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Embora , este valor não deve ser considerado como raiz porque o seu símbolo
não significa "raiz quadrada", mas sim a raiz quadrada não negativa. Esta é a razão de ser
obrigatório o sinal de na frente do símbolo da Fórmula de Bháskara, utilizada na
resolução de equações quadráticas (equações do 2º grau).
A extensão da função raiz quadrada a números negativos leva à criação dos números
imaginários e ao corpo dos números complexos. O primeiro uso do atual símbolo da raiz
quadrada remonta ao século XVI. Pensa-se que a sua origem está na letra r minúscula,
primeira letra de radix (do latim, raiz). Pode também ser uma operação geométrica - a partir
de um segmento de reta dado determinar um outro cujo comprimento seja igual à raiz
quadrada do inicial.[2]
Propriedades
As seguintes propriedades da função raiz quadrada são válidas para todos os números reais
positivos x e y:
1.
2.
3.
4.
5. , logo
Admita-se que x e a são reais, e que , e que se quer determinar x. Um erro frequente é
aplicar a função raiz quadrada e concluir que . Tal não é verdade uma vez que a raiz
quadrada de x2 não é x, mas sim o seu valor absoluto |x| (uma das propriedades acima
mencionadas). Portanto, apenas se pode concluir que ou, de outra forma, que
Quando se pretende provar que a função raiz quadrada é contínua ou diferenciável, ou no
cálculo de certos limites, a seguinte propriedade é de grande utilidade:
O mesmo é válido para quaisquer x e y não negativos, sendo pelo menos um deles diferente
de zero.
A função, cujo domínio é o conjunto dos números reais não negativos é contínua, monótona
e diferenciável para todo o x positivo. (não é diferenciável para x = 0 uma vez que o declive
para .
Calculadoras
As calculadoras portáteis tipicamente implementam boas rotinas, tais como o método de
Newton (frequentemente com uma estimativa inicial igual a 1), para computar a raiz
quadrada de um número real positivo.[4][5] Ao computar raízes quadradas com tábuas de
logaritmos ou réguas de cálculo, pode-se explorar a identidade
Calculando a
raiz quadrada manualmente:
√2|1,41...
-1 |2 4|28 1
100| 4| 1
-96 |
400
-281
3 - Depois de multiplicar o número por si, segure no resultado e subtraia pelo o valor da
raiz;
4 - Depois de subtrair, no valor que der adicione duas casas decimais (isto é, dois zero).
5 - Depois disto volte a segurar o valor aproximado da raiz e some o mesmo número por
ele próprio, o valor que der multiplique-o por um número qualquer para que se aproxime do
resto da subtração do radicando e do número aproximado do radicando.
Método babilônico
1. Ache o menor quadrado perfeito que mais se aproxima do número dado. Nesse caso o
quadrado que mais se aproxima é 64. Nota: Usa-se sempre o quadrado menor que o
número procurado, mesmo que o quadrado maior seja mais próximo.
3. Divida o número original por A, ou seja, 66 / 8 = 8,2. Nesse exemplo chamaremos 8,2
como B (B = 8,2).
8 + 8,2 = 16,2
16,2 / 2 = 8,1
66 / 8,1 = 8,148
16,248 / 2 = 8,124
Este método, apesar de muito mais lento que o método Babilônico, tem a vantagem de ser
exato: dado um número que tem uma raiz quadrada cuja representação decimal termina,
então o algoritmo termina e produz a raiz quadrada correta após um número finito de
passos. Ele pode ser usado, portanto, para checar se um dado número é um quadrado
perfeito.
Escreva o número em decimal e divida-o em pares de dígitos, começando do ponto. Os
números são colocados de uma maneira similar ao algoritmo de divisão longa e a raiz
quadrada final aparecerá acima do número original.
Para cada iteração: Traga para baixo o par o mais significativo dos dígitos ainda não usados
e adicione-os a todo o restante. Este é o valor atual consultado em etapas 2 e 3. Se r denotar
a parte do resultado encontrado assim distante, determine o maior digito x que não faz y =
x(20r + x) para exceder o valor atual. Coloque o dígito novo x na linha do quociente. Subtraia
y do valor atual para dar forma a um restante novo. Se o restante for zero e não houver mais
dígito para trazer para baixo o algoritmo terminou. Se não continue com etapa 1. Exemplo:
Que é a raiz quadrada de 152,2756?
____1__2._3__4_
| 01 52.27 56 1
x 01 1*1=1 1
____ __
00 52 22
2x 00 44 22*2=44 2
_______ ___
08 27 243
24x 07 29 243*3=729 3
_______ ____
98 56 2464
246x 98 56 2464*4=9856 4
_______
Embora demonstrado aqui para números da base 10, o procedimento trabalha para algumas
bases, incluindo a base 2. Na descrição acima, 20 meios dobram a base de número usada,
no exemplo de binário isto seriam realmente 100. que o algoritmo está no fato muito mais
fácil de executar na base 2, como em cada etapa somente os dois dígitos 0 e 1 têm que ser
testados.
Equação de Pell
A equação de Pell permite encontrar a parte inteira de uma raiz quadrada simplesmente
subtraindo inteiros ímpares. Por exemplo, para calcular a parte inteira da raiz quadrada de
19, calcula-se a sequência:
1. 19 – 1 = 18
2. 18 – 3 = 15
3. 15 – 5 = 10
4. 10 – 7 = 3
Como 3 é menor que 9, a sequência para aqui. Como 4 subtrações foram efetuadas, então a
resposta é 4
Ou seja, para calcular a parte inteira da raiz quadrada n de um número inteiro positivo m,
pode ser usado o seguinte trecho de programa:
n = 0
i = 1
m = m – i;
i = i + 2;
n = n + 1;
}
1.
2.
3.
4.
5.
5 passos foram tomados e isso nos leva que a parte inteira da raiz quadrada de 27 é 5.
Efetua-se: resultado do último passo * 100 e número de passos da sequência anterior * 20 +
1
1.
O próximo número é 1.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
O próximo número é 9.
Quando o número complexo está na forma retangular, a seguinte fórmula pode ser usada:
onde o sinal da parte imaginária da raiz é o mesmo que o sinal da parte imaginária do
número original.
Perceba que, por causa da natureza descontínua da função raiz quadrada no plano
complexo, a regra é em geral falsa. Se for tomada erroneamente como
verdadeira, esta regra pode levar a numerosas "provas" erradas, como por exemplo a
seguinte prova real que mostra que -1 = 1:
Porém, a regra pode estar errada apenas até um fator -1, é verdadeiro
para ambos ± tanto + como - (mas não ambos ao mesmo tempo). Perceba que
portanto e finalmente com o uso de = e
Se A é uma matriz positiva definida (ou um operador positivo definido), então existe
exatamente uma matriz positiva definida (idem para operador) B tal que B² = A; definimos
Mais genericamente, para cada matriz ou operador normal A existem operadores normais B
tais que B² = A. Em geral, há vários operadores B para cada A e a função raiz quadrada não
pode ser definida para operadores normais de uma maneira satisfatória.
√4=2
√9=3
√16 = 4
Referências
5. Solow, Anita E. (1993). Learning by Discovery: A Lab Manual for Calculus. [S.l.]: Cambridge
University Press. 48 páginas. ISBN 9780883850831
6. Fowler, David; Eleanor Robson (1998). «Square Root Approximations in Old Babylonian
Mathematics: YBC 7289 in Context» (https://web.archive.org/web/20060903161813/htt
p://www.hps.cam.ac.uk/dept/robson-fowler-square.pdf) (PDF). Historia Mathematica. 25
(4): 366-378. Arquivado do original (http://www.hps.cam.ac.uk/dept/robson-fowler-squar
e.pdf) (PDF) em 3 de setembro de 2006 )
Ligações externas
Última modificação há 1 mês por Anhaabaete