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Introdução à Lógica

Aplicada à Computação
• O que é Lógica?
• O que significa estudar Lógica?
“Lógica é a análise de métodos de raciocínio.”
→ A lógica está interessada principalmente na forma e não no conteúdo dos
argumentos.
• Exemplo:
“Todo homem é mortal.
Sócrates é um homem.
Portanto, Sócrates é mortal.”

“Todo cão late.


Totó é um cão.
Portanto, Totó late.”
Do ponto de vista da lógica, esses argumentos tem a mesma estrutura:
Todo X é Y.
Z é X.
Portanto, Z é Y
• O estudo da lógica envolve, fundamentalmente, os três passos
básicos:
• Especificação de uma linguagem, a partir da qual o conhecimento
é representado. Nesta representação são considerados os conceitos
de sintaxe e semântica associados à linguagem.
• Estudo de métodos que produzam ou verifiquem as fórmulas ou
argumentos válidos. Tem-se a verificação do conceito semântico
de validade a partir de expressões sintáticas da linguagem.
• Definição de sistemas de dedução formal onde são consideradas
as noções de prova e consequência lógica. A noção de prova
estabelece formas para a derivação de novos argumentos a partir
daqueles representados previamente, o que também define a
noção de consequência lógica.
Lógica e Computação
• Na computação, a lógica pode ser utilizada, entre outras
coisas, para:
• Conceber circuitos lógicos (o raciocínio do computador é
um raciocínio lógico);
• Representar conhecimento (programação lógica);
• Validar algoritmos e corrigir programas (testes lógicos das
especificações em engenharia de software).

• Nesta disciplina serão trabalhadas a lógica proposicional


e a lógica de predicados.
Lógica – Introdução
• Em lógica, estudam-se os argumentos.
• Estudamos regras para verificação da verdade ou falsidade
de um raciocínio.
Lógica – Conceitos Básicos
• Raciocínio: ato característico da inteligência humana.
• Conhecimento indireto, intermediado por diversos outros
conhecimentos prévios.
• Encadear premissas e extrair uma conclusão.
• Premissa: armação ou negação a respeito de determinado
acontecimento, relação ou propriedade;
• Também denominada proposição.
• Conclusão: armação ou negação alcançada pelo
encadeamento de premissas intermediárias.
Lógica – Definições
• Declarações podem vir ou não acompanhadas de uma prova
ou demonstração.
• Lógica se apoia na apresentação dessa prova.
• Estudo sobre a natureza do raciocínio e do conhecimento.
• Usada por exemplo para formalizar e justificar os elementos do
raciocínio empregados nas demonstrações / provas de
teoremas.
• Classicamente, lógica se baseia num mundo bivalente ou
binário
• Conhecimento representado por sentenças que somente podem
assumir dois valores: verdadeiro ou falso.
Lógica – Estudo
1. Especificação de uma linguagem:
• Sintaxe, semântica.

2. Métodos de produção e verificação de fórmulas.

3. Definição de sistemas de dedução formal:


• Prova, consequência lógica;
• Derivação de conhecimento
Lógica Proposicional
• A lógica proposicional é a forma mais simples de lógica. Nela
os fatos do mundo real são representados por sentenças sem
argumentos, chamadas de proposições.
MUNDO REAL PROPOSIÇÃO LÓGICA

Está chovendo P
A rua está molhada Q
Se está chovendo, então a rua P→Q
está molhada.

Definição (proposição): uma proposição é uma sentença, de


qualquer natureza, que pode ser qualificada de verdadeiro ou
falso.
Lógica Proposicional
• PROPOSIÇÃO é uma sentença (declarada por meio de
palavras ou símbolos) que será considerada, por seu
conteúdo, verdadeira ou falsa.
• Exemplos:
• A capital do Brasil é Brasília.
• 1 é um número ímpar menor que dois.
• João foi ao cinema ou ao teatro.
• Os humanos precisam de água para sobreviver.

• Sempre que não conseguimos atribuir o valor lógico V ou


F à frase a mesma não é uma proposição.
Lógica Proposicional
• Há 3 (três) princípios que você deve saber:
• 1)Princípio da identidade: “uma proposição
verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa”.

• 2) Princípio da não-contradição: “nenhuma


proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo”.

• 3) Princípio do terceiro-excluído: “uma proposição


ou será verdadeira ou será falsa: não há outra
possibilidade”.
Lógica Proposicional
• Exemplos:
• 1+1 = 2 é uma proposição verdadeira da aritmética.
• 0>1 é uma proposição falsa da aritmética.

• Se não é possível definir a interpretação (verdadeiro ou falso)


da sentença, esta não é uma proposição. Alguns exemplos
deste tipo de sentença são apresentados abaixo:
• Frases Interrogativas (ex: Qual o seu nome?).
• Frases Imperativas (ex: Preste atenção!).
• Paradoxos Lógicos (ex: Esta frase é falsa).
• Frases optativas: “Deus te acompanhe.”
• Frases sem verbo: “O caderno de Maria.”
• Sentenças abertas (o valor lógico da sentença depende do valor
(do nome) atribuído a variável): “x é maior que 2”; “x+y = 10”;
“Z é a capital do Chile”.
Exercício: Lógica Proposicional
• Verifique se as expressões abaixo são proposições.
Justifique sua resposta.
• Boa sorte!
• Márcio não é irmão do Mário.
• Não faça isto!
• Cecília é escritora.
• Quantos japoneses moram no Brasil?
• Uberlândia fica em Goiás
• 1+1=2
• 2+2=3
• x+1=2
• x+y=z
• Leia isto cuidadosamente!
Exercício: Lógica Proposicional
• Verifique se as expressões abaixo são proposições. Justifique
sua resposta.
• Boa sorte! NÃO
• Márcio não é irmão do Mário. SIM
• Não faça isto! NÃO
• Cecília é escritora. SIM
• Quantos japoneses moram no Brasil? NÃO
• Uberlândia fica em Goiás SIM
• 1 + 1 = 2 SIM
• 2 + 2 = 3 SIM
• x + 1 = 2 NÃO
• x + y = z NÃO
• Leia isto cuidadosamente! NÃO
Exercício: Lógica Proposicional
Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. (x+y) / 5 é um número inteiro.
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de
São Paulo em 2000.
É verdade que apenas:
a) I é uma sentença aberta.
b) II é uma sentença aberta.
c) I e II são sentenças abertas.
d) I e III são sentenças abertas.
e) II e III são sentenças abertas.
Exercício: Lógica Proposicional
Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. (x+y) / 5 é um número inteiro.
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de
São Paulo em 2000.
É verdade que apenas:
a) I é uma sentença aberta.
b) II é uma sentença aberta.
c) I e II são sentenças abertas.
d) I e III são sentenças abertas.
e) II e III são sentenças abertas.
Exercício: Lógica Proposicional
Das quatro frases abaixo, três delas têm uma mesma característica
lógica e comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Escreva uma poesia.

A frase que não possui essa característica comum é a:


a) IV.
b) III.
c) I.
d) II.
Exercício: Lógica Proposicional
Das quatro frases abaixo, três delas têm uma mesma característica
lógica e comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Escreva uma poesia.

A frase que não possui essa característica comum é a:


a) IV.
b) III.
c) I.
d) II.
Exercício: Lógica Proposicional
Em um reino distante, um homem cometeu um crime e foi condenado à
forca. Para que a sentença fosse executada, o rei mandou que
construíssem duas forcas e determinou que fossem denominadas de
Forca da Verdade e Forca da Mentira. Além disso, ordenou que na hora
da execução o prisioneiro deveria proferir uma sentença assertiva
qualquer. Se a sentença fosse verdadeira, ele deveria ser enforcado na
Forca da Verdade. Se, por outro lado, a sentença fosse falsa, ele deveria
ser enforcado na Forca da Mentira. Assim, no momento da execução, foi
solicitado que o prisioneiro proferisse a sua asserção. Ao fazer isso, o
carrasco ficou completamente sem saber o que fazer e a execução foi
cancelada!
Assinale qual das alternativas representa a asserção que o prisioneiro
teria proferido.
a) “Está chovendo forte”.
b) “O carrasco não vai me executar”.
c) “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”.
d) “Dois mais dois é igual a cinco”.
e) “Serei enforcado na Forca da Mentira”.
Exercício: Lógica Proposicional
Em um reino distante, um homem cometeu um crime e foi condenado à
forca. Para que a sentença fosse executada, o rei mandou que
construíssem duas forcas e determinou que fossem denominadas de
Forca da Verdade e Forca da Mentira. Além disso, ordenou que na hora
da execução o prisioneiro deveria proferir uma sentença assertiva
qualquer. Se a sentença fosse verdadeira, ele deveria ser enforcado na
Forca da Verdade. Se, por outro lado, a sentença fosse falsa, ele deveria
ser enforcado na Forca da Mentira. Assim, no momento da execução, foi
solicitado que o prisioneiro proferisse a sua asserção. Ao fazer isso, o
carrasco ficou completamente sem saber o que fazer e a execução foi
cancelada!
Assinale qual das alternativas representa a asserção que o prisioneiro
teria proferido.
a) “Está chovendo forte”.
b) “O carrasco não vai me executar”.
c) “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”.
d) “Dois mais dois é igual a cinco”.
e) “Serei enforcado na Forca da Mentira”.
Representação de sentenças
• Cada Proposição pode ser representada por um símbolo Proposicional.
• Exemplos:
• P = Cecília é escritora.
• Q = Márcio não é irmão do Mário.
• R = Uberlândia fica em Goiás
• S=1+1=2
• P1 = 2 + 2 = 3

• Outro Exemplo – Considere as seguintes afirmações:


• O brasileiro é sul-americano.
• Ora, o paulista é brasileiro.
• Logo, o paulista é sul-americano.

• Representando com Símbolo Proposicional:


• P= o brasileiro é sul-americano.
• Q= o paulista é brasileiro.
• R= o paulista é sul-americano.

• Fórmula:
• (P e Q) implica R
Proposição Simples e Composta
• Proposição Simples
• Maria foi para Paris.
• João foi para Roma.

• Proposição Composta
• Maria foi para Paris E João foi para Roma.
• Maria foi para Paris OU João foi para Roma.
• SE Maria foi para Paris ENTÃO João foi para Roma
• Maria foi para Paris SE E SOMENTE SE João foi
para Roma.
• Maria foi para Paris E João foi para Roma E Ricardo
voltou para o Brasil
• OU Luís é baiano, OU é paulista.
Negação de Proposição
• Maria foi para Paris.
• Maria NÃO foi para Paris.
• É FALSO que Maria foi para Paris.

• 3+5=8
• 3+5≠8

• x>3
• x≤3

• 5=7
• 5≠7
Exercício
• Com relação à lógica formal, julgue os itens
subsequentes.
a) A frase “Pedro e Paulo são analistas do Sebrae” é
uma proposição simples.
➢ Está certo, uma vez que temos apenas uma ideia
completa (proposição simples).
b) A proposição “João viajou para Paris e Roberto
viajou para Roma” é um exemplo de proposição
formada por duas proposições simples relacionadas
por um conectivo de conjunção.
➢ O segundo item está certo, pois temos duas ideias
completas conectadas (operadas) por um conectivo de
conjunção “e”.
Lógica Proposicional: Alfabeto
• Cada fórmula é uma proposição gerada pela concatenação
de símbolos pertencentes ao alfabeto da lógica
proposicional, definido inicialmente.
• Este alfabeto é infinito, constituído por:
• Símbolos verdade: true e false;
• Símbolos proposicionais: P, Q, R, S, P1, P2, P3, etc;
• Conectivos proposicionais: ¬ (não), ∨ (ou inclusivo), ∧ (e),
→ (implica ou “se, então”), ↔ (equivalência, bi-implicação
ou “se e somente se”);
• Símbolos de pontuação: ( , ).
Sintaxe: Linguagem e Alfabeto
• Vale ressaltar que, assim como na linguagem portuguesa, nem toda a
concatenação é válida, ou seja, pertence à linguagem da lógica
proposicional.
• As fórmulas proposicionais são construídas, a partir do alfabeto
proposicional, de acordo com as seguintes regras:
1. Todo símbolo verdade é uma fórmula;
2. Todo símbolo proposicional é uma fórmula;
3. Se P é uma fórmula, então a sua negação (¬P) também é uma
fórmula;
4. Se P e Q são fórmulas, então:
4.1. A disjunção de P e Q (P ∨ Q) também é uma fórmula;
4.2. A conjunção de P e Q (P ∧ Q) também é uma fórmula;
4.3. A implicação de P em Q (P → Q) também é uma fórmula;
4.4. A bi-implicação de P e Q (P ↔ Q) também é uma fórmula.
EXEMPLO:
Considere as proposições:
A: a vítima estava ferida
B: a arma foi encontrada
C: o criminoso errou o alvo

Considerando as proposições acima escreva as seguintes sentenças


utilizando o alfabeto da Lógica de Predicados.
1. A vítima não estava ferida.
2. A vítima estava ferida e a arma foi encontrada.
3. A vítima estava ferida ou o criminoso errou o alvo.
4. Se o criminoso errou o alvo então a vítima não estava ferida.
5. A vítima estava ferida se, e somente se, o criminoso não errou o alvo.
6. Se a vítima não estava ferida ou a arma foi encontrada, então o
criminoso errou o alvo.
EXEMPLO RESPOSTA:
Considere as proposições:
A: a vítima estava ferida
B: a arma foi encontrada
C: o criminoso errou o alvo

Considerando as proposições acima escreva as seguintes sentenças utilizando o


alfabeto da Lógica de Predicados.
1. A vítima não estava ferida. ¬A
2. A vítima estava ferida e a arma foi encontrada. A∧B
3. A vítima estava ferida ou o criminoso errou o alvo. A∨C
4. Se o criminoso errou o alvo então a vítima não estava ferida. C → ¬A
5. A vítima estava ferida se, e somente se, o criminoso não errou o alvo.
A ↔ ¬C
1. Se a vítima não estava ferida ou a arma foi encontrada, então o criminoso
errou o alvo. ¬A ∨ B → C
Sintaxe: Linguagem e Alfabeto
Exemplos de Fórmulas Válidas
• (P ∨ Q)
• ( (¬R) → X)
• ( (P ↔ (¬Y) ) ∨ (Q → (R ∧ V) ) )
• As construções acima são fórmulas proposicionais, pois podem ser
derivadas a partir da aplicação das regras de construção descritas.

Exemplos de Fórmulas Inválidas


• PQR
• (R True →)
• ( False ∨∧ (↔ Q P) )
• As construções acima não constituem fórmulas proposicionais, pois
não é possível derivá-las a partir das regras descritas.
Sintaxe: Linguagem e Alfabeto
Exercício: Dado os símbolos proposicionais P e Q. Mostre que
( (P ∧ Q) ∨ ( (¬P) → (¬Q) ) ) é uma fórmula proposicional.
• Solução:
• P e Q são fórmulas (aplicando a Regra 2)
• (P ∧ Q) é fórmula (aplicando a Regra 4.2)
• (¬P) e (¬Q) são fórmulas (aplicando a Regra 3)
• ( (¬P) → (¬Q) ) é fórmula (aplicando a Regra 4.3)
• ( (P ∧ Q) ∨ ( (¬P) → (¬Q) ) ) é fórmula (aplicando a Regra 4.2)
Sintaxe: Precedência dos Conectivos
• Os símbolos de pontuação (parênteses), assim como na aritmética, são
empregados para priorizar um “cálculo proposicional”. Esses símbolos
podem ser omitidos quando isto não altera o significado da fórmula
proposicional.
Ex: ((¬(¬P)) → Q) ≡ ¬¬P → Q
• OBS: A fórmula ¬(X ∧ Y) não pode ser escrita sem parênteses:
¬(X ∧ Y) ≠ ¬X ∧ Y.
• Se em uma fórmula, os parênteses não são usados, o cálculo
proposicional deve seguir a seguinte ordem de prioridade:
• ¬ (maior precedência)
• → e ↔ (precedência intermediária)
• ∨ e ∧ (menor precedência)

Ex: P ∨ Q → R ≡ P ∨ (Q → R)
¬P ∧ Q ↔ R ≡ (¬P) ∧ (Q ↔ R )
Sintaxe: Precedência dos Conectivos
• Além da precedência, também existem as regras de associatividade, que
definem a prioridade no cálculo para conectivos de mesma precedência.
São elas:
• ∨ e ∧ (conectivos associativos à esquerda)
• → e ↔ (conectivos associativos à direita)
• Exemplo:
P ∨ Q ∧ R ≡ (P ∨ Q) ∧ R
P → Q ↔ R ≡ P → (Q ↔ R)

• Exercício: Elimine o maior número possível de parênteses da fórmula,


sem alterar seu significado original:
((¬X) ∨ ((¬(X ∨ Y)) ∨ Z))

¬X ∨ (¬(X ∨ Y) ∨ Z)
Sintaxe: Precedência dos Conectivos
• Exercício de Fixação: Identifique quais fórmulas pertencem à
lógica proposicional. Justifique sua resposta, apresentando as
regras de construção utilizadas ou apontando uma concatenação
inválida. Para as fórmulas válidas, remova os símbolos de
pontuação sem afetar a sua interpretação.
• (P ∧ Q) → ((Q ↔ P) ∨ (¬(¬R)))
• ∨Q→R
• (P ∨ R) → (Q ↔ ((¬T) ∧ R))
• (PQ ∨ True)
• ((¬(¬P)) ↔ ((¬((¬(¬(P ∨ Q))) → R)) ∧ P))
• (¬P → (Q ∨ R)) ↔ ((P ∧ Q) ↔ (¬¬R ∨ ¬P))
Sintaxe: Precedência dos Conectivos
• Exercício de Fixação: Identifique quais fórmulas pertencem à lógica
proposicional. Justifique sua resposta, apresentando as regras de construção
utilizadas ou apontando uma concatenação inválida. Para as fórmulas
válidas, remova os símbolos de pontuação sem afetar a sua interpretação.
• (P ∧ Q) → ((Q ↔ P) ∨ (¬(¬R)))
➢ SIM: (P∧Q)→((Q ↔ P) ∨ ¬¬R)
• ∨Q→R
➢ NÃO: ?V Q
• (P ∨ R) → (Q ↔ ((¬T) ∧ R))
➢ SIM: (P ∨ R) → (Q ↔ (¬T ∧ R))
• (PQ ∨ True)
➢ NÃO: P ? Q
• ((¬(¬P)) ↔ ((¬((¬(¬(P ∨ Q))) → R)) ∧ P))
➢ SIM: ¬¬P ↔ (¬(¬¬(P ∨ Q) → R) ∧ P)
• (¬P → (Q ∨ R)) ↔ ((P ∧ Q) ↔ (¬¬R ∨ ¬P))
➢ SIM: (¬P → (Q ∨ R)) ↔ ((P ∧ Q) ↔ (¬¬R ∨ ¬P))
Sintaxe: Comprimento de Fórmula
• O comprimento de uma fórmula proposicional H, denotado COMP[H], é
definido como segue:
• Se H é um símbolo verdade ou proposicional, então COMP[H] = 1;
• Se ¬H é uma fórmula proposicional, então COMP[¬H] = COMP[H] + 1;
• Se (P 􀀛 Q) é uma fórmula proposicional, sendo 􀀛 um dos conectivos
binários, então:
COMP[P 􀀛 Q] = COMP[P] + COMP[Q] + 1.

• Note que o comprimento de uma fórmula é obtido através da contagem


dos conectivos e dos símbolos verdade e proposicionais,
desconsiderando o símbolo de pontuação.
• Exemplo:
COMP[ (P ∧ Q) ↔ R ] = COMP[P ∧ Q] + COMP[R] + 1
= COMP[P] + COMP[Q] + 1 + 1 + 1
= 1+ 1+ 1 + 1 + 1 = 5
Sintaxe: Subfórmulas
• O conjunto formado pelas subfórmulas de uma fórmula
proposicional contém todos os pedaços válidos desta fórmula,
inclusive ela mesma. Este conjunto é formado pelas seguintes
regras:
• H é uma subfórmula de H;
• Se H = (¬P), então P é uma subfórmula de H;
• Se H = (P 􀀛 Q), sendo 􀀛 um dos conectivos binários, então P
e Q são subfórmulas de H;
• Se P é subfórmula de H, então toda subfórmula de P também é
subfórmula de H.

• Definição informal: Todo pedaço de H que é uma fórmula


proposicional válida, é uma subfórmula de H, inclusive ela
mesma.
Sintaxe: Subfórmulas
• Exercício de Fixação: Determine o comprimento e as
subfórmulas das seguintes fórmulas proposicionais:
• ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P → Q)) ∧ True

• P → ((Q → R) → ((P → Q) → (P → R)))

• ((P → ¬P) ↔ ¬P) ∨ Q

• ¬(P → ¬Q)
Sintaxe: Subfórmulas
• Exercício de Fixação: Determine o comprimento e as subfórmulas das seguintes
fórmulas proposicionais:
• ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P → Q)) ∧ True
COMPRIMENTO: 11
SUBFÓRMULAS: P, Q, True, ¬P, ¬¬P, P → Q, ¬¬P ∨ Q, ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P →
Q)), ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P → Q)) ∧ True

• P → ((Q → R) → ((P → Q) → (P → R)))


COMPRIMENTO: 13
SUBFÓRMULAS: P, Q, R, (Q → R), (P → Q), (P → R), (P → Q) → (P → R),
((Q → R) → ((P → Q) → (P → R))) , P → ((Q → R) → ((P → Q) → (P → R)))

• ((P → ¬P) ↔ ¬P) ∨ Q


COMPRIMENTO: 9
SUBFÓRMULAS: P, Q, ¬P, (P → ¬P), ((P → ¬P) ↔ ¬P) , ((P → ¬P) ↔ ¬P) ∨ Q

• ¬(P → ¬Q)
COMPRIMENTO: 5
SUBFÓRMULAS: P, Q, ¬Q, P → ¬Q, ¬(P → ¬Q)

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