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MINUTA DE DECRETO

Regulamenta, no âmbito do Poder Executivo


Estadual, a Lei Estadual 20.694, de 26 de
dezembro de 2019, que dispõe sobre as
normas gerais para o Licenciamento
Ambiental no Estado de Goiás e dá outras
providências.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo Estadual, a Lei


Estadual nº 20.694, de 26 de dezembro de 2019, que dispõe sobre as normas gerais para
o Licenciamento Ambiental no Estado de Goiás, aplicáveis ao Estado e Municípios e dá
outras providências.

Art. 2º O licenciamento ambiental é o processo, por meio do qual, ficam previamente


autorizadas a construção, instalação, ampliação e funcionamento de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.

Art. 3º São considerados atos autorizativos que integram o licenciamento ambiental,


quando pertinentes com o objeto do pedido:

I – outorga do direito de captação e uso de recursos hídricos, obrigatória para a fase da


licença de instalação ou equivalente;

II – autorização de supressão de vegetação, obrigatória para a fase da licença de


instalação ou equivalente;

III – autorização de coleta, captura e manejo de fauna silvestre, obrigatória para a fase
de estudos que envolvam a produção de dados primários de fauna, quando necessários,
bem como da licença de instalação ou equivalente que envolva a supressão de
vegetação;

IV – anuência do órgão gestor da unidade de conservação, nos empreendimentos de


significativo impacto ambiental que afetem unidade de conservação específica ou sua
zona de amortecimento, obrigatória para a emissão da primeira licença.

Art. 4º A integração dos atos autorizativos com o licenciamento ambiental, de que trata
o art. 3º, se fará pelos seguintes meios:
I - análises integradas, sempre que possível, considerando que os aspectos apreciados
por meio dos atos autorizativos sejam avaliados no conjunto dos impactos ambientais
do empreendimento;

II – procedimentos específicos para cada ato autorizativo que tramitarão em paralelo e


simultaneamente com o pedido do licenciamento ambiental, sendo obrigatória a sua
concessão nas fases de licenciamento definidas no art. 3º;

III – a concessão da licença ambiental será efetivada em conjunto ou após a emissão dos
atos autorizativos.

Art. 5º São passíveis de licenciamento ambiental os empreendimentos e atividades


definidos no Anexo I deste Decreto, classificados por porte e potencial poluidor, que se
compõe de lista única aplicável pelo estado e pelos municípios em seus âmbitos de
competência.

Art. 6º São consideradas atividades ou empreendimentos cujo licenciamento ambiental


é inexigível aqueles listados no Anexo II deste Decreto.

Art. 7º Atividades ou empreendimentos não listados nos Anexos I e II deste Decreto


deverão submeter consulta ao órgão ambiental licenciador sobre a sua submissão ou não
ao licenciamento ambiental.

Art. 8º O licenciamento ambiental será feito por empreendimento, assim considerado o


conjunto de atividades capazes de causar degradação ambiental, realizadas em sítio
integrado, que caracterizem um complexo, com interação entre seus elementos ou partes
que viabilizem uma empresa ou um negócio, ainda que praticado por mais de um
empreendedor.

Parágrafo único. Quando útil ao resultado eficaz do processo e nas hipóteses em que
não se verifique prejuízo para a avaliação integrada de impactos ambientais de uma
mesma fonte poluidora, o órgão ambiental licenciador poderá licenciar separadamente
atividades vinculadas a um único empreendimento ou subdividir o empreendimento em
vários sítios quando não houver contiguidade entre eles, respeitadas as tipologias
definidas no Anexo I deste Decreto.

Art. 9º O órgão licenciador poderá efetivar licenciamento único para um conjunto de


empreendimentos vizinhos, nas seguintes hipóteses:

I – quando se verificar a existência de atividades similares ou idênticas, integrantes de


polos industriais, agrícolas, turísticos, minerários, entre outros;

II – quando se verificar que a reunião de empreendimentos, em licenciamento ambiental


único ou integrado, atinentes a polos industriais, agrícolas, turísticos, minerários, entre
outros se propõe a melhor compor a avaliação, mitigação ou compensação de impactos
ambientais sinérgicos, inclusive no caso de regiões de expansão de parcelamento
urbano;
III – para empreendimentos ou atividades estabelecidos em recorte territorial definido
em poligonal devidamente espacializada quando houver a concomitância da
circunstância prevista na alínea “a” com uma das hipóteses previstas das alíneas “b”,
“c” ou “d”:

a) o território definido for suficientemente estudado, havendo informações


consolidadas e disponíveis sobre os meios biótico, físico e socioeconômico que
viabilizem ao órgão ambiental licenciador conhecer, desde início, as vulnerabilidades
ambientais sujeitas a mitigação de impactos ambientais do conjunto de atividades que se
pretendem instalar naquele território;

b) houver um conjunto de atividades de um mesmo segmento produtivo;

c) quando a tipologia e o potencial poluidor do conjunto das atividades e


empreendimentos possibilitarem a determinação prévia de seus efeitos ao meio
ambiente;

d) houver planos e programas governamentais ou empreendimentos caracterizados


como de utilidade pública ou interesse social de uma mesma tipologia de
empreendimentos.

§1º A adoção do licenciamento ambiental único de que trata o caput deste artigo será
efetivada:

I - mediante requerimento dos interessados por meio de associações, cooperativas,


empreendimentos individuais em regime consorciado ou entidades públicas ou privadas
tituladas pela responsabilidade do conjunto de atividades ou empreendimentos;

II - mediante provocação do órgão ambiental licenciador, desde que haja concordância


de dois ou mais interessados na divisão de responsabilidades e obrigações perante o
licenciamento ambiental;

§2º Em qualquer hipótese prevista neste artigo, será previamente definida e acordada
entre os interessados a responsabilidade legal pela prestação de informações e pelo
cumprimento de obrigações e condições estabelecidas no âmbito do licenciamento
ambiental;

§3º Nas hipóteses previstas neste artigo, cada empreendedor individual deverá efetivar o
pagamento da Taxa de Licenciamento Ambiental – TLA devida caso a licença fosse
concedida em caráter individual.

§4º Nas hipóteses previstas neste artigo, a Licença Prévia, a critério do órgão ambiental
licenciador, poderá ser concedida para o conjunto de empreendimentos ou atividades,
determinando a viabilidade ambiental e localização do conjunto de empreendimentos,
ficando cada um deles, conforme a natureza e especificidade, autorizado a requerer a
licença de instalação e operação ou equivalente.
CAPÍTULO II

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 10. As competências atribuídas ao Conselho Estadual de Meio Ambiente –


CEMAm previstas no art. 8º da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019 se
darão segundo os seguintes preceitos:

I – a definição de padrões relativos ao uso, controle e manutenção da qualidade do meio


ambiente entende-se como o estabelecimento de indicadores de qualidade ambiental.

II – a definição de diretrizes gerais para que os órgãos de meio ambiente aperfeiçoem,


revisem, reestruturem e modernizem normas, sistemas e procedimentos de
licenciamento ambiental se fará por meio de orientações e guias estabelecendo
standards mínimos e balizas que garantam a segurança ambiental necessária no âmbito
da avaliação de impactos ambientais;

III – a definição de diretrizes entre o Estado e os Municípios visando salvaguardar o


princípio da uniformidade nas regras de licenciamento ambiental será exercida por meio
de instruções ou indicações sobre:

a) a obrigatoriedade do uso de listas comuns de tipologias de empreendimentos


passíveis de licenciamento ambiental, registro e inexigibilidade;

b) parâmetros e padrões uniformes sobre emissão de efluentes e resíduos de


qualquer natureza;

c) salvaguardas sobre espécies em risco ou ameaçadas de extinção, bem como


sobre áreas especialmente protegidas;

d) uso de sistemas de informação integrados;

e) outros elementos considerados fundamentais para garantir uniformidade no


processamento do licenciamento ambiental e na avaliação de impactos.

IV – a definição de atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar


impacto ambiental de âmbito local, a partir da lista de empreendimentos passíveis de
licenciamento ambiental definidas no Anexo I deste Decreto, conforme o disposto no
art. 6º da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019;

V – no que diz respeito a critérios para a descentralização do licenciamento ambiental


municipal caberá definir:

a) a caracterização de órgãos municipais, como capacitados para o licenciamento


ambiental;

b) diretrizes para a capacitação de servidores públicos municipais pelo órgão


estadual de meio ambiente, com vistas a integração de procedimentos;
c) competência municipal para o licenciamento de empreendimentos de impacto
local, nos termos do art. 9º da Lei Complementar Federal 140, 08 de dezembro de 2011,
considerando a estrutura administrativa e de gestão do órgão ambiental municipal;

VI – criar e aprovar relatórios anuais sobre a eficiência e eficácia do licenciamento


ambiental municipal e estadual;

VII – avaliar, por meio de relatórios anuais sobre a efetiva adoção dos princípios do
licenciamento ambiental no Estado de Goiás, definidos no art. 2º da Lei Estadual
20.694, de 26 de dezembro de 2019;

VIII – estabelecer condições especiais, no processo de licenciamento ambiental, para


incentivar o uso de técnicas e tecnologias mais avançadas e menos poluidoras no âmbito
dos empreendimentos;

IX – estimular, no âmbito de suas competências, o uso e a integração de sistemas


informatizados.

Art. 11. A competência municipal para o licenciamento de atividades e


empreendimentos de impacto local será definida pelo CEMAm considerando a
capacidade e estrutura administrativa instalada, no município, para responder à
complexidade dos impactos ambientais a serem avaliados.

Art. 12. Não são consideradas como de impacto ambiental local, não podendo ser
licenciadas pelos municípios, as seguintes atividades e empreendimentos:

I - de competência da União, enumerados no inciso XIV e parágrafo único do art. 7º da


Lei Complementar Federal 140, de 08 de dezembro de 2011;

II - delegados pela União aos Estados, por instrumento legal ou convênio;

III - localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União


ou pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs), nos termos do art. 12
da Lei Complementar Federal 140, de 08 de dezembro de 2011, obedecido em qualquer
caso o plano de manejo da unidade de conservação, inclusive nas APAs;

IV – capazes de produzir impactos ambientais diretos que ultrapassem os limites


territoriais do Município;

V – que produzirem lançamento de efluentes líquidos, gasosos ou particulados e ruídos


nas seguintes condições:

a) quando a área de diluição do efluente líquido lançado, segundo os parâmetros


legais, ultrapassar os limites do território municipal;

b) quando em caso de acidentes com vazamentos puder ocorrer o lançamento de


efluentes contaminantes ao ambiente em quantidade capaz de ultrapassar os limites do
território municipal, antes da diluição ou quando puderem alcançar mananciais de
abastecimento público de outro município;
c) quando a dispersão de poluentes decorrentes de efluentes gasosos ou
particulados, inclusive odores fortes e persistentes, fétidos, pungentes, químicos, acres
ou apodrecidos, lançados segundo os parâmetros legais, puder afetar pessoas ou
comunidades de território municipal diverso;

d) quando houver possibilidade de o empreendimento provocar rebaixamento de


lençol freático;

e) quando o empreendimento produzir qualquer natureza de efluentes tóxicos ou


contaminantes cujo tempo de dissolução ou desintegração seja superior a 50 (cinquenta)
anos, inclusive aterros sanitários;

f) quando o empreendimento produzir ruídos de alto incômodo que afetem pessoas


ou comunidades de território municipal diverso;

CAPÍTULO III

DAS LICENÇAS

Art. 13. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as


seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do


empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade


de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual
constituem motivo determinante;

III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento,


após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

IV - Licença Ambiental Única (LAU): ato administrativo que autoriza a localização,


instalação e a operação de atividade ou empreendimento, aprova as ações de controle e
monitoramento ambiental e estabelece condicionantes ambientais para a sua instalação e
operação e, quando necessário, para a sua desativação, em uma única etapa;

V - Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC): ato administrativo que


autoriza a localização, instalação e a operação de atividade ou empreendimento,
mediante declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios, pré-
condições, requisitos e condicionantes ambientais estabelecidos pela autoridade
licenciadora;
VI – Licença Corretiva (LC): ato administrativo que regulariza atividade ou
empreendimento em instalação ou operação, sem licença ambiental, por meio da fixação
de condicionantes que viabilizam sua continuidade em conformidade com as normas
ambientais;

VII – Licença de Ampliação ou Alteração (LA): ato administrativo por meio do qual a
autoridade licenciadora declara a viabilidade ambiental de ampliação ou alteração de
empreendimento já licenciado, cuja alteração tenha potencial de modificar ou ampliar os
impactos ambientais relacionados à sua operação ou instalação;

§ 1º Excepcionalmente, tendo em vista a natureza, as características e as peculiaridades


da atividade ou empreendimento, podem ser definidas autorizações específicas por ato
do órgão ambiental licenciador.

§ 2º O órgão ambiental licenciador poderá, mediante requerimento do interessado,


emitir dispensas de licenciamento de ampliação ou alteração ou promover autorizações
para permitir a realização de atividades, no âmbito de empreendimentos licenciados,
que não sejam capazes de causar ou agravar os impactos ambientais previstos.

Art. 14. As licenças ambientais serão expedidas isoladas, sucessivas ou


concomitantemente, cabendo ao órgão ambiental licenciador estabelecer, por tipologia
de empreendimento ou atividade, o procedimento pertinente, observadas as seguintes
diretrizes:

I – a emissão das licenças ambientais dependerá de requerimento do empreendedor,


bem como da apresentação de documentos, informações, estudos ambientais, laudos,
pagamento da taxa para emissão de licenças e demais requisitos estabelecidos pelo
órgão licenciador;

II – sempre que um empreendimento não produzir impactos ambientais na fase de


instalação diferentes daqueles da fase de operação, a LI e LO poderão expedidas
concomitantemente;

III – as licenças estabelecerão, quando necessário, condicionantes específicas relativas a


cada fase.

Art. 15. A LI pode autorizar a execução de teste operacional ou teste de avaliação prévia
dos sistemas de controle de poluição da atividade ou empreendimento, desde que
expressamente solicitado no processo de licenciamento ambiental e explicitado na
licença ambiental emitida.

Art. 16. As licenças ambientais devem ser emitidas observados os seguintes prazos de
validade:

I - para a LP, no mínimo 3 (três) anos e no máximo 5 (cinco) anos, considerando o


estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos
à atividade ou empreendimento aprovado pela autoridade licenciadora;
II – para a LI e a LP unificada à LI do procedimento bifásico (LP/LI), no mínimo 3
(três) anos e no máximo 6 (seis) anos, considerando o estabelecido pelo cronograma de
instalação da atividade ou empreendimento, aprovado pela autoridade licenciadora;

III – para a LAC, a LAU, a LO, a LI unificada à LO do procedimento bifásico (LI/LO) e


a LC, no mínimo 5 (cinco) anos e no máximo 10 (dez) anos, considerando os planos de
controle ambiental;

IV – O prazo de validade da LA corresponderá ao período de validade restante da


licença em vigor do empreendimento ampliado ou alterado.

§ 1º A licença será concedida para o período de funcionamento indicado pelo


empreendedor sempre que a atividade ou empreendimento for temporário.

§ 2º Os prazos máximos de validade das licenças previstas no caput serão determinados


pela autoridade licenciadora, de forma justificada, e as licenças não poderão ser
emitidas por período indeterminado;

Art. 17. A renovação da licença ambiental deve ser requerida com antecedência mínima
de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, ficando este
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da autoridade licenciadora.

§ 1º A renovação da LP e da LI dependerá, além da verificação do cumprimento das


condicionantes estabelecidas, da avaliação quanto à permanência ou não das condições
que lhe deram origem, devendo ser requisitados estudos ou documentos
complementares quando for constatada a alteração ou modificação das condições
iniciais e que deram fundamento à emissão da licença.

§ 2º A renovação da LO, LAU e LC será precedida de análise quanto ao cumprimento


de condicionantes.

§ 3º Na renovação, a LC será convertida em LI ou LO.

§ 4º A LA será incorporada à licença em vigor, ou seja, à LP, LI, LO, LAU ou LAC.

§ 5º A renovação da LAC deverá ser requerida com antecedência mínima de 30 (trinta)


dias antes do seu vencimento.

§ 6º A LAC será renovada em processo eletrônico e não dependerá de prévia análise e


vistoria, podendo o órgão ambiental, a qualquer momento suspendê-la ou cancelá-la, em
caso de seu descumprimento ou de danos ambientais ou impactos negativos que não
tenham sido contemplados como condicionantes ou pré-requisitos de atendimento
obrigatório, observado o disposto nos artigos 47 e 48 deste Decreto.

Art. 18. O empreendedor que requerer a renovação da licença em prazo inferior a 120
(cento e vinte) dias da sua expiração efetuará o pagamento da taxa de renovação, a qual
será somada multa moratória de igual valor, nos termos do disposto no §1º do art. 16 da
Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019.
§ 1º Expirado o prazo de vigência da licença o empreendedor será notificado para
proceder o descomissionamento da atividade ou requerer a LC, podendo celebrar TCA.

§ 2º Requerida a renovação nas situações previstas no caput deste artigo, a licença


restará automaticamente prorrogada até a manifestação definitiva da autoridade
licenciadora.

§ 3º No caso de pedido de LC em razão da perda do prazo do pedido de renovação, será


devida além da taxa de licença corretiva também multa moratória no valor da taxa de
renovação da licença expirada, nos termos do disposto no §3º do art. 16 da Lei Estadual
20.694, de 26 de dezembro de 2019.

Art. 19. A LP ficará automaticamente prorrogada, sem prejuízo do cumprimento das


condicionantes estabelecidas, quando a LI ou LI/LO for requerida no prazo de vigência
da LP.

Parágrafo único. Verificando-se que a LI ou a LI/LO foram indeferidas, será avaliado


concomitantemente o cancelamento da LP concedida ou prorrogada.

Art. 20. A LI ficará automaticamente prorrogada quando a instalação do


empreendimento tiver início durante seu prazo de sua vigência, desde que a obra não
permaneça paralisada sem prazo certo para retomada.

§ 1º O empreendedor informará ao órgão licenciador da continuidade das obras de


instalação, em até 120 dias antes do decurso do prazo de validade da licença, efetuando
o pagamento da taxa de renovação respectiva, como condição de validade da
prorrogação automática nos temos do caput deste artigo.

§ 2º O empreendedor informará sempre o prazo de início das obras, bem como as


hipóteses de sua paralisação, devendo adotar todas as medidas necessárias à cessação de
impactos ambientais decorrentes da interrupção, comunicando-as ao órgão ambiental
licenciador.

§ 3º A prorrogação automática da LI não autoriza a paralisação ou prorrogação


indefinida do tempo de obra, nem tampouco autoriza a realização da obra quando
houver modificação das condições ambientais existentes quando da sua emissão,
devendo o órgão ambiental licenciador, em verificando que os impactos decorrentes da
instalação estão se protraindo no tempo sem justa causa, determinar as medidas para sua
cessação até a suspensão ou cancelamento da LI.

CAPÍTULO IV

DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES NÃO SUJEITOS A


LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 21. Não estão sujeitos a licenciamento ambiental as atividades ou


empreendimentos:
I – designados no art. 21 da Lei Estadual 10.694, de 26 de dezembro de 2019;

II – previstos no Anexo II deste Decreto;

III – designados como abaixo de microporte definidos no Anexo I deste Decreto.

Art. 22. Poderá ser emitida declaração de inexigibilidade de licenciamento ambiental, a


requerimento de qualquer interessado, mediante pagamento da respectiva taxa.

Art. 23. Quando, para o exercício de atividade ou empreendimento cujo licenciamento


ambiental seja inexigível, for necessária autorização de supressão de vegetação, outorga
de uso de recursos hídricos ou outras autorizações, o interessado deverá requerê-las
junto ao órgão ambiental competente.

CAPÍTULO V

DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS A REGISTRO


ELETRÔNICO

Art. 24. Os empreendimentos e atividades classificados como capazes de produzir


impacto ambiental mínimo serão objeto de registro eletrônico.

Art. 25. O registro eletrônico de caráter declaratório constitui-se em cadastro obrigatório


da atividade e estabelecerá, sempre que necessário, condicionantes vinculantes que
deverão ser atendidas pelo empreendedor.

Art. 26. O prazo de validade do registro eletrônico será de, no mínimo, 3 (três) anos, a
critério da autoridade ambiental.

Art. 27. Estão sujeitos a registro eletrônico as atividades ou empreendimentos:

I - designados no art. 22 da Lei Estadual 10.694, de 26 de dezembro de 2019;

II - designados como de microporte definidos no Anexo I deste Decreto;

Art. 28. Quando, para o exercício de atividade ou empreendimento sujeito a registro


eletrônico, for necessária autorização de supressão de vegetação, outorga de uso de
recursos hídricos ou outras autorizações, o interessado deverá requerê-las junto ao órgão
ambiental competente, ficando a conclusão do registro suspensa até a emissão dos atos
autorizativos pertinentes.

Parágrafo único. O registro será recusado quando a instalação ou operação de atividade


ou empreendimento recair em área vedada por Lei ou em áreas especialmente
protegidas e locais incompatíveis com o exercício da atividade.

CAPÍTULO VI

DA CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES


SUJEITOS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 29. Os empreendimentos e atividades são classificados segundo sua natureza, porte
e potencial poluidor com o objetivo de que sejam definidos critérios e procedimentos
para o licenciamento ambiental, tendo como premissa quanto maior o porte e o
potencial poluidor maior o rigor no controle da atividade.

Art. 30. As tipologias de empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental ou


registro e seu porte e potencial poluidor são definidos no Anexo I deste Decreto, em
atendimento ao disposto no art. 23 da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019,
que assim dispõe:

PORTE DO EMPREENDIMENTO POTENCIAL POLUIDOR

P M A

P Classe 1 Classe 2 Classe 4

M Classe 2 Classe 3 Classe 5

G Classe 4 Classe 5 Classe 6

Legenda: P = pequeno, M = médio, G = grande, A = alto e os números indicam a


respectiva classe

Art. 31. O órgão ambiental licenciador poderá estabelecer outras formas de classificação
de atividades e empreendimentos, observado o porte e o potencial poluidor, mantidas as
tipologias definidas no Anexo I deste Decreto.

Art. 32. Fica reservada, ao órgão ambiental licenciador, a prerrogativa de solicitar ao


empreendedor detalhamento descritivo do empreendimento ou atividade para, se
necessário, reclassificar o empreendimento ou atividade em função de suas
peculiaridades.

Art. 33. No caso de licenciamento ambiental de duas ou mais tipologias ou atividades


vinculadas ao mesmo empreendimento, adotar-se-ão os seguintes critérios de
classificação, de acordo com o estabelecido pelo órgão ambiental e diante das
circunstâncias do caso concreto:

I - o enquadramento será realizado pela maior classe do empreendimento ou atividade;

II – ao verificar que o conjunto das atividades ligadas ao empreendimento é capaz de


provocar significativo impacto ambiental, serão enquadradas na Classe 6;

III – o órgão ambiental poderá reclassificar o enquadramento do empreendimento,


inclusive para Classe 6, sempre que verificar a necessidade de que a avaliação dos
impactos ambientais, segundo rito mais rigoroso, no caso concreto, seja necessária para
evitar danos.

§ 1º - Na hipótese constante nos incisos II e III deste artigo, o empreendedor poderá


solicitar ao órgão ambiental competente, mediante requerimento fundamentado, a
revisão do enquadramento do empreendimento ou atividade objeto do licenciamento,
ficando assegurado o direito de recurso.

§ 2º - Após a análise do pleito previsto no § 1º, caso o órgão ambiental competente


ratifique o reenquadramento, este passará a ser aplicado ao caso sob análise, avaliando-
se a hipótese de estender o entendimento a todas as situações semelhantes, dando
publicidade.

§ 3º - O órgão ambiental terá o prazo de 30 (trinta) dias para promover a análise do


reenquadramento.

Art. 34. O órgão ambiental estadual fica autorizado a promover as atualizações


necessárias e periódicas do Anexo I desde Decreto, dando publicidade, devendo
encaminhar as alterações propostas, anualmente, para republicação por Decreto.

Art. 35. As alterações do porte ou do potencial poluidor ou degradador nos termos dos
artigos 32 e 33 deste Decreto somente incidirão sobre processos formados após a
publicação das alterações, salvo manifestação em contrário do interessado.

Art. 36. Não será admitido o fracionamento de empreendimentos ou atividades para fins
de enquadramento em classes menores.

Parágrafo único. É considerada infração o pedido de licenciamento ambiental


fracionado, assim considerado aquele que divide a atividade ou empreendimento em
partes ou parcelas, com o fim de burlar a sua classificação real provocando a facilidade
no processo de licenciamento ambiental ou impedindo a avaliação integrada de
impactos ambientais.

CAPÍTULO VII

DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 37. O processo de licenciamento ambiental observará as disposições do Capítulo


VII da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019 e será definido pelo órgão
ambiental licenciador.

Art. 38. Serão objeto de ato do órgão ambiental licenciador, sem prejuízo de outros
regulamentos que se entenderem necessários a fiel execução da Lei Estadual 20.694, de
26 de dezembro de 2019, e deste Decreto:

I – os procedimentos aplicáveis para a concessão das licenças;


II – a constituição dos sistemas de informação que darão suporte aos procedimentos de
licenciamento ambiental;

III – os atos que dependerão de responsáveis técnicos e sua vinculação com conselhos
profissionais;

IV – o procedimento para a punição aplicável ao empreendedor e respectivos


responsáveis técnicos em caso de negligência, imprudência, imperícia ou prestação de
informações falsas, omissas ou enganosas;

V – os procedimentos específicos para os empreendimentos de significativo impacto


ambiental, inclusive o conteúdo, a metodologia e a avalição do Estudo Prévio de
Impacto Ambiental - EIA e do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA;

VI – os procedimentos aplicáveis no âmbito do licenciamento ambiental corretivo,


inclusive sobre programa de incentivo à regularização com descontos ou atenuantes
sobre o valor de penalidades, nos termos do § 1º do art. 30 da Lei Estadual 20.694, de
26 de dezembro de 2019;

VII - os procedimentos aplicáveis para a licença de alteração ou ampliação;

VIII – os procedimentos aplicáveis para a concessão de autorizações de supressão de


vegetação necessárias para a implantação do empreendimento, bem como autorizações
para manejo, captura e transporte de fauna silvestre;

IX – a publicação dos pedidos de licença que deverá, preferencialmente, se dar na


internet, em rede mundial de computadores, junto ao sítio eletrônico do órgão ambiental
licenciador;

X - a celebração de Termos de Compromisso Ambiental – TCA, com força de título


executivo extrajudicial, com pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por construção,
instalação, ampliação e funcionamento de atividades ou empreendimentos sem licença
ambiental, inclusive sobre cláusula de compensação de danos ambientais praticados
durante o período em que o empreendimento se instalou ou entrou em operação sem
licença;

XI – a compensação de impactos ambientais negativos e não mitigáveis prevista no art.


32 da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019;

XII – participação das autoridades envolvidas no licenciamento ambiental;

XIII – participação social no licenciamento ambiental, inclusive audiências públicas;

XIV – monitoramento eletrônico, incluídas imagens de satélite, drones e outras


tecnologias de monitoramento à distância;

XV – prazos de tramitação e processamento do licenciamento ambiental visando a


emissão de licenças, observado o disposto no art. 37 da Lei Estadual 20.694, de 26 de
dezembro de 2019;
XVI – decisões e recursos cabíveis sobre o pedido de licenciamento ambiental,
inclusive condicionantes e medidas de mitigação estabelecidas, observado o disposto no
art. 39 da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019;

XVII – critérios para o estabelecimento de prioridades na análise dos pedidos de


licenciamento ambiental, conforme o disposto no art. 59 da Lei Estadual 20.694, de 26
de dezembro de 2019.

§ 1º A manifestação das autoridades envolvidas no licenciamento ambiental não vincula


a decisão final da autoridade licenciadora quanto à licença ambiental, exceto quanto aos
órgão executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação quando a área
diretamente afetada (ADA) do empreendimento ou atividade de significativo impacto
ambiental, sujeito a EIA, sobrepor unidade de conservação específica ou sua zona de
amortecimento formalmente definida.

§ 2º Os empreendimentos ou atividades em instalação, instalados ou em operação sem


licença até 26 de dezembro de 2019 terão prazo até 27 de dezembro de 2020 para
requererem o licenciamento ambiental corretivo e aderirem ao programa de incentivo à
regularização, nos termos do § 1º do art. 30 da Lei Estadual 20.694, 26 de dezembro de
2019.

§3º Os participantes do programa de regularização previsto no §2º deste artigo farão jus
ao desconto de 100% sobre o valor de multas aplicáveis em razão da instalação ou
operação de empreendimentos sem licença, ficando dispensada a lavratura de auto de
infração.

§4º Nas hipóteses de instalação ou operação de empreendimentos sem licença, realizada


sem registro, licença ou autorização, após 26 de dezembro de 2019, será aplicada a
sanção restritiva de direitos prevista no artigo 25, inc. VI e §1º, inc. III da Lei 18.102,
2013, proibindo a regularização ambiental em prazo de até 2 anos.

Art. 39. O licenciamento de empreendimentos lineares destinados aos modais


ferroviário e rodoviário, minerodutos, gasodutos, oleodutos, assim como subestações,
serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica, deverá, sempre que possível,
atender as seguintes diretrizes:

I – o licenciamento poderá ser concedido ou subdividido por regiões de abrangência ou


trechos, garantindo que as variáveis ambientais dentro de uma sub-região sejam melhor
avaliadas;

II – as licenças deverão contemplar programas e condicionantes ambientais, de forma a


permitir o início da operação logo após o término de sua instalação total ou em trechos.

Art. 40 - As atividades e empreendimentos abaixo elencados serão licenciadas pela


LAC, sem prejuízo da ASV, manejo de fauna e outorga de uso de recursos hídricos:
I - agricultura;
II - criação extensiva de animais;
III - instalação de silos e de galpões;
IV - construção de pista de pouso para pequenas aeronaves;
V - plantio e cultivo de culturas perenes, semiperenes ou temporárias;
VI - postos e pontos de abastecimento de combustíveis, salvo aqueles que detenham
áreas contaminadas;
VII - estação de tratamento de água para abastecimento humano – ETA;
§ 1º - As novas atividades ou empreendimentos previstos no caput que incorram em
supressão de vegetação nativa, manejo de fauna ou necessitem de outorga de uso de
recursos hídricos deverão requerer a LAC, que ficará suspensa até que os atos
autorizativos sejam analisados e concedidos.
§ 2º - Havendo mais de um empreendedor ou mais de um imóvel envolvido com o
mesmo empreendimento, os titulares deverão prestar anuência ao pedido de LAC.
§ 3º - Os passivos de área de preservação permanente e de reserva legal em imóveis
rurais serão resolvidos no âmbito da análise do cadastro ambiental rural e programa de
regularização ambiental que poderá ser estabelecido de forma conjugada ou não com o
licenciamento ambiental.
§ 4º - O licenciamento através da LAC deverá fixar critérios, pré-condições, requisitos e
condicionantes ambientais vinculados à supressão de vegetação nativa, proteção da
fauna silvestre, alteração da estrutura de solos, proteção de mananciais, nascentes e
recursos hídricos, contaminação do solo e da água, manejo de resíduos dentre outras
condições vinculadas à tipologia da atividade ou empreendimento.
§5º - O órgão ambiental definirá, com base na classificação, outros empreendimentos ou
atividades que serão licenciados pela LAC.

Art. 41. O órgão ambiental licenciador poderá exigir, no âmbito da LAC e demais
licenças, a realização de auditorias ambientais periódicas, que se dará por meio de
instituição independente.

§ 1º O relatório de auditoria deverá estabelecer, de forma objetiva, as oportunidades de


melhoria, devendo avaliar as evidências com a finalidade de determinar se as atividades
estão em conformidade com o licenciamento ambiental e outros critérios de auditoria.

§ 2º O relatório de auditoria deverá ser apresentado ao órgão ambiental nos prazos


estabelecidos na LAC ou licença.

§ 3º A correção e aperfeiçoamentos sugeridos no relatório de auditoria deverão ser


realizados pelo empreendedor, notadamente aqueles que indicarem desconformidades
com a licença, poluição ou danos ambientais, independentemente de autorização do
órgão ambiental licenciador.

§ 4º As desconformidades e as medidas de correção e melhorias indicadas no relatório


de auditoria serão caracterizadas como autodenúncia, adotando-se os termos do art. 34
da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019.
Art. 42. O empreendimento licenciado poderá efetuar autodenúncia quando ocorrerem
desconformidades ou incidentes no exercício da atividade que possam causar ou
causaram dano ambiental.

§ 1º Em caso de autodenúncia o interessado poderá requerer a dispensa da aplicação de


sanções administrativas caso demonstre:

I – que adotou imediatamente as medidas pertinentes para cessar as causas do incidente;

II – adotou as medidas necessárias para corrigir os efeitos ambientais danosos


decorrente do incidente;

III – informou o órgão ambiental licenciador em até 10 (dez) dias após a ocorrência do
incidente ou, quando oculto, em até 10 (dez) dias após ter tomado ciência da situação.

§ 2º As medidas de remediação do incidente adotadas pelo empreendedor poderão ser


revistas pelo órgão ambiental licenciador que poderá, caso entenda pertinente,
determinar outras medidas necessárias.

§ 3º O órgão ambiental licenciador decidirá, fundamentadamente, sobre o pedido de


dispensa de aplicação das penalidades administrativas, tendo como premissa o
atendimento do disposto no §1º e as circunstâncias do caso concreto.

§ 4º A dispensa de aplicação de penalidades não se aplica a danos graves,


contaminação, danos a unidades de conservação, danos ambientais irreversíveis ou de
difícil reversibilidade, danos à fauna silvestre, poluição e supressão de vegetação nativa
sem licença.

Art. 43. O procedimento para emissão das licenças será definido pelo órgão ambiental
licenciador, seguindo matriz de impacto ambiental da tipologia, da qual decorrerão as
medidas de mitigação e compensação de impactos ambientais, observadas as seguintes
diretrizes:

I – deverão, sempre que possível, ser estabelecidos padrões ou indicadores aceitáveis


para os impactos ambientais;

II – os impactos ambientais permanentes serão alvo de programas contínuos de


compensação;

III – os impactos ambientais negativos e não mitigáveis, nos termos do art. 32 da Lei
Estadual nº 20.694, de 26 de dezembro de 2019, serão alvo de programas de
compensação;

IV – será possibilitado ao empreendedor impugnar medidas de mitigação ambiental,


condicionantes e outras exigências estabelecidas no curso do processo de licenciamento;

V – serão predeterminados documentos, estudos, análises, laudos e outras informações


que subsidiem a tomada de decisão, sempre que possível;
VI – a manifestação das autoridades envolvidas no licenciamento ambiental não vincula
a decisão final da autoridade licenciadora quanto à licença ambiental, exceto quanto aos
órgãos executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação quando a ADA do
empreendimento ou atividade de significativo impacto ambiental, sujeito a EIA,
sobrepor unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento formalmente
definida;

VII – as exigências de complementação de documentos ou informações oriundas da


análise do licenciamento ambiental devem ser comunicadas pela autoridade licenciadora
uma única vez ao empreendedor, ressalvadas aquelas decorrentes de fatos novos,
devendo ser indeferido o pedido de licenciamento diante informações incompletas,
protelatórias ou que não atendam de maneira plena as exigências estabelecidas;

VIII – a verificação de desconformidades no cumprimento das condicionantes das


licenças expedidas implicará na emissão de notificação ao empreendedor para a sua
regularização, em prazo a ser estabelecido pela autoridade licenciadora, sem prejuízo da
aplicação de sanções administrativas cabíveis.

§ 1º Os atos autorizativos de órgãos intervenientes no licenciamento ambiental ou


outros responsáveis pela emissão de alvarás e autorizações poderão ser estabelecidos, na
própria licença, como condicionantes de sua eficácia.

§ 2º O indeferimento do pedido de licenciamento, nos termos do inc. VI do caput deste


artigo, não impede novo protocolo de pedido com o mesmo teor, em processo sujeito a
outro recolhimento de taxas de licenciamento ambiental.

§ 3º Fica vedado o arquivamento de processo de licenciamento ambiental de


empreendimentos instalados ou em operação, cujas licenças não sejam deferidas, sem
que o descomissionamento das atividades seja realizado.

Art. 44. A compensação de impactos negativos e não mitigáveis, determinada no art. 32


da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019, se fará por meio de opção pelo
empreendedor, dentre as seguintes possibilidades:

I – elaborar e executar projeto de recuperação ambiental, em caráter vinculado ou não


diretamente ao impacto ambiental negativo e não mitigável, que demonstre que a
proposta é capaz de proporcionar impactos socioambientais positivos como forma de
minimizar os efeitos adversos da atividade;

II – apoiar, inclusive com recursos financeiros, projetos de recuperação ambiental


executados por órgão ambiental estatal ou aprovados por ele;

Parágrafo único. O órgão ambiental definirá metodologia de mensuração do grau dos


impactos ambientais negativos e não mitigáveis e proposta de compensação objetiva
que poderá ser convertida em recursos financeiros proporcionais para fins de
determinação do apoio financeiro de que trata o inc. II do caput deste artigo.
Art. 45. A suspensão da licença ambiental expedida obedecerá às hipóteses do art. 33 da
Lei Estadual nº 20.694, de 29 de dezembro de 2019, podendo haver a suspensão
cautelar da atividade quando o ato for necessário a interromper, fazer cessar ou não
agravar o dano ambiental.

Parágrafo único. A suspensão cautelar da licença nos termos do caput deste artigo será
determinada, independentemente da oitiva do interessado, quando for necessária para
fazer cessar ou não agravar o dano ambiental e será determinada pela autoridade
licenciadora.

Art. 46. Antes da suspensão ou cancelamento da licença, ressalvada a hipótese do art. 45


e o seu parágrafo único deste Decreto, a autoridade competente deverá notificar o
interessado, uma única vez, a apresentar proposta de regularização ou adequação em
prazo razoável, podendo ser firmado TCA para a adoção das medidas corretivas
pertinentes.

Parágrafo único. Não atendida à notificação prevista no caput deste artigo ou


descumprido o TCA, o empreendedor será notificado da decisão pela suspensão ou
cancelamento da licença.

Art. 47. A suspensão ou cancelamento da licença obedecerão aos seguintes


procedimentos:

I – será elaborada justificativa que motive o ato que indique a suspensão ou


cancelamento da licença, notificando-se o empreendedor a apresentar defesa no prazo
de 20 (vinte) dias;

II – a defesa apresentada tempestivamente será submetida à autoridade competente para


julgamento;

III – da decisão que indeferir o pedido constante da defesa, caberá pedido de


reconsideração que, se não acolhido, será submetido à autoridade superior para
apreciação de recurso;

IV – quando a suspensão ou cancelamento da licença implicar em risco de demissão em


massa de trabalhadores ou danos significativos à economia local, caberá recurso, em
última instância, ao Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, no licenciamento estadual;

V – indeferido o recurso em todas as instâncias, o empreendedor será notificado a


suspender a instalação ou operação do empreendimento até corrigi-los com as medidas
determinadas ou a apresentar, em prazo razoável, plano de descomissionamento da
atividade ou empreendimento que deverá ser executado em até 1 (um) ano, podendo ser
prorrogado por decisão da autoridade competente.

Art. 48. O empreendedor deverá apresentar ao órgão ambiental licenciador, em até 60


(sessenta) dias antes da paralisação definitiva ou provisória do empreendimento
licenciado, proposta de descomissionamento de atividades e de contenção, recuperação
de áreas degradadas ou que devam permanecer controladas ou monitoradas com o
objetivo de evitar danos ou passivos ambientais.

Art. 49. As condicionantes estabelecidas nas licenças deverão ser monitoradas pelo
órgão licenciador quanto ao seu cumprimento, mediante a exigência de relatórios de
execução, prestação de dados e informações a serem apresentados periodicamente pelo
empreendedor ou conforme restar estabelecido na licença, bem como verificado in loco
ou à distância.

Art. 50. As informações dos estudos ambientais e aquelas decorrentes das


condicionantes das licenças deverão alimentar banco de dados ambientais do Estado de
Goiás.

Parágrafo único. O banco de dados de informações ambientais poderá contemplar dados


oriundos de pesquisas científicas, acadêmicas, outros estudos e documentos elaborados
com base em metodologia reconhecida cientificamente que permitam o cruzamento de
informações, o monitoramento e o acompanhamento do desempenho socioambiental
dos empreendimentos.

CAPÍTULO VIII

DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Art. 51. Fica a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


autorizada a selecionar instituição para criar e administrar fundo privado com o objetivo
de receber os recursos da compensação ambiental de que trata art. 36 da Lei Federal nº
9.985, de 18 de julho de 2000, Lei Estadual nº 14.247, de 29 de julho de 2002, Lei
Estadual nº 14.241, de 29 de julho de 2002, e suas alterações e a destiná-los à gestão das
unidades de conservação beneficiárias ou ao fortalecimento institucional do órgão
ambiental licenciador.

§ 1º O prazo de vigência do contrato de que trata o caput será de até cinco anos,
prorrogável por mais cinco anos, desde que as prestações de contas tenham sido
devidamente aprovadas.

§ 2º Até 7,5 % (sete e meio por cento) dos recursos do fundo de que trata o caput
poderão ser utilizados para remuneração da instituição contratada para as finalidades
estabelecidas no caput, neles incluídas todas as despesas de administração, gestão,
controle, prestação de contas, contratação de terceiros, dentre outras despesas das quais
as unidades de conservação não sejam as diretamente beneficiárias.

§ 3º Os recursos depositados no fundo deverão ser mantidos em conta remunerada.

§ 4º A instituição responsável pelo fundo deverá estabelecer norma própria de


contratação de pessoas físicas ou jurídicas para a execução, acompanhamento e
monitoramento dos objetos a serem contratados, respeitados os princípios gerais da lei
de licitações.

§ 5º O fundo privado previsto no caput terá contabilidade individualizada para cada


fonte de arrecadação dos recursos da compensação, como garantia da rastreabilidade
dos recursos de cada empreendedor e a destinação determinada pela Câmara de
Compensação Ambiental.

§ 6º O depósito integral do valor da compensação devida confere quitação ao


empreendedor.

§ 7º A instituição contratada permitirá acesso às informações de origem e destinação


dos recursos a quaisquer interessados, mediante publicação de relatórios em sítio na
rede mundial de computadores.

§ 8º O patrimônio do fundo será contábil, administrativa e financeiramente segregado,


para todos os fins, do patrimônio do Estado de Goiás, da instituição financeira
contratada e daqueles que nele aportem recursos e será auditado, conforme dispuser o
ato contratual.

§ 9º À instituição contratada na forma prevista no caput deste artigo caberá a


representação judicial e extrajudicial do fundo.

§ 10. Quando os recursos da compensação forem destinados a atender a regularização


fundiária de unidade de conservação, a instituição contratada deverá promover todos os
atos necessários à preparação dos processos para transferência dos imóveis ao
patrimônio público, ficando a aquisição definitiva sujeita a aprovação da Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ouvida a Procuradoria Geral
do Estado.

§ 11. Outras disposições aplicáveis, inclusive o regulamento e o regimento interno do


fundo observarão os critérios, as políticas e as diretrizes definidas em ato da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e no contrato.

§ 12. O disposto no § 8º deste artigo não afasta o acompanhamento e a fiscalização da


aplicação dos recursos pelos órgãos de controle interno e pelo Tribunal de Contas do
Estado de Goiás.

Art. 52. Os empreendimentos que até a data de publicação da Lei 19.955, de 29 de


dezembro de 2017 estiverem em processo de compensação ambiental baseado na Lei nº
14.247, de 29 de julho de 2002, cujos termos de compromisso de compensação
ambiental não tiverem sido efetivamente assinados, não tiverem sido executados ou
estiverem inadimplentes, até a data de publicação deste Decreto, obedecerão aos
critérios de cobrança de compensação ambiental até então vigentes.

Parágrafo único. Nas hipóteses do caput deste artigo, o empreendedor poderá abdicar do
direito estabelecido no art. 2-A da Lei Estadual nº 14. 247, de 29 de julho de 2002 e
requerer a adoção do valor da compensação ambiental pela metodologia do grau de
impacto definida no Decreto Estadual nº 9.308, de 12 de setembro de 2018, devendo a
autoridade ambiental avaliar a pertinência do pedido, considerando o caso concreto.

Art. 53. A compensação ambiental poderá ser efetivada por meio de desembolsos
parcelados, seja quando convertida em obrigação de pagar, seja quando se der mediante
a entrega de produtos e serviços, não devendo ultrapassar 8 (oito) parcelas mensais e
consecutivas, salvo quando a entrega do produto ou serviço exigir cronograma
diferenciado, a critério do órgão ambiental.

CAPÍTULO IX

NORMAS DE TRANSIÇÃO

Art. 54. O licenciamento ambiental previsto na Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro


de 2019, será processado por meio de sistema eletrônico capaz de gerir e controlar todas
as fases do processo até o monitoramento pós-licença.

Parágrafo único. Até que o sistema eletrônico de que trata o caput esteja em operação,
adotar-se-ão procedimentos de transição definidos pelo órgão ambiental licenciador.

Art. 55. O licenciamento ambiental de atividades que até a edição deste Decreto não
eram passíveis de licenciamento ambiental ou registro, inclusive as atividades de
pecuária extensiva e agricultura de sequeiro, contarão com os seguintes prazos, a contar
da publicação deste Decreto, para requerer registro ou licenciamento:

I – 3 (três) anos para atividades em geral que passem a depender de licenciamento


ambiental ou registro;

II – 4 (quatro) anos para atividades agropecuárias realizadas em imóveis abaixo de 4


módulos rurais, que passem a depender de licenciamento ambiental ou registro.

Art. 56. A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável editará ato


regulamentando a forma de regularização de supressões de vegetação nativa que
ocorreram sem licença ou autorização prévia do órgão ambiental competente, que se
dará mediante a adoção de ações de compensação florestal previstas no art. 26, § 4º,
inciso II da Lei Federal nº 12.651, 25 de maio de 2012, sobreposta a cobrança de
compensação ambiental por danos prevista no Art. 31, § 3º da Lei Estadual nº 20.694,
de 26 de dezembro de 2019, além de outros requisitos, documentais e técnicos que
venham a ser estabelecidos.

§ 1º A regularização de que trata o caput será realizada observando-se as previsões e


restrições da Lei Federal nº 12.651, de 2012 e Lei Estadual 18.104, de 2013.

§2º A regularização de que trata o caput não elide a lavratura de autos de infração pela
prática de ato ilícito, respeitado o disposto nos §§3º e 4º deste artigo.
§3º A título de incentivo à regularização, as supressões de vegetação nativa sem a
prévia licença que ocorreram até 26 de dezembro de 2019 terão desconto de 50% sobre
o valor da multa devida, desde que seja efetuada a compensação florestal, adicionada da
compensação ambiental por danos.

§4º Nas hipóteses de supressões de vegetação nativa, realizada sem licença ou


autorização, após 26 de dezembro de 2019, será aplicada a sanção restritiva de direitos
prevista no artigo 25, inc. VI e §1º, inc. III da Lei 18.102, 2013, proibindo a
regularização ambiental em prazo de até 2 anos.

Art. 57. Os empreendedores terão o prazo de 8 (seis) meses, a contar da publicação


deste Decreto, para requererem o prosseguimento dos processos de licenciamento
ambiental em curso.

Parágrafo único. Não havendo manifestação de interesse do empreendedor em dar


seguimento aos processos em curso, a autoridade ambiental determinará, de ofício, o
arquivamento do feito, devendo o empreendedor efetuar novo pedido seguindo-se as
diretrizes e novos procedimentos estabelecidos na Lei Estadual 20.694, de 26 de
dezembro de 2019, e neste Decreto.

Art. 58. Não caberá a realização de licenciamento corretivo ou registro para abertura de
picadas, trilhas ou acessos, para quaisquer fins, já constituídos até 26 de dezembro de
2019.

Parágrafo único. As supressões de vegetação nativa realizadas sem prévia autorização


para a abertura de picadas, trilhas ou acessos poderão ser penalizadas, respeitados os
prazos prescricionais.

CAPÍTULO X

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES APLICÁVEIS EM RAZÃO DO


DESCUMPRIMENTO DA LEI nº 20.694, DE 2019 E DESTE DECRETO

Art. 59. O descumprimento das normas previstas na Lei Estadual 20.694, de 26 de


dezembro de 2019, e neste Decreto implicam na aplicação de sanções administrativas
aos empreendedores, em caráter punitivo, previstas no Decreto Federal 6.514, de 22 de
julho de 2008, e neste Decreto nos artigos 60 a 65.

Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos,


atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva
ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais
competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e
regulamentos pertinentes:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

§ 1º Incorre nas mesmas multas quem construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer
funcionar estabelecimento, obra ou serviço sujeito a licenciamento ambiental localizado
em unidade de conservação, em sua zona de amortecimento ou em áreas de proteção de
mananciais legalmente estabelecidas, sem anuência do respectivo órgão gestor; e

§ 2º As infrações previstas no caput praticadas a partir de 27 de dezembro de 2019


implicarão no embargo imediato de atividades ou empreendimentos, observadas as
normas de programas de incentivo à regularização e ao disposto no art. 55 deste
Decreto.

§ 3º Será aplicada sanção restritiva de direitos, consistente na proibição de regularização


ambiental, pelo prazo de até 2 (dois) anos, a contar da constatação do fato infracional,
nas hipóteses de instalação ou operação de empreendimentos sem licença, bem como de
supressão de vegetação nativa sem a devida e prévia autorização, nos termos do art. 25,
inciso VI e parágrafo 1º, inciso III da Lei 18.102, de 18 de julho de 2013.

Art. 61. Deixar de atender a condicionantes estabelecidas nas licenças.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para


condicionantes que exijam a apresentação de documentos ou para aquelas que sejam
meramente demonstrativas da execução da obrigação estabelecida.

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a 10.000.000,00 (dez milhões de reais) quando a
falta de execução da condicionante implicar em danos socioambientais, inexecução de
medidas mitigatórias ou compensatórias ou quando o não atendimento da condicionante
representar riscos à saúde pública ou efeitos adversos à qualidade ambiental.

Art. 62 Deixar de efetuar o registro de atividade ou empreendimento.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as


atividades ou empreendimentos da Divisão A e Divisão H do Anexo I deste Decreto.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para as


atividades ou empreendimentos da Divisão B, Divisão C, Divisão D, Divisão E, Divisão
F e Divisão G do Anexo I deste Decreto Parágrafo único.

Parágrafo único. A infração prevista no caput, no caso de empreendimentos não


passíveis de registro ou licenciamento até a data de publicação deste Decreto, somente
será caracterizada após os prazos previstos no art. 55 desta norma.

Art. 63. Realizar pedido de licenciamento ambiental, enquadrando-o, pelo porte, em


classe menor, com o fim de burlar a classificação real para o empreendimento ou
realizar pedido de licenciamento ambiental fracionado, observado o parágrafo único do
art. 8º deste Decreto:

Multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

Art. 64. Suspender ou encerrar atividade ou empreendimento licenciado ou passível de


licenciamento ambiental, sem comunicar previamente à autoridade licenciadora ou sem
adotar as medidas necessárias ao correto descomissionamento da atividade ou
monitoramento de situações potencialmente poluidoras ou capazes de gerar degradação
ambiental.

Multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais)


quando o empreendimento paralisado puder provocar contaminações ou poluição de
qualquer natureza.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos) a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) quando o


empreendimento paralisado não for capaz de causar contaminações ou poluição mas
houver risco de prejuízos ou danos ambientais.

Parágrafo único. Não se caracteriza a infração prevista no caput quando a paralisação ou


suspensão da atividade tornar a condição do ambiente mais favorável do que a sua
operação e quando não for capaz de provocar danos ambientais.

Art. 65. Prestar informação falsa, omissa ou enganosa com o objetivo de burlar
controles ou procedimentos aplicáveis, inclusive quanto à classificação de
empreendimentos no âmbito do registro ou licenciamento ambiental de atividade ou
empreendimento:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

Art. 66. Deixar de realizar o cadastro de segurança de barragens junto ao órgão


ambiental estadual ou deixar de cumprir as obrigações relativas à segurança de
barragens, nos prazos concedidos, conforme previsto na Lei Estadual 20.758, de 31 de
janeiro de 2020 e nos regulamentos.

Multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais)


para barragens com alto dano potencial associado independentemente da categoria de
risco que esteja vinculada.

Multa de R$ 40.000,00 (cinquenta mil reais) a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de


reais) para barragens com alta categoria de risco e médio dano potencial associado

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para
barragens de alta categoria de risco e baixo dano potencial associado ou média categoria
de risco e médio dano potencial associado.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) para barragens
de média categoria de risco e baixo dano potencial associado ou baixa categoria de risco
e médio dano potencial associado ou baixa categoria de risco e baixo dano potencial
associado.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 67. Fica a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


autorizada a selecionar instituição para criar e administrar fundo privado com o objetivo
de integralizar os recursos oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos,
conforme previsto no art. 68 da Lei Estadual 20.694, de 26 de dezembro de 2019, e arts.
38 ao 42 da Lei Estadual 13.123, de 16 de julho de 1997.

§ 1º O prazo de vigência do contrato de que trata o caput será de até cinco anos,
prorrogável por mais cinco anos, desde que as prestações de contas tenham sido
devidamente aprovadas.

§ 2º Até 7,5 % (sete e meio por cento) dos recursos do fundo de que trata o caput
poderão ser utilizados para remuneração da instituição contratada para as finalidades
estabelecidas no caput, neles incluídas todas as despesas de administração, gestão,
controle, prestação de contas, auditores, contratação de terceiros, dentre outras despesas
de administração para aplicação dos recursos.

§ 3º Os recursos do fundo poderão ser transferidos para Agência de Bacia Hidrográfica


realizar a execução, sendo que, em qualquer caso, os valores com administração,
somados os da instituição financeira contratada e os da Agência de Bacia não poderão
exceder o montante de 7,5 % (sete e meio por cento) do total de recursos arrecadados.

§ 4º Os recursos depositados no fundo deverão ser mantidos em conta remunerada.

§ 5º A instituição responsável pelo fundo deverá estabelecer norma própria de


contratação de pessoas físicas ou jurídicas para a execução, acompanhamento e
monitoramento dos objetos a serem contratados, respeitados os princípios gerais da lei
de licitações.

§ 6º A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável poderá estabelecer


como obrigação da instituição contratada para a gestão do fundo as atividades
administrativas relativas à cobrança.

§ 7º A instituição contratada permitirá acesso às informações de origem e destinação


dos recursos a quaisquer interessados, mediante publicação de relatórios em sítio na
rede mundial de computadores.

§ 8º O patrimônio do fundo será contábil, administrativa e financeiramente segregado,


para todos os fins, do patrimônio do Estado de Goiás, da instituição financeira
contratada e daqueles que nele aportem recursos e será auditado, conforme dispuser o
ato contratual.

§ 9º À instituição contratada na forma prevista no caput deste artigo caberá a


representação judicial e extrajudicial do fundo.

§ 10. Outras disposições aplicáveis, inclusive o regulamento e o regimento interno do


fundo observarão os critérios, as políticas e as diretrizes definidas em ato da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e no contrato.
§ 11. O disposto no §8º deste artigo não afasta o acompanhamento e a fiscalização da
aplicação dos recursos pelos órgãos de controle interno e pelo Tribunal de Contas da
União.

Art. 68. Ficam isentas da obrigação de compensação florestal as supressões de


vegetação nativa para uso alternativo do solo em propriedades rurais, em área passíveis
de supressão de até 2 (dois) hectares, a ser realizada a cada 5 (cinco) anos, cujo material
lenhoso seja destinado para uso na propriedade e desde que não seja em APP e RL,
desde que previamente registradas, bem como aquelas sujeitas a registro nos termos do
art. 22, inc. II, IV, V, VI e IX da Lei 20.694, de 2019 .

Art. 69. Revogam-se o Decreto Estadual 1.745, de 06 de dezembro de 1979, o Decreto


Estadual nº 3.361, de 19 de fevereiro de 1990, Decreto Estadual nº 3.191, de 01 de
junho de 1989, Decreto Estadual nº 3.458, de 20 de junho de 1990, Decreto Estadual nº
4526, de 24 de agosto de 1995, Decreto Estadual nº 3.836, de 29 de julho de 1992,
Decreto Estadual nº 4.901, de 14 de maio de 1998, Decreto Estadual nº 8.450, de 11 de
setembro de 2015, e demais disposições em contrário.

Art. 70. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Minuta de anexo
ANEXO I
Dos critérios de enquadramento
Os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente são enquadradas
em seis classes que conjugam o porte e o potencial poluidor/degradador do meio
ambiente, conforme o art. 30 deste decreto e a tabela abaixo:
PORTE DO EMPREENDIMENTO POTENCIAL POLUIDOR

P M A

P 1 2 4

M 2 3 5

G 4 5 6

Legenda: P = pequeno, M = médio, G = grande, A = alto e os números indicam a


respectiva classe
TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

POTE
NCIAL
TIPOLOGIA UNIDADE DE MEDIDA PORTE POLUI
DOR

DIVISÃO A: AGRICULTURA, PECUÁRIA E FLORESTAS

Grupo A1: Conversão do uso do solo (supressão de vegetação nativa)

Micro < 2

Pequeno ≥ 2 < 100


Conversão do uso do solo Área A
A1.1
(ASV) (ha) a ser suprimida
Médio ≥ 100 < 1.000

Grande ≥ 1.000
Abertura de acessos no Micro Porte ≤ 2
interior de imóveis rurais
para pesquisa mineral, Pequeno > 2 ≤ 6
trilhas e uso agropecuário Largura do acesso em
A1.2 M
sem pavimentação metros
Médio > 6 ≤ 10

Grande > 10 < 12


Grupo A2: Uso do solo para atividade agricultura em sequeiro e irrigada
A.2.1 Micro ≥ 50 < 250

Pequeno ≥ 250 <


1.000
Área P
Agricultura
(ha)
Médio ≥ 1.000 < 5.000

Grande ≥ 5.000

Micro ≥ 20 < 200


Silvicultura Área P
(ha) Pequeno ≥ 200 <
1.000
A.2.3
Médio ≥ 1.000 < 5.000

Grande > 5.000

Grupo A3: Uso do solo para criação de animais confinados, semi confinados e extensivo.

A3.1 Criação de bovinos, Capacidade instalada M


bubalinos, muares e (número de animais)
equinos em sistema Pequeno ≥ 50 < 1.000
confinado
Médio ≥ 1.000 <
10.000

Grande ≥10.000

A3.2 Criação de bovinos, Capacidade instalada Micro ≥ 250 < 500


bubalinos, muares e (número de animais) M
equinos em sistema Pequeno ≥ 500 <
extensivo e semi 2.500
confinado em piquetes
Médio ≥ 2.500 <
10.000

Grande ≥ 10.000
A3.3 Aves e mamíferos de Capacidade Instalada Micro ≥ 1.000 < 12.000
pequeno porte (Número de Animais) P
Pequeno > 12.000 <
84.000

Médio > 84.000 <


400.000

Grande > 400.000


Criação de caprinos e Capacidade Instalada Pequeno ≥ 250 <
A.3.4 ovinos em sistema (Número de Animais) 2.500 M
confinado
Médio ≥ 2.500 <
10.000

Grande ≥ 10.000
A3.5 Criação de caprinos e Capacidade Instalada Micro > 250 < 750
ovinos em sistema (Número de Animais) M
extensivo ou semi Pequeno > 750 <
confinado em 2.500
piquetes/pasto
Médio > 2.500 <
10.000

Grande > 10.000


A3.6 Suínos terminação Capacidade Instalada
(Número de Animais) M
Pequeno ≥ 100 <
2.500

Médio ≥ 2.500 < 7.500

Grande ≥ 7.500

A3.7 Suínos – Ciclo completo Capacidade Instalada Pequeno ≥ 50 < 1.000 M


(Número de matrizes
produtivas alojadas) Médio ≥ 1.000 < 5.000

Grande ≥ 5.000
M
A.3.8 Suínos – Produção de Capacidade Instalada
Leitões até 60 dias (Número de matrizes Pequeno ≥ 100 <
produtivas alojadas) 1.000

Médio ≥ 1.000 < 5.000

Grande ≥ 5.000

A3.9
Pequeno ≥ 500 <
Creche de Suínos Capacidade Instalada 5.000 M
(criação nascidos até 60 (Número de Animais)
dias) Médio ≥ 5.000 <
30.000

Grande ≥ 30.000

Grupo A4 - Aquicultura

Micro ≥ 1 < 5
A.4.1 Piscicultura em tanque Área P
escavado (ha) Pequeno ≥ 5 < 25

Médio ≥ 25 < 100

Grande ≥ 100
Piscicultura continental Volume água Micro ≥ 500 < 6.000
A.4.2 em tanques rede (m³) P
Pequeno < 6.000 <
12.000

Médio ≥12.000 <


18.000
Grande ≥ 18.000

Micro ≥ 0,5 < 1,0


A.4.3 Ranicultura Área P
(ha) Pequeno < 1,0 < 2,0

Médio ≥ 2,0 < 3,0

Grande ≥ 3,0
A.4.3 Algicultura de espécies Área Micro≥ 0,5 < 1,0
alóctones (há)
Pequeno ≥ 0,05 < 0,10 P

Médio ≥ 0,10 < 1,0

Grande ≥ 1,0

Grupo A5: Produção de carvão vegetal

Micro ≥ 5.000 < 20.000


A.5.1 Madeira de floresta MDC/Mês P
plantada Pequeno ≥ 20.000<
50.000

Médio ≥ 50.000 <


100.000

Grande ≥ 100.000

Micro ≥ 1.000 < 5.000


A.5.2 Madeira de floresta nativa MDC/Mês M
advinda de supressão ou Pequeno ≥ 5.000 <
manejo autorizados 10.000

Médio ≥ 10.000 <


50.000

Grande ≥ 50.000

DIVISÃO B: EXTRAÇÃO MINERAL


Grupo B1: Lavra subterrânea

Lavra subterrânea com Pequeno: ≤ 100.000


B1.1 tratamento a úmido Produção bruta de minério A
(pegmatitos e gemas) (t/ano) Médio: >100.000 <
500.000

Grande: ≥ 500.000
Pequeno: < 100.000
B1.2 Lavra subterrânea Produção Bruta de Minério A
exceto pegmatitos e (t/Ano) Médio ≥ 100.000 <
gemas 500.000
Grande ≥ 500.000

B1.3 Lavra subterrânea sem Pequeno: < 100.000 M


tratamento ou com Produção Bruta de Minério
tratamento a seco (t/Ano) Médio ≥ 100.000 <
500.000

Grande ≥ 500.000
Grupo B2: Lavra a céu aberto
B2.1 Lavra a céu aberto – Pequeno < 100.000
minerais metálicos, Produção Bruta de Minério A
exceto minério de ferro (t/Ano) Médio ≥ 100.000 <
1.000.000

Grande ≥ 1.000.000
B2.2 Lavra a céu aberto – Pequeno < 300.000
minério de ferro A
Produção Bruta de Minério Médio ≥ 300.000 <
(t/Ano) 1.500.000

Grande ≥ 1.500.000
B2.3 Lavra a céu aberto ou Pequeno < 100.000
subterrânea em áreas A
de rochas calcárias Produção Bruta de Minério Médio ≥ 100.000 <
com ou (t/Ano) 500.000
sem tratamento
Grande ≥ 500.000
B2.4 Lavra a céu aberto com
ou sem tratamento – M
Pequeno < 50.000
rochas ornamentais e
Produção Bruta de Minério Médio ≥ 50.000 <
de revestimento
(t/ano) 200.000
(exceto granitos,
Grande ≥ 200.000
mármores, ardósias,
quartzitos)
B2.5 Lavra a céu aberto com Pequeno < 1.800
ou sem tratamento – M
rochas Produção Bruta de Minério Médio ≥ 1.800 <
ornamentais e de (m³Ano) 9.000
revestimento (ardósias)
Grande ≥ 9.000
B2.6 Lavra a céu aberto com Pequeno < 1.200
ou sem tratamento – M
rochas ornamentais e Produção Bruta de Minério Médio ≥ 1.200 <
de revestimento (m³Ano) 6.000
(Mármores e granitos)
Grande ≥ 6.000
B2.7 Lavra a céu aberto com Pequeno < 1.500
ou sem tratamento – M
Produção Bruta de Minério
rochas ornamentais e Médio ≥ 1.500 <
(m³Ano)
de revestimento 7.500
(Quartzito)
Grande ≥ 7.500
B2.8 Lavra a céu aberto sem
tratamento ou com Pequeno < 50.000 M
tratamento a seco –
minerais não metálicos, Produção Bruta de Minério Médio ≥ 50.000 <
exceto em áreas (t/Ano) 500.000
cársticas ou rochas
ornamentais e Grande ≥ 500.000
de revestimento
B2.9 Lavra a céu aberto com
Pequeno < 100.000
tratamento a úmido – A
minerais não metálicos,
Produção Bruta de Minério Médio ≥ 100.000 <
exceto em áreas
(t/Ano) 500.000
cársticas ou rochas
ornamentais e de
Grande ≥ 500.000
revestimento
B2.10 Extração de rocha para Pequeno ≤ 30.000
produção de britas com M
ou sem tratamento Produção Bruta de Minério Médio ≥ 30.000 ≤
(t/ano) 200.000

Grande ≥ 200.000
B2.11 Lavra em aluvião, Pequeno < 12.000
exceto areia e cascalho A
Produção Bruta de Minério Médio ≥ 12.000 <
(m³Ano) 100.000

Grande ≥ 100.000
Grupo B3: Extração de Areia, Cascalho e Argila, para utilização na construção civil
Micro < 10.000
B3.1 Extração de areia e P
cascalho para Pequeno ≥ 10.000 <
utilização imediata na 50.000
construção civil em Produção Bruta de Minério
recurso hídrico (m³/Ano) Médio ≥ 50.000 <
150.000

Grande ≥ 150.000

Extração de areia e Micro < 10.000


B3.2 cascalho para P
utilização imediata na Pequeno ≥ 10.000 <
construção civil em 50.000
área de sequeiro com Produção Bruta de Minério
utilização de recurso (m³/Ano) Médio ≥ 50.000 <
hídrico 150.000

Grande ≥ 150.000

Extração de areia e Micro ≥ 20.000 <


B3.3 cascalho para Produção Bruta de Minério 50.000 P
utilização imediata na (m³/Ano)
construção civil e em Pequeno ≥ 50.000 <
infraestrutura em área 75.000
de sequeiro sem
utilização de recurso Médio ≥ 75.000 <
hídrico 150.000

Grande ≥ 150.000

B3.4 Extração de argila Pequeno < 12.000


usada na fabricação de M
cerâmica vermelha Médio ≥ 12.000 <
Produção Bruta de Minério
50.000
(t/Ano)
Grande ≥ 50.000

Grupo B4: Unidades Operacionais em área de mineração, inclusive unidades


de tratamento de minerais
M
Pequeno <
B4.1 Unidade de tratamento
Capacidade instalada Média ≥1.000.000 <
de minerais – UTM
(tonelada processada/dia) 5.000.000
(beneficiamento)
Grande ≥ 5.000.000
B4.2 Barragem de rejeitos Pequeno < A
1.000.000
Capacidade do
Média ≥1.000.000 <
reservatório (m³)
5.000.000
Grande ≥ 5.000.000
B4.3 Pilha de estéril Pequeno < 100.000
A
Médio ≥ 100.000 <
Volume Bruta (t/Ano)
500.000

Grande ≥ 500.000

DIVISÃO C: INDÚSTRIAS

Grupo C1: Produtos alimentícios e assemelhados

C1.1. Frigorífico e/ou abate de Micro < 5 M


bovinos, equinos, muares,
caprinos e suínos. Pequeno ≥ 5 < 100
Capacidade Instalada
(Cabeças/Dia) Médio > 100 < 500

Grande > 500

C1.2. Abate de aves e outros Micro ≥ 100 < 5.000 M


animais de pequeno
porte Pequeno > 5.000 <
50.000
Capacidade Instalada
Médio > 50.000 <
(Cabeças/dia)
500.000

Grande > 500.000

Micro ≥ 5 < 15 P
C1.3 Beneficiamento de carne Capacidade Instalada
e produtos cárneos (tonelada produto/dia) Pequeno > 15 < 50
(embutidos de carne,
aparas e raspas de Médio > 50 < 200
couros para produção de
gelatina Grande > 200

Resfriamento e Micro ≥ 500 < 3.000 P


C1.4 distribuição de leite em
instalações industriais Pequeno ≥ 3.000 <
80.000
Capacidade instalada
Médio ≥ 80.000 <
(l de leite/dia)
500.000

Grande ≥ 500.000

C1.5 Fabricação de produtos Micro ≥ 500 < 3.000 P


de laticínios
Pequeno ≥ 3.000 <
30.000
Capacidade instalada (litros
de leite/dia) Médio ≥ 30.000 <
150.000

Grande ≥ 150.000

Micro ≥ 1 < 5 P
C1.6 Industrialização de frutas,
verduras e legumes Pequeno > 5 < 25
(compotas, geléias,
Capacidade instalada
polpas, doces, etc) Médio > 25 < 100
(t de matéria prima/dia)
Grande > 100

Micro ≥ 1 < 2 P
C1.7 Fabricação de farinhas,
amidos, féculas de Pequeno > 2 < 10
cereais, macarrão,
Capacidade instalada
biscoitos e assemelhados Médio > 10 < 10
(t de Produto/Dia)
Grande > 100

Micro < 2 M
C1.8 Industrialização da
Mandioca Pequeno > 2 < 10
Capacidade Instalada (t de
Produto/Dia) Médio > 10 < 50

Grande > 50

Micro ≥ 0,5 < 2


C1.9 Fabricação de óleos, M
margarina e outras Pequeno ≥ 2 < 20
gorduras vegetais Capacidade instalada
(t de matéria prima/dia) Médio ≥ 20 < 200

Grande ≥ 200

Micro ≥ 300 <1.000


C1.10 Destiladas (aguardente, Capacidade Instalada M
whisky e outros) (l/Dia) Pequeno > 1.000 <
10.000

Médio > 10.000 <


50.000

Grande > 50.000

Micro ≥ 300 < 1.000


C1.11 Fermentadas (vinhos, M
cervejas e outros) Pequeno > 1.000 <
10.000
Capacidade Instalada
Médio > 10.000 <
(l/Dia)
100.000

Grande > 100.000

Micro ≥ 1.000 < 5.000


C1.12 Não alcoólicas P
(refrigerantes, chá, sucos Pequeno ≥ 5.000 <
e assemelhados) 20.000

Capacidade Instalada (l/Dia) Médio ≥ 20.0000 <


100.000

Grande ≥ 100.000

Micro ≥ 2.000 < 10.000


C1.13 Água mineral P
Pequeno ≥ 10.000 <
100.000
Capacidade Instalada (l/Dia)
Médio ≥ 100.0000 <
500.000

Grande ≥ 500.000
Micro ≥ 5 < 50 P
C1.14 Fabricação de ração
animal em área rural Pequeno ≥ 50 < 500
Capacidade Instalada
(t de Produto/Dia) Médio ≥ 500 < 5.000

Grande ≥ 5.000
C1.15 Micro ≥ 5 < 10 M
Fabricação de ração
animal em área urbana Pequeno ≥ 10 < 100
Capacidade Instalada
(t de Produto/Dia) Médio ≥ 100 < 1.000

Grande ≥ 1.000
C1.16 Planta de produção de A
açúcar Pequeno < 50.000

Capacidade Instalada Médio ≥ 50.000 <


(t de Produto/Dia) 500.000

Grande ≥ 500.000
Grupo C2: Produtos do fumo

Micro ≥ 50 < 500


C2.1 Processamento e P
Fabricação de Cigarros, Pequeno ≥ 500 <
Cigarrilhas, Charutos e 10.000
Assemelhados
Capacidade Instalada (t/Ano)
Médio ≥ 10.000 <
50.000

Grande ≥ 50.000

Grupo C3: Produtos têxteis

Micro ≥ 1 < 5
C3.1 Beneficiamento, fiação ou P
tecelagem de fibras Pequeno ≥ 5 < 100
têxteis Capacidade Instalada
(t de Produto/Dia) Médio ≥ 50 < 1.000

Grande ≥ 500
Micro ≥ 200 < 1.000
C3.2 Fabricação de artigos M
têxteis com lavagem e/ou Pequeno ≥ 1.000 <
pintura 10.000
Capacidade instalada (nº de
unidades processadas/dia)
Médio ≥ 10.000 <
100.000

Grande > 100.000


Micro ≥ 1.000 < 5.000
C3.3 Fabricação de P
absorventes e fraldas Pequeno ≥ 5.000 <
descartáveis 20.000
Capacidade Instalada (nº de
Médio ≥ 20.000 <
Unidades Processadas/Dia)
300.000

Grande ≥ 300.000

Grupo C4: Madeira e mobiliário

C4.1 Micro ≥ 300< 1.000


Desdobramento de toras
Pequeno ≥ 1.000
(pranchas, dormentes e
<10.000
pranchões), fabricação de Capacidade Instalada
P
madeira compensada, (m³/Ano)
Médio ≥ 10.000 <
folheada e laminada
50.000

Grande ≥ 50.000
C4.2 Micro ≥ 300 < 1.000

Fabricação de artefatos Pequeno ≥ 1.000


de madeira com <10.000
Capacidade Instalada
tratamento (pintura, M
(m³/Ano)
verniz, cola e Médio ≥ 10.000 <
assemelhados) 50.000

Grande ≥ 50.000
Grupo C5: Papel e produtos semelhantes

C5.1 Fabricação de celulose Pequeno < 300.000 A

Médio ≥ 300.000 <


Capacidade Instalada (t/Ano)
600.000

Grande ≥ 600.000
Pequeno < 10.000
C5.2 Fabricação de papel A
Médio ≥ 10.000 <
Capacidade Instalada (t/Ano) 50.000

Grande ≥ 50.000
Micro ≥ 50 < 500
C5.3 Fabricação de produtos de P
papel ondulado, cartolina, Pequeno ≥ 500 <
papelão, papel cartão ou 15.000
semelhantes, papel Capacidade Instalada (t/Ano)
higiênico, produtos para Médio ≥ 15.000 <
uso doméstico, bem como 70.000
embalagens.
Grande ≥ 70.000

Grupo C6: Industria farmacêutica

C6.1 Industria Farmacêutica -


importação e Pequeno < 2
Capacidade instalada (t.mês) P
fracionamento de Médio ≥ 2 < 5
matérias primas Grande ≥ 5
C6.2
Pequeno < 100.000
Industria farmacêutica - Capacidade instalada
Médio ≥ 100.000 < A
medicamentos biológicos (unidade/mês)
1.000.000
Grande ≥ 1.000.000
C6.3
Pequeno < 50.000.000
Indústria farmacêutica –
Capacidade instalada Médio ≥ 50.000.000 <
produção de insumos P
(um/mês) 1.000.000.000
inativos
Grande ≥
1.000.000.000
C6.4 Indústria farmacêutica – Pequeno < 1
produção de insumos Capacidade instalada (t/mês) Médio ≥ 1 < 10 A
ativo (IFA) Grande ≥ 10
C6.5 Micro < 100.000
Indústria farmacêutica - Pequeno ≥ 100.000 <
fabricação de produtos Capacidade instalada 500.000
P
para a saúde exceto (unidade/mês Médio ≥ 500.000 <
medicamento 2.000.000
Grande ≥ 2.000.000
C6.6 Indústria farmacêutica de
produção de
Pequeno < 800.000
medicamentos com Capacidade instalada
Médio ≥ 800.000 < M
matéria prima de síntese (unidade/mês
2.500.000
química e produção de
Grande ≥ 2.500.000
solução parenterais

Grupo C7: Fabricação de Produtos Químicos inorgânicos


Pequeno < 1.000
C7.1 Gases Industriais
Médio ≥ 1.000 < M
Capacidade Instalada 10.000
(m³/Ano)
Grande ≥ 10.000

Pequeno < 1.000


C7.2 Cloro e Álcalis
Médio ≥ 1.000 <
10.000 A
Capacidade Instalada (t/Ano)
Grande ≥ 10.000

Pequeno < 1.000


C7.3 Pigmentos e ácidos A
inorgânicos
Médio ≥ 1.000 <
10.000
Capacidade Instalada (t/Ano)
Grande ≥ 10.000

Pequeno < 1.000


C7.4 Cianetos Inorgânicos
Médio ≥ 1.000 < A
10.000
Capacidade Instalada (t/Ano)
Grande ≥ 10.000

A
C7.5 Cloretos Inorgânicos Pequeno < 50.000

Médio ≥ 50.000 <


Capacidade Instalada (t/Ano)
500.000

Grande ≥ 500.000
A
C7.6 Fluoretos Pequeno < 50.000

Médio ≥ 50.000 <


Capacidade Instalada (t/Ano) 500.000

Grande ≥ 500.000

A
C7.7 Hidróxidos Pequeno < 50.000

Médio ≥ 50.000 <


Capacidade Instalada (t/Ano) 500.000

Grande ≥ 500.000

Pequeno < 50.000 A


C7.8 Óxidos, Dióxidos e
Peróxidos Médio ≥ 50.000 <
Capacidade Instalada (t/Ano) 500.000

Grande ≥ 500.000
A
C7.9 Sulfatos Pequeno < 50.000

Médio ≥ 50.000 <


Capacidade Instalada (t/Ano) 500.000

Grande ≥ 500.000

Grupo C8 - Fabricação de produtos químicos orgânicos

A
C8.1 Produtos Petroquímicos Pequeno < 100.000
Básicos e Intermediários
Médio ≥ 100.000 <
Capacidade Instalada
400.000
(t/Ano)
Grande ≥ 400.000

A
C8.2 Resinas Termoplásticas,
Resinas Termofixas,
Fibras Sintéticas,
Borrachas Sintéticas, Pequeno < 70.000
Corantes e Pigmentos
Orgânicos, Solventes Médio ≥ 70.000 <
Capacidade Instalada
Industriais, Plastificantes, 300.000
(t/Ano)
Ácidos Orgânicos,
Alcoóis, Aminas, Anilinas, Grande ≥ 300.000
Cloretos Orgânicos,
Ésteres, Éteres, Glicóis,
Substâncias Orgânicas
Cloradas e/ou Nitradas.
A
C8.3 Fertilizantes e Defensivos Pequeno < 20.000
Agrícolas
Médio ≥ 20.000 <
Capacidade Instalada
100.000
(t/Mês)
Grande ≥ 100.000
Micro porte ≥ 5 < 50 M
C8.4 Mistura Para
Fertilizantes Pequeno ≥ 50 < 5.000
Capacidade Instalada
Médio ≥ 5.000 <
(t/Mês)
100.000

Grande ≥ 100.000
C8.5 Fertilizantes
biológicos

Grupo C9 – Perfumes, cosméticos, preparados para higiene pessoal, produtos de limpeza,


polimento e para uso sanitário.
Micro < 10 M
C9.1 Fabricação e mistura de M
produtos de limpeza, Pequeno ≥ 10 < 50 M
polimento e para uso Capacidade Instalada
sanitário. (t/Mês) Médio ≥ 50 < 500

Grande ≥ 500
Micro < 10 M
C9.2 Fabricação e mistura de
perfumes, cosméticos e Pequeno ≥ 10 < 100
preparados para higiene Capacidade Instalada
pessoal (t/Mês) Médio ≥ 100 < 1.000

Grande ≥ 1.000
A
C9.3 Tintas, Vernizes, Pequeno < 200.000
Esmaltes, Lacas,
Solventes e Produtos Médio ≥ 200.000 <
Capacidade Instalada
Correlatos 800.000
(l/Mês)
Grande ≥ 800.000

Micro ≥ 1 < 5 P
C9.4 Velas
Pequeno ≥ 5 < 50
Capacidade Instalada (t/Mês)
Médio ≥ 50 < 100

Grande ≥ 100
M
C9.5 Fabricação e
beneficiamento de Pequeno < 200
espuma (Poliuretano e
assemelhados) Médio ≥ 200 < 600
Capacidade Instalada (t/Mês)
Grande ≥ 600

Grupo C10: Refino de petróleo, produção de biodiesel e produtos relacionados

Pequeno < 50.000 A


C10.1 Refino e re-refino do
petróleo Médio ≥ 50.000 <
Capacidade Instalada de
100.000
Processamento (Barril/Ano)
Grande ≥ 100.000
Micro porte < 100 P
C10.2 Usina de Asfalto e
Emulsão Asfáltica Pequeno ≥ 100
<10.000
Capacidade Instalada
(t/Mês) Médio ≥ 10.000 <
100.000

Grande ≥ 100.000
Pequeno < 5.000 M
C10.3 Óleos e Graxas
Lubrificantes Médio ≥ 5.000 <
Capacidade Instalada de
20.000
Processamento (m³/Mês)
Grande ≥ 20.000

Grupo C11 – Biocombustíveis

C11.1 Planta de biocombustível M


- etanol, biodiesel e Pequeno < 50.000
outros, com planta de
produção de biogás, Capacidade instalada Médio ≥ 50.000 <
biometano e geração de (m³/ano) produto 500.000
energia.
Grande ≥ 500.000

C11.2 Planta de produção de Micro < 100.000 P


biogás, biometano,
energia elétrica e Pequeno porte ≥
reciclagem de resíduos, 100.000 ≤18.000.000
com ou sem Capacidade instalada
biofertilizante. (m³/ano Médio Porte
<18.000.000 ≤
50.000.000

Grande ≥ 50.000.000
C11.3 Planta de produção de M
energia elétrica através Micro < 5
da queima (gaseificação) Capacidade instalada Pequeno ≥ 5 <150
de resíduos sólidos sem matéria prima (t/dia) Médio ≥ 150 < 600
biodigestor Grande ≥ 600

C11.4 Planta industrial de A


produção de açúcar e/ou Pequeno < 200
etanol Capacidade instalada
(t de matéria prima/dia) Médio ≥ 200 < 5.000

Grande ≥ 5.000

Grupo C12: Materiais de borracha, de plástico ou sintéticos


A
C12.1 Beneficiamento de Pequeno < 20.000
Borracha Natural
Médio ≥ 20.000 <
Capacidade Instalada (t/Ano) 70.000

Grande ≥ 70.000
M
C12.2 Fabricação de Pneus e
Câmaras de Ar Pequeno < 10.000

Médio ≥ 10.000 <


Capacidade Instalada
280.000
(un/Mês)
Grande ≥ 280.000

Micro porte ≥ 100 ≤ M


C12.3 Recondicionamento de 1.000
pneus Pequeno < 10.000

Capacidade Instalada Médio ≥ 10.000 <


(Unidade/Mês) 280.000

Grande ≥ 280.000

Micro ≥ 10 ≤ 50 M
C12.4 Fabricação de artefatos Pequeno ≥ 50 < 500
de borracha ou plástico
(baldes, PET, elástico e Médio ≥ 500 < 5.000
assemelhados) Capacidade Instalada (t/Ano)
Grande ≥ 5.000

Micro ≥ 300 < 1.000 P


C12.5 Fabricação de Calçados,
Bolsas e acessórios para Pequeno ≥ 1.000 <
segurança pessoal, 10.000
profissional e
Número de unidades
semelhantes Médio ≥ 10.000 <
produzidas por dia
50.000

Grande ≥ 50.000

Grupo C13: Couro e produtos de Couro

C13.1 Curtumes - Pequeno < 1.000 A


beneficiamento de couros Número de Unidades
e peles de animais Processadas Médio ≥ 1.000 < 4.000
(un/dia)
Grande ≥ 4.000

C13.2 Reciclagem subprodutos P


de origem animal (farinha
Capacidade instalada – Pequeno < 100
de carne e osso,
toneladas de produto ao dia Médio ≥ 100 < 300
graxaria)
Grande ≥ 300

Micro ≥ 300 < 1.000 P


C13.3 Fabricação de artigos de
couro Pequeno ≥ 1.000 <
10.000
Número de unidades
produzidas ao dia
Médio ≥ 10.000 <
50.000
Grande ≥ 50.000

Grupo C14: Vidro, pedra, argila, gesso, mármore e cimento

C14.1 Fabricação do Vidro Pequeno < 100


Capacidade Instalada M
Médio ≥ 100 < 500
(t/Dia)
Grande ≥ 500
Micro < 5 p
C14.2 Fabricação de artefatos
de cimento, pó de Pequeno ≥ 5 < 25
mármore e concreto
Capacidade instalada
Médio ≥ 25 < 100
(t de Matéria Prima/Dia)
Grande ≥ 100

Pequeno < 10 M
C14.3 Fabricação de artefatos
de fibroamianto e fibra de Médio ≥ 10 < 100
Capacidade Instalada
vidro
(t de Matéria Prima/Dia)
Grande ≥ 100

Micro < 1 P
C14.4 Fabricação de artefatos
de barro e cerâmica Pequeno ≥ 1 < 10
Capacidade Instalada
Médio ≥ 10 < 50
(t de Argila/Dia)
Grande ≥ 50

M
C14.5 Fabricação de refratários, Pequeno < 250.000
pisos e azulejos ou
semelhantes Médio ≥ 250.000 <
Capacidade Instalada
1.000.000
(m²/Mês)
Grande ≥ 1.000.000

Micro < 1 M
C14.6 Fabricação produtos e
artefatos de gesso Pequeno ≥ 1 < 10
Capacidade Instalada
Médio ≥ 10 < 50
(t de Matéria Prima/Dia)
Grande ≥ 50

Micro ≥ 1 < 5 M
C14.7 Aparelhamento de
mármore, ardósia, granito Pequeno ≥ 5 < 30
e outras Capacidade instalada -
Toneladas de matéria prima Médio ≥ 30 < 200
ao dia
Grande ≥ 200

Micro ≥ 1< 5 M
C14.8 Produção de argamassa Volume de Produção
(t/Dia) Pequeno ≥ 5 < 50
Médio ≥ 50 < 100

Grande ≥ 10
Micro < 1 P
C14.9 Fabricação de produtos e
subprodutos da cal Pequeno ≥ 1 < 10
Capacidade Instalada
(t/dia) Médio ≥ 10 < 50

Grande ≥ 50

Grupo C15: Metalurgia de Metais Ferrosos e Não-Ferrosos e Fabricação e Acabamento de


Produtos Metálicos
Pequeno < 10.000 A
C15.1 Metalurgia e Fundição de
Metais Ferrosos Médio ≥ 10.000 <
Capacidade Instalada 120.000
(t de Produto/Ano)
Grande ≥ 120.000

Pequeno < 10.000 A


C15.2 Metalurgia e fundição de
metais não ferrosos Médio ≥ 10.000 <
Capacidade Instalada 120.000
(t de Produto/Ano)
Grande ≥ 120.000

M
C15.3 Metalurgia de metais Pequeno < 5
Preciosos
Capacidade Instalada Médio ≥ 5 <10
(t de Produto/Ano)
Grande ≥ 10

M
C15.4 Fabricação de Soldas e Pequeno < 10.000
Anodos
Capacidade Instalada Médio ≥ 10.000 <
(t de Produto/Ano) 30.000

Grande ≥ 30.000

A
C15.5 Siderurgia Pequeno < 100.000

Médio ≥ 100.000 <


Capacidade Instalada
1.000.000
(t de Produto/Ano)
Grande ≥ 1.000.000

Grupo C16: Fabricação de produtos metálicos, motores, turbinas e equipamentos industruais

Micro Porte ≥ 100 < P


C16.1 Fabricação de tubos de 1.000
ferro e aço, tonéis, Capacidade instalada –
estruturas metálicas, de tonelada de produto ao ano Pequeno ≥ 1.000 <
telas e outros artigos de 10.000
arame, ferragens,
ferramentas de corte, fios Médio ≥ 10.000 <
metálicos e trefilados, 100.000
pregos, tachas, latas,
tampas e semelhantes. Grande ≥ 100.000

Micro ≥ 50 < 300 M


C16.2 Fabricação de motores e
turbinas, máquinas, Pequeno ≥ 300 <
peças, acessórios e 3.000
equipamentos
Capacidade Instalada
Médio > 3.000 <
(un/ano)
10.000

Grande > 10.000

Grupo C17: Equipamentos e componentes elétricos, eletrônicos e de comunicação

P
C17.1 Equipamentos elétricos P
industriais, aparelhos M
eletrodomésticos,
fabricação de materiais
Micro ≥ 1.000 < 5.000
elétricos, computadores,
acessórios e
Pequeno > 5.000 <
equipamentos de
50.000
escritório, fabricação de
Capacidade Instalada
componentes e
(un/ano) Médio > 50.000 <
acessórios eletrônicos ou
250.000
equipamentos de
informática, centrais
Grande > 250.000
telefônicas, equipamentos
e acessórios de rádio,
telefonia, fabricação e
montagem de televisores,
rádios e sistemas de som.
Micro ≥ 5.000 < 20.000 M
C17.2 Fabricação de mídias
virgens, magnéticas e Pequeno > 20.000 <
ópticas 1.000.000
Capacidade Instalada –
Médio > 1.000.000 <
unidade produzida ao ano
10.000.000

Grande > 10.000.000

Grupo C18: Equipamentos de transporte marítimo, ferroviária e rodoviário

Micro < 5 M
C18.1 Fabricação e montagem
de embarcações, Pequeno > 5 < 20
locomotivas, vagões e
Área Total
similares Médio > 20 < 100
(há)
Grande > 100
M
C18.2 Fabricação e montagem Pequeno < 10.000
de veículos automotores,
trailers e semelhantes Médio > 10.000 <
Capacidade Instalada –
100.000
unidade produzidas ao ano
Grande > 100.000

Micro > 300 < 1.000 P


C18.3 Fabricação e/ou
montagem de Pequeno > 1.000 <
motocicletas, triciclos e 20.000
bicicletas Capacidade Instalada –
unidade produzida ao ano Médio > 20.000 <
100.000

Grande > 100.000


Micro > 100 < 500 P
C18.4 Fabricação de
carrocerias Pequeno ≥ 500 <
5.000
Capacidade instalada –
unidade produzida ao ano Médio > 5.000 <
50.000

Grande > 50.000


M
C18.5 Fabricação e montagem Pequena < 50
de aeronaves e
equipamentos para Área Total Média > 50 < 200
aeronaves (ha)
Grande > 200

Grupo C19: Polos, áreas e distritos industriais

A
C19.1 Áreas Industriais Pequeno < 50
Área total
Médio > 50 < 200
(ha)
Grande > 200

DIVISÃO D: TRANSPORTE

Grupo D1: Bases Operacionais

Micro porte < 5 P


D1.1 Bases operacionais de
transporte ferroviários, Pequeno ≥ 5 < 50
aéreo de cargas, Área Total
transportadora de (ha)
Médio > 50 < 500
passageiros e cargas não
perigosas Grande > 500
M
D1.2 Bases Operacionais de Pequeno < 50
transportadora de Área Total
produtos e/ou resíduos Médio > 50 < 500
(ha)
perigosos, com lavagem
interna e/ou externa Grande > 500

Grupo D3: Transporte Rodoviário de Cargas Perigosas

P
D3.1 Transportadora de Pequeno < 500
Resíduos e/ou Produtos
Perigosos e de Serviços Capacidade de Carga Médio > 500 < 5.000
de Saúde (t/mês)
Grande > 5.000

Grupo D4: Transporte de Substâncias Através de Dutos

A
D4.1 Dutos de petróleo cru Pequeno < 100
(oleodutos), de petróleo
refinado, gasolina, Extensão
Médio > 100 < 500
derivados de petróleo, (Km)
gases, produtos químicos Grande > 500
diversos e minérios

DIVISÃO E: SERVIÇOS

Grupo E1: Produção, compressão, estocagem e distribuição de gás natural e GLP

A
E1.1 Estocagem de gás Pequeno < 10.000
natural
Médio > 10000 <
Capacidade de
100.000
Armazenamento (m³)
Grande > 100.000
Pequeno < 40.000 A
E1.2 Estação de Compressão Capacidade Instalada
e Distribuição de Gás (m³/h) Médio > 40.000 <
Natural 600.000

Grande > 600.000


A
Pequeno < 1.000.000
E1.3 Estação de Custódia Vazão
(Ponto de Entrega) (m³/dia)
Médio > 1.000.000 <
8.000.000

Grande > 8.000.000


A
E1.4 Terminais de Pequeno < 100.000
regaseificação GNL
Médio > 100.000 <
Vazão
500.000
(m³/h)
Grande > 500.000
Micro > 1.000 < 5.000 M
E1.5 Estocagem de GLP P
Pequeno > 5.000 <
30.000
Vasilhame
(unid.) Médio ≥ 30.000 <
150.000

Grande ≥ 150.000

Grupo E2: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia

Pequeno < 20 M
E2.1 Usina Hidroelétrica –
UHE
Pequena Central Médio ≥ 20 < 100
Hidroelétrica – PCH sem Área de Inundação (ha)
desapropriação ou
Grande ≥ 100
intervenção em imóveis
de terceiros
Pequeno < 20 A
E2.2 Usina Hidroelétrica –
UHE
Pequena Central Médio ≥ 20 < 100
Hidroelétrica – PCH, com Área de Inundação (ha)
desapropriação ou
Grande ≥ 100
intervenções em imóveis
de terceiros
E2.4 Central Geradora M
Hidroelétrica – CGH
Pequeno 1 < 10
Área inundada (ha)
Acima de 10 há que
enquadrar no E2.1 ou
E2.2
A
E2.5 Termoelétricas ou Pequeno < 150
Grupos Geradores com
utilização de Médio > 150 < 500
Potência Instalada (MW)
combustíveis fosseis
Grande > 500

Micro < 40 P
E2.6 Construção de linhas de
distribuição de energia Pequeno > 40 < 150
elétrica > 34.5 ≤ 138 kW
(em área rural) Extensão (Km) Médio > 150 < 750

Grande > 750

P
E2.7 Geração de Energia Sujeit
Elétrica por Fonte Eólica Pequeno < 30 oa
reclas
Aero geradores instalados Médio > 30 < 120 sificaç
(unid.) ão,
Grande > 120 nos
termo
s da
Resol
ução
CON
AMA
462/2
014
M
E2.8 Construção de linhas de Micro < 10
transmissão de energia Pequeno ≥ 10 < 150
Extensão
elétrica (maior que 138
(Km)
kW) Médio > 150 < 750

Grande > 750


E2.9 Subestação de energia Micro < 2 P
Pequeno ≥ 2 < 5
Área total ocupada (há)
Médio ≥ 5 < 20
Grande ≥ 20
A
E2.10 Caldeiras para geração Pequeno < 30
de energia
Médio > 30 < 100
Potência Instalada (MW)
Grande > 100

E2.11 Caldeiras já instaladas P


para cogeração de Pequeno < 30
energia
Médio > 30 < 100
Potência Instalada (MW)
Grande > 100

Micro < 5 P
E2.12 Geração de energia solar
fotovoltaica não Pequeno > 5 < 100
residencial Área total da Usina Solar
instalada Médio > 100 < 500
(ha)
Grande > 500

E2.13 Geração de energia solar Micro < 20% P


sobre lagos e Área total do lago coberta Pequeno ≥ 20% < 40%
reservatórios com a instalação de placas Médio ≥ 40% < 60%
solares (%)
Grande ≥ 60% < 90%
Grupo E3: Estocagem e Distribuição de Produtos

M
E3.1 Terminal industrial ou Pequeno < 50.000
portuário de minério
Médio ≥ 50.000 <
Capacidade de
100.000
armazenamento
(t)
Grande ≥ 100.000

A
E3.2 Terminais de Petróleo e Capacidade de
Derivados e de Produtos armazenamento Pequeno < 10.000
Químicos Diversos (t)
Médio ≥ 10.000 <
40.000

Grande ≥ 40.000

E3.3 Terminais de produtos Micro ≥ 100 < 1.000 P


agrícolas industrializados
Pequeno ≥ 1.000 ≤
10.000
Capacidade de
Armazenamento Médio ≥ 10.000 <
(t) 40.000

Grande ≥ 40.000

Micro < 15 m³ P
E3.4 Postos e pontos de venda
combustíveis para Pequeno ≥ 15 m³ <
Capacidade de
veículos automotores 600 m³
Armazenamento de
Combustíveis Líquidos (m³) e
Médio > 600 m³ < 900
de Combustíveis Líquidos

Mais GNV ou GNC
Grande ≥ 900 m³

E3.5 Entrepostos de produtos, Pequeno < 1 M


terminais de estocagem e Médio ≥ 1 < 5
Área construída (há)
distribuição de produtos
perigosos Grande ≥ 5

Grupo E4: Serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto doméstico

P
Micro ≥ 2 < 20
E4.1 Construção ou ampliação
de sistema de
Pequeno > 20 < 100
abastecimento público de
Vazão Média
agua (captação, adução,
(l/s) Médio ≥100 < 1.000
tratamento, reserva e
distribuição)
Grande > 1.000
M
E4.2 Construção ou ampliação
Micro < 20
de sistema de
esgotamento sanitário
Pequeno > 20 < 100
(redes de coleta, Vazão Média
interceptores, tratamento (l/s)
Médio > 100 < 1.000
e disposição final de
esgotos domésticos)
Grande > 1.000

Grupo E5: Serviços de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos (coleta, transporte,
tratamento e disposição final)
E5.1 Usinas de compostagem Micro < 5 M
e triagem de materiais e
resíduos urbanos Quantidade Operada Pequeno > 5 < 30
(t/dia)
Médio > 30 < 200
Grande > 200

Reciclagem de materiais P
E5.2 metálicos, triagem de
Micro < 5
materiais recicláveis,
reciclagem de papel,
Pequeno ≥ 5 < 50
papelão e similares, Capacidade de
vidros e materiais Processamento (t/Dia)
Médio > 50 < 150
plásticos (que inclua pelo
menos uma etapa do
Grande > 150
processo de
industrialização)
A
E5.3 Aterros sanitários Pequeno < 100

Produção Médio > 100 < 500


(t/dia)
Grande > 500
Micro < 2 P
E5.4 Áreas de bota-fora
Pequeno > 2 < 20
Área Total
(ha)
Médio > 20 < 100

Grande > 100


Grupo E6: Serviços de coleta, transporte, estocagem, tratamento e disposição de resíduos
industriais
A
E6.1 Aterro e estocagem de Pequeno < 30
resíduos industriais Área Total
Médio > 30 < 150
(ha)
Grande > 150

E6.2 Incineradores de resíduos A


industriais e de saúde Pequeno < 2.000

Médio > 2.000 <


Capacidade de
20.000
Processamento (t/ano)
Grande > 20.000

Grupo E7: Serviços de coleta, tratamento e disposição de efluentes líquidos industriais

A
E7.1 Estações de tratamento Pequeno < 50
de efluentes líquidos
industriais e Vazão Média Médio > 50 < 400
equipamentos associados (l/s)
Grande > 400

Construção e instalação Micro < 20 P


de dutos para transporte Vazão Média
de insumos agrícolas (l/s) Pequeno ≥ 20 < 100
E7.2
Médio > 100 < 500

Grande > 500

Grupo E8: Serviços Funerários

Micro < 2 P
E8.1 Cemitérios
Pequeno > 2 < 10
Área Útil
Médio > 10 < 100
(ha)
Grande > 100

Grupo E9: Outros Serviços

Micro > 250 < 1.000 M


E9.1 Tinturaria e lavanderia
industrial/ Pequeno > 1000 <
hospitalar 3000
Número de Unidades
Médio > 3.000 <
Processadas (un/Dia)
8.000

Grande > 8.000

Micro < 2 P
E9.2 Manutenção industrial,
jateamento, pintura e Pequeno ≥ 2 < 5
correlatos
Área Construída (ha) Médio > 5 < 20

Grande > 20

Micro < 1 M
E9.3 Serviços de caldeiraria,
usinagem, solda, Pequeno ≥ 1 < 3
tratamento, e Área utilizada
revestimento em metais (ha) Médio > 3 < 10

Grande > 10
M
Pequeno < 220.000
E9.4 Serviços de
descontaminação de
Médio > 220.000 <
lâmpadas fluorescentes Capacidade Instalada
400.000
ou reciclagem (un/Mês)
Grande > 400.000
Micro ≥ 10 < 50 P
E9.5 Concreto e argamassa
Pequeno ≥ 50 < 200
Volume de Produção
(t/dia) Médio > 200 < 1.000

Grande > 1.000


Micro < 1 M
E9.6 Serviços de lavagem,
descontaminação e Área Total Pequeno ≥ 1 < 5
manutenção de tanques (ha)
e isotanques Médio > 5 < 10
Grande > 10
Micro < 10 P
E9.7 Serviços de britagem de
resíduos da construção Pequeno ≥ 10< 100
civil e outros Capacidade Instalada
(t/dia) Médio > 100 < 300

Grande > 300

DIVISÃO F: OBRAS CIVIS

Grupo F1: Infraestrutura de Transporte

Implantação de novos Micro < 15 M


F1.1 complexos viários ou
ampliação fora da faixa Pequeno ≥15< 100
Extensão
de domínio não licenciada
(Km)
(estradas pontes e afins) Médio > 100 < 300

Grande > 300


F1.2 Ampliação de estradas, Micro - < 20 P
pontes e afins na área de
domínio já licenciada Pequeno ≥ 20 < 100
Extensão
(Km) Médio > 100 < 300

Grande > 300


Ferrovias e ramal M
Pequeno < 100
F1.3 ferroviário
Extensão Médio > 100 < 500
(Km)
Grande > 500
Hidrovias M
Pequeno < 100
F1.4
Extensão Médio > 100 < 500
(Km)
Grande > 500
Portos A
F1.5 Pequeno < 50

Área Total Médio > 50 < 150


(ha)
Grande > 150

Atracadouros e M
Pequeno < 10
F1.6 instalações de
manutenção de
Área Total Médio > 10 < 50
embarcações
(ha)
Grande > 50
Aeroportos A
Pequeno < 100
F1.7
Área Total ocupada Médio: > 100 < 300
(ha)
Grande > 300
Autódromos e P
F1.8 aeródromos Pequeno < 10

Área Total ocupada Médio > 10 < 50


(ha)
Grande > 50
Metrôs M
Pequeno < 20
F1.9
Extensão Médio > 20 < 50
(Km)
Grande > 50

Grupo F2: Barragens, dique e canais

Reservatórios e Micro ≥ 1< 5 P


F2.1 diques para
captação de água Pequeno ≥ 5< 10
de chuva fora de Lâmina de água do
APP e leito de rio reservatório
(ha) Médio > 10 < 50
perene ou
intermitente Grande > 50

F2.2 Reservatórios e M
diques em curso de
água para
abastecimento Micro < 1
humano,
dessedentação Pequeno ≥ 1 < 20
animal, irrigação,
Lâmina de água do
fins paisagísticos e
reservatório Médio ≥ 20 < 100
composição
(ha)
urbana, lazer,
turismo e Grande ≥ 100
aquicultura sem
desapropriação ou
intervenções em
imóveis de
terceiros
F2.3 Reservatórios e A
diques em curso de
água para
abastecimento
humano, Pequeno < 20
dessedentação
animal, irrigação,
Lâmina de água do Médio ≥ 20 < 100
fins paisagísticos e
reservatório
composição
(ha)
urbana, lazer,
Grande ≥ 100
turismo e
aquicultura com
desapropriação ou
intervenções em
imóveis de
terceiros
Canais ou adutoras Micro Porte ≥ 1 < 5 P
F2.4 para irrigação e
condução de água Vazão Pequeno ≥ 5 < 50
para uso (m³/s)
econômico Médio ≥ 50 < 150
Grande ≥ 150

Grupo F3: Retificação de Cursos D´Água

Retificação de Pequeno < 10 M


F3.1 cursos d´água
Extensão Médio ≥ 10 < 30
(Km)
Grande ≥ 30

Grupo F4: Transposição de bacias hidrográficas

Transposição de Pequeno < 2,0 A


F4.1 Bacias
Hidrográficas Médio ≥ 2,0 < 10,0
Vazão
(m³/s)
Grande≥ 10,0

Grupo F6: Canteiros de Obra

Instalação de Micro ≥ 1 < 5 P


F6.1 canteiros de obras
Pequeno ≥ 5 < 10
Área total
Médio ≥ 10 < 50
(ha)
Grande ≥ 50,0

DIVISÃO G: EMPREENDIMENTOS URBANÍSTICOS, TURÍSTICOS, DE LAZER E DE SAÚDE

Grupo G1: Artes, cultura, esporte e recreação

Estádios de futebol, Micro ≥ 2 < 5 P


G1.1 parques temáticos, de
diversão, de exposição e Pequeno ≥ 5 < 10
jardins botânicos
Área Total
Médio ≥ 10 < 50
(ha)
Grande ≥ 50

Grupo G2: Empreendimentos Urbanísticos

Complexos turísticos e Micro ≥ 100 < 500 M


G2.1 empreendimentos
hoteleiros
Pequeno ≥ 500 <
Capacidade instalada (nº
1.500
leitos)
Médio ≥ 1.500 < 3.000

Grande ≥ 3.000
G2.2 Complexos turísticos e Micro ≥ 10 < 50 A
empreendimentos
Capacidade instalada (nº
hoteleiros em áreas Pequeno ≥ 50 < 500
leitos)
tombadas pelo patrimônio
histórico, sítios históricos Médio ≥ 500 < 2.000
e arqueológicos
reconhecidos e Grande ≥ 2.000
declarados
Parcelamento do Solo em Micro ≥ 2 < 10 M
G2.3 área antropizada
(Loteamentos, Pequeno ≥ 10 < 50
Desmembramentos) Área total
(ha) Médio ≥ 50 < 200

Grande ≥ 200

G2.4 Parcelamento do Solo em Pequeno ≤ 30 A


área com vegetação nativa
Área total
(Loteamentos, Médio ≥ 30 ≤ 200
(ha)
Desmembramentos)
Grande > 200
Micro ≥ 2 < 10 M
G2.5 Conjuntos habitacionais
em área antropizada Pequeno ≥ 10 < 50

Área total (ha) Médio ≥ 50 < 200

Grande ≥ 200

G2.6 Conjuntos Habitacionais Pequeno < 10 ≥ 50 A


em área com vegetação
Área total
nativa Médio < 50 ≥ 200
(há)
Grande > 200
G2.7 Construção de Presídios Micro ≥ 2 < 10 M

Pequeno ≥ 10 < 50
Área total (ha)
Médio ≥ 50 < 200

Grande ≥ 200

G2.8 Construção de Hospitais Micro ≥ 100 < 500 M

Pequeno ≥ 500 <


Capacidade instalada (nº 1.500
leitos)
Médio ≥ 1.500 < 3.000

Grande ≥ 3.000

DIVISÃO H: FAUNA SILVESTRE

Grupo H1: Criação de Animais Silvestres

Micro: < 1.000 P


Centro de triagem e Pequeno ≥ 1.000 <
Capacidade instalada –
reabilitação de animais 5.000
H1.1 número de animais
silvestres – mamíferos, Médio: ≥ 5000 <10.000
répteis, aves e anfíbios Grande: ≥10.000

Micro: < 500 P


Capacidade instalada –
Criadouro comercial - Pequeno: ≥ 500
H1.2 número de animais
mamíferos <2.000
Médio: ≥ 2.000 < 5.000
Grande: ≥ 5.000

Micro: < 1.000 P


Capacidade instalada – Pequeno: ≥ 1.000 <
Criadouro comercial – 2.000
H1.3 número de animais
répteis e anfíbios Médio: ≥ 2.000 < 5.000
Grande: ≥ 5.000
Micro ≤ 100 < 2.000 P
Pequeno: ≥ 2.000 <
Capacidade instalada –
Criadouro comercial – 4.000
H1.4 número de animais
aves Médio: ≥ 4.000 <
10.000
Grande: ≥ 10.000
Micro: < 3.000 P
Pequeno: ≥ 3.000 <
Criadouro científico –
Capacidade instalada – 6.000
H1.5 mamíferos, répteis, aves
número de animais Médio: ≥ 6.000 <
e anfíbios
10.000
Grande: ≥ 10.000
Pequeno: < 5.000 M
H1.6 Capacidade instalada – Médio: ≥ 5.000 <
Zoológicos
número de animais 10.000
Grande: ≥ 10.000
Micro: < 500 P
Mantenedouros - Pequeno: ≥ 500 <
Capacidade instalada –
H1.7 mamíferos, répteis, aves 1.000
número de animais
e anfíbios Médio: ≥ 1.000 < 2.000
Grande: ≥ 2.000
Anexo II

DAS ATIVIDADES NÃO SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

TAMBÉM SÃO DISPENSADAS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TODAS AS


ATIVIDADES E EMPREENDIMENTOS NÃO LISTADOS NO ANEXO I E AQUELAS
QUE SE ENQUADRAM ABAIXO DA UNIDADE DE MEDIDA DAS CLASSIFICADAS
NO NIVEL 1.

Indústrias diversas, estocagem, alimentos, serviços e obras


Academias de ginástica e fisioterapia
Açougues e comércios de alimentos em geral
Agências de turismo
Alinhamento, balanceamento de veículos, borracharia, recondicionamento de pneus
e/ou manutenção de veículos
Beneficiamento e embalagens de produtos fitoterápicos naturais, inclusive de
medicamentos – Farmácia de manipulação
Casas de diversões eletrônicas e casas lotéricas
Confecções de roupas e artefatos de tecidos de cama, mesa, copa, banho, e cortinas,
desde que não sejam realizadas atividades de tingimento
Consultórios de profissionais liberais, consultórios e clinicas médicas e odontológicas
Corte e acabamento de vidros, desde que sem fabricação
Desentupimento de rede de esgoto residencial ou comercial
Entreposto e envase de mel, associado ou não a produção de balas e doces deste
produto
Estabelecimentos educacionais (escolas, universidades, creches e outros)
Estúdios e laboratórios fotográficos
Lavagem de veículos (lava jato)
Locação de banheiros químicos
Movimentação e distribuição de mercadorias não perigosas
Padarias, confeitarias, bares e afins
Praças, quadras poliesportivas, ginásios esportivos e campo de futebol (exceto
complexos esportivos)
Empresas de consultorias e/ou voltadas à prestação de serviços
Restaurantes, salão de beleza, supermercados e hipermercados
De serviços e obras direcionados a melhoria, modernização, manutenção e ampliação
de capacidade em instalações preexistentes ou em faixas de domínio e de servidão
de atividades ou empreendimentos lineares já licenciados com esta previsão, inclusive
dragagens de manutenção.
Melhoria e manutenção de estradas já existentes, inclusive obras de drenagem de
águas pluviais, desde que no mesmo traçado da estrada original
Uso e manejo de fauna silvestre na categoria de criador amador de passeriformes,
resguardada a obrigação de manter os devidos registros e cadastros junto ao órgão
ambiental estadual
Serviços de fotocópia, jardinagem e paisagismo, limpeza e conservação de prédios e
condomínios e serviço de transporte de malotes e documentos
Estacionamentos horizontais e verticais
Comércio de animais, equipamentos e máquinas agropecuárias
Criação comercial de passeriformes até 100 indivíduos
Registro da criação amadorista de passeriformes
Construção de cercas em propriedades rurais e construção de currais
Eletrificação rural sem supressão de vegetação
Lavagem de café e frutas e pilagem móvel de grãos
Pesquisa de natureza agropecuária que não implique em risco biológico, desde que
haja autorização prévia dos órgãos competentes e ressalvado o disposto na Lei
Federal nº 11.105/2005
Obras de pesquisa de caráter temporário sem interferências no meio ambiente que
possam ocasionar impactos ambientais
Execução de obras que não resultem em instalações permanentes, bem como aquelas
que possibilitem a melhoria ambiental
De caráter militar, previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme
disposto na Lei Complementar Federal nº 97/99, nos ternos de Ato do Poder Executivo
Agricultura – menor que 50 hectares
Abertura de acessos no interior de imóveis rurais para pesquisa mineral, trilhas e uso
agropecuário sem pavimentação até 2 metros de largura
Silvicultura menor que 20 hectares
Construção e instalação de cisternas
Criação de bovinos, bubalinos, muares e equinos em sistema confinado – menor que
50 animais
Criação de bovinos, bubalinos, muares e equinos em sistema extensivo e semi
confinado – menor que 250 animais
Aves e mamíferos de pequeno porte – menor que 1.000 animais
Criação de caprinos e ovinos em sistema confinado – menor que 250 animais
Criação de caprinos e ovinos em sistema extensivo e semi confinado – menor que 250
animais
Suínos terminação – menor que 100 animais
Suínos – Ciclo completo – menor que 50 matrizes
Suínos – Produção de Leitões – menor que 100 matrizes
Suínos – creche – menor que 500 leitões
Piscicultura em tanque escavado ou similar – menor que 1 ha
Piscicultura Continental em Tanques-Rede – menor que 500 m³ de água
Algicultura de espécies alóctones - menor que 0,01 ha
Ranicultura – menor que 0,5 há
Produção de carvão de madeira de floresta plantada – menor que 5.000 MDC/mês
Produção de carvão de madeira de floresta nativa advinda de supressão ou manejo
autorizados – menor que 1.000 MDC/mês
Extração de areia e cascalho para utilização imediata na construção civil e em
infraestrutura em área de sequeiro sem utilização de recurso hídrico – menor que
20.000 m³ ao ano
Frigorífico e ou abate de aves e outros animais de pequeno porte – menor que 100
animais por dia
Beneficiamento de carnes – menor que 5 toneladas de produto por dia
Resfriamento e distribuição de leite em instalações industriais – menor que 500 litros
ao dia
Fabricação de produtos de laticínios – menor que 500 litros de leite ao dia
Industrialização de frutas, verduras e legumes (compotas, geleias, polpas, doces,
dentre outros) – menor que uma tonelada de prima por dia
Fabricação de farinhas, amidos, féculas de cereais, macarrão, biscoitos e
assemelhados – menor que uma tonelada de produto ao dia
Produção de açúcar mascavo, melaço e outros produtos derivados da cana de açúcar
na agricultura familiar
Fabricação de óleos, margarina e outras gorduras vegetais – menor que 0.5 tonelada
de matéria prima ao dia
Fermentadas (vinhos, cervejas e outros) – menor que 300 litros ao dia
Destiladas (aguardente, whisky e outros) – menor que 300 litros ao dia
Não alcoólicas (refrigerantes, chá, sucos e assemelhados) – menor que 1.000 litros ao
dia
Água mineral – menor que 2.000 litros ao dia
Fabricação de ração animal em área urbana – menor que 5 toneladas de produto ao
dia
Fabricação de ração animal em área rural – menor que 5 toneladas de produto ao dia
Beneficiamento, fiação ou tecelagem de fibras têxteis – menor que uma tonelada de
produto ao dia
Processamento e fabricação de cigarros, cigarrilhas, charutos e assemelhados –
menor que 50 toneladas ao ano
Fabricação de artigos têxteis com lavagem e/ou pintura – menor que 200 unidades
processadas ao dia
Fabricação de absorventes e fraldas descartáveis – menor que 1.000 unidades
processadas ao dia
Desdobramento de toras(pranchas, dormentes e pranchões), fabricação de madeira
compensada, folheada e laminada – menor que 300 m³ ao ano
Fabricação de artefatos de madeira com tratamento (pintura, verniz, cola e
assemelhados) – menor que 300 m³ ao ano
Fabricação de produtos de papel ondulado, cartolina, papelão, papel cartão ou
semelhantes, papel higiênico, produtos para uso doméstico, bem como embalagens –
menor que 50 toneladas ao ano
Mistura para fertilizantes – menor que 5 toneladas ao mês
Velas – menor que uma tonelada ao mês
Recondicionamento de pneus – menor que 100 unidades ao mês
Fabricação de artefatos de borracha ou plástico (baldes, pet, elástico e assemelhados)
– menor que 10 toneladas ao ano
Fabricação de equipamentos – menor que 300 unidades ao dia
Fabricação de artigos de couro – menor que 300 unidades ao dia
Aparelhamento de mármore, ardósia, granito e outras – menor que uma tonelada de
matéria prima ao dia
Clínicas médicas e odontológicas, laboratórios de análise clínica, posto de coletas e
clinicas veterinárias.
Postos de saúde
Hospitais – menor que 100 leitos
Presídios – menor que 2 hectares de área construída
Produção de argamassa – menor que uma tonelada ao dia
Fabricação de tubos de ferro e aço, tonéis, estruturas metálicas, de telas e outros
artigos de arame, ferragens, ferramentas de corte, fios metálicos e trefilados, pregos,
tachas, latas, tampas e semelhantes – menor que 100 toneladas de produtos ao ano
Fabricação de motores e turbinas, máquinas, peças, acessórios e equipamentos –
menor que 50 unidades ao ano
Equipamentos elétricos industriais, aparelhos eletrodomésticos, fabricação de
materiais elétricos, computadores, acessórios e equipamentos de escritório, fabricação
de componentes e acessórios eletrônicos ou equipamentos de informática, centrais
telefônicas, equipamentos e acessórios de rádio, telefonia, fabricação e montagem de
televisores rádios e sistemas de som
– menor que 1.000 unidades ao ano
Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas – menor que 5.000 unidades ano
Fabricação e/ou montagem de motocicletas, triciclos e bicicletas – menor que 300
unidades ao ano
Fabricação de carrocerias – menor 100 unidades ano
Estocagem de GLP – menor que 1.000 unidades
Terminais de produtos agrícolas industrializados – menor que 100 toneladas
(capacidade instalada)
Construção ou ampliação de sistema de abastecimento público de agua (captação,
adução, tratamento, reserva e distribuição) – menor que 2 litros por segundo
Tinturaria e lavanderia industrial e hospitalar – menor que 250 unidades dia
Concreto e argamassa – menor que 10 toneladas dia
Reservatórios e diques para captação de água de chuva fora de APP e leito de rio
perene ou intermitente – menor que uma hectare de lâmina de água
Reservatórios e diques em curso de água para abastecimento humano,
dessedentação animal, irrigação, fins paisagísticos e composição urbana, lazer,
turismo e aquicultura sem desapropriação ou intervenções em imóveis de terceiros –
menor que uma hectare de lâmina de água
Canais – até 1 mº por segundo de vazão
Instalação de canteiros de obras – menor que 1 ha
Campos de futebol, parques temáticos, de diversão, de exposição e jardins botânicos
– menor que 2 hectares de área total
Complexos turísticos e empreendimentos hoteleiros – menor que 100 leitos instalados
Complexos turísticos e empreendimentos hoteleiros em áreas tombadas pelo
patrimônio histórico, sítios histórico e arqueológicos reconhecidos e declarados –
menor que 10 leitos instalados
Parcelamento do Solo em área antropizada (loteamentos, desmembramentos) –
menor que 2 hectares
Conjuntos Habitacionais em área antropizada – menor que 2 hectares
Galpões e salas para instalação de atividades comerciais e de estocagem de
mercadorias em área urbana ou rural – Todos os tamanhos
Silos para estocagem de grãos e alimentos – todos os portes
Comércio de água mineral
Comércio de artefatos de madeira
Comércio de artigos de couro
Comércio de artigos de papelaria e armarinho
Comércio de artigos fotográficos e de filmagem
Comércio de bebidas, sem produção de qualquer natureza (bares, casas de chá e
sucos, restaurantes, depósitos e outros)
Comércio de brinquedos e artigos recreativos
Comércio de cosméticos, perfumaria e produtos de higiene pessoal, sem manipulação
Comércio de mídias e instrumentos musicais
Comércio de Gás GLP
Comércio de equipamentos e aparelhos elétricos e eletrônicos
Comércio de máquinas e equipamentos odontológicos, médicos, hospitalares e
laboratoriais
Comércio de máquinas e equipamentos em geral
Comércio de máquinas, ferramentas, peças e acessórios
Comércio de materiais de construção em geral
Comércio de materiais e equipamentos de escritório, comunicação e informática
Comércio de medicamentos e produtos farmacêuticos
Comércio de produtos agropecuários
Comércio de óculos, armações, lentes de contato e outros artigos óticos
Comércio de peças e acessórios para veículos
Comércio de plantas e/ou produtos de jardinagem (floricultura)
Comércio de produtos siderúrgicos (ferragens)
Comércio de sorvetes, picolés e similares
Joalherias
Comércio de vestuário, calçados e acessórios
Ordenhadeira manual ou mecanizada
Secagem de café
Concessionária e revenda de veículos
Desassoreamento e dragagem de reservatórios de água.
Construção de galerias pluviais, contenção de encostas e erosão, colocação de
grama, pavimentação urbana e outras obras de manutenção urbana
Construção ou ampliação de dispositivos de interseção (trevos) e acessos a áreas
urbanas
Manutenção, ampliação e obras de melhoramento de vias pavimentadas ou não,
limpeza da faixa de domínio e reparo de pavimentação.

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