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TERESINA-PI
2021
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO
• JUSTIFICATIVA
• REFERENCIAL TEORICO
• PÚBLICO ALVO
• OBJETIVO
• Geral
• Específico
• METODOLOGIA
• PROBLEMA
• AÇÃO
• PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
• DIAGNÓSTICO
jeff.dharte@gmail.com
jcarlos.ozy@gmail.com
rdkribeiro0@gmail.com
osvaldorocha12001@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Segundo Silva et al. (2011), os alertas iniciais sobre os riscos de se descartar baterias
e pilhas usadas com o resíduo comum ocorreram na década de 1970, nos Estados
Unidos da América. Em 1980, os países europeus iniciaram o direcionamento de
esforços na gestão de resíduos perigosos, o que acabou motivando a busca por
mecanismos de gerenciamento para diminuir os impactos sanitários e ambientais
negativos causados por estes materiais.
Entretanto, essa medida que foi muito importante e entrou em vigor, foi insuficiente
para resolver, na prática, o contratempo do descarte adequado das baterias usadas, já
que tendo a análise da Resolução nº 257, de 1999, não se constata a especificação de
todos os tipos de pilhas e baterias existentes para diferenciar o modo de recolhimento,
transporte e descarte, ocorrendo uma generalização sobre o assunto e gerando
desinformação para a população. Trazendo para um recorte mais local, a cidade de
Teresina (PI) ainda possui maiores dificuldades para a resolução deste problema, pois
não há a divulgação de campanhas de conscientização promovidas dentro da cidade,
além da escassez de pontos de coleta adequados destes materiais.
2 JUSTIFICATIVA
O consumo da população por eletrônicos geral vem aumentando a medida dos tempo,
logo vem o descartes em grandes volumes de resíduos que são despejados em lixões. E
preciso consciência humana para enfrentar esse problema, com boa gestão das empresas para
posto de coletas de lixo eletrônicos como as baterias e pilhas em especifico.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), estabeleceu em 30 de junho
de 1999 a resolução número 257:
Art. 1o As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo,
cádmio, mercúrio e seus compostos, necessárias ao funcionamento de
quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem
como os produtos eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua
estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético,
serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam
ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias,
para repasse aos
Trabalha o reaproveitamento dos resíduos sendo para qualquer ciclo produtivo que tenha
um destino adequado do material coletado ou para a própria empresa. Trata-se do processo de
separação dos resíduos sólidos, dessa forma as industrias passarão a usar tecnologias mais
limpas e, criarão produtos que até facilitem a reciclagem.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de
agosto de 2010, e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010:
É o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados,
bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos
desta Lei." A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da
responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos.
Nesse contexto é nítido que deve existir uma parceria entre todos os lados para que
esse processo reverso de pilhas e baterias ocorra, visando iniciativas de seus respectivos
fabricantes. Devido a sua composição conter metais perigosos como chumbo, mercúrio,
cádmio, manganês, níquel, lítio, cobre, zinco, sendo o chumbo, mercúrio e cádmio que mais
apresentam riscos à saúde humana.
Até pouco tempo a logística reversa era difundida apenas como entrega de produtos,
porém o seu conceito foi se expandindo de acordo com as necessidades de evoluir o consenso
sobre as diretrizes de produção tecnológica e seus resíduos.
Leite (2003, p. 16) conceitua Logística Reversa como:
[...] a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as
informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda
e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos
canais de distribuição reversos, agregando- lhes valor de diversas
naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa,
entre outros.
A logística reversa vai muito mais além de uma reciclagem. O ciclo da logística
reversa começa com o consumidor como principal ator nesse processo, depois o descarte (no
caso a coleta seletiva), reciclagem nesse caso ela abrange a triagem para componentes
complexos, levando em conta que para lixos eletrônicos essa é a etapa mais sofisticada (por
causa dos altos custos nos equipamentos e produtos de separação), indústria recebe os
resíduos separados para reutilizar em fabricação de outros produtos, distribuidor os novos
produtos repassados e destinados novamente ao varejo, onde o consumidor tem acesso a
compra.
Os autores Rogers e Tibben-Lembke (1999) explicam a Logística Reversa (LR) como
o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo da matéria- prima desde o
ponto de consumo até o ponto de origem, tendo como objetivo a recuperação do valor e o
descarte correto para a coleta e tratamento do lixo.
Contudo, a logística reversa amplia o processo industrial e formenta reinventar a
gestão de seus produtos já utilizados. A autora Lacerda (2003) afirma que as iniciativas
relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas
justificando os investimentos realizados e estimulando novas iniciativas, mas que a maior ou
menor eficiência do processo de logística reversa dependerá de como este é planejado e
controlado.
Pilhas e baterias são dispositivos nos quais uma reação espontânea de oxirredução
produz corrente elétrica. Segundo a matéria da equipe Brasil escola escrita por Líria Alves,
existem vários tipos e composições diferentes de pilhas e baterias:
Pilhas alcalinas comuns: tem como base os elementos zinco/manganês. São
utilizadas para dar vida aos brinquedos, luz às lanternas, som aos rádios,
autonomia aos controles remotos, entre outros. As chamadas pilhas
especiais de níquel-metal-hidreto e de íons de lítio foram produzidas
especialmente para o uso em filmadoras e notebooks. A pilha especial de
zinco ar é usada para dar audição aos surdos, ela faz funcionar os
aparelhos auditivos. As pilhas do tipo botão miniaturam são aquelas
encontradas em calculadoras, equipamentos fotográficos, relógios,
sistemas de segurança e alarmes. Bateria de óxido de mercúrio: utilizada
em instrumentos de navegação e aparelhos de medição e controle. Baterias
de níquel-cádmio: são as recarregáveis, podemos encontrá-las no telefone
celular, telefone sem fio, rádios, barbeadores etc. Elas possuem a vantagem
da recarga, o que prolonga a vida útil.
As pilhas e baterias podem causar sérios danos ao meio ambiente e a saúde humana se
forem descartados em locais inadequados, pois são constituídos de metais pesados e tóxicos
como chumbo, cádmio, e mercúrio. Quando pilhas e baterias são descartados no lixo comum
vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes no
processo de corrosão e oxidação contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo
também a flora e a fauna. Como esses metais são bioacumulativos e não biodegradáveis, por
meio da cadeia alimentar chegam de forma acumulada aos humanos.
As pilhas e baterias fazem parte do dia a dia ainda mais que atualmente usar
equipamentos portáteis, como exemplo lanternas, relógios, medidores de energia e água,
filmadoras, barbeadores, brinquedos, vídeo games, aparelhos de som,
equipamentos médicos, agendas entre tantos outros, que fazemos uso e quase não nota-se que
são dispositivos com componentes perigosos se forem avaliados. A medida que as pilhas e
baterias são mais consumidas e atualizadas no mercado, mais se diminui o seu tamanho e
peso, e aumentam sua capacidade, isso gera também uma consequência visto que para serem
menores e leves devem conter mais metais pesados e tóxicos como já citados.
O Brasil, assim como outros países tem se preocupado com os riscos à saúde humana e
ao meio ambiente causados pelos componentes das pilhas e baterias, e pensando nisso tem se
manifestado com políticas públicas para desenvolvimento sustentável isso pode-se confirmar
com a Resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Segundo o Portal Mundo Educação do site Uol, numa matéria escrita por Líria Alves
Souza em Química Ambiental:
No Brasil, cerca de 800 milhões de pilhas são produzidas por ano, a maioria
delas (80%) são constituídas de zinco, carbono e os outros 20% de pilhas
alcalinas. Nos dois tipos de pilhas há presença de mercúrio (0,025%-1%).
Esses dados apontam que mesmo com iniciativas para diminuir a disponibilização no
mercado de produtos tóxicos ainda vemos que no Brasil esse processo irá demorar até atingir
padrões aceitáveis. Várias cidades do país buscam melhorar seu plano de sustentabilidade, em
Teresina existe um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos que é condição
para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso aos recursos da União. Também podem
ser controlados e destinados a empreendimentos e serviços relacionados a limpeza pública e
ao manejo de resíduos sólidos.
A capital conta com um sistema de coleta de lixo que praticamente abrange 100% da
cidade, isso porque a cidade está investindo bastante no saneamento básico, funciona em dias
alternados mas passa em todas as zonas da cidade. Segundo o portal Meio Norte numa matéria
publica em dezembro de 2018, tendo como manchete Teresina gasta mais de R$82 milhões
por ano com lixo:
De acordo com números da Semduh, é recolhido mensalmente em
Teresina mais de 17 mil toneladas de lixo todos os meses.
A Prefeitura Municipal de Teresina gastou R$ 75,5 milhões
com lixo somente nos meses de janeiro a outubro de 2018. O
balanço de todo o ano deve superar os R$ 82 milhões. Coleta
domiciliar, coleta seletiva, implantação dos Pontos de
Recolhimento de Resíduos (PPR) e educação ambiental custa, aos
cofres municipais a cifra de R$ 28 milhões, mais R$ 7 milhões para
investimentos com disposição final no aterro sanitário.
Os dados fornecidos mostram o quanto se gasta com o lixo no geral isso não
citando os descartes irregulares, entendendo isso observa-se que dentre essas
toneladas de lixo existem uma grande parte de resíduos sólidos, entre eles pilhas e
baterias. A Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional divulgou
no dia 05 de junho de 2019 na sua página oficial, dados referente a coleta seletiva e
matérias recicláveis, em destaque está:
No primeiro quadrimestre de 2019, a Prefeitura de Teresina
recolheu 325 toneladas de resíduos recicláveis, por meio de ações
do Disque Coleta Seletiva e dos 15 Pontos de Entrega Voluntária
(PEVs), apresentando um crescimento de 26% em relação ao mesmo
período no ano de 2018.
5 PÚBLICO ALVO
Comunidade acadêmica da Escola Melvin Jones, no bairro São João, em
Teresina tendo como foco as turmas de 6º a 7º ano serão o público serão
assim como os alunos e professores do sexto a sétimo ano da escola.
6 OBJETIVOS
6.1 Geral
6.2 Específicos
7 METODOLOGIA
8 PROBLEMA
Falta de informação para a população (alunos) sobre como se deve
descartar adequadamente pilhas e baterias de eletroeletrônicos e dos pontos
de coleta na cidade de Teresina.
9 AÇÃO
10 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
11 DIAGNÓSTICO
12 CRONOGRAMA
14 PERSPECTIVAS FUTURAS
15 REFERÊNCIAS
em: <https://ma.equatorialenergia.com.br/2021/02/posto-de-coleta-de-residuos-
<http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/ANA%20PAULA
MEIO NORTE. Teresina gasta mais de R$82 milhões por ano com lixo.
Disponível em: <https://www.meionorte.com/noticias/teresina-gasta-mais-de-r-82-
milhoes-por- ano-com-lixo-349736>. Acesso em: 06/08, 2022.
Portal UOL. Brasil Escola. Pilhas e baterias: uma oxidação útil. Disponível
em:
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas-baterias-uma-oxidacao-util.htm >.
Acesso em: 06/08, 2022.