Você está na página 1de 11

Introdução à Lógica

Prof. Alessandro Souza


Prof. Nelson Fossatti
Conceituação

• O estudo da Lógica é o estudo dos métodos e princípios


usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto
(“Introdução à Lógica”, Irving M. Copi, Ed. Mestre Jou, São
Paulo, 1968);
Conceituação

• A Lógica formal é uma ciência que determina as formas


corretas (ou válidas) de raciocínio (“Noções de Lógica Formal”,
Joseph Dopp, Ed. Herder, São Paulo, 1970);
Conceituação

• Lógica é o estudo de argumentos. Um argumento é uma


seqüência de enunciados na qual um dos enunciados é a
conclusão e os demais são premissas, as quais servem para
provar, ou pelo menos fornecer alguma evidência para a
conclusão (“Lógica”, John Nolt e Dennis Rohatyn, Makron
Books, São Paulo, 1991);
Conceituação

• Lógica, hoje, designa uma vasta área do conhecimento, com


implicações em praticamente todas os demais domínios da
investigação. Da antiga disciplina que estudava "o raciocínio
correto", ou as "formas válidas de inferência (ou de
raciocínio)", a lógica transformou-se em uma disciplina que
alcançou resultados que, em termos de complexidade e
profundidade, nada ficam devendo aos maiores resultados da
matemática. Aliás, a lógica é, presentemente, uma disciplina
de características matemáticas... (“Lógica: uma visão geral da
lógica atual”, Newton C.A. da Costa e Décio Krause)
1. A noção de proposição;
05 noções primitivas da 2. A noção de verdade de uma proposição;
Lógica
Não se pode expor uma
3. A noção de asserção ou julgamento;
lógica sem utilizar as 05
noções primitivas.
4. A noção de evidência ou de prova de um
julgamento;
5. A noção de correção ou validade de uma
prova.
Platão e a Lógica

• Conceito de proposição: combinação de um substantivo e


de um verbo, constituindo um sentença declarativa à qual
se pode atribuir um valor verdade (no caso clássico,
verdadeiro ou falso).
• Exemplos:
“O homem aprende”;
“O céu é azul”;
“Hoje é terça-feira”.
• Observe que estão excluídas, entre outras, sentenças
interrogativas, auto-referentes, etc.
Aristóteles e a Lógica

• Na tradição aristotélica, lógica é o estudo da concepção, do


julgamento e do raciocínio, ou seja:
– Os conceitos são expressos por termos gerais;
– Os julgamentos são expressos por proposições;
– Os raciocínios são seqüências de proposições.
• As proposições são constituídas por dois termos gerais ligados
pelo verbo ser na forma “é” ou “não é” (ligação chamada de
cópula lógica).
• As proposições são relacionadas logicamente de acordo com o
“quadrado lógico” ou “ tábua de oposições”:
Tábua de Oposições
• Tipos de
proposições e
exemplos:
– A: afirmação
universal contrárias
(todo homem
é mortal); A E
– E: negação

subalternas
universal

subalternas
(nenhum
homem é ias con
ó r t rad
mortal);
t ra dit itór
– I: afirmação co n ia s
particular
(algum
homem é I O
mortal); subcontrárias
– O: negação
particular
(algum
homem não é
mortal).
Tábua de Oposições
• Relacionamento
entre proposições :
– A e E são ditos
contrários; se a
proposição A é
verdadeira
então E é falsa; contrárias
– A e O e também
E e I são
A E
contraditórios:
não podem ser

subalternas

subalternas
nem verdadeiros
nem falsos
conjuntamente;
ias con
ó r t rad
– I e O são sub-
t ra dit itór
contrários: não
podem ser co n ia s
ambos falsos;

O
– I é subalterno de
A, e O é
subalterno de E; I subcontrárias
se A é
verdadeira, I
também o é, e
se E é verdadeira
então O também
o é.
Rumo ao Diagrama de Venn

• Proposição A: inclusão total P


(todo S é P) S

• Proposição E: exclusão total


(nenhum S é P) P S

• Proposição I: inclusão parcial de S em P


S P
(algum S é P)

• Proposição O: exclusão parcial de S em P S P


(algum S não é P)

Você também pode gostar