Você está na página 1de 2

DIREITO DOS CONTRATOS

1. Neste negócio jurídico, Sousa é promitente porque prometeu vender a sua viatura marca
BMW ao Vitorino e o Vitorino por sua vez é promissário, visto que comprometeu-se em
comprar a viatura do Sousa, o objecto do negócio em apreço é viatura.

a) Ao estabelecerem o acordo de compra e venda de viatura, Sousa e Vitorino pretendiam


celebrar um contrato promessa, é a convenção pela qual alguém se obriga a celebrar certo
contrato (contrato prometido ou negócio prometido). Esta obrigação pode ser assumida por
ambas as partes (contrato-promessa bilateral) ou apenas por uma delas (promessa unilateral).

b) No caso em apreço, apesar das partes pretenderem celebrar um contrato promessa, o mesmo
não será valido porque não ouve observância dos requisitos substâncias de valido, ou seja,
não foi registado no notário. Tendo o contrato promessa em alusão incidido sobre compra e
venda de automóvel, era necessário que fosse antes sujeito a escritura pública no notário
para produzir o efeito jurídico desejado não sendo observados esses pressuposto o contrato
considera nulo e sem nenhum efeito jurídico.

c) O contrato em alusão é nulo, o mesmo não tem efeitos jurídicos, a sua nulidade resultou da
falta de inobservância de procedimentos legais na sua formação, ou seja, a compra e venda
de automóvel esta sujeito a escritura pública, não sendo observado esse pressuposto, o
contrato é havido como nulo, nestes termos o Sousa pode resolver o contrato e reaver a sua
viatura de marca BMW, já que ele não recebeu nenhum valor proveniente do negócio.

DIREITO DE AMBIENTE E URBANÍSTICO

Quando se implanta um projecto ou fábricas numa comunidade nasce uma relacção jurídica entre os
projectores e a comunidade, porque as fabricas e os projectos podem criar polução do ar, polução das
águas, poluição sonora, destruição da biodiversidade e extinção das espécies animais, nos termos
constitucionais todo cidadão tem Direito ao ambiente puro e saudável. Os membros da comunidade têm
direito a receber uma compensação com a implementação dos projectos e fabricas porque muitas vezes as
actividades das fábricas e projectos tem posto em causa os direitos fundamentais da população local, por
essa razão o estado deve intervir e regular a relacção da população e as empresas.

a) A implantação de uma fábrica e projecto sem a devida autorização das entidades legais e sem estudo
de viabilidade e impacto ambiental pode gerar danos ao ambiente tais como poluição do ar,
contaminação do solo e da água, desmatamento e destruição de habitantes naturais e perturbação da
fauna no local. Pressupõe que deve se fazer um estudo profundo para avaliar o impacto de uma
fábrica da comunidade, quando esse facto é ignorado abre-se espaço para conflito de terra e revolta
popular por alegada usurpação de terra e violação das normas costumeiras.
b) As legislações moçambicanas que regulam o licenciamento ambiental são:
a) Lei nº 20/97, de 1 de Outubro, que cria a Lei do ambiente;
b) Decreto 45/2004, de 29 de Setembro, regulamento sobre o processo de avaliação do impacto
ambiental.
c) A violação ou descumprimento da legislação ambiental em Moçambique é passível de
sanções, nestes termos por ter descumprido as normas da legislação ambiental, a empresa
Mussapa será penalizado por multas, suspensão temporária ou definitiva das actividades,
apreensão dos seus bens e património, interdição de exercício das actividades por certo lapso
de tempo, sem prejuízo de sanções administrativa e criminal prevista na Lei do ambiente.

d) As Fabricas podem adoptar comportamentos e medidas para minimizar o impacto ambiental


causado pelas suas acções através de adopção de tecnologias limpas e eficientes, substituir o
uso de energias não renováveis com as energias renováveis, por exemplo deixar de usar a
energia do carvão mineral com a energia solar, também pode se recorrer a implementação de
programas de reciclagem, reutilização de materiais, a redução de consumo de água e energia
e implementação de práticas de gestão ambiental.

e) O poder público tem a obrigação de regular e fiscalizar as actividades ambientais por meio da
criação e aplicação de instrumentos legais que se mostrar imprescindível para protecção
ambiental, o Estado deve garantir a realização de inspecção e monitoramento das actividades,
aplicar penalização em caso de infracção, promoção da educação ambiental e conscientização
no seio da população da comunidade.

Você também pode gostar