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CENTRO UNIVERSITÁRIO FEI
F
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 24 – LUP...............................................................................................................62
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 Apresentação......................................................................................................................9
2 Introdução.........................................................................................................................10
2.1 Localização Da Empresa..............................................................................................10
2.2 Métodos De Localização Da Empresa.........................................................................11
2.3 Fatores De Ponderação.................................................................................................11
2.4 Centro De Gravidade....................................................................................................12
2.5 Decisão De Escolha Da Cidade....................................................................................13
2.6 TPM e RCM..................................................................................................................14
3 Equipamentos Internos....................................................................................................15
3.1 Bancada De Inspeção E Bancada De Montagem.......................................................15
3.2 Furadeira De Bancada..................................................................................................15
3.3 Fresadora.......................................................................................................................16
3.4 Prensa Hidráulica.........................................................................................................17
3.5 Retifica Especial............................................................................................................18
3.6 Serra...............................................................................................................................19
3.7 Torno Automático.........................................................................................................20
4 Determinando A Quantidade De Equipamentos...........................................................21
4.1 Carta De Processo.........................................................................................................22
4.2 Fluxograma....................................................................................................................23
4.3 Quantidade De Equipamentos.....................................................................................24
5 Layout E Arranjo Físico..................................................................................................26
5.1 Método De Guerchet.....................................................................................................26
5.2 Método De Elos..............................................................................................................26
5.3 Método Dos Relacionamentos......................................................................................28
5.4 Sistemas De Transportes..............................................................................................30
5.5 Recebimento De Matéria Prima..................................................................................31
6 Considerações Normativas..............................................................................................31
7 Arranjo Físico Final.........................................................................................................32
8 Processo Logística Reversa.............................................................................................32
9 Manutenção......................................................................................................................32
9.1 Tipos De Manutenção...................................................................................................33
9.1.1 Manutenção Corretiva...............................................................................................33
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12 RCM-II............................................................................................................................67
12.1 Escolha Do Sistema E Fronteira................................................................................67
12.2 Funções E Análises Das Falhas..................................................................................67
12.3 Análise De Modo E Efeito Da Falha..........................................................................68
12.4 Seleção De Tarefas De Manutenção..........................................................................68
12.5 Formulação E Implantação Do Plano De Manutenção...........................................69
13 Implantação Da RCM-II...............................................................................................69
14 Conclusão........................................................................................................................75
15. Anexo I..........................................................................................................................76
16. Anexo II.........................................................................................................................77
17 Referência.......................................................................................................................78
1 Apresentação
Este projeto tem como objetivo desenvolver um modelo que entregue aos clientes toda a
demanda solicitada, e utilizar várias metodologias de arranjos físicos de máquinas e locais
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possíveis para determinação das melhores localizações para empresa, além de analisar a fundo
cada uma das soluções para entender qual faz mais sentido para o nosso tipo de negócio, a partir
do conhecimento adquirido na matéria ensinada em sala de aula.
Os dados como regiões, cidades e peças a serem fabricadas foram fornecidas
exclusivamente para cada grupo, todas as análises foram possíveis mediantes a evolução dos
tópicos do curso. Foi designado 6 cidades como possíveis lugares para instalar a empresa, sendo
duas do Paraná (Cascavel e Londrina), duas do Rio Grande do Sul (Santa Maria e Gravataí) e
duas de Santa Catarina (Joinville e Blumenau). Assim foi possível a definição da melhor
localização da empresa.
O grupo também recebeu cinco peças, entre trinta disponíveis, que são: Polia do
Enrolador, Garfo, Placa da Polia, Roda Dentada e Bloco Direcional. Com isso foi possível
calcular o fluxograma para a projeção das mesmas e a quantidade de máquinas necessárias para a
fabricação.
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2 Introdução
Vários métodos foram utilizados para definirmos qual seria a cidade que melhor se
encaixaria na nossa estratégia de negócio, já que esse é um fator determinante para definir prazos
de entrega, boa mão de obra, mercado atuante e logística.
Neste projeto foi desenvolvido dois métodos para a escolha da localização da empresa,
sendo assim, utilizamos o método dos Fatores de Ponderação e o Centro de Gravidade, que serão
mais detalhados nos próximos itens deste projeto.
Outro método utilizado para definir a melhor localidade para se instalar a nossa fábrica é o
método de menor custo de mobilidade ou como é costumado ser chamado o de Centro de
Gravidade.
Este método consiste em trabalhar com as coordenadas geográficas de cada cidade, onde
se é estabelecido um Centro de Gravidade ‘CG’ (ponto central geral) com base em todas as
demais localidades.
O centro de gravidade é adequado para decidir a localização de uma única fábrica ou um
único centro de distribuição, pode ser relativo ao centro do peso, centro da distância ou ao centro
combinado do peso-distância ou ainda do centro peso-tempo-distância, sempre tentando
encontrar uma localização de menor custo.
Tabela 2: Coordenadas das cidades e CG
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Logo, podemos observar que a distância mais próxima do C.G (Poço Preto) é Blumenau -
SC e em segundo lugar é Joinville - SC. Como melhor opção com relação aos métodos aplicados
e ponderados como fatores mais importantes a cidade escolhida foi Joinville – SC.
Com base no trabalho inicial, foi definido que a máquina com o foco principal será o
Torno Automático, onde será desenvolvido um projeto de manutenção focado na TPM
(Manutenção Produtiva Total), verificando as funções e parâmetros de desempenho com base em
suas falhas, e terá como objetivo verificar os processos de lubrificação e limpeza do
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Educação e Treinamento;
Melhorias Específicas;
Manutenção Planejada;
Manutenção Autônoma;
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3 Equipamentos Internos
Dados Técnicos:
Capacidade de furação(mm): 16
Dimensão L x A x C (mm): 240 x 430 x 670
Peso Bruto (Kg): 22,78
Peso Líquido (Kg): 27,9
Potência (Hp): 1/2
3.3 Fresadora
utilizar a fresadora Combinada Horiz/Vert Gringer SCM1000 2CV com NR12 e Proteções Mesa
220V.
Dados Técnicos:
Mesa: 1.000x240mm
Curso eixo X: 600 mm
Curso eixo Y: 230 mm
Motor: 2CV
A prensa hidráulica industrial é uma máquina que pode ser utilizada para operações de
furações, recortes, dobras, repuxos, montagens e compactações.
Essa versatilidade torna a nossa prensa hidráulica industrial o equipamento ideal para os
mais variados seguimentos da indústria metalúrgica que necessitam de alguma ou algumas dessas
aplicações ou características para produzir os seus produtos. Com isso foi definido que será usado
a prensa hidráulica que possui capacidade de 15 toneladas, feita em material de alta resistência,
proporciona durabilidade e eficiência durante o uso.
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Dados Técnicos:
Modelo: FORTG-PH15
Capacidade: 15 toneladas
Altura total: 1380mm
Largura: 600mm
Largura entre colunas: 470mm
Curso do pistão: 125mm
Distância mínima: 60mm
Dados Técnicos:
3.6 Serra
Serra de fita horizontal é capaz de realizar diversos tipos de cortes, ou seja, serviços de
corte em materiais das mais variadas forma e tamanhos, indicada não só para materiais maciços
de grande largura, mas também para materiais leves e perfis.
Foi definido que a Serra de Fita será a do modelo (Atlasmaq SFA-550), este equipamento
é indicado não só para materiais maciços de grande largura, mas também para materiais leves e
perfis.
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Figura 6 – Serra
Dados Técnicos:
Modelo: SFA-550.
Dimensões da máquina (CxLxA): 1900x1050x1450mm
Peso líquido / peso bruto: 750/900kg
Dimensões da embalagem (CxLxA): 2000x1150x1650mm
Sistema hidráulico: 3MPa 10L/min
Dados Técnicos:
Para isso, precisamos estabelecer alguns parâmetros de trabalho, tais como horas de
trabalho, eficiência dos equipamentos média do mercado, turnos de trabalho, quantidades de
saídas desejadas, demanda para as peças estimadas pelos estudos, espaço disponível, entre
diversos outros fatores.
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Uma carta de processo é um documento que tem como objetivo expor informações sobre
um determinado processo produtivo, podendo ser de um produto ou serviço, sua elaboração se
dá sobretudo para a compreensão do produto, suas características e fluxo produtivo. Estas
esclarecem o passo a passo das atividades na fabricação, podendo ser estabelecidas como uma
rota pré-estabelecida para protocolar as atividades a serem executadas. Com esse mecanismo é
possível reduzir movimentações que não são necessárias ou não agregam valor ao produto.
Para que o processo funcione de uma maneira adequada é necessário que se alinhe os
procedimentos para as operações, esta forma é possível observar se o método possui gargalos e
como podemos trabalhar com eles de forma adequada.
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4.2 Fluxograma
Tabela 6: Fluxograma
Com a carta de processos e o fluxograma em mãos, podemos dar início a análise e definição
da quantidade de equipamentos que serão utilizados no processo. Para isso, calculamos a
quantidade, teórica, de equipamentos necessários para atender a demanda desejada, com tais
valores foi definido também a quantidade de pessoas, operadores, necessários para a produção.
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Foram utilizados 3 métodos para definir o layout da indústria e a área que deve ser ocupada pelos
equipamentos, sendo eles:
Com a soma de todas as áreas dos equipamentos, percebe-se que é necessária uma área
de cerca de 546,45 m² para ocupação de todas as máquinas.
6 Considerações Normativas
É importante ressaltar que este projeto segue atento aos padrões normativos da NR-12
(Norma Regulamentadora de Máquinas e Equipamentos) e a NR-24 (Condições Sanitárias e de
Conforto no Ambiente de Trabalho), com o objetivo de estabelecer as condições mínimas de
higiene e de conforto a serem observadas pelas organizações, e também estabelecer princípios
fundamentais, medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamento.
O Arranjo Físico Final deste projeto está embasado no estudo de sistemas de transporte e
movimentação interna, quantidade de máquinas e atendimento da demanda, fluxo de processo e
considerações normativas. Os Arranjos Físico dos Equipamentos e dos Departamentos, estão
localizados no Anexo I e II.
A empresa tem um grande desafio de instalar processos de logística reversa, o desafio foi
baseado na geração de parcerias com nossos principais clientes com o intuito de reaproveitar os
produtos que não foram utilizados ou revendidos pelos clientes, ou seja, alguns clientes compram
quantidades maiores de peças para não correr o risco de se prejudicar, obtendo estoques de
segurança nessas ocasiões, com isso, o objetivo é realizar uma parceria e negociar o retorno das
peças que não serão utilizadas ou que tiveram algum defeito no decorrer do tempo ou no
transporte, reaproveitando da matéria-prima para geração de novas peças, melhorando o nível de
produção e evitando desperdícios de matéria-prima no meio ambiente, consequentemente
diminuindo custos para a empresa.
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9 Manutenção
A manutenção preditiva é baseada nas reais condições em que o ativo se encontra, ou seja,
podemos classificar como um monitoramento de rotina, com o intuito da redução de
probabilidade de falhas, desgastes e danos nos equipamentos.
A preditiva permite uma avaliação precoce, permitindo que ações adequadas sejam
realizadas para evitar que um equipamento seja parado, esse tipo de manutenção pode ser
detectado através de análise de vibrações, temperatura da máquina, pela qualidade em que o óleo
se encontra, determinando antecipadamente a necessidade de revisão da máquina, evitando
desmontagens desnecessárias dos equipamentos, aumentando a durabilidade e reduzindo a
manutenção não planejada, com isso, impede o aumento de danos e custos.
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9.2 TPM
A Manutenção Produtiva Total foi desenvolvida com o propósito de minimizar erros e gargalos
de processo, colocando em prática uma espécie de acompanhamento voltado à produtividade da
organização como um todo.
Com o foco não só em tecnologia e gestores, o TPM também foca em sempre aumentar o
nível de qualidade dos produtos fabricados, na economicidade em reduzir o número de quebras
das máquinas ou equipamentos, consequentemente reduzir os defeitos e os acidentes no chão de
fábrica obtendo ganhos em todas as áreas.
Com a evolução do TPM nas diferentes indústrias e a sua aplicação em todos os
departamentos, com o passar do tempo as estratégicas do TPM foi mudando, tendo focos em
outros pontos que poderiam beneficiar as indústrias e o sistema de produção.
Um dos pontos importantes foi tornar possível a construção de uma organização
incorporada com o objetivo de maximizar a eficácia dos sistemas de produção, fazendo com que
a organização focasse na prevenção de todos os tipos de perdas de forma a assegurar zero falhas,
nenhum tipo de acidentes e não ter defeitos nos produtos, garantindo a vida do sistema de
produção através da utilização de metodologias no chão de fábrica.
A imagem acima demonstra como os pilares são separados, onde cada autor tem sua
ordem de priorização de pilar diferente.
A manutenção autônoma consiste em eliminar falhas por meio dos cuidados que o
funcionário deverá ter com as máquinas e os equipamentos de produção, para que possam
detectar eventuais problemas futuros, que vão desde limpeza e lubrificação até ajustes e
regulagens de máquinas mais específicas, ou seja, uma manutenção baseada na confiabilidade.
Esse tipo de gestão e comportamento beneficia a empresa e a qualidade das máquinas, pois os
funcionários podem tratar de forma rápida e prática os possíveis defeitos ou falhas, ocasionando
numa maior preservação dos equipamentos, podendo ter mais segurança operacional e reduzir as
perdas de velocidade da produção.
A qualidade precisa ser tratada como processo bem definido para analisar e eliminar as
causas relacionadas aos equipamentos e aos processos que comprometem os atendimentos de
especificações dos produtos. Um dos principais objetivos é manter os equipamentos em perfeitas
condições de uso para ser mantida a perfeita qualidade nos processos, eliminando as perdas
relativa à qualidade dos equipamentos, estabelecendo condições nos equipamentos que impedem
que produtos defeituosos sejam gerados.
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Como exemplo, o caso das corretivas planejadas onde o operador tem total
autonomia e dever de escalonar o tema para o setor de Manutenção, pois se trata de temas
que não tem capacidade de atuar e deverá abrir uma TAG para os operadores terem
ciência do ocorrido. Podendo ser um caso de necessidade de atuação imediata, todo e
qualquer minuto da máquina atuando fora das condições adequadas poderá acarretar um
problema mais grave.
Toda essa atividade visando uma maior disponibilidade dos equipamentos (cada
vez menos corretivas) com menos falhas e quebras, interligação de todas as áreas porém
principalmente o setor de produção com a manutenção, de forma que os operadores
solicitem atuações há qualquer instante bem como solicitações de interrupções de
produção para garantir as condições do equipamento.
Fazendo uma breve analogia, quando uma pessoa dirige o mesmo carro há muito
tempo, qualquer pequena alteração ou barulho novo que aparecer, o dono do veículo irá
perceber que tem algo de errado. Dependendo do conhecimento do motorista, ele poderá
identificar o foco do problema ou simplesmente levar o veículo para o mecânico.
O mesmo se aplica para um operador de produção, o operador (principalmente os
mais experientes) tem muito contato com as máquinas e na maioria das vezes
desempenham as mesmas funções há anos. Mesmo que haja uma rotatividade entre as
máquinas dos processos, inevitavelmente ele irá operar a mesma máquina múltiplas vezes
e manter todo seu turno realizando os mesmos movimentos repetidos para funcionamento
do ciclo da máquina, salvo desvios do processo. E com o tempo desempenhando esta
função, ele será capaz de identificar qualquer anomalia no processo da máquina e de
acordo com o quão experiente o operador é, poderá atuar da mesma forma que o dono do
carro, vai chamar a manutenção para investigar o problema ou já irá dar o diagnóstico.
Claro que em ambas as situações, temos um fator que é de suma importância, a
atitude. Pois em ambos os casos pode-se relevar a identificação da anomalia e seguir com
suas atividades padrão até uma pequena variação se tornar um grande problema, tendo o
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Assim como o nome já diz, a Manutenção Autônoma visa proporcionar uma maior
autonomia para os operadores para inspecionar e identificar pequenas anomalias durante o
processo de operação. De forma que se possa identificar e potencializar as habilidades
técnicas dos operadores para possuírem capacidade de identificar cada vez mais situações
que possam acarretar uma parada de linha. Para isso toda uma cultura deve ser tratada e
alterada com muita cautela pois os operadores farão atividades que inicialmente era
escopo da manutenção.
Porém, para sua implementação é necessário dar um passo atrás para consolidar
uma boa fundação, ou seja, desenvolver um trabalho robusto na limpeza e organização da
área, de forma mais específica, ter uma boa implementação da metodologia 5s
A metodologia 5s são cinco palavras japonesas iniciadas pela letra “S”:
Seiri – Utilização – É saber usar sem desperdiçar.
Seiton – Ordenação – É saber organizar para facilitar o acesso e a reposição.
Seiso – Limpeza – É saber zelar pelos recursos e pelas instalações.
Seiketsu – Higiene e Padronização – É ter a higiene no local de trabalho,
estabelecer regras e padrões de convivência para manter os três primeiros “S”.
Shitsuke – Autodisciplina – É cumprir rigorosamente as normas, regras e
procedimentos.
10 Manutenção Autônoma
Neste capítulo passaremos por todos os sete passos necessários e aplicados em nossa
empresa para implantação da Manutenção Autônoma. De forma que fique claro todos os
trabalhos e atividades desenvolvidas para que possamos ter um resultado ímpar na assertividade
da metodologia.
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1. Limpeza Inicial:
Nesta etapa será feita a remoção de todos os cavacos e rebarbas de materiais usinados
previamente, a limpeza do óleo lubrificante em todo seu perímetro externo e dos carros.
4. Inspeção Geral:
Essa será feita por todos os Operadores A, que realizarão suas auditorias escalonadas em
todos os oito tornos presentes para assegurar que as atividades prévias foram cumpridas e
com qual nível de eficiência.
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5. Inspeção Autônoma:
Neste momento é onde se iniciam as atividades que foram desenvolvidas e alinhadas
previamente pelo time da gestão, onde os Operadores C e B tomam pra si a
responsabilidade e autonomia de colocar em prática tudo o que foi desenvolvido nos
treinamentos, porém por estarmos em um início e as atividades serem integralmente
realizadas por pessoas, todas atividades serão acompanhadas ou inspecionadas pela gestão
e os Operadores A, sendo atividades essas que utilizarão de algumas ferramentas já
conhecidas
Os operadores terão acesso ao cronograma e ao agendamento das atividades definidas
para serem realizadas diariamente, semanalmente ou mensalmente. Dessa forma, todos
terão acesso as rotinas definidas e capacidade de registrá-las no aplicativo Checklist Fácil.
Cronograma será definido e apresentado abaixo.
6. Padronização:
Na padronização, todos operadores mesmo que ainda não capacitados a atuar nas
atividades de inspeções e limpezas já tem ciência de toda a cadeia envolvida, podendo ser
um elo importantíssimo entre o administrativo e a linha de frente.
Com este conhecimento por parte de todos, teremos os padrões de organização do posto
definidos e auditorias de 5s realizadas trimestralmente pelo time administrativo para
verificar alguns temas como: disponibilidade e excesso de materiais, identificações e
layout, documentações de acordo e bem preenchidas, limpeza e organização do posto e a
ergonomia do operador.
Neste momento é onde o operador deve trazer à tona toda a bagagem conquistada em seus
treinamentos e externar seu sentimento de pertencimento e trabalhar fielmente na
melhoria contínua do processo para que ele mesmo seja beneficiado e consequentemente
toda a empresa. E ele o fará com a abertura de Kaizens, que funcionam com o
preenchimento de um formulário contendo sua ideia de melhoria para os supervisores a
avaliarem e realizar a implementação.
7. Gerenciamento Autônomo:
No sétimo e último step consideramos que todos os anteriores já estão bem alinhados com
todos os operadores capacitados e cientes de qual sua responsabilidade e com a autonomia
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Execução com
Tarefa Frequência Responsável Meios
máquina
Realizar limpeza e retirar cavacos externos Diário Operador C D Escova
Realizar Realizar lubrificação guias Diário Operador C D Pano + Lubrificante
Realizar Realizar lubrificação barramentos Diário Operador C D Pano + Lubrificante
Realizar teste funcionamento do botão de
Diário Operador C L Visual e Manual
emergência
Realizar verificação condições dos botões do
Diário Operador C L Visual e Manual
painel e chave geral
Realizar verificação condições e
Diário Operador C L Visual e Manual
funcionamento de todos feixes e alavancas
Realizar verificação a existência de ruídos
Diário Operador C L Auditivo
anormais da máquina
Realizar verificação de ruídos na caixa de
Diário Operador C D Visual e Manual
transmissão
Realizar verificação de fixação e condições
Diário Operador C L Auditivo
das placas e castanhas
Realizar lubrificação barramento Diário Operador C DL Visual, Manual e Auditivo
Realizar lubrificação carro principal Diário Operador C D Visual e Manual
Realizar lubrificação cabeçote movel Diário Operador C DL Visual e Manual
Realizar organização do posto de trabalho no
Diário Operador C D Manual
início do turno
Realizar organização do posto de trabalho no
Diário Operador C D Manual
final do do turno
Realizar verificação peças quebradas ou
Diário Operador B D Visual
amassadas
Realizar verificação de posíveis folgas ruído e
Diário Operador B L Manual
vibração na árvore
Realizar verificação da condição e regulagem
Diário Operador B D Visual e Manual
de freio
Realizar verificação se existem parafusos
Diário Operador B D Pano + Lubrificante
com folga
Realizar teste de avanço automático Diário Operador B D Pano + Lubrificante
Realizar verificação sistema de refrigeração Diário Operador B D Pano + Lubrificante
Realizar lubrificação cabeçote fixo Diário Operador B D Pano + Lubrificante
Realizar lubrificação recambio Diário Operador B D Pano + Lubrificante
Execução
Tarefa Frequência Responsável Meios
com máquina
Realizar limpeza e retirar cavacos dos
Semanal Operador B D Escova
reservtórios
Realizar verificação possíveis vazamentos de
Semanal Operador B DL Visual
óleo em toda máquina
Realizar verificação níveis de óleo nos
Semanal Operador B DL Visual
reservatórios
Realizar verificação bomba de óleo da caixa de
Semanal Operador B L Visual e Manual
velocidades
Realizar verificação nível de óleo na caixa de
Semanal Operador B DL Visual
transmissão
Realizar verificação vazamentos na caixa de
Semanal Operador B DL Visual
transmisão
Realizar verificação nível de óleo na caixa de
Semanal Operador B DL Visual
rosca
Realizar verificação vedação na caixa de rosca Semanal Operador B DL Visual e Manual
Realizar verificação folgas do carro com o
Semanal Operador B DL Visual
barramento
Realizar lubrificação do eixo árvore Semanal Manutenção D Pano + Lubrificante
Realizar lubrificação caixa norton Semanal Manutenção D Pano + Lubrificante
Execução
Tarefa Frequência Responsável Meios
com máquina
Realizar limpeza externamente toda a
Mensal Operador B D Pano + Prod. Limpeza
máquina, incluindo proteções e carenagens
Realizar limpeza e Realizar troca os filtros Mensal Operador B D Manual
Realizar verificação da condição do varão Mensal Operador B DL Visual
Realizar verificação condições dos fios cabos
Almoxarifado
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Todos os checklists serão geridos diariamente pelos líderes de produção, que realizarão o
acompanhamento por meio do site do aplicativo, onde é possível visualizar todas realizações e
pontuações de cada um. Dessa forma, poderemos trazer todos os dados para acompanhamentos
dentro dos PCS’s com análise crítica frente aos desvios encontrados.
Os planos de ação abertos podem ser direcionados dentro da plataforma para o operador
responsável pela devida ação de correção/contenção e os mesmos deverão registrar o fechamento
da ação dentro do software comprovando sua eficácia. Assim, o acompanhamento e a cobrança
podem ser direcionados para o responsável “X’ da ação “Y” em atraso.
Com o fluxo de Manutenção Autônoma integralmente rodando com a participação em
todos os níveis da empresa, podemos analisar todos os dados levantados de forma que tenhamos
indicadores mais assertivos frente as periodicidades de falhas ou falhas recorrentes para que
possamos tomá-los como fatores chave para o bom desempenho produtivo e financeiro da
empresa.
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Notifica i mediatamente
Comuni car o
Parada de máquina por: o Líder de Produção e Notifica Métodos e Sim Coordenador da
Problema no Setup ou tenta resolver Processos e tenta
Planta e a brir o
Regulagem. uti lizando o Plano de resolver durante 30min.
Quick Kaizen
Reação durante 30min. Não
Operadores de Produção
Fim
O problema foi
resolvido antes de 1h? O trigger de defeitos
foi atingido?
Passaram-se 30min e
o problema persiste?
Fim
1º Nível -
Identificar o problema e acionar o líder de produção.
Operador
2º Nível - Lider
Atuar no problema e acionar as áreas de suporte adequadas.
de Produção
3º Nível -
Áreas de Atuar no problema e acionar Coordenador da Planta caso necessário.
Suporte
4º Nível -
Quando for necessário, atuar no problema e direcionar para as áreas específicas.
Coordenador
Figura 24 – LUP
LUP - Lição de Um Ponto
LUP-MSC-05-GER-004-00-BLOQUEIO DE EQUIPAMENTOS
11 Cálculo Do OEE
Decorrente de toda parte teórica, quando partimos para a prática não é nada diferente.
Para cálculo do ROG/OEE utilizamos três fatores: Id, Iv e Iq. Que são os índices de
disponibilidade (processo/máquina), velocidade (máquina) e qualidade (processo), na devida
ordem. Ou seja;
OEE=I d xI V x I q
Para o cálculo de cada um dos índices, se deve trabalhar de uma forma específica, pois
avaliam questões diferentes dentro do mesmo processo e máquina.
De forma resumida, é realizado uma relação entre a jornada efetiva de trabalho, que
nada mais é o período teórico que o operador tem disponível para trabalhar, ou seja a
65
Índice de Velocidade ( I ¿¿ V )¿
É calculado com base na relação entre as peças produzidas x o que poderia produzir,
com a fórmula:
T Cte ó rico
I v=
T Creal
Ou seja, uma relação entre a quantidades de peças que foram produzidas frente à sua
capacidade nominal de acordo com seu Tempo de Ciclo.
Q conforme
I q=
Q total
muito aproximado. Dessa forma adotaremos o valor do rendimento do Torno (Iq) como o valor
em que foi obtido nas primeiras avaliações da abertura da empresa. Não estamos considerando a
obsolescência nem a falta de uma gestão de manutenção para queda deste indicador. (Valor
obtido na etapa 5 – Equipamentos do trabalho anterior)
Eficiência 88,60%
Devido ao processo de torneamento ser automatizado com o Torno Traub A42 não temos
refugos provenientes de falhas humanas, o que é entendido no ramo industrial o maior vilão da
qualidade de produto e processo.
Devido as máquinas terem um curto tempo de utilização contínua, se considera que não
deveríamos obter elevados números de quebras no processo decorrente de falhas no sistema do
torno. Porém visto que no início das atividades da empresa não foi implantado nenhum
mecanismo de controle preventivo, todas corretivas não foram bem executadas pelo time de
manutenção, fizeram com que a máquina nunca retornasse para sua condição de base.
Com benchmarks realizados a fim de ter uma maior assertividade no valor de nosso
último indicador, foi utilizado como parâmetro o estudo realizado por Bruna Santiago, Esdras
Rocha, Josiane Fonseca, Alexsander Bastos e Marlon Lopes no artigo “ANÁLISE DO ÍNDICE
DE REFUGO DO TUBO 220: IMPLEMENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DA
QUALIDADE” (2018) onde identificam na empresa analisada o montante de refugos em 7%.
Figura 26 – Prioridade Vieira Filho
12 RCM-II
Com um mercado muito competitivo atualmente e que prioriza a máxima qualidade dos
produtos com o menor custo possível, investir em inovação no processo produtivo e em novas
ferramentas é imprescindível e pode ser a solução para quem busca estar à frente e garantir sua
competitividade no mercado.
A aplicação do RCM no departamento de manutenção pode garantir ganhos em
produtividade, qualidade e simultaneamente uma redução de custos de manutenção, porém para
garantir um alto índice de produtividade as manutenções devem ser planejadas antes de serem
executadas, e com a implementação do RCM irá ajudar a estabelecer qual a melhor estratégia de
manutenção a ser escolhida sendo elas preditiva, corretiva ou preventiva.
Torno deve usinar peças metálicas expondo-as a uma ferramenta de corte, de modo que se
retenha os cavacos provenientes dos desbastes realizados na peça. Permitir cortes com rotação
para os dois sentidos, e movimentação de ambos os eixos. Usinagem automática garantindo o
cumprimento das normas NR-12.
69
13 Implantação Da RCM-II
Para integral eficácia da metodologia RCM em nossa empresa, foram definidos seis
passos para que se possa garantir uma grande cobertura frente as falhas que o equipamento pode
apresentar.
travamento do trem de
engrenagens
sujeira nas
engrenagens
usinagem e
torneamento acabamento de
peças metálicas
vazamento na
usinagem e
7 caixa de 6 inspeção 7 294
torneamento acabamento de
recambio
peças metálicas
falta de lubrificação desgaste intenso
lubrificante
7 industrial 4 inspeção 7 196
incorreto
falha humana
mal funcionamento geração de um acidente paralização de
ao trocar o
dos dispositivos de de trabalho TF (taxa de 10 5 ferramentas da 7 350
programa do
segurança (NR-12) frequência e gravidade) máquina - inspeção
CLP
14 Conclusão
Por
todo o
76
caminho percorrido para a realização das duas etapas deste trabalho, foi possível trazer para a
sala de aula um pouco da realidade vivenciada no chão de fábrica de uma indústria direcionado
para a visão de futuros Engenheiros de Produção.
Tendo seu início direcionado para realização de análises de layout e aplicação de
metodologias para definição de necessidades pontuais para a abertura de uma empresa, desde sua
localização física ao volume necessário de ativos imobilizados, a disposição deles de acordo com
seu mix de produção mantendo em vista as normas e regulamentações locais. Tendo como sua
sequência uma imersão teórica seguida de uma análise dos dados produtivos da referida empresa
para posterior implantação das metodologias estudadas: TPM e RCM.
O desenvolvimento do projeto foi realizado com base em pesquisas realizadas pelos
membros do grupo, mas principalmente utilizando da bagagem que cada um possuí no âmbito
profissional, trazendo para este projeto conhecimentos e atividades de empresas como Ford,
Nestlé e Saint-Gobain.
Assim como nas metodologias estudadas, a integração de todos e a autonomia de cada
integrante fez com que fosse construída uma visão da empresa como um todo a fim de obter com
a integração das duas metodologias, uma ferramenta para entrega de resultado muito eficaz. De
forma a se direcionar os objetivos para ao nível de zero quebras e falhas, o comprometimento de
todos os níveis operacionais com o uso insaciável de treinamentos e capacitação para que todas as
perdas possam ser prevenidas obtendo representatividade em rodas as áreas, com ganhos na
produtividade, disponibilidade e confiabilidade das máquinas e equipamentos.
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15. Anexo I
16. Anexo II
17 Referência