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1.

INTRODUÇÃO

A lógica constitui um poderoso ferramental para a formalização do estudo de formas de


raciocício. Através desse formalismo matemático podemos eliminar as ambiguidades
existentes em linguagens naturais, o que nos permite a definição o cálculo proposicional, ou
seja, de um conjunto estrito de regras que nos permitem realizar inferências e deduções
válidas acerca de um conjunto inicial de premissas. Em outras palavras, a lógica
proposicional é a ciência que es- tuda princípios de inferência, tendo como objetivo principal
determinar em que condições certos fatos são consequência, ou não, de outros. No contexto
de sistemas de informação, a motivação principal para o estudo da lógica é sua es- treita
conexão com aspectos fundamentais da ciência da computação presentes.

"Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto
pensar. O objeto da lógica é o silogismo.

Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere
(extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir valor de verdade ou falsidade às
proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas de observar a forma
como foi constituído. É um raciocínio mediado que fornece o conhecimento de uma coisa a
partir de outras coisas (buscando, pois, sua causa)."
2.BREVE HISTÓRICO

O pensamento lógico teve forte presença no cerne da Civilização Grega.


Aristoteles (384-322 A.C) é tido como o primeiro sistematizador do conhecimento
lógico da época. Presume-se que a partir de uma análise das discussões, que eram
comuns no seu tempo, o filósofo teria procurado caracterizar um instrumento de que se
serviria a razão, na busca da verdade. Aristóteles teve seu trabalho registrado por seus
discípulos e a obra de Lógica, intitulada o Organon, serviu de fundamentação para a
Lógica Simbólica. Aristóteles classificou as proposições em quatro grupos,
dois originários de uma consideração qualitativa e dois de considerações quantitativas.
Segundo a quantidade, tem-se proposições afirmativas ou negativas e, segundo a
qualidade, em universais e particulares. Assim é que na lógica de Aristóteles aparecem
expressões como todo, nenhum, algum, etc; e frases tipo "Todo homem é mortal
(universal afirmativa) e “Alguns homens não são sábios" (particular negativa).
das proposições, desenvolvendo aspectos não encontrados na Lógica Aristotélica.
Depois do período dos estóicos-megários, inicia-se um período obscuro, quase
virgem de pesquisa. Segundo os elementos históricos existentes, não houve nenhuma
contribuição original à Lógica por mais de 1000 anos. Houve apenas o trabalho de
transmissão de conhecimentos antigos para a Idade Média. Destaca-se Boécio (470-
524) com a tradução latina de parte da obra aristotélica.
Foi um longo período pobre de contribuições para esse ramo do conhecimento
cientifico . Durante os séculos XVII e XVIII e início do século XIX o grande interesse
era pela retórica e pelas questões psicológicas. Escapa dessa inflência Leibniz (1646 -
1716), cujas idéias originais e inovadoras ficaram isoladas no século XVII e só viriam a
ser apreciadas e conhecidas no fim do século XIX. Assim é que o uso de diagramas
para estudos de lógica, atribuído a Euler, já tinha sido utilizado por Leibniz. No
entanto, foi John Venn (1834-1923) quem aperfeiçoou os diagramas no estudo da
Lógica.
Leibniz foi o precursor da Lógica Moderna. Ele sugeriu uma espécie de Algebra
Universal, uma linguagem de símbolos que pudesse ser entendida por todos, qualquer
que fosse a língua utilizada. Estava assim criado o ambiente adequado para
surgimento da Lógica Simbólica (também chamada de Lógica Matemática ou Lógica
Formal) e cujo objetivo era dar um tratamento rigoroso, estrutural, ao conhecimento
lógico tradicional.
O período "contemporâneo" da lógica tem suas raizes nos trabalhos de George
Boole (1815-1864) que deu novos rumos ao estudo da matéria. A obra fundamental de
Boole, Investigations of the Laws of Thought, publicada em 1854, compara as leis do
pensamento às leis da álgebra. Paralelamente, De Morgan (1806-1871) também
contribuiu para o desenvolvimento da álgebra da Lógica. Com os trabalhos de Boole e
de Morgan a Lógica clássica torna-se autônoma, separando-se da filosofia para tornar-
se a Lógica Matemática.
Os alemães Frege (1848-1925) e Cantor (1845-1918) deram impulsos à Lógica
Simbólica. A tentativa de Frege de transformar a Matemática em ramo da Lógica levou
a paradoxos depois estudados por Russel e Whithead, autores do "Principia
Mathematica", uma das obras fundamentais deste século. Como consequência os
lógicos e matemáticos entraram em divergência, a partir da segunda metade do século
XIX, dando lugar ao surgimento de pelo menos três correntes de pensamento bem
distintas: o logicismo (de Russel), o intuicionismo (de Brouwer ) e o formalismo (de
Hilbert).
A corrente formalista - cujas raizes estão no filósofo alemão Kant, foi liderada
por Hilbert. Amplia a atuação da Lógica caracterizando-a como um método de obter
inferências legitimas
Uma teoria para ser formalizada deve conter conceitos
primitivos, axiomas e teoremas e ser consistente. Ser consistente numa teoria formal
significa que se ela contém determinada proposição, não pode conter a sua negação.
A escola intuicionista, cujo maior representante foi o matemático holandês
Brouwer, reduz a Lógica a um método que se desenvolve paralelamente a Matemática.
Para os seus seguidores, todos os conhecimentos existem por intuição, ou seja, sem
auxilio de raciocínio. Rejeitam o príncipio do terceiro excluído, sendo, portanto
possível para eles a construção de enunciados que não são verdadeiros ou falsos.
As críticas e divergências em torno dos fundamentos filosóficos do "Principia
Matemática" deram lugar ao surgimento de lógicas polivalentes.
Atualmente a Lógica não está, como esteve, até por volta de 1930, dividida nas
três correntes acima. Hoje, inúmeras correntes surgem e as três antigas se aproximam.
Os estudos ganharam um ritmo acelerado, as especialidades se multiplicam e
problemas se abrem.

3.O ALFABETO DA LÓGICA PROPOSICIONAL

A lógica proposicional é uma linguagem formal. Como toda linguagem, ela tem um alfabeto
composto por diversos símbolos. Primeiramente, definiremos seu alfabeto, que é composto
por um conjunto de símbolos e operadores lógicos. Em seguida, estudaremos o significado de
cada um desses operadores ou co- nectivos e, por fim, definiremos regras gramaticais
utilizadas na construção das sentenças dessa linguagem, que são as proposições compostas
(fórmulas bem- formadas).

O alfabeto da lógica proposicional é definido pelo conjunto de símbolos descritos a seguir.


• símbolos de pontuação: ( e )
• símbolos de verdade: V e F
• símbolos proposicionais atômicos (representados por letras minúsculas): p, q, r, s etc.
• conectivos ou operadores lógicos: ¬, ∧, ∨, → e ↔
No restante desta unidade veremos com mais detalhes cada um dos com-
ponentes desse alfabeto.
4. PROPOSIÇÕES

As proposições são palavras ou símbolos que expressam um pensamento com um sentido


completo e indicam afirmações de fatos ou de ideias.

Essas afirmações assumem valores lógicos que podem ser verdadeiros ou falsos e para
representar uma proposição usualmente utilizamos as letras p e q.

São exemplos as proposições:

 Maputo é uma província de Moçambique . (proposição verdadeira).


 A Terra é um dos planetas do sistema solar. (proposição verdadeira).

 .(proposição verdadeira).
 A Terra é plana. (proposição falsa).
 . (proposição falsa)

Considerando a lógica matemática, uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira
e falsa. Além disso, não existe a possibilidade de uma terceira situação diferente de
verdadeiro ou falso.

As proposições podem ser simples, quando apresentam apenas uma sentença, e compostas
quando são formadas pela combinação de duas ou mais proposições simples.

"O céu é azul" é um exemplo de proposição simples, já a sentença "O céu é azul e as nuvens
são brancas" é um exemplo de proposição composta.

Por necessitar de certo rigor para verificar a veracidade dos argumentos, a Lógica adota dois
princípios ou axiomas (ALENCAR FILHO, 2002) : o princípio da não contradição e o
princípio do terceiro excluído. Esses princípios, juntos, afirmam que toda proposição tem um
e apenas um valor lógico. Veja:

Princípio 1 (Não Contradição). Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo.

Princípio 2 (Terceiro Excluído). Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, não há terceira


possibilidade.

5.TABELA-VERDADE

De acordo com o princípio do terceiro excluído, visto anteriormente, toda proposição simples
p é verdadeira (V) ou falsa (F). Quando lidamos com uma proposi- ção composta, podemos
determinar seu valor lógico a partir dos valores lógicos de cada uma das proposições simples
que a compõe, através do princípio fornecido pela definição a seguir (ALENCAR FILHO,
2002).
Definição: o valor lógico de qualquer proposição composta depende unicamente dos valores
lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles univocamente determinado.
Em outras palavras, para determinar o valor verdade de uma proposição composta devemos
primeiramente enumerar todas as possíveis atribuições de valores lógicos a cada uma das
variáveis que a compõe. Tal determinação pode ser realizada através de dispositivos
denominados tabelas-verdade.
Por exemplo, no caso de uma proposição composta cujas variáveis envolvidas (átomos) são
p e q, as únicas possíveis atribuições de valores lógicos a p e q são: VV, VF, FV e FF,
conforme indica a tabela a seguir.

p q

1 V V

2 V F

3 F V

4 F F

No caso de uma proposição composta cujos átomos componentes são p, q e r, as únicas


possíveis atribuições de valores lógicos a p, q e r são dadas pela seguinte tabela-verdade:

p q r

1 V V V

2 V V F

3 V F V

4 V F F

5 F V V

6 F V F

7 F F V

8 F F F

Note, a partir da tabela anterior, que os padrões de alternância dos valores lógicos V e F se
apresentam de maneira distinta para cada proposição: eles mudam de quatro em quatro para a
primeira proposição p, de dois em dois para a segunda proposição q e de um em um para a
terceira proposição r. Observe ainda que, além disso, cada linha da tabela-verdade é um
arranjo ternário. Na verdade pouco importa a ordem em que esses arranjos estão dispostos
nas linhas da tabela-verdade, o importante é que, nesse caso, todos os possíveis arranjos
ternários estejam presentes. Essa observação é formalizada pelo seguinte resultado, que
apresentaremos sem demonstração (DAGHLIAN, 2009).
Teorema: o número de linhas de uma tabela-verdade referente a uma proposição p é dado
por 2n, no qual n é o número de átomos que compõem p.

6. CONECTIVO

As palavras usadas para formar novas preposições apartir de preposições são chamadas de
conectivos
Os conectivos fundamentais da lógica são

Conectivo Simbolo

não, não é verdade que ~ Negação modificada

e ^ Conjunção

ou v Disjunção

se então → Condicional

se e somente se Bio condicional

Dada as proposições simples p e q podemos com uso de conectivos formar novas preposições
apartir de p e q

A negação de p ~p não p

A conjunção de p e q p^q peq

A disjunção de p e q pvq p ou q

A condicional de p e q p→q se p então q

A biocondicional de p e q p #q p se e somente se q

6. OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSIÇÕES

As operações feitas a partir de proposições são chamadas de operações lógicas. Este tipo
de operação segue as regras do chamado cálculo proposicional.
As operações lógicas fundamentais são:negação, conjunção, disjunção, condicional e
bicondicional.

6.1 OPERAÇÃO LÓGICA DA NEGAÇÃO (~ )


 
A mais simples operação lógica sobre proposições é a negação. O operador ''~" lê-se,
evitando-se, assim, qualquer ambiguidade, por: 'não é verdade que'.
Chama-se, no entanto, a atenção para o seguinte: em linguagem corrente nem sempre a
negação de uma proposição se faz antepondo não ao verbo da proposição, posto que a
proposição se pode iniciar com "nem". Assim, para lá da consideração linguística da
mudança de tempo do verbo, a negação deve traduzir-se do seguinte modo:
-         não é verdade que, no princípio do enunciado singular.
Exemplo:
j: O João está a estudar.
~ j: não é verdade que o João esteja a estudar.
 
-         fazendo a negação do verbo, quando o juízo é singular.
Exemplo:
p: Camilo escreveu “Amor de Perdição”.
~ p: Camilo não escreveu "Amor de Perdição".
 
-         nem todos, no princípio da frase, quando a proposição se inicia com 'Todos'.
Exemplo:
p: Todos os homens são brancos
~ p: Nem todos os homens são brancos.
 
-         Fazendo a transformação da proposição, servindo-nos das 2ªs Leis de De
Morgan. Negar que “todos sejam”, equivale a “Alguns não são”; negar que “nenhum
é” equivale a “Alguns são”; negar que “alguns são” equivale a “nenhum é”; e negar
que “Alguns não são” equivale a “Todos são”.
Exemplos:
p: Todos os homens são brancos.
~ p: Alguns homens não são brancos.
 
p: Nenhum homem é branco.
~ p: Alguns homens são brancos.
 
p: Alguns homens são brancos.
~ p: Nenhum homem é branco.
 
p: Alguns homens não são brancos.
~ p: Todos os homens são brancos.
 
-    ¹ (diferente), em proposições matemáticas.
Exemplos:
p: 4 = 3
~ p: 4 ¹ 3
 
p: 3 > 0
~ p: 3 £ 0
 
Para determinar o valor lógico da negação de uma proposição utiliza-se uma tabela
denominada de Tabela de Verdade, Tabela de Valores ou matriz.
 
Tabela de Verdade da Negação:
 
P ~P ou P ~P ou ~   P ou ~  P
V F   1 0   F   V   0  1
F V 0 1 V   F 1  0
 
A negação, operação unária, de uma proposição p é uma nova proposição: a
proposição ~ p. Esta nova proposição é verdadeira se p fôr falsa e falsa se p fôr verdadeira.
 
Princípio da Dupla Negação (DN): a negação da negação equivale à afirmação.

 
~  ~  p = P
V  F  V = V
F  V  F = F
 
Negar, por exemplo, que o João Teodósio não seja professor de Filosofia equivale a afirmar
que João Teodósio é professor de Filosofia.
 
 
Negação da Conjunção – 1ª Lei de De Morgan
 De Morgan estabeleceu a seguinte lei de negação da conjunção: negar a conjunção equivale
a uma disjunção com proposições atómicas negadas. Assim:
~ (p Ù q) = ~ p V ~ q
 
Negação da Disjunção – 1ª Lei de De Morgan
 De Morgan estabeleceu a seguinte lei de negação da disjunção inclusiva: a negação de uma
disjunção equivale a uma conjunção em que os seus átomos são ambos negados. Assim:
~ (p V q) = ~ p Ù ~ q
 
Negar uma disjunção exclusiva equivale a uma proposição bicondicional. Assim:
~ (p W q) = (p Û q)
 
Negação da Implicação
 Uma implicação negada equivale a:
a)      p Ù ~ q
b)      ~ (~ p V q)
 
 
Negação da Bicondicionalidade
 A negação de uma proposição bicondicional equivale a:
a)      (p W q)
b)      (p Ù ~ q) V (q Ù ~ p)
c)      (p Ù q) V (~ p Ù ~ q)

6.2 CONJUNÇÃO “E”

O conectivo e faz a conjunção de duas proposições.


a proposição “2 > 3 e 3 < 4”. Ela foi obtida de duas proposições simples: p:2>3
q : 3 < 4.
Cada uma dessas proposições simples tem seu valor lógico e desses valores depende o valor
lógico da proposição composta. Nos casos das proposições compostas que utilizam o
conectivo e, seu valor lógico será verdadeiro apenas quando as duas proposições que as
formam são verdadeiras.
No exemplo anteriormente citado, p é falsa e q é verdadeira, por isso “2 > 3 e 3 < 4” é falsa.

Exemplos
• p : Filipe Nyusi nasceu na China
q : Filipe Nyusi é presidente de Moçambique
p ∧ q : Filipe Nyusi na China e é presidente de Moçambique (p∧q)=V(p)∧V(q)=F∧V =F
• p : o Brasil venceu a Copa do Mundo de 2002
q : o Brasil venceu a Copa do Mundo de 2010
p∧q: o Brasil venceu as Copas do Mundo de 2002 e 2010 V(p∧q) = V(p) ∧ V(q) = V ∧ F = F
V(p ∧ q) = V(p) ∧ V(q) = V ∧ V = V
O símbolo utilizado para representar essa operação é o ^ colocado entre as proposições. Desta
forma, quando temos p^q, significa "p e q"
Desta forma, a tabela verdade desse operador lógico será:

p q p^q

V V V

V F F
F V F

F F F

Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a


conjunção “p e q” corresponderá à interseção do conjunto p com o conjunto q. Teremos:

6.3.Disjunção
Nesta operação, o resultado será verdadeiro quando pelo menos uma das proposições é
verdadeiro. Sendo assim, será falso apenas quando todas as proposições forem falsas.

A disjunção é usada quando entre as proposições existe o conectivo ou e para representar esta
operação é usado o símbolo v entre as proposições, assim, p v q significa"De ou g" Levando
em consideração que se uma das proposições for verdadeira o resultado será

Ex:“Te darei uma bola OU te darei uma bicicleta”


“OU te darei uma bola OU te darei uma bicicleta”

Na segunda sentença acima, este tipo de construção é uma DISJUNÇÃO EXCLUSIVA, pela
presença dos dois conectivos “ou”, que determina que uma sentença é necessariamente
verdadeira, e a outra, necessariamente falsa.
temos a seguinte tabela verdade:

p q pvq

V V V

V F V
F V V

F F F

Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos por meio de um diagrama, a


disjunção “p ou q” corresponderá à união do conjunto p com o conjunto q,

CONDICIONAL

Chamamos de condicional toda proposição que é definida da forma “se p, então q”,
representada por p → q, e cujo valor lógico é F somente quando p é verda- deira e q é falsa.
A expressão p → q é lida como “p implica q” ou simplesmente “se p, então q”, de modo que
seu resultado é F somente quando uma proposi- ção verdadeira implica em falsidade. O
oposto, ou seja, uma proposição falsa implicando em verdade, resulta em V, o que significa
que p → q é sempre V quando p é falso. Em outras palavras, essa definição nos diz que de
uma decla-
ração falsa podemos concluir qualquer coisa, que o resultado será logicamente verdadeiro.
Em uma condicional, as proposições p e q são denominadas de an- tecedente e ,
respectivamente.
Exemplo
• p : Carlos mora em Fortaleza
q : Carlos mora no Ceará
p → q : se Carlos mora em Fortaleza, então ele mora no Ceará V(p→q)=V(p)→V(q)=V →V
=V

A tabela-verdade para o operador binário implicação é dada por:

p q p→q

V V V

V F F

F V V

F F V

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