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FACULDADE FASIPE

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


ESPECIALISTA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

CLEBERSON WALZ SAMURIO

AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE


ARMAZENADORA NO MUNICÍPIO DE MATUPÁ/MT

Sinop/MT
2021
CLEBERSON WALZ SAMURIO

AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE


ARMAZENADORA NO MUNICÍPIO DE MATUPÁ/MT

Trabalho de conclusão de Curso de Pós-


graduação Lato Sensu em Engenharia de
Segurança do trabalho da Faculdade de Sinop -
FASIPE, como requisito Integral para a
obtenção do título de Especialista em
Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. Me. Vinícius José Santos


Lopes

Sinop/MT
2021
CLEBERSON WALZ SAMURIO

AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE


ARMAZENADORA NO MUNICÍPIO DE MATUPÁ/MT

Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de


Segurança do trabalho da Faculdade de Sinop - FASIPE, como requisito Integral para a
obtenção do título de Especialista em Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Aprovado em ______ de ____________ 2021.

________________________________________

Professor Orientador
Departamento de Engenharia De Segurança do Trabalho – FASIPE

________________________________________

Coordenador do Curso de Engenharia De Segurança do Trabalho


Departamento de Engenharia De Segurança do Trabalho– FASIPE

Sinop/MT
2021
DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a toda a minha família


e pessoas ligadas à minha vida, que no período
de desenvolvimento deste trabalho me
ajudaram com paciência, carinho e
compreensão, demonstrando que essas atitudes,
nos momentos difíceis, vale a pena, por estar ao
lado de quem realmente se importa com nosso
sucesso.
AGRADECIMENTOS

-Acima de tudo a Deus, porque se não fosse


através d’ Ele, não teria chegado até aqui;
- Aos meus pais, que me ajudaram a dar os
primeiros passos na vida;
-Ao professor orientador, que me orientou de
forma objetiva para obter êxito neste trabalho;
-Aos demais professores do curso de
graduação, que me transmitiram seus
conhecimentos e muito contribuiu para minha
formação.
-A todos que, direta e indiretamente,
contribuíram para a realização deste trabalho e
permitiram o enriquecimento de minha
aprendizagem.
13

EPÍGRAFE

“A persistência é o caminho do êxito”.

Charles Chaplin
14

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - VISTA GERAL DO ARMAZÉM ............................................................... 20
Figura 2 -VISTA MOEGA 1 ........................................................................................ 22
Figura 3 - VISTA CLASSIFICAÇÃO ......................................................................... 22
Figura 4 - VISTA GERAL DAS MOEGAS ................................................................. 22
Figura 5 - TABELA SESMT ........................................................................................ 24
Figura 6 - FICHA DE EPI ............................................................................................ 27
Figura 7 - SALA DE FORÇA, DOS QUADROS DE COMANDO ............................ 30
Figura 8 - QUADRO DE COMANDO ........................................................................ 30
Figura 9 - PRÉ LIMPEZA ............................................................................................ 32
Figura 10 - VISTA INTERNA DO ARMAZÉM ......................................................... 33
Figura 11 - VASOS DE PRESSÃO E ACESSO AO ARMAZÉM.............................. 33
Figura 12 - FATORES ERGONÔMICOS FONTE: PRÓPRIA (2017). ...................... 34
Figura 13 - VISTA ESCRITÓRIO ............................................................................... 35
Figura 14 - EXTINTORES NO ARMAZÉM ............................................................... 36
Figura 15 - HIDRANTES E EXTINTORES ................................................................ 36
Figura 16 - BANHEIROS ............................................................................................. 38
Figura 17 - BEBEDOURO ........................................................................................... 38
Figura 18 - ENTRADA ESPAÇO CONFINADO (MOEGA) ..................................... 39
Figura 19 - ENTRADA ESPAÇO CONFINADO (TÚNEL SILO PULMÃO) ........... 40
Figura 20 - CLASSIFICAÇÃO (TRABALHO EM ALTURA)................................... 41
Figura 21 - EXPEDIÇÃO (CARREGAMENTO DE CAMINHÕES) ......................... 42
15

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 17

1.1 Objetivos............................................................................................................. 17

1.1.1 – Objetivos Gerais ............................................................................................... 17

1.1.2 –Objetivos Específicos ........................................................................................ 18

2- CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 19

2.1- Organograma da Empresa ..................................................................................... 20

2.2 – Dados Sobre os Colaboradores ............................................................................ 20

2.3- Jornada de trabalho ................................................................................................ 21

2.4 – Instalações gerais da empresa .............................................................................. 21

3 – APLICAÇÕES DAS NORMAS REGULAMENTADORAS ................................ 23

3.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................... 23

3.2 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM


MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) ................................................................................ 24

3.3 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES .......................... 25

3.4 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI .................................. 26

3.5 - NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


.................................................................................................................................................. 27

3.6 - NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ............. 28

3.7 - NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM


ELETRICIDADE ..................................................................................................................... 29

3.8 - NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


.................................................................................................................................................. 30

3.9 - NR 17 – ERGONOMIA ....................................................................................... 33

3.10 - NR 23 - Proteção Contra Incêndios .................................................................... 35

3.11 - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho ............... 36


16

3.12 - NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS


CONFINADOS ........................................................................................................................ 38

3.13 - NR 35 - TRABALHO EM ALTURA ................................................................ 40

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 43

5. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 46

6. APÊNDICE ............................................................................................................... 47

6.1 – Modelo de ficha de EPI ....................................................................................... 47

6.2 – CheckList de área de trabalho .............................................................................. 49

6.3 – Check list Geral da Empresa ................................................................................ 50

6.4 – Modelo P.E.T. (Permissão de Entrada e Trabalho). ............................................ 64


17

1. INTRODUÇÃO

A Engenharia de Segurança do trabalho é uma área de engenharia onde procura-se


reduzir os riscos do trabalhador em seu ambiente do trabalho, através de ferramentas de
mitigação, ainda visa obter uma melhor produtividade sem colocar em risco a saúde e a
integridade física dos colaboradores.
O Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de
segurança do Trabalho tem por objetivo permitir ao Engenheiro vivenciar a prática profissional
dentro das organizações reproduzindo o conhecimento teórico e prático adquirido durante o
curso, buscando crescimento pessoal e percepção crítica através da realidade contemporânea da
profissão.
No dia, 20 de maio de 2021, realizei a inspeção técnica em uma empresa situada no
município de SINOP-MT, localizado as margens da BR 163, onde fui devidamente orientado e
acompanhado por profissionais capacitados em engenharia de segurança do trabalho
responsáveis pela empresa que nos mostraram todo o funcionamento do armazém e toda parte
de estrutura física, administrativa e de segurança no trabalho.
A empresa é atuante no território nacional, com a maior parte de seus armazéns e Mato
grosso, sendo que no mercado de trabalho atua no ramo de armazenagem de grãos. Corpo
técnico formado com profissionais capacitados e treinados, levando assim tecnologia ao campo
com um ótimo custo benefício.
A empresa possui em seu quadro de colaboradores na unidade inspecionada,
Operadores de secador, auxiliar de operador de secador, classificador de grãos, operador de pá
carregadeira, e funções administrativas.

1.1 Objetivos

1.1.1 – Objetivos Gerais

A inspeção realizada na empresa proporciona ao acadêmico observar na prática o que


foi ensinado em sala de aula, proporcionando assim a experiência de como é feita a atuação do
profissional no mercado de trabalho.
18

1.1.2 –Objetivos Específicos

Aprender sobre o local inspecionado e como funciona as atividades existentes na


empresa e inteirar-se quanto a responsabilidade do Engenheiro de Segurança do trabalho dentro
da empresa, observando a atuação do profissional, para poder se tornar um multiplicador de
conhecimento junto aos colaboradores dentro da organização trabalhando. Compreender e
identificar os pontos de riscos ocupacionais na empresa, para então poder avaliar e desenvolver
ações que promovam a saúde do colaborador.
19

2- CONTEXTUALIZAÇÃO

A Inspeção Supervisionada (I.S.) do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em


Engenharia de Segurança do Trabalho tem por finalidade proporcionar ao Engenheiro formando
em segurança do trabalho vivenciar a prática profissional dentro da organização reproduzindo
o conhecimento teórico e prático adquirido durante o curso, buscando crescimento pessoal e
percepção crítica através da realidade contemporânea da profissão.
No dia, 20 de maio de 2021, realizei a inspeção técnica em uma empresa situada no
município de SINOP-MT, localizado as margens da BR 163, onde fui devidamente orientado e
acompanhado por profissionais capacitados em engenharia de segurança do trabalho
responsáveis pela empresa que nos mostraram todo o funcionamento do armazém e toda parte
de estrutura física, administrativa e de segurança no trabalho.
A empresa é privada que atua no ramo de armazenamento de grãos, com início no de
1993 em Sinop-MT.
Corpo técnico formado com profissionais capacitados e treinados, levando assim
tecnologia ao campo com um ótimo custo benefício.
O presente diagnóstico de segurança foi referenciado com base Norma
Regulamentadora Portaria GM n. 3.214 de 08 de junho de 1978- DOU de 06.07.78 e CLT –
Consolidação das Leis do Trabalho.
As Normas regulamentadoras – NR, relacionadas à segurança e medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, e pelos órgãos públicos de
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativos pela e
judiciários, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho- CLT.
20

Figura 1 - VISTA GERAL DO ARMAZÉM

2.1- Organograma da Empresa

PROPRIETÁRIO PROPRIETÁRIO
PROPRIETÁRIO

GERENTE

ENCARREGADO FINANCEIRA
OPERACIONAL ESCRITÓRIO CENTRAL

ADMINISTRATIVO

OPERADOR CLASSIFICADOR OPERADOR

2.2 – Dados Sobre os Colaboradores

A empresa de armazenagem de grãos possui em seu quadro efetivo 14 colaboradores.


Sendo sua maioria na faixa etária de 20 a 40 anos. Eventualmente seu número de funcionários
21

varia entre 18 a 24 colaboradores contratados para o período da safra podendo até serem
terceirizados.

2.3- Jornada de trabalho


No Brasil, a jornada de trabalho é regulamentada pela Constituição Federal em seu art.
7º XIII e a CLT art. 58, não pode ultrapassar 8 horas diárias: "Art. 4º Considera- se como tempo
de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador,
aguardando ou executando suas ordens, salvo disposição especial expressamente consignada."
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada,
não excederá de 8 (oito) horas diária, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
Os colaboradores da unidade armazenadora, têm a jornada de 44 horas de trabalho
semanais. Em casos extremos e com as devidas liberações executa horas extras remuneradas
conforme CLT.
A CLT é a norma legislativa que regulamenta as relações trabalhistas individuais ou
coletivas. Os trabalhadores que são contratados pelo regime de CLT - que também são
chamados de celetistas - têm alguns direitos que devem ser cumpridos pelo empregador.
Os colaboradores são celetistas, havendo também prestador de serviços e servidor
temporário em período de safra, ou quando a empresa achar necessário.

2.4 – Instalações gerais da empresa


Em pequenas e médias empresas, como é o caso da estudada, notam-se diferenças em
relação às de grande porte. Estas possuem diferenças em termos gerencias e estruturais. Sendo
que normalmente contam com menos poder de inovação e financeiro. Porém, como vantagem
estas têm a contratação de mão-de-obra de baixo custo e sem treinamento.
A empresa possui uma área de aproximadamente 25 mil m2 de área, distribuídos entre
a parte administrativa, armazém, pátio, classificação, residências e refeitório. Observa-se que
em todos os setores são atendidos os requisitos de instalações de estrutura, pisos, paredes,
conforto térmico, mobiliários, prevenção de combate a incêndio, questões elétricas, proteções
em diversas fontes de risco, sinalização, entretanto ainda há situações que são de forma parcial
necessitando de algumas correções.
22

Figura 2 -VISTA MOEGA 1

Figura 3 - VISTA CLASSIFICAÇÃO

Figura 4 - VISTA GERAL DAS MOEGAS


23

3 – APLICAÇÕES DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

3.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Esta norma estabelece as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as


definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho
sendo que cabe ao empregador, providenciar alguns requisitos como os descritos abaixo:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Ainda deverá elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando
ciência aos trabalhadores conforme os riscos e perigos existentes nos ambientes de trabalho.
Deverão determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou
doença relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas, emissão de C.A.T.
(Comunicado de acidente de trabalho), junto aos órgãos competentes.
Implementar medidas de prevenção e controle de acidentes, através de avaliações
qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais seguindo no mínimo esta ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.
Não apenas o empregador deverá seguir com algumas recomendações mas também os
colaboradores devendo, cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador através de
documentos específicos e integrações, submeter-se aos exames médicos previstos no
24

documento PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), colaborar com a


empresa na aplicação das normas e de usar o equipamento de proteção individual fornecido
pelo empregador.

3.2 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM


MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Norma que aplica a todas empresas que se enquadrem como privadas e públicas, os
órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local
de trabalho.
Alguns requisitos devem ser alcançados para que se instaure o SESMT na empresa
como, atender os requisitos do quadro II desta NR. Quando a mesma atender deverá compor
em seu quadro de colaboradores profissionais, Técnico Seg. Trabalho, Engenheiro Seg.
Trabalho, Aux. Enfermeiro do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Médico do Trabalho.

Figura 5 - TABELA SESMT


25

Ainda há a possibilidade de quando a empresa não se enquadrar no quadro II, desta


norma poderá se adotar o SESMT terceirizado que gerenciará as medidas de segurança e
medicina do trabalho para a empresa contratante.

3.3 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA – deverá existir na empresa


sempre que atender aos requisitos do Quadro I desta norma. Logo para o seu dimensionamento
é levado em consideração alguns fatores Quantidade de colaboradores que a empresa possui em
seu quadro de registro, e o agrupamento conforme o CNAE da empresa seguindo as diretrizes
do quadro III desta NR.
Quando a empresa atingir os requisitos ali definidos, os procedimentos de eleição serão
seguidos na seguinte ordem:
Emissão de edital comunicando a todos os colaboradores o início do processo de
instauração da CIPA, é obrigatório a divulgação a todos afim de deixar a critério do próprio
colaborador a vontade de participar do pleito.
Emissão de comunicado do edital ao Sindicato da categoria no qual a empresa é
filiada, afim de que eles participem do processo de eleição ou acompanhem a votação na data
marcada.
As inscrições e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
quinze dias, liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante, ainda
será garantida de emprego para todos os inscritos até a eleição.
A realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do
mandato da CIPA, quando houver, já a eleição deverá ser realizada em dia normal de trabalho,
respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos
empregados. Importante salientar que o voto é secreto e a apuração dos votos, em horário
normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos empregados,
em número a ser definido pela comissão eleitoral;
Após a realização do processo a guarda, pelo empregador, de todos os documentos
relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos.
26

Ainda a empresa deverá providenciar treinamento para os membros eleitos e indicados


contendo no mínimo os seguintes assuntos distribuídos em 20hrs:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde
no trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
As empresas que não se enquadrem no quadro I ficam livres de realizar a instauração
da CIPA, contudo deverão possuir o DESIGNADO colaborador este que será treinado
conforme os itens citados acima.

3.4 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho. Ainda apenas será posto à venda os EPI’s que portarem o C.A. (Certificado
de Aprovação), e o mesmo deverá ser expedido por órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Esta norma ainda define os deveres e direitos tanto de empresas quanto de
colaboradores. A empresa em suma deverá adotar o uso dos EPI’s quando, as medidas de ordem
geral não oferecerem completa proteção ao colaborador, enquanto está no processo de
implantação de medidas coletivas e para atender situações de emergência.
Cabe ao empregador, adquirir o adequado ao risco de cada atividade, exigir seu uso,
fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
27

segurança e saúde no trabalho, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação, substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado, responsabilizar-se
pela higienização e manutenção periódica, comunicar ao MTE qualquer irregularidade
observada e registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
Já aos colaboradores deverão usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado.

Figura 6 - FICHA DE EPI

3.5 - NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores, traz e define
os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PCMSO,
podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho, em acordo
comum com sindicatos.
28

Este documento é elaborado por médico que possui especialidade em medicina do


trabalho, o mesmo fica responsável por definir os exames necessários as funções existentes nas
empresas, levando em consideração os riscos ocupacionais em que os colaboradores estarão em
exposição durante sua jornada laboral.
O PCMSO é parte integrante de um sistema de gestão de segurança de trabalho e
desenvolve junto ao programa de prevenção de riscos ambientais (P.P.R.A.) papel importante
na garantia da preservação da saúde do colaborador. Dentro dos parâmetros do PCMSO está a
necessidade de a empresa realizar exames nos colaboradores nas seguintes condições, no exame
admissional, demissional, periódico, retorno ao trabalho ou mudança de função, devendo a
empresa que realiza os exames fazer conforme definido em PCMSO.
Ainda na mesma normativa trata da questão dos primeiros socorros e medidas que as
empresas deverão adotar, como caixas com itens de primeiros socorros.
Em suma esta norma controla e define diretrizes quanto a questões médicas garantindo
que o colaborador ao ser contratado pela empresa possua saúde e integridade física/psicológica
para desenvolver as atividades para que foi contratado. De mesmo modo mantém a mesma
saúde em todo o período que ali esteve à disposição do empregador até o momento de sua saída
da empresa.

3.6 - NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Esta Norma Regulamentadora (N.R.) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (P.P.R.A.), visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes
ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
Logo o esta normativa estabelece uma gestão dos riscos ocupacionais (físico, químico,
biológico, ergonômico e acidente/mecânico), estes deverão ser avaliados nos setores/funções
das empresas afim de ser proposto medidas corretiva/preventivas, de modo a garantir a
integridade e saúde do colaborador durante o exercício dos seus trabalhos na empresa.
29

Este documento trará diretrizes no sentido de prevenção e controle dos riscos, e deverá
ser implementado pela empresa conforme é indicado em cronograma de execução de atividades
definido por profissional capacitado. Para se chegar a um cronograma é necessário ter o
resultado de todas as avaliações compatíveis com os riscos existentes, as avaliações de
necessidades das medidas de prevenção/correção, para então se definir as prioridades de
adequações na empresa. Lembrando sempre que a adoção de medidas de proteção coletiva,
administrativas são prioridade e posteriormente o uso de medidas individuais.
Nestas avaliações seguem critérios técnicos definidos por outras normativas como as
Normas de Higiene Ocupacional (N.H.O.), que também define equipamentos adequados para a
realização das avaliações que se fazem necessárias. Ao responsável cabe seguir as normativas,
realizar as avaliações de acordo, a pós indicar as medidas preventivas/controle necessárias a
serem adotadas pela empresa e colaboradores.
O cronograma de execução de atividades pode ser composto por treinamentos
definidos previamente suas datas, podendo ser instrução de uso de EPI’s, acidente de trabalho,
Ergonomia, Prevenção e combate ao princípio de incêndio e vários outros que se fizerem
necessários conforme critério do elaborador do documento e a necessidade da empresa. Ainda
podem haver capacitações de acordo com as normativas existentes, como a NR- 05, CIPA, NR-
10, Eletricidade, NR33-espaço confinado, NR35, trabalho em altura e assim por diante,
atendendo as necessidades observadas da empresa. No mesmo cronograma podem estar
definidos as inspeções in loco nos setores, adoção de proteções, verificação de locais e conforto
de trabalho (banheiros, alojamentos, refeitórios), itens ergonômicos, e outros que se fizerem
necessário.

3.7 - NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade. Ainda compreende a observância da norma
em as fases, ou seja, da geração a distribuição em residências, empresas ou em suas
manutenções necessárias.
30

Norma nos traz diretrizes em qualquer atividade que envolva a eletricidade, como
procedimentos a serem seguidos, sistemas de proteção a serem adotados, sistemas e medidas
de prevenção e controle de riscos ao exercer qualquer atividade, seja na montagem de sistema
elétrico, manutenção de equipamentos. Além disso exige que os colaboradores que exercem
essas atividades realizem uma capacitação para poderem desenvolver suas atividades.
A normativa não apenas exige questões de segurança relacionados ao colaborador, mas
também quanto a manter sistemas de distribuição, fios, quadros de distribuição, quadros de
comando, máquinas e equipamentos de forma que garantam a segurança de operação, de uso e
a não exposição de riscos aos colaboradores, garantindo que suas atividades sejam seguras.

Figura 7 - SALA DE FORÇA, DOS QUADROS DE COMANDO

Figura 8 - QUADRO DE COMANDO

3.8 - NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


31

Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas,


princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física
dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs aprovadas
pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas
internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas
Europeias tipo “C” harmonizadas.
Visto que a maioria dos acidentes possui o envolvimento de máquinas, equipamentos
nos locais de trabalho, esta norma indica as diretrizes a serem adotadas pelas empresas, em
todos os processos, seja na disposição de layout de máquinas fixas, instalação, manutenções, e
afins das mesmas.
Até mesmo na fabricação esta norma é atuante garantindo que as fabricantes
disponibilizem máquinas e equipamentos que atendam aos requisitos mínimos de segurança do
trabalho, tendo dispositivos de segurança eficazes, seja mecânico, ou tecnológicos, como
proteções que impedem o acesso as fontes de transmissão de força, como cardans, polias,
correias, engrenagens e afins. Também podendo adotar sistemas de parada de emergência,
acionamento de início de atividade por comando bi manual, ou sistema compatível. Garantir
que as mesmas estejam instaladas de forma correta e aterradas a sistema de descarga elétrica.
Ainda define procedimentos para instalação, manutenção, limpeza, operação das
máquinas, através de indicação de segurança mínimas que deverão ser observadas. Cada
empresa fica a cargo para desenvolver o procedimento operacional padrão para exercer cada
atividade necessária com a máquina. A exemplo da manutenção, as máquinas deverão ser
bloqueadas de modo que impeçam o seu ligamento sem previa autorização do responsável por
realizar a manutenção. Logo para se poder ligar a mesma o colaborador que estiver fazendo a
manutenção deverá autorizar e ficar em segurança no ato do mesmo, assim evitando o acidente
durante o processo de manutenção.
Algumas da proteções se apoia em outras normativas, como por exemplo o guarda
corpo que se utiliza da NR-18 em seu item 13.5, locais de probabilidade de queda de pessoas,
a instalação de guarda-corpo é obrigatória seguindo no mínimo estes requisitos, possuir
travessão superior instalado de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura em relação ao
piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados, travessão superior não deve possuir
32

superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos, possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m
(vinte centímetros) de altura e travessão intermediário a 0,70 m (setenta centímetros) de altura
em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
Na figura 9, observa-se um exemplo de proteções coletivas conforme citadas acima,
guarda corpo foram adotados afim de evitar a queda de colaboradores, ainda na mesma figura
se vê, proteções em forças de transmissão (cardans, polias, correias, engrenagens e afins), que
são cruciais para evitar a ocorrência de acidentes e atender as legislações.
A empresa ainda deve se atentar aos vasos de pressão existentes na empresa, pois os
mesmos devem atender alguns requisitos de segurança, em projeto, instalação, manutenção. De
mesmo modo a empresa deverá manter prontuário do vaso de pressão atualizado, onde constará
todas as informações necessárias do equipamento, número de registro, fabricante, inspeções,
quais manutenções e trocas de peças já foram realizadas, as datas de realização, as datas que
estão programadas os testes hidrostáticos, enfim todas as informações relativas aos cuidados de
se manter um vaso de pressão em funcionamento na empresa atendendo assim a NR-13, nos
seus quesitos segurança.
Na figura 11, observamos a falta de guarda corpo nas extremidades, é um local que há
necessidade de se instalar esse tipo de proteção pois há o risco de queda, devido ao acesso para
alguma atividade de manutenção nos vasos de pressão ou até mesmo para a guarda de algum
material no local.
Em outros setores/máquinas as proteções estão sendo adotadas e utilizadas como
indicado, no caso de reddlers e motores que fazem as canecas se movimentarem nos elevadores,
correão de transporte de grãos, estão sendo protegidas e atendendo as legislações de segurança.

Figura 9 - PRÉ LIMPEZA


33

Figura 10 - VISTA INTERNA DO ARMAZÉM

Figura 11 - VASOS DE PRESSÃO E ACESSO AO ARMAZÉM

3.9 - NR 17 – ERGONOMIA

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação


das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente logo as condições de
trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
A norma estabelece que seja elaborada a Analise Ergonômica do Trabalho AET, sendo
ela elaborada por profissional habilitado.
A ergonomia surgiu como uma ciência inovadora, agrupadas às várias ciências e
especialidades da engenharia, da arquitetura, da sociologia, da psicologia, da medicina do
34

trabalho e de outras. Tudo isso para humanizar o trabalho, determinar regras, normas e
precauções. O alvo da ergonomia é dotar o homem de atenção e cuidados. (PINHEIRO 2006).
Os fatores ergonômicos são aqueles que envolvem a relação da energia mecânica nos processos
de trabalho por meio da atividade /esforço físico postural ou de fatores relacionado à monotonia
ou atividade repetitiva no trabalho. (LUCAS, 2008)
O trabalho executado que não atende as normas NR17 podem ocasionar diversos
prejuízos à saúde ao longo do tempo, segundo Pinheiro (2006) alguns sintomas são: fadiga,
cefaleia, olhos ressecados, torcicolo, tensão, lombalgia, câimbras, má circulação, varicosas,
sonolência, redução a atenção, desmotivação, LER (Lesões por Esforço Repetitivo), DORT
(Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo),
A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) entre outros.
Na figura 12 mostra o certo e errado que ocorre com funcionário que trabalha sentado
na frente de um computador com risco de fatores ergonômicos para uma boa postura. A falta
de adequação dos móveis aos funcionários e a falta de informação e orientação para uma boa
postura levam os mesmo a riscos posturais podendo assim adquirir doenças ocupacionais.

Figura 12 - FATORES ERGONÔMICOS FONTE: PRÓPRIA (2017).


35

Figura 13 - VISTA ESCRITÓRIO

3.10 - NR 23 - Proteção Contra Incêndios

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em


conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis, ainda tendo que
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
Esta NR indica a observância de dimensionamento dos preventivos de prevenção e
combate a incêndio a legislação vigente do corpo de bombeiros, através de suas Normas
Técnicas do Corpo de Bombeiros (NTCB’s). O profissional legalmente habilitado deverá seguir
as indicações existentes nessas normas ao realizar o dimensionamento correto afim de atender
as legislações.
36

Figura 14 - EXTINTORES NO ARMAZÉM

Figura 15 - HIDRANTES E EXTINTORES

3.11 - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

Esta norma estabelece as condições mínimas de higiene e de conforto a serem


observadas pelas organizações, devendo o dimensionamento de todas as instalações
regulamentadas por esta NR ter como base o número de trabalhadores usuários do turno com
maior contingente.
De maneira geral os locais são mantidos limpos com higiene compatível com cada
ambiente. A limpeza dos ambientes é realizada com frequência indefinida, ajustando-se com o
ritmo dos trabalhos no armazém.
A empresa ainda não possui um programa de sanitização, porém os funcionários
ajudam manter a higiene no local de trabalho após o período de suas atividades de acordo com
37

a NR24 e Art. 200 da CLT. Ainda não há um funcionário específico para tal atividade, nem
empresa terceirizada para esse procedimento. Há um controle de pragas e roedores, realizada
por empresa terceirizada.
De acordo com esta norma, a instalação sanitária deve ser constituída de lavatório,
vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada
grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. E deve ser mantido em perfeito estado de
conservação e higiene, ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de
modo a manter o resguardo conveniente, ter paredes de material resistente e lavável, podendo
ser de madeira, ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante, não se ligar
diretamente com os locais destinados às refeições, ser independente para homens e mulheres,
quando necessário, ter ventilação e iluminação adequadas, ter instalações elétricas
adequadamente protegidas.
A norma ainda indica em relação ao fornecimento de água potável, exigindo que todos
os locais de trabalho deverão ser fornecidos aos trabalhadores água potáveis, em condições
higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivo. Onde houver rede de abastecimento de
água, deverão existir bebedouros de jato inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação
em pias ou lavatórios, em proporção de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinquenta) empregados.
Quando não for possível obter água potável corrente, esse deverá ser fornecido em recipientes
portáteis. Os poços e as fontes de água potável deverão ser protegidos contra contaminação.
Indica também o fornecimento de copos individuais, quando estes não forem possíveis podem
optar por copo individual e disponibilizar o local para a sua guarda.
38

Figura 16 - BANHEIROS

Figura 17 - BEBEDOURO

3.12 - NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS


CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Ainda a mesma define espaço confinado como, qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
A norma indica diretrizes mínimas a serem seguidas estabelecendo responsabilidades
do empregador, que deverá indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta
norma, identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento, identificar os riscos
específicos de cada espaço confinado, implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho
em espaços confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho, garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as
medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados, garantir que o acesso
39

ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e
Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR.
Também deverão fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas
áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores,
acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das
empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com esta NR, interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição
de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local e garantir
informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços
confinados.
Já para os colaboradores fica de responsabilidade, colaborar com a empresa no
cumprimento desta NR, utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa, comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua
segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento e cumprir os procedimentos
e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.
A norma exige uma gestão de segurança dos espaços confinados definindo
procedimentos seguros de entrada e saída dos locais, mapeamento dos espaços, estas
informações fazem parte do Programa de Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaços Confinados, o mesmo deve ter conexão com os documentos “base”, PPRA e PCMSO
citados nos itens acima respectivamente (3.5 e 3.6).

A adoção do mapeamento, sinalização, e procedimentos rígidos para a entrada de


atividades em espaços confinados é de suma importância para a garantia de execução segura
das atividades, são medidas preventivas e coletivas de proteção nesses locais.

Figura 18 - ENTRADA ESPAÇO CONFINADO (MOEGA)


40

Figura 19 - ENTRADA ESPAÇO CONFINADO (TÚNEL SILO PULMÃO)

3.13 - NR 35 - TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho


em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Esta norma ainda define o trabalho em altura como, toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

A mesma estabelece responsabilidades ao empregador quanto a aplicação desta norma,


no que tange, a garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma,
assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão
de Trabalho – PT, desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura, assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho
em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares
de segurança aplicáveis, adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento
das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas.

Inclusive de garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle, garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas
as medidas de proteção definidas nesta Norma, assegurar a suspensão dos trabalhos em altura
quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível, estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
trabalho em altura, assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
41

forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade e
assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

Também exige responsabilidades dos colaboradores que são, cumprir as disposições


legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo
empregador, colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
Norma e zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.

Para estas atividades é de suma importância o cumprimento dos dispostos nos


documentos base de segurança do trabalho (PPRA), em quesitos de indicações de medidas
preventivas contra os riscos existentes e o PCMSO na realização de exames ocupacionais afim
de detectar plena capacidade do colaborador para desenvolver suas atividades na empresa.

Além disso torna-se obrigatório a capacitação de colaboradores que exerçam atividades


que envolva trabalho em altura, deixando-os aptos para o desenvolvimento de trabalho seguro.

Como parte integrante do conjunto de medidas preventivas o empregador deverá adotar


proteções coletivas, e exclusivas para os riscos do trabalho em altura, que são, A seleção do
sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização, guarda corpos e afins. Quando
estes não forem suficientes o sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ deverá ser
instalado, podendo ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento
no trabalho ou de acesso por cordas, importante salientar que ambos deverão ser dimensionados
por profissional legalmente habilitado.

Figura 20 - CLASSIFICAÇÃO (TRABALHO EM ALTURA)


42

Figura 21 - EXPEDIÇÃO (CARREGAMENTO DE CAMINHÕES)


43

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo possibilitou identificar e descrever as condições de trabalho de uma


empresa do seguimento de armazenagem de grãos. A partir desse estudo, ficou evidente que os
colaboradores da empresa de armazenagem de grãos estão expostos à riscos ocupacionais e a
doenças relacionada ao trabalho.
Na inspeção ao armazém, foi possível realizar observações positivas e negativas em
relação à segurança no trabalho, levando em consideração que o armazém está constante
regularização e alteração em suas estruturas adaptando-se para suportar o recebimento de
produtos e também quanto as normativas de segurança do trabalho.
Notou-se no diagnóstico que a empresa em questão ainda não possui uma equipe
especializada própria na segurança e saúde do trabalhador, e isto é um fator negativo para a
empresa, pois devido à rotina existe a auto segurança. Também observado que a empresa não
possui situações de não conformidades com a norma que possa gerar um embargo ou interdição
como a NR-03 cria essa possibilidade por meio de seus fiscais. Entretanto a mesma possui
profissionais terceirizados que presta, serviços relacionados à segurança e saúde do trabalho,
fornecendo documentações, informações, realizando treinamentos, capacitações, exames e
afins que se fazem essencial para garantir a segurança e saúde dos colaboradores do quadro da
empresa.
A empresa deverá realizar ações na segurança do trabalho de modo a minimizar os
riscos e atender as normativas como:
 Realizar entrega e registro de EPI’s periodicamente e sempre que necessário.
 Realizar as atividades conforme os procedimentos pré-definidos em ordem de
serviço, ou orientado em treinamentos, principalmente os que envolvem riscos
especiais.
 Normas especificas como trabalho em altura, espaço confinado, manutenção
de máquinas, fazer as capacitações necessárias.

 Trabalho em altura, adequar ambientes utilizando-se de EPC’s, como no


trabalho em altura, guarda corpo, linhas de vida, trava quedas, procedimentos
de emissão de PTA e APR.
44

 Espaço confinado, adequar ambientes utilizando-se de EPC’s, linha de vida


com trava quedas, guarda corpo em escada vertical (tipo marinheiro), sistema
de resgate, procedimentos de emissão de PTA e APR.
 Máquinas e equipamentos, deverão adotar EPC’s, ou seja, terem suas forças
de transmissão protegidas, com materiais que impeçam o contato acidental
com as mesmas, este deverá ser dimensionado por profissional habilitado.
 Ter procedimentos definidos para execução de atividades, e cumprir com as
determinações nele posto.
 Realizar bloqueio e etiquetagem em manutenções de máquinas.

Diante disso e o que vem sendo abordado desde o início deste diagnóstico de segurança
do trabalho em uma unidade armazenadora no município de matupá/mt, destaca-se a
importância de um Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhador para implantar os programas
relacionados à segurança e saúde, afim de acompanhar as condições desses trabalhadores
através de medidas de prevenção e promoção a saúde do trabalhador.
Ainda como forma de melhoria continuada se pode seguir com supervisão continuada,
onde é realizado auditorias internas, instalação de sinalização de segurança, inspeções
especificas em determinados setores/locais a exemplo de banheiros, refeitórios, sala de
comando, moegas, fornalhas, silo, armazém, secador, classificação, escritório estes de modo
interno gerando anotações de eventuais irregularidades observada pelos avaliadores.
Devido aos fatos e normas apresentadas, creio que o investimento inicial em processos
educativos e de forma continuada, aliada a adoção de medidas corretivas/preventivas através
de adoção de EPC’s em máquinas, fornecimento de EPI’s, orientação, palestras, treinamento,
cursos, visando assim reduzir os riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores e o surgimento
de doenças ocupacionais.
A inspeção foi de suma importância, impactando de forma extremamente positiva e
com grande valia para a conclusão da especialização de Engenharia de Segurança do trabalho,
em virtude da inspeção foi possível observar na prática o que foi ensinado na teoria na sala de
aula.
Concluiu-se, portanto, que a importância da atuação e orientação do Engenheiro de
Segurança do Trabalho é extremamente relevante aos colaboradores para que os mesmos
possam receber informações, instruções corretas, conscientização da necessidade da utilização
dos EPI´s, não apenas como cumprimento das normas regulamentadores, mas para com os
45

cuidados de sua própria saúde no ambiente laboral, de mesmo modo levar ao conhecimento
para a aplicação no ambiente de trabalho os procedimentos e cuidados indispensáveis que
deverão ser adotados pelos colaboradores.
46

5. BIBLIOGRAFIA

NR-01. N.º 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS. [S.l.]: [s.n.], 2019.

NR-04. NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE


SEGURANÇA. [S.l.]: [s.n.], 2016.

NR-05. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. [S.l.]:


[s.n.], 2019.

NR-06. NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI. [S.l.]:


[s.n.], 2018.

NR-07. NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL. [S.l.]: [s.n.], 2018.

NR-09. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.


[S.l.]: [s.n.], 2019.

NR-10. NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM


ELETRICIDADE. [S.l.]: [s.n.], 2019.

NR-12. NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS. [S.l.]: [s.n.], 2019.

NR-17. NR 17 - ERGONOMIA. [S.l.]: [s.n.], 2018.

NR-23. NR 23 - Proteção Contra Incêndios. [S.l.]: [s.n.], 2011.

NR-24. NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. [S.l.]:


[s.n.], 2019.

NR-33. NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS


CONFINADOS. [S.l.]: [s.n.], 2019.

NR-35. NR-35 TRABALHO EM ALTURA. [S.l.]: [s.n.], 2012.

NR-35-COMENTADA. MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E


APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA n.º 35 - TRABALHOS EM
ALTURA. Brasília: [s.n.], 2012.
47

6. APÊNDICE

6.1 – Modelo de ficha de EPI

FICHA DE CONTROLE DE EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


TERMO DE RESPONSABILIDADE
NOME DA EMPRESA__________________________________________________________
CNPJ: _______________________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________

Pelo presente, declaro que recebi os equipamentos de proteção individual, assumindo o compromisso, nos termos
“a”, “b” e “c” do item 6.7.1 NR – 6, de usá-lo em trabalho, zelar pela sua guarda e conservação e devolve-lo ao setor competente
da empresa quando se tornar impróprio para o uso por motivo de demissão ou afastamento.
Em caso de perda, extravio ou inutilização proposital do material recebido autoriza a empresa, na forma prevista no
parágrafo primeiro do artigo 462 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, a descontar de meu salário, inclusive no
que me couber a título de indenização por rescisão de contrato, a importância correspondente ao valor do material.
Legislação citada no termo:
NR-1 (Norma Regulamentadora, aprovada pela Portaria nº 06 de 09/03/83, do Ministério do Trabalho e Previdência
Social).
ITEM 1.4.2 – Cabe ao empregado:
Cumprir disposições legais e regulamentadora sobre Segurança e Medicina do Trabalho, inclusive de
ordens de Serviços expedidos pelo empregador;
I. Usar o EPI fornecido pelo empregador.
NR-6 (Norma Regulamentadora Aprovada pela Portaria nº 06/83, ver Instrução Normativa n°01 de 11/04/94 e
Portaria nº 26 de 19/12/94, do Ministério do Trabalho e Previdência Social).
ITEM 6.7.1 – obriga-se o empregado quanto ao EPI a:
a. Usá-lo apenas para finalidade que destina.
b. Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
c. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, artigo 462 (CLT). Em caso de dano
causado pelo empregado, o desconto será licito desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de
dolo do empregado.

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu, , portador do
CPF/RG.Nº___________________________________ , da Carteira de Trabalho Nº
__________________Série:_________________, declaro que recebi os equipamentos de proteção individual abaixo e no verso
deste relacionados, que fui orientado, sobre como e quando utiliza-los, que sou responsável pela guarda e conservação. Estou
ainda ciente de que a recusa de seu uso constitui falta grave, conforme item 1.4.2 e seus subitens e da NR -06 de 09/03/1983.

________________________________________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
48

Processo de entrega de EPI Processo de devolução de EPI, danificado.

Data Assinatura do
Data Assinatura,
Da colaborar que
Qt Nº Do Devoluç Motivo da Responsável por
Entreg Tipo Do EPI está
. C. A. ão Do devolução receber o EPI
a do RECEBENDO o
Epi danificado.
EPI EPI
49

6.2 – CheckList de área de trabalho

CHECK LIST
EMPRESA: DATA :
PARTICIPANTES: Nº Auditoria:

Nº VERIFICAÇÕES PESO PONTOS COMENTÁRIOS STATUS


1 Substâncias Químicas 10
2 * Ficha de Emergência 10
3 * Controle 10

5 Elaboração da Planilha de Fatores de Riscos e Riscos 10


Conhecimento da Planilha de Fatores de Riscos e
6 10
Riscos
7 Conhecimento das Atividadses de Riscos 10
8 Medidas de Controle de Riscos 10
9 Disponibilidade de Informações 10
10 * Planilhas 10
11 * Procedimentos / Padrões 10
12 * Inspeções disponíveis 10
13 * Incidentes e Quase - Incidentes 10
14 5 "S" 10
15 Sistema de Inspeções 10
16 Comite NOSA 10
17 * Reuniões 10
18 * Inspeções e Plano de Ações 10
19 * Designações atualizadas 10
20 Ferramentas manuais 10
21 Conhecimento de Política de HSM 10
22 EPI's 10
23 Equipamentos / check - list 10
24 Estatística de HSMQ / 12 últimos meses 10
25 Treinamentos dos Padrões / Procedimentos 10
26 * Eficácia de aplicação 10
Procedimentos de Análise de Risco não - rotineiras (
27 10
PET's)
28 Dispositivo de Combate a Incêndio 10
29 Arquivos atualizados 10
30 Sistema de Proteção e Bloqueio 10
31 DHSMQ 10
32 * Lista de Presença 10
33 * Assunto abordado 10
34 Plano de ação para as não - conformidades 10
35 Levantamento Ambiental 10
TAG's e indicação de capacidades para os
36 10
equipamentos
37 Sinalização 10
38 Crachá específico para motoristas e operadores 10
39 Condições Sanitárias 10
40 Controle de Risco ( poluição) 10
41 Armazenamento e empilhamento 10
42 * Condições das prateleiras 10
43 * Identificação de capacidade 10
44 Gerenciamento de Resíduo 10
45 * Coleta seletiva 10
46 * Remoção de resíduos 10
47 Instalações elétricas 10
48 * Sinalização 10
49 * Identificação 10
50 * Relé de fuga terra 10
51 Proteções mecânicas ( partes móveis ) 10
52 Equipamentos elétricos Portátil 10
53 Equipamentos de içamento 10
50

6.3 – Check list Geral da Empresa


ITENS LEGAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO VERIFICADOS PELA FISCALIZAÇÃO
TRABALHISTA(*) –
I)Proceder a auto-verificação utilizando as colunas à direita: Conforme – Não Conforme –Não Aplicável
II) Elaborar um Plano de Correção das Não Conformidades – Forma e prazo para adequação

1. NR-06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de fornecer aos empregados,
Artigo 166 da CLT, c/c
gratuitamente, equipamento de proteção individual
6.3 item 6.3 da NR 6, com redação da
adequado ao risco, em perfeito estado de
Portaria 25/ 2001
conservação e funcionamento x
Deixar de adquirir equipamentos de "Artigo 157, Inciso I, da
"6.6.1
proteção individual adequados ao risco de cada CLT, c/c item 6.6.1 ""a"" da NR 6,
""a"""
atividade com redação da Portaria 25/2001" X
"Artigo 157, Inciso I, da
"6.6.1 Deixar de exigir o uso dos equipamentos
CLT, c/c item 6.6.1 ""b"" da NR 6,
""b""" de proteção individual
com redação da Portaria 25/2001" X
"Artigo 167 da CLT, c/c
"6.6.1 Fornecer ao trabalhador equipamento de
item 6.6.1 ""c"" da NR 6, com
""c""" proteção individual sem Certificado de Aprovação
redação da Portaria 25/2001" X

Deixar de orientar e treinar o trabalhador "Artigo 157, Inciso I, da


"6.6.1
sobre o uso adequado, guarda e conservação dos CLT, c/c item 6.6.1 ""d"" da NR 6,
""d"""
equipamentos de proteção individual com redação da Portaria 25/2001"
x

2. NR-07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE


OCUPACIONAL
I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Deixar de informar à empresa contratada


Artigo 157, Inciso I, da
os riscos existentes no ambiente de trabalho, para
7.1.3 CLT, c/c item 7.1.3 da NR 7, com
elaboração de seu Programa de Controle Médico de
redação da Portaria 08/96
Saúde Ocupacional
X

Deixar de considerar, no Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional, as
questões incidentes sobre o indivíduo e a
Artigo 157, Inciso I, da
coletividade de trabalhadores OU deixar de
7.2.2 CLT, c/c item 7.2.2 da NR 7, com
privilegiar, no Programa de Controle Médico de
redação da Portaria 24/94
Saúde Ocupacional, o instrumental clínico-
epidemiológico na abordagem da relação entre sua
saúde e o trabalho
x
51

Deixar de conferir ao Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional o caráter de
prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos Artigo 157, Inciso I, da
7.2.3 agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive CLT, c/c item 7.2.3 da NR 7, com
de natureza subclínica, além da constatação da redação da Portaria 24/94
existência de casos de doenças profissionais ou
danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores
x
Deixar de garantir a elaboração e efetiva "Artigo 157, Inciso I, da
"7.3.1
implementação do Programa de Controle Médico CLT, c/c item 7.3.1 ""a"" da NR 7,
""a"""
de Saúde Ocupacional com redação da Portaria 24/94" x

Deixar de submeter o trabalhador a outros


Artigo 157, Inciso I, da
exames complementares usados normalmente em
7.4.2.3 CLT, c/c item 7.4.2.3 da NR 7, com
patologia clínica para avaliar o funcionamento de
redação da Portaria 24/94
órgãos e sistemas orgânicos
X
Deixar de contemplar o conteúdo mínimo
Artigo 157, Inciso I, da
estabelecido na NR 7 no relatório anual do
7.4.6.1 CLT, c/c item 7.4.6.1 da NR 7, com
Programa de Controle Médico de Saúde
redação da Portaria 24/94
Ocupacional X
Deixar de apresentar e discutir o relatório
Artigo 157, Inciso I, da
anual do Programa de Controle Médico de Saúde
7.4.6.2 CLT, c/c item 7.4.6.2 da NR 7, com
Ocupacional na Comissão Interna de Prevenção de
redação da Portaria 24/94
Acidentes X

Deixar de adotar, por meio do médico


coordenador do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional ou do encarregado dos exames,
Artigo 157, Inciso I, da
as medidas indicadas na NR 7, quando constatada a
7.4.8 CLT, c/c item 7.4.8 da NR 7, com
ocorrência ou agravamento de doenças
redação da Portaria 24/94
profissionais ou sendo verificadas alterações que
revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou
sistema biológico
X

Deixar de equipar o estabelecimento com


material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando as características da
Artigo 168, § 4º, da CLT,
atividade desenvolvida OU guardar o material
7.5.1 c/c item 7.5.1 da NR 7, com redação
necessário à prestação de primeiros socorros em
da Portaria 24/94
local inadequado OU manter o material necessário
à prestação de primeiros socorros sob os cuidados
de pessoa não treinada para esse fim
X

3. NR-08 EDIFICAÇÕES
I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de proteger as aberturas nos pisos e
8.3.2
nas paredes contra queda de pessoas e objetos X
52

Artigo 173 da CLT, c/c


item 8.3.2 da NR 8, com redação da
Portaria 12/83

Artigo 170 da CLT, c/c


Deixar de dotar os andares acima do solo
item 8.3.6 da NR 8, com redação da
8.3.6 de guarda-corpo de proteção contra quedas
Portaria 12/83
X
Dotar andar acima do solo de guarda-corpo
de proteção contra quedas vazado, com vãos de "Artigo 170 da CLT, c/c
"8.3.6
dimensões superiores a 12cm item 8.3.6 ""b"" da NR 8, com
""b"""
redação da Portaria 12/83"
x

4. NR-09 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Deixar de articular o Programa de Artigo 157, Inciso I, da


9.1.3
Prevenção de Riscos Ambientais com o Programa CLT, c/c item 9.1.3 da NR 9, com
de Controle Médico de Saúde Ocupacional redação da Portaria 25/94 X

Deixar de contemplar, na estrutura do


"9.2.1
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o "Artigo 157, Inciso I, da
""a"""
planejamento anual com estabelecimento de metas, CLT, c/c item 9.2.1 ""a"" da NR 9,
prioridades e cronograma com redação da Portaria 25/94" X

Deixar de efetuar análise global anual do


Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, para
9.2.1.1
avaliação do seu desenvolvimento, realização dos Artigo 157, Inciso I, da
ajustes necessários e estabelecimento de novas CLT, c/c item 9.2.1.1 da NR 9, com
metas e prioridades redação da Portaria 25/94 X

Deixar de apresentar e discutir o


9.2.2.1 documento-base do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais e suas alterações e Artigo 157, Inciso I, da
complementações na Comissão Interna de CLT, c/c item 9.2.2.1 da NR 9, com
Prevenção de Acidentes redação da Portaria 25/94 x

Deixar de indicar claramente os prazos


9.2.3 para o desenvolvimento das etapas e cumprimento Artigo 157, Inciso I, da
das metas no cronograma do Programa de CLT, c/c item 9.2.3 da NR 9, com
Prevenção de Riscos Ambientais redação da Portaria 25/94 x
53

Deixar de efetuar, na etapa de antecipação


do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a
9.3.2 análise de projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho, ou de modificação dos já
existentes, visando a identificar os riscos potenciais Artigo 157, Inciso I, da
e introduzir medidas de proteção para sua redução CLT, c/c item 9.3.2 da NR 9, com
ou eliminação redação da Portaria 25/94 X
Artigo 157, Inciso I, da
9.3.4 Deixar de efetuar avaliação quantitativa da CLT, c/c item 9.3.4 da NR 9, com
exposição aos riscos ambientais redação da Portaria 25/94 X

Deixar de adotar as medidas necessárias e Artigo 157, Inciso I, da


9.3.5.1
suficientes para a eliminação, a minimização ou o CLT, c/c item 9.3.5.1 da NR 9, com
controle dos riscos ambientais redação da Portaria 25/94 X

Implantar medidas de proteção de caráter


coletivo sem acompanhamento de treinamento dos Artigo 157, Inciso I, da
trabalhadores quanto aos procedimentos que CLT, c/c item 9.3.5.3 da NR 9, com
assegurem a sua eficiência e de informação sobre as redação da Portaria 25/94
eventuais limitações de proteção que ofereçam
9.3.5.3 X

Utilizar Equipamento de Proteção


Individual no âmbito do Programa de Prevenção de
"Artigo 157, Inciso I, da
Riscos Ambientais sem desenvolver programa de
CLT, c/c item 9.3.5.5 ""b"" da NR
treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta
9, com redação da Portaria 25/94"
utilização e orientação sobre as limitações de
"9.3.5.5 proteção que o equipamento oferece
""b""" X

Deixar de informar os trabalhadores de


maneira apropriada e suficiente sobre os riscos Artigo 157, Inciso I, da
ambientais que possam originar-se nos locais de CLT, c/c item 9.5.2 da NR 9, com
trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir redação da Portaria 25/94
ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos
9.5.2 X

Deixar de executar ações integradas com


os outros empregadores que realizam atividades no Artigo 157, Inciso I, da
mesmo local de trabalho para aplicar as medidas CLT, c/c item 9.6.1 da NR 9, com
previstas no Programa de Prevenção de Riscos redação da Portaria 25/94
Ambientais
9.6.1 x

Deixar de garantir que os trabalhadores


possam interromper de imediato as suas atividades, Artigo 157, Inciso I, da
na ocorrência de riscos ambientais, nos locais de CLT, c/c item 9.6.3 da NR 9, com
trabalho que coloquem em situação de grave e redação da Portaria 25/94
iminente risco um ou mais trabalhadores
9.6.3 x

5. NR-10 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
54

Deixar de adotar, em todas as intervenções


em instalações elétricas, medidas preventivas de Artigo 157, Inciso I, da
10.2.1 controle do risco elétrico e de outros riscos CLT, c/c item 10.2.1 da NR 10,
adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de com redação da Portaria 598/2004
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho
X
Deixar de integrar as medidas de controle
adotadas nas intervenções em instalações elétricas Artigo 157, Inciso I, da
10.2.2 às demais iniciativas da empresa, no âmbito da CLT, c/c item 10.2.2 da NR 10,
preservação da segurança, da saúde e do meio com redação da Portaria 598/2004
ambiente do trabalho x

Deixar de manter esquemas unifilares


Artigo 157, Inciso I, da
atualizados das instalações, com as especificações
10.2.3 CLT, c/c item 10.2.3 da NR 10,
do sistema de aterramento e demais equipamentos e
com redação da Portaria 598/2004
dispositivos de proteção
X
Manter estabelecimento com carga Artigo 157, Inciso I, da
10.2.4 instalada superior a 75 kW sem Prontuário de CLT, c/c item 10.2.4 da NR 10,
Instalações Elétricas com redação da Portaria 598/2004 X

Deixar de inserir, no Prontuário de


"Artigo 157, Inciso I, da
Instalações Elétricas, o conjunto de procedimentos
"10.2.4 CLT, c/c item 10.2.4 ""a"" da NR
e instruções técnicas e administrativas de segurança
""a""" 10, com redação da Portaria
e saúde E/OU a descrição das medidas de controle
598/2004"
existentes
X

Deixar de inserir, no Prontuário de "Artigo 157, Inciso I, da


"10.2.4 Instalações Elétricas, a documentação das CLT, c/c item 10.2.4 ""b"" da NR
""b""" inspeções e medições do sistema de proteção contra 10, com redação da Portaria
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos 598/2004"
X
Deixar de inserir, no Prontuário de "Artigo 157, Inciso I, da
"10.2.4 Instalações Elétricas, a especificação dos CLT, c/c item 10.2.4 ""c"" da NR
""c""" equipamentos de proteção coletiva e individual e o 10, com redação da Portaria
ferramental 598/2004" X

Deixar de inserir, no Prontuário de


"Artigo 157, Inciso I, da
Instalações Elétricas, a documentação
"10.2.4 CLT, c/c item 10.2.4 ""d"" da NR
comprobatória da qualificação, habilitação,
""d""" 10, com redação da Portaria
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
598/2004"
treinamentos realizados
X

Deixar de inserir, no Prontuário de "Artigo 157, Inciso I, da


"10.2.4 Instalações Elétricas, os resultados dos testes de CLT, c/c item 10.2.4 ""e"" da NR
""e""" isolação elétrica realizados em equipamentos de 10, com redação da Portaria
proteção individual e coletiva 598/2004"
X
Deixar de inserir, no Prontuário de "Artigo 157, Inciso I, da
"10.2.4 Instalações Elétricas, as certificações dos CLT, c/c item 10.2.4 ""f"" da NR
""f""" equipamentos e materiais elétricos em áreas 10, com redação da Portaria
classificadas 598/2004"
55

Deixar de inserir, no Prontuário de


"Artigo 157, Inciso I, da
Instalações Elétricas, o relatório técnico das
"10.2.4 CLT, c/c item 10.2.4 ""g"" da NR
inspeções atualizadas com recomendações,
""g""" 10, com redação da Portaria
cronogramas de adequações, contemplando as
598/2004"
alíneas de “a” a “f” do subitem 10.2.4 da NR 10

Artigo 157, Inciso I, da


Deixar de constituir Prontuário de
10.2.5 CLT, c/c item 10.2.5 da NR 10,
Instalações Elétricas
com redação da Portaria 598/2004
"Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de inserir no Prontuário de
"10.2.5 CLT, c/c item 10.2.5 ""a"" da NR
Instalações Elétricas a descrição dos procedimentos
""a""" 10, com redação da Portaria
para emergências
598/2004"
Deixar de inserir no Prontuário de "Artigo 157, Inciso I, da
"10.2.5 Instalações Elétricas a documentação relativa à CLT, c/c item 10.2.5 ""b"" da NR
""b""" certificação dos equipamentos de proteção coletiva 10, com redação da Portaria
e individual 598/2004"

Deixar de manter o Prontuário de


Instalações Elétricas organizado e atualizado OU Artigo 157, Inciso I, da
10.2.6 deixar de manter o Prontuário de Instalações CLT, c/c item 10.2.6 da NR 10,
Elétricas à disposição dos trabalhadores envolvidos com redação da Portaria 598/2004
nas instalações e serviços em eletricidade

Utilizar documentos técnicos que não Artigo 157, Inciso I, da


10.2.7 sejam elaborados por profissional legalmente CLT, c/c item 10.2.7 da NR 10,
habilitado no Prontuário de Instalações Elétricas com redação da Portaria 598/2004

6. NR-11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E


MANUSEIO DE MATERIAIS
I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de indicar, em lugar visível do Artigo 157, Inciso I, da
11.1.3.2 equipamento utilizado na movimentação de CLT, c/c item 11.1.3.2 da NR 11,
materiais, a carga máxima de trabalho permitida com redação da Portaria 3.214/78
X
Deixar de submeter operador de Artigo 157, Inciso I, da
11.1.5 equipamento de transporte com força motriz própria CLT, c/c item 11.1.5 da NR 11,
a treinamento específico com redação da Portaria 3.214/78 X

Permitir a operação de equipamento de


transporte motorizado por trabalhador que não seja
Artigo 157, Inciso I, da
habilitado OU permitir a operação de equipamento
11.1.6 CLT, c/c item 11.1.6 da NR 11,
de transporte motorizado por trabalhador sem
com redação da Portaria 3.214/78
cartão de identificação, contendo nome e fotografia
em local visível
X
Deixar de submeter operador de
Artigo 157, Inciso I, da
equipamento de transporte motorizado ao exame de
11.1.6.1 CLT, c/c item 11.1.6.1 da NR 11,
saúde necessário à revalidação do seu cartão de
com redação da Portaria 3.214/78
identificação X
56

Artigo 157, Inciso I, da


Manter equipamento de transporte
11.1.7 CLT, c/c item 11.1.7 da NR 11,
motorizado sem sinal de advertência sonora
com redação da Portaria 3.214/78 X

Deixar de limitar a altura máxima das


pilhas de sacos, nos armazéns, ao nível de Artigo 157, Inciso I, da
11.2.5 resistência do piso, à forma e resistência dos CLT, c/c item 11.2.5 da NR 11,
materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na com redação da Portaria 82/2004
geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas
X
Armazenar material de forma que obstrua Artigo 157, Inciso I, da
11.3.2 portas E/OU equipamentos contra incêndios E/OU CLT, c/c item 11.3.2 da NR 11,
saídas de emergência com redação da Portaria 3.214/78 X
Manter material empilhado a uma Artigo 157, Inciso I, da
11.3.3 distância inferior a cinqüenta centímetros das CLT, c/c item 11.3.3 da NR 11,
estruturas laterais do prédio com redação da Portaria 3.214/78 X

7. NR-12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS
TEM LEGAL C CA

Manter local de trabalho cujas vias


principais de circulação E/OU que conduzem às
saídas tenham largura inferior a 1,20m OU manter
Artigo 157, Inciso I, da
local de trabalho cujas vias principais de circulação
12.1.7 CLT, c/c item 12.1.7 da NR 12,
E/OU que conduzem às saídas não estejam
com redação da Portaria 12/83
demarcadas OU manter local de trabalho com vias
principais de circulação E/OU que conduzem às
saídas obstruídas
X

Deixar de dotar as máquinas ou os


Artigo 184 da CLT, c/c
equipamentos de grandes dimensões de escadas e
12.1.8 item 12.1.8 da NR 12, com redação
passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos
da Portaria 12/83
locais em que seja necessária a execução de tarefas
x

Artigo 157, Inciso I, da


Manter expostas transmissões de força de
12.3.1 CLT, c/c item 12.3.1 da NR 12,
máquina ou equipamento
com redação da Portaria 12/83
X

Deixar de proteger os movimentos


Artigo 157, Inciso I, da
alternados OU rotativos de máquina ou
12.3.3 CLT, c/c item 12.3.3 da NR 12,
equipamento que ofereça risco de ruptura das suas
com redação da Portaria 12/83
partes, projeção de peças ou partes destas
X

Artigo 157, Inciso I, da


Deixar de proteger máquina ou
12.3.4 CLT, c/c item 12.3.4 da NR 12,
equipamento contra projeção de partículas
com redação da Portaria 12/83
X
57

Artigo 157, Inciso I, da


Deixar de aterrar eletricamente máquina
12.3.5 CLT, c/c item 12.3.5 da NR 12,
ou equipamento que utilize ou gere energia elétrica
com redação da Portaria 12/83
X

Artigo 157, Inciso I, da


Utilizar máquina ou equipamento sem seus
12.3.8 CLT, c/c item 12.3.8 da NR 12,
protetores removíveis
com redação da Portaria 12/83
X

Artigo 185 da CLT, c/c


Executar reparo E/OU limpeza E/OU
12.6.1 item 12.6.1 da NR 12, com redação
ajustes E/OU inspeção em máquina em movimento
da Portaria 12/83
X

8. CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Manter vaso de pressão sem Prontuário


OU deixar de manter no estabelecimento o
"Artigo 157, Inciso I, da
"13.6.4 Prontuário do Vaso de Pressão OU manter
CLT, c/c item 13.6.4 ""a"" da NR
""a""" Prontuário do Vaso de Pressão desatualizado OU
13, com redação da Portaria 23/94"
manter Prontuário do Vaso de Pressão que não
contemple o conteúdo mínimo previsto na NR 13
X

Manter vaso de pressão sem Registro de


Segurança OU deixar de manter no estabelecimento "Artigo 157, Inciso I, da
"13.6.4
o Registro de Segurança do vaso de pressão OU CLT, c/c item 13.6.4 ""b"" da NR
""b"""
manter Registro de Segurança do vaso de pressão 13, com redação da Portaria 23/94"
desatualizado
x

Manter vaso de pressão sem Projeto de


Instalação OU deixar de manter no estabelecimento "Artigo 157, Inciso I, da
"13.6.4
o Projeto de Instalação do vaso de pressão OU CLT, c/c item 13.6.4 ""c"" da NR
""c"""
manter Projeto de Instalação do vaso de pressão 13, com redação da Portaria 23/94"
desatualizado
x
Deixar de manter no estabelecimento o
"Artigo 157, Inciso I, da
"13.6.4 Projeto de Alteração ou Reparo do vaso de pressão
CLT, c/c item 13.6.4 ""d"" da NR
""d""" OU manter Projeto de Alteração ou Reparo do vaso
13, com redação da Portaria 23/94"
de pressão desatualizado x
Deixar de manter no estabelecimento
"Artigo 157, Inciso I, da
"13.6.4 Relatórios de Inspeção do vaso de pressão OU
CLT, c/c item 13.6.4 ""e"" da NR
""e""" manter Relatórios de Inspeção do vaso de pressão
13, com redação da Portaria 23/94"
desatualizados
58

9. FORNOSx
I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Manter fornos que não sejam construídos


solidamente E/OU que não sejam revestidos com Artigo 157, Inciso I, da
14.1 material refratário OU manter fornos que exponham CLT, c/c item 14.1 da NR 14, com
os trabalhadores a calor acima do limite de redação da Portaria 12/83
tolerância estabelecido na NR 15
x

Deixar de instalar os fornos em locais Artigo 157, Inciso I, da


14.2 adequados, que ofereçam o máximo de segurança e CLT, c/c item 14.2 da NR 14, com
conforto aos trabalhadores redação da Portaria 12/83
X

Deixar de instalar os fornos de forma a Artigo 157, Inciso I, da


14.2.1 evitar o acúmulo de gases nocivos E/OU altas CLT, c/c item 14.2.1 da NR 14,
temperaturas em áreas vizinhas com redação da Portaria 12/83
X

10. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRE


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Deixar de remunerar o exercício do Artigo 192 da CLT, c/c


15.2 trabalho em condições de insalubridade com o item 15.2 da NR 15, com redação
adicional correspondente da Portaria 3.214/78

11. NR-17 ERGONOMIA


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A

Deixar de realizar a análise ergonômica do


trabalho, para avaliar a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores OU realizar análise ergonômica do Artigo 157, Inciso I, da
17.1.2 trabalho que não aborde aspectos relacionados ao CLT, c/c item 17.1.2 da NR 17,
levantamento, transporte e descarga de materiais com redação da Portaria 3.751/90
E/OU ao mobiliário E/OU aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho E/OU à
organização do trabalho

12. NR-20 LÍQUIDOS E COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


59

I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de observar a distância mínima de Artigo 157, Inciso I, da
20.1.4 1m entre tanques de armazenamento de líquidos CLT, c/c item 20.1.4 da NR 20,
combustíveis com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de dotar os tanques de superfície de Artigo 157, Inciso I, da
20.1.6 dispositivos que liberem pressões internas CLT, c/c item 20.1.6 da NR 20,
excessivas com redação da Portaria 3.214/78 X

Deixar de equipar com respiradouro de Artigo 157, Inciso I, da


20.2.8 pressão a vácuo ou corta-chama os tanques de CLT, c/c item 20.2.8 da NR 20,
armazenamento de líquidos inflamáveis com redação da Portaria 3.214/78
X
Deixar de providenciar aterramento Artigo 157, Inciso I, da
20.2.11 elétrico dos tanques de armazenamento de líquidos CLT, c/c item 20.2.11 da NR 20,
inflamáveis com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de providenciar o aterramento
Artigo 157, Inciso I, da
elétrico ou a ligação ao mesmo potencial elétrico
20.2.12 CLT, c/c item 20.2.12 da NR 20,
das duas estruturas usadas no transvasamento de
com redação da Portaria 3.214/78
líquidos inflamáveis X
Deixar de manter letreiros com as
Artigo 157, Inciso I, da
expressões “Não fume” e “Inflamável” em todas as
20.2.16.3 CLT, c/c item 20.2.16.3 da NR 20,
vias de acesso ao local de armazenamento de
com redação da Portaria 3.214/78
líquidos inflamáveis X
Deixar de providenciar fio-terra Artigo 157, Inciso I, da
20.2.17 apropriado nos locais de descarga de líquidos CLT, c/c item 20.2.17 da NR 20,
inflamáveis com redação da Portaria 3.214/78 X
Artigo 157, Inciso I, da
Permitir a descarga de líquidos inflamáveis
20.2.17.1 CLT, c/c item 20.2.17.1 da NR 20,
sem o aterramento do carro transportador
com redação da Portaria 3.214/78 X
Utilizar equipamento elétrico que não seja Artigo 157, Inciso I, da
20.2.18 à prova de explosão no manuseio de líquidos CLT, c/c item 20.2.18 da NR 20,
inflamáveis com redação da Portaria 3.214/78 X

13. NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de promover periodicamente
23.8.1 CLT, c/c item 23.8.1 da NR 23,
exercícios de combate ao fogo
com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de preparar os planos de exercício Artigo 157, Inciso I, da
23.8.3 de alerta como se fossem para um caso real de CLT, c/c item 23.8.3 da NR 23,
incêndio com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de exercitar alguns membros do
Artigo 157, Inciso I, da
pessoal operário E/OU os guardas e vigias no
23.8.5 CLT, c/c item 23.8.5 da NR 23,
correto manejo do material de luta contra o fogo e o
com redação da Portaria 3.214/78
seu emprego. X
Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de manter um aprisionamento
23.10.1 CLT, c/c item 23.10.1 da NR 23,
conveniente de água sob pressão
com redação da Portaria 3.214/78 X
60

Manter extintor de incêndio em desacordo


Artigo 157, Inciso I, da
com as normas técnicas brasileiras OU sem
23.11.1 CLT, c/c item 23.11.1 da NR 23,
identificação de conformidade de órgão de
com redação da Portaria 06/91
certificação credenciado X
Deixar de dotar o estabelecimento de Artigo 157, Inciso I, da
23.12.1 extintores de incêndio portáteis, apropriados à CLT, c/c item 23.12.1 da NR 23,
classe do fogo a extinguir com redação da Portaria 3.214/78 X
Artigo 157, Inciso I, da
Manter extintor de incêndio sem ficha de
23.14.1 CLT, c/c item 23.14.1 da NR 23,
controle de inspeção
com redação da Portaria 3.214/78 X
Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de providenciar inspeção visual
23.14.2 CLT, c/c item 23.14.2 da NR 23,
mensal dos extintores de incêndio
com redação da Portaria 3.214/78 X

Manter extintor de incêndio sem etiqueta Artigo 157, Inciso I, da


23.14.3 de identificação presa ao seu bojo OU com etiqueta CLT, c/c item 23.14.3 da NR 23,
em desacordo com o disposto na NR 23 com redação da Portaria 3.214/78
X
Deixar de pesar os cilindros dos extintores
de pressão injetada semestralmente OU deixar de Artigo 157, Inciso I, da
23.14.4 providenciar a recarga dos extintores de pressão CLT, c/c item 23.14.4 da NR 23,
injetada, quando constatada a perda de peso com redação da Portaria 3.214/78
superior a 10% X

Deixar de providenciar a pintura, em


vermelho, de uma área de 1m x 1m no piso, Artigo 157, Inciso I, da
23.17.3 embaixo do extintor de incêndio OU permitir que a CLT, c/c item 23.17.3 da NR 23,
área de 1m x 1m no piso, embaixo do extintor de com redação da Portaria 3.214/78
incêndio, seja obstruída
X
Deixar de manter sistema de alarme, capaz Artigo 157, Inciso I, da
23.18.1 de dar sinais perceptíveis em todos os locais da CLT, c/c item 23.18.1 da NR 23,
construção com redação da Portaria 3.214/78

Deixar de dotar cada pavimento do Artigo 157, Inciso I, da


23.18.2 estabelecimento de um número suficiente de pontos CLT, c/c item 23.18.2 da NR 23,
x
capazes de pôr em ação o sistema de alarme com redação da Portaria 3.214/78

Manter campainha ou sirene de alarme


Artigo 157, Inciso I, da
cujo som não seja distinto, em tonalidade e altura,
23.18.3 CLT, c/c item 23.18.3 da NR 23,
dos outros dispositivos acústicos do X
com redação da Portaria 3.214/78
estabelecimento
Deixar de instalar botões de acionamento Artigo 157, Inciso I, da
23.18.4 do sistema de alarme nas áreas comuns dos acessos CLT, c/c item 23.18.4 da NR 23,
dos pavimentos com redação da Portaria 3.214/78 x

Deixar de instalar os botões de


acionamento do sistema de alarme em locais
visíveis E/OU no interior de caixas lacradas com Artigo 157, Inciso I, da
23.18.5 tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável CLT, c/c item 23.18.5 da NR 23,
OU deixar de dotar as caixas dos botões de com redação da Portaria 3.214/78
acionamento do sistema de alarme da inscrição
Quebrar em caso de emergência
x
61

14. NR-24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de disponibilizar armários
individuais de compartimento duplo, nas atividades
Artigo 157, Inciso I, da
e operações insalubres E/OU nas atividades
24.2.11 CLT, c/c item 24.2.11 da NR 24,
incompatíveis com o asseio corporal, que
com redação da Portaria 3.214/78
exponham os empregados a poeiras ou produtos
graxos e oleosos

Deixar de fornecer água potável em todos


os locais de trabalho OU fornecer água potável em
condições não higiênicas OU permitir o uso de
recipientes coletivos para o consumo de água OU Artigo 157, Inciso I, da
24.7.1 deixar de disponibilizar bebedouros de jato CLT, c/c item 24.7.1 da NR 24,
inclinado e guarda protetora OU manter dispositivo com redação da Portaria 3.214/78
de fornecimento de água potável em pias ou
lavatórios OU fornecer bebedouros em proporção
inferior a uma unidade para cada 50 empregados
X

15. NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS C
TEM LEGAL C A
Deixar de adotar cores para segurança nos Artigo 157, Inciso I, da
26.1.2 locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca CLT, c/c item 26.1.2 da NR 26,
dos riscos existentes com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de incluir, na identificação por Artigo 157, Inciso I, da
26.1.5.1 cores, os sinais convencionais ou a identificação das CLT, c/c item 26.1.5.1 da NR 26,
palavras com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de identificar os depósitos ou Artigo 157, Inciso I, da
26.3.6 tanques fixos de armazenagem de fluidos, com as CLT, c/c item 26.3.6 da NR 26,
mesmas cores da canalização com redação da Portaria 3.214/78 X
Deixar de adotar os padrões internacionais Artigo 157, Inciso I, da
26.4.1 de sinalização no armazenamento de substâncias CLT, c/c item 26.4.1 da NR 26,
perigosas com redação da Portaria 3.214/78 X

16. NR 33 - ESPAÇO CONFINADO


I FUNDAMENTAÇÃO N N
REQUISITOS
TEM LEGAL C CA
"Artigo 157, Inciso I, da
"33.2.1 Deixar de indicar formalmente o CLT, c/c item 33.2.1 ""a"" da NR
""a""" responsável técnico pelo cumprimento da NR 33 33, com redação da Portaria
202/2006" X
62

Deixar de fornecer às empresas


contratadas informações sobre riscos do espaço
"Artigo 157, Inciso I, da
confinado nas áreas onde desenvolvem suas
"33.2.1 CLT, c/c item 33.2.1 ""g"" da NR
atividades OU manter empresa contratada sem a
""g""" 33, com redação da Portaria
capacitação dos seus trabalhadores sobre os riscos,
202/2006"
as medidas de controle, de emergência e salvamento
em espaço confinado
X

Deixar de acompanhar a implementação


das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores "Artigo 157, Inciso I, da
"33.2.1 das empresas contratadas em atividade em espaço CLT, c/c item 33.2.1 ""h"" da NR
""h""" confinado OU deixar de prover os meios e 33, com redação da Portaria
condições para que as empresas contratadas atuem 202/2006"
em conformidade com a NR 33
X

Deixar de planejar E/OU programar E/OU Artigo 157, Inciso I, da


33.3.1 implementar E/OU avaliar a gestão de segurança e CLT, c/c item 33.3.1 da NR 33,
saúde no trabalho em espaço confinado com redação da Portaria 202/2006
X

Utilizar, em áreas classificadas,


Artigo 157, Inciso I, da
equipamentos não certificados e sem documento
33.3.2.2 CLT, c/c item 33.3.2.2 da NR 33,
contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de
com redação da Portaria 202/2006
Avaliação da Conformidade
X
Realizar trabalhos em espaço confinado
Artigo 157, Inciso I, da
sem a adoção de medidas para eliminar ou controlar
33.3.2.5 CLT, c/c item 33.3.2.5 da NR 33,
os riscos que possam afetar a segurança e saúde dos
com redação da Portaria 202/2006
trabalhadores X
"Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de manter cadastro atualizado de
"33.3.3 CLT, c/c item 33.3.3 ""a"" da NR
todos os espaços confinados, inclusive os
""a""" 33, com redação da Portaria
desativados, e respectivos riscos
202/2006" X
"Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de definir medidas para isolar,
"33.3.3 CLT, c/c item 33.3.3 ""b"" da NR
sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço
""b""" 33, com redação da Portaria
confinado
202/2006" X
Manter espaço confinado sem a "Artigo 157, Inciso I, da
"33.3.3 sinalização permanente junto à entrada OU Manter CLT, c/c item 33.3.3 ""c"" da NR
""c""" espaço confinado com sinalização em desacordo 33, com redação da Portaria
com o Anexo I da NR 33 202/2006" X
"Artigo 157, Inciso I, da
"33.3.3 Deixar de implementar procedimento para CLT, c/c item 33.3.3 ""d"" da NR
""d""" trabalho em espaço confinado 33, com redação da Portaria
202/2006" X
Deixar de adaptar o modelo de permissão "Artigo 157, Inciso I, da
"33.3.3 de entrada e trabalho previsto no anexo II da NR 33 CLT, c/c item 33.3.3 ""e"" da NR
""e""" às peculiaridades da empresa e de seu espaço 33, com redação da Portaria X
confinado 202/2006"
"Artigo 157, Inciso I, da
Deixar de identificar os deveres de cada
"33.3.3 CLT, c/c item 33.3.3 ""l"" da NR
trabalhador designado para operações de entrada em
""l""" 33, com redação da Portaria
espaço confinado
202/2006" X
63

Definir procedimento para trabalho em Artigo 157, Inciso I, da


33.3.3.3 espaço confinado sem o conteúdo mínimo definido CLT, c/c item 33.3.3.3 da NR 33,
na NR 33 com redação da Portaria 202/2006 X
Deixar de submeter o trabalhador
designado para atividades em espaço confinado a Artigo 157, Inciso I, da
33.3.4.1
exames médicos específicos para a função que irá CLT, c/c item 33.3.4.1 da NR 33,
desempenhar com redação da Portaria 202/2006 X

Deixar de desenvolver e implantar


"Artigo 157, Inciso I, da
programa de capacitação dos trabalhadores em
"33.3.5.2 CLT, c/c item 33.3.5.2 ""a"" da NR
espaço confinado, quando da ocorrência de
""a""" 33, com redação da Portaria
mudança nos procedimentos, condições ou
202/2006"
operações de trabalho
X

Deixar de submeter trabalhadores Artigo 157, Inciso I, da


33.3.5.3 autorizados E/OU vigias a capacitação periódica em CLT, c/c item 33.3.5.3 da NR 33,
X
espaços confinados, a cada doze meses. com redação da Portaria 202/2006

Submeter trabalhadores autorizados E/OU


vigias a capacitação em espaços confinados com Artigo 157, Inciso I, da
33.3.5.4 carga horária inferior a dezesseis horas OU CLT, c/c item 33.3.5.4 da NR 33,
Submeter trabalhadores autorizados E/OU vigias a com redação da Portaria 202/2006
capacitação em espaços confinados fora do horário
de trabalho OU Submeter trabalhadores autorizados
E/OU vigias a capacitação em espaços confinados
sem o conteúdo mínimo estabelecido na NR 33

Deixar de elaborar OU implementar Artigo 157, Inciso I, da


33.4.1 procedimentos de emergência e resgate adequados CLT, c/c item 33.4.1 da NR 33,
ao espaço confinado com redação da Portaria 202/2006

Manter pessoal responsável pela execução


Artigo 157, Inciso I, da
das medidas de salvamento em espaço confinado
CLT, c/c item 33.4.2 da NR 33,
33.4.2 sem aptidão física e mental compatível com a
com redação da Portaria 202/2006
atividade
X

Deixar de submeter equipe de salvamento Artigo 157, Inciso I, da


33.4.3 em espaço confinado a capacitação que contemple CLT, c/c item 33.4.3 da NR 33,
todos os possíveis cenários de acidentes com redação da Portaria 202/2006
identificados na análise de risco
64

6.4 – Modelo P.E.T. (Permissão de Entrada e Trabalho).

NORMA REGULAMENTADORA 33
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

ANEXO II - Permissão de Entrada e Trabalho - PET

Caráter informativo para elaboração da Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço


Confinado
Nome da empresa:
CNPJ: Inscrição:
Endereço:
Local do espaço confinado: Espaço confinado n.º:
Data e horário da emissão: Data e horário do término:
Trabalho a ser realizado:
Trabalhadores autorizados:
Vigia: Equipe de resgate:
Supervisor de Entrada:
Procedimentos que devem ser completados antes da entrada
1. Isolamento S() N()
2. Teste inicial da atmosfera: horário___________
Oxigênio % O2
Inflamáveis % LIE
Gases/vapores tóxicos ppm
Poeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m 3
Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes:
3. Bloqueios, travamento e etiquetagem N /A ( ) S( ) N( )
4. Purga e/ou lavagem N /A ( ) S( ) N( )
5. Ventilação/exaustão - tipo, equipamento e tempo N /A ( ) S( ) N( )
6. Teste após ventilação e isolamento: horário ___________
% O2 > 19,5% ou
Oxigênio
< 23,0 %
Inflamáveis %LIE < 10%
Gases/vapores tóxicos ppm
65

Poeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m 3


Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes:
7. Iluminação geral N /A ( ) S( ) N( )
8. Procedimentos de comunicação: N /A ( ) S( ) N( )
9. Procedimentos de resgate: N /A ( ) S( ) N( )
10. Procedimentos e proteção de movimentação vertical: N/A ( ) S( ) N( )
11. Treinamento de todos os trabalhadores? É atual? N /A ( ) S( ) N( )
12. Equipamentos:
13. Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e
certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo
S( ) N( )
INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de leitura
direta com alarmes em condições:
Lanternas N /A ( ) S( ) N( )
Roupa de proteção N /A ( ) S( ) N( )
Extintores de incêndio N/A ( ) S( ) N( )
Capacetes, botas, luvas N /A ( ) S( ) N( )
Equipamentos de proteção respiratória/autônomo ou sistema de
N /A ( ) S( ) N( )
ar mandado com cilindro de escape
Cinturão de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizado S( ) N( )
Cinturão de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate N /A ( ) S( ) N( )
Escada N /A ( ) S( ) N( )
Equipamentos de movimentação vertical/suportes externos N /A ( ) S( ) N( )
Equipamentos de comunicação eletrônica aprovados e
certificados por um Organismo de Certificação Credenciado
N /A ( ) S( ) N( )
(OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente
explosivas_______________________________________
Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado
com cilindro de escape para a equipe de resgate S ( ) N( )
_________________________________
Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados
por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo
N /A ( ) S( ) N( )
INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas
_______________________________________
Legenda : N/A - "não se aplica"; N - "não"; S - "sim".
Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimento dos trabalhos
Permissão de trabalhos a quente N /A ( ) S( ) N( )
66

Procedimentos de Emergência e Resgate


Telefones e contatos:

Ambulância:___________ Bombeiros:__________

Segurança:_________

Legenda: N/A - "não se aplica"; N - "não"; S - "sim".


A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na
coluna "não".

A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem


do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono
imediato da área

Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de
entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término.
Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.

(Exemplo) Cuiabá, 27 de Junho de 2021

Gerente da Unidade: (Nome e Assinatura)


Encarregado do Armazém ( Nome e Assinatura)
Data:

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