Você está na página 1de 6

RACIOCINIO LÓGICO

Lógica proporcional:

- Preposição: base de toda a lógica proporcional

Uma proposição é uma frase afirmativa (declarativa) que pode ser avaliada como verdadeira ou
falsa, mas não se admitem, para a proposição, ambas as interpretações.

É comum representar por letras minúsculas (p, q, r, s...) ou maiúsculas (P, Q, R, S...)

Ex: Existe vida após a morte – é uma preposição, pois é uma frase afirmativa e mesmo que a
gente não saiba a resposta, tem um valor lógico, sendo verdadeiro ou falso. – Ou seja, mesmo
quando não sabemos um valor lógico, ela não deixa de ser preposição.

Não são preposições:

1) Sentenças interrogativas;
2) Sentenças exclamativas;
3) Imperativas (ordem);
4) Sentença sem verbo;
5) Sentenças abertas.

5.1 Sentença aberta: envolver uma variável (Ex: Ele é professor, X + 2 = 4), não tem nada
definido.

Ex: Essa sentença é falsa (paradoxo). – Fere a lógica proporcional.

Princípios:

1) Da identidade: Uma proposição verdadeira é sempre verdadeira. Uma proposição falsa


é sempre falsa.
2) Não-contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
3) Terceiro excluído: Uma preposição só pode ter dois valores verdades, isto é, é
verdadeiro ou falso, não podendo ter outro valor.

Tipos de preposições:

1) Simples: Um único texto, uma única preposição.


2) Composta: União de duas ou mais preposições simples. Precisa sempre de um
conectivo. Ex: “e”.

2.1 Conectivos:
O modificador NÃO: Ele não é conectivo e sim um modificador. Ex: não é verdade que o estojo
do professor PG é azul.

Condicional também é chamado de Implicação.

Obs: Os casos podem mascarar e não aparecer o conectivo, podendo ser substituído. Ex: Quem
pode mais, pode menos. (condicional – se alguém pode mais, outra pessoa pode menos).

Tabela-verdade: Ferramenta para descobrir o valor lógico de uma preposição composta

1) Valor lógico que formam as preposições compostas;


2) Qual o efeito que o conectivo vai ter para as preposições.

Como montar a tabela-verdade?

1) Descobrir o número de linhas: 2 elevado ao “p” o “p” é o número de preposições (2 ao


quadrado = 4).
2) Depois vai pegar o 4 e vai dividir SEMPRE por dois (dois valores lógicos) e vai dar 2,
então vai colocar os valores lógicos de 2 em 2 (VV e FF), depois vai para o outro valor
lógico e vai dividir por 2 e vai dar 1 (V F V F).

3) Se forem 3 proposições (A,B,C) terão 8 linhas pois é 2 ao cubo. E depois vai no A e


divide 8 por dois que da 4 e assim, os valores lógicos ficam de 4 em 4 (VVVV FFFF).
Depois vai no B e divide 4 por 2 que da 2 (VV FF VV FF) e depois vai no C e divide 2 por
1 que da 1 (V F V F V F V F).
- Não importa quantas vezes aparece uma preposição, ela sempre é contada uma única vez:

Conectivos:

1) Conjunção (^):

Só existe uma hipótese de verdadeiro: quando ambas os conectivos forem verdadeiros.

Obs: o “mas” e o “nem” traz ideia de conjunção SEMPRE.

2) Disjunção (v) ou inclusiva:

Pode dar um e não dar um outro e pode, inclusive, dar os dois. Assim, só será falso quando
ambas forem falsas, em outra situação será verdadeiro.
3) Condicional (➔):

Ex: Se PH é Cereanse, então Ph é brasileiro.

Ela só vai ser falsa se a primeira for verdadeira e a segunda for falsa, fora isso, é sempre
verdadeiro, assim: Vera Fischer Falsa.

Independentemente da segunda parte, se a primeira parte é F essa condicional será


obrigatoriamente verdadeira.

Independentemente da primeira parte, se a segunda parte é verdadeira, essa condicional será


obrigatoriamente verdadeira.
Proposições equivalentes (rever essa aula ou pesquisar sobre)

Duas proposições são logicamente equivalentes quando: (1) Forem formadas pelas mesmas
proposições simples; (2) Tiverem a mesma tabela-verdade

Guarde bem isso: no estudo de proposições equivalentes, todas as questões podem (mas, não
devem) ser resolvidas por tabela-verdade. Além disso, a ideia é que a tabela-verdade sempre
será um plano B.

1) Equivalências básicas (propriedades)

Os dois primeiros itens trazem uma proposição composta do tipo “ou” e do tipo “e”, mas
formada pelas mesmas proposições simples. Essas propriedades são chamadas de
idempotentes. A ideia é que uma proposição composta formada pela mesma proposição
simples é equivalente a ela própria.

1ª) p ^ p = p 2ª) p v p = p

Ex.: estudo ou estudo. Trata-se de uma proposição composta do tipo “disjunção”. Isso é
logicamente equivalente a dizer: estudo.

A próxima propriedade é a propriedade comutativa (a ordem não importa): 3ª) p ^ q = q ^ p 4ª)


p v q = q v p 5ª) p ↔ q = q ↔ p

Isso também vale para a disjunção exclusiva (⊻). Para esses quatro conectivos, é possível trocar
a ordem das proposições simples e a proposição continuará sendo equivalente.
Ex.: “estudo e passo” é equivalente a “passo e estudo”. Ex.: “estudo se e somente se passo” é
equivalente a “passo se e somente se estudo”. O conectivo “se e somente se” pode ser trocado
por “e”, “ou” e, até mesmo, “ou...ou”.

Exceção: essa regra só não vale para a condicional.

Propriedade associativa: 6ª) (p ^ q) ^ r = p ^ (q ^ r) 7ª) (p v q) v r = p v (q v r) Se houver uma


determinada proposição composta formada por várias proposições simples e todas elas forem
conjunção ou disjunção, não haverá ordem para elas.

Propriedade da bicondicional (duas condicionais): 8ª) p ↔ q = (p → q) ^ (q → p) Trata-se da


formação de duas condicionais

Ao trocar a ordem das proposições, as tabelas-verdade não são iguais. Desse modo, observe
que as tabelas-verdade são diferentes; portanto, não são equivalentes.

Você também pode gostar