um certo
local de um país distante. Se todas as pessoas de um grupo cumprimentar todas as pessoas do outro grupo, o nú-
mero de cumprimentos será igual a:

A) 35
B) 300
C) 595
D) 1190
E) 1200

02.Quantos números de 4 algarismos diferentes têm o algarismo da unidade de milhar igual a 3?

A) 1512
B) 3! 504
C) 504
D) 3024
E) 4! 504

03.O número de telefone de uma cidade é constituído de 6 dígitos. Sabendo-se que o 1º dígito nunca pode ser zero, se
os números dos telefones passarem a ser de 7 dígitos, o aumento possível na quantidade de telefones será:

3
A) 81 . 10
3
B) 90 . 10
4
C) 81 . 10
5
D) 81 . 10
5
E) 90 . 10

04.Quantos números ímpares de 4 algarismos, sem repetir algarismos num mesmo número, podemos formar com os
dígitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8:

A) 210
B) 7!
C) 200
D) 840
E) 1.680

05.Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões distintos, sendo um deles restaurante. Saben-
do que a locomotiva deve ir à frente e que o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a loco-
motiva, o número de modos diferentes de montar a composição é:

A) 120
B) 320
C) 500
D) 600
E) 720
06.Num banco de automóvel o assento pode ocupar 6 posições diferentes e o encosto 5 posições, independente da
posição do assento. Combinando assento e encosto, este banco assume:

A) 6 posições diferentes
B) 30 posições diferentes
C) 90 posições diferentes
D) 180 posições diferentes
E) 720 posições diferentes

07.Numa estante existem 3 livros de história, 3 de Matemática e 1 de Geografia. Se deseja sempre um livro de História
em cada extremidade, então o número de maneiras de se arrumar esses 7 livros é:

A) 720
B) 36
C) 81
D) 126
E) n.d.a.

08.Em uma sala há 8 cadeiras e 4 pessoas. O número de modos distintos das pessoas ocuparem as cadeiras é:

A) 1.680
B) 8!
C) 8 . 4!
8!
D)
4
E) 32

09.As diretorias de 4 membros que podemos formar com os 10 sócios de uma empresa são:

A) 5.040
B) 40
C) 2
D) 210
E) n.r.a.

10.Um professor propôs, para uma de suas turmas, uma prova com 7 questões, das quais cada aluno deveria escolher
exatamente 5 questões para responder. Sabe-se que não houve duas escolhas das mesmas 5 questões entre todos
os alunos da turma. Logo, o número máximo de alunos que essa turma poderia possuir era:

A) 17
B) 19
C) 21
D) 22
E) 25

11.Quantos números diferentes obtemos reagrupando os algarismos do número 718.844?

A) 90
B) 720
C) 15
D) 30
E) 180
12.Num determinado setor de um hospital, trabalham 5 médicos e 10 enfermeiros. Quantas equipes distintas, constitu-
ídas cada uma de um médico e 4 enfermeiros, podem ser formadas nesse setor?

A) 210
B) 1.050
C) 5.040
D) 10.080
E) 25.200

13.Quantos são os anagramas da palavra CHUVA?

A) 120
B) 100
C) 80
D) 60

14.Determine a quantidade de anagramas da palavra CHUVA que começam e terminam por vogal.

A) 10
B) 12
C) 14
D) 16

15.Quantos anagramas da palavra CHUVA possuem as vogais juntas?

A) 96
B) 64
C) 48
D) 24

16.Determine quantos anagramas da palavra CHUVA não possuem as vogais juntas?

A) 120
B) 72
C) 48
D) 24

17.Quantos anagramas da palavra CHUVA possuem as consoantes juntas e em ordem alfabética?

A) 12
B) 10
C) 8
D) 6
1. INTRODUÇÃO

Experimentos que, ao serem realizados repetidas vezes, nas mesmas condições, apresentarem resultados variados,
não sendo possível, portanto, a previsão lógica dos resultados, são denominados experimentos aleatórios.

• Espaço amostral — é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Indicaremos o es-
paço amostral por U.
• Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.

O conceito de Probabilidade é muito fácil, trata-se de uma divisão. Antes de mais nada, convém saber que a questão
de Probabilidade é inconfundível. Haverá no enunciado sempre a pergunta: Qual a probabilidade de ...? No máximo, a
questão trocará a palavra probabilidade pela palavra chance. (Mas isso também não é algo comum de ocorrer)!

Daí, procuraremos saber qual é a probabilidade de realização de um determinado evento! Teremos, então, que o con-
ceito que buscamos é o seguinte: a probabilidade é a razão entre o nº de eventos favoráveis pelo nº de eventos possí-
veis.

Exemplo:
Um dado é lançado duas vezes sucessivamente e é observada a sequência das faces obtidas.

Usando o PFC (princípio fundamental da contagem), o número de resultados possíveis de ocorrer nesse experimento é
6  6 = 36. Veja, a seguir, uma forma de representar os 36 pares ordenados:

Lançamentos


1 2 3 4 5 6

1 (1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (1,5) (1,6)

2 (2,1) (2,2) (2,3) (2,4) (2,5) (2,6)

3 (3,1) (3,2) (3,3) (3,4) (3,5) (3,6)

4 (4,1) (4,2) (4,3) (4,4) (4,5) (4,6)

5 (5,1) (5,2) (5,3) (5,4) (5,5) (5,6)

6 (6,1) (6,2) (6,3) (6,4) (6,5) (6,6)

Assim, U = {(1, 1), (1, 2),..., (2,1),.... (3,1),.... (4,1),..., (5, 1),..., (6,1),..., (6, 6)}. Cada par ordenado corresponde a um ponto
amostral.

1.2. DEFINIÇÃO

Seja U um espaço amostral equiprovável e A um de seus eventos. Denomina-se probabilidade do evento A o número
P(A) tal que:

Em que:

n(A) = n.° de elementos do evento A.


n(U) = n.° de elementos do espaço amostral.
1.3. ADIÇÃO DE PROBABILIDADES

Se A e B são dois eventos do mesmo espaço amostral, podemos escrever:

P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)

Observação:
Se A  B =   P(A  B) = P(A) + P(B)

1.4. PROBABILIDADE DO EVENTO COMPLEMENTAR

Sejam:

A = evento de um espaço amostral U.


A = evento complementar de A.

Então: P(A)  P(A)  1

1.5. MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES

Se um acontecimento é composto por vários eventos sucessivos e independentes, de tal modo que:

o primeiro evento é A e a sua probabilidade é p1


o segundo evento é B e a sua probabilidade é p2
o terceiro evento é C e a sua probabilidade é p3
      
o K-ésimo evento é K e a sua probabilidade é pK

Então a probabilidade de que os eventos A, B, C, .... K ocorram nessa ordem é:

PROPRIEDADES DAS PROBABILIDADES

Sendo E um espaço amostral não – vazio, e um evento de E, têm-se:

P1: 0 ≤ P(e) ≤ 1

Como consequência, temos:

P(e) = 0 → Evento Impossível


P(e) = 1 → Evento certo

P2 : ( ) ( ̅)

Onde ̅ é o conjunto dos elementos de E que não pertencem a e.(Também denominado evento complementar)

Exemplo.: Uma urna contém bolas coloridas. Retirando-se uma bola dessa urna, a probabilidade de se obter uma bola
vermelha é 0,64.Qual a probabilidade de se obter uma bola que não seja vermelha.
Como, Pvermelha + Pnão vermelha = 1
0,64 + Pnão vermelha = 1
Pnão vermelha = 1 – 0,64
Pnão vermelha = 0,36

ADIÇÃO DE PROBABILIDADE

Sejam A e B eventos independentes de um espaço amostral E não – vazio.

A probabilidade de ocorrer um elemento de A ou um elemento de B, indicada por P(A U B) é:

P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)

O teorema da adição de probabilidades é aplicado na resolução de problemas que pedem a probabilidade de ocorrer um
evento A ou um evento B, pois o conectivo ou indica união de eventos.

EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS

Os eventos A e B são chamados de mutuamente exclusivos se, e somente se, A ∩ B = Ǿ.

P(A U B) = P(A) + P(B)


Neste caso, temos:

Exemplo(s) .:De uma sacola contendo 15 bolas numeradas de 1 a 15 retira-se uma bola. Qual é a probabilidade desta
bola ser divisível por 3 ou divisível por 4?

Vamos representar por E3 o evento da ocorrência das bolas divisíveis por 3:

E3 = { 3, 6, 9, 12, 15 }

e por E4 vamos representar o evento da ocorrência das bolas divisíveis por 4:

E4 = { 4, 8, 12 }

O espaço amostral é:

S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 }

A probabilidade de sair uma bola divisível por 3 é:


( )
A probabilidade de sair uma bola divisível por 4 é:
( )

Como estamos interessados em uma ocorrência ou em outra, devemos somar as probabilidades, mas como explicado
no tópico união de dois eventos, devemos subtrair a probabilidade da intersecção, pois tais eventos não são mutua-
mente exclusivos. Como podemos ver, o número 12 está contido tanto em E3 quanto em E4, ou seja:

E3 ∩ E4 = {12}

A probabilidade da intersecção é:

( ∩ )

Portanto:

( ∪ )

Uma urna contém cinco bolas vermelhas, três bolas azuis e quatro bolas brancas. Retira-se, ao acaso, uma bola da
urna. Qual a probabilidade de sair uma bola vermelha ou uma bola azul.

Espaço amostral = 5V + 3A + 4B = 12 bolas.


A = retirar bola vermelha = 5
B = retirar bola azul = 3

Então,
( ∪ )

MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADE

Seja E um espaço amostral não – vazio. A e B são eventos de E.

A probabilidade de ocorrer o evento A e o evento B, é:

P(A ∩ B) = P(A).P(B)

Exemplo(s): Num teste, são aplicadas 2 questões de múltipla escolha. Na primeira questão, as respostas possíveis
são V ou F. Na segunda, a, b, c, d ou e. Se um aluno decidir “chutar” a respostas, Qual a probabilidade de acertar ambas
questões:

Evento A = responder V ou F
Evento B = Marcar uma alternativa entre 5 existentes.

A escolha no evento A não interfere na escolha do evento B, ou seja, são eventos independentes

P(A) = 1/ 2 e P(B) = 1/5


Como,
P(A U B) = P(A) + P(B)
P(A U B) = 1/2 x 1/5 = 1/10

(Retirada com Reposição) Uma urna contém sete bolas: 4 azuis (A) e 3 vermelhas (V).Retira-se, ao acaso,uma bola da
urna, registra-se sua cor e repõe-se a bola na urna. A seguir retira-se novamente, ao acaso, uma bola da urna e registra-
se sua cor. Calcule a probabilidade de:

A) Sair uma bola azul e depois uma bola vermelha.


B) Saírem duas bolas com cores diferentes.

A) Queremos que a 1ª bola retirada seja azul, ou seja, 4/7 e a 2ª bola retirada seja vermelha 3/7, assim, a probabilidade
de obtermos a sequencia é:

B) Temos duas sequência possíveis, com as respectivas possibilidades:

ou

Então,

(Retirada sem Reposição)Uma urna contém sete bolas: 4 azuis (A) e 3 vermelhas (V).Retira-se, ao acaso, uma bola da
urna, registra-se sua cor e não repõe-se a bola na urna. A seguir retira-se novamente, ao acaso, uma bola da urna e
registra-se sua cor. Calcule a probabilidade de:

A) Sair uma bola azul e depois uma bola vermelha.


B) Saírem duas bolas com cores diferentes.

A) A probabilidade de retirada da 1ª bola ser azul é 4/7, e a probabilidade de retirada da 2ª bola ser vermelha é 3/6
(diminuímos uma unidade do denominador, pois não houve reposição).

Assim,

B) Temos duas sequências possíveis, com as respectivas possibilidades:

Ou

Então,

A probabilidade de retiramos sucessivamente sem reposição é igual a probabilidade de retirarmos simultaneamente.


Cuidado!! Nas retiradas sucessivas, a ordem dos elementos retirados deve ser levada em consideração.
PROBABILIDADE BINOMIAL

Ao lançar uma dado não - viciado 7 vezes, qual a probabilidade de obtermos 4 vezes o número 3. A cada lançamento a
probabilidade de cair o número 3 é de 1 possibilidade em 6, ou seja, 1/6 Quando lançamos o dado e obtemos um 3,
temos um sucesso no lançamento.

Vamos chamar de P a probabilidade de sucesso, ou seja, P = 1/6.

Se ao jogarmos o dado não obtemos o número 3 estamos diante de um fracasso no lançamento representado pela letra
Q é calculado da seguinte forma: Q = 1 – P

Assim,

Sendo n o total de lançamentos e K o número de sucessos, temos que:

( )

( ) ( ) ( )

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.Num café estão 20 pessoas. Sabendo que 8 são mulheres, indica a probabilidade de ao escolher uma das pessoas
ao acaso, escolhermos um homem?

A) 60%
B) 0,4
C) 12 %
D) 12

02.Numa turma de 28 alunos, 9 só praticam natação, 12 praticam apenas futebol e os restantes praticam as duas mo-
dalidades. Escolhido um aluno ao acaso, a probabilidade de :

A) praticar natação é 4/7.


B) praticar natação é 9/28.
C) praticar futebol é 12/28.
D) não praticar natação é 19/28.

03.Num saco estão bolas azuis e vermelhas, num total de 50 bolas. Sabendo que a probabilidade de tirar bola azul é
0,34 podemos concluir que o número de bolas vermelhas é :

A) 33.
B) 16.
C) 25.
D) 17.

04.No lançamento de um dado a probabilidade de:


A) obter um número par é 1/4.
B) obter um número superior a 6 é 1.
C) obter um número primo é 1/2.
D) obter soma divisível por 4 é 2/15.

05.Lançam-se, simultaneamente um dado e duas moedas de dois euros. Podemos afirmar que:

A) a probabilidade de obter um 3 e duas caras é 3/10.


B) a probabilidade de obter seis e duas coroas é 1/24.
C) a probabilidade de obter um número par e duas faces diferentes é 1/12.
D) a probabilidade de obter um número par e duas faces diferentes é 5/12.

06.Se lançarmos um dado, qual a probabilidade de obtermos um número maior que 4?

A) 2/3
B) 1/4
C) 1/3
D) 3/2

07.Se lançarmos uma moeda, qual a probabilidade do lado “cara” ficar voltado para cima?

A) 1/3
B) 1/2
C) 1/4
D) 0

08.Um restaurante está com 13 pessoas: 9 clientes e 4 garçons. Se escolhermos uma pessoa do local, aleatoriamente,
qual a probabilidade de ser um cliente?

A) 3/13
B) 9/13
C) 6/13
D) 7/13

09.Se você escolher aleatoriamente uma letra no alfabeto, qual a probabilidade de selecionar uma vogal?

A) 5/13
B) 7/13
C) 7/26
D) 5/26

10.Se é escolhido aleatoriamente um número da sequência (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19) qual a probabilidade de escolher
um número primo?

A) 3/8
B) 1
C) 0
D) 5/8

11.Uma pessoa foi até a padaria para comprar pão e iogurte. Se o estabelecimento possui 30 pães, sendo que 5 são do
dia anterior e os outros foram fabricados no dia, e 20 iogurtes com data de validade inelegível, dos quais 1 já venceu,
qual a probabilidade do cliente escolher um pão do dia e um iogurte dentro da validade?

A) 19/24
B) 17/30
C) 14/27
D) 18/29
Figura plana Perímetro Área
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.Uma piscina infantil contém 1000 litros de água. Devido a um pequeno vazamento, a cada dia, um décimo da quan-
tidade de água existente na piscina no início do dia é perdido. Se nenhuma água adicional é retirada ou colocada na
piscina, ao fim de três dias, o volume de água na piscina será de

A) 700 litros.
B) 710 litros.
C) 729 litros.
D) 732 litros.
E) 744 litros.

02.Um cubo de ouro maciço com 2 cm de aresta hoje vale R$ 19.000,00. O valor de um cubo de ouro maciço com 3 cm
de aresta hoje vale, aproximadamente,

A) R$ 28.000,00.
B) R$ 36.000,00.
C) R$ 43.000,00.
D) R$ 52.000,00.
E) R$ 64.000,00.

03.Um contêiner possui, aproximadamente, 6,0 m de comprimento, 2,4 m de largura e 2,3 m de altura.
A capacidade cúbica desse contêiner é de, aproximadamente,

3
A) 31 m .
3
B) 33 m .
3
C) 35 m .
3
D) 37 m .
3
E) 39 m .

04.Em uma sacola, há vários cartões com formatos poligonais. Todos os cartões são triangulares ou quadrangulares, e
o total de lados, considerando todos os cartões, é 50. O número máximo de cartões triangulares contidos nessa sa-
cola é

A) 18.
B) 17.
C) 16.
D) 15.
E) 14.

05.A figura da esquerda mostra um retângulo de 10 cm por 4 cm e a figura da direita foi formada reunindo 4 desses
retângulos.

O perímetro da figura da direita é igual a


A) 68 cm.
B) 72 cm.
C) 74 cm.
D) 76 cm.
E) 160 cm.

06.Cada quadradinho do quadriculado abaixo tem 1 cm de lado

A área da figura sombreada é

2
A) 13,5 cm .
2
B) 14,0 cm .
2
C) 14,5 cm .
2
D) 15,0 cm .
2
E) 16,0 cm .

07.A região sombreada na figura é conhecida como “barbatana de tubarão" e foi construída a partir de um quadrante de
círculo de raio 4 e de um semicírculo.

A área dessa “barbatana de tubarão" é:

A) 2π;
5
B) ;
2
C) 3π;
7
D) ;
2
E) 4π;

08.A figura abaixo mostra a planta de um salão. Os ângulos A, B, C, D e E são retos e as medidas assinaladas estão em
metros.

2
A área desse salão em m é:

A) 81;
B) 86;
C) 90;
D) 94;
E) 96.
INVESTIGANDO

As questões de estrutura lógica, também chamadas de investigações, estão presentes na maioria das provas de racio-
cínio lógico, mas cada edital descreve esse tipo de questão de maneira diferente. Podemos dizer que essas questões
tratam do entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios,
deduzindo novas informações a partir de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a
estrutura daquelas relações.

Uma investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhe-
cimentos e/ou confirmar ou refutar algum conhecimento pré-existente. A investigação, no sentido de pesquisa, pode
ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento.

As questões de investigação são muito interessantes e prazerosas de se fazer. No enunciado, são dadas pistas que
associadas a hipóteses nos fazem concluir a resposta correta ou ainda nos levam a conclusões diretas, sem precisar
supor. O primeiro passo então, é perceber se precisaremos ou não supor alguma coisa, ou seja, se todas as informa-
ções são verdadeiras ou existem mentiras. Quando todas as informações forem verdadeiras, não haverá necessidade
de hipóteses, mas quando existirem verdades e mentiras envolvidas, devemos fazer suposisções para chegarmos as
conclusões.

HIPÓTESE

Uma hipótese é uma teoria provável, mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é o conjunto
de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a coleta de dados observa-
dos e na conseqüência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados.

É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação (aceitação) ou refutação (rejeição) da hipóte-
se. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado.

Podemos então dizer que é uma afirmação sujeita a comprovação.

IDENTIFICANDO CADA CASO

Existem basicamente três casos de questões de investigações. Todos eles procuram deduzir novas informações, com
base nas informações fornecidas no enunciado.

Para resolver questões de investigação, devemos inicialmente identificar o caso (ordenação, associação ou suposição)
e seguir os procedimentos peculiares a cada um deles.

 1º CASO - Somente Verdades: ORDENAÇÃO.

Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em ordem pessoas, objetos, datas,
idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pistas que devem ser seguidas. O fato de colocar os dados
fornecidos na ordem desejada permitirá identificar o item correto a ser marcado.

EXEMPLO:
Aline é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas. Sejam A, B e C as res-
pectivas idades de Aline, Bruna e Carol, defina a ordem das idades.

CONCLUSÕES:
Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, então
A > B (Aline é mais velha que Bruna) e C > B (Bruna é mais nova que Carol)
Como “Carol não é a mais velha”, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma:
A>C>B

 2º CASO - Somente Verdades: ASSOCIAÇÃO.

Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organizar as informações em uma
tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das informações de uma determinada pessoa e as linhas
tratam das características dessas pessoas. O que devemos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de
cada uma das pessoas, iniciando pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras.

EXEMPLO:
Aline, Bruna e Carol fazem aniversário no mesmo dia, mas não têm a mesma idade, pois nasceram em três anos conse-
cutivos. Uma delas é Psicóloga, a outra é Fonoaudióloga e a mais nova é Terapeuta. Bruna é a mais nova e têm 25
anos. Carol é a mais velha e não é Psicóloga.

CONCLUSÕES:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir.

A B C

Profissão
Idade

Como “Bruna é a mais nova e têm 25 anos”, e que “a mais nova é Terapeuta”, deduzimos que Bruna é Terapeuta. Logo
podemos preencher os seguintes dados na tabela.

A B C

Profissão T
Idade 25

Como “Carol é a mais velha e não é Psicóloga”, deduzimos que Carol é Fonoaudióloga e têm 27 anos, já que “as três
nasceram em anos consecutivos” e “a mais nova tem 25 anos”. Logo podemos acrescentar as seguintes informações
na tabela.

A B C

Profissão T F
Idade 25 27

Por exclusão, deduz-se que Aline tem 26 anos e é Psicóloga. Assim, temos a tabela totalmente preenchida.

A B C

Profissão P T F
Idade 26 25 27

 3º CASO - Verdades e Mentiras: SUPOSIÇÃO.


Esse último caso requer maior atenção, pois existem verdades e mentiras envolvidas no enunciado e através da análise
das hipóteses chegaremos às devidas conclusões. Por exemplo, quando um delegado procurar descobrir quem é o
verdadeiro culpado entre três suspeitos, ele lança mão de hipóteses, ou seja, ele vai supondo que cada um deles seja o
culpado e vai analisando a veracidade de informação que ele possui, a fim de confirmar ou rejeitar a hipótese.
EXEMPLO:
Aline, Bruna e Carol são suspeitas de ter comido a ultima fatia do bolo da vovó. Quando perguntadas sobre o fato, de-
clararam o seguinte:
– ALINE: “Foi a Bruna que comeu”
– BRUNA: “Aline está mentindo”
– CAROL: “Não fui eu”
Sabendo que apenas uma delas está dizendo a verdade e que apenas uma delas comeu o bolo, descubra quem comeu
o bolo.

CONCLUSÕES:

1º PASSO:
(identificar que existem verdades e mentiras)

No enunciado, foi dito que “apenas uma delas está dizendo a verdade”, portanto duas delas mentem e outra fala a ver-
dade, tratando-se de uma questão do 3º caso, ou seja, teremos que fazer suposições.

2º PASSO:
(construir a tabela e lançar as hipóteses)

Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir.

ANÁLISE DAS AFIRMAÇÕES


HIPÓTESES A B C

Se A foi quem comeu


Se B foi quem comeu
Se C foi quem comeu

3º PASSO:
(julgar a veracidade, ou não, das afirmações, mediante cada uma das hipóteses)

Como Aline disse que “Foi a Bruna que comeu”, ela só estará mentindo caso (na hipótese de) Bruna não tenha comido,
caso contrário estará falando a verdade, logo temos:

A B C

A comeu F
B comeu V
C comeu F

Como Bruna disse que “Aline está mentindo”, temos que Bruna só mente no caso (na hipótese de) de Aline falar a ver-
dade, caso Aline realmente esteja mentindo então Bruna estará falando a verdade, ou seja, as colunas 2 e 3 terão valo-
res lógicos contrários, logo temos:

A B C

A comeu F V
B comeu V F
C comeu F V

Finalmente, como Carol disse “não fui eu”, ela só estará mentindo caso (na hipótese de) ela tenha comido, caso contrá-
rio estará falando a verdade, logo analisando essa afirmação, temos:
A B C

A comeu F V V
B comeu V F V
C comeu F V F

4º PASSO:
(aceitar ou rejeitar as hipóteses, de acordo com o proposto no enunciado)

Foi dito no enunciado que apenas uma das meninas diz a verdade, então com base nisso devemos identificar a única
linha que tem apenas uma afirmação verdadeira. Observe que apenas na terceira linha, ou seja, apenas no caso de Ca-
rol ter comido o bolo, teremos duas garotas mentindo e apenas uma dizendo a verdade. Portanto, podemos afirmar que
a 3ª hipótese foi aceita e as outras duas foram rejeitadas.

Conclusão, Carol comeu a última fatia do bolo.

 EXEMPLO DO 1º CASO - VERDADES: ORDENAÇÕES

01. Em um prédio de 4 andares moram Erick, Fred, Giles e Heitor, cada um em um andar diferente. Sabe-se que Heitor
não mora no 1º andar, Erick mora acima de Todos, Giles mora abaixo de Fred e este acima de Heitor, Determine quem
mora no 2º andar.
A) Heitor
B) Erick
C) Fred
D) Giles

SOLUÇÃO:
Com base nas informações fornecidas no enunciado, vamos ordenar os moradores.
Inicialmente como “Erick mora acima de todos”, então ele mora no 4º andar.

Como “Fred mora acima de Heitor” e “Heitor não mora no 1º andar”, então Heitor tem que morar no 2º andar e Fred no
3º andar, para satisfazer essas condições.

Por exclusão, Giles mora no 1º andar, o que satisfaz a condição de “morar abaixo de Fred”.

OBS.:
É importante diferenciar “em cima”, “acima”, “em baixo” e “abaixo”. Por exemplo, se Geovanne mora no 10º andar de um
prédio, outro morador que more:
 EM CIMA, mora no andar imediatamente acima, ou seja, no 11º andar.
 ACIMA, mora em um andar superior, não necessariamente em cima.
 EM BAIXO, mora no andar imediatamente abaixo, ou seja, no 9º andar.
 ABAIXO, mora em um andar inferior, não necessariamente em baixo.

 EXEMPLOS DO 2º CASO - VERDADES: DEDUÇÕES

02. (IPAD) Luciano, Cláudio e Fernanda são três estudantes de Filosofia. Sabe-se que um deles estuda Frege, o outro
Kant e o terceiro Wittgenstein. Sabe-se ainda que: 1) Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos; 2) Luciano ou
Fernanda estuda Kant, mas não ambos; 3) Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ocorrem as
duas opções simultaneamente; 4) Fernanda ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos. Luciano, Cláudio e Fer-
nanda estudam respectivamente:
A) Kant, Wittgenstein e Frege.
B) Kant, Frege e Wittgenstein.
C) Wittgenstein, Kant e Frege.
D) Frege, Kant e Wittgenstein.
E) Frege, Wittgenstein e Kant.
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar as informações na tabela a seguir:

Luciano Cláudio Fernanda


Frege
Kant
Wittgenstein

De acordo com cada premissa podemos eliminar (X) os cruzamentos incorretos:

1) Se “Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos”, então “Luciano não estuda Frege”

Luciano Cláudio Fernanda


Frege F
Kant
Wittgenstein

2) Se “Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos”, então “Cláudio não estuda Kant”

Luciano Cláudio Fernanda


Frege F
Kant F
Wittgenstein

3) Se “Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos”, então “Cláudio estuda Wittgenstein”
pois já tínhamos concluído que “Luciano não estuda Frege”

Luciano Cláudio Fernanda


Frege F
Kant F
Wittgenstein F VERDADE F

Como “Luciano não estuda nem Frege, nem Wittgenstein” então por exclusão “ele estuda Kant”. Nesse caso resta ape-
nas que “Fernanda estuda Frege”

Luciano Cláudio Fernanda


Frege F VERDADE
Kant VERDADE F
Wittgenstein F VERDADE F

03.Três crianças – Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo – brincavam, cada qual, com um único tipo de brinquedo. Considere
as seguintes informações:
 Os brinquedos são: Falcon, Playmobil e Atari;
 As idades dos três são: 11, 8 e 6;
 Astolfo não brincava com um Falcon e nem com o Atari;
 A criança que tem 11 anos, brincava de Atari;
 Cleosvaldo tem menos de 8 anos.
Com base na informações dadas, é correto afirmar que
A) Belarmino tem 11 anos.
B) Astolfo tem 11 anos.
C) Belarmino brincava com um Falcon.
D) Cleosvaldo brincava com um Atari.
E) Astolfo não tem 8 anos.
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:

ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO


IDADE
BRINQUEDO

Sabendo que “Astolfo brincava com um Playmobil” e que “Cleosvaldo tem 6 anos”, temos:

ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO


IDADE 6
BRINQUEDO Play

Como “A criança que tem 11 anos, brincava de Atari”, apenas Belarmino se encaixa, logo

ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO


IDADE 11 6
BRINQUEDO Play Atari

Por exclusão, temos

ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO


IDADE 8 11 6
BRINQUEDO Play Atari Falcon

04. Três amigas, Anna, Bruna e Camila, encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e
o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Anna está com vestido e
sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos. Camila está com sapatos azuis. Desse
modo,
A) o vestido de Bruna é azul e o de Anna é preto.
B) o vestido de Bruna é branco e seus sapatos são pretos.
C) os sapatos de Bruna são pretos e os de Anna são brancos.
D) os sapatos de Anna são pretos e o vestido de Camila é branco.
E) o vestido de Anna é preto e os sapatos de Camila são azuis.

SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:

ANNA BRUNA CAMILA


VESTIDO
SAPATOS

Sabendo que “Camila está com sapatos azuis”, temos:

ANNA BRUNA CAMILA


VESTIDO
SAPATOS Az

Sabendo que “Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos”, então Anna tem que ter sapatos brancos

ANNA BRUNA CAMILA


VESTIDO
SAPATOS Br Az
Como “Anna está com vestido e sapatos de mesma cor”, temos

ANNA BRUNA CAMILA


VESTIDO Br
SAPATOS Br Az

Por exclusão, deduz-se que Bruna está com sapatos pretos e sabendo que “somente Anna está com vestido e sapatos
de mesma cor”, temos

ANNA BRUNA CAMILA


VESTIDO Br Az Pr
SAPATOS Br Pr Az

 EXEMPLOS DO 3º CASO – VERDADES E MENTIRAS: HIOPÓTESES

05.Quando a mãe de Alysson, Bosco, Carlos e Daniel, chega em casa, verifica que seu vaso preferido havia sido quebra-
do. Interrogados pela mãe, eles fazem as seguintes declarações:
 "Mãe, o Bosco foi quem quebrou" – disse Alysson
 "Como sempre, o Daniel foi culpado" – disse Bosco
 "Mãe, sou inocente" – disse Cleber
 “Claro que o Bosco está mentindo" – disse Daniel

Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga quem quebrou o vaso.
A) Alysson
B) Bosco
C) Cleber
D) Daniel

SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, onde serão analisadas as declarações mediante as hipóteses:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON
BOSCO
CLEBER
DANIEL

Analisaremos as declarações de cada criança, de acordo com as hipóteses dos culpados. Por exemplo, Alysson declara
que “Bosco foi quem quebrou”, então ele estará falando a verdade somente no caso de Bosco realmente ser o culpado,
ou seja, ele mente (F) na hipótese de outra pessoa ser o culpado, logo:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON F
BOSCO V
CLEBER F
DANIEL F

Como Bosco disse que “Daniel foi o culpado”, nota-se que apenas no caso de Daniel ser o culpado ele estará dizendo a
verdade, então para qualquer outra hipótese de culpado ele mente (F), logo temos:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON F F
BOSCO V F
CLEBER F F
DANIEL F V

Como Cleber se declara inocente, apenas na hipótese dele ser o culpado, sua declaração é dita como falsa (F), em to-
das as demais hipóteses ele realmente será considerado inocente, logo:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON F F V
BOSCO V F V
CLEBER F F F
DANIEL F V V

Como Daniel disse que “Bosco está mentindo", então nesse caso, sempre a declaração de Daniel terá valor lógico con-
trário ao de Bel, pois eles se contradizem, então Daniel só irá mentir no caso dele ser o culpado, ou seja:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL
ALYSSON F F V V
BOSCO V F V V
CLEBER F F F V
DANIEL F V V F

Análise das hipóteses:

 1ª Hipótese: Alysson culpado (REJEITADA)  Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V)
 2ª Hipótese: Bosco culpado (REJEITADA)  Somente um mentiu (F)
 3ª Hipótese: Cleber culpado (ACEITA)  Somente um falou a verdade (V)
 4ª Hipótese: Bosco culpado (REJEITADA)  Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V)

Observe que somente na hipótese de Cleber ser o culpado é que apenas uma das declarações se torna verdadeira (V),
sendo então três falsas (F). Como somente Daniel diz a verdade, a terceira hipótese é a única aceita, logo Cleber é de-
clarado culpado.

06.Cinco jovens encontram-se diante de três portas na “Caverna do Dragão”, buscando um caminho para voltar para
casa. Diante das portas estão três guardiões. As portas levam: ao castelo do Vingador, a um labirinto e finalmente
uma passagem para seu mundo, mas não nessa ordem. Cada um dos guardiões declara:

 1º Guardião: “O castelo do seu inimigo não está na porta da direita”


 2º Guardião: “A porta do meio é a passagem para seu mundo”
 3º Guardião: “A porta do centro leva a um labirinto e a da direita ao Castelo do Vingador”

Quando o “Mestre dos Magos” aparece, avisa aos garotos de que apenas dois dos guardiões estava falando a verdade.
Logo, eles concluíram que:

A) o labirinto está na porta da esquerda


B) a passagem está na porta da esquerda
C) a passagem está na porta do centro
D) o castelo do Vingador está na porta do centro
E) o castelo do Vingador está na porta da direita
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, que mostra as possibilidades para cada porta:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P
C P L
P C L
P L C
L P C
L C P

O 1º guardião declarou que “O castelo não está na porta da direita”, então ele só estará mentindo (F) no caso do castelo
está na porta da direita, ou seja, o que ocorre na 4ª e na 5ª hipótese, logo temos:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P V
C P L V
P C L V
P L C F
L P C F
L C P V

Já o 2º guardião declarou que “A porta do meio é a passagem para seu mundo”, então na 2ª e na 5ª hipótese ele só
estará mentindo (F), pois nestas hipóteses supõe-se que a passagem (P) está no meio, logo:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P V F
C P L V V
P C L V F
P L C F F
L P C F V
L C P V F

O 3º guardião fez duas declarações, que “a porta do centro leva a um labirinto” e que “a porta da direita leva ao Castelo
do Vingador”, então ele só estará falando a verdade (V) no caso das duas afirmações ocorrerem, ou seja, apenas na 4ª
hipótese, logo temos:

ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES


HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P V F F
C P L V V F
P C L V F F
P L C F F V
L P C F V F
L C P V F F

Observe que apenas na 2ª hipótese, dois dos guardiões falam a verdade e um mente, o que satisfaz a condição imposta
no enunciado da questão, então a ordem será:

Castelo (C), Passagem (P) e Labirinto (L)

Portanto, a passagem está na porta do centro.


EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01.João é mais velho do que Pedro, que é mais novo do que Carlos; Antônio é mais velho do que Carlos, que é mais
novo do que João. Antônio não é mais novo do que João e todos os quatro meninos têm idades diferentes. O mais
jovem deles é:

A) João
B) Antônio
C) Pedro
D) Carlos

02.Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o mais antigo entre eles, é
mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Paulo está sentado à direita de Oliveira. Norton, à direita
do paulista. Por sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,

A) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.


B) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.
C) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
D) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
E) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.

03.Na residência assaltada, Sherlock encontrou os seguintes vestígios deixados pelos assaltantes, que julgou serem
dois, pelas marcas de sapatos deixadas no carpete:

– Um toco de cigarro
– Cinzas de charuto
– Um pedaço de goma de mascar
– Um fio de cabelo moreno

As suspeitas recaíram sobre cinco antigos empregados, dos quais se sabia o seguinte:

- Indivíduo M: só fuma cigarro com filtro, cabelo moreno, não mastiga goma.
- Indivíduo N: só fuma cigarro sem filtro e charuto, cabelo louro, não mastiga goma.
- Indivíduo O: não fuma, é ruivo, mastiga goma.
- Indivíduo P: só fuma charuto, cabelo moreno, não mastiga goma.
- Indivíduo Q: só fuma cigarro com filtro, careca, mastiga goma.

Sherlock concluirá que o par de meliantes é:

A) M e Q
B) N e P
C) M e O
D) P e Q
E) M e P

04.Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não necessariamente nessa ordem, ocupam as qua-
tro primeiras posições no “grid” de largada de uma corrida. O carro que está imediatamente atrás do carro azul, foi
menos veloz nos treinos do que o que está mediatamente a frente do carro azul. O carro verde larga atrás do carro
azul. O carro amarelo larga atrás do carro preto. As cores do primeiro e do segundo carro do “grid”, são, respectiva-
mente,
A) amarelo e verde.
B) preto e azul.
C) azul e verde.
D) verde e preto.
E) preto e amarelo.

05.Perguntou-se a três pessoas qual delas se chamava Antônio. A primeira pessoa respondeu: “Eu sou Antônio”. A se-
guir, a segunda pessoa respondeu: “Eu não sou Antônio”. Finalmente, a terceira respondeu: “A primeira pessoa a
responder não disse a verdade”. Sabendo-se que apenas uma delas se chama Antônio e que duas delas mentiram, é
correto concluir que Antônio:

A) foi o primeiro a responder e que somente ele disse a verdade.


B) foi o primeiro a responder e que a segunda pessoa foi a única a dizer a verdade.
C) foi o primeiro a responder e que a terceira pessoa foi a única a dizer a verdade.
D) foi o segundo a responder e que somente ele disse a verdade.
E) foi o segundo a responder e que a terceira pessoa foi a única a dizer a verdade.

06.Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loira, outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe que
uma delas se chama Anna, outra se chama Bruna e a outra se chama Carine. Sabe, ainda, que cada uma delas fará
uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra à França e a outra irá à Inglaterra. Ao
agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes informações:

 A loira: ”Não vou à França nem à Inglaterra“


 A morena: “Eu e Bruna, visitaremos Carine em outra viagem”
 A ruiva: “Nem eu nem Bruna vamos à França”

O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que:

A) A loira é Carine e vai à Alemanha.


B) A ruiva é Carine e vai à França.
C) A ruiva é Anna e vai à Inglaterra.
D) A morena é Anna e vai à Inglaterra.
E) A loira é Bruna e vai à Alemanha.

07.Quatro empresas (Maccorte, Mactex, Macval, Macmais) participam de uma concorrência para compra de certo tipo
de máquina. Cada empresa apresentou um modelo diferente do das outras (Thor, Hércules, Netuno, Zeus) e os pra-
zos de entrega variavam de 8 a 14 dias. Sabe-se que:

 Sobre os prazos de entrega, Macval apresentou o menor e Mactex o maior.


 O modelo Zeus foi apresentado pela Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a menos do que a Mactex.
 O modelo Hércules seria entregue em 10 dias.
 Macval não apresentou o modelo Netuno.

Nessas condições, o modelo apresentado pela empresa

A) Macval foi o Hécules.


B) Mactex foi o Thor.
C) Macmais foi o Thor.
D) Mactex foi o Netuno
E) Macval foi o Netuno
08.Certo dia, três técnicos judiciários – Altamiro, Benevides e Corifeu – receberam, cada um, um lote de processos para
arquivar e um lote de correspondências a serem expedidas. Considere que:

 tanto a tarefa de arquivamento, quanto a de expedição devem executadas no mesmo dia e nos seguintes horá-
rios: das 10 às 12 horas, das 14 às 16 horas e das 16 às 18 horas;
 dois funcionários não podem ficar responsáveis pela mesma tarefa no mesmo horário;
 apenas Altamiro arquivou os processos e expediu as correspondências que recebeu em um mesmo horário;
 nem as correspondências expedidas e nem os processos arquivados por Benevides ocorreram de 10 às 12h;
 Corifeu expediu toda a correspondência de seu respectivo lote das 16 às 18 horas.

Nessas condições, é verdade que

A) os processos dos lotes de Altamiro foram arquivados das 16 às 18 horas.


B) as correspondências dos lotes de Altamiro foram expedidas das 14 às 16 horas.
C) Benevides arquivou os processos de seu lote das 10 às 12 horas.
D) o lote de processos que coube a Benevides foi arquivado das 10 às 12 horas.
E) Altamiro expediu as correspondências de seu lote das 10 às 12 horas.

09.Três amigos – Ari, Beto e Carlos – se encontram todos os fins-de-semana na feira de carros antigos. Um deles tem
um Chevett, outro tem um Landau e o terceiro, um Fusca. Os três moram em bairros diferentes (Buritis, Praia Grande
e Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além disso, sabe-se que:

 Ari não tem um Chevett e mora em Buritis;


 Beto não mora na Praia Grande e é 5 anos mais novo que o dono do Fusca;
 O dono do Chevett não mora no Cruzeiro e é o mais velho do grupo.

A partir das informações acima, é correto afirmar que

A) Ari mora em Buritis, tem 45 anos de idade e é proprietário do Landau.


B) Beto mora no Cruzeiro, tem 50 anos de idade e é proprietário do Chevett.
C) Carlos mora na Praia Grande, tem 50 anos de idade e é proprietário do Chevett.
D) Ari mora em Buritis, tem 50 anos de idade e é proprietário do Fusca.

10.Três contadores — A, B e C — estão sendo avaliados para o preenchimento de uma posição em uma empresa. Esses
contadores estudaram em diferentes universidades (USP, UnB e FGV), possuem diferentes tempos de experiência na
profissão (3, 5 e 8 anos) e foram classificados em três opções: 1.ª, 2.ª e 3.ª. Considere também que

 o contador A estudou na USP e tem menos de 7 anos de experiência.


 o contador C ficou na 3.ª opção, não estudou na UnB e tem 2 anos de experiência a menos que o contador que foi
classificado na 2.ª opção.

Com base nas informações acima, conclui-se que

A) o contador B estudou na UnB, tem 8 anos de experiência e ficou em primeira opção.


B) o contador B estudou na UnB, tem 5 anos de experiência e ficou em primeira opção.
C) o contador C estudou na FGV e tem 5 anos de experiência.
D) o contador A tem 3 anos de experiência.

11.Sabe-se que um crime é cometido por um dos quatro suspeitos: Aurisvanderson, Belarmino, Cleosvaldo e Denysglei-
son. Interrogados na delegacia, eles fazem as seguintes declarações:
 Auri: "Cleo é o culpado"
 Bel: "Acreditem, sou inocente"
 Cleo: "Denys realmente é o culpado"
 Denys: "Cleo está mentindo"

Sabendo que apenas um dos quatro mentiu, diga quem é o verdadeiro culpado.

A) Aurisvanderson
B) Belarmino
C) Cleosvaldo
D) Denysgleison

12.Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas contém um e somente um
objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. Em cada uma das caixas existe uma
inscrição, a saber:

 Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”


 Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
 Caixa 3: “O livro está aqui.”

Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da
caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais infor-
mações, Pedro conclui corretamente que nas caixas 1, 2 e 3 estão, respectivamente,

A) a caneta, o diamante, o livro.


B) o livro, o diamante, a caneta.
C) o diamante, a caneta, o livro.
D) o diamante, o livro, a caneta.
E) o livro, a caneta, o diamante.

13.Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo blusas vermelhas ou amarelas. Sabe-se que
as moças que vestem blusas vermelhas sempre contam a verdade e as que vestem blusas amarelas sempre men-
tem. Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha. Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela. Carolina, por sua vez,
diz que Denise veste blusa amarela. Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes. Por fim,
Eduarda diz que Ana veste blusa vermelha. Desse modo, as cores das blusas de Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Edu-
arda são, respectivamente:

A) amarela, amarela, vermelha, vermelha e amarela.


B) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e amarela.
C) vermelha, amarela, amarela, amarela e amarela.
D) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarela.
E) amarela, amarela, vermelha, amarela e amarela.

14.Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no banco – um deles no complexo computacional, outro na ad-
ministração e outro na segurança do Sistema Financeiro, não respectivamente. A praça de lotação de cada um deles
é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Sabe-se que:

_ Cássio trabalha na segurança do Sistema Financeiro.


_ O que está lotado em São Paulo trabalha na administração.
_ Amanda não está lotada em Porto Alegre e não trabalha na administração.
É verdade que, quem está lotado em São Paulo e quem trabalha no complexo computacional são, respectivamente,

A) Cássio e Beatriz.
B) Beatriz e Cássio.
C) Cássio e Amanda.
D) Beatriz e Amanda.
E) Amanda e Cássio.

15.Sabe-se que um dos quatro indivíduos Marcelo, Zé Bolacha, Adalberto ou José cometeu o crime da novela “A próxi-
ma Vítima”. O delegado Olavo interrogou os quatro obtendo as seguintes respostas:

- Marcelo declara: Zé Bolacha é o criminoso.


- Zé Bolacha declara: O criminoso é José.
- Adalberto declara: Não sou o criminoso.
- José protesta: Zé Bolacha está mentindo.

Sabendo que apenas uma das declarações é verídica, as outras três são falsas, quem é o criminoso?
"Inspirado na novela da Rede Globo - A PRÓXIMA VÍTIMA"
A) Zé Bolacha
B) José
C) Adalberto
D) Marcelo
E) Impossível de descobrir.

16.Os cursos de Márcia, Berenice e Priscila são, não necessariamente nesta ordem, Medicina, Biologia e Psicologia.
Uma delas realizou seu curso em Belo Horizonte, a outra em Florianópolis, e a outra em São Paulo. Márcia realizou
seu curso em Belo Horizonte. Priscila cursou Psicologia. Berenice não realizou seu curso em São Paulo e não fez
Medicina. Assim, cursos e respectivos locais de estudo de Márcia, Berenice e Priscila são, pela ordem:

A) Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em Florianópolis, Biologia em São Paulo.


B) Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em Florianópolis, Medicina em São Paulo.
C) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em Florianópolis, Psicologia em São Paulo.
D) Biologia em Belo Horizonte, Medicina em São Paulo, Psicologia em Florianópolis.
E) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em São Paulo, Psicologia em Florianópolis.

17.Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez
e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu:

Armando: “Sou inocente”


Celso: “Edu é o culpado”
Edu: “Tarso é o culpado”
Juarez: “Armando disse a verdade”
Tarso: “Celso mentiu”

Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o
culpado é:

A) Armando
B) Celso
C) Edu
D) Juarez
E) Tarso

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